quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ali Baba(Lula) reclama da Imprensa- ele não quer que o povo saiba a verdade e ainda quer ser comparado a Lincoln!!!


Lula reclama da imprensa e conclama CUT a criar própria mídia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas à imprensa nesta quarta-feira (27) e disse que os sindicalistas devem deixar de reclamar do espaço que não conseguem nos jornais e organizar sua própria mídia.
Lula participou na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, de evento em comemoração aos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Dos cerca de 30 minutos que o ex-presidente usou para discursar, cerca de 15 se concentraram em críticas à imprensa e a seus "adversários".
Para o ex-presidente, os formadores de opinião no Brasil nunca quiseram que ele chegasse ao poder. "Essa gente nunca quis que eu ganhasse as eleições. Nunca quis que a Dilma ganhasse as eleições. Aliás, essa gente não gosta de gente progressista", disse, durante discurso de abertura do evento, no Novotel Jaraguá, região central de São Paulo.
Lula também comparou as críticas que recebeu da imprensa quando era presidente às que o ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln (1861-1865) recebeu em seu país.

Jorge Araújo/Folhapress
OO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilberto Carvalho durante as comemorações do 30º aniversário da da CUT
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilberto Carvalho durante as comemorações do 30º aniversário da da CUT
"Esses dias, eu estava lendo o livro do Lincoln e eu fiquei impressionado, como a imprensa batia no Lincoln igualzinho batia em mim", disse Lula.
"E o coitado não tinha computador para ver a notícia, tinha que ir para o telex, para o telégrafo. Ficava numa sala esperando. Nós aqui podíamos xingar o outro em tempo real. Quantos não já estão aí: 'O Lula está falando demais, o Lula está falando demais, para. Quantos já estão tuitando aí?" (veja no vídeo abaixo)



                                      Lula disse ainda que a imprensa não lhe dá espaço e acrescentou que os sindicalistas devem organizar sua própria mídia.
"Eu estou naquela fase que eu quero parar de reclamar que os que não gostam de mim não me dão espaço", disse Lula. "Por que então a gente não organiza a nossa, por que a gente não organiza o nosso espaço? Por que a gente não começa a organizar a nossa mídia?"

ADVERSÁRIOS
O ex-presidente também criticou os seus "adversários" e disse que o que lhes incomodava era o seu próprio "sucesso". "Eu acho que a bronca que eles [adversários] tinham de mim era o meu sucesso, e agora é o sucesso da Dilma."
Ele citou ainda uma conversa que teve com o então publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). "O velho Frias, que era a melhor pessoa que eu conheci na Folha, ele me dizia assim: 'Lula, os do andar de cima nunca vão deixar você chegar lá. Eles vão sempre trabalhar para você ficar no andar de baixo'. Eu dizia, Frias, nós vamos chegar no andar de cima", contou.
"Nós chegamos, e gostamos. E provamos que sabemos morar no andar de cima e fazer mais coisas do que eles", completou Lula.
Segundo o ex-presidente, houve uma inversão de papéis. "Nós agora estamos no andar de cima olhando para o povão que está lá embaixo, e nós queremos que eles subam também os degraus da vida deste país."

ACUSAÇÕES
Ainda em tom de crítica aos adversários, Lula defendeu a gestão da presidente Dilma Rousseff e os dez anos da gestão do PT no governo federal.
"Eu sinto orgulho em saber que este país mudou. Ainda falta fazer coisa, obviamente que falta. Mas um país que passou 500 anos sufocando os pobres não vai recuperar em dez anos. Mas não reconhecer que esse país mudou? E mudou muito".
A fala de Lula é mais um capítulo da troca de acusações entre petistas e tucanos, que ocorre desde a última quarta-feira (20), quando Lula lançou Dilma como candidata à reeleição em 2014 em evento de comemoração aos 30 anos da criação do PT e dez anos do partido no governo federal.
No dia do evento, o senador Aécio Neves (PSDB) fez um discurso na tribuna do Senado em que listou o que chamou de "13 fracassos" dos governos petistas.
No mesmo dia, Dilma disse não ter herdado "nada" da gestão tucana, classificada em cartilha petista como um "desastre" neoliberal.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revidou na última segunda-feira (25) e chamou Dilma de "ingrata" por negar a herança de seu governo (1995-2002). Ontem, Lula disse que FHC deveria "ficar quieto" e contribuir para Dilma comandar o país.

fonte:folha.uol.com.br/poder

G20 estuda plano para barrar corruptos; Brasil resiste à ideia

Governo brasileiro quer parâmetros claros sobre quem se enquadraria no termo "corrupto" e que não poderá transitar entre os países-membros

O Movimento Brasil contra a corrupção, grupo apartidário realiza marcha contra a corrupção na Esplanada dos Ministérios
G20 quer impedir que dinheiro de corrupção circule por outros países (Antonio Cruz/ABr)
O G20 - grupo das maiores economias do mundo - estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida.
Em 2012, os chefes de estado ratificaram o compromisso de criar instrumentos para barrar a entrada de enquadrados nesse crime em seus territórios. Em junho, o grupo apresentará o primeiro relatório sobre a implantação da medida, que não têm força de lei, mas serve de indicativo do que está sendo feito no âmbito internacional para combater a corrupção.
Parâmetros – O Brasil quer parâmetros sobre quem se enquadraria no termo "corrupto" e quem sofreria as penalidades. Não há entendimento, entre as autoridades locais, sobre se a norma valeria apenas para condenados ou também para aqueles que não foram julgados. Discute-se, ainda, no âmbito do G20, que a punição deveria se estender a familiares e associados dos corruptos, o que contraria a Constituição brasileira. Também pesa nas discussões governamentais a tradição do país de não restringir acesso ao seu território.
Os defensores da proposta, no entanto, sustentam que a negação de vistos e o controle migratório impedem que o corrupto gaste o dinheiro fruto do ilícito fora de seu país. A medida teria reciprocidade e afetaria o universo de corruptos brasileiros que tentassem entrar nos países do G20. Dados do Ministério Público Federal revelam que mais de 5.000 inquéritos foram abertos nos últimos anos para investigar práticas de corrupção no Brasil, e cerca de 700 pessoas cumprem pena hoje no país por esse crime.
No Supremo Tribunal Federal, há 17 inquéritos e ações penais contra parlamentares, e somente a Procuradoria Regional da República da 1ª Região denunciou cerca de 250 prefeitos nos últimos dois anos por esse crime. No julgamento do mensalão, concluído no final do ano passado, 20 dos 25 condenados foram sentenciados a penas por corrupção ativa ou passiva – entre eles o ex-ministro José Dirceu, os deputados federais José Genoino, João Paulo Cunha e Valdemar Costa Neto, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Em discussão – Oficialmente, o governo brasileiro nega qualquer tentativa de atrasar a proposta e afirma que o assunto está ainda em discussão. O Brasil tem até o próximo ano para debater o assunto, que ganhou força depois de os Estados Unidos alterarem sua legislação – dando poderes à autoridade alfandegária para barrar a entrada de corruptos, familiares e pessoas associadas.
O tema também avança no Canadá, onde um projeto de lei criando restrições para o acesso ao território de pessoas corruptas já foi apresentado. "A discussão existe e, por se tratar de um assunto sensível, está andando surpreendentemente bem”, afirma Hamilton Fernando Cota Cruz, assessor especial da CGU, responsável por coordenar as ações brasileiras sobre o tema no G20. Cruz afirmou que o Brasil já se comprometeu a analisar casos de corrupção como um critério na hora de concessão de vistos ou na entrada de estrangeiros em seu território. “O que não vamos é abrir mão da soberania do país de decidir.”
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/brasil-resiste-a-ideia-do-g-20-de-barrar-corruptos

 

 

 

VENEZUELA: AMIGOS DO LULA E DA DILMA ESPANCAM ESTUDANTES, ENQUANTO CHÁVEZ CONTINUA EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO.by Aloisio Amorim







Polícia chavista ataca estudantes a cacetadas (Foto: ABC). As três fotos acima são do blog Mesa Redonda Contracomunista. Clique AQUI para ver mais fotos da brutal repressão dos brucutus chavistas
A jornalista venezuelana Ludmila Vinogradoff, correspondente do jornal espanhol ABC, faz o que a maioria dos jornalistas brasileiros não faz, isto é, reportar os fatos importantes da política internacional. Por exemplo: o que está acontecendo na Venezuela neste momento, ou seja, que o tiranete Hugo Chávez está em lugar incerto e não sabido e que os estudantes venezuelanos são espancados pela polícia do ditador canceroso.

Até este momento não vi em nenhum site da imprensa brasileira qualquer alusão a esses fatos que estão ocorrendo no país vizinho. Protestos pacíficos de estudantes, tão comuns em países democráticos, são dispersados a cacetadas, como mostra a foto acima.
Na tarde desta terça-feira já noticiei aqui no blog mais abaixo a violência de que foram alvos estudantes que tentavam sensibilizar a ONU em protesto em frente à representação que essa entidade que se arroga a condição de "governo mundial" possui em Caracas. O pau comeu e os estudantes foram arrastados para dentro do camburão policial.

Desta feita, a jornalista Ludmila Vinogradoff relata o que aconteceu também nesta terça-feira na estação do metrô de Caracas, onde os estudantes pacificamente se acorrentaram para protestar contra o golpe de estado na Venezuela. Com o desaparecimento de Chávez, ocupa o seu lugar indevidamente o ex-vice-presidente Nicolás Maduro que nunca foi eleito nem mesmo para síndico de edifício. 

Os chavistas fizeram picadinho da Constituição venezuelana, fato prá lá de suficiente para expurgar a Venezuela da OEA, ONU, Mercosul e o escambau. No entanto, de forma diligente a grande imprensa internacional, com exceção de alguns poucos veículos de mídia, como o ABC da Espanha, não noticia o que ocorre na Venezuela. O que se constata é que esse país já se tornou uma nova Cuba e os bate-paus do chavismo não hesitam em espancar impunemente os estudantes.

Os estudantes continuam desafiando os gorilas e exigem que seja declarada a incapacidade de Chávez para governar e a realização de eleição presidencial imediata, conforme preconiza a Constituição.

Transcrevo no original em espanhol a reportagem de Ludmila Vinogradoff:

EN ESPAÑOL - Un grupo de 50 estudiantes iniciaron hoy una protesta en la estación del Metro de Caracas en Chacao por el supuesto engaño de las autoridades sobre la salud del presidente por lo que piden que se declare la ausencia absoluta de Hugo Chávez, quien no ha estado visible desde que se despidió para operarse en Cuba el pasado 8 de diciembre.Los alumnos de diferentes universidades venezolanas se encadenaron para no ser dispersados por los policías antidisturbios al cumplirse hoy 80 días de silencio de Chávez. La última vez que habló al país fue para anunciar su cuarta operación del cáncer en la pelvis y designar a Nicolás Maduro como candidato oficial en caso de que estuviera incapacitado para seguir gobernando.

Chávez regresó el lunes 18 pero no hay registros gráficos de su llegada a las 2:30 de la madrugada por lo que la confusión sobre su estado de salud ha continuado. No obstante el vicepresidente Nicolás Maduro ha sostenido que el mandatario continúa en sus funciones, hablando, ordenando y firmando decretos, mientras los partes médicos extraoficiales afirman que tiene dificultad para moverse, respirar, caminar y firmar.
Los estudiantes empezaron su protesta sentándose en el suelo. Hace días protagonizaron la protesta de la Embajada de Cuba en Caracas, lo que motivó que el gobierno trajera a Chávez el lunes 18. En esta ocasión bajo la consigna de “Queremos Venezuela, No queremos Cuba” se apostaron en las puertas de la Magistradura del Tribunal Supremo de Justicia en la avenida Francisco de Miranda en Chacao.
“Anunciamos que esta generación se ha dispuesto a dar la lucha por la defensa de los principios, garantías y derecho de los venezolanos y no vamos a descansar hasta que se restablezca el hilo constitucional de Venezuela”, expresó Jose Vicente García, estudiante de la Universidad Experimental del Táchira, en nombre de 46 compañeros de diversas universidades.
“Estos 47 jóvenes identifican los 47 días que tiene este gobierno de facto que dirige el Señor Nicolás Maduro, y hoy hacemos una exigencia clara con dos opciones, o juramentan al presidente Chávez ante los venezolanos y lo sacan del cautiverio, o que se declare la falta en caso de que presidente electo no tenga la condición física para asumirlo. Pero tal cual como lo anunció el propio Chávez, debe cumplirse lo establecido en la Constitución, ya que quieren quedarse con el poder como en Cuba en esa forma retrógrada y comunista, cosa que no vamos a permitir”, dijo García.
Exigieron que “se declare la falta abosulta del presidente Chávez y se llame a elecciones. Basta ya de que los funcionarios repriman a los estudiantes”. Uno de los voceros de este movimiento estudiantil señaló que en la protesta participan entre 70 y 80 estudiantes de las distintas casas de estudio del país. “Pero los replegaron la Policía Nacional Bolivariana y efectivos de la Guardia Nacional Bolivariana”, dijo.
En la protesta, estuvieron presentes diversos estudiantes que también protagonizaron una manifestación en días pasados en las adyacencias de la Embajada de Cuba en la urbanización Chuao. “Tenemosderecho a saber qué es lo que ocurre en el país”, afirmó uno de los jóvenes que también denunció la detención de un miembro de este movimiento estudiantil, un estudiante de la Universidad de Los Andes del núcleo Trujillo.
El ministro de Comunicación, Ernesto Villegas, “miente cuando da las declaraciones, queremos saber dónde está Chávez porque hace tiempo no los vemos”, declaró un manifestante. “Seguiremos persistiendo como siempre lo hemos hecho, sin capuchas, sin violencia, sin pistolas. No tenemos armas, nuestra única arma es nuestra conciencia”, manifestó otro de los estudiantes apostados en Chacao.
“Estamos dispuestos a hacer lo que sea necesario para conseguir la verdad”, añadió otro manifestante.  Del sítio web de lo diário ABC de Espanha 

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/02/venezuela-amigos-do-lula-e-da-dilma.html

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estudo: Congressista brasileiro é o segundo mais caro entre 110 países

Cada um dos 594 parlamentares do Brasil custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano.

PAULO GAMA DE SÃO PAULO O congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países, mostram dados de um estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a UIP (União Interparlamentar).

 Análise: Gastos do Congresso seguem lógica de todo o setor público 

Cada um dos 594 parlamentares do Brasil --513 deputados e 81 senadores-- custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano.



Para permitir comparações, o estudo usa dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra --um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países. O custo brasileiro supera o de 108 países e só é menor que o dos congressistas dos Estados Unidos, cujo valor é de US$ 9,6 milhões anuais. 

Com os dados extraídos do estudo da ONU e da UIP, a Folha dividiu o orçamento anual dos congressos pelo número de representantes -- no caso de países bicamerais, como o Brasil e os EUA, os dados das duas Casas foram somados. O resultado não corresponde, portanto, apenas aos salários e benefícios recebidos pelos parlamentares. Mas as verbas a que cada congressista tem direito equivalem a boa parte do total. 

No Brasil, por exemplo, salários, auxílios e recursos para o exercício do mandato de um deputado representam 22% do orçamento da Câmara. Entre outros benefícios, deputados brasileiros recebem uma verba de R$ 78 mil para contratar até 25 assessores. Na França --que aparece em 17º lugar no ranking dos congressistas mais caros-- os deputados têm R$ 25 mil para pagar salários de no máximo cinco auxiliares. 

Assessores da presidência da Câmara ponderam que a Constituição brasileira é recente, o que exige uma produção maior dos congressistas e faz com que eles se reúnam mais vezes --na Bélgica, por exemplo, os deputados só têm 13 sessões por ano no plenário. 

No Brasil, a Câmara tem três sessões deliberativas por semana. No total, as despesas do Congresso para 2013 representam 0,46% de todos os gastos previstos pela União. O percentual é próximo à média mundial, de 0,49%. 

Em outra comparação, que leva em conta a divisão do orçamento do Congresso por habitante, o Brasil é o 21º no ranking, com um custo de cerca de US$ 22 por brasileiro. O líder nesse quesito é Andorra, cujo parlamento custa US$ 219 por habitante. 

O estudo foi publicado em 2012, com dados de 2011. O Brasil não consta no documento final porque o Senado atrasou o envio dos dados, que foram padronizados nos modelos do relatório e repassados à Folha pela UIP. 

Ao todo, a organização recebeu informações de 110 dos 190 países que têm congresso. Alguns Estados com parlamentos numerosos, como a Itália, não enviaram dados.






Fonte: Bol/Folha.com

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Desmistificando o Mito Lulla


 Hélio Bicudo Desmistifica o Mito Lulla - Parte I

 Em uma entrevista contundente o Dr. Hélio Bicudo, falou VERDADES sobre o MITO criado pela imprensa, a respeito do MAIOR BANDIDO NUNCA ANTES VISTO NA HISTÓRIA DO BRASIL, que, sabendo do ponto fraco dos Brasileiros, soube utilizar-se do FASCISMO no poder, para comprar a mídia e todos os corruPTos de dentro das instituições que deram sustentáculo todos estes anos, aos planos totalitários do PT, para a comunização do Brasil, com o falso nome de "SOCIAL DEMOCRACIA"... Este vídeo mostra as facetas de um dissimulado aproveitador da ignorância de nosso povo... Este vídeo além de verdadeiro é acima de tudo, uma tentativa de acordar o povo alienado deste país...


 Hélio Bicudo Desmistifica o Mito Lulla - Parte II

 ENDIREITAMENTO do PT
 ao chegar no poder, com a única e exclusiva finalidade de locupletar-se da máquina estatal, apoiado pela mídia que hoje, o PT acusa de ser GOLPISTA e fazer parte de um Programa da imprensa Golpista, carinhosamente denominado por eles de PiG... Agindo como lênin sempre disse: "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é"...PORCOS e iMundos, eles se mostraram com as coligações com paulo maluf, collor de mello, sarney, renan, barbalho e os 300 PICARETAS COM ANEL DE DOUTOR...

 O Senador Flávio Arns, falou sobre a ÉTICA que o PT tanto pregava antes de ser governo, e hoje RASGOU a página do estatuto do partido, ao agir de forma cretina e bandida como vem agindo o PT... Veja o que dizia o lulla sobre o programa da Bolsa Família no ano de 2000, bem antes dele ser presiMente da República, e compare com o que ele diz nos dias de hoje...

O programa da Bolsa Família É A MAIOR COMPRA DE VOTOS QUE O BRASIL TEM... E o MPF e a OAB nada fazem pelo nosso país, e porque será??? Porquê estão todos comprados e coligados com a BANDIDAGEM DO BRASIL...


 ESTÁ NA HORA DE ACORDAR POVO BRASILEIRO, NÃO TEMOS MAIS TEMPO DE ESPERAR PARA LUTAR PELA NOSSA DEMOCRACIA, AS VERDADES ESTÃO POSTAS NUA E CRUA, PARA TODOS QUE QUISEREM VER E LEMBRE-SE SEMPRE DE UMA COISA... VOCÊ PODE ATÉ IGNORAR A SUA IGNORÂNCIA, MAS NÃO PODERÁ FUGIR DAS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS...

Mais um partido que não sabe a que veio - Marina Silva lança neste sábado seu partido 'sem respostas'


Marina Silva durante evento do Rio+20
Marina Silva: um partido para chamar de seu (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ABr)

"Não temos respostas prontas, mas temos certeza de que este é o caminho que queremos percorrer para construir respostas às indagações do presente e do futuro"(Marina Silva)


Marina Silva lança neste sábado seu partido 'sem respostas'

Ex-senadora promoverá ato neste sábado em Brasília para tentar fundar um novo partido no cenário brasileiro que, por enquanto, nasce com um único objetivo: sustentar sua candidatura à Presidência da República em 2014

Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília



Candidata com quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, a ex-senadora Marina Silva promove neste sábado o primeiro ato para a fundação de mais um partido no já saturado sistema político brasileiro. A nova agremiação, por enquanto batizada pela incomum nomenclatura "Rede", terá dois grandes desafios até outubro: conseguir o registro na Justiça Eleitoral a tempo de disputar as eleições de 2014 e provar que tem uma proposta que justifique a sua criação - e que vá além do interesse particular da própria Marina. 
O manifesto do "projeto de partido" de Marina é repleto de citações vagas e não esconde sua dificuldade para defender a própria existência. "O que virá dependerá do que formos capazes de criar e produzir, de inventar e distribuir, a partir deste encontro de sonhos e épocas, de gerações e destinos". E continua, ainda mais incerto: "Não temos respostas prontas, mas temos certeza de que este é o caminho que queremos percorrer para construir respostas às indagações do presente e do futuro".
Previstas para serem analisadas durante o lançamento da agremiação, as propostas do novo partido levantam a bandeira da ética na política, da justiça social e da valorização do meio-ambiente – bandeiras da campanha de Marina nas eleições de 2010. Outros pontos encontrarão resistência de eventuais filiados com pretensões eleitorais, como o limite às doações para as campanhas com o estabelecimento de um teto máximo por doador e a proibição de aporte financeiro de empresas dos setores de bebida alcoólica, cigarro, armamento e agrotóxicos.
Outro item controverso é o veto à candidatura de um parlamentar, para a disputa do mesmo cargo, caso ele tenha exercido 16 anos de mandato pelo partido. E até a própria "Rede" tem prazo condicionado: o estatuto prevê uma autoavaliação em até dez anos após a criação. Se for vontade da maioria dos filiados, a sigla poderá ser extinta de pronto.
Antes da análise do estatuto da “Rede”, algumas atividades estão previstas na agenda deste sábado – uma delas um tanto abstrata. A primeira ação originalmente divulgada pelo evento seria a "atividade de identificação dos sonhos comuns". No início da noite de sexta-feira, porém, os organizadores da futura legenda decidiram rever a proposta. Nos debates sobre o futuro da agremiação agora os participantes pretendem discutir "a fundação de um partido político radicalmente democrático".
Registro no TSE - Um problema mais urgente aguarda o partido de Marina Silva: a dificuldade de obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de disputar as eleições de 2014. Pelo menos 500 mil assinaturas, recolhidas em nove estados, têm de ser entregues ao órgão um ano antes do pleito – ou seja, até o início de outubro deste ano – para que a sigla consiga registro. O PSD, do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, por exemplo, conseguiu seu registro apenas às vésperas do prazo final estipulado por lei.
Para atingir a meta dentro do prazo, uma força-tarefa já está em ação. O trabalho será voltado principalmente para as redes sociais: nesta quinta-feira, um vídeo da própria Marina convidando simpatizantes para o evento deste sábado foi postado no YouTube. A divulgação também ocorre pelo Twitter. Além da instalação de stands de coleta de assinaturas em pontos estratégicos, os documentos a serem preenchidos serão enviados pelos Correios. O plano de comunicação será encabeçado pelo cineasta Fernando Meirelles
“Esse partido vai existir porque é uma vontade não só do mundo político, mas da nação como um todo”, afirma o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que vai aderir à nova legenda. “No momento em que o TSE aprovar, eu mudo de partido. Sem nenhum tipo de dificuldade, mágoa ou vida dupla”, diz. “Nos últimos anos tem diminuído a nossa ação dentro do PSDB. E eu tenho um encantamento na renovação política brasileira pelas propostas que estão sendo levantadas."
Neste sábado, além do tucano, assinarão o ato de fundação da sigla Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA).
Dutra diz que vai integrar a lista dos primeiros filiados da “Rede” devido à insatisfação com a atual legenda e por causa da aliança do PT com o senador José Sarney, seu rival histórico no Maranhão. “O meu limite é o PT sair da aliança com o Sarney no Maranhão, é o PT deixar o curral do Sarney."
O deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF), sondado para aderir à sigla, afirma que não pretende sair do PDT, mas ajudará na coleta de assinaturas. "Marina é uma pessoa do bem, merece a chance de ser candidata à Presidência da República”.
Partidos – A frase de Reguffe, involuntariamente, expõe aquele que se poderia chamar de "vício de origem"  da Rede. O Brasil tem hoje uma profusão de partidos - e outros 22 em formação. Alguns são nanicos ou de aluguel, destinados de antemão a ser absvorvidos por legendas maiores. Outros, como o PMDB ou o recém-formado PSD, são máquinas construídas para ocupar o máximo de espaço em todas as esferas do poder público. Há, por fim, aqueles que se alimentam do carisma de um líder - o lulismo deu esse perfil ao PT, embora ele também trabalhe com a lógica de se infiltrar em todas as estruturas de governo ao seu alcance. A Rede, com todo o discurso e os "sonhos" de seus documentos de fundação, vem ao mundo com a missão de ser um veículo para o projeto presidencial de Marina Silva. Até aí, pode ser um partido novo. Mas não é um partido diferente.
Modificado por minirreformas eleitorais nas últimas décadas, o modelo partidário brasileiro facilita a profusão de legendas. Porém, são raras as que conseguem se consolidar pela ideologia que carregam ou pelo ideário político. A última grande sigla que surgiu no país, ainda que tenha se devirtuado ao longo do tempo, foi o PT, em 1980. Desde então, o aparecimento de agremiações é associado a interesses particulares. Na prática, são siglas cujo destino é orbitar plataformas de candidaturas de partidos estruturados - quando os nanicos ganham o rótulo de "legendas de aluguel". O apelido tem explicação: ao coligar-se aos partidos grandes, os nanicos cedem seus segundos valiosos na propaganda partidária na televisão em troca de, no futuro, obter algum cargo na máquina pública em caso de vitória.
Recentemente, o ex-prefeito Gilberto Kassab decidiu se aventurar no sistema partidário e anunciou a criação do PSD (Parido Social Democrático). A intenção de Kassab era clara: montar um partido capaz de entrar no jogo com as mesmas moedas políticas: cargos públicos e apoio parlamentar. O PSD passou pelo primeiro teste das urnas em 2012: elegeu 497 prefeitos e 4.600 vereadores. No Congresso Nacional, arregimentou bancada de 48 deputados e de dois senadores, o que lhe renderá espaço no governo federal em troca dos votos no Legislativo.
Atualmente, 22 siglas estão em formação no Brasil. Como não há prazo para cumprir todas as normas, a homologação pode se estender por anos. O Partido Ecológico Nacional (PEN), criado em junho de 2012, tem apenas um representante no Congresso, o deputado Fernando Francischini (PR). O Partido Pátria Livre (PPL), registrado em outubro de 2011, também possui só uma cadeira no Congresso, ainda que temporária: João Costa Ribeiro (PPL-TO) é suplente de Vicentinho Alves (PR-TO) e permanecerá no cargo somente até março deste ano, quando termina o período de afastamento do titular.
Ex-militante histórica do PT e ligada às causas ambientais, Marina Silva filiou-se ao PV para concorrer ao Palácio do Planalto em 2010. Na época, além de legenda, precisava de recursos para financiar sua campanha. A solução foi carregar na chapa o empresário Guilherme Leal, dono da Natura, como candidato a vice - ele desembolsou quase 15 milhões de reais para candidatos do PV. Desta vez, ao anunciar a fundação da Rede, Marina tem o apoio de personalidades ligadas ao setor financeiro. Mais uma vez, sua meta é pavimentar a candidatura à Presidência da República.
No atual cenário partidário, a "resposta" que a Rede diz buscar pode ser simples: apresentar ao país uma proposta que justifique sua existência. E não se resuma a mais um projeto particular de políticos brasileiros.


 FONTE:Veja

ADIVINHEM QUEM VAI SUSTENTAR ESSA REDE???
Mais um partido!!! a que veio? a nada palavras ditas por sua fundadora.. resumindo mais um partido para ser sustentado pelo povo. e viverem das benesses e impunidades reinantes na pátria mãe.. 

EXIGIMOS REFORMA PARTIDÁRIA JÁ, COM NO MÁXIMO 6 PARTIDOS(DOIS DE ESQUERDA, DOIS DE CENTRO E DOIS DE DIREITA) E PRONTO.. NÃO EXISTEM 300 IDEOLOGIAS PARA TERMOS 300 PARTIDOS NO BRASIL... ACORDA BRASIL.CHEGA DE AVENTUREIROS E PARTIDOS!!!

De 8 a 80: entenda como a fortuna de Eike varia tanto em tão pouco tempo



  • Danilo Verpa/Folhapress
    25.mai.12 - O bilionário na estreia de sua empresa de carvão, a CCX, na Bovespa
    25.mai.12 - O bilionário na estreia de sua empresa de carvão, a CCX, na Bovespa
Ele já esteve entre os dez mais ricos do planeta, mas, nesta quinta-feira (14), não figurava nem entre os 100 primeiros. O brasileiro Eike Batista sobe e desce em rankings dos mais abastados do mundo conforme ganha ou perde alguns bilhões de dólares. Afinal, como a fortuna do empresário pode variar tanto em tão pouco tempo?
Os rankings de bilionários calculam a fortuna dos empresários com base na participação que eles têm em empresas listadas nas Bolsas de Valores. Como as ações variam diariamente, o mesmo acontece com as fortunas.
A lista de bilionários da agência de notícias Bloomberg, por exemplo, é atualizada diariamente de acordo com as oscilações das Bolsas de Valores. Por isso, os bambambãs podem mudar de posição no ranking dia a dia. Já o ranking da revista Forbes é atualizado apenas uma vez por ano, normalmente em março.
Eike Batista, por exemplo, é dono do grupo EBX, que tem seis empresas com ações negociadas na Bovespa: OGXMMXMPXOSXLLX e CCX. Os papéis dessas empresas sobem ou descem de acordo com a procura dos investidores, que são bastante influenciados por resultados, notícias e, até mesmo, rumores envolvendo os negócios.
Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante. De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo. 


Eike fica cada vez mais distante do topo da lista

Quando a Bloomberg lançou seu ranking diário, em 5 de março de 2012, Eike aparecia como o 10º mais rico do mundo e o maior bilionário do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 29,8 bilhões. 
Em menos de um mês (27 de março), ele chegou ao ápice de sua fortuna, com US$ 34,5 bilhões, e atingiu o 8º lugar no ranking mundial. A valorização aconteceu depois de uma empresa dos Emirados Árabes ter comprado uma fatia do grupo de Eike por US$ 2 bilhões.
Em 29 de junho, ele caía para a 27ª posição, com US$ 19,6 bilhões, após a petroleira OGX, a mineradora MMX e a empresa de logística LLX terem liderado as quedas na Bovespa no pregão anterior.
Cinco meses depois, em 29 de novembro, despencava para a 35ª colocação, com US$ 18,9 bilhões.
O brasileiro começou 2013 em 75º, com US$ 12,4 bilhões.
Em 5 de fevereiro, despencou para a 93ª posição, com US$ 11,4 bilhões. Com isso, passou a ser o 4º mais rico do Brasil, atrás do empresário Jorge Paulo Lemann (37º do ranking, com US$ 19,1 bilhões), da empresária Dirce Camargo (64ª, com US$ 14,1 bilhões) e do banqueiro Joseph Safra (86º, com US$ 12 bilhões). 
No dia seguinte, atingiu outra marca notável: deixou de figurar entre os 100 mais ricos do mundo da Bloomberg, com US$ 10,7 bilhões. O motivo: suas empresastiveram grandes perdas na Bolsa no dia anterior.
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Veja os conselhos de sucesso do bilionário Eike Batista21 fotos

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O bilionário Eike Batista utiliza a rede social Twitter para dar dicas a seus quase 500 mil seguidores. Empreendedorismo, coragem e crença no país estão entre as lições passadas pelo empresário. No melhor estilo autoajuda (ou seria Eike-ajuda?), veja algumas das principais dicas de Eike Arte UOL


fonte economia.uol.com.br



Quem vive de empréstimos do BNDES para pagar todo as suas contas não pode ser bilionário... se bem que o banco estatal com aval da Petralhada continua emprestando muito dinheiro a esse safado... quero ver como o banco vai receber o dinheiro do povo emprestado... nunca antes nesse pais alguém deu um calote maior que esse senhor vai dar no BNDES,,, quem viver verá!!

As falácias sobre o PIB brasileiro (revisado e atualizado)



