quarta-feira, 25 de maio de 2016

Após aprovação da meta fiscal, dólar opera em queda

Em maio, o dólar avança 3,9%; no ano, acumula desvalorização de 9,4%

O dólar opera em queda em relação ao real nesta quarta-feira (25), após o Congresso aprovar durante a madrugada a meta fiscal proposta pelo presidente em exercício, Michel Temer, prevendo rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas. O cenário positivo no exterior também puxa a queda da moeda. Às 10h50, a moeda norte-americana caía 0,21%, a R$ 3,5678 na venda.
Acompanhe as cotações ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,27%, a R$ 3,5657

Às 10h, queda de 0,5%, a R$ 3,5573

A meta fiscal foi aprovada em sessão conjunta de deputados e senadores, após mais de 13 horas. Se o Legislativo não aprovasse a mudança na meta, o governo teria que cumprir a meta já aprovada para o ano com previsão de superávit de R$ 24 bilhões. Na prática, em meio a momento de crise econômica e com cenário de menor arrecadação, is:so pode paralisar a máquina pública.
O Banco Central não anunciou nenhuma intervenção cambial para esta quarta, no quinto dia de negócios seguido de ausência do mercado.

Último fechamento O dólar fechou em queda na terça-feira (24), após ficar instável ao fim dos negócios, com o mercado reagindo de forma cautelosa às medidas anunciadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, para tentar equilibrar as contas públicas e retomar o crescimento da economia.
A moeda norte-americana caiu 0,18%, a R$ 3,5755.  No mês de maio, o dólar avança 3,9%. No ano de 2016, acumula desvalorização de 9,4%.



fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56499077666

Necessidade de financiamento do governo foi de 5,7% do PIB em 2014, diz IBGE

IBGE divulgou que necessidade líquida de financiamento do governo em 2013 foi de R$165,9 bil
A necessidade de financiamento do governo atingiu R$ 325,2 bilhões em 2014, ou 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro naquele ano (obtido pelas Contas Nacionais Trimestrais). É o que mostra a publicação Estatísticas de Finanças Públicas e Conta Intermediária de Governo 2014, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o Banco Central do Brasil. No ano passado, o IBGE divulgou que a necessidade líquida de financiamento do governo em 2013 foi de R$ 165,9 bilhões, o equivalente a 3,2% do PIB. No entanto, o IBGE ressalta que os dados não são comparáveis, uma vez que houve mudança metodológica no cálculo.
A Conta Intermediária de Governo e das Estatísticas de Finanças Públicas passam a incluir, além das transações que afetam o patrimônio líquido e os ativos não financeiros, as transações com ativos e passivos financeiros, ou seja, a conta financeira. A publicação também passa a considerar as informações do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo Remanescente do Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP).
A conta financeira mostrou ainda que o principal instrumento para financiamento do governo foram os títulos de longo prazo, que apresentaram variação de passivos e patrimônio líquido de R$ 370,5 bilhões. O dado tampouco é comparável com anos anteriores, ponderou o IBGE, devido às atualizações metodológicas.
O resultado primário – diferença entre receitas e despesas do governo, excluídos os juros – foi negativo em R$ 19,642 bilhões (-0,3 % do PIB). Já o resultado operacional líquido – receita menos a despesa, excluindo os gastos com aquisição líquida de ativos não financeiros – ficou negativo em R$ 276,853 bilhões, ou -4,9% do PIB.
A Formação Bruta de Capital Fixo do governo foi de R$ 138,2 bilhões em 2014, crescendo de 2,2% do PIB em 2013 (quando era de R$ 115,1 bilhões) para 2,4% no ano seguinte. As três esferas de governo apresentaram crescimento nominal da formação bruta, com destaque para a esfera municipal, com elevação de 30,9% em relação a 2013.
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) também soltou nota há pouco sobre o levantamento feito em parceria com o IBGE. No entanto, os números são ligeiramente diferentes. Segundo a STN, a necessidade de financiamento do governo geral atingiu R$ 329,5 bilhões em 2014, ou 5,8% do PIB. A necessidade de financiamento primária do governo geral foi de R$ 19,4 bilhões (-0,35% do PIB) enquanto que o resultado operacional líquido foi deficitário em R$ 276,9 bilhões (-4,9% do PIB).
Segundo o IBGE, o instituto divulga os resultados sob o enfoque das Contas Nacionais, que seguem o manual da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto o Ministério da Fazenda divulga sob o enfoque das Estatísticas de Finanças Públicas, que seguem o manual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Como há diferenças metodológicas entre os dois manuais, os números também acabam sendo diferentes, explicou o IBGE. (AE)


fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56503742000

Temer afirma que déficit na Cultura é de R$ 230 milhões; diplomata Marcelo Calero assume ministério



