sábado, 30 de março de 2013

31 DE MARÇO DE 1964: A REVOLUÇÃO QUE LIVROU O BRASIL DO TOTALITARISMO COMUNISTA.

Neste domingo de Páscoa, 31 de março de 2013, o Brasil decente constituído por cidadãos honestos, trabalhadores, democratas e que repudiam todas as formas de totalitarismo e exaltam a liberdade comemoram os 49 anos da Revolução de 31 de março de 1964, que livrou a Nação brasileira das garras do comunismo.





O movimento vitorioso levado à frente pelas Forças Armadas brasileiras que seus detratores qualificam de "golpe", teve um gigantesco respaldo da sociedade civil brasileira. E numa época em que não havia a as facilidades da comunicação como a internet e as redes sociais os brasileiros decentes realizaram no dia 19 de março de 1964 a grande Marcha da Família Com Deus, reunindo na capital paulista 500 mil pessoas que se manifestaram pela lei e pela ordem e contra a transformação do Brasil numa república comunista do tipo cubano, conforme mostra de forma detalhada o vídeo acima.

Portanto, ainda que tentem reescrever a história há documentos abundantes que comprovam este fato inelutável da conspiração comunista então em curso.

Os que acusam hoje as Forças Armadas de golpistas e criam comissão dita da verdade são os mesmos daquela época e seus caudatários deste século. Como em 1964 eles continuam conspirando contra a democracia e a liberdade e, portanto, continuam a merecer a repúdio de todos os brasileiros de bem.

Todos os anos, nesta época, quando os brasileiros do bem, do respeito à lei, à ordem e à paz, comemoram o histórico movimento que salvou o Brasil do comunismo, as vivandeiras vermelhas se alvoroçam para lançar a infâmia justamente contra os heróis da Pátria, contando para isso com o acolhimento da grande imprensa brasileira que se tornou o valhacouto dos esbirros do movimento comunista internacional especializados em distorcer informações e mentir de forma absurda na tentativa de reescrever a história e, sobretudo, de macular as Forças Armadas, as polícias e todo o aparato de segurança que nos países democráticos e civilizados têm normalmente o apoio de seus cidadãos.
Não existe democracia sem respeito à lei e à ordem; a liberdade não sobrevive num ambiente de anarquia, ainda que maquiado com base nos cânones do pensamento politicamente correto, verdadeira máquina de triturar a verdade pelo transformismo dos conceitos.

Há meio século do episódio glorioso de março de 1964 e relebrando os confins desse tempo se pode analisar com mais frieza e objetividade aquele acontecimento e compreender que não poderia ter sido diferente face à cruel investida dos inimigos da liberdade. Ou a Nação reagia ou sucumbia ao golpe comunista.

A opção por reagir foi acertada em todos os sentidos. E não há um só argumento que derrube esta interpretação dos fatos. Portanto, quem possui a mínima inteligência jamais poderá discordar dessa verdade: a Revolução de Março de 1964 salvou o Brasil da desgraça comunista. Os subversivos em armas não almejavam outra coisa que não fosse a implantação de uma ditadura comunista. A sociedade brasileira pressentiu que o mal se agigantava e, na célebre Marcha da Família com Deus pela Liberdade, encarregou as Forças Armadas de agir em defesa da democracia e da liberdade.

A despeito de todas as teorias conspiratórias com as quais os esquerdismo delirante continua doutrinando de forma criminosa as novas gerações, a intervenção militar em 1964 mudou para sempre a história do Brasil promovendo a emergência do desenvolvimento social e econômico que permite hoje o protagonismo internacional brasileiro. Até então o Brasil era apenas um país de viés econômico agro-pastoril dos mais atrasados do mundo e, por isso, sujeito às investidas dos aventureiros da desgraça totalitária.

Complementando este post, transcrevo na íntegra o texto da nota emitida pelo Clube Militar:

À NAÇÃO BRASILEIRA: 31 DE MARÇO
A História do Brasil registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais em todas as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação vigente, se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.
As Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram presentes desde o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a consolidação da Independência e garantiram a integridade territorial por ocasião das tentativas separatistas nos primórdios da emancipação! Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo totalitarismo nazi-fascista, seus marinheiros, soldados e aviadores souberam combater com dignidade, até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico Sul, quer nos campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!
Certamente esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os segmentos nacionais que lhe são apresentados.
Não foi com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República.
Das consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.
Não obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da baderna que pretendiam instalar no Brasil, tentaram se reorganizar e, com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam empalmar o poder para fins escusos,  iniciaram ações de terrorismo, com atentados à. vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo.
E que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os  crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia.
É PARA AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU CIVIS, FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS CLUBES NAVAL, MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE SÓCIOS, OFICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA DATA, SUA HOMENAGEM E RESPEITO!

Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013

GEN EX RENATO CESAR TIBAU DA COSTA
Presidente do Clube Militar

VALTE RICARDO ANTONIO DA VEIGA CABRAL
Presidente do Clube Naval
TEN BRIG-DO-AR IVAN MOACYR DA FROTA
Presidente do Clube de Aeronáutica

Cristais quebrados por Carlos Vereza


Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. O maior castigo para aqueles que não se interessam por politica, é que serão governados pelos que se interessam.
2010: Cristais quebrados por Carlos Vereza
Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.
Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?
Lula já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe – mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.
E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.
Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…
Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.
Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?
Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.
E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula.
Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulherTERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.
Confiram.
Carlos Vereza
Ator e ex-petista

Governadores controlam máquina de 105 mil cargos sem concurso público


Pesquisa do IBGE revela que apenas na administração direta dos Estados havia, em 2012, mais de 74 mil servidores com indicação política, número 17 vezes maior que o existente no governo federal.

Leia abaixo os campeões do fisiologismo:

Do total de 105,5 mil servidores sem concurso nos Estados, quase 10% estão em Goiás.
1) Goiás Marconi Perillo (PSDB), 10.550 

2) Bahia, Jaques Wagner (PT), 9.240 

3) Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) 937 
Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) 263

PSDB com oito governadores, controlam, em conjunto, 37,6 mil. 

PT com quatro governadores , 23 mil

PMDB com quatro governadores, com 21,6 mil.

PT é campeão por quantidade controlada por 100 mil habitantes, total de 75 mil.
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo, de ESTADÃO DADOS
A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Se todas essas pessoas se reunissem, nenhum dos estádios da Copa de 2014 - nem mesmo o Maracanã - teria capacidade para acomodá-las.
Goiás, de Marconi Perillo, tem mais funcionários sem concurso - Ed Ferreira / AE
Ed Ferreira / AE
Goiás, de Marconi Perillo, tem mais funcionários sem concurso
Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740, o suficiente para ocupar 98% do maior estádio do Brasil.
No governo federal há 4.445 servidores sem concurso em cargos de confiança na chamada administração direta, ou 0,7% do total dessa categoria. Já nos Estados, a proporção chega a 2,8%.
Gestão indireta
Na administração indireta dos governos estaduais - autarquias, fundações e empresas públicas, segundo a metodologia da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, do IBGE -, há outros 30.809 servidores comissionados não concursados, contingente que encheria metade do estádio Beira Rio, em Porto Alegre.
No governo federal, são 1.300, mas qualquer comparação é indevida, pois o conceito de administração indireta não é o mesmo nas diferentes esferas.
Líder
Do total de 105,5 mil servidores sem concurso nos Estados, quase 10% estão em Goiás. O governador Marconi Perillo (PSDB) abriga em sua burocracia 10.175 funcionários nessa situação, o que o torna líder no ranking desse tipo de nomeações em números absolutos. A Bahia, governada pelo petista Jaques Wagner, vem logo atrás, com 9.240 não concursados.
Ao se ponderar os resultados pelo tamanho da população, os governadores que saltam para a liderança do ranking são os de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com 937 e 263 cargos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Os oito governadores do PSDB controlam, em conjunto, 37,6 mil cargos ocupados por servidores não concursados. Os quatro governadores do PT, por sua vez, têm em mãos 23 mil vagas. Logo atrás estão os quatro do PMDB, com 21,6 mil.
O peso dos partidos muda quando se pondera a quantidade de cargos controlados por 100 mil habitantes. Nesse caso, o PT passa para o primeiro lugar (75), e o PSDB cai para o quinto (41).
Função política
Em teoria, os cargos de livre nomeação servem para que administradores públicos possam se cercar de pessoas com quem têm afinidades políticas e projetos em comum. Na prática, no entanto, é corrente o uso dessas vagas como moeda de troca. Além de abrigar seus próprios eleitores ou correligionários, os chefes do Executivo distribuem as vagas sem concurso para partidos aliados em troca de apoio no Legislativo ou em campanhas eleitorais.
"Os critérios e métodos de composição de governo que servem para a esfera federal se reproduzem nos Estados", observa o cientista político Carlos Melo. "A grande reforma política que poderíamos fazer seria reduzir ao mínimo esses cargos, tanto no âmbito da União quanto no dos Estados e municípios. Faremos? Creio que não. Não interessa ao sistema político."
Cargos de livre nomeação também podem ser usados para atrair para a máquina pública profissionais qualificados que não têm interesse permanente. Mas a pesquisa do IBGE mostra que nem sempre isso acontece. Em Goiás, por exemplo, 49% dos comissionados têm apenas o ensino fundamental, segundo registros oficiais. O governo diz que não controla a escolaridade (leia texto abaixo). No governo federal, apenas 1,4% dos comissionados têm escolaridade até o 1º grau.
"Não podemos tirar nenhuma conclusão sobre a competência dos servidores, mas são evidentes os critérios utilizados para nomear pessoas para o serviço público", avalia o cientista político Sergio Praça. "Em termos de estruturação administrativa, os Estados estão atrasados em relação ao governo federal."

