segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Reunião do Foro de São Paulo ninguém sabia de sua existência. Para quem tinha ouvido falar, salvo raras exceções, a organização política internacional fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro não era mais do que um "Rotary Club bolivariano", na qual antigos revolucionários se juntavam para conversar e tomar chá. Na época, mesmo com a divulgação das atas, a denúncia foi recebida como a mais nova teoria da conspiração.

Reunião do Foro de São Paulo ninguém sabia de sua existência. Para quem tinha ouvido falar, salvo raras exceções, a organização política internacional fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro não era mais do que um "Rotary Club bolivariano", na qual antigos revolucionários se juntavam para conversar e tomar chá.  Divulgação Edição reúne textos escritos por Olavo de Carvalho entre 1997 e 2013  Livro reúne textos publicados em diferentes jornais e revistas do país Em setembro de 1997, o advogado José Carlos Graça Wagner acusou o Foro de ser uma organização internacional que visava dominar politicamente os países latino-americanos, união que incluía partidos ilegais e grupos terroristas ligados ao trafico internacional de drogas.  Na época, mesmo com a divulgação das atas, a denúncia foi recebida como a mais nova teoria da conspiração. Afinal, o fim do século 20 sepultou para sempre as ideias comunistas.  No decorrer dos anos, o único que parecia insistir nessa história era Olavo de Carvalho. Até que, em 2005, Lula fez um pronunciamento para a celebração dos 15 anos do Foro e reconheceu a ação conjunta de lideranças de esquerda, a natureza secreta da entidade e que a relação permitiu, por exemplo, "a consolidação do que aconteceu na Venezuela".  "É a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo; crime que, por si, justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor", escreveu Carvalho no artigo "Lula, Réu Confesso", publicado no "Diário do Comércio" de 26 de setembro de 2005 e parte da coletânea "O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota".  "Nunca um presidente eleito de qualquer país civilizado mostrou um desprezo tão completo à Constituição, às leis, às instituições e ao eleitorado inteiro, ao mesmo tempo que concedia toda confiança e toda a autoridade a uma assembleia clandestina repleta de criminosos, para que decidisse, longe dos olhos do povo, os destinos da nação e suas relações com os vizinhos".  Entre outras críticas ao governo do PT e à esquerda internacional, Carvalho acusa Luiz Inácio Lula da Silva de assinar "um pacto de solidariedade com a narcoguerrilha colombiana".  "Não há no jornalismo ou nos debates em geral, atitude mais indigna, mais abjeta e, no fundo, mais ridícula, do que tentar impugnar uma denúncia sob o pretexto de que ela é 'teoria da conspiração'", escreveu em "Falsos Segredos", publicado em 14 de janeiro de 2010, no "Diário do Comércio".  Yo no creo en las brujas  Soterrado pelo Muro de Berlim, o comunismo recebeu o atestado de óbito oficial com o fim da União Soviética. No século 21, imaginar a possibilidade de outro modo de produção que não seja o capitalista soa anacrônico ou ilusório. Por enquanto, a existência real do socialismo ou de algo semelhante não tem muita importância.  Um dos motivos para deixar a questão de lado é a transformação da ideia de comunismo. Foram tantas alterações e adaptações que esse emaranhado se tornou uma verdadeira charada teórica. A tarefa de decifrar esse enigma ideológico fica para o historiador David Priestland em seu livro "A Bandeira Vermelha", que ultrapassa 700 páginas.  Para ilustrar a gravidade da questão levantada por Olavo de Carvalho, darei um exemplo grosseiro. Pense em uma seita esotérica hipotética. Os membros desse culto acreditam que é possível se comunicar com seres invisíveis. Para que isso aconteça, deve-se reunir uma série de pedras. Ao tentar juntar esses elementos, o sujeito se vale de ações ilícitas, como roubo e extorsão.  A existência ou não dos seres invisíveis ou a possibilidade de manter uma conversa com eles não o isenta dos crimes que praticou. Ademais, mesmo que o ritual não funcione como planejado, a mente humana é dotada de mecanismos de autoengano capazes de criar desculpas pelo fracasso –"a pedra não era suficientemente boa"– ou até mesmo alterar a lembrança de um resultado negativo.  Negar a possibilidade do comunismo não revoga os crimes cometidos em seu nome.os representantes da esquerda radical que pregam a implantação do comunismo na América Latina. Representantes do PT são os principais articuladores da organização fundada por Lula e o ditador comuno-fascista Fidel Castro, com participação ativa do grupo terrorista FARC da Colômbia




