quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

INQUÉRITOS DA PF CONTRA LULA SIMPLESMENTE DESAPARECERAM…


Leonardo SarmentoJus Brasil
A Polícia Federal confirmou ter aberto inquérito para investigar a atuação do ex-presidente Lula em uma das operações financeiras do mensalão. Lula é oficialmente investigado por sua participação no esquema que movimentou milhões de reais para pagar despesas de campanha e comprar o apoio político de parlamentares durante o primeiro mandato do petista.
O presidente teria intermediado a obtenção de um repasse de sete milhões de reais de uma fornecedora da Portugal Telecom para o PT, por meio de publicitários ligados ao partido. Os recursos teriam sido usados para quitar dívidas eleitorais dos petistas. De acordo com Marcos Valério, operador do mensalão, Lula intercedeu pessoalmente junto a Miguel Horta, presidente da companhia portuguesa, para pedir os recursos. As informações eram desconhecidas até o ano passado, quando Valério – já condenado – resolveu contar parte do que havia omitido até então.
A transação investigada pelo inquérito estaria ligada a uma viagem feita por Valério a Portugal em 2005. O episódio foi usado, no julgamento do mensalão, como uma prova da influência do publicitário em negociações financeiras envolvendo o PT.
MARCOS VALÉRIO
O pedido de abertura de inquérito havia sido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal. As novas acusações surgiram em depoimentos de Marcos Valério, o operador do mensalão, à Procuradoria-Geral da República. Como Lula e os outros acusados pelo publicitário não têm foro privilegiado, o caso foi encaminhado à representação do Ministério Público Federal em Brasília. Ao todo, a PGR enviou seis procedimentos preliminares aos procuradores do Distrito Federal. Um deles resultou no inquérito aberto pela PF. Outro, por se tratar de caixa dois, foi enviado à Procuradoria Eleitoral. Os outros quatro ainda estão em análise e podem ser transformados em outros inquéritos.
Em troca de seu silêncio, Valério disse que recebeu garantias do PT de que sua punição seria amena. Já sabendo que isso não se confirmaria no Supremo – que o condenou a mais de 40 anos por formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro – e, afirmando temer por sua vida, ele declarou a interlocutores que Lula “comandava tudo” e era “o chefe” do esquema.
LULA SE NEGOU A DEPOR
Importante: as informações acima estariam atuais para o início de 2014, quando de fato foram abertos inquéritos contra o ex-presidente Lula. A partir daí não se deu mais qualquer informação a respeito destes inquéritos, simplesmente desapareceram! Não constam nem como existentes ou arquivados e não foi dada qualquer satisfação à sociedade. Lula de investigado, de um dia para o outro deixou de ser, e por quê?! Respondemos: o Ministério Público Federal não atuou em conjunto, e a controlada Polícia Federal sucumbiu diante das forças deletérias da política. E perguntamos: onde estão os inquéritos abertos contra o ex-presidente Lula?!
ESTADO DE DIREITO?
Fonte confiável dentro da PF passou-nos que o ex-presidente nega-se a prestar depoimento à PF e a PF não tem força para impeli-lo a prestar. Ministério Público?! Cadê você?
Então, como concluímos? O mensalão está vivo ou morto? Possivelmente vivo no Congresso, morto no Judiciário… Será que algum dia a política se curvará aos termos do ordenamento posto ou sempre estaremos reféns de um Estado Censitário de Direito?
Não representamos oposição ao partido A ou B, representamos oposição aos que insistem em pisar nas vigas de sustentação da Carta de 1988, que nos inseriu em um Estado Democrático de Direito.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O artigo contém um equívoco. Lula se esquivou o quanto pôde, mas a PF acabou o obrigando a depor. Mas isso não explica o fato de os inquéritos terem desaparecido, conforme afirma o jurista Leonardo Sarmento, que é professor de Direito Constitucional. Seu artigo foi enviado à TI pelo comentarista Virgilio Tamberlini.(C.N.)



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Brasileiro paga R$549 milhões a familiares de presos em 2014

Foram R$32 milhões a mais gastos com o auxílio reclusão em 2014 em comparação com o ano anterior.

Presídio no Brasil (Reprodução)
Presídio no Brasil (Reprodução)
Foram exatamente R$549,2 milhões para beneficiar familiares de 45,1 mil presos. Os dados foram divulgados pelo site Contas Abertas, fazendo referência ao quanto o brasileiro arcou para bancar familiares de presos com o auxílio-reclusão, que é um benefício pago pelo governo aos detentos durante a estadia de seus “chefes de família” nos presídios do país.
Cada família recebe cerca de R$1.015,00, contudo, ele difere de acordo com o histórico previdenciário de cada preso, com o quanto contribuía quando em liberdade, fazendo com que o benefício varie de um salário mínimo, de R$788, ao teto, de R$4.663,75.
Foram R$32 milhões a mais gastos com o auxílio reclusão em 2014 em comparação com o ano anterior.
Deputada propõe fim do auxílio-reclusão e criação auxílio para família de vítimas de crimes. 
O Projeto de Emenda a Constituição, PEC 304/13, de autoria da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) extingue auxílio a criminosos, caso do auxílio reclusão, e cria benefício para vítimas e familiares de vítimas de crimes no valor de um salário mínimo por mês.
Em suma o projeto visa inverter a atenção prestada pelo Estado, mudar o foco, que atualmente é somente para criminosos, que além de cometerem crimes ainda tem direito a um auxílio financeiro para sua família enquanto estiver preso. A deputada argumenta que se é pra ajudar, que seja as vítimas e não os bandidos. O projeto está em tramitação na câmara.
Auxílio aos dependentes de criminosos
Em vigor atualmente, o auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes de trabalhadores que contribuem para a Previdência Social. É pago enquanto o segurado estiver preso sob regime fechado ou semiaberto e não receba qualquer remuneração.
O cálculo do benefício é feito com base na média dos salários-de-contribuição do preso, e só é concedido quando esse salário for igual ou inferior a R$971,78, em atendimento ao preceito constitucional de assegurar o benefício apenas para quem tiver baixa renda.