Veja o ranking do funcionalismo público estadual




As startups descobriram o custo Brasil — e não estão contentes


Burocracia, altos custos e desaceleração econômica levaram fundos a reavaliar investimentos em empresas brasileiras. Com isso, startups promissoras que precisam de novas rodadas de capital podem morrer na praia.

Ana Clara Costa
Jovem sem dinheiro
Startups: depois do 'boom', empresas ficam sem dinheiro (iStockphoto/Getty Images)
Nem bem começou a ganhar velocidade e o setor de novos negócios da internet brasileira já faz sua primeira pausa para reavaliação. Investidores e empreendedores, muitos deles estrangeiros, descobriram o custo Brasil e os diversos entraves que impedem as empresas de prosperar rapidamente – e não estão contentes. O fim da “exuberância irracional” que tomou conta do mercado em 2010 e despejou dinheiro fácil sobre cerca de 900 empreendimentos inovadores até o final do ano passado significa que, nos próximos meses, muitas startups vão fechar. Outras terão de brigar com muito mais ferocidade pelos aportes que as levem a próximo estágio de desenvolvimento.
Para conseguir financiar seu plano de negócios, uma startup precisa, em média, de cinco rodadas de investimento. As primeiras são feitas pelos chamados investidores-anjo ou fundos especializados em capital semente. Se a empresa recém-criada consegue sobreviver à fase inicial e começa a operar, pode tentar rodadas de captação mais audaciosas com fundos de venture capital. Ao se tornar lucrativa, é a vez de buscar os fundos de private equity. Pode-se dizer que o negócio deu certo quando a companhia estiver pronta para estrear na bolsa de valores, como ocorreu com a desenvolvedora de software Senior Solution, que captou 62,1 milhões de reais em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ocorrida no início de março. Contudo, poucas startups brasileiras devem alcançar esse patamar nos próximos anos. Investidores ouvidos pelo site de VEJA foram categóricos: muitas empresas promissoras correm o risco de deixar de existir por falta de investimentos nas segunda e terceira rodadas. É o ‘voo de galinha’ da economia se replicando no meio empresarial - e, mais grave, perto daqueles que criam inovação.
Valores inflacionados - Um dos problemas do mercado brasileiro teve início no momento de euforia, sobretudo em 2010, quando a economia estava superaquecida e cresceu 7,5%. Com o grande fluxo de capital trazido ao país à época, as startups que nasciam foram superavaliadas por investidores. “Houve uma excitação com o Brasil que levou a uma inflação de preço das empresas. Do dia para a noite, qualquer conversa começava com o valor mínimo de 1 milhão de dólares”, afirma Danilo Amaral, da Trindade Investimentos, que fez aportes no blog Startupi e no site de consultas médicas Boaconsulta.com.
Em 2010, as startups brasileiras receberam investimentos de 6,1 bilhões de dólares, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já em 2012, ano de forte desaceleração econômica, poucos investidores estavam interessados em fazer novos aportes. A FGV ainda não tem dados oficiais sobre o ano passado, mas estudos preliminares feitos pela Associação Brasileira das Startups (AB Startups) apontam para investimentos de 850 milhões de dólares. “Ao investir numa empresa com valor superdimensionado, você referenda um preço que não necessariamente condiz com o que a empresa pode entregar”, explica Amaral.
Custo Brasil - A repentina cautela dos investidores não teria efeitos tão devastadores, não fosse o fato de boa parte do capital inicial das empresas ter se perdido no buraco negro do custo Brasil. Tanto os investidores quanto os próprios empreendedores subestimaram o poder destrutivo dessa máquina de ineficiência que tritura o dinheiro de empresários, investidores e da população. “O Brasil é um mercado incrível. Mas a burocracia e os custos estão impedindo que aconteça a inovação”, diz José Marin, fundador da empresa de investimentos espanhola IG Expansión, que controla a operação do site de viagens Expedia na América Latina. Marin falou sobre as dificuldades de financiamento de startups brasileiras durante o Founders Forum, importante evento do qual é idealizador e que reuniu investidores e empreendedores do mundo todo no Rio de Janeiro, no início de março. Marin e os demais organizadores do evento se preparam para enviar uma carta à presidente Dilma Rousseff na qual devem sugerir melhorias regulatórias e de infraestrutura para que o ambiente de negócios das startups possa, de fato, florescer no Brasil.
O custo Brasil feriu as startups desde o início. A demora na abertura de empresas (o Brasil está em 130º lugar no ranking do Banco Mundial nesse quesito), o alto custo e a escassez da mão de obra especializada, os preços inflados do setor imobiliário para a abertura de escritórios e a logística deficitária surpreenderam não só investidores estrangeiros acostumados com a velocidade do Vale do Silício, como também os empreendedores inexperientes. “O Brasil ganhou mais destaque do que merecia. E é mais difícil operar no país do que deveria ser. Contratar, demitir, incorporar e criar a companhia são coisas que tomam um tempo inacreditável de uma empresa e custam caro”, diz Fabrice Grinda, fundador da OLX e investidor do e-commerce Shoes4you. “No longo prazo, há muito potencial para as startups no país, mas, no momento, as coisas estão difíceis”, afirma.
O investidor reconhece o ‘boom’ dos anos de 2009 e 2010 – mas acredita que, depois da ressaca, o Brasil voltou ao patamar desconcertante dos velhos tempos: o de ‘país do futuro’. O futuro, para ele, deve ocorrer dentro de três a quatro anos. “A regulação precisa avançar, sobretudo para a questão do e-commerce. E os impostos precisam ser mais simples. O investidor não se preocupa necessariamente com a alta carga tributária, e sim com a sua complexidade“, afirma.
Nem tudo está perdido – A opinião unânime entre os investidores ouvidos pelo site de VEJA é a de que muitas empresas consideradas promissoras não conseguirão sobreviver à falta de capital em 2013. Mas nem tudo está perdido. Segmentos como educação, redes sociais, agregadores de compras e soluções B2B apresentam boas perspectivas porque não dependem de logística – um custo que consome as margens de lucro das empresas. Segundo Anderson Thees, do fundo Redpoint e.Ventures Brazil, que é ligado ao fundo de mesmo nome no Vale do Silício, o período de ajustes será positivo para selecionar quais são as melhores empresas geridas pelos melhores empreendedores. “Não há espaço para todas. Esse soluço do mercado é necessário para fazer essa seleção”, diz, reiterando que até mesmo o dinheiro escasso é algo positivo. “A falta de capital para novas rodadas é um grande problema? É. Mas é um problema bom. Antigamente não havia capital nem para a primeira rodada”.
Situação de ajuste semelhante à brasileira ocorreu na China no final dos anos 1990, quando houve o ‘boom’ das startups de internet. A ressaca veio logo depois, em 2001. E, apenas em 2004, os investimentos no país asiático voltaram a fluir. Kevin Efrusy, sócio do Accel Partners, um dos mais poderosos fundos de venture capital do Vale do Silício (dono de uma carteira de investimentos de 12 bilhões de dólares), afirma que não deverá reduzir o apetite de seus fundos por empresas brasileiras este ano. Ele acredita tratar-se de um período comum de adaptação, como na China, que acontece depois de um salto de euforia. Efrusy vê o Brasil ainda como um mercado interessante no curto prazo, a despeito de todos os entraves para se fazer negócios no país. “Esse ajuste é saudável e dá ao mercado tempo para digerir o que as startups estão fazendo. Quando os casos de sucesso finalmente emergirem, o dinheiro voltará”, afirma. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sangrando o Brasil