Reunidos no Foro de São Paulo os representantes da esquerda radical que pregam a implantação do comunismo na América Latina. Representantes do PT são os principais articuladores da organização fundada por Lula e o ditador comuno-fascista Fidel Castro, com participação ativa do grupo terrorista FARC da Colômbia



Conhecer o Foro de São Paulo é o mínimo para não ser um idiota

Oficialmente, o Foro de São Paulo nunca foi secreto, mas, até pouco tempo atrás, quase ninguém sabia de sua existência. Para quem tinha ouvido falar, salvo raras exceções, a organização política internacional fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro não era mais do que um "Rotary Club bolivariano", na qual antigos revolucionários se juntavam para conversar e tomar chá.
Divulgação
Edição reúne textos escritos por Olavo de Carvalho entre 1997 e 2013
Livro reúne textos publicados em diferentes jornais e revistas do país
Em setembro de 1997, o advogado José Carlos Graça Wagner acusou o Foro de ser uma organização internacional que visava dominar politicamente os países latino-americanos, união que incluía partidos ilegais e grupos terroristas ligados ao trafico internacional de drogas.
Na época, mesmo com a divulgação das atas, a denúncia foi recebida como a mais nova teoria da conspiração. Afinal, o fim do século 20 sepultou para sempre as ideias comunistas.
No decorrer dos anos, o único que parecia insistir nessa história era Olavo de Carvalho. Até que, em 2005, Lula fez um pronunciamento para a celebração dos 15 anos do Foro e reconheceu a ação conjunta de lideranças de esquerda, a natureza secreta da entidade e que a relação permitiu, por exemplo, "a consolidação do que aconteceu na Venezuela".
"É a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo; crime que, por si, justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor", escreveu Carvalho no artigo "Lula, Réu Confesso", publicado no "Diário do Comércio" de 26 de setembro de 2005 e parte da coletânea "O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota".
"Nunca um presidente eleito de qualquer país civilizado mostrou um desprezo tão completo à Constituição, às leis, às instituições e ao eleitorado inteiro, ao mesmo tempo que concedia toda confiança e toda a autoridade a uma assembleia clandestina repleta de criminosos, para que decidisse, longe dos olhos do povo, os destinos da nação e suas relações com os vizinhos".
Entre outras críticas ao governo do PT e à esquerda internacional, Carvalho acusa Luiz Inácio Lula da Silva de assinar "um pacto de solidariedade com a narcoguerrilha colombiana".
"Não há no jornalismo ou nos debates em geral, atitude mais indigna, mais abjeta e, no fundo, mais ridícula, do que tentar impugnar uma denúncia sob o pretexto de que ela é 'teoria da conspiração'", escreveu em "Falsos Segredos", publicado em 14 de janeiro de 2010, no "Diário do Comércio".
Yo no creo en las brujas
Soterrado pelo Muro de Berlim, o comunismo recebeu o atestado de óbito oficial com o fim da União Soviética. No século 21, imaginar a possibilidade de outro modo de produção que não seja o capitalista soa anacrônico ou ilusório. Por enquanto, a existência real do socialismo ou de algo semelhante não tem muita importância.
Um dos motivos para deixar a questão de lado é a transformação da ideia de comunismo. Foram tantas alterações e adaptações que esse emaranhado se tornou uma verdadeira charada teórica. A tarefa de decifrar esse enigma ideológico fica para o historiador David Priestland em seu livro "A Bandeira Vermelha", que ultrapassa 700 páginas.
Para ilustrar a gravidade da questão levantada por Olavo de Carvalho, darei um exemplo grosseiro. Pense em uma seita esotérica hipotética. Os membros desse culto acreditam que é possível se comunicar com seres invisíveis. Para que isso aconteça, deve-se reunir uma série de pedras. Ao tentar juntar esses elementos, o sujeito se vale de ações ilícitas, como roubo e extorsão.
A existência ou não dos seres invisíveis ou a possibilidade de manter uma conversa com eles não o isenta dos crimes que praticou. Ademais, mesmo que o ritual não funcione como planejado, a mente humana é dotada de mecanismos de autoengano capazes de criar desculpas pelo fracasso –"a pedra não era suficientemente boa"– ou até mesmo alterar a lembrança de um resultado negativo.
Negar a possibilidade do comunismo não revoga os crimes cometidos em seu nome.