fonte: http://www.epochtimes.com.br/brasileiro-paga-549-milhoes-familiares-presos-2014/#.VNInDNLF8ha

Na mira da Operação Lava-Jato, Gleisi Hoffmann decide mudar o visual e aposenta a chapinha

Na mira da Operação Lava-Jato, Gleisi Hoffmann decide mudar o visual e aposenta a chapinha

gleisi_hoffmann_79Pedrita da fronteira – Acusada pelos delatores da Operação Lava-Jato – Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff – de ter embolsado R$ 1 milhão do esquema criminoso que funcionava em algumas diretorias da Petrobras, juntamente com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) resolveu inovar em meio ao furacão que promete devastar sua vida política. Deixando para trás o visual “loira fatal”, a ex-chefe da Casa Civil decidiu abandonar o penteado “escova com chapinha” e colocou apliques no cabelo. A petista agora exibe um visual descrito pelo jornal “O Globo” como “encaracolado selvagem”.
O novo “look” foi inaugurado na sessão do último domingo “1º”, quando tomaram posse os senadores eleitos e ocorreu a escolha de Renan Calheiros (PMDB) para presidir o Senado Federal.
O espanto dos jornalistas com o novo visual da senadora paranaense foi tamanho, que a jornalista Júnia Gama, de “O Globo”, registrou: “A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) surpreendeu com o look mostrado neste domingo. Deixou para trás a inseparável escova com chapinha, que exibiu em todas as aparições públicas até o momento, para tomar posse com os cabelos encaracolados selvagens, dando margem a comentários de assessores de que ela estaria, inclusive, lançando mão de aplique capilar para conferir maior volume ao coque.”
O visual inusitado, que arrancou comentários de todos os tipos no plenário do Senado, poderia ser reflexo das tensões e apuros que a senadora vem enfrentando na esteira do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, que por questões óbvias tem a chancela estelar do PT.
Como se não bastasse ter sido apontada como beneficiária do esquema pelos dois principais delatores do esquema, Gleisi agora vive com o fantasma que ronda o marido, convocado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, como testemunha de defesa. Além de Paulo Bernardo, foram convocados, também na condição de testemunhas de defesa, o ex-governador da Bahia e agora e ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o deputado Arlindo Chinaglia (PT).
A manobra de Pessoa, chefe do cartel do Petrolão, foi vista como uma ameaça ao Palácio do Planalto, no melhor estilo recado mafioso. Os empreiteiros presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba tomaram uma decisão unânime e, diante da possibilidade crescente de um acordo de delação premiada, não pretendem seguir o roteiro de Marcos Valério, operador do Mensalão do PT, que ficou calado durante a maior parte do tempo e acabou na cadeia, onde deve permanecer por longos anos. Enquanto isso, os mensaleiros petistas estão soltos e afrontando a Justiça.


fonte: http://ucho.info/na-mira-da-operacao-lava-jato-gleisi-hoffmann-decide-mudar-o-visual-e-aposenta-a-chapinha

Trabalhadores não têm como voltar para casa após crise na obra do Comperj








Complexo grandioso da Petrobras tem salários atrasados, dívidas trabalhistas e fila de desempregados. Cidade também sofre com problemas.