Na terça-feira (24), o presidente em exercício Michel Temer afirmou que fatos equivocados em um dado momento (sobre a primeira decisão de extinguir o Ministério da Cultura) podem gerar fatos positivos em outras ocasiões e exemplificou a “posse individualizada” e “especial” do ministro da Cultura, Marcelo Calero.
De acordo com o peemedebista, os demais ministros tomaram posse de maneira informal e, por isso, a posse de Calero estava sendo registrada de forma individualizada e especial. “Ao dar posse a Calero estou homenageando a cultura nacional”, disse.
O diplomata e ex-secretário de Cultura do Rio havia sido anunciado como secretário nacional da Cultura, mas, depois de pressões de artistas e servidores, Temer decidiu recriar a pasta, o que fez com que Calero fosse alçado ao posto de ministro.
Na ocasião, o presidente interino pediu aos presentes que aplaudissem o ex-presidente José Sarney “já que foi ele o criador” do Ministério da Cultura. Temer ainda citou um trecho do discurso de Marcelo Calero e disse que concordava com o fato de que “o partido da cultura é a cultura”. “Ele disse muito bem: a cultura não é de ninguém, a cultura não é de partido, a cultura é nacional”,
destacou.
 
Temer ratificou o perfil de diplomata de Calero e disse que além de boas referências trazidas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, a quem Calero seria subordinado, a passagem do agora ministro pela secretaria de Cultura do Rio foi boa.
“Em sua gestão ele conseguiu reunificar todo o setor cultural e deu-lhe grande desempenho”, declarou. “O Marcelo (Calero) é diplomata e como todo diplomata é capaz de fazer uma coisa essencial para o Brasil hoje: que é o dialogo”.
Michel Temer refez a promessa de quitar os débitos com o setor até o final em parcelas. “Há um déficit na cultura de R$ 230 milhões e vamos quitar esse déficit ainda este ano”, disse.
O cineasta Cacá Diegues, que compareceu à cerimônia, disse que a posse de Calero era um reconhecimento da classe artística. “Fui o que mais escreveu contra extinção do Ministério, vim aqui para celebrar o reconhecimento”, afirmou.
O cineasta destacou o trabalho de Marcelo Calero no Rio e afirmou que agora é o momento de a classe artística colaborar para que seu trabalho na pasta dê certo. Além de Cacá Diegues, poucos artistas compareceram à posse do novo ministro, como a atriz e diretora Carla Camurati e o ator Odilon Wagner.


fonte: http://ucho.info/temer-afirma-que-deficit-na-cultura-e-de-r-230-milhoes-diplomata-marcelo-calero-assume-ministerio

Diálogos gravados por Machado são “café pequeno” perto da tentativa de Mercadante de calar Delcídio




Há algo estranho na Operação Lava-Jato, que desmontou o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão. Se a colaboração premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, foi homologada pelo ministro Teori Zavaskci (SFT) com base no conteúdo dos diálogos telefônicos divulgados pelo jornal “Folha de S. Paulo”, pode-se afirmar que já não se faz mais delator como antigamente.
A conversa entre Machado e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) não foi para troca de receitas de bolo de fubá, mas não se pode dizer que foi um diálogo comprometedor a ponto de o peemedebista ter o mandato cassado e ir para a cadeia, como querem os esquerdistas que diuturnamente adulam a presidente afastada Dilma Rousseff.
Em relação á conversa entre Sérgio Machado e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal, nada há de extraordinário para incriminar o peemedebista alagoano nesse caso específico. O diálogo contém opiniões claras de Renan a respeito de determinados temas, mas em nenhum momento o parlamentar caiu na armadilha de Machado, que precisava produzir provas que justificassem sua proposta de delação premiada. Renan está longe de ser um querubim barroco, mas desta vez passou a léguas de distância da confusão. Possivelmente porque os tropeços que emolduram sua trajetória política lhe ensinaram a ser mais cauteloso.
Na verdade, o máximo que Renan fez nesse diálogo foi defender a reformulação do instituto da delação premiada, assunto que vem sendo discutido publicamente por muitos criminalistas que atuam na defesa de acusados de envolvimento no Petrolão. A tese defendida é que a delação premiada não pode acontecer com o réu preso, situação que, segundo os especialistas, induziria ao acordo como forma de obtenção de liberdade provisória e eventual redução de pena condenatória.