http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/24/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil/



Conheça o Foro de São Paulo, o maior inimigo do Brasil

Lula_e_FidelO maior inimigo do Brasil e do continente nas últimas décadas precisa ser identificado pelos homens de bem deste país, de modo que reúno abaixo o mínimo que você precisa saber a respeito para se informar e educar os amigos, compartilhando este link nas redes sociais.
Fundado em 1990 por Lula e Fidel Castro — por ideia de Lula, segundo ele mesmo declarou (o que nunca é de todo confiável) em maio de 2011 [ver Vídeo 5] —, o “Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”, como escreveu em 2007 o filósofo Olavo de Carvalho, autor do best seller idealizado e organizado por mim, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.
Por quase duas décadas, os jornais e supostos oposicionistas brasileiros esconderam do grande público a existência do Foro de São Paulo, descoberto pelo advogado paulista José Carlos Graça Wagner, que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, e não faltou quem rotulasse seus denunciadores como “teóricos da conspiração”. De uns anos para cá, quando o Foro já tinha feito e desfeito governos em toda a América Latina, elegendo presidentes dos países do continente cerca de 15 membros da organização, seu nome começou a aparecer aqui e ali em reportagens, como se o Foro fosse apenas uma entidade como outra qualquer.
Vamos ver se é mesmo? Vem comigo.
I.
VÍDEO 1 – 2012 – MENSAGEM DE LULA EM APOIO A HUGO CHÁVEZ
“Em 1990, quando criamos o Foro de São Paulo, nenhum de nós imaginava que em apenas duas décadas chegaríamos onde chegamos. Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos um grande número de países e, mesmo onde ainda somos oposição, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social. Os governos progressistas estão mudando a face da América Latina. (…) Em tudo que fizemos até agora, que foi muito, o Foro e os partidos do Foro tiveram um grande papel que poderá ser ainda mais importante se soubermos manter a nossa principal característica: a unidade na diversidade. (…) Sob a liderança de Chávez, o povo venezuelano teve conquistas extraordinárias, as classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade. (…) Tua vitória será a nossa vitória.”
II.
VÍDEO 2 – 2008 – HUGO CHÁVEZ CONFESSA: LULA E FARC JUNTOS NO FORO DE 1995
Hugo Chávez confessa ter conhecido o presidente Lula e um dos então comandantes das Farc Raúl Reyes — cuja eliminação pelo Exército colombiano no nordeste do Equador ele lamenta e furiosamente critica — na reunião do Foro de São Paulo de 1995, em San Salvador, capital de El Salvador, na América Central:
Recebi o convite para assistir, em 1995, ao Foro de São Paulo, que se instalou naquele ano em San Salvador. (…) Naquela ocasião conheci Lula, entre outros. E chegou alguém ao meu posto na reunião, a uma mesa de trabalho onde estávamos em grupo conversando, e lembro que colocou sua mão aqui [no ombro esquerdo] e disse: ‘Cara, quero conversar com você.’ E eu lhe disse: ‘Quem é você?’ ‘Raúl Reyes, um dos comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.’ Nós nos reunimos nesta noite, em algum bairro humilde lá de El Salvador. (…) E então se abriu um canal de comunicação e ele veio aqui (…) e conversamos horas e horas. Depois, em uma terceira e última ocasião, passou por aqui também.
III.
A PARCERIA ENTRE FARC E PT, SEGUNDO O COMANDANTE RAÚL REYES
Em entrevista à Folha de S. Paulo de 27 de agosto de 2003, Raúl Reyes dera, entre outras, as seguintes declarações:
Folha — O sr. conheceu Lula?
Reyes — Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.
Folha — Houve uma conversa?
Reyes — Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.
Folha — Qual foi a última vez que o sr. falou com ele?
Reyes — Não me lembro exatamente. Faz uns três anos.
Folha — Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes — As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais…
Folha — O senhor pode nomear as mais importantes?
Reyes — Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas…
Folha — Quais intelectuais?
Reyes — [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
IV.
A MENTIRA DE VALTER POMAR SOBRE FARC E FORO
Em 18 de agosto de 2010, saiu no Estadão Online:
O secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, do Partido dos Trabalhadores (PT), negou hoje (18) qualquer vínculo desse grupo de partidos da esquerda e da centro-esquerda latino-americanas, criado em 1990, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). ‘As Farc não participam e nunca participaram do Foro de São Paulo’, disse Pomar, em entrevista a correspondentes brasileiros em Buenos Aires, onde se realiza o 16.º encontro da organização.
A Agência Estado insistiu na indagação sobre se nem em 1990, ano da criação do grupo pelo PT, na capital paulista, houve a participação no Foro de algum partido político ligado às Farc. ‘Eu estava lá. Não participou nem como um setor de partido’, afirmou. Segundo ele, todos os representantes da Colômbia que participam das reuniões do Foro pertencem a organizações e partidos legais. O secretário executivo do Foro disse que esse assunto voltou à tona por causa da declaração do candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM), sobre a ligação entre PT e Farc.
Olavo de Carvalho escreveu na ocasião:
Quer dizer então, ó figura, que o Raúl Reyes mentiu ao dizer que presidira a uma assembleia do Foro ao lado de Lula? Quer dizer que o Hugo Chávez estava delirando ao dizer que conhecera Raúl Reyes e Lula numa reunião do Foro? Quer dizer que o expediente da revista América Libre é todo falsificado? Quer dizer que as atas do Foro foram inventadas por mim, que ainda tive o requinte de escrevê-las em espanhol? Ora, vá lamber sabão.
V.
DISCURSO DE LULA DE 2 DE JULHO DE 2005 – 15 ANOS DE FORO
Pronunciado na celebração dos 15 anos de existência do Foro de São Paulo e reproduzido no site oficial do governo, este discurso é, segundo Olavo de Carvalho, “a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime infinitamente mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo; crime que, por si, justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor”:
Em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio [Garcia] tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990… Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um estado com outro estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.
Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.
Olavo de Carvalho escreveu na ocasião:
(…) O sr. presidente confessa, em suma, que submeteu o país a decisões tomadas por estrangeiros, reunidos em assembleias de uma entidade cujas ações o povo brasileiro não devia conhecer nem muito menos entender.
Não poderia ser mais patente a humilhação ativa da soberania nacional, principalmente quando se sabe que entre as entidades participantes dessas reuniões decisórias constam organizações como o MIR chileno, sequestrador de brasileiros, e as Farc, narcoguerrilha colombiana, responsável, segundo seu parceiro Fernandinho Beira-Mar, pela injeção de duzentas toneladas anuais de cocaína no mercado nacional. (…)
VI.
VÍDEO 3 – LULA MENTE PARA BORIS CASOY DURANTE CAMPANHA DE 2002
Em entrevista ao Jornal da Record, durante a campanha eleitoral de 2002, Lula mente descaradamente ao negar a existência de uma aliança entre ele, Hugo Chávez e Fