segunda-feira, 28 de setembro de 2015

As últimas fatias de Lula e Dilma -Resumão em notas do descalabro nacional Por: Felipe Moura Brasil



– A tentativa de fatiar o PMDB saiu pela culatra. O desafio do governo de Dilma Rousseff agora, segundo O Globo, “é conciliar o objetivo anunciado da reforma — corte de dez ministérios — com o apetite do PMDB, que travou o anúncio da reforma, na semana passada. Para acomodar todas as correntes do partido e desfazer o mal-estar com o vice-presidente Michel Temer, Dilma teria que dar à legenda um espaço ainda maior: sete ministérios.”
A Folha havia noticiado que a oposição aposta na incapacidade de Dilma de agradar todas as alas do PMDB, para que o partido embarque no processo de impeachment. Quem precisa de sete ministérios, de fato, deveria exigir logo o governo inteiro.
– Opositores estiveram com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para cobrar de qual lado ele está. Só faltou Cunha dizer: do meu.
– Folha: “O programa do PSDB em rede nacional de rádio e TV, que vai ao ar nesta semana, usará a proposta de recriação da CPMF para fustigar a presidente Dilma Rousseff. A propaganda tucana exibirá duas falas de Dilma na campanha de 2010: uma garantindo que não recriaria a contribuição, derrubada no Senado em 2007, e outra em que chama o imposto de ‘engodo’. Em seguida, uma apresentadora dirá que ‘não dá para o país continuar sendo governado pela mentira’.
A tática de confrontar Dilma com o que disse antes e o que fez depois de reeleita se baseia em pesquisas que demonstram que o que mais corrói a imagem da presidente é a ideia de que ela mentiu para se reeleger. Levantamentos feitos pelo PT e pelo governo apontam a mesma conclusão.”
Em outras palavras: ninguém fala de impeachment. No máximo, FHC diz: “Está na hora da presidente ter grandeza, e pensar no que é melhor para o país, e não para o PT”.
A essa altura do campeonato, FHC ainda espera grandeza de Dilma. A essa altura do campeonato, o programa do PMDB faz mais oposição que o do PSDB.
– O governo Dilma vai acelerar o pacote de concessões na área de infraestrutura para alavancar R$ 16,5 bilhões até dezembro, segundo o Estadão. Este blog acredita que, para equilibrar as contas, Dilma deveria acelerar a concessão de seu cargo.
– O documento com o novo plano do PT para a economia, intitulado “Por um Brasil Justo e Democrático” (risos), condena o pacote fiscal proposto por Dilma. Dá até vontade de agradecer ao partido por acelerar a queda da mulher sapiens com a derrubada de Joaquim Levy.
– Dólar a 4 reais. Queda do PIB elevada para 2,80% em 2015 e 1% em 2016, de acordo com a pesquisa Focus. Pior expectativa de emprego na indústria, segundo a FGV, desde janeiro de 1992. Roger, do Ultraje a Rigor, escolheu muito bem a camisa para o Rock In Rio: “A gente não sabemos escolher Presidente. INÚTIL!!!”
– A decisão do STF de fatiar a Lava Jato, segundo o Valor, “contou com um operador discreto e eficiente: o advogado Nelson Jobim”, ministro de FHC, Lula e Dilma, e “aglutinador entre ministros do STF, criminalistas e políticos”. Rogerio Tadeu Romano, ex-Procurador Regional da República, desmascarou na Folha a tese de Dias Toffoli, articulada por Jobim. Eis um trecho:
É muito estranho que quando a investigação chega próxima a uma auxiliar, próxima à presidente da República, na Casa Civil, o Supremo Tribunal Federal venha intervir modificando entendimento de competência na matéria.
Ora, se há esse liame mínimo de conexão dos pagamentos de valores envolvendo as propinas da Petrobras, que eram administradas pelo ex-tesoureiro do PT investigado, então seria hipótese de manter a competência para acompanhar e fazer a supervisão ministerial, o Ministro Zavascki, data vênia. Haveria, pois, uma hipótese de conexão instrumental ou probatória.
Na verdade, o que se investiga não é apenas as condutas ilícitas ocorridas na Petrobras, mas, mais do que isso: a compra de apoio politico-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Isso tem nexo probatório, liame probatório, instrumental, a persistir na tese da conexão, e levar a prevenção no juízo que preside todas as investigações desde o inicio, seja em sede de primeiro grau, ou ainda nas instâncias superiores (STJ e STF).
Ademais leve-se em conta o crime principal, corrupção, e não o secundário, que surge apenas porque havia o principal, ou seja, o de lavagem de dinheiro. O que deve ser levado em conta ‘é a origem do dinheiro desviado’ e não onde ele foi lavado. Isso não foi levado em conta no julgamento.
Assim, ‘mensalão’, ‘petrolão’, desvio da Eletronuclear estão dentro de um contexto de uma mesma organização criminosa. No ápice dessa sinistra organização estão pessoas e partidos e o que a investigação tem revelado é que estão ligados à Casa Civil do governo Lula, sob o comando inicial do investigado José Dirceu.
– Já no TSE, que retoma na quarta-feira o julgamento da ação de investigação eleitoral contra Dilma, suspenso após o pedido de vistas de sua advogada de campanha, a ministra Luciana Lóssio, a estratégia do PT é o oposto do fatiamento, ou seja: é aglutinar todas as ações contra a mulher sapiens nas mãos da nova relatora, a ministra Maria Thereza, como este blog mostrou semanas atrás. Em linguagem petista, é hora de nelsonjobinizar.
– O MST invadiu a fazenda de Pedro Corrêa em Pernambuco, porque ele delatou Lula e Dilma, afirmando, segundo VEJA, que o petrolão foi criado dentro do Palácio do Planalto, com o conhecimento e aval do Brahma e mantido pela mulher sapiens.
Pelo menos é o que diz o filho do ex-deputado, Fabio Corrêa Neto, em declarações memoráveis:
“Essa fazenda pertence à nossa família desde 1954. Então, um dia depois de VEJA divulgar o que o meu pai está dizendo no processo, o MST invade? Não acredito em coincidência. É uma ação de Lula. Lula manda. Ele acha que dessa forma vai calar o Pedro Corrêa.”
“Estou preocupado com a minha segurança e a de meus irmãos. Para se manter no poder, essa gente é capaz de fazer qualquer coisa. Se invadiram a nossa fazenda, o que mais podem fazer? Essa gente do PT é capaz de tudo.”
– A propósito: Lula terá ensaio com João Santana para depoimento como testemunha do petrolão à PF? Imagino a trabalheira para decidir o que pode ser dito.
– Depois de Alessandro Molon sair do PT para a Rede de Marina Silva, Randolfe Rodrigues e Heloísa Helena trocaram o PSOL também pelo novo partido, “para onde já se transfere a nata do esquerdismo nacional”, como escreveu Taiguara Fernandes, “a partir de agora disfarçada pela bandeira pop do ecologismo. A Rede é o novo PT, tão velho como sempre.” Com o agravante de ser mais próximo do PSOL.