Milhares de pessoas atraídas pelas oportunidades de uma obra grandiosa da Petrobras estão agora no prejuízo no município de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. A cidade cresceu e os novos moradores investiram acreditando no sucesso do complexo industrial do Comperj. Só que agora a realidade são salários atrasados, dívidas trabalhistas e fila de desempregados. Quem acreditou na promessa não tem dinheiro nem para voltar para casa.
As obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí atraíram milhares de trabalhadores do Brasil inteiro. A população da cidade inchou: cresceu 21% nos últimos 15 anos, segundo o IBGE.
Cássia Moreira foi do Espírito Santo com o marido para trabalhar como soldadora. Ela está sem receber e hoje vende empadinhas para pagar o aluguel. “Infelizmente a gente vai ter que ficar aqui, porque além de não pagar a empresa está segurando nossas carteiras. Já vai fazer dois meses agora dia cinco e sem expectativa nenhuma, porque eles não falam nada com a gente, não dão satisfação, não comunicam nada”, afirma.
Junto com a desaceleração das obras do Comperj, o sonho de uma vida nova virou pesadelo para milhares de pessoas. Na semana passada, o taxista Leandro Andrade registrou em fotos filas gigantescas de ex-funcionários do complexo para formalizar a demissão.
“De 15, 20 dias para cá tenho reparado isso de mais forma, cada dia que passa. Todo dia mesmo um movimento muito grande e a cidade esvaziando”, conta.
Bem em frente à mais movimentada avenida de Itaboraí, a maior pousada da cidade foi construída logo após o início das obras do complexo petroquímico, há sete anos. O prédio tem capacidade para abrigar 264 hóspedes, e o empreendimento foi bem sucedido. A taxa de ocupação manteve-se em 95%, mas de outubro para cá o negócio começou a dar prejuízo.
As empresas terceirizadas da Petrobras deixaram de fazer os pagamentos pela hospedagem de seus funcionários e eles tiveram que deixar a pousada. A taxa de ocupação caiu para 10%, e a dívida das empresas hoje é de aproximadamente R$ 500 mil.
Ao todo, 23 funcionários do hotel já foram demitidos. Para manter em dia o salário dos outros 17, o dono da pousada decidiu vender móveis e eletrodomésticos. “Honrar com nossos compromissos, nossos credores e funcionários. Porque é complicado a gente dever principalmente para a pessoa que trabalhou, a gente tem que honrar”, ressalta Marcos Paulo Silva.
Mesmo com dívidas e com a pousada esvaziada, ele decidiu ajudar cerca de 40 ex-funcionários do Comperj, que agora estão hospedados de favor. É o caso de Marcos José da Silva, que foi de Campinas e está com três meses de salários atrasados.
“Não aguento mais. Minha sobrevivência está sendo a minha filha, que está depositando a cada 15 dias R$ 300 na minha conta. Hoje mesmo estão acabando esses R$ 300, não sei o que eu vou fazer. Acho que isso é humilhante”, lamenta o coordenador de comissionamento.
O Comperj começou a ser construído com a promessa de ser o maior polo petroquímico do país, tanto que muita gente foi atrás desses investimentos.
O projeto inicial previa duas refinarias e outras unidades petroquímicas. A expectativa era começar o refino e a produção de derivados de petróleo em 2012.
O custo previsto inicialmente era de US$ 8 bilhões, mas problemas com licenciamento ambiental e desapropriações atrasaram o projeto. A inauguração agora está prevista para dezembro de 2016 e o custo saltou para US$ 13,2 bilhões.
Mesmo assim, apenas uma refinaria estará em operação, a Trem 1, que, segundo a Petrobras, vai processar 165 mil barris de petróleo por dia.
Hoje, segundo a Petrobras, 81% por cento da obra estão concluídos.




fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/02/trabalhadores-nao-tem-como-voltar-para-casa-apos-crise-em-obra-no-rj.html

Governo pressiona emissora de TV por causa de reportagem-bomba e teme matérias do UCHO.INFO