Dilmonete a marionete de Lula cria mais um cabide de emprego um Ministério 39º da Secretária da Micro e Pequena Empresa, que terá um custo anual de quase R$ 8 Milhões de Reais.

Em breve com tantos gastos inúteis para o Brasil, porém úteis para se reeleger, o governo federal criará um novo imposto para os contribuintes cobrirem o rombo causado por este governo que convive com a corrupção,fisiologismo,nepotismo, blindagem de políticos criminosos.....

quinta-feira, 28 de março de 2013

Romário acusa: ‘A eleição da CBF em 2014 também vai ser comprada’

*de O Estado de São Paulo

Romário acha que a seleção está em boas mãos - Dida Sampaio/EstadãoNuma tarde agitada na Câmara, o deputado federal Romário de Souza Faria (PSB-RJ) recebeu na terça-feira a reportagem do Estado em meio a três reuniões, telefonemas de outros parlamentares, recados de seus assessores e muita correria, literalmente. Toda vez que cruzava alguma área pública do Congresso, Romário acelerava o passo e deixava todos para trás. É uma estratégia para fugir das fotos com fãs, o que ele não evita se for abordado. Numa conversa que se estendeu pelos Anexos II e IV do Congresso, pelos corredores de acesso ao plenário e ainda em seu gabinete, Romário fez duras críticas à cúpula da CBF e chamou o vice-presidente da entidade, Marco Polo del Nero, de chefe do “cartel” da entidade. Também acusou os dirigentes da confederação de superfaturamento na compra de terreno para a nova sede da CBF. Ele parecia seguro e tranquilo, apesar do assédio de todos os lados, e demonstrou intimidade com seu papel político. Em relação às críticas de Romário aos dirigentes, a assessoria de imprensa da CBF disse que só se manifestaria mais efetivamente ao tomar conhecimento de todo o teor da entrevista.