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/cultura/as-ultimas-fatias-de-lula-e-dilma/




OPERAÇÕES MATEMÁTICA

A política é somar e multiplicar
E não dividir, subtrair como o PT
J.Bolsonaro



VERGONHOSO, ELES NÃO QUEREM FISCALIZAÇÃO NENHUMA: Governo quer dividir CGU entre Casa Civil e Ministério da Justiça

Ideia é defendida por Berzoini e Wagner, mas pode dificultar a celebração de acordos de leniência


                             Valdir Simão, ministro da CGU (Foto: Divulgação)


O governo já tem pronto o texto da Medida Provisória para retirar o status de ministério da Controladoria-Geral da União (CGU) e fatiar suas atribuições entre a Casa Civil e o ministério da Justiça. Pelo desenho defendido pelos ministros Ricardo Berzoini (Comunicações) e Jaques Wagner (Defesa), será criada uma secretaria de Controle Interno dentro da Casa Civil e uma outra de Corregedoria e Prevenção à Corrupção no âmbito do Ministério da Justiça.
Embora seja a fórmula mais provável hoje discutida para dividir a CGU, o martelo ainda não foi batido pela presidente Dilma Rousseff. Caso confirmado, esse arranjo trará dificuldades para os acordos de leniência da Lava Jato, uma vez que a Lei de Anticorrupção prevê que a CGU é o órgão responsável para celebrá-los.

