sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mais da metade da arrecadação tributária do país é sustentada pelos mais pobres


Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta que mais da metade da carga tributária brasileira é cobrada justamente daqueles que possuem menos, os mais pobres. Segundo o instituto, 53,8% do total arrecadado é pago por brasileiros com renda de até 3 salários mínimo, que representam 79% da população. Outros 28,5% da arrecadação possuem origem nos impostos pagos por brasileiros com renda entre 3 e 10 salários mínimos.
Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, isto se deve à forma como a arrecadação brasileira é feita, incidindo principalmente sobre o consumo de bens e serviços. Como os mais pobres utilizam maior parte da sua renda para consumir, acabam se tornando mais vulneráveis à tributação do governo.

                      EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Aposta por parte do congresso para auxiliar os brasileiros no conhecimento sobre o próprio orçamento, a proposta que inclui a disciplina de ‘educação financeira’ no currículo escolar, denominada de Lei 3401/04, é de autoria do deputado Lobbe Neto (PSDB/SP). A proposta de 2004, foi aprovada no ano de 2009 e então enviada ao Senado. A proposta parece fazer coro aos especialistas que alertam para o perigo do alto nível de endividamento da população, que atingiu 63% das famílias em julho deste ano.

                               TRANSPARÊNCIA


A lei 12.741/2012, que torna obrigatória a informação sobre o valor pago em impostos durante a realização de uma compra, possui autoria do senador alagoano, Renan Calheiros (PMDB/AL), passará a valer apenas em 2015, ao contrário do que previa o senador, que esperava o início da lei para junho deste ano. O adiamento da punição se deu pelo envio pela presidência da república, da Medida Provisória (MP), 649/2014.

A lei prevê que sejam discriminados em nota fiscal, impostos dos governos federal (IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins e Cide), estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

A complexidade do sistema brasileiro, cujos alíquotas variam de produto para produto e de região para região, tornam a aplicação da lei uma polêmica na opinião do consultor Clóvis Panzarini, que durante décadas foi coordenador de administração tributária na Secretária da Fazenda do Estado de São Paulo, e hoje, após 4 décadas, diz-se incapacitado de determinar com exatidão qual a alíquota correta de cada produto.

                     INCONSTITUCIONALIDADE


O especialista em direito tributário, Milton Fontes, acrescenta ainda que considera a lei inconstitucional, tendo em vista o artigo 150, parágrafo 5º da constituição que determina que o consumidor seja esclarecido sobre os impostos incidentes em mercadorias e serviços, o que para Fontes, é inviável, pois o sistema é complexo e não se poderia incluir com exatidão valores indiretos como os impostos incidentes sobre os trabalhadores ou o consumo de energia do varejo, por exemplo, que são repassados para os preços inevitavelmente.


Panzarini considera ainda que a lei, apesar das intenções nobres, não garante a simplificação tributária almejada pelo setor produtivo.
fonte: http://spotniks.com/mais-da-metade-da-arrecadacao-tributaria-pais-e-sustentada-pelos-mais-pobres/









quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

DÓLAR OPERA EM ALTA, APÓS MOODY'S TIRAR GRAU DE INVESTIMENTO

NA VÉSPERA, MOEDA AVANÇOU 0,32%, VENDIDA A R$ 3,9627

Dólar opera em alta nesta quarta-feira e mantem o movimento da véspera, chegando a bater  R$ 4,00. Isso após a Moody's tornar-se a uma das principais agências classificadoras de risco a retiar o selo de bom pagador do Brasil.

Confira a cotação:
Às 9h50, a moeda norte-americana subia 0,59%, vendida a R$ 3,9861.
Às 9h10, alta de 0,76%, a R$ 3,9929.
Às 9h20, alta de 0,94%, a R$ 4,0002.
Na véspera, o dólar subiu 0,32%, a R$ 3,9627. Em fevereiro, a moeda acumula queda de 1,53%. Em 2016, o dólar tem valorização de 0,37% frente ao real.

Ação do BC
O Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps hoje. Os valores são equivalente a US$ 10,118 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos, com ofertas chegando até 11,9 mil contratos.