O senhor protocolou no final do ano passado na Câmara o pedido de uma CPI da CBF. Acredita que não há interesse da base do governo em investigar a CBF às vésperas do Mundial no País?

ROMÁRIO - Estou aqui há pouco mais de dois anos e já pude reparar que não existe interesse do governo em abrir CPI nenhuma. Não me pergunte por quê. Com uma CPI do futebol, iniciada agora, o Brasil teria condições de chegar ao ano do Mundial limpo, de cara nova. Reina muita bagunça no nosso futebol. O estatuto da CBF, até onde eu sei, incentiva os investimentos nas bases, na formação de atletas femininas, tantas outras coisas. E não se vê isso.

O senhor tem um exemplar do estatuto da CBF?

ROMÁRIO - A versão atual não é encontrada em lugar nenhum. Desde o início de 2012, quando sofreu alterações, ninguém mais viu o estatuto. Ou quase ninguém. É tudo muito nebuloso na CBF. A gente não sabe quantas pessoas participaram daquela assembleia, não sabe onde está a ata, quais as mudanças feitas.

A Bancada da Bola no Congresso continua ativa, forte? Por quem é formada?

ROMÁRIO - Sempre ouvi falar na bancada da bola. Presenciei isso ao longo das discussões sobre a votação da Lei Geral da Copa. Mas, sinceramente, esse grupo não tem mais a força de antes, quando Ricardo Teixeira era presidente da CBF. Até porque a população está mais atenta e sabe quando se trata de algo negativo, principalmente em relação ao esporte, ao futebol brasileiro. E isso esvaziou essa bancada.

A CBF usa, pressiona as federações estaduais para que intercedam nas bancadas de seus respectivos Estados a favor dos interesses da própria CBF?

ROMÁRIO - Pressiona muito e isso ocorre na atual gestão da CBF com mais intensidade. A CBF interfere nas federações, que fazem o mesmo com os parlamentares locais. Mas quando o assunto chega aqui no Congresso tem um freio.


As eleições na CBF são marcadas por denúncias de compra de votos há décadas. Numa estrutura viciada, que marca a relação da CBF com federações e clubes, qual a possibilidade de uma mudança efetiva de rumo do comando do futebol brasileiro?

ROMÁRIO - A próxima eleição (2014) vai ser comprada também. Torço e acredito que apareça algum candidato avulso, contrário aos métodos atuais e que possa incomodar os atuais dirigentes.

Apostaria em algum nome?

ROMÁRIO - Hoje, sim. Tem um que já esteve lá do outro lado, que tem seus defeitos, tem seus problemas, como todos nós, mas que já deu provas de que é um ótimo administrador e botou o Corinthians no topo. Se ele hoje, o Andrés Sanchez, se candidatasse à presidência da CBF, muito provavelmente teria meu apoio. Outro nome que também seria excelente é o Raí, um cara íntegro, inteligente, muito respeitado. O ideal seria uma chapa unindo eles dois.

O senhor está convicto mesmo de que a próxima eleição da CBF (segundo semestre de 2014) já esteja comprometida?

ROMÁRIO - Não tenho dúvidas. Vai rolar muito dinheiro. O candidato avulso deve brigar contra isso. Não pode se equiparar ao grupo dominante e sim passar para as federações e clubes a ideia de que é preciso iniciar um processo de profissionalização e moralização do futebol.

Ricardo Teixeira deixou a CBF em meio a escândalos de corrupção. Mas costurou a passagem de poder para Jose Maria Marin e Marco Polo del Nero. Mudou alguma coisa?

ROMÁRIO - Eu até tenho saudades do Ricardo Teixeira. É impressionante a quantidade de coisas erradas na CBF a cada dia. O Teixeira, nos últimos dez anos, foi muito prejudicial à CBF, envolvido em muitos escândalos de corrupção. Mas, por outro lado, olhou muito para o futebol da seleção. Hoje, nós somos o 18.º no ranking da Fifa. É por isso que falo de saudades dele, mas só por isso.

Marin e Del Nero ainda dependem muito de Teixeira?

ROMÁRIO - Já estou sabendo que ele rompeu com eles, que não cumpriram acordos estabelecidos antes da renúncia do Ricardo.

Na eventualidade da saída de Marin, quem assumiria seria Del Nero, seguidor de Teixeira e Marin. Mudaria algo?