FONTE: http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2015/09/governo-quer-dividir-cgu-entre-casa-civil-e-ministerio-da-justica.html


FNCC divulga nota pública pela manutenção do status de Ministério pela CGU

O Fórum Nacional de Combate à Corrupção (FNCC/CNMP) divulga, com o apoio de todos os ramos do MP brasileiro, nota pública de manifestação de preocupação com o teor de recentes notícias jornalísticas que dão conta do possível rebaixamento administrativo da Controladoria Geral da União (CGU) da condição de Ministério.

Veja aqui a íntegra da nota pública.

Foto: Sérgio Almeida (Ascom/CNMP).

Assessoria de Comunicação Social
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FONTE: http://www.cnmp.gov.br/portal/noticia/7861-fncc-divulga-nota-publica-pela-manutencao-do-status-de-ministerio-pela-cgu

Servidores podem entregar cargos contra perda de status da CGU


DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

23/09/2015 19h29

Um movimento de servidores da CGU (Controladoria-Geral da União) está pedindo a funcionários com cargo comissionado no órgão que abandonem suas funções de chefia em protesto contra a intenção do governo de retirar o status de ministério do órgão de controle interno.
A Controladoria é responsável pela fiscalização de todo o governo federal e é considerada ministério desde 2001. Na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer, está sendo cogitado que a Controladoria volte a ser subordinada a outro ministério, que poderia ser o da Casa Civil ou o da Justiça.
A CGU informou que não recebeu qualquer pedido de exoneração e que não se pronunciará sobre fatos hipotéticos.
Rudinei Marques, presidente da Unacom Sindical (Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle), diz que ser um ministério garante independência ao servidores no trabalho de combate à corrupção. Segundo ele, subordinado a outro órgão do governo, não haveria como ter independência para fazer o controle das ações desse órgão e demitir servidores, por exemplo.
O maior temor dos servidores, segundo Marques, é que a CGU vá para a Casa Civil. Ele lembrou que dos últimos seis ministros, cinco foram denunciados ou investigados por suspeitas de irregularidades –Aloízio Mercadante, Gleisi Hoffmann, Antônio Palocci, Erenice Guerra e José Dirceu. Somente a atual presidente, Dilma Rousseff, que foi ministra da pasta entre 2005 e 2010, não sofreu investigações.
"O passado recente não recomenda essa decisão [de colocar a CGU na Casa Civil]. Que moral terá o órgão de controle para tomar a decisão dentro de uma estrutura política como a Casa Civil?", questionou Marques.
O presidente da entidade disse que a CGU tem hoje cerca de 2.000 servidores e pouco mais de 300 com cargos de chefia. Rudnei informou que os servidores já estão assinando termos de compromisso para deixar seus cargos caso a mudança seja confirmada.
Ele lembrou que, nos últimos anos, a CGU já expulsou 5.000 servidores acusados de corrupção e outras irregularidades por causa da autonomia que tem como ministério de avocar inquéritos que estão parados nas outras pastas.
Outro risco, segundo ele, é que os acordos de leniência que estão sendo discutidos na CGU com empresas acusadas na Operação Lava Jato sejam decididos com a Controladoria subordinada a algum ministério.


FONTE: http://m.folha.uol.com.br/poder/2015/09/1685662-servidores-podem-entregar-cargos-contra-perda-de-status-da-cgu.shtml



A CGU NÃO PODE ACABAR!
Assinem : Petição Pública Brasil -


 http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=CGUedopovo

Financiamento público de campanha pretendido pelo PT só existe em um país: o Butão.



