quinta-feira, 7 de março de 2013

HUGO CHÁVEZ DEIXA FABULOSA FORTUNA QUE ALCANÇA MAIS DE U$ 2 BILHÕES DE DÓLARES, SEGUNDO REVELA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA INTERNACIONAL

Nunca vi um ditador ou cadilho comunista que não fique rico, é fácil ser comunista com o dinheiro dos outros.

Fotomontagem ilustrativa porque não há fotos mostrando o defunto no caixão
O defunto caudilho socialista Hugo Chávez não deixa apenas sua herança política, mas mas uma herança econômica bem nutrida, conforme assinala o site espanhol La Gaceta.

Estudo realizado por Jerry Brewer, diretor da companhia de inteligência econômica Criminal Justice International Associates, com sede em Miami e Virginia do Norte, Estados Unidos, afirma que a fortuna de Hugo Chávez Frias alcança nada menos que US$ 2 bilhões de dólares.

Transcrevo no original em español a reportagem de La Gaceta:

EN ESPAÑOL - El difunto caudillo socialista deja una herencia política y social muy compleja, pero una herencia personal muy saneada.

Jerry Brewer, director de la compañía de inteligencia económica Criminal Justice International Associates, con sede en Miami y Virginia del Norte, afirma desde hace tres años que la fortuna de Hugo Chavez Frias alcanza los 2.000 millones de dólares. El estudio de CJIA, compañía que tiene una sede en Caracas y en otras capitales iberoamericanas, fue recogido en un artículo publicado el 26 de julio de 2010.

Brewer recoge que Cuba ha recibido “aproximadamente unos 5.000 millones de dólares anualmente de Venezuela en petróleo, efectivo y servicios”. Asimismo señala que “se cree que varios grupos criminales bolivarianos, entroncados en el gobierno de Hugo Chavez”, habrían “esquilmado en torno a 100.000 millones del casi un billón de dólares de ingresos procedentes del petróleo de PDVSA, generados desde 1999”. El acrónimo PDVSA se refiere a la empresa Petróleos de Venezuela, que gestiona la explotación, producción y refino, así como su transporte y comercialización posterior, del petróleo de Venezuela.

En ese negocio económico y político, en el que Venezuela ha sostenido financieramente al régimen de Cuba, la familia de Hugo Chavez no habría quedado al margen. “La fortuna personal de los hermanos Castro, combinada, “se ha estimado que alcanza fácilmente los 2.000 millones de dólares”. Asimismo, “la familia Chavez Frias “ha amasado una fortuna similar desde la llegada de Chavez a la presidencia, en 1999”.

Brewer recoge la condena de cuatro miembros de los servicios de inteligencia de Cuba que fueron condenados en Florida en 1982 por tráfico de drogas. Otro ex miembro de los servicios de inteligencia cubanos declaró ante el Distrito Sur de Florida al año siguiente que “la implicación de Cuba en las operaciones de droga era una metódica campaña con varias caras, que buscaba socavar la posición internacional de los Estados Unidos”. Del sítio web de La Gaceta





fonte: extraído sem autorização do blog do amorim
 Matéria original: http://www.intereconomia.com/noticias-gaceta/internacional/chavez-deja-una-fortuna-personal-2000-millones-dolares-20130306


CARTA DE FIDEL CASTRO A HUGO CHÁVEZ - VALE A PENA LER E OUVIR DE NOVO



O vídeo desta carta em espanhol.

Percebemos que Hugo Chávez foi fazendo tudo o que Fidel o instrui na carta. 

Primeira Etapa 

“Os pobres são maioria e têm pouca memória. Injeta-lhes esperança e acusa o passado, à Democracia de todos os seus males. Mantém-te em linha permanente com teu povo. Identifica-te com eles. Teu verbo tem de ser simples; isso lhes chega muito bem, pois tens o tempero que faz falta. Emociona-os, leva-os em consideração. Aprende a manipular a ignorância. O verbo deve ser inflamado, de autoridade e poder; não te preocupes com os ricos e a classe média, [pois] não são mais que 80% de pobres o que tu necessitas. Os ricos saem correndo se lhes fazes "Buu!!!"

Os católicos adoram menções da Bíblia ou de Cristo. Os católicos, em que pese ser a grande maioria na Venezuela, não fazem nada. Rezar, sem ações, não vão chegar a parte alguma; são uns bobalhões. Enquanto a igreja está adormecida, aproveita. Quando decidirem mover-se, já estarás instalado. Lembra que a igreja é “escorregadia”. Segue fustigando. Os católicos sem liderança não são ninguém. Nenhum padreco vai reagir. Há dois ou três que querem rebelar-se, porém seus superiores os encurralam. Se vês um sacerdote católico alvoroçado, compra-o, chama-o, ganha-o para ti; se o povo cristão se te rebela, esse será teu último dia... porém, dificilmente esse dia virá. Os judeus na Venezuela não contam, os Evangélicos são uns pobres coitados e as demais religiões para que nomeá-las? Cita o Cristo, sempre, fala em seu nome, lembra que isto a mim me deu excelentes resultados.