FONTE: http://www.alertatotal.net/2016/02/o-que-queremos-e-como-queremos-o-que.html


JURO DO CARTÃO SOMA 439% AO ANO E DO CHEQUE É MAIOR EM QUASE 22 ANOS

JURO DO CHEQUE ESPECIAL SOMA 292,3% AO ANO, O MAIOR DESDE JULHO DE 94
INFORMAÇÕES SOBRE JUROS BANCÁRIOS FORAM DIVULGADAS PELO BC NESTA QUARTA - FOTO: MARCOS SANTOS

A média de juros cobrados pelos bancos nas operações em cheque especial chegaram à 292,3% ao ano em janeiro.
Os juros cobrados pelos bancos tiveram aumento de 5,3 pontos percentuais em janeiro desse ano, pois somavam 287% ao ano em dezembro do ano passado. Nos últimos doze meses, a alta foi de 83,3 pontos percentuais, pois estavam em 209% ao ano em janeiro de 2015. De acordo com especialistas, essa é uma das taxas de juros mais caras e deveria ser usada somente em momentos de extrema emergência.
O aumento dos juros bancários, no ano passado, acompanhou a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias.
A Selic, subiu bem menos do que os juros bancários no ano passado. Desde o  começo de 2015, taxa avançou de 11,75% para 14,25% ao ano, ou seja, um aumento de 2,5 pontos percentuais. Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira bem mais intensa.

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=49788655818

PT RECEBEU PELO MENOS R$ 406 MILHÕES EM PROPINAS DA ROUBALHEIRA À PETROBRAS

ROUBALHEIRA À PETROBRAS RENDEU AO MENOS R$406 MILHÕES AO PT
           PRESIDENTE DO PT, RUI FALCÃO, E O EX-PRESIDENTE LULA. FOTO: RICARDO STUCKERT/INST.LULA

O Partido dos Trabalhadores recebeu pelo menos R$ 406 milhões em propinas do esquema de desvios de dinheiro da Petrobras, segundo indicam anotações em planilha do ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco.
Todo esse dinheiro repassado ao PT Os valores foram obtidos por meio de 67 projetos ou contratos firmados entre maio de 2004, durante o governo Lula, e fevereiro de 2011, já no governo Dilma, segundo confissão de Barusco em depoimento sob delação premiada.
O dinheiro saiu de contratos superfaturados: os pagamentos eram feitos a cerca de 41 empreiteiras e estaleiros, alguns reunidos em consórcio. A documentação foi anexada ao inquérito da 23ª fase da Lava-Jato, apelidada de “Acarajé”.
Parte desses valores roubados da Petrobras foram operados pelo lobista do estaleiro Kepel Fels, Zwi Skornik, segundo os investigadores, e foram para os bolsos de gatunos como os ex-diretores Renato Duque e Paulo Roberto Costa, e da empresa Sete Brasil, ainda de acordo com Barusco.
O Partido dos Trabalhadores, como sempre, rechaçou a planilha do delator. “O PT refuta as acusações”, disse a legenda. “Todas as doações que o PT recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.”

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=49799539264

148 MILHÕES DE BRASILEIROS(73,9%) QUE REJEITAM DILMA, QUEREM FORA DILMA, FORA PT!! ENTENDERAM CONGRESSO E STF???


73,9% rejeitam DIlma, isso quer dizer que 73,9% da população querem ‪#‎FORADILMA. Resumo da ópera: 148 milhões de brasileiros rejeitam DILMA e o PT, 148milhões querem #FORADILMA!!!!! ENTENDEU PT??
 ENTENDEU CONGRESSO?
ENTENDEU STF? 
ENTENDEU FFAAS? 
ENTENDEU MST, UNE,PSOL, REDE, PSDB,PMDB, PCO, PSTU,CUT, UJS, JUNTOS, OAB?

Portanto não há golpe algum, é a vontade POPULAR, é a DEMOCRACIA É A VOZ DO POVO CLAMANDO

FORA DILMA, FORA LULA, FORA PT!!!




PESQUISA CNT: 73,9% REJEITAM DILMA E 62,4% REJEITAM SEU GOVERNO

PESQUISA CNT: GOVERNO É REJEITADO POR 62,4% E DILMA, POR 73,9%

A 130ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 18 a 21 de fevereiro de 2016 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma Rousseff. 

Aborda também a expectativa da população sobre emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Os entrevistados foram questionados sobre crise econômica e consumo, operação Lava Jato, eleições 2018, zika vírus e outros assuntos.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. 