Recentemente, o financiamento de campanha voltou aos holofotes da mídia. Os últimos casos de corrupção envolvendo políticos e empresas doadoras de campanha trouxeram de volta a polêmica sobre o dinheiro envolvido por trás das propagandas políticas.
De um lado, estão os defensores de um financiamento público, que argumentam que o dinheiro doado por empresas serve como uma troca de favores e fortalece o corporativismo dentro do governo. Mas seus críticos tomam outra posição: a proibição do financiamento direto não servirá para cortar os laços mais ocultos entre empresas e candidatos e, além disso, usará o dinheiro do contribuinte para financiar candidaturas que ele não escolheu.
Na última quinta-feira, por 8 votos a 3, o STF proibiu o financiamento privado de campanha por empresas. A medida já vale para 2016.
A polêmica em torno do assunto não se restringe às nossas fronteiras: nos Estados Unidos, país com modelo similar ao brasileiro, medidas de restrição ao financiamento privado vem sendo pauta frequente na esquerda, e já foramapoiadas inclusive pelo presidente Barack Obama – apesar de sua campanha presidencial ter contado com umfinanciamento privado multimilionário.
Mas, como as campanhas políticas vêm sendo financiadas ao redor do mundo?
Os números foram divulgados pelo International Institute for Democracy and Electoral Assistance (International IDEA), organização dedicada à pesquisa e divulgação de dados sobre democracia e transparência eleitoral ao redor do mundo.

                                ÁFRICA E ÁSIA





A posição dos países situados entre Cabo Verde e as Ilhas Pitcairn do Mapa Mundi é bem parecida em alguns aspectos.
Embora em 84% dos países asiáticos e em 67% dos africanos doações diretas de corporações para candidatos sejam possíveis, o financiamento público é distribuído em proporções equivalentes em ambos continentes.
Na África, 35% dos países não dão nenhum suporte público à campanha diretamente, enquanto outros 35% possuem um fundo partidário com financiamento regular e quase 16% dispõem de um financiamento público na época das campanhas apenas. Os 14% restantes contam tanto com financiamento relativo à campanha como com um fundo regular – haja dinheiro!




Na Ásia, os números se repetem em uma proporção mais acirrada. Existem 15 países que não dão nenhum suporte público direto ao caixa de campanha dos candidatos e 15 países que financiam os partidos regularmente. Além destas nações, existem 3 outras (Butão, Sri Lanka e Tajiquistão) onde o financiamento público só existe durante as campanhas e outras 4 (Israel, Coreia do Sul, Turquia e Usbequistão) onde a mamata existe durante a campanha e fora dela, na forma de um fundo regular distribuído aos partidos e/ou candidatos.

                                 OCEANIA




Na Oceania as doações de corporações para campanhas são permitidas em quase todos os países, com exceção do Fiji. O continente também é aveso ao financiamento público, que não existe na maioria dos países da Micronésia e da Melanésia.
Em números, existem 7 países que não dispõem de financiamento de campanha público, enquanto este existe de forma regular em 2 deles (Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão) e está disponível somente durante as campanhas apenas na Austrália. A Nova Zelândia é o único país a oferecer fundos de financiamento partidário durante as corridas eleitorais e também fora delas.

                                 EUROPA



  
Assim como na África, na Ásia e na Oceania, em grande parte da Europa o financiamento de campanha por corporações é permitido pela lei.
É interessante notar que mesmo os países escandinavos, geralmente referidos como “social-democratas” aceitam esse tipo de financiamento, apesar de existirem limites para essas doações em alguns deles. Por outro lado, estes países são minoria no continente: em 52% da Europa as doações privadas não possuem limites.
Apesar das poucas restrições ao financiamento de fontes privadas, existe um forte financiamento de campanha bancado pelos cofres públicos no velho mundo. Existem 21 nações do continente onde o financiamento público é constantemente fornecido e mais 16 onde, além do fundo regular, existe mais um financiamento extra nos períodos de campanha.
Somente 6 países não aceitam o financiamento público: Andorra, Belarus, Malta, Moldávia, Suíça e Ucrânia e apenas um, Mônaco, fornece suporte financeiro somente durante as campanhas eleitorais.