Lula_e_FHC[1].jpgpor 
Sejamos diretos: a maneira como se calcula o PIB — tanto no Brasil como no resto do mundo — é uma falácia.  Aliás, não é apenas uma falácia: é também algo extremamente enganoso.  Para ser curto e grosso: trata-se de uma fraude que só se sustenta porque ninguém questiona. 
Muitas vezes divulga-se que o PIB aumentou seguidamente sem que as pessoas do setor produtivo da economia tenham a sensação de que estão realmente melhorando.  Isso, por exemplo, foi muito comum no governo Fernando Henrique e nos quatro anos do primeiro mandato de Lula.
Por que isso acontece?
A maneira tradicional de calcular o PIB de um país é por meio da seguinte (e extremamente simples) equação:
C representa os gastos do setor privado, I representa o total de investimentos realizados na economia, G representa os gastos do governo, X é o volume de exportações e M, o de importações.
O problema todo começa ao se fazer confusão entre aquilo que o PIB realmente pretende mensurar e a interpretação que dão a essas mensurações.  Quando a mídia diz que "a economia cresceu", ela está se referindo ao fato de que o número resultante da equação acima para um dado ano (ou trimestre) é maior do que o número encontrado para o ano (ou trimestre) anterior, após ser ajustado pela inflação — utilizando-se para tal um deflator calculado pelo IBGE.
Contabilmente, não há problema algum com a equação acima.  Por definição, ela representa o valor monetário de todos os bens e serviços finais que foram comprados e vendidos dentro das fronteiras do Brasil em um dado ano. Apenas isso.  O problema todo advém do fato de que tal número passou a ser interpretado como medida do bem-estar econômico do país.  E a encrenca começa aí.
Afinal, se o PIB passou a ser interpretado como medida da saúde da economia, não faz sentido algum as importações contribuírem para o decréscimo do PIB, como mostra a equação.  Se a economia está importando maquinário e bens decapital, isso irá torná-la mais produtiva, e não menos, que é o que a equação sinaliza.  Porém, olhando-se estritamente do ponto de vista contábil, as importações são subtraídas porque o PIB está preocupado apenas com aquilo que é transacionado dentro da fronteira brasileira, sem se importar com a nacionalidade do produtor.  Assim, um Audi fabricado no Paraná gera um aumento no PIB; porém, se uma empresa brasileira atuando no exterior vendesse para o Brasil um produto seu fabricado lá fora, mesmo que fosse um bem de capital que aumentasse a produtividade da economia, tal transação diminuiria o PIB.
(Já o Produto Nacional Bruto, que quase nunca é utilizado, exclui a produção de estrangeiros no Brasil e inclui os bens e serviços produzidos por empresas brasileiras no exterior).
O PIB, portanto, inclui a totalidade do consumo, investimento e gastos do governo, mais o valor das exportações, menos o valor das importações.  O valor daí resultante nem de longe serve para inferir qualquer saúde econômica. Veremos o porquê.
Pra começar, um dos grandes problemas do PIB é que ele não faz qualquer esforço para distinguir as transações econômicas que beneficiam a saúde da economia do país daquelas que apenas a enfraquecem.  Atividades destruidoras de riqueza são incluídas em pé de igualdade com atividades produtoras de riqueza.  A intenção inicial do PIB — criado nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial unicamente para mensurar a capacidade de produção da economia americana naquele período belicoso — nunca foi a de mensurar o bem-estar econômico de um país. Porém, como ele inadvertidamente passou a ser utilizado para esse fim, todas as transações monetárias por ele calculadas passaram a ser vistas como sendo um progresso e uma contribuição para a saúde econômica do país.
Assim, quando há um tornado em Santa Catarina ou uma enchente avassaladora em São Paulo, os esforços de reconstrução fazem o PIB aumentar, não obstante toda a destruição e todas as perdas trágicas enfrentadas pela população.  Outras despesas negativas, como gastos para se proteger contra a criminalidade, gastos com médicos, gastos com divórcios, gastos com a defesa nacional, gastos para se reparar depredações etc., tudo isso conta como geração de riqueza e bem-estar econômico.
Da mesma forma, quando alguma indústria, para produzir algum bem, consome recursos naturais até seu completo esgotamento, isso também gera um aumento no PIB.  A distribuição de renda também é completamente ignorada pelo PIB.  Se toda a renda nacional estivesse nas mãos de apenas uma família, e todo o resto da população estivesse à míngua, a renda dessa família, ao ser gasta, iria dar uma bela aditivada no PIB.  Quando a Petrobras faz lambança e deixa vazar petróleo no mar, o dinheiro gasto para limpar o oceano aumenta o PIB.  Se algum lixo tóxico é derramado num rio, o dinheiro gasto para descontaminar o rio estimula o PIB.  Mais absurdo ainda: o dinheiro que foi gasto para criar esse lixo tóxico também gera acréscimos ao PIB.  Quando os estrangeiros aplicam em títulos públicos e esse dinheiro é gasto aqui, o PIB sobe — sem qualquer consideraçãopara com o ônus da quitação dessa dívida, que será transmitido às gerações futuras.
Mas esses detalhes excêntricos nem de longe são o pior — por isso não vamos tratar deles neste artigo.  O que realmente chama a atenção na equação é o fato bizarro de que um aumento dos gastos do governo gera um crescimento da economia!
Essa equação faz sentido apenas no mundo maravilhoso de Keynes, onde cavar buracos para em seguida tapá-los contribui para o enriquecimento e aumenta o bem-estar geral de toda a população.
No mundo real, porém, as coisas são um pouco diferentes.  Os gastos do governo são, sob qualquer aspecto e em qualquer situação, um fardo para toda a economia de um país.  Ao contrário do que se imagina, o que determina o tamanho de um governo não é a carga tributária, mas sim seu total de gastos.  A variável "carga tributária" engloba, obviamente, apenas os impostos arrecadados.  Já a variável "gastos do governo" engloba três variáveis: impostos, endividamento e inflação.
Explica-se: quando o governo gasta, ele está consumindo bens que, de outra forma, seriam utilizados pela população ou mesmo por empreendedores para fins mais úteis e mais produtivos.  Por isso, todo o gasto do governo gera um exaurimento de recursos.  Bens que foram poupados para serem consumidos no futuro acabam sendo apropriados pelo governo, que os utilizará sempre de forma mais irracional que o mercado, que sempre se preocupa com o sistema de lucros e prejuízos.  Portanto, os gastos do governo exaurem a poupança (por ''poupança'', entenda-se ''bens que não foram consumidos no presente para serem utilizados em atividades futuras'').
Ademais, os fundos que possibilitam os gastos do governo vieram (1) dos impostos arrecadados (carga tributária), ou (2) do aumento da oferta monetária (inflação) ou (3) do endividamento do governo via emissão de títulos. 
A tributação, como todos sabem, nada mais é do que uma destruição de riquezas.  Parte daquilo que o setor privado produz é confiscado pelo governo e desperdiçado em maracutaias, salários de políticos, agrados a lobistas e em péssimos serviços públicos.  Esse dinheiro confiscado não é alocado em termos de mercado, o que significa que está havendo uma destruição da riqueza gerada.
Já o aumento da oferta monetária gera a inflação de preços que distorce toda a economia, além de ser o fator causador dos ciclos econômicos.  E a emissão de títulos gera o aumento da dívida do governo, cujos juros serão pagos ou por meio de mais impostos ou por meio da inflação monetária ou por meio de mais lançamento de títulos (que é o que chamam de "rolar a dívida").  Sim, é uma bagunça.
Tudo isso mostra que, por mais detrimental que sejam os impostos, eles não conseguem ser piores do que os gastos do governo.  Os impostos englobam apenas eles próprios; já os gastos do governo englobam os impostos, o endividamento e a inflação monetária.  É impossível haver gastos sem que pelo menos um desses três tenha ocorrido.  E o pior: o fato de estar havendo aumento de gastos significa que um desses três inevitavelmente será aumentado no futuro.  E a hipótese mais plausível é que os três aumentem simultaneamente.
Foi pensando nisso que os economistas da Escola Austríaca, capitaneados por Murray Rothbard, criaram uma maneira mais acurada de se medir o real valor da riqueza de uma economia.  A esse resultado eles deram o nome de PPR: Produto Privado Remanescente.
A maneira de se calcular o PPR é simples: dado que os gastos do governo equivalem na verdade a depredações econômicas, eles devem ser subtraídos do cálculo do PIB.  Ou seja: do valor anual do PIB divulgado, subtrai-se os gastos governamentais duas vezes.  A primeira, apenas para tirar essa variável da equação, obtendo-se assim o Produto Privado Bruto — PPB; a segunda, para levar em conta todos os recursos que o estado tungou do setor privado, obtendo-se assim o Produto Privado Remanescente, que representa a real criação de riqueza de uma economia.