ROMÁRIO - Ele é o pior dos três. É o cabeça do atual cartel que virou a CBF. É quem faz os negócios, as negociatas da entidade. É ele quem manipula os presidentes de federações, de clubes. Se chegar à presidência da CBF, vamos viver um inédito período de ditadura no nosso futebol.


Muito se fala na entidade-mãe, a CBF. Mas o senhor defende também uma investigação séria nas federações beneficiadas com repasses da CBF?

ROMÁRIO - Existem alguns Projetos de Lei no Congresso que criminalizam dirigentes de federações, confederações olímpicas, clubes, demais entidades esportivas. Quem fez tem de pagar pelos seus atos.

Qual seria o formato ideal do Colégio Eleitoral da CBF, onde só tem direito a voto hoje as 27 federações e os 20 clubes da Série A do Brasileiro?

ROMÁRIO - Defendo o voto das federações e de todos os cubes filiados à CBF, são mais de 200.

O senhor pediu a Fifa o afastamento de José Maria Marin da CBF e do COL? Por quê?

ROMÁRIO - Pedi, não obtive nenhum retorno nem vou obter. Quem dá as cartas do futebol não se interessa pelas minhas denúncias. Mas a população reconhece e cobra lisura e honestidade cada vez mais. O Marin tem que sair e deixar o Ronaldo tocar o Comitê Organizador da Copa. Todo dia a gente sabe de uma novidade lá da CBF. Soube, por exemplo, que a CBF comprou um terreno na Barra da Tijuca para fazer a nova sede. Quem pagasse R$ 9,5 mil por metro quadrado na área escolhida pela CBF já estaria pagando bem alto, segundo corretores. Pois bem, a CBF pagou R$ 14,5 mil por metro quadrado. Superfaturamento de R$ 25 milhões na obra. Alguém questiona? Investiga? Não pode, é empresa privada. Mas não é bem assim. A CBF usa nosso hino, bandeira, símbolos, nossos atletas. Tem que responder por isso.

Como está a negociação com a Comissão Nacional da Verdade para que Marin seja convidado a esclarecer episódios relacionados à prisão e morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975?

ROMÁRIO - A comissão que eu presido (de Desportos e Turismo) fez um requerimento em conjunto com a Comissão da Verdade, convidando-o a comparecer ao Congresso. Se vier, vai prestar serviço de interesse público.

Já existe a Lei de Acesso à Informação, em vigor desde maio de 2012, mas essa lei não alcança os esportes porque a maioria dos agentes não são públicos e sim privados. Quais seriam os ganhos de uma Lei de Acesso à Informação do Esporte?

ROMÁRIO - Ganho total. As entidades passariam a ser transparentes, você poderia saber que motivos levou o clube A para uma situação desastrosa ou ainda que dirigentes se destacam pela competência.

Há poucos dias o então presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Aristeu Tavares, deixou o cargo, coincidentemente depois de uma entrevista a um jornal de Goiânia, na qual dizia que havia denúncias de manipulação de resultados de jogos no Brasil e que ele teria falado sobre isso pessoalmente ao presidente Marin. O senhor tomou conhecimento do afastamento de Aristeu Tavares? Neste caso qual deveria ter sido a posição da CBF?

ROMÁRIO - A partir do momento em que o presidente da CBF decidiu pelo afastamento do chefe da arbitragem, ele, Marin, deveria ter vindo à público para anunciar a mudança e dar explicações. Até porque trata-se de um tema muito sério, sobre manipulação de resultados de jogos. Mas uma coisa que a gente não consegue entender na CBF.

Também recentemente o presidente do Sport, Luciano Bivar, disse que houve pagamento de propina para a convocação do jogador Leomar para a seleção em 2001. Isso ocorre realmente em convocações da seleção?

ROMÁRIO - Tem, ou pelo menos já teve, a gente sabe disso, sempre soube, mas é coisa bem feita, não tem como provar. O pior de tudo está nas categorias de base da seleção e de alguns clubes. Ali é a caixa preta.

A seleção com Luiz Felipe Scolari está em boas mãos?

ROMÁRIO - Sempre fui a favor da volta dele à seleção, ainda mais com outro campeão do mundo, o Parreira. Os dois impõem respeito, segurança, passam confiança aos atletas. Mas eles têm de entender que o futebol hoje é diferente do jogado em 1994 (quando Parreira foi campeão) e em 2002 (ano do título conquistado por Scolari). É preciso modernizar, criar situações novas.

O que achou dos três primeiros amistosos da seleção com Luiz Felipe Scolari?

ROMÁRIO - Jogos muito difíceis, escolheram bem os adversários, que vendem caro uma derrota. Tem que ser assim mesmo. A seleção está nas mãos de quem sabe.