                                   AMÉRICAS





Nosso continente apresenta uma clara divisão em relação às doações de corporações para partidos políticos: enquanto na América do Norte e na América Central o financiamento direto por corporações não é bem visto, ele é relativamente aceito nos países da América do Sul – ao menos é o que dizem as leis.
O financiamento público, por outro lado, é bem aceito: está presente em quase 62% dos países. Em 9 deles (26,5% do total) ele acontece tanto durante a campanha quanto em outros períodos, enquanto em outros 6 ele está disponível apenas durante o período eleitoral e em outros 6 existe um fundo de distribuição de capital que funciona regularmente, mesmo em anos não-eleitorais.
Um caso é especial é o da Venezuela, onde não existe nenhum tipo de financiamento público direto nem indireto, de acordo com a lei. Apesar disso, o presidente em exercício, Nicolás Maduro, vem utilizando dinheiro público para estender a influência do chavismo de diversas formas, como a aquisição de mais de 3 milhões de cópias de uma pintura com o rosto de Hugo Chávez. Estatais também vêm sendo utilizadas pelo governo do país como forma de promover o chavismo, financiando outdoors com a imagem do ex-presidente. Ou seja, a bem da verdade, o que está na lei pouco importa.
O modelo de financiamento dos Estados Unidos também tem algumas ressalvas: apesar de existir um financiamento público, uma pequena parte dos candidatos à presidência das últimas eleições aceitou receber dinheiro desses fundos. Além disso, as doações de campanha por corporações, apesar de proibidas, acontecem de forma indireta – e totalmente legal – através dos chamados “Comitês de Ação Política” (PAC), organizações autorizadas a fazerem campanhas políticas independentes que podem receber doações de indivíduos e de corporações, sem nenhum limite legal.

                       PANORAMA GLOBAL                                                    


Falar sobre financiamento de campanha envolve muitas questões: limites, brechas na lei, mecanismos de financiamento indireto, proibições, regularidade… São tantos aspectos que não podem ser resumidos em simples gráficos. O que fica evidente, porém, é que a completa proibição das doações privadas de campanha – uma ação que deixa o gasto eleitoral inteiramente nas mãos da população, forçando o contribuinte a apoiar financeiramente partidos e candidatos que defendem o exato oposto de seus ideias – não é uma realidade nos países mais desenvolvidos no mundo e tampouco é visto como uma solução mágica para enfrentar a corrupção. Para encarar esse desafio, como apontamos nessa matéria, não faltam estudos que indicam o mesmo caminho: o remédio mais eficaz é a abertura de mercado e a diminuição do Estado. Quando mais livre economicamente um país, menor é sua percepção de corrupção. Essa, no entanto, é uma pauta que partidos trabalhistas, como o que está no poder atualmente no Brasil, dificilmente defendem e não raramente condenam.



Abaixo, separamos alguns mapas que detalham de forma mais específica as formas de financiamento de campanha ao redor do mundo. Vale a pena conferir cada um deles – e preparar o seu bolso, caso a ineficiente ideia de deixar o financiamento de campanha no Brasil inteiramente nas mãos dos pagadores de impostos, seja aprovada. Defendido pelo PT, essa forma de financiamento só está presente num único país em todo planeta: o Butão.










A dívida da Petrobras deve atingir R$522 bi. Fizemos as contas para ajudá-lo a saber quanto é isso.

Orgulho nacional, segundo a propaganda oficial do governo, a Petrobras foi e continua sendo uma das maiores vítimas (seus acionistas minoritários em especial) da má gestão e dos excessos contidos na política econômica dos últimos anos. Não à toa, a empresa que movimenta 10% da nossa economia, foi um dos pilares da política desenvolvimentista do atual governo.
Seu gigantismo e a sensação de infalibilidade levaram o Palácio do Planalto a utilizar a Petrobras como peça chave na promoção do ressurgimento da industria naval, no desenvolvimento da indústria (com a criação de uma política de componentes nacionais para a produção de plataformas e outros bens usados pela empresa) e na promoção de políticas sociais por meio de leis que destinam os royalties do pré-sal para a educação.