Inclui bandeiras e Simón Bolívar quando possas. Gera um novo nacionalismo. Desperta o ódio, divide os venezuelanos. Esta etapa te dará bons dividendos... Se eliminarão uns aos outros, a violência te ajudará também a instalar-te mais tarde à força. Entretanto, fale-lhes de Democracia. Tens dinheiro, compra a fidelidade enquanto cumpres os teus objetivos. Quando consegues o que queres se se opõem ou te aconselham, despreza-os. Envia-os a embaixadas, dá-lhes dinheiro para que se calem ou tira-os do país para que a imprensa não os utilize. Os que se oponham “planta-lhes” delitos; isso desqualifica para sempre. Por todos os meios mantém maioria na Assembléia. Mantém a teu lado no mínimo a Procuradoria e o Tribunal. Compre todos os militares com comando de tropa e equipamentos. Põe-os onde há bastante dinheiro. Compra banqueiros. Grandes comerciantes e construtores. Dá-lhes contratos, trabalhos e facilidades para esta primeira etapa.

Segunda Etapa

Para a segunda etapa tens que haver formado Comitês de Defesa sa Revolução que os podes chamar de “Bolivarianos”. Faz trabalho comunitário com eles para que te defendam agradecidos. Paga-lhes para que sigam teus alinhamentos (marchas, concentrações). Dos comitês seleciona os mais agressivos para uma força de choque armada que podem necessitar se a coisa se põe difícil. Controla a Polícia, destrói-a. Ponha-na à tua disposição. Na segunda etapa tens que aprofundar a visão da Revolução. Deve-se mencionar muito a palavra revolução. Isto emociona os pobres.

Aqui tens que fraturar as uniões de trabalhadores e de empresários que podem fazer oposição. Aqui temos que conseguir com que os trabalhadores estejam filiados a uma central paralela. Com dinheiro se consegue. Do mesmo modo, tens que armar uma central de empresários paralela. Ataca os empresários. Acusa-os de famintos, fascistas e particularmente acusa-os de golpistas; faz-te de fraco.

A mente dos homens se situa no mais fraco e na injustiça. Se não o podes comprá-los, fecha os meios de comunicação radial, impressos e televisoras. Tua empresa de petróleo é quem te produz o dinheiro do projeto. Põe uma Junta Diretora Revolucionária. Demite os técnicos e acaba com essa chamada meritocracia.

Terceira Etapa

Se tens tudo nesta etapa podes seguir para a terceira. Na terceira etapa podes violar a Constituição porque ninguém vai te impedir. Ordena invasões. Distribui armas, drogas e dinheiro. Acusa-os de espiões e corruptos. Desprestigia-os. Prende muitos jornalistas, empresários, líderes trabalhistas. Os demais escaparão do país ou serão punidos.

Reestrutura o Gabinete. Aqui podes desfazer-te de teus colaboradores. A alguns podes premiá-los e outros desprezá-los pois já não há oposição. Tens que pôr camaradas. Estabelece o chamado constitucionalmente. Estado de Exceção; Suspende garantias. Lança o toque de recolher. Apura-te, olha se o povo te está achando excelente. Fecha todos os meios de comunicação. Destrói Prefeitos e Governadores da oposição.

Anuncia a reestruturação de todas as áreas do Estado e a elaboração de uma nova Constituição. Forma um Conselho de Governo com 500 membros. No Conselho Assessor do Governo estarei eu. Há que fuzilar os opositores que não aprendem. Isso é a única coisa que os silencia e é mais econômico.

Nunca deixes que se organizem, nem deixes que conheçam tuas intenções. Seremos respeitados novamente com o Marxismo-Leninismo. Brasil, Equador, Venezuela e Cuba a passos indestrutíveis. Se vejo que não tens colhões, recolho todo o meu pessoal; podem me matar os militares, quando se te ergam, se não me fazes caso. Que estás esperando, Hugo?”

Nota: Todas estas “orientações” mereciam destaque em negrito, pela monstruosidade aí contida, por isso privilegiei apenas algumas palavras e o trecho final que fala claramente no Eixo do Mal, tão veementemente negado por “seu” Lula, pelos “intelectuais orgânicos”, imprensa “amiga” e “companheiros de viagem” do Brasil e do mundo. Que isto nos sirva de alerta vermelho, pois a Venezuela está muito próxima de efetivar esta Terceira Etapa e nós já demos muitos passos dentro desta perspectiva medonha e criminosa.

Comentários e traduções: G. Salgueiro - Notalatina 
Isto foi copiado do Blog Notalatina sem a autorização do blog
fonte: wikileaks-brasil.blogspot.com.br

sábado, 2 de março de 2013

Os interesses por trás da multiplicação de partidos no país- REFORMA POLITICA URGENTE, NÃO PRECISAMOS DE MAIS PARTIDOS!!!


Além dos trinta partidos já em funcionamento no Brasil, 23 estão a caminho de obter o registro. Fundo partidário e poder de barganha atraem aventureiros

Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
A fachada do Congresso Nacional: insatisfação com a fábrica de projetos de lei desagrada tanto a base governista quanto a oposição
Congresso Nacional: 23 partidos têm representantes no Legislativo (Rodolfo Stuckert/Agência Câmara)
O eleitor brasileiro pode nem saber, mas ajuda a sustentar, com o próprio bolso, a existência de 30 partidos políticos. E a proliferação de legendas, grande parte sem identidade ideológica clara, parece não ter fim. Hoje, 23 novas siglas já entregaram à Justiça Eleitoral parte das 500 000 assinaturas necessárias para obter o registro e poder disputar eleições. Há ainda um número indefinido de organizações que não chegaram a essa etapa, mas já se articulam para isso - o mais novo exemplo é a Rede da ex-senadora Marina Silva.
O caos partidário tem várias explicações. Uma dela é explícita: mesmo que seja insignificante eleitoralmente, todo partido tem direito a receber recursos do Fundo Partidário - abastecido por dinheiro público -, pode exibir gratuitamente pelo menos dez minutos anuais de propaganda na televisão, tem espaço garantido no horário eleitoral e ainda pode, graças às coligações, receber recursos de outros partidos durante o pleito. Tudo amparado pela lei. Além disso, há o poder de barganha para obter, em troca de apoio ao gestor da vez, cargos no poder executivo municipal, estadual e federal. Por isso, a criação de partidos nunca foi tão lucrativa.
No ano passado, o total distribuído pelo Fundo Partidário foi de 286,2 milhões de reais. Para 2013, a proposta orçamentária ainda não aprovada pelo Congresso estipula que o valor será de 232 milhões de reais, mas o relator do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), tenta incluir mais 100 milhões de reais a esse montante. De acordo com a Lei 9.096/05, que dispõe sobre os partidos políticos, 5% desses recursos são obrigatoriamente repartidos de forma equivalente entre todos as siglas, e o restante é partilhado proporcionalmente ao tamanho das bancadas eleitas por cada legenda para a Câmara dos Deputados. Caso novas legendas sejam formalizadas e autorizadas pela Justiça Eleitoral a receberem recursos do fundo, o valor destinado a cada partido – assim como o tempo de TV - terá ser recalculado. Em tese, como não elegeram deputados nas eleições de 2010, os novos partidos teriam direito à cota mínima – hoje, em média, essa cota é de 28 000 reais mensais. Essa conta, no entanto, pode sofrer algumas interferências: no ano passado, o novo PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, conseguiu na Justiça o direito a uma fatia maior do fundo por ter filiado mais de 50 parlamentares, o que poderá ser usado futuramente como jurisprudência na Justiça.
A farra das legendas, entretanto, pode estar ameaçada. O Congresso discute uma mudança na regra de criação de partidos para tornar mais difícil o registro de novas legendas. Além disso, a reforma política, que pode ser votada pela Câmara em abril, prevê o fim das coligações em eleições proporcionais, o que tira o poder de barganha dos nanicos. Para os grandes partidos, a medida é interessante porque deixa mais baratas as campanhas eleitorais. A reforma também pode criar um modelo de cláusula de barreira, estipulando um percentual mínimo de votos a ser alcançado pelas legendas nas eleições. Siglas que não atingirem a meta determinada perderão os recursos do Fundo Partidário e o direito de participar de comissões no Congresso Nacional.
José Maria Eymael, presidente do Partido Social Democrático Cristão (PSDC) e figura carimbada em todas as eleições, diz que a cláusula de barreira seria "antidemocrática". Para o pernambucano Luciano Bivar, presidente do PSL (Partido Social Liberal), o tamanho do partido não é tão importante quanto a força ideológica: "O que importa é você ter a sua ideologia. Se o partido vai crescer ou não, é outro problema". Na última eleição presidencial, o presidente do PSDC obteve 0,09% dos votos - 89.350 votos.  O comandante do PSL foi candidato à Presidência da República em 2006 e obteve menos ainda: 62.064 votos (0, 06% do total). 

Por que criar sua própria legenda é um bom negócio

A quantidade de votos não importa: mesmo que fracasse nas urnas, um partido nanico e recém-criado tem direito a benefícios:

  1. Fundo partidário:
    no mínimo 28 000 reais por mês
  2. Propaganda na TV e no rádio:
    para os sem-voto, são garantidos cinco minutos por semestre em rede nacional
  3. Propaganda eleitoral:
    o tempo de TV durante a eleição depende da quantidade de candidatos. Mas, normalmente, os nanicos têm cerca de um minuto diário de propaganda
  4. Repasses de outros partidos:
    as coligações eleitorais justificam gordas transferências financeiras, chanceladas pela lei, dos grandes para os pequenos partidos
O PSL de Bivar, uma sigla autodenominada liberal, compõe atualmente a coalização de apoio ao PT no plano federal - ao lado do PCdoB (comunista), do PSB (socialista), do PP (a antiga Arena) e do PSC (cristão). Mas Bivar insiste que o apoio é programático: "Nós nunca nos coligamos em troca de alguma compensação. Não é a nossa prática", diz ele. O dirigente alega ainda que a vida dos pequenos partidos não é fácil. Segundo ele, é difícil manter a coesão partidária porque, a cada eleição, os vencedores se tornam um pólo de atração de bons quadros.
Daniel Tourinho, presidente do PTC (Partido Trabalhista Cristão) - e aliado de Dilma -, é um bom exemplo de como os presidentes de algumas siglas se comportam como verdadeiros donos das legendas. Em 1987, ele deixou o PT para criar o Partido da Juventude. Dois anos depois, a sigla mudou de nome e passou a se chamar PRN (Partido da Reestruturação Nacional). A troca foi um pedido de Fernando Collor de Mello, que usou a legenda para se candidatar à Presidência - e venceu. Mas o projeto fracassou em 1992, com o impeachment. O PRN persistiu até que, em 2000, Tourinho acabou criando o Partido Trabalhista Cristão. 
O presidente do PTC é contra restrições ao funcionamento dos nanicos. E defende uma medida para aumentar a renovação: "Seria o caso de botar um limite na reeleição sistemática de parlamentares", diz ele, que não vê problema em presidir seu partido desde a fundação: "É diferente, não sou pago com dinheiro público".
Para um país que viveu o bipartidarismo imposto (Arena e MDB eram as únicas siglas permitidas durante a ditadura militar), a pluralidade de legendas é algo positivo. Errado é transformar representação política em meio de vida e substituir a defesa de bandeiras partidárias pela troca de favores.
"Não se vê nenhum desses partidos que tenha uma pequena conotação ideológica ou uma diferenciação. Do ponto de vista qualitativo, o ganho é zero. Mas, tratando-se do quantitativo, não se pode criticar. É algo inerente à democracia, previsto na Constituição", diz o cientista político e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Flávio Testa.
Entre os partidos que estão em processo de criação, a coerência programática também costuma ser deixada em segundo plano. Para sair do papel, os partidos em formação devem cumprir as condições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro passo é a coleta da assinatura de 101 fundadores, distribuídos em nove estados. Atingindo a meta, que leva ao registro provisório, a legenda tem de conseguir o apoio de pelo menos 0,5% dos votos dados na última eleição na Câmara dos Deputados, o que representa cerca de 500 mil assinaturas. Como não há prazo para entregar os documentos ao TSE, muitos partidos demoram anos até conseguir o registro. Mas a fila de interessados só aumenta.
Pulverização  O excesso de partidos repercute no Congresso. Vinte e três partidos têm vaga na Câmara dos Deputados. O preço é a pulverização das forças políticas, o que exige a formação de alianças heterodoxas. O PT, maior bancada da Câmara brasileira, possui 88 deputados - apenas 17% do Congresso.
Na Câmara baixa da França, seis partidos são representados. Na Austrália, oito. No Chile, dez. Na Inglaterra, a Casa dos Comuns tem onze partidos - mas, na prática, três siglas têm poder: conservadores, trabalhistas e liberais-democratas reúnem 95% das cadeiras. 
Nos Estados Unidos, o Congresso se divide entre democratas e republicanos. Não que a existência de outros partidos seja vetada: são incontáveis as siglas políticas em território americano, especialmente no plano estadual. Mas apenas democratas e republicanos costumam conquistar assentos no parlamento. A explicação é simples: lá, os partidos não têm benesses do governo. Mesmo a propaganda na televisão é paga. Nesse sistema, as legendas artificiais não sobrevivem.
Muito dinheiro, pouca mudança – Quando bem-sucedida, a dura tarefa de coletar meio milhão de assinaturas tem um retorno rápido: ao conseguirem a oficialização, todos os partidos entram no rateio do Fundo Partidário. Por mês, independentemente da quantidade de votos ou do trabalho no poder, a menor das legendas arrecadará cerca de 30 mil reais (o PT, o maior beneficiário, tem direito a mais de 3 milhões mensais). É dinheiro fácil. Mas os representantes das novas siglas, claro, negam ter qualquer pretensão com o benefício. “Se for dividir os gastos para manter uma sede em Brasília, pagar aluguel, telefone e todas as demais despesas, no final da história nós vamos ter de tirar do bolso”, afirma Wesley Rodrigues Silva, presidente do embrionário Partido Cristão Nacional (PCN). “Só faz quem realmente tem muito idealismo no coração.”
Mas, ao mesmo tempo em que o proveito próprio da “bolsa” mensal é descartado, o discurso de mudança por meio da política não sai do papel. Na prática, o que se percebe é a repetição do método em vigor. Ideologias batidas e propostas genéricas, tais como melhorias na saúde e na educação e o combate à corrupção, são apresentadas como argumento para a conquista das assinaturas e de um possível voto no futuro.

“As propostas não são tão diferentes do que é pregado pelos outros partidos”, reconhece Nilson Domingues, presidente nacional do Partido dos Servidores Públicos do Brasil (PSPB), ainda em formação. “Mas a diferença é que todas as legendas atuais são geridas por empresários, latifundiários e políticos que só visam o lucro próprio”, prossegue, ao argumentar que o partido é diferente porque conta com integrantes oriundos do serviço público.
Algumas legendas tentam angariar apoio com propostas peculiares. Formada no ano passado, a Aliança Renovadora Nacional tenta resgatar a legenda que sustentou a ditadura militar. A nova sigla jura lealdade à democracia e à liberdade de expressão e busca a retomada de valores da velha Arena, como o conservadorismo e o anticomunismo. Além disso, o estatuto do partido prevê a aprovação da maioria penal aos 16 anos e a abolição de qualquer sistema de cota. 
Dentre os 23 partidos em formação, as siglas bem-intencionadas e com algum bom senso existem: é o caso do Partido Federalista e do Partido Novo. Mas a maioria apela a propostas descabidas ou mal elaboradas. Os temas são diversos: o Partido Cristão prega o “dízimo” do filiado (20% dos rendimentos brutos), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) proíbe doações financeiras por parte de entidades estrangeiras ou sindicais. O Partido Progressista Cristão (PPC) promete enfrentar os governantes "ateístas, comunistas e satanistas". Já o Partido da Justiça Social (PJS) se preocupa com um novo currículo escolar. Se a sigla chegar ao poder, estarão no currículo matérias de educação para o trânsito e de saúde bucal. Asfixiado pela multiplicação de partidos inócuos sustentados pelo dinheiro público, o eleitor é que não vê tantas razões para sorrir.

FONTE:veja

Ao invés de criar novos partidos políticos, por que os brasileiros não se unem e exigem uma reforma politica e partidária com "urgência" com no máximo 6 partidos políticos, sendo dois de esquerda, dois de centro e dois de direita(continuará sendo pluralista) é muito mais democráticos que inúmeros partidos que não fazem nada para defender a democracia no país. 

É preciso acabar com a imoralidade do coeficiente eleitoral,  e ter voto  distrital misto.

Fim de doações de pessoas jurídicas, uma vez que estas não votam quem vota são seu dirigentes, uma forma de acabar com o tal caixa dois.

Punição por crime de responsabilidade civil aos partidos políticos que tenham seus membros envolvidos em falcatruas e desvios de dinheiro, bem como o corte imediato das verbas de representação partidária, suspensão imediata por dois pleitos eleitorais, bem proibição total para que seus dirigentes ou políticos ligados a este encerrem o partido e criarem um novo partido nesse período de suspensão. Prisão imediata dos políticos envolvidos em falcatruas, roubos,dólares na cuecas,meias, paletós, desvios de verbas bem como a suspensão imediata dos direitos políticos "ad eternum" -"pena de morte política" para corruptos.    

Voto aberto em todas a sessões e em todas as casas legislativas e o fim do voto de liderança, para evitar as faltas nas sessões plenárias.

Caso isso não aconteça  uma intervenção imediata por um período de 12 meses para a reforma política.

sexta-feira, 1 de março de 2013

PIB tem crescimento fraco de 0,9% e soma R$ 4,4 tri em 2012

PEDRO SOARES
DO RIO 


Nem as medidas de estímulo do governo à economia como as desonerações bilionárias de tributos livraram o país de registrar um crescimento econômico de apenas 0,9% em 2012 --inferior aos 2,7% de 2011 e o menor desde 2009 (quando houve queda de 0,3%).
Em valores, o PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas no país) somou R$ 4,4 trilhões no ano passado.
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No último trimestre do ano, a economia esboçou, porém, uma reação e avançou 0,6% em relação ao terceiro trimestre, acima da taxa de 0,4% do período de junho a setembro na comparação com ajuste sazonal (livre dos efeitos típicos de cada período). Em relação ao mesmo período de 2011, o PIB subiu 1,4%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.
Sob impacto da crise externa e da menor confiança de empresários diante de um cenário de incertezas, a indústria foi castigada. Seu PIB caiu 0,8% em 2012. Houve crescimento de 0,4% do terceiro para o quarto trimestre. Já em relação ao mesmo período de 2011, a taxa foi positiva em 0,1%.
Tal cenário rebateu, do lado da demanda, os investimentos medidos pela chamada formação bruta de capital fixo (investimentos em construção civil, máquinas e equipamentos). O tombo foi de 4% no ano e de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2011. Do terceiro para o quarto trimestre, houve alta de 0,5%.
Paulo Whitaker - 6.fev.13/Reuters
Motorista em caminhão com soja em Primavera do Leste (MT); PIB da agropecuária caiu 2,3% em 2012
Motorista em caminhão com soja em Primavera do Leste (MT); PIB da agropecuária caiu 2,3% em 2012
SERVIÇOS, CONSUMO E AGROPECUÁRIA
Sustentado pelo consumo doméstico, o setor de serviços, o de maior peso na economia, salvou o país de um resultado negativo para o PIB em 2012. Seu crescimento foi de 1,7% em 2012 e de 2,2% no quarto trimestre, quando comparado com igual período de 2011. Em relação ao terceiro trimestre, houve alta de 1,1%.
Graças à renda em expansão e o mercado de trabalho praticamente imune à crise (a taxa de desemprego foi a menor desde 2003, início da série do IBGE), o consumo das famílias cresceu 3,1% em 2012. A alta ficou em 1,2% do terceiro para o quarto trimestre. Na comparação com igual período de 2011, houve avanço de 1,2%.
Ainda pelo lado da demanda, o consumo do governo também ajudou a impulsionar a economia, num ano em que a União ampliou gastos e serviços. Em 2012, a expansão foi de 3,2%. Do terceiro para o quarto trimestre, 0,8%. Em relação ao último trimestre de 2011, o avanço foi de 3,1%.
Já a agropecuária caiu 2,3% em 2012. A queda do setor, de menor peso no PIB, foi de 7,5% na comparação com o mesmo período de 2011. Em relação ao terceiro trimestre, o recuo ficou em 5,2%.
SETOR EXTERNO
Diante da crise global que atingiu mais a Europa, grande parceiro comercial do Brasil, as exportações cresceram apenas 0,5%, numa taxa inferior à do PIB.
Já as importações (que contribuem negativamente para o PIB, pois retrataram uma produção de bens e serviços realizada em outros países) também tiveram crescimento modesto: 0,2%.
Do terceiro para o quarto trimestre, houve expansão mais acelerada tanto de importações (8,1%) como de exportações (4,5%), num sinal de retomada da atividade econômica.
PER CAPITA
O PIB per capita (resultado da divisão do PIB pela população do país) cresceu apenas 0,1% no ano passado. "Em 2012, o crescimento populacional foi maior do que o crescimento do PIB", disse o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto.
Em 2011, o PIB per capita havia crescido 1,8% enquanto a economia teve expansão de 2,7%. No anterior, as taxas haviam sido 6,5%, no PIB per capita, e 7,5%, no PIB.
PROJEÇÕES
O resultado ficou abaixo do estimado pelo Banco Central. Seu indicador IBC-BR, usado para mensurar mensalmente o desempenho da economia, apontava uma alta de 1,6% do PIB no ano passado.
Consultorias, porém, mostravam-se menos otimistas e sinalizavam para uma taxa ao redor de 1%.