​Avaliação do governo e do desempenho pessoal da presidente


Federal: A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff é positiva para 11,4% dos entrevistados, contra 62,4% de avaliação negativa. A aprovação do desempenho pessoal da presidente atinge 21,8% contra 73,9% de desaprovação.

Estadual: 2,5% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 20,1% como bom, 39,1% como regular, 13,7% como ruim e 19,9% como péssimo.

Municipal: 6,1% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 23,2% como bom, 29,3% como regular, 13,1% como ruim e 26,2% como péssimo.

Expectativa (para os próximos 6 meses)

Emprego: vai melhorar: 16,3%, vai piorar: 50,8%, vai ficar igual:  31,4%

Renda mensal: vai aumentar: 17,5%, vai diminuir: 29,0%, vai ficar igual: 51,8%

Saúde: vai melhorar: 15,4%, vai piorar: 48,0%, vai ficar igual: 35,6%
Educação: vai melhorar: 18,1%, vai piorar: 37,1%, vai ficar igual: 43,7%

Segurança pública: vai melhorar: 15,5%, vai piorar: 49,4%, vai ficar igual: 34,1%

CONJUNTURAIS
Eleição Presidencial 2018

1º turno: Intenção de voto espontânea
Aécio Neves: 10,7%
Lula: 8,3%
Marina Silva: 3,9%
Jair Bolsonaro: 3,2%
Dilma Rousseff: 1,6%
José Serra: 1,3%
Geraldo Alckmin: 0,8%
Outros: 2,5%
Branco/Nulo: 17,7%
Indecisos: 50,0%

1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Aécio Neves 24,6%, Lula 19,1%, Marina Silva 14,7%,
Jair Bolsonaro 6,1%, Ciro Gomes 5,8%, Branco/Nulo: 19,6%, Indecisos: 10,1%

CENÁRIO 2: Lula 19,7%, Marina Silva 18,0%, Geraldo Alckmin 13,8%,
Ciro Gomes 7,4%, Jair Bolsonaro 6,3%, Branco/Nulo: 24,2%, Indecisos: 10,6%

CENÁRIO 3: Lula 19,7%, Marina Silva 17,8%, José Serra 14,5%,
Ciro Gomes 7,2%, Jair Bolsonaro 6,4%, Branco/Nulo: 24,1%, Indecisos: 10,3%

2º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Aécio Neves 40,6%, Lula 27,5%, Branco/Nulo: 25,7%,
Indecisos: 6,2%

CENÁRIO 2: Aécio Neves 43,1%, Ciro Gomes 16,7%, Branco/Nulo: 31,6%,
Indecisos: 8,6%
CENÁRIO 3: Aécio Neves 38,4%, Marina Silva, 26,6%, Branco/Nulo: 27,4%,
Indecisos: 7,6%
CENÁRIO 4: Ciro Gomes 29,1%, Lula 28,2%, Branco/Nulo: 34,3%,
Indecisos: 8,4%

CENÁRIO 5: Marina Silva, 33,0%, Ciro Gomes 24,0%, Branco/Nulo: 33,7%,
Indecisos: 9,3%

CENÁRIO 6: Marina Silva, 36,6%, Lula 26,3%, Branco/Nulo: 30,0%,
Indecisos: 7,1%

Lava Jato e corrupção

88,6% têm acompanhado ou ouviram falar das investigações no âmbito da operação Lava Jato e que envolvem a Petrobras. Nesse grupo, 67,8% consideram que a presidente Dilma Rousseff é culpada pela corrupção que está sendo investigada e 70,3% acham que o ex-presidente Lula é culpado. 59,5% não acreditam que os envolvidos em corrupção serão punidos. 75,7% consideram que o ex-presidente Lula poderá ser investigado.

Impeachment

55,6% são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. 40,3% não.

Crise

79,3% consideram que a presidente Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica. 64,1% avaliam que em três anos ou mais será possível resolver a crise em que o país se encontra. 52,2% consideram que a crise mais grave atualmente é a econômica e 44,1% consideram que é a crise política.

62,1% consideram que o principal motivo da crise política brasileira é a corrupção, 17,2% avaliam que a culpa é da gestão da presidente Dilma Rousseff e para 12,2% a culpa é do Congresso Nacional.