A empresa de 62 anos, criada ainda por Getúlio Vargas em 1953, se comprometeu a investir US$ 212,3 bilhões entre 2010 e 2014 para elevar sua produção e tornar o pré-sal uma realidade. Desde que realizou seu aumento de capital em 2010, porém, deixou de ser a 12ª para se tornar a 416ª maior empresa do mundo, segundo a revista norte americana Forbes. Seu valor de mercado saiu de US$ 270 bilhões para os atuais US$ 25 bilhões (em reais a perda é superior a 70%). Sua margem de lucro saiu de 16,61% em 2010 para -8,38% em 2015. Suas ações, cotadas a R$24,43 após a eleição de Dilma, desabaram para atuais R$ 6,97.

Mas, como em um avião em queda, as causas não se resumem a um único ponto. De lá para cá o preço do barril de petróleo caiu pela metade e o dólar dobrou de valor – elevando os custos da empresa, em especial com a importação de combustíveis para a venda subsidiada (por um preço de venda menor que o preço pago pela empresa), prática que foi utilizada para amenizar a inflação, uma vez que combustíveis tem um alto custo na renda das famílias. Além de causas operacionais, a Petrobras também enfrentou aquele que pode ser considerado o maior escândalo de corrupção da história do país, sozinho capaz de elevar seus custos em R$ 88,6 bilhões, segundo análises da própria empresa – um valor mais de 2 vezes superior ao lucro recorde da companhia, registrado em 2010.

Menos aparente, mas não menos importante, está a decisão do governo, tomada ainda em 2009, de mudar o bem sucedido regime de exploração do petróleo no Brasil. Adotado após o fim do monopólio na produção de petróleo, em 1997, o modelo de concessão prevê que os vencedores do leilão realizado pela Agencia Nacional do Petrolóleo (ANP) paguem royalties de 10%, além das chamadas “participações especiais”, um modelo segundo o qual campos mais produtivos geram arrecadação. Durante a vigência deste modelo, a produção nacional cresceu nada menos do que 127% entre maio de 1997 e agosto de 2009, quando o então governo decidiu criar um modelo específico para o pré-sal.
No novo modelo – o regime de partilha – a Petrobras passou a ter a obrigatoriedade de operar no mímimo 30% de cada campo de petróleo. Além do atraso em licitar novos campos, que fez a produção nacional estagnar, crescendo apenas 16,54% entre agosto de 2009 e maio de 2015, a medida adotada teve como efeito colateral um excessivo endividamento da estatal, que chegou ao posto de maior detentora de dívida no mundo, com uma marca que não para de crescer: saindo de R$ 115 bilhões em 2010 para os R$ 522 bilhões atuais. Em boa parte, a dívida está relacionada à alta do dólar, uma vez que a empresa tem reiteradamente captado investimentos no exterior (algo que se tornará mais difícil de manter, dada a perda do investiment grade). Para contornar o problema, o governo promete realizar um plano de venda de ativos superior até mesmo às privatizações da década de 90. A dívida, que atinge um marco histórico, superior a meio trilhão de reais, abre margem para uma divertida especulação. Você consegue imaginar o tamanho dela? Caso sua resposta seja negativa, sem problema. Colocamos em perspectiva para você.


1. BANCAR A CPMF POR UMA DÉCADA E MEIA.


Último suspiro do ajuste fiscal no atual governo, a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira ressurge desta vez com o intuito de apoiar o governo nos gastos previdenciários. Criada originalmente por FHC, com oposição do Partido dos Trabalhadores, a CPMF é um imposto que incide qualquer movimentação financeira, com uma alíquota de 0,2%. Segundo o governo, a arrecadação complementará os gastos no setor escolhido, acrescendo o orçamento atual da previdência.
Na prática, entretanto, dada a capacidade do governo de realocar recursos dentro do orçamento, a CPMF permitirá ao governo gastar com outras questões os recursos atualmente gastos com a previdência. O orçamento da previdência crescerá pouco ou nada, e o governo fica livre para alocar estes recursos onde bem entender.