Há quem diga que Sérgio Machado também gravou conversa com o ex-presidente José Sarney, experiente o suficiente para não cair na esparrela do ex-dirigente da Transpetro. Não se trata de defender os políticos aqui citados, até porque não temos procuração para tanto – e se tivéssemos não faríamos tais defesas –, mas de ater-se à interpretação do conteúdo das conversas. Prega o bom direito que em caso de dúvida é preciso beneficiar o réu.
Esses diálogos certamente causarão barulho por mais alguns dias, pois os esquerdistas precisavam de uma tábua de salvação para continuar na defesa de Dilma Rousseff, mas não se pode incensar esse assunto sem dar o devido espaço ao caso de Aloizio Mercadante, que saiu impune depois de oferecer dinheiro ao assessor de Delcídio Amaral para que o agora senador cassado não fizesse acordo de colaboração premiada. A fala de Mercadante é muito mais grave e comprometedora do que as de Jucá e Renan.
E por falar em conversa telefônica, o diálogo entre Dilma e Lula, em que a presidente afastada à época tratou do termo de posse do ex-metalúrgico, ressaltando que o documento deveria ser usado apenas em caso de necessidade, é um escândalo muito maior do que o sacou Jucá do Ministério do Planejamento. Se no caso Dilma-Lula as autoridades mantiveram-se imóveis, porém constrangidas, o caso de Jucá é o que se pode chamar de “café pequeno”.
No Brasil, infelizmente, política se faz com muito dinheiro, ao contrário do que é despejado sobre os incautos eleitores, que creem eleger bem intencionados como seus dignos (sic) representantes. Por conta da necessidade cada vez maior do vil metal, conversas políticas mais condimentadas são considerada, de chofre, como armações ilegais. Promover uma profunda assepsia na política nacional é algo necessário e premente, mas isso precisa acontecer dentro da lei e do bom senso. Do contrário, os que devem ser banidos da política nela continuarão com mais força e poder para cometer ilícitos.
A fértil imaginação das autoridades tem levado a conclusões no mínimo estranhas em casos recheados de dúvidas, pois não se pode formalizar uma acusação com base em conclusões desprovidas de obviedade. Fora do campo da Lava-Jato, o melhor e mais popular exemplo desse desvio interpretativo é o imbróglio que envolveu o goleiro Bruno, condenado à prisão em um caso de homicídio que não tem o corpo da vítima e muito menos a arma do crime. A condenação se deu no rastro de uma troca de acusações nada convincente.
Esse cenário se repete no atual momento da política, que vive na órbita do afastamento de Dilma Rousseff. Os aduladores da afastada não desistem do discurso do golpe, ao passo que os interinos se defendem com as pedaladas. Como briga no escuro não existe sem a presença obrigatória de foices, o brasileiro que se prepare porque muitas lanhadas ainda surgirão no caminho.

fonte: http://ucho.info/temer-afirma-que-deficit-na-cultura-e-de-r-230-milhoes-diplomata-marcelo-calero-assume-ministerio