Daniel Marenco - 04.ago.12/Folhapress
Produção de caminhões em Resende (RJ); indústria patinou em 2012 e afetou crescimento do PIB
Produção de caminhões em Resende (RJ); indústria patinou em 2012 e afetou crescimento do PIB
ENTENDA O PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.
O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.
Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos --ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.
Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.

fonte: folha

11/06/2008-Não deixem de ler como R$ 43 milhões de fundos de pensão Previ,Funcef e Petros foram parar nas campanhas do PT







O laranja da BANCOOP

Depoimento de ex-funcionário da cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, acusada de desviar dinheiro de mutuários para campanhas políticas, complica a situação do presidente do PT, Ricardo Berzoini

Por SÉRGIO PARDELLAS

ROBERTO CASTRO/AG. ISTOÉ
De 1999 a 2005, Hélio Malheiro foi funcionário do Bancoop, a cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ele é irmão de Luís Eduardo Malheiro, ex-presidente da Bancoop que morreu num acidente automobilístico em 2004. No dia 29 de maio último, Malheiro foi ao Ministério Público Estadual de São Paulo e fez revelações comprometedoras. Ele disse que suas contas bancárias foram usadas para desviar dinheiro da cooperativa para o financiamento ilegal de campanhas do PT. A confissão confirmou suspeita do Ministério Público de que a Bancoop foi usada para arrecadar recursos de caixa 2 do partido, fraudando cerca de três mil mutuários. De acordo com o depoimento de Malheiro, obtido com exclusividade por ISTOÉ, entre as campanhas irrigadas estariam a do deputado Ricardo Berzoini (SP), em 1998, e a do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.
Ao Ministério Público, Hélio Malheiro admitiu que, entre 2001 e 2002, valores de notas fiscais superfaturadas foram depositados por subempreiteiros em contas correntes de sua titularidade para que sa cooperativa pudesse alimentar as campanhas do PT. Segundo o MP, nada disso foi declarado ao TSE. “Tal esquema de doações ilegais para campanhas eleitorais teve início em 1998, com valores destinados à campanha eleitoral para deputado federal do senhor Ricardo Berzoini, que à época era diretor da Bancoop”, diz trecho do depoimento. Para o promotor de Justiça José Carlos Blat, que instaurou inquérito para apurar a prática de crimes de apropriação indébita, estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, as declarações de Malheiro, somadas a outros depoimentos tomados pelo MP desde abril de 2007, incriminam os dirigentes do PT, sobretudo Berzoini. Segundo Malheiro e outros depoentes, Berzoini era tratado como “o chefe”. “Com esse depoimento, não temos mais dúvidas de que a Bancoop serviu não apenas para favorecer seus dirigentes, como para irrigar o caixa 2 petista”, disse o promotor que encaminhou a investigação à Procuradoria Regional Eleitoral. Os documentos também já estão sendo analisados pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Malheiro contou ao MP que em 2004, quando várias obras da cooperativa foram paralisadas por falta de recursos, ouviu de seu irmão Luís Eduardo que a situação financeira da Bancoop estava cada vez mais comprometida justamente porque, a cada eleição, valores de “grande monta” eram desviados para as campanhas do PT. Entre os dirigentes petistas que faziam pressões pelo desvio de recursos da cooperativa estaria João Vaccari Neto, então dirigente do Sindicato dos Bancários e diretor financeiro da cooperativa, hoje presidente da Bancoop. Malheiro disse que Vaccari não apenas sabia dos “esquemas criminosos” montados na Bancoop como também fazia parte deles.
Em depoimento em março deste ano, também ao MP, o engenheiro responsável pelos empreendimentos da Bancoop de 2000 até 2002, Ricardo Luiz do Carmo, já havia acusado Hélio Malheiro de ser o responsável pela arrecadação de dinheiro para campanhas do PT. Agora, veio a confissão do próprio Malheiro, que jurou ter abandonado o esquema no final de 2002, após uma conversa com o irmão. Na ocasião, ele teria sido informado por Luís Eduardo que os recursos desviados da Bancoop para suas contas correntes iriam financiar a campanha de Lula à Presidência. Foi quando, segundo Hélio Malheiro, ele disse ao irmão que não mais aceitaria “ser laranja de ninguém”.
De acordo com a investigação do MP de São Paulo, o esquema começou a partir da fundação da Bancoop em 1996, quando os dirigentes da cooperativa passaram a superfaturar valores na compra dos terrenos. A partir de 2001, o esquema foi aperfeiçoado com a contratação de subempreiteiras e empresas de fachada criadas pelos próprios dirigentes da cooperativa com o objetivo de “sangrar” recursos da Bancoop. É o caso da Mizu Gerenciamento e Serviços e da Germany Comercial. A Germany, por exemplo, criada em junho de 2001, tinha como sócio- fundador o próprio presidente da Bancoop Luís Eduardo Malheiro. O endereço da empresa era o mesmo da Bancoop. Documentos em poder do MP mostram que a Mizu pagou com regularidade fornecedores da Bancoop, reforçando os indícios de que, a exemplo das outras empresas, ela atuava como se fosse a própria cooperativa. Entre os documentos da investigação consta um controle bancário de uma conta corrente no Bradesco em nome da Mizu que registra seis pagamentos feitos em outubro de 2002, às vésperas do segundo turno das eleições. Os pagamentos aparecem no controle bancário como “Doação PT”. As doações somam R$ 43 mil, mas não foram declaradas.