dilma_lula_01Bomba-relógio – Cada vez mais preocupado com os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que interrompeu o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, o governo petista de Dilma Vana Rousseff começa recorrer à intimidação no afã de retardar a divulgação de notícias, quiçá impedir a veiculação das mesmas. Não faz muito tempo, a presidente da República disse preferir o ruído da democracia ao silêncio do totalitarismo. Tal declaração se deu na esteira do polêmico projeto de regulação da mídia, armadilha petista para implantar a censura no País.
Na segunda-feira (2), temendo nova denúncia no rastro da Lava-Jato, a Presidência da República tentou impedir a veiculação de reportagem em emissora de televisão, que teve como base um conjunto de matérias do UCHO.INFO. Trata-se da covarde expropriação da Petroquímica Triunfo, manobra covarde e ilegal que com a anuência explícita de Dilma Rousseff e Luiz Inácio da Silva transferiu a empresa para o Grupo Odebrecht, por meio da Braskem, que detém o monopólio do setor petroquímico no País.
Depois de contatar a direção de jornalismo da emissora de televisão, a Presidência retornou o chamado para comunicar que a resposta, antecipada no rastro de ameaça velada, seria dada pela Petrobras, palco da manobra que beneficiou o grupo empresarial baiano, em detrimento dos direitos dos acionistas acintosamente prejudicados.
Na sequência da avalanche intimidatória, um assessor do ex-presidente Lulatelefonou ao jornalista da emissora para saber se a reportagem que seria levada ao ar na segunda-feira tinha como base o conjunto de matérias do UCHO.INFO. O que mostra que a cúpula petista está não apenas preocupada com a denúncia, que já está na Procuradoria da República e na escrivaninha do juiz federal Sérgio Moro, mas atenta ao que noticia o site, cujo editor foi responsável, juntamente com o empresário Hermes Magnus, por denunciar o esquema de corrupção que culminou na Operação Lava-Jato.
Na denúncia levada ao Ministério Público e à Justiça Federal do Paraná é grande o número de pessoas envolvidas na manobra que atropelou o direito incontestável dos sucessores do empresário Boris Gorentzvaig, já falecido, então acionista controlador da Petroquímica Triunfo.
Zombaria com o Judiciário e a submissão de Costa
Em reunião com o também empresário Auro Gorentzvaig, herdeiro direto de Boris, o então presidente Luiz Inácio da Silva, na presença de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras, desdenhou do Poder Judiciário. Na denúncia encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pela condução dos processos decorrentes da Lava-Jato, o empresário Auro Gorentzvaig transcreve as acintosas palavras de Lula: “O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas…”.
Auro também relata no documento que a intimidade entre Lula e Costa, marcada pela submissão do ex-diretor da Petrobras, era nauseante. Em dado trecho do encontro, que ocorreu no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, onde à época funcionava provisoriamente a Presidência da República, Paulo Roberto acatou uma determinação de Lula com a seguinte frase: “Presidente, sua ordem é uma determinação…”.
Em determinado trecho da denúncia, que será uma bomba de efeito devastador caso as autoridades dispensem a devida atenção ao escândalo, o empresário confirma o que já é voz corrente. “Todos os empresários do setor, incluindo eu, sabiam que Paulo Roberto Costa funcionava como operador de Lula dentro da Petrobras”, escreveu Auro Gorentzvaig.
Jogo covarde e combinado
Mais adiante, em outro trecho do documento enviado a Janot e Moro, o empresário dá detalhes de como foi decidido o futuro da Petroquímica Triunfo. “Na ocasião, Paulo Roberto Costa, diretor da área de petroquímica nos informou: “…No setor Petroquímico já estava definido que só empresas atuariam no setor: uma era a Odebrecht, a outra será definida”. Ao que perguntei : “E a Petroquímica Triunfo?”. Ele [Costa] respondeu: “…A Triunfo será eliminada, conforme as diretrizes estabelecidas pelo presidente da República”.
O escândalo não para aí e pode ser muito maior do que o Petrolão, pois envolve um setor empresarial que responde, direta ou indiretamente, por muitos da economia do país. Na denúncia, que reafirmamos ser explosiva, Gorentzvaig vai além e relata o recuo da Petrobras em relação à venda das ações da Petroquímica Triunfo.
“Em audiência de conciliação na Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, a Petrobras pediu R$ 355 milhões pela sua parte na Petroquímica Triunfo. Em juízo, a Petroplastic concordou em pagar (oferta vinculante) o valor pleiteado pela petroleira nacional”, detalhou o empresário.
“A Petrobras recuou em sua decisão e, oito meses após a audiência de conciliação, repassou de maneira ilegal 100% das ações da Petroquímica Triunfo, transação avaliada em R$ 117 milhões. Ou seja, recusou R$ 355 milhões em dinheiro à vista, por 85% do capital social da empresa, operação que causou prejuízo de R$ 305 milhões à Petrobras, aos cofres públicos e ao Tesouro Nacional, um claro crime de lesa pátria em benefício da Braskem, do Grupo Odebrecht”, completou.
Protagonistas do golpe e dinheiro de propina
Auro Gorentzvaig, que ao lado do irmão, Caio Gorentzvaig, há muito luta na Justiça para reaver aquilo que lhe é devido, não poupa os artífices da trama e mostra sua invejável dose de coragem. “Os participantes da transação são: Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio Gabrielli de Azevedo e Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma no documento.
“No mesmo período, como demonstrou a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, coincidentemente Paulo Roberto Costa recebeu US$ 23 milhões de propina em bancos na Suíça. O pagamento foi feito pela Odebrecht, sendo o diretor de plantas industriais da empresa o senhor Rogério Santos de Araújo”, destacou o empresário e um dos sucessores de Boris Gorentzvaig.
A denúncia é grave e é revelada com absoluta exclusividade pelo UCHO.INFO, que há meses abriu espaço para um escândalo que pode superar, em valores, todos os outros ocorridos até então no Brasil, que há mais de uma década vive à sombra da impunidade.
Ameaças e intimidação
Nos últimos dias, o UCHO.INFO e seu editor têm sido pressionados por anônimos que disparam telefonemas estranhos e tentam derrubar nossos computadores e servidores, mas nada nos deterá na cruzada para passar o Brasil a limpo.
Que esses bandidos de aluguel, que agem a mando dos donos do poder, saibam desde já que o calvário está apenas começando, pois nos nossos arquivos há um cipoal de denúncias que pode implodir a República a qualquer momento. Alguns integrantes do governo sabem disso e preferem não nos incomodar, pois reconhecem o nosso trabalho como necessário, sério e responsável.
Prova primeira – e menor – desse arquivo explosivo é a origem do dinheiro utilizado para pagar a defesa de alguns palacianos encalacrados em escândalos de corrupção. Em determinado caso, o pagamento, feito em dinheiro vivo, ocorreu em importante gabinete da Esplanada dos Ministérios. A continuar a pressão, covarde e rasteira, o Brasil irá pelos ares.
Clique e confira a íntegra da denúncia encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz federal Sérgio Fernando Moro pelo empresário Auro Gorentzvaig.


fonte: http://ucho.info/governo-pressiona-emissora-de-tv-por-causa-de-reportagem-com-base-em-materias-do-ucho-info

fonte: http://ucho.info/Arquivos/triunfo_denuncia_pgr_01.pdf

Empresário Auro Gorentzvaig; Lula disse que “O Poder Judiciário não vale nada” em denuncia a PGR sobre negócios da venda da petroquímica suzano