Para ficar mais claro: imagine uma economia simples na qual os agricultores produziram 1.000 bananas.  Ao serem vendidas no mercado as mil bananas, o governo coleta 200 como impostos (pense em impostos indiretos), para distribuir da maneira que ele quiser.  Assim, os gastos do governo serão de 200 bananas, o que fará com que o PIB seja de 1.200 bananas (consumo privado de 1.000 mais gastos do governo de 200). Daí já é possível entender por que essa maneira de calcular o PIB é uma aberração.  Já o PPB será de 1.000 bananas e o PPR será de 800 bananas. De fato, das 1.000 bananas produzidas, 200 foram confiscadas pelo governo e desperdiçadas em distribuições não voluntárias. 
Dado que essas 200 bananas abiscoitadas pelo governo não são vendidas no mercado, e dado que essa redistribuição de bananas está se dando coercivamente (por meio da tributação), isso significa que seu valor foi destruído. Afinal, normalmente quando valorizamos um bem, estamos dispostos a pagar por ele (fato este que representa o valor que tal produto representa para uma economia). Porém, se esse bem é confiscado pelo governo, todo o valor "embutido" nele foi perdido.  Ele foi produzido a troco de nada.  O produtor perdeu parte de sua riqueza. 
Já aquele indivíduo que recebeu "gratuitamente" os frutos do trabalho de terceiros pode até ter ficado melhor do que estava antes, porém isso aconteceu em detrimento da riqueza alheia.  O recebedor de bens gratuitos é apenas um parasita; ele se beneficia à custa de terceiros, não produz nada, destrói riquezas e não agrega nada de positivo para a economia. A economia não fica mais rica por sua causa; ao contrário, fica mais pobre. 
(Por "recebedor de bens gratuitos" entenda-se todos aqueles cuja renda advém da tributação dos membros produtivos da sociedade, sem exceção.  Não importa se o indivíduo é inativo ou possui um emprego cujo salário é pago coercivamente via impostos.  Ambos são destruidores dariqueza alheia).  Em última instância, os gastos do governo nada mais são do que consumo de capital.
Uma observação técnica: alguns podem contestar esse método de cálculo dizendo que serviços estatais como forças armadas, tribunais e polícia, conquanto sejam difíceis de terem seu real valor mensurado, ainda assim são serviços (sem concorrência) em cujos gastos há algum retorno positivo.  Porém, há dois detalhes importantes: (1) esses serviços governamentais muito raramente trazem utilidade direta para seus consumidores finais.  Ninguém está melhor por ter feito um boletim de ocorrência na polícia ou por ter sido acionado judicialmente.  Mesmo em uma ação judicial justa, o vencedor simplesmente é restituído pelo perdedor, e a soma volta a ser zero.  Não houve produção de bens.  (2) Ademais, em sua esmagadora maioria, esses serviços são considerados bens intermediários.  E bens intermediários não entram no cálculo do PIB.  Logo, trata-se de serviços cujos valores não estavam incluídos no cálculo oficial do PIB.
Pois bem.  Entendida a natureza maléfica dos gastos governamentais, busquemos agora então os reais valores da economia brasileira.
De acordo com o IBGE, eis as taxas de crescimento do PIB brasileiro a partir de 1995, primeiro ano completo do Real.
pib2.jpg
Observe que quase todas as taxas foram positivas.  Em 1998 o crescimento foi zero, e em 2009, foi de -0,2%.  Pense novamente no que foi dito no início deste artigo: "Muitas vezes divulga-se que o PIB aumentou seguidamente sem que as pessoas do setor produtivo da economia tenham a sensação de que estão realmente melhorando". 
O período compreendido entre os anos 1999 e 2006 foram períodos de muita angústia para a maioria dos membros do setor produtivo da economia, como todos que viveram naquela época se recordam.  Porém, isso não é o que mostram os dados do PIB, que passam a impressão de que tudo foi róseo.
Por isso, vamos calcular qual foi a real criação de riqueza da economia brasileira nesse período, isto é, qual foi o crescimento do Produto Privado Remanescente —- PPR.
Para calculá-lo, peguei os valores nominais dos PIBs anuais divulgados pelo IBGE para o período 1995-2009 e deles subtraí a "despesa de consumo da administração pública", que é o valor que o IBGE utiliza como gastos do governo (G) em cada ano.  Retirado o G, fiquei com a seguinte equação:  PPB = C + I +X - M
Isso ainda não nos basta.  Temos de considerar também os efeitos das depredações feitas pelo governo.  Para tal, subtraí todas as despesas correntes e todas as despesas de capital feitas pela União (DU - despesas da União) em cada ano.  No quesito ''despesas correntes'' estão despesas com pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, benefícios previdenciários, transferências a estados, DF e municípios e demais despesas correntes.  E no quesito ''despesas de capital'' estão investimentos do governo e amortização da dívida (excluídos os refinanciamentos e as inversões financeiras, que são apenas movimentações financeiras de uma conta para outra).  Todo os valores podem ser encontrados aqui.
Observe também que não incluí os gastos dos governos estaduais emunicipais.  Se o tivesse feito, os resultados seriam ainda piores. 
O resultado dessa subtração dupla me deu o PPR nominal de cada ano. 
PPR = C + I +X - M - DU
Para cada um desses valores apliquei o mesmo deflator utilizado pelo IBGE, e obtive o PPR real para cada ano.  De posse desses valores, procedi ao cálculo básico das taxas de crescimento. 
O resultado está no gráfico abaixo (notem a disparidade com as taxas do PIB oficial):
ppr2.jpg
Antes de procedermos à análise do gráfico, tenha em mente um detalhe: um PPR positivo significa que houve um crescimento do setor privado.  Isso não quer dizer necessariamente que o estado encolheu; significa apenas que o setor privado cresceu mais do que o estado.  Da mesma forma, quando o PPR é negativo, está havendo um agigantamento do estado em detrimento do setor privado.
Dito isso, façamos algumas observações (estamos tomando 1995 como o ano base e a taxa de crescimento é anual, isto é, quanto o PPR cresceu em relação ao ano imediatamente anterior):
1)  O gráfico deixa claro por que boa parte da população brasileira não ficou muito satisfeita com o governo FHC: ao contrário do que clama aesquerda xiita, houve um agigantamento do estado durante o governo do sociólogo, de modo que ao final de seu mandato de 8 anos o setor privado havia crescido apenas 1%.  É como se em 2002 tudo ainda estivesse no mesmo patamar de 1995. O estado cresceu tanto, que os esforços do setor privado foram suficientes apenas para acompanhar o ritmo da expansão estatal, quase nunca superando-a.  Portanto, a sensação de privação que várias pessoas sentiram durante o mandato do socialista cepalino, em especial durante o segundo, era real.  Allende e Gramsci não poderiam ter encontrado um discípulo mais aplicado do que o marxista chique.
2) Esse agigantamento do estado durante o governo FHC é facilmente entendido quando os debates ideológicos são deixados de lado: além de ter havido uma explosão nos gastos do governo (que aumentaram, em termos nominais, mais de 184%, o que tornava comum o governo ter déficits primários ao invés de apenas nominais) e um aumento recorde na carga tributária (que saiu de 27% para 36% do PIB), o sociólogo ainda criou inúmeras agências reguladoras com a função de impedir a livre concorrência e praticar o tabelamento de preços e tarifas.  Suas "privatizações" foram todas mentirosas: os setores "privatizados" mantiveram seus monopólios garantidos pelo estado, de modo que o que houve foi apenas uma troca de gerenciamento.  O governo — por meio das agências reguladoras — cuidou de abolir qualquer risco de concorrência, que é o que um livre mercado genuíno impõe.
Além dessa troca de monopólios (estatal para privado), todos os leilões foram feitos com dinheiro do BNDES, sendo que os fundos de pensão de estatais (que, em última instância, são controlados por políticos e sindicalistas petistas) adquiriram participações em várias dessas empresas "vendidas".  Não houve um único setor da economia do qual o estado se retirou por completo.  Assim como a jabuticaba e a pororoca, as "privatizações" brasileiras também são um fenômeno único: aumentam a participação do estado na economia.
(A EMBRAER, por exemplo, fechou negócio com uma empresa aérea estatal argentina.  Os termos?  O BNDES vai financiar nada menos que 85% da operação (veja aqui). Ou seja: trata-se de um capitalismo sem riscos.  A empresa fica com os lucros, e o contribuinte os subsidia.  Não deve haver vida mais fácil).
3) Porém, o fator que talvez mais tenha agravado a situação do setor privado no governo FHC foi a combinação entre juros altos, déficits orçamentários e gastos em constante crescimento. 
Explica-se: juros altos, por si sós, estimulam a poupança, inibindo os gastos presentes.  Porém, se o governo não faz a sua parte e continua tendo déficits e gastando em demasia, a economia passa a viver o pior dos mundos.  As pessoas deixam de consumir por causa dos juros, porém o governo entra em cena e consome o que não está sendo consumido pela população.  Isso impede que ela possa usufruir uma maior abundância de bens no futuro, assim como se aproveitar dos preços que consequentemente seriam mais baixos por causa dessa maior oferta.
E como está havendo déficits orçamentários, o governo ainda recorre à poupança da população para se financiar, o que impede que haja crédito disponível para investimentos privados. 