CARLOS VILLALBA/AG. ISTOÉ
VÍTIMA Nivaldo Nappi, mutuário fraudado

Até meados de 2000, o esquema urdido com o propósito de desviar recursos da Bancoop para campanhas petistas, do qual Malheiro era o principal agente, era menos sofisticado. Em depoimento, o engenheiro Ricardo Luiz do Carmo contou que Hélio Malheiro determinou que os empreiteiros emitissem notas fiscais frias em valores de até R$ 1 mil cada uma, visando uma arrecadação mínima mensal de R$ 10 mil. Os empreiteiros dirigiam- se a uma agência da Caixa, realizavam os saques e repassavam os valores para a conta de Hélio Malheiro. O empreiteiro Valter Amaro, da Amaro Oliveira Construções, que de 1998 a 2006 serviu a Bancoop, confirmou ao MP que chegou a emitir notas fiscais de serviços não prestados para a cooperativa, entre as quais a de número 000072, no valor de R$ 5 mil, à qual ISTOÉ teve acesso. Amaro disse que era obrigado a realizar tais operações. Do contrário, a Bancoop romperia o contrato com sua empresa. Segundo relato do empreiteiro ao MP, Ricardo do Carmo, perguntado por Amaro sobre a destinação do dinheiro, dizia que os valores depositados na conta de Hélio Malheiro eram destinados a campanhas políticas de petistas, em prejuízo dos cooperados da Bancoop.
Em nota oficial, a Bancoop disse que já interpelou judicialmente todos que fizeram denúncias ou acusações “levianas” contra a entidade. A cooperativa ainda acusou Hélio Malheiro de não honrar os pagamentos da sua casa, pertencente a uma seccional da cooperativa, e acrescentou que foi apenas após a morte de Luís Eduardo que a atual diretoria tomou conhecimento de que ele tinha um irmão. Procurado, o deputado Berzoini não retornou até o fechamento desta edição.
A derrocada da Bancoop, que chegou a ser a segunda maior incorporadora do País, teve início logo depois das eleições municipais de 2004, ano em que foram paralisadas as obras dos empreendimentos por falta de recursos. Para os cerca de três mil cooperados, o sonho da casa própria virou pesadelo. Ainda em 2004, a Bancoop vendeu papéis no mercado financeiro e recebeu um aporte de R$ 43 milhões de fundos de pensão como Previ, Funcef e Petros. Esse dinheiro, no entanto, desapareceu, diz Blat. Desde 2005, nenhum prédio é entregue, segundo Marcos Migliaccio, um dos líderes da associação dos cooperados. Dos 45 empreendimentos, 14 não foram sequer iniciados. Só 15 estão totalmente concluídos.
Há casos como o do Residencial Ilha d’Itália, localizado na avenida Paes de Barros, na Mooca, em que, das três torres previstas para ser construídas, apenas uma foi entregue. Com a cooperativa no vermelho, muitos proprietários, que tinham sido seduzidos pela promessa de que comprariam um apartamento com valor 40% abaixo do de mercado e que já haviam quitado seus imóveis, foram solicitados a fazer pagamentos adicionais. Em alguns casos, depois do acréscimo de novas parcelas, o preço do imóvel dobrou. Quem não paga os adicionais corre o risco de ter o imóvel retomado pela Bancoop. “Quando as obras foram paralisadas, disseram para a gente que eles precisavam de um empréstimo solidário para que o empreendimento continuasse a ser tocado”, disse Valéria Musketo, que até entrou em depressão e está tendo que pagar R$ 23 mil a mais do que o previsto em contrato. “Essa situação é um absurdo”, completa Nivaldo Nappi, mutuário no mesmo condomínio. Atualmente, existem mais de 500 ações judiciais contra a cooperativa.
Curiosamente, o presidente Lula, cuja campanha em 2002, segundo Malheiro, teria sido alimentada por recursos desviados da Bancoop, também adquiriu, em 2005, por intermédio da cooperativa, um apartamento de três quartos em um condomínio no Guarujá (SP). As obras do condomínio Mar Cantábrico, no qual Lula comprou o imóvel, por pouco não foram paralisadas. Para que continuassem em andamento, foi necessário que cada proprietário, entre eles o próprio Lula, fizesse novos aportes mensais no valor de R$ 2 mil.
  
FOTOS: CARLOS VILLALBA/AG. ISTOÉ FOTOS: CARLOS VILLALBA/AG. ISTOÉ
DEPRESSÃO A mutuária Valéria Musketo entrou em depressão depois de ter descoberto que teria que pagar R$ 23 mil a mais do que previsto em contrato
fonte: Isto É

Lewandowski, sempre ele -Maluf é autorizado pelo STF a ir para os EUA, mas desiste

Lewandowski, sempre ele - isso não é um juiz, é adovgado de Bandidos, Criminosos,verdadeiro defensor de corruptos.