Lula
Em documento à PGR, empresário denuncia que Lula e Dilma estão por trás de Paulo Roberto Costa
Caso é maior que o de Pasadena.
O empresário Auro Gorentzvaig, enviou uma denúncia com 10 páginas à Procuradoria Geral da República com um fato bombástico, onde denuncia claramente que o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma estão por trás de uma maracutaia de R$ 4,1 bilhões de Reais, referente a compra de refinarias no Rio Grande do Sul, pela Petrobras. A Rede  Bandeirantes de Televisão no Jornal da Band na noite desta Terça Feira, exibiu uma matéria completa com o empresário Auro e o Irmão, onde os mesmo protocolaram a mesma denuncia na Policia Federal do Paraná, endereçada ao Juiz Sergio Moro. Na matéria do empresário reafirmou a fala do ex presidente lula sobre o Poder Judiciário.
Resumo do esquema fraudulento e criminoso, denunciado pelo empresário
SUZANO[…] Durante anos fomos convidados a fazer parte de um esquema criminoso que funcionava na Petrobras. Acionistas das empresas recebiam, inclusive, os dividendos em pagamentos por fora.
Por rechaçar a oferta ilegal, fomos sistematicamente atacados pela presidência da Petrobras, através de José Sérgio Gabrielli de Azevedo, pelo diretor Paulo Roberto Costa, pelo Conselho de Administração, sob o comando de Dilma Vana Rousseff.
Todos faziam questão de ressaltar que tinham costas quentes: o então presidente Lula. Quem aceitou fazer parte do jogo de corrupção, agora comprovado pela Operação Lava-Jato, recebeu aportes bilionários.
O Grupo Suzano, por exemplo, vendeu a Suzano Petroquímica para a Petrobras e Unipar por R$ 4,1 bilhões. A Ipiranga foi comprada pela Petrobras por US$ 4,6 bilhões. E a Unipar integralizada à Petrobras e sócias por valores bem acima do mercado.
Vale ressaltar que uma avaliação independente feita a pedido do Grupo Odebrecht pelo Banco Bradesco de Investimentos estimou que a Quattor (junção das petroquímicas Suzano e Unipar) valia R$ 2,56 bilhões. Causa estranheza o valor excessivo que a Petrobras pagou pela Suzano, que possuía dívida de R$ 1,4 bilhão. Não obstante, o Grupo Suzano de Papel e Celulose obteve um empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao BNDES.
Vários empresários do setor nos procuraram para dizer que enquanto todos estavam ganhando dinheiro, poderíamos ser prejudicados. Isto fica evidente ao observarmos, agora, a situação da Petroquímica Triunfo e 33% do Copesul, cujo valor do patrimônio deveria ser de aproximadamente a R$ 1,8 bilhão.
Quattor, Ipiranga e Petroquímica Triunfo foram incorporadas pela Braskem, que se apoderou de tudo em clara demonstração de concentração de mercado e conflito de interesses. Os acionistas da Ipiranga, Unipar e Suzano também foram remunerados com valores bilionários.
Nós, acionistas da Petroquímica Triunfo e Copesul, ficamos sem nada, apenas discordar do monopólio idealizado por Odebrecht e executado por Lula e Dilma. […]
Lula disse que a justiça não vale nada
[…] Na referida reunião, disse o presidente da República que tinha ganhado todas as ações judiciais contra a Petrobras e que de tal modo havia se esgotado toda a discussão sobre a Petroquímica Triunfo e, portanto, a estatal deveria respeitar tanto o acordo de acionistas quanto as decisões do Poder Judiciário. Ao que o então presidente Lula respondeu, após, em um gesto de informalidade, colocar a mão sobre a minha perna:
“…O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas…”. […]
 confira a íntegra da denúncia encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz federal Sérgio Fernando Moro pelo empresário Auro Gorentzvaig.

Ao Excelentíssimo Procurador-Geral da República


Doutor Rodrigo Janot Monteiro de Barros


Referência: Inquérito Policial 1114/2014 DPF Curitiba – Operação Força-Tarefa Lava-Jato


Denúncia crime no setor petroquímico brasileiro


Auro Gorentzvaig, brasileiro, empresário, portador do RG 11.620.589-1 SSP-SP e do CPF

033.972.698-90, residente e domiciliado na Rua Jaime Costa, 360, Vila Andrade, São Paulo, SP
CEP 05692-140, vem por meio desta apresentar denúncia contra: Dilma Vana Rousseff,
presidente da República Federativa do Brasil; Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da
República; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da Petrobras; Paulo Roberto Costa,
ex-diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras, pelo fato relevante que segue:

1 – A reunião


Em 26 de Fevereiro de 2009, às 16h30, na sede do Centro Cultural do Banco do Brasil, em

Brasília, onde à época funcionava o gabinete da Presidência da República do Brasil, participei
de reunião marcada pelo prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, com o então
presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o então diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o   presidente da Petrobras Química SA (Petroquisa) José Lima.
A reunião foi solicitada por Auro Gorentzvaig, conselheiro e acionista da Petroquímica Triunfo, sociedade entre a Petrobras e a Petroplastic no Rio Grande do Sul.
Na referida reunião, disse o presidente da República que tinha ganhado todas as ações
judiciais contra a Petrobras e que de tal modo havia se esgotado toda a discussão sobre a
Petroquímica Triunfo e, portanto, a estatal deveria respeitar tanto o acordo de acionistas
quanto as decisões do Poder Judiciário. Ao que o então presidente Lula respondeu, após, em
um gesto de informalidade, colocar a mão sobre a minha perna:
“…O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas…”.

1Em claro jogo de cena e farsa, o Presidente da República pediu a Paulo Roberto Costa que

fosse nomeado um juiz arbitral para tentar dirimir o impasse e a minha consequente
recondução ao Conselho de Administração da Petroquímica Triunfo de imediato.

Paulo Roberto Costa disse: “…Presidente, sua ordem é uma determinação…”. Confirmando o

jogo de cena, quarenta dias depois fomos expropriados à sombra de uma operação de
incorporação, na totalidade das ações da Petroquímica Triunfo, as quais foram repassadas
para a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, em total e flagrante desrespeito aos direitos da
acionista Petroplastic: direito de preferência, direito adquirido e o Programa Nacional de
Desestatização do Governo Federal, sendo que a Petrobras está qualificada como sócia
promotora da iniciativa privada brasileira e fomentadora do desenvolvimento permanente da
companhia.

2 – Quem estava por trás de Paulo Roberto Costa:


A decisão de falar pessoalmente com o presidente da República se deu pelo fato de que todas

as decisões do setor petroquímico no País passam pelo gabinete presidencial. Todos os
empresários do setor, incluindo eu, sabiam que Paulo Roberto Costa funcionava como
operador de Lula dentro da Petrobras. Meses antes, Paulo Roberto Costa, hoje um dos réus
nos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, que apura desvios na Petrobras; comandou
reunião na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, com a presença de Boris Gorentzvaig, Caio
Gorentzvaig e Auro Gorentzvaig, representantes da Petroplastic.
Na ocasião, Paulo Roberto Costa, diretor da área de petroquímica nos informou: “…No setor
Petroquímico já estava definido que só empresas atuariam no setor: uma era a Odebrecht, a
outra será definida”. Ao que perguntei : “E a Petroquímica Triunfo?” Ele respondeu: “…A
Triunfo será eliminada, conforme as diretrizes estabelecidas pelo presidente da República”.
A saída, então, foi conversar com quem de fato dava as ordens a Paulo Roberto Costa: o então
presidente Lula.