Consumo

Intenção nos próximos seis meses:
Viagens/gastos com lazer e cultura: diminuir o consumo (59,5%), aumentar o consumo (7,2%), manter o consumo (21,9%).

Alimentação fora do lar (lanchonetes, restaurantes, bares): diminuir o consumo (57,9%), aumentar o consumo (7,5%), manter o consumo (23,9%).

Artigos de vestuário (roupas, calçados): diminuir o consumo (53,6%), aumentar o consumo (8,5%), manter o consumo (36,8%).

Beleza/atividades esportivas (salão de beleza, manicure, academia): diminuir o consumo (45,8%), aumentar o consumo (8,1%), manter o consumo (30,7%).

Produtos em supermercado, açougue e padaria: diminuir o consumo (42,1%), aumentar o consumo (13,2%), manter o consumo (43,9%).

Combustível (abastecimento de carro ou moto): diminuir o consumo (36,9%), aumentar o consumo (13,2%), manter o consumo (28,5%).

Saúde (consultas médicas, farmácias, exames): diminuir o consumo (29,0%), aumentar o consumo (15,9%), manter o consumo (49,8%).

Área que percebeu ter ocorrido maior aumento de preços nos últimos seis meses:

Supermercado (54,5%), energia elétrica (53,5%) combustível (29,8%), impostos (26,4%), água (6,4%), saúde (5,0%), lazer (1,6%), serviços (cabeleireiro, manicure, mecânicos etc) (1,3%).

59,3% adiaram alguma compra/serviço por causa da crise.

Entre os que adiaram:

Eletrodoméstico (fogão, geladeira, máquina de lavar): 31,5%
Casa/Apartamento/Lote (construção, compra ou reforma): 30,1%
Carro/moto (compra, manutenção, peças, pneus): 22,3%
Eletrônico (celular, televisão, tablet, computador): 20,2%
Vestuário (roupas, calçados): 17,9%
Móveis (armário, mesa, sofá): 13,1%
Cosméticos (perfume, batom, cremes): 4,9%

38,0% deixaram de pagar alguma conta em 2015 e/ou 2016 devido ao aumento de seus custos.

Emprego e renda

55,7% estão empregados no momento. 25,6% não estão empregados e não estão procurando emprego. 14,6% não estão empregados, mas estão procurando emprego.

53,7% temem ficar desempregados devido ao desaquecimento da economia brasileira. 82,4% conhecem alguém que ficou desempregado nos últimos seis meses.

51,2% disseram que gostariam de abrir um negócio próprio.

Zika vírus/Aedes aegypti

55,6% conhecem alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses. 85,2% têm tomado alguma medida ou mudaram os hábitos para se proteger do Aedes aegypti. Entre os que tomaram alguma medida, 93,2% passaram a combater o foco do mosquito em casa e 30,6% passaram a fazer uso regular de repelente.

64,2% disseram que algum agente de saúde passou no seu domicílio, nos últimos seis meses, para procurar possíveis focos de proliferação de Aedes aegypti.

88,7% têm receio de pegar alguma das doenças transmitidas pelo mosquito (dengue, zika ou chikungunya).

Para 74,7%, o principal responsável pela proliferação do mosquito Aedes aegypti é a população, seguido das prefeituras (7,4%). Para 6,2%, o principal culpado é o governo federal e para 1,0%, os governos estaduais.

Para 49,3%, os cuidados necessários têm sido parcialmente tomados pelo governo federal para combater o Aedes aegypti.

24,4% consideram que o governo federal não tem tomado os cuidados necessários e 24,3% responderam que todos os cuidados necessários foram tomados.

Horário de verão

Nas regiões onde tem horário de verão (Sul, Sudeste e Centro-Oeste), 50,0% acham que ele não interfere na rotina diária. Para 31,4%, o horário de verão atrapalha a rotina. E 18,5% dizem que melhora.

Para 49,3%, o horário de verão é necessário, pois ajuda a economizar energia elétrica no Brasil.

CONCLUSÃO

Os resultados da 130ª Pesquisa CNT/MDA mostram a manutenção de resultados negativos, porém com uma pequena redução em favor da presidente Dilma Rousseff.