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO


Apesar de estar na lista de procurados pela Interpol (polícia internacional com 190 países-membros), o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) conseguiu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para viajar ao exterior.
O pedido foi feito na semana passada, acompanhado de autorização da Câmara dos Deputados, e aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Anteontem à noite, porém, a defesa do deputado federal informou ao STF que ele havia desistido da viagem.
O objetivo da ida de Maluf ao exterior seria representar a Câmara em um evento da ONU (Organização das Nações Unidas) neste mês.

Paulo Maluf

Site da Interpol mostra foto de Maluf e pede informações
Desde 2010, quando ocorreu a inclusão do nome dele no alerta vermelho da Interpol, a defesa de Maluf defende a tese de que a condição de congressista confere imunidade ao deputado --e que, por isso, ele não poderia ser detido fora do país.
Maluf pediu autorização de viagem para Nova York, nos EUA, cidade onde está a Promotoria que pediu a inclusão dele no alerta vermelho da polícia internacional.
Ex-prefeito de São Paulo, Maluf foi acusado de ter enviado ilegalmente para contas nos EUA recursos que teriam sido desviados de obras públicas no Brasil --como a construção da av. Jornalista Roberto Marinho (zona sul).
O pedido de permissão para viajar foi entregue pela defesa do deputado nos autos da ação penal do STF na qual ele e sua mulher são réus --sob a suspeita da prática de crimes financeiros, também ligados às obras da avenida da zona sul paulistana.
O ministro Lewandowski é relator do caso --e por isso recebeu a solicitação de Maluf.
O pedido de autorização do STF não poderia ser um instrumento jurídico para barrar uma eventual ação da Interpol no exterior, mas funciona como uma prestação de contas à Justiça brasileira sobre sua ausência.
A defesa e a assessoria de Maluf foram procuradas pela Folha, mas informaram que não iriam se pronunciar.

fonte: Folha Poder

Em resolução, PT cobra Dilma por regulação da mídia -Eles insistem em calar a mídia e as redes sociais.

 O mensaleiro condenado Zé Guevara continua dando as cartas no ParTido Totalitário dos Trambiqueiros e forçando a implantação da censura  na mídia e nas redes sociais. Continua zombando do povo. É preciso que o povo reaja nem que seja jogar ovos e tomates podres aonde este mensaleiro, Lula, Genoino e outros polilíticos passarem ou estiverem(restaurante,aeroportos, avião, etc).

ANDREIA SADI
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
FÁBIO ZAMBELI
DO PAINEL


Em resolução aprovada nesta sexta-feira na reunião do seu Diretório Nacional, em Fortaleza, o PT conclama o governo Dilma Rousseff a rever a decisão de postergar o envio ao Congresso de projeto que cria o marco regulatório da mídia. A decisão foi anunciada na semana passada pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

No texto, petistas cobram ainda que a pasta reconsidere "o pacote de isenções concedido às empresas de telecomunicações e reinicie o processo de recuperação da Telebrás". O trecho diz respeito ao alívio fiscal, estimado em R$ 60 bilhões, para o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).

Regulação da mídia voltará à pauta do PT, diz dirigente
Consulta sobre regulação da mídia não sai já, diz ministro
 
Conforme a resolução, o partido apoiará campanha nacional para apresentação à Câmara de projeto de lei de iniciativa popular sobre o tema, usando como referência documento aprovado no Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

O PT decidiu ainda convocar uma conferência extraordinária, ainda neste ano, cuja pauta será "Democratizar a Mídia e ampliar a liberdade de expressão, para Democratizar o Brasil".

A ofensiva acompanha o recrudescimento das críticas de Lula e do presidente nacional da sigla, Rui Falcão, à imprensa.

REGULAÇÃO
Entre as propostas, a sigla quer pressionar o governo Dilma a alterar o modelo de propriedade e de concessão de emissoras de rádio e TV, conforme Falcão afirmou em novembro.

Na época, ao comentar o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) e o tratamento que a imprensa deu a ele, o petista afirmou que o partido manteria a "bandeira".

Ele ainda cobrou a regulamentação de dois artigos da Constituição que tratam da programação e da propriedade das empresas do setor e defendeu uma "transição" para implementar as mudanças. "Naturalmente, você teria que fazer uma transição. Nós não pensamos em expropriar ninguém", disse à época.

CAMPANHAS
Segundo o deputado José Guimarães, líder do PT na Câmara, os petistas também pretendem coletar assinaturas entre a população para a formação de uma Assembleia Constituinte que vote o financiamento público de campanha e o sistema de lista fechada, em que os eleitores votam somente nos partidos, que por sua vez definem seus candidatos.

"Há um amplo consenso em torno da necessidade de coleta de assinaturas para realizar a reforma política", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão. "Queremos o financiamento público para baratear as eleições, combater a corrupção, inibir o peso do poder econômico. Do jeito que vai, daqui a pouco o cidadão comum não terá como ser nem candidato a vereador".

Os petistas devem iniciar uma campanha publicitária até o fim deste mês a favor das reforma que propõem. A reunião do partido contou com a participação do ex-ministro José Dirceu, condenado a mais de dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. Ele não quis falar com os jornalistas.
Colaborou BRUNO PONTES, em Fortaleza 

fonte:Folha-Poder