TEMER INICIA LIMPEZA NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DEMITINDO PETISTA DA PRESIDÊNCIA



O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, exoneraram Miriam Belchior da presidência da Caixa Econômica Federal e nomearam para ocupar o posto, interinamente, o vice-presidente de Tecnologia da Informação do banco, Joaquim Lima de Oliveira.
Oliveira irá acumular as duas funções. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.
Meirelles assumiu o Ministério da Fazenda avisando que iria trocar os presidentes dos bancos oficiais, entre eles Caixa e Banco do Brasil. O anúncio era esperado para ocorrer na semana passada junto com os nomes dos secretários de sua equipe e a indicação para o comando do Banco Central.
No entanto, uma indefinição justamente relacionada à Caixa adiou a divulgação. O ministro não fixou uma data para anunciar os novos titulares.
Petrobras - Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras esclareceu alguns pontos divulgados na imprensa sobre a troca de comando. A estatal petroleira informou que analisa a indicação de Pedro Parente para a presidência pelo acionista controlador, "em consonância com o estatuto social e suas normas de governança, integridade e conformidade".
A Petrobras também acrescentou que não recebeu qualquer carta de renúncia de seu atual presidente, Aldemir Bendine, e que não houve da parte de nenhum órgão da companhia discussão relativa à atual composição da diretoria. Do site de Veja

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/temer-inicia-limpeza-na-caixa-economica.html

domingo, 22 de maio de 2016

VENEZUELA PROVOCA BRASIL: Em meio a tensão política, Venezuela prepara maior exercício militar de sua história OU UM PREPARO PARA INVADIR O BRASIL?


A Venezuela está preparando os maiores exercícios militares de sua história, que serão realizados neste sábado, após o governo do país sul-americano ter dito que está em alerta máximo em um momento em que a oposição pressiona por um referendo para tirar o presidente Nicolás Maduro.
"A Venezuela está ameaçada", disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, na televisão estatal na quinta-feira. "Esta é a primeira vez que realizamos um exercício dessa natureza no país. Em termos de alcance nacional, ele vai estar em todas as regiões estratégicas".
Maduro anunciou os exercícios no fim de semana passado, um dia depois de prometer que prolongará os poderes especiais de emergência de seu governo. Divagando em uma entrevista coletiva que concedeu na terça-feira, Maduro disse que aviões espiões dos EUA, inclusive um Boeing 707 E-3 Sentry, entraram ilegalmente no espaço aéreo do país nesta semana. O país já estava em um elevado estado de alerta desde que os EUA renovaram um decreto presidencial que afirma que o país sul-americano é uma ameaça para sua segurança nacional, disse Padrino López.
O governador opositor Henrique Capriles disse que a "hora da verdade" chegou para as Forças Armadas do país na terça-feira, um dia antes que as forças de segurança usassem gás lacrimogênio contra manifestantes contrários ao governo na região central de Caracas.

Manifestações e diálogo

A oposição prometeu realizar mais manifestações em todo o país para pressionar o conselho eleitoral, CNE, a processar uma petição para ativar um referendo revogatório. Ela acusa o governo de dilatar o processo para evitar eleições antecipadas.
Maduro, em transmissão da televisão estatal, disse que o secretário-geral do bloco regional Unasul, Ernesto Samper, o ex-presidente da Republica Dominicana Leonel Fernández, o ex-presidente do Panamá Martín Torrijos e o ex-primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero apoiarão um processo de diálogo com a oposição. Os ex-líderes ajudarão os opositores a "respeitar a constituição", disse Maduro.
Maduro disse que esperava que a oposição "cedesse" e cooperasse em um processo de paz. Ele não entrou em detalhes.
As crescentes tensões políticas e econômicas estão cercando o país com a inflação mais alta do mundo, escassez de produtos básicos e controles cambiais. A insatisfação com a piora da economia e com o aumento da criminalidade desencadeou meses de manifestações contra o governo que resultaram em dezenas de mortos e centenas de feridos há dois anos.
"O governo está tentando assumir o papel de vítima tanto para a comunidade internacional quanto para seus próprios seguidores", disse Rocío San Miguel, diretora da Control Ciudadano, uma ONG de investigação sobre segurança com sede em Caracas, em uma entrevista. "Eles estão procurando uma distração para ganhar tempo, e não há distração melhor do que uma de cunho militar".





fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2016/05/20/em-meio-a-tensao-politica-venezuela-prepara-maior-exercicio-militar-de-sua-historia.htm

PT confirma em resolução interna que implantaria o comunismo no Brasil, confirmando as diveras denuncias da OCC Alerta Brasil: Editorial do Estadão O projeto totalitário do PT

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PT confirma em resolução interna que implantaria o comunismo no Brasil, confirmando as diveras denuncias da OCC Alerta Brasil:  Editorial do Estadão 


O projeto totalitário do PT



A resolução divulgada pelo PT no dia 17 passado finalmente expôs por inteiro o projeto totalitário do partido. Ficou claro, pelo texto, que os petistas pretendiam submeter o conjunto da sociedade brasileira, inclusive suas instituições basilares, a seus tenebrosos propósitos, tornando-a prisioneira de um simulacro de democracia que, a pretexto de satisfazer os interesses do “povo”, serviria apenas para permitir que um sindicato de mafiosos se apossasse definitivamente do poder.