Há tempo de se formar um time que faça frente a Argentina, Espanha e Alemanha?

ROMÁRIO - Com um time bem treinado, com uma boa fase de preparação, acredito sim que dê para fazer frente à Argentina. Quanto a segurar a Espanha e a Alemanha não sei.

Ainda sobre o Mundial de 2014, podemos ter estádios apelidados de elefantes brancos?

ROMÁRIO - A Copa vai consolidar quatro elefantes brancos: os estádios de Brasília, Manaus, Mato Grosso e Natal. Se não forem entregues para a iniciativa privada, infelizmente vai se caracterizar desperdício de dinheiro. E, mesmo com a iniciativa privada, é preciso fazer contratos que possam compensar o valor gasto.

Como analisa a nova reforma do Maracanã, a terceira em 13 anos?

ROMÁRIO - O Maracanã tinha de mudar de nome, acabou. Perdeu o glamour, perdeu o charme. Está todo desfigurado. Nem dá vontade de entrar lá. Fora o gasto absurdo e desnecessário para a tal reforma.

O senhor pretende convidar Carlos Arthur Nuzman para esclarecer dúvidas sobre a organização das olimpíadas?

ROMÁRIO - Já enviamos requerimento convidando ele para vir à Comissão de Desportos e Turismo. Estou esperando. Quem não deve não teme.

O que falta para o Brasil se tornar uma potência olímpica?

ROMÁRIO - O Brasil nunca vai se tornar potência olímpica. Aqui os investimentos vão só para esportes populares ou tradicionais.

Como viu a interdição do Engenhão, no Rio?

ROMÁRIO - Só comprova que o legado do Pan-2007 foi o pior legado da história dos Pans. Brincam o com dinheiro público.

Como analisa uma candidatura própria do seu partido, o PSB, que integra a base aliada do governo?

ROMÁRIO - É natural isso. O governador Eduardo Campos (PE) é jovem, grande administrador, tem boas ideias. Infelizmente a minha relação com ele é estranha. Mas isso não é por minha causa. Fiquei seis meses para dar uma resposta a um pedido dele e nem assim consegui encontrá-lo.

Se o senhor tivesse de escolher hoje, para um novo mandato presidencial, entre Aécio, Dilma, Marina e Eduardo Campos, que é do seu partido, o PSB, qual seria a sua opção?

ROMÁRIO - Pergunta difícil. A Dilma pegou muitos problemas do governo anterior, botou a casa em ordem em um ano e meio, embora hoje já deixe um pouco a desejar. Se tivesse de optar hoje ainda não teria uma definição.

O senhor tentou por vários meses ser recebido pela presidente. Conseguiu a audiência? Por quê?

ROMÁRIO - Por mais de seis meses e nada. Talvez porque ela seja muito ocupada (risos).

O senhor já recebeu alguma proposta que considerou indecorosa, não condizente com seu papel de parlamentar?

ROMÁRIO - Não e nem vou receber. As pessoas me conhecem, sou incorruptível. Nem chegam perto. Se chegarem, mando prender. Os corruptos têm medo de mim. Se um dia tentarem isso, dou voz de prisão no ato.

Em pouco mais de dois anos de mandato, em que conseguiu avançar nas políticas publicas em defesa de portadores de doenças como a síndrome de down?

ROMÁRIO - Apresentei Projetos de Lei que defendem pessoas especiais, notadamente crianças e adolescentes, protegendo-as de preconceitos e de outros atos de violência. Mas quero fazer muito mais nesse setor.

Como lida com o dia a dia, os protocolos, as conversas de pé de ouvido? Como se sente num ambiente que sempre lhe foi atípico?

ROMÁRIO - Já me acostumei e estou até gostando. No início era difícil, tanto protocolo. Mas agora é tranquilo.

O que pensa para depois de 2014? Novo mandato? Voltar ao futebol, como dirigente, gestor? Reviver experiência de 2009 no America, em que geriu o futebol do clube e o levou a conquistar a Série B do Campeonato Carioca?

ROMÁRIO - Hoje, estou dividido entre voltar a me candidatar a deputado federal, mas deve ser essa tendência. Quero também ser presidente do America, para fazer um trabalho sério lá, de 5, 6 anos. Não sei se daria para compatibilizar com a vida parlamentar.

Se der continuidade à vida política, imagina cargo no executivo?

ROMÁRIO - Na última eleição para prefeito do Rio (2012), uma pesquisa espontânea apontou o meu nome em terceiro lugar. Hoje eu diria não a essa possibilidade. Mas, há um ano, eu dizia que só permaneceria no Congresso por um mandato. Muita coisa muda.

fonte: http://www.blogdomarcial.com/

CNJ eleva gastos e reproduz vícios dos tribunais


Criado para combater vícios da magistratura e melhorar a gestão do Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começa a reproduzir os mesmos problemas dos tribunais brasileiros. São processos que andam a passos lentos, pressões políticas, inchaço da máquina, aumento de gastos com passagens aéreas, contas de telefone e diárias, além de pequenos, mas simbólicos, malfeitos, como o uso de carro oficial por ex-conselheiros.