3 – Oferta pelas ações da Petrobras


Em audiência de conciliação na Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, a Petrobras pediu R$

355 milhões pela sua parte na Petroquímica Triunfo. Em juízo, a Petroplastic concordou em
pagar (oferta vinculante) o valor pleiteado pela petroleira nacional.
A Petrobras recuou em sua decisão e, oito meses após a audiência de conciliação, repassou de
maneira ilegal 100% das ações da Petroquímica Triunfo, transação avaliada em R$ 117
milhões. Ou seja, recusou R$ 355 milhões em dinheiro à vista, por 85% do capital social da
empresa, operação que causou prejuízo de R$ 305 milhões à Petrobras, aos cofres públicos e
ao Tesouro Nacional, um claro crime de lesa pátria em benefício da Braskem, do Grupo
Odebrecht.
Os participantes da transação são: Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio
Gabrielli de Azevedo e Luiz Inácio Lula da Silva.
No mesmo período, como demonstrou a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal,
coincidentemente Paulo Roberto Costa recebeu US$ 23 milhões de propina em bancos na
Suíça. O pagamento foi feito pela Odebrecht, sendo o diretor de plantas industriais da
empresa o senhor Rogério Santos de Araújo.

4 – Compra de Petroquímicas pela Petrobras:


Durante anos fomos convidados a fazer parte de um esquema criminoso que funcionava na

Petrobras. Acionistas das empresas recebiam, inclusive, os dividendos em pagamentos por
fora. Por rechaçar a oferta ilegal, fomos sistematicamente atacados pela presidência da Petrobras, através de José Sérgio Gabrielli de Azevedo, pelo diretor Paulo Roberto Costa, pelo Conselho de Administração, sob o comando de Dilma Vana Rousseff. Todos faziam questão de ressaltar que tinham costas quentes: o então presidente Lula.
Quem aceitou fazer parte do jogo de corrupção, agora comprovado pela Operação Lava-Jato,
recebeu aportes bilionários. O Grupo Suzano, por exemplo, vendeu a Suzano Petroquímica
para a Petrobras e Unipar por R$ 4,1 bilhões. A Ipiranga foi comprada pela Petrobras por US$
4,6 bilhões. E a Unipar integralizada à Petrobras e sócias por valores bem acima do mercado.
3Vale ressaltar que uma avaliação independente feita a pedido do Grupo Odebrecht pelo Banco
Bradesco de Investimentos estimou que a Quattor (junção das petroquímicas Suzano e Unipar)
valia R$ 2,56 bilhões. Causa estranheza o valor excessivo que a Petrobras pagou pela Suzano,
que possuía dívida de R$ 1,4 bilhão. Não obstante, o Grupo Suzano de Papel e Celulose obteve
um empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao BNDES.
Vários empresários do setor nos procuraram para dizer que enquanto todos estavam
ganhando dinheiro, poderíamos ser prejudicados. Isto fica evidente ao observarmos, agora, a
situação da Petroquímica Triunfo e 33% do Copesul, cujo valor do patrimônio deveria ser de
aproximadamente a R$ 1,8 bilhão.
Quattor, Ipiranga e Petroquímica Triunfo foram incorporadas pela Braskem, que se apoderou
de tudo em clara demonstração de concentração de mercado e conflito de interesses. Os
acionistas da Ipiranga, Unipar e Suzano também foram remunerados com valores bilionários.
Nós, acionistas da Petroquímica Triunfo e Copesul, ficamos sem nada, apenas discordar do
monopólio idealizado por Odebrecht e executado por Lula e Dilma.

5 – Da participação de Dilma Rousseff


Dilma Rousseff, ex-secretária de Energia do Governo do Rio Grande do Sul, na gestão do

petista Olívio Dutra, iniciou o assédio à nossa empresa, já naquele período. A Triunfo e o
Copesul estã localizadas na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul.
Já na condição de Conselheira da Petrobras e Ministra do Governo Lula, a agora presidente
reeleita Dilma Vana Rousseff deixou claro, em várias ocasiões, que seguia ordens do então
presidente da República para concentra o monopólio do sistema Petroquímico Brasileiro nas
mãos da Odebrecht, beneficiando o estado da Bahia na arrecadação de impostos. Operação
que contrariou a legislação vigente – Lei no 6151 do II Plano Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – que estabeleceu a Indústria Petroquímica Nacional, de economia de
mercado e livre concorrência, fomentando o regime de competição e desenvolvimento
tecnológico de forma a beneficiar o consumidor final. È o que determina a lei!

6 – Da participação de Edison Lobão


Na condição de Ministro das Minas e Energia do Governo Lula, o maranhense Edison Lobão

também deixou claro que Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio Gabrielli de
Azevedo e ele próprio seguiam as determinações do presidente Lula.
Reforçou também que era Lula quem determinava como deveriam ser tocados os esquemas
dentro da Petrobras. Hoje, com as estarrecedoras descobertas da Operação Lava-Jato, vemos
que tudo o que nos foi dito era verdade. Edison Lobão dizia que Lula mandava fazer. Não dava
atenção à Lei, como o então presidente deixou claro ao afirmar, em seu gabinete provisório no
Centro Cultural do Banco do Brasil, que “o Poder Judiciário não vale nada”.