Não se trata de nada revolucionário, tampouco inédito. Pelo que se depreende da resolução, o modelo almejado – além de ter salientes aspectos do gangsterismo sindical – é o do populismo militar, cujo exemplo sonhado pelos lulopetistas é o do caudilho venezuelano Hugo Chávez. De acordo com esse pensamento, as Forças Armadas não existem como instituição do Estado, cuja função é zelar pela integridade territorial e pela garantia dos Poderes constitucionais, mas sim como um braço do Executivo em sua tarefa de sufocar os demais Poderes e, no limite, ser a vanguarda da militarização de toda a sociedade, deixando-a sempre de prontidão para obedecer às ordens do líder, sejam elas quais forem. Enquanto isso, a vanguarda partidária e associados podem assaltar o Estado à vontade.

Movidos por esse espírito, os petistas chegaram ao atrevimento de sugerir, em sua resolução, que os militares deveriam ter interferido no processo de impeachment em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff – e só não o fizeram, conforme se deduz do texto, porque falta às Forças Armadas um oficialato com vocação democrática e nacionalista. Ou seja, para o PT, o Exército deveria igualmente afrontar as demais instituições e submeter-se de corpo e alma ao projeto do partido, já que este, segundo a convicção dos ideólogos petistas, é o único porta-voz e intérprete do povo, o que inclui os militares.


Na resolução, o PT colocou a questão militar entre os “descuidos” que cometeu ao longo dos mais de 13 anos em que esteve no poder. Depois de declarar que o partido deveria ter se preocupado não apenas em realizar “administrações bem-sucedidas”, mas principalmente em concentrar “todos os fatores na construção de uma força política, social e cultural capaz de dirigir e transformar o País” – ou seja, aparelhar todo o Estado –, o PT disse ter falhado ao não “modificar os currículos das academias militares” e ao não “promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista”.

Ou seja, os petistas acreditam que as Forças Armadas carecem de líderes alinhados aos interesses do “povo” que o PT julga representar, razão pela qual os militares não entenderam o impeachment de Dilma como um movimento “golpista” essencialmente oligárquico e estimulado pelo imperialismo americano, como se lê na resolução do partido.


“O que eles queriam, que os militares tivessem ido às ruas defender o governo?”, questionou o general Gilberto Pimentel, presidente do Clube Militar, ao Estado “As Forças Armadas são uma instituição de Estado. O erro deles, entre outros, foi ter tentado nivelar o Brasil por governos populistas como Bolívia e Venezuela”, completou Pimentel, expressando a indignação que a resolução petista causou entre os militares.

Na mesma linha foi o general Rômulo Bini Pereira, ex-chefe do Estado Maior da Defesa, para quem os petistas “queriam militares que abaixassem a cabeça para eles, como se tivéssemos Forças Armadas bolivarianas, como na Venezuela”.

O comportamento sereno das Forças Armadas em meio a toda a tensão causada pelo processo de impeachment é exemplo cabal da consciência dos militares a respeito de seu papel na democracia. Somente aqueles desprovidos de vocação democrática, como o PT, são capazes de enxergar nesse distanciamento dos militares um sinal de descompromisso com o País e com o povo. Felizmente a ousadia populista e autoritária do PT, que confessou agora sua intenção de aparelhar também o Exército, foi devidamente denunciada.

Completou-se o círculo. Vê-se pela resolução do PT, além de qualquer dúvida, que o objetivo do partido era – e é – moldar todas as instituições nacionais para que servissem a uma ideologia e a um bando que de democráticos nem o nome têm.



fonte: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-projeto-totalitario-do-pt,10000052684