2. BANCAR OS CORTES NA EDUCAÇÃO POR 5 DÉCADAS, OU QUASE 2 DÉCADAS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS.




Apesar do lema “Pátria educadora”, escolhida pelo governo, a educação foi a terceira área de maior impacto nos cortes de gastos, atrás apenas dos ministérios da Saúde e das Cidades. O valor dos cortes atingiu R$ 9,5 bilhões, um valor considerável perto dos R$ 27,5 bilhões despendidos com todos os mais de 1,1 milhão de alunos em universidades federais.
Apesar das controvérsias sobre o “possível retorno”, os R$ 503 bilhões devidos pela Petrobras, caso fossem disponibilizados ao governo, bancariam aproximadamente 18 anos de orçamento nas universidades, ou 1,047 milhão de anos de bolsas estudantis (aquelas concedidas a alguns alunos de universidades públicas). Poderia bancar ainda 62,87 milhões de refeições em um restaurante universitário padrão. Adicionalmente o valorpoderia bancar mais de 10 milhões de bolsas no FIES ou quase 100 milhões de alunos em educação à distância durante 1 ano.



3. BANCAR 2 VEZES E MEIA TODOS OS INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA PROMETIDOS PELO GOVERNO.


Maior programa de concessões da história, o PIL (Programa de Investimento Logístico), prevê a transferência para o setor privado de 4 aeroportos (Fortaleza, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre), a construção de 11 mil km de ferrovias e mais de 50 novos portos e terminais.
Para além da logística, o valor poderia garantir um incremento de 100 mil MW de energia eólica, o equivalente a um aumento de 80% na capacidade nominal de geração elétrica no Brasil.
Quando falamos em mobilidade urbana, seria possível financiar um acréscimo superior a 1500 km em metrôs nas capitais brasileiras.



4. ZERAR O DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL.

Estimado em 5,2 milhões de residências, o déficit habitacional é um dos maiores problemas sociais do país. O sonho da casa própria é a obsessão do brasileiro. Em um país constantemente afetado por crises de inflação e insegurança futura, a ideia da importância do “lar doce lar” é uma forte memória genética para a maioria dos brasileiros.
Com intuito de combater o déficit, o governo criou nos últimos anos o programa “Minha Casa, Minha Dívida”, com um orçamento que, em 2015, pretendia chegar a R$ 19,5 bilhões, para garantir subsídios a construtoras que realizassem obras de residências populares. O projeto, integrante da pasta do Ministério das Cidades, entretanto, foi duramente afetado pelo ajuste fiscal do governo, a ponto do Planalto anunciar como improváveis novos contratos, e se concentrar em arcar apenas nos contratos vigentes. A dívida da estatal bancaria residências no valor de até R$ 95 mil para cada uma das 5,2 milhões de famílias sem moradia no país, ou mais de duas décadas do programa habitacional.

O crescimento estrondoso da dívida da Petrobras, decorre em boa parte da demora do governo em reconhecer a necessidade de mudanças. Sua incredulidade ao ver uma empresa com lucro superior a R$ 33 bilhões anuais se tornar deficitária após tamanhos exageros parece o maior sinal de que o governo está de fato perdido em seu projeto. E isso contando com conselheiros como Guido Mantega (que no auge da crise da empresa, durante a não publicação do balanço, sugeriu não publicar as informações sobre custos da má administração e da corrupção). A Petrobras é, como bem definiu seu ex-presidente do conselho, Murilo Ferreira (que também vem a ser presidente da Vale), uma empresa voltada para servir a si mesma, não aos seus acionistas (o governo ou os minoritários).

Murilo cita dentre outras coisas, que o convênio de saúde da Petrobras garante, por exemplo, a compra de qualquer medicamento à venda em uma farmácia por R$ 15, bastando apresentar o cartão, dado aos diretores e conselheiros. Para além dos gastos em saúde, as mordomias são inúmeras – carros com motoristas e telefones celulares bancados pela empresa para uso pessoal são o usual.

Se ainda diante de todos estes números nenhum realmente lhe impressionou, saiba que essa dívida poderia bancaruma pizza a cada 2 dias para cada um dos brasileiros, o suficiente para mais  4 anos de escândalos. Achou uma boa ideia? Pense novamente. Aqui, o governo é quem saboreia. Para você sobra apenas a indigestão. E a conta final.







