Milhares de pessoas sairam às ruas neste sábado novamente na Venezuela para protestar contra a tirania comunista bolivariana de Nicolás Maduro e seus sequazes. Se olharmos como atenção para as fotografias e vídeos da Marcha das Panelas Vazias que ocorreu em Caracas e em mais algumas cidades venezuelanas, veremos que se parecem com as últimas manifestações de oposição que ocorreram no Brasil. Da mesma forma, essas passeastas também se parecem com aquelas havidas recentemente na Argentina e até mesmo em Paris após o atentado do terror islâmico que, aliás, continua degolando cidadãos ocidentais enquanto os chefes de Estado das nações democráticas fazem que não vêem.
CONFUSÃO E DIVERSIONISMO
Pelo Twitter informava-se neste sábado que enquanto milhares de pessoas batiam panelas vazias nas ruas, outro tanto se acumulava nas filas nas portas dos supermercados. Por ironia do destino, ou pela estratégia do Foro de São Paulo, neste sábado, justo no dia da marcha, apareceram de forma repentina no comércio alguns alimentos que haviam desaparecido durante as últimas semanas. O próprio tiranete Maduro apareceu num desses mercados estatais fazendo comícios relâmpagos acusando a oposição de promover uma “guerra econômica”.
Tanto em Caracas, como em São Paulo, Venezuela, Buenos Aires e Paris se notarem bem as manifestações populares tem impacto zero no que concerne aos seus objetivos.
Isto decorre de um fato: a ausência do embate político e ideológico. Exemplo flagrante vem da França quando dias depois do atentado e das manifestações a grande mídia divulgou pesquisas revelando que o desastrado dirigente socialista francês François Hollande saiu fortalecido politicamente em decorrência do macabro e funesto episódio da matança.
A França não é a Venezuela ou o Brasil. Mas no contexto global e geopolítico se igualam. O mesmo vale para a Alemanha onde meia dúzia de malucos islâmicos conseguiram barrar uma manifestação da direita que a grande mídia qualifica de xenófoba, quando não a acusa de reeditar o nazi-fascismo.
Guardadas as devidas proporções o jogo político é jogado de maneira uniforme em nível global. Entretanto, o fato mais curioso ocorre na América Latina que talvez seja o único continente do planeta onde as ações e reações na esfera da política ocorram rigorosamente de forma sincronizada. Este sincronismo fica evidente pela forma como agem os agentes políticos e seus partidos.
Fotomontagem que circula pelas rede sociais a partir da Venezuela |
O TRIUNFO DO MAL
Enquanto as oposições em todos nesses países estão completamente desarticuladas ziguezagueando como baratas tontas os partidos esquerdistas agem de forma coordenada não apenas em seus respectivos países mas em termos continentais. Variam apenas algumas estratégias de ação que se vinculam a questões econômicas e culturais. Se na Venezuela, no Equador e na Bolívia o dito regime bolivariano, eufemismo para edulcorar tiranias comunistas, torna-se mais efetivo e escancarado, no Brasil, na Argentina ou no Chile ainda se terça armas com um resquício de democracia.
Enquanto as oposições em todos nesses países estão completamente desarticuladas ziguezagueando como baratas tontas os partidos esquerdistas agem de forma coordenada não apenas em seus respectivos países mas em termos continentais. Variam apenas algumas estratégias de ação que se vinculam a questões econômicas e culturais. Se na Venezuela, no Equador e na Bolívia o dito regime bolivariano, eufemismo para edulcorar tiranias comunistas, torna-se mais efetivo e escancarado, no Brasil, na Argentina ou no Chile ainda se terça armas com um resquício de democracia.
Os fatos políticos não acontecem por acaso. São operados e protagonizados pelos agentes políticos. Um sincronismo político de abrangência continental, como é o caso presente na América Latina, não é obra do acaso. Chega-se aqui, portanto, a uma indagação: como isto foi e é possível? A resposta que pode desagradar os menos avisados ou imbecis de todos os gêneros é apenas uma: a organização esquerdista transnacional Foro de São Paulo que em 1990, num congresso em São Paulo, transformou em realidade uma estratégia desenhada por Fidel Castro. Era uma questão de vida ou morte para a ditadura comunista, cubana haja vista que a debacle da URSS significava o fim do subsídio russo. Vem daí o projeto da tal “pátria grande”, ou seja, a transformação de todo o continente sul americano numa versão cucaracha da ex-URSS.
Como o Brasil havia se redemocratizado e a anistia geral e irrestrita deu status de cidadão àqueles psicopatas que tentaram dar o golpe comunista em 1964, a Nação brasileira por sua grandeza econômica e influência geopolítica foi escolhida para concretizar o esquema formulado por Havana. Acresce a isto o fato de que Lula e seus sequazes já tinham pronto e organizado o PT. Lula estava em ascensão e por isso foi convocado por Fidel Castro para presidir e liderar o Foro de São Paulo fato que se concretizou naquele famigerado congresso na capital Paulista em 1990.
Portanto, o Foro de São Paulo está em campo há 24 anos anos. São quase um quarto de século de permanente atividade em todo o continente latino-americano. Mas o maior avanço desse plano comunista se deu a partir de 2002, quando Lula foi eleito presidente do Brasil e empossado em 2003.