7 – Da participação de José Sérgio Gabrielli


Sindicalista e nascido na Bahia, José Sérgio Gabrielli de Azevedo foi o executor do monopólio

que beneficiou o grupo Odebrecht. Coube a ele, durante anos a fio, facilitar o acesso da
companhia baiana em várias obras de grande porte e negócios superfaturados feitos nas altas
esferas da Petrobras.
A Operação Lava-Jato demonstra, depois de meses de investigações, que o grupo Odebrecht
participou de esquemas bilionários e criminosos dentro da estatal.

8 – Da participação de Paulo Roberto Costa


Réu em vários processos decorrentes da Operação Lava-Jato, Paulo Roberto Costa fez acordo

de delação premiada, instrumento jurídico contemplado pela legislação nacional e que obriga
o acusado a relatar o que sabe em troca de redução de pena.
Operador do esquema de corrupção que funcionava em algumas diretorias da Petrobras, Paulo
Roberto Costa confessou que recebia propina de várias empresas, entre elas justamente o
Grupo Odebrecht, para facilitar negócios superfaturados e, na sequência, repassar recursos a
partidos políticos, como o PT, o PMDB, PP, entre outros.
Paulo Roberto Costa Sempre nos procurou para ofertas escusas. Diante de nossa recusa em
participar dos esquemas criminosos, hoje claramente revelados pela Operação Lava-Jato, o
então diretor da estatal transferiu a Petroquímica Triunfo de forma graciosa para a Braskem,
5beneficiando de maneira escandalosa o Grupo Odebrecht, assim como o Estado da Bahia na
arrecadação tributária, em detrimento de outros estados da federação.
Realizada de forma ilegal, a operação criminosa envolve cifras bilionárias, em claro prejuízo
aos cofres públicos e ao povo brasileiro.

9 – Da formação do monopólio


A arquitetura da construção do monopólio do setor petroquímico (indústria de base de

primeira e segunda geração, responsável entre outras coisas pela produção de eteno e cloro,
matérias primas básicas para fabricação de fios, cabos, móveis, pneus, automóveis, aviões,
eletroeletrônicos, embalagens, brinquedos, garrafas, etc.
O monopólio do setor foi idealizado por Emílio Odebrecht, que disse ao então presidente Lula
que deveria ter crescimento de escala na indústria petroquímica para participar do mercado
global. É o marketing superando o direito.
Lula, Dilma, Edison Lobão, José Sergio Gabrielli, Paulo Roberto Costa, juntamente com os
grupos Suzano, Ipiranga, Unipar e Odebrecht criaram então a Braskem, que tem como sócia
minoritária a Petrobras, com 49,99% e o Grupo Odebrecht como sócio majoritário com
50,01%, com contrato de exclusividade de 25 anos!
Como uma indústria de base de tal importância pode estar concentrada nas mãos de uma
única família? Como a Petrobras pode ter como sócia, na Braskem, o Grupo Odebrecht,
envolvida em crimes de corrupção conforme revela a operação “Lava Jato”?
Pagando propina de US$ 23 milhões para o diretor da estatal, Paulo Roberto Costa? A quem
interessa que poucas empresas controlem o setor? Quem ganha com isso?
Basta verificar quanto o Grupo Odebrecht gasta com o financiamento de muitas campanhas
eleitorais dos partidos políticos flagrados na Operação Lava-Jato!
Em quanto a Braskem e o Grupo Odebrecht, o Grupo Suzano foram beneficiados com
financiamentos públicos através de bancos como o BNDES, Banco do Brasil e Caixa, com juros
subsidiados?
10 – Abuso de poder

A Petrobras, sócia institucional, na qualidade de promotora e fomentadora da Petroquímica

Triunfo, empresa de natureza privada, como determina a lei, com 30 anos de existência, não
poderia estatizar a companhia para depois entregar à concorrente, a Braskem (Grupo
Odebrecht).
A Petroplastic, por sua vez, participava do empreendimento (Petroquímica Triunfo) na
condição de sócio privado nacional e controlador da companhia, qualificado pelo acordo de
acionistas e com base no plano do governo. Vale destacar que o status de “controlador” é
condição personalíssima do acionista privado nacional. De tal modo, passa a ter o benefício
dessa condição a partir do cumprimento da obrigação de fazer, como de fato, ao honrar a
obrigação, o fez.
A Petrobras desrespeitou de forma flagrante o direito de preferência da acionista Petroplastic
e o Programa Nacional de Desestatização do governo federal. A Triunfo foi eleita a melhor
empresa do setor petroquímico brasileiro de 1989 a 2009, conquistando todos os prêmios das
revistas especializadas, com caixa permanente de US$ 100 milhões, para um plano de futuro
desenvolvimento.

11 – Concorrência desleal


A Petrobras, na qualidade de promotora da iniciativa privada brasileira, assume a

administração da Petroquímica Triunfo em 1985 com um marketing share de 24% do mercado
nacional e transfere para a Braskem a maior fatia do setor, reduzindo a participação da Triunfo
para 3% do mercado nacional em 2009. Ou seja, a incorporação, além de ser feita por um
preço bem menor do que realmente valia, provocou uma diminuição da importância da
Triunfo no mercado, centrando força apenas na Braskem.

12 – Conflito de interesse


Como pode a Petrobras, sócia institucional na Petroquímica Triunfo, trabalhar para a

concorrente Braskem?
7Isso é uma clara demonstração de que a estratégia da Petrobras, da Presidência da República e do Grupo Odebrecht era usar dinheiro público e da estatal na compra e eliminação de
concorrência, repassando o monopólio do setor para a Odebrecht, em clara e inconstitucional
concentração de mercado.

13 – Improbidade administrativa


Não poderiam os funcionários da estatal Petrobras prejudicar a Petroquímica Triunfo e

trabalhar em prol da Braskem.
Hoje, boa parte deles trabalha justamente na Braskem. Ou seja, transferiram patrimônio
público para uma empresa privada para, em seguida, serem contratados pela Braskem, que foi
a beneficiada em um negócio bilionário no setor petroquímico.

14 – Atentado


O Excelentíssimo Juiz de Direito de Porto Alegre, Mauro Caum, sentenciou que se houvesse

qualquer movimento de ações na Triunfo, antes da reforma do capital, dar-se-ia como um
atentado.
O juiz Mauro Caum foi afastado, sendo nomeada para cuidar do caso a desembargadora Ana
Maria Nedel Scalzilli que não estava preventa na Câmara, mas cassou a liminar do juiz,
admitindo a incorporação da Triunfo pela Braskem, sem entrar no mérito da questão, e
ignorando todos os direitos da Petroplastic (sócio privado da Triunfo). Um claro desrespeito ao
acordo de acionistas, ao Programa Nacional de Desestatização do Governo Federal e da
legislação vigente no País.
Coincidentemente, o escritório de advocacia Scauzilli advogados associados, que presta
serviços para a Odebrecht, pertence ao filho da desembargadora, Dr. Fabrício Scalzilli.
Diante do aqui exposto e após ser orientado pelo Excelentíssimo Procurador da República,
Douglas Fischer, o Procurador da República, Bruno Calabrich, em reunião realizada na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, em 28 de janeiro de 2015, às 15 horas, apresento esta denúncia por escrito endereçada ao Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot 8Monteiro de Barros, ao Juiz Sérgio Moro, da 13a Vara Federal de Curitiba, e à Polícia Federal, a fim de que as providências legais sejam tomadas conforme determina a legislação brasileira.
Saliento e deixo claro que a presente denúncia tem por objetivo a apuração dos fatos ilegais e
criminosos aqui relacionados, envolvendo autoridades, funcionários públicos, privados e
empresários.
Todos os fatos aqui descritos foram por mim presenciados e vivenciados como cidadão e
empresário. Sendo o presente relato a máxima expressão da verdade, coloco-me, desde já e em qualquer tempo, à disposição das autoridades brasileiras para novos e esclarecedores depoimentos e apresentação de documentos, fotos, ações judiciais e tudo o mais necessário para o completo esclarecimento de como um esquema bilionário montado dentro da Presidência da República prejudicou os cofres públicos, a Petrobras, o País e o povo brasileiro.

Atenciosamente,


Auro Gorentzvaig


Petroquímica Triunfo


São Paulo, 2 de fevereiro de 2015


Segue em anexo a lista das pessoas que participaram da constituição do monopólio ilegal:


Maria das Graças Silva Foster, ex-diretora de Gás e Energia da Petrobras e atual presidente

da estatal; Miguel Soldatelli Rossetto, ex-ministro da Agricultura e atual ministro-chefe da
Secretaria-Geral da Presidência da República; Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da
Secretaria-Geral da Presidência da República; Carlos Heitor Rodrigues, ex-presidente do
Sindipolo (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Petroquímica de Triunfo – RS); José Lima, ex-presidente da Petrobras Química SA (Petroquisa); Andreia Damiani, advogada da
Petroquisa; Djalma Rodrigues, diretor da Petrobras; Patrick Horbach Fairon, diretor da
Petrobras; Paulo César de Aquino, ex-presidente da Petroquisa; Edmundo Aires, ex-
diretor da Petroquisa e ex-presidente do Conselho de Administração da Petroquímica
9Triunfo; Antônio Augusto de Almeida Faria, ex-vice-presidente do Conselho de
Administração da Petroquímica Triunfo; César Augusto Mansoldo, ex-diretor
superintendente da Petroquímica Triunfo; Hildo Heinz, ex-presidente da Refinaria
Refap e ex-conselheiro da Petroquímica Triunfo; Luiz Oscar de Mello Becker, ex-
conselheiro da Petroquímica Triunfo; Miriam Aparecida Belchior, ex-conselheira da
Petroquímica Triunfo; Miriam Mara Miranda, ex-conselheira da Petroquímica Triunfo;
Thomaz Andres Barbosa, ex-conselheiro de administração da Petroquímica Triunfo;
Ivo Soares, ex-presidente do Conselho de administração da Petroquímica Triunfo;
Antônio Carlos Maia, ex-conselheiro da Petroquímica Triunfo; Carlos Augusto, ex-
chefe do departamento jurídico da Petroquímica Triunfo; Hidelbrando Consales, ex-
conselheiro da Petroquímica Triunfo; Adélia Spezia Zanela, ex-chefe do departamento
jurídico da Petroquímica Triunfo; os conselheiros fiscais da Petroquímica Triunfo:
Marcelo Malzoni, Túlio Zanin, Fernando Carrasco, Epaminondas Ferreira Neto, Emilio
Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, Jacques Wagner e Alvaro
Cunha.
Com Informações de:

fonte: http://www.folharondoniense.com.br/atualidades/empresario-auro-gorentzvaig-lula-disse-que-o-poder-judiciario-nao-vale-nada-em-denuncia-pgr-sobre-negocios-da-venda-da-petroquimica-suzano/