Dados solicitados com base na Lei de Acesso à Informação mostram, por exemplo, aumentos progressivos nos gastos com diárias, passagens, auxílio-moradia e ajuda de custo, como pagamento de despesas de mudança. O órgão gastou mais de 1 milhão de reais em 2012 com as mudanças de servidores ou juízes convocados para trabalhar em Brasília.

O plenário do CNJ: apenas 45 punições a magistrados

Com auxílio-moradia para servidores convocados ou juízes auxiliares, as despesas subiram de 355.000 em 2008 para 900.000 no ano passado. Em valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período, o gasto mais do que dobrou.

Os gastos com diárias praticamente quintuplicaram em quatro anos. Em 2011, o conselho despendeu 5,2 milhões com o pagamento para servidores, conselheiros e juízes auxiliares que viajaram para participar de seminários, reuniões, workshops, projetos ou para tocar as dezenas de programas do conselho.
Viagens – As despesas com passagens de avião também aumentaram progressivamente em razão da ampliação de programas. Em 2008, foram gastos 901.000 reais com viagens aéreas. O valor subiu para 2,3 milhões no ano passado. Mesmo quando corrigido pelo IPCA, o valor de 2008 é a metade do gasto de 2012.


Reservadamente, conforme assessores, o presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, critica a quantidade de programas e projetos abertos no conselho e que demandam gastos com passagens e diárias. De acordo com esses assessores, Barbosa considera que os conselheiros se valem desses programas para se autopromoverem.

A lista de programas inclui ações voltadas, por exemplo, para doação de órgãos, combate ao crack e gestão socioambiental. O site do CNJ já indica a quantidade de projetos em curso no órgão. O link "Programas de A a Z" mostra que há programas na área fundiária, de saúde, meio ambiente, direitos humanos, capacitação e execução penal.

Alguns deles geraram impactos positivos e serviram para suprir lacunas nem sempre preenchidas pelo Executivo. No entanto, estão em compasso de espera. Um dos programas foi voltado para dar efetividade à Lei Maria da Penha. Assim que entrou em vigor, a lei foi contestada inclusive em decisões judiciais.

Os mutirões carcerários também sofreram uma paralisia. Há mais de três meses o CNJ não faz uma inspeção em presídio, mesmo com a crise que atingiu o sistema carcerário de Santa Catarina no início do ano.

Outro lado – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o aumento dos gastos com diárias e passagens aéreas é resultado do desenvolvimento de programas em âmbito nacional. "Para cumprir sua missão constitucional, nos últimos anos, o CNJ tem desenvolvido diversos programas e projetos de trabalho, todos com projeção nacional, envolvendo a participação de todos os órgãos do Poder Judiciário, sejam federais ou estaduais", informou o CNJ.

A assessoria ainda argumentou que o aumento das despesas com auxílio-moradia resulta da reestruturação do órgão e do reajuste do valor pago entre 2008 e 2012. No início deste ano, por exemplo, o CNJ elevou o auxílio-moradia de 3 384 para 4 158 reais. O conselho afirmou ainda que uma instrução normativa do próprio CNJ garante aos juízes auxiliares uma passagem aérea de ida e outra de volta todo mês para sua cidade de origem. O benefício é concedido aos juízes auxiliares desde novembro de 2009.

A assessoria do CNJ informou que quando um presidente assume, os juízes convocados pelo antecessor deixam o cargo. Novos juízes são convocados, o que aumenta os gastos do conselho. A assessoria de imprensa acrescentou que o uso de carros oficiais é regulado por uma resolução do próprio conselho, que proíbe o uso para fins pessoais. O CNJ informou que os mutirões carcerários serão retomados no próximo mês. O primeiro será em Natal, no Rio Grande do Norte, seguido do Piauí em data ainda indefinida.

Tribunais – Aos gastos elevados, verificados pelo CNJ em vários tribunais do país, somam-se duas novas suspeitas. Na semana passada, foi revelado o pedido feito pelo então conselheiro Tourinho Neto – que encerrou seu mandato dia 19 – para que um colega julgasse rapidamente um processo de interesse de sua filha.

E partiu de um conselheiro a denúncia em plenário de que o CNJ estaria protegendo poderosos e punindo apenas juízes sem ligações políticas. "Quem tem poder alto tem dificuldade de ser punido nesse plenário", afirmou o conselheiro Jefferson Kravchychyn, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em sessão no início do mês.

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