Portanto, além de os juros altos do governo FHC terem privado as pessoas do consumo presente, o governo — com seus déficits e gastos crescentes — ainda as impedia de colher os benefícios futuros dessa poupança, inibindo o investimento e impossibilitando uma maior abundância de bens e serviços futuros. 
Logo, o sacrifício que a população fazia em decorrência dos juros altos (poupança é igual a sacrifício) era anulado pelos gastos e déficits do governo, o que significa que a população se abstinha de consumir e não obtinha benefício algum desse esforço.  A sensação de privação causada pelo governo era intensificada.
4) Tendo herdado um estado paquidérmico, Lula nem precisou pôr em prática a cartilha que o PT sempre pregou: o homem da Sorbonne já havia feito todo o serviço, dando um chapeu em seu colega ideológico.  O PPR positivo de 2003 e 2004 (e a quase estagnação de 2005)  foi apenas a consequência de um menor crescimento nos gastos do estado.  Ou seja: o governo Lula seguiu aumentando os gastos, porém a uma taxa um pouco menor que a do governo FHC. O estado já estava tão inchado, que um simples crescimento menor dos gastos do governo naqueles dois anos já foi suficiente para fazer com que o setor privado respirasse um pouco.
5) Em 2005, o estado voltou a crescer com mais força, embora o setor privado ainda tivesse conseguido se manter à frente.  Em 2006, com o aumento dos gastos típicos de anos eleitorais, o setor privado definhou 7%.  Porém, em 2007 e 2008 houve de fato um crescimento mais intenso do setor privado, algo que foi sentido por todos (vide os bons índices de aprovação do governo nesses dois últimos anos). Os crescimentos registrados em 2007 e 2008, mesmo este sendo um ano de crise, foram especialmente robustos, o que se traduziu na melhora, ainda que tímida, de vários índices econômicos.  Não tenha dúvidas: os gastos do governo seguiram crescendo e o funcionalismo inchou a níveis soviéticos. Porém, devido a uma conjuntura externa extremamente favorável (ainda que artificial, totalmente estimulada pelo crédito fácil proporcionado pelos bancos centrais mundiais), o setor privado brasileiro — povoado por pessoas inegavelmente criativas e batalhadoras — conseguiu o milagre de crescer mais que o estado.
6)  Com o recrudescimento da crise mundial em 2009, e com os gastos do governo em franca ascensão, não havia como o setor privado fazer mágicas.  A retração de 11,8% no PPR foi a mais aguda desde a criação do real. 
Embora pareça um valor exagerado, uma rápida consulta ao relatório do IBGE mostra que, ao contrário, tal resultado está em total acordo com o que ocorreu em 2009.  Copio do site do IBGE:
queda da agropecuária em 2009 (-5,2%) se deveu à redução na produção de culturas importantes, como o trigo (-16,0%), o milho (-13,5%), o café (-12,8%) e a soja (-4,8%).
Na indústria (-5,5%), todas as atividades apresentaram queda, sendo que a maior foi na indústria de transformação (-7,0%), seguida pela construção civil (-6,3%), e pela eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-2,4%). A extrativamineral registrou variação de -0,2%, com crescimento de 5,7% na produção de petróleo e gás e queda de 22,3% na extração de minérios ferrosos.
No setor de serviços (2,6%), os resultados foram positivos para intermediação financeira e seguros(6,5%), outros serviços (5,1%), serviçosde informação (4,9%),administração, saúde e educação pública (3,2%) e serviços imobiliários e aluguel (1,4%). Por outro lado, os serviços ligados à indústria de transformação tiveram queda: comércio atacadista e o varejista (-1,2%) etransporte, armazenagem e correio (-2,3%).
Na análise da demanda, a despesa de consumo das famílias cresceu 4,1% em 2009, sexto ano consecutivo de aumento. A despesa do consumo da administração pública também aumentou (3,7%), por outro lado, a formação bruta de capital fixo caiu 9,9%.
No âmbito do setor externo, as exportações tiveram redução de 10,3%, e as importações, de 11,4%. Desde 2005 o desempenho em volume das exportações não era superior ao das importações.
Observe que, além do item ''consumo das famílias'' - que cresceu 4,1% em 2009, resultado da política de crédito fácil adotada pelo Banco Central -, houve crescimento de 3,7% no consumo do governo e de 3,2% com administração, saúde e educação pública.  Mesmo no setor de serviços, o único que apresentou crescimento, a maior parte dos gastos se deu com intermediação financeira e seguros, sendo que este último se encaixa naquele quesito despesas negativas.  O resto foi todo negativo.  O PPR, ao levar em conta o efeito deletério dos gastos do governo, apenas deixou explícito o quão forte foi a contração.
7) É importante notar que um PPR positivo não necessariamente se traduz em abundante criação de empregos, da mesma forma que um PPR negativo também não significa que empregos não possam estar sendo criados.  Porém,um PPR negativo - isto é, um agigantamento do estado - inevitavelmente gera uma consequência nefasta: os rendimentos e salários do setor privado ficam estagnados.  Os gastos do estado são tão grandes e distorcivos que os empregos criados dificilmente conseguem pagar mais do que 2,5 salários, ficandoo aumento da renda totalmente dependente do controle da inflação.  (Vejaum exemplo recente de tudo isso aqui).
Ou seja: enquanto estiver havendo um agigantamento do estado, com seus gastos, impostos e déficits (primários ou nominais), os brasileiros estarão condenados a rendimentos escassos no setor privado.  E isso também explica a grande fuga de cérebros para o setor público, onde os salários são mais altos, as mordomias idem, trabalha-se pouco e há estabilidade.  E quem sustenta a boa vida do setor público são os escravos do setor privado. Não é preciso ser um gênio para entender que esse arranjo não se sustenta.  Ele ainda pode durar um bom tempo, mas, quando implodir, será algo cinematográfico.
8) Outro fator que não pode ser negligenciado foi o contínuo aumento observado no setor informal da economia - consequência inevitável de um mercado obstruído por inúmeras barreiras regulatórias e impostos escorchantes, ambos consequência de um estado inchado.  A produção do setor informal não é calculada pelo PIB e, consequentemente, nem pelo PPR.  Entretanto, sabemos que a economia informal de fato gera um aumento no padrão de vida daqueles que participam dela - afinal, se não fosse o mercado informal, essas pessoas estariam à míngua.  Se considerássemos também nos cálculos a riqueza gerada pela economia informal, o agigantamento do estado poderia ser considerado menor.  Porém, aí teríamos um paradoxo: o agigantamento do estado leva a um crescimento da economia informal, e o crescimento da economia informal significaria um encolhimento do estado!  O que se sabe é que o setor informal cresceu em nível recorde em 2008.  Sabe-se também que o setor formal e o informal alimentam-se mutuamente, como bem explica a reportagem do link.  Donde se pode inferir que o crescimento do setor privado em 2007 e 2008 pode ter sido influenciado também pelo forte crescimento do setor informal — que, por suavez, é consequência do agigantamento do estado!  Uma zorra.  O estado gerou duas economias paralelas. Apenas mais um exemplo de como ele é um ente nefasto e desagregador. 
9) Por fim, fica a comparação: após os dois mandatos de FHC, o setor privado havia crescido apenas 1% a mais que o estado.  No governo Lula, apesar da retórica mais à esquerda do que a adotada pelo governo FHC, felizmente a maioria das bravatas não se concretizou. Uma coisa é discurso de palanque para agradar as bases de apoio; outra coisa é ver o que realmente foi posto em prática.  É isso que nos interessa.  E o setor privado no governo Lula cresceu, até o fim de 2009, 12,75%.  Se excluirmos o ano de 2009, vemos que o setor privado havia crescido, até o fim de 2008, 27,9%, o que ajuda a explicar a boa aprovação do governo Lula.
Porém, na soma geral, em 14 anos, 1996-2009, o setor privado cresceu 14% a mais que o estado.  Muito pouco para o período de tempo considerado.
Vale, porém, uma importante observação: o crescimento do setor privado havido no governo Lula não foi consequência apenas de eventuais políticas do governo federal.  A Lei de Responsabilidade Fiscal, que age sobre todos os estados da União, teve provavelmente um efeito maior do que qualquer política do governo federal.  Veja mais detalhes aqui.
Com tudo isso, são duas as conclusões inevitáveis:
a) O método do PPR é muito mais realista que o método keynesiano tradicional de cálculo do PIB, que considera que todos os gastos do governo, de qualquer natureza, geram bem-estar e saúde econômica.  Ademais, o arcabouço teórico que o justifica é muito mais sólido que o do PIB.
b) Se o governo quiser que o país saia rapidamente da estagnação real em que se encontra (em relação ao PPR de -11,8%, o PIB de -0,2% do IBGE para 2009 foi bastante otimista, para não dizer amenizador), ele terá de permitir que o setor privado cresça em detrimento do setor público.  Porém, considerando-se os recentes aumentos nos gastos federais, que cresceram 82% neste início de ano em relação a 2009, e o fato de que este será um ano eleitoral, as perspectivas futuras para o setor privado não são muito alvissareiras.

Publicado originalmente em 15 de março de 2010
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.