A preocupação com os rumos da economia e o aumento dos preços permanecem em níveis elevados, fazendo com que a população diminua o consumo de bens e serviços, principalmente de itens não essenciais, dificultando ainda mais a retomada do crescimento. O desemprego mostra-se como fator de grande preocupação.

A população continua atenta aos acontecimentos que envolvem a operação Lava Jato, gerando reflexos negativos na avaliação tanto da Presidente da República quanto do ex-Presidente Lula.

Por fim, a pesquisa mostra a incapacidade da presidente Dilma Rousseff em lidar com a crise econômica que o Brasil enfrenta. ​Com informações da Agência CNT



Aonde tem PT tem sujeira: Prisão de João Santana ressuscita inconsistências na contabilidade da campanha de Haddad

Prefeito da maior cidade brasileira, São Paulo o petista Fernando Haddad está preocupado em complicar ainda mais o caótico trânsito paulistano e em construir ciclovias a preços absurdos, mas o maçarico político começa a direcionar chamas em sua direção.
A situação de Haddad, que já não era das melhores, piorou da noite para o dia com a prisão do marqueteiro João Santana, que foi para a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, na esteira da 23ª etapa da Operação Lava-Jato, batizada de “Acarajé”.
Antes de ter a prisão decretada, Santana destilava sua conhecida soberba quando falou que recebera da campanha de Fernando Haddad, em 2012, a bagatela de R$ 30 milhões. As contas da campanha petista ao trono da Pauliceia Desvairada foram analisadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, que, após recursos interpostos pelo prefeito, aprovou com ressalvas a contabilidade.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho acolheu embargos de declaração do petista e julgou aprovadas com ressalvas as contas de campanha de Haddad. Na sentença anterior, o juiz da 6ª Zona Eleitoral (Vila Mariana), responsável pela apreciação das contas na capital paulista, havia desaprovado a prestação de contas de Fernando Haddad, colocando sob suspeita o pagamento de R$ 21 milhões à empresa Pólis Propaganda & Marketing, de propriedade de João Santa e de sua esposa, a arrogante Mônica Regina Moura.
A campanha de Haddad declarou ter pagado R$ 30 milhões Polis pelos serviços de publicidade prestados na disputa eleitoral, montante que à época representava 44,70% do gasto total da campanha.
De acordo com a prestação de contas petista, até a véspera do segundo turno R$ 9 milhões foram declarados em notas fiscais — 30% do total recebido pela empresa Pólis. Um dia antes do segundo turno, foram emitidas 21 notas sequenciais no valor de R$ 1 milhão para completar os R$ 30 milhões.
Segundo o juiz eleitoral, a empresa não descreveu quais serviços foram prestados para justificar o recebimento do valor. Para o magistrado, as notas fiscais foram emitidas para dar suporte a dívidas adquiridas ao longo da campanha sem prestação de contas.
“Como se vê, a ausência da planilha de descrição dos serviços, o pagamento aleatório de 30% do valor contratado, bem como a emissão de 21 notas fiscais ao final da campanha eleitoral pelo saldo de R$ 21 milhões, para dar suporte à assunção da dívida pelo partido, comprometem a verificação do serviço que efetivamente foi prestado pela Polis e, mais, de sua correspondência com os gastos apresentados”, destacou Oliveira Filho.
Ressalvou o juiz na decisão, após análise dos embargos, que as irregularidades fiscais que permaneceram (referentes aos pagamentos feitos à Pólis) não impediram a fiscalização das contas, cabendo à autoridade competente as medidas para apuração de potencial ilícito de natureza tributária.
Haddad e a Lava-Jato
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Celso de Mello acolheu pedido formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo informações sobre a campanha eleitoral do prefeito Fernando Haddad (PT), colhidas em delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato. Mesmo sendo fruto da investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras, as informações são imprescindíveis para a Justiça Eleitoral.
O petista Haddad foi citado em conversas do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, identificadas no curso das investigações da Lava-Jato. O ex-executivo da empreiteira teria feito lobby junto a Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, em favor do alcaide paulistano, na votação de projeto de rolagem da dívida da capital dos paulistas. Por enquanto não há qualquer informação sobre a o embasamento da decisão de remeter informações à Justiça Eleitoral de São Paulo.
O caso foi encaminhado acabou com o ministro Celso de Mello, que comanda inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), ambos acusados de supostos crimes eleitorais. A investigação original, que foca Mercadante e Nunes, partiu de delação do dono do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e então comandante do “clube da propina” que funcionava na estatal petrolífera. (Matéria ampliada às 18h08 do dia 24/02/2016)


fonte:  http://ucho.info/prisao-de-joao-santana-ressuscita-inconsistencias-na-contabilidade-da-campanha-de-fernando-haddad