As Zelites: Lula só viaja de jatinho para lá e pra cá, para o mundo inteiro,quem paga a conta do piloto, hangar,combustível aeroportos? QUEM PAGA A CONTA DA MARATONA AÉREA INTERNACIONAL DE LULA? É O QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL QUER SABER.


Lula tem realizado uma verdadeira maratona aérea internacional à bordo de jatinhos de luxo
Com o governo Dilma Rousseff ladeira abaixo, empurrado pela repercussão da Operação Lava Jato e pela economia em queda livre, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, no final de agosto, que estava de volta à lida. "Voltei a voar", disse Lula. Mas, na verdade, o ex-presidente jamais "desembarcou" de sua atuação política e de vendedor de suas ideias sobre o país.
Os detalhes dessa sua intensa agenda de viagens nacionais e internacionais nos últimos anos estão em fase final de coleta de informações na investigação sigilosa que ocorre no Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Enquanto Lula abre suas asas sobre o país, o MPF-DF ajusta o radar exatamente na direção dele. Os procuradores querem saber quem paga a conta do sobrevoo continental do ex-presidente e suas consequências.

Os jatinhos executivos possuem um conforto espetacular e só estão ao alcance de um seleto número de milionários
MARATONA AÉREA
Levantamento do Instituto Lula aponta que, de 2011 a 2014, ele não economizou tempo e presença visitando boa parte do planeta. A maratona aérea teve 174 reuniões, nas quais Lula se encontrou com 107 chefes de Estado, autoridades, empresários e dirigentes de organismos multilaterais e organizações sociais, 63 deles no Brasil e 111 no exterior.
Neste período, Lula amealhou 28 títulos e tem uma lista de mais 65 outorgados a receber. Contando a despesa com passagens aéreas somente de 2013, 2014 e 2015, o ex-presidente gastou, a preços de classe econômica, cotados nesta semana em empresas aéreas, cerca de 38.000 - o que chega a cerca de 152.000.
Em ofício de maio, a procuradora do NCC Mirella de Aguiar, que está afastada por licença maternidade, assinou pedido de apuração da movimentação de Lula pelo mundo para "aferir-se se encontram adequação típica no ordenamento jurídico nacional, caso em que poderá ser instaurada ou requisitada investigação". A procuradora substituta indicada, Anna Carolina Resende Maia Garcia, porém, não pretende assumir a tarefa tão cedo e permanece na Procuradoria-Geral da República trabalhando na equipe do procurador-geral, Rodrigo Janot.
QUEM PAGA A CONTA?
O caso das viagens de Lula ganhou peso no Núcleo de Combate à Corrupção em julho, quando o procurador Valtan Timbó Martins Furtado, interino no 1º Ofício, fez andar despacho sobre uma Notícia de Fato (NF 3.553/2015) solicitada pelo procurador do 4º Ofício, Anselmo Lopes, que recolheu material de imprensa sobre as viagens de Lula e as relações dele com empreiteiras investigadas na Lava Jato. A canetada de Furtado transformou a Notícia de Fato de Lopes em Procedimento de Investigação Criminal (PIC), ato que, segundo o MPF, corresponde a um inquérito na esfera da Polícia Federal.
A investigação quer "elucidar suspeitas" de ligações do ex-presidente com empresas patrocinadoras de viagens e compradoras de palestras. Furtado, que não comenta o processo, já sofreu uma ação movida pelo "investigado". Mas a representação foi arquivada.
O PIC determinou que a DAG Construtora e a Odebrecht expliquem preços de passagens e custos de viagem ao Caribe e à África, assim como entreguem as listas de passageiros desses voos. Pediu ainda ao chefe da Delegacia Especial do Aeroporto Internacional do Distrito Federal, da Polícia Federal, os registros de entrada e saída de Lula e do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino de Alencar, assim como dados sobre voos privados (jatinhos). A Odebrecht entregou os dados no dia 22 de agosto. A Líder não comenta o caso, que corre em sigilo a pedido do Instituto Lula, do BNDES e do Itamaraty. Do site de Veja
fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/quem-paga-conta-da-maratona-aerea.html