SÍNDROME DA AVESTRUZ
Se a Marcha das Panelas Vazias na Venezuela ou as rececentes manifestações pós-eleitorais no Brasil ou ainda os protestos na Argentina têm, guardadas algumas nuances específicas, a mais absoluta semelhança como aludi no início destas linhas, isto decorre justamente de uma realidade: aqui no Brasil, na Venezuela ou em qualquer país sul americano, as reações populares acontecem na medida em que se aprofundam as ações do Foro de São Paulo.
Se a Marcha das Panelas Vazias na Venezuela ou as rececentes manifestações pós-eleitorais no Brasil ou ainda os protestos na Argentina têm, guardadas algumas nuances específicas, a mais absoluta semelhança como aludi no início destas linhas, isto decorre justamente de uma realidade: aqui no Brasil, na Venezuela ou em qualquer país sul americano, as reações populares acontecem na medida em que se aprofundam as ações do Foro de São Paulo.
Enquanto as oposições democráticas em todos os países sul americanos continuarem com a síndrome da avestruz negando-se a encarar e enfrentar a realidade dos fatos, ou seja, admitir a existência e a atividade permanente do Foro de São Paulo seguirá perdendo eleições sucessivamente até que seja exterminado o último bastião de resistência.
Uma das mais bem sucedidas estratégias do Foro de São Paulo, que impulsiona o dito comunismo do século XXI no continente, é disfarçar a tirania comunista com eleições supostamente democráticas, limpas e autênticas. Trata-se de um estratagema que reveste de legalidade todas as ilegalidades. As instituições democráticas, os Poderes Legislativo e Judiciário, tornam-se pantomimas depois de completamente aparelhados pelo partido. No caso brasileiro é o PT; na Venezuela e PSUV, o partido chavista; na argentina o peronismo e assim por diante em todos os países sul americanos.
Quem se der ao trabalho de acompanhar a política internacional no âmbito latino-americano constatará com facilidade que tudo o que estou discorrendo aqui e agora é a verdade absoluta. As variações no que tange ao avanço ou retrocesso estratégico do Foro de São Paulo se devem particularmente a realidades regionais e fatos diversos.
Se na Venezuela já esqueceram das sucessivas fraudes eleitorais que levou o defunto caudilho Hugo Chávez ao poder e mais recentemente o seu sucessor Nicolás Maduro, isso se deve particularmente ao descalabro econômico que degenerou na escassez de alimentos e demais bens de primeira necessidade. Isto é, a escassez, diga-se de passagem, também é uma forma de reprimir o povo e apagar a memória recente dos fatos políticos, pois a ausência de alimentos deixa todos desnorteados.
Fotomontagem criada na Venezuela que mostra a trágica realidade: os grandes supermercados com as gôndolas vazias. |
Pelo Twitter informava-se neste sábado que enquanto milhares de pessoas batiam panelas vazias nas ruas, outro tanto se acumulava nas filas nas portas dos supermercados. Por ironia do destino, ou pela estratégia do Foro de São Paulo, neste sábado, justo no dia da marcha, apareceram de forma repentina no comércio alguns alimentos que haviam desaparecido durante as últimas semanas. O próprio tiranete Maduro apareceu num desses mercados estatais fazendo comícios relâmpagos acusando a oposição de promover uma “guerra econômica”.
Com a maioria dos veículos de mídia na mão - a totalidade das redes de televisão e rádio - o controle dos meios de comunicação pelo governo é total. O que continua de pé como mídia mais ou menos livre faz parte do processo de dourar a pílula, de fazer crer ao mundo que não há censura à imprensa. Como frisei, as tiranias comunistas do século XXI utilizam todas as instituições democráticas para mascarar um dos sistemas ditatoriais mais truculentos já aparecidos na face da Terra. Qualquer partido comunista do passado é pinto magro perto do esquema do Foro de São Paulo.
Dentre as instituições democráticas é a grande mídia a principal responsável pelo avanço desse neo-comunismo no continente sul americano. Mesmo aqueles veículos de mídia que se alinham mais à direita do espectro político também têm em suas redações a infiltração de elementos do Foro de São Paulo. A maioria dos jornalistas na atualidade cultiva o esquerdismo e isso já começa nas universidades ou, quiçá, no jardim de infância. Ao lado da mídia é a área educacional em todos os seus estágios controlada pelos agentes do Foro de São Paulo. É essa área a mais sensível e onde se aplica uma permanente lavagem cerebral mistificada pela ideologia do “pensamento politicamente correto”.
Como podem ver pelo que declinei nestas linhas a questão fundamental que se coloca neste momento para salvar os últimos resquícios de democracia em nossos respectivos países é que as lideranças democráticas que restam ainda com algum poder e influência encarem de frente a questão em toda a sua abrangência. E isso começa por um mergulho na realidade política continental. Essas lideranças têm de agir de forma política e ideológica e isso significa que têm de admitir que o inimigo da democracia e da liberdade é o Foro de São Paulo.
Fora disso é dar tiro n’água. O embate que tem de ser travado no Brasil, na Venezuela, na Argentina, em todas as Américas, incluindo sim os Estados Unidos é ao nível político e ideológico de forma a banir para sempre o espectro comunista seja qual for a denominação que lhe dêem.
Se isso não acontecer, passeatas, marchas, manifestações variadas pacíficas e democráticas servirão mais para levar água ao moinho do Foro de São Paulo, porquanto apenas revestirão de democracia uma farsa