Crise sem fim: Moody’s rebaixa nota de crédito brasileira e País perde selo de “bom pagador”

Um dia após o PT, partido do governo, destilar um cipoal de mentiras acerca da economia nacional durante programa político que recebeu uma enxurrada de críticas e vaias país afora, mais uma agência de classificação risco rebaixou a nota de crédito do Brasil. O que mostra que a política econômica adotada pela presidente Dilma Rousseff mantém-se na seara do desastre.
Nesta quarta-feira (24), a agência Moody’s, confirmando o que já era esperado pelo mercado financeiro, tirou o grau de investimento do Brasil, também conhecido como “selo de bom pagador”. A nota brasileira passou de Baa3 – último nível do grau de investimento, para Ba2, nível de especulação. É importante destacar na decisão da Moody’s que a nota do Brasil recuou dois níveis de uma só vez.
Em nota, a agência Moody’s afirma que o corte da nota decorreu da maior deterioração das métricas de crédito do País, em um cenário de baixo crescimento econômico, com expectativa de que a dívida do governo ultrapasse 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos. O que aponta para um quadro preocupante e sem perspectiva de solução no curto prazo. A agência de classificação ressalta que a “dinâmica política desafiadora” continuará comprometendo os esforços no âmbito do ajuste fiscal e atrasando as reformas estruturais de que o Brasil tanto precisa.
“A perspectiva negativa reflete a visão de que os riscos são de uma consolidação e uma recuperação ainda mais lenta, ou de que surjam mais choques, o que cria incertezas em relação à magnitude da deterioração do perfil de crédito do Brasil”, enfatiza a nota.
Mais uma
Das três grandes agências internacionais de classificação de risco, apenas a Moody’s ainda não tinha alterado o grau de investimento do Brasil. Em 9 de dezembro, contudo, a Moody’s colocou a nota brasileira em revisão para eventual rebaixamento, sinal de que a economia verde-loura avançava em um caminho perigoso.
A primeira agência a reduzir a nota de crédito do Brasil, tirando o selo de bom pagador, foi a Standard & Poor’s, em setembro de 2015. Na última semana, a S&P voltou a rebaixar a nota brasileira, confirmando expectativas do mercado financeiro global.
Em dezembro, a agência Fitch deu à nota brasileira perspectiva negativa, sinalizando um possível rebaixamento. Entre os motivos que levam as agências de classificação de risco a adotarem tal medida estão a piora das contas públicas, o avanço do endividamento oficial e a dificuldade para a retomada do crescimento econômico. Fora isso, a instabilidade política colabora para o rebaixamento.
No universo dos investimentos, a nota de crédito de um país representa é vista como um “certificado de segurança” concedido pelas agências de classificação aos países considerados bons pagadores, com risco reduzido de calotes.
Com as três principais agências de classificação de risco rebaixando a nota de crédito do Brasil, os efeitos da decisão da Moody’s surgirão na elevação da cotação do dólar, o aumento da dívida brasileira, piora no financiamento das empresas nacionais e o recuo dos investimentos estrangeiros no país.
A questão é muito simples quando acontece esse tipo de situação. Muitos fundos de investimentos ao redor do planeta seguem regras rígidas para destinar os recursos dos investidores. Dependendo do grau de investimento, os fundos são proibidos de investir caso o país não tenha o tão almejado selo de “bom pagador”.
Em tempos de crise, a tese de São Tomé, a de ver para crer, nem de longe é considerada na seara dos investimentos, pois ninguém quer colocar o suado dinheiro na guilhotina da incerteza. Ou seja, o Brasil há de continuar em sua marcha paquidérmica, enquanto os palacianos, com a ajuda obtusa do PT, insistem em vender aos incautos a ideia de que aqui é o “País de Alice”, aquele das maravilhas.

fonte: http://ucho.info/crise-sem-fim-agencia-moodys-rebaixa-nota-de-credito-brasileira-e-pais-perde-selo-de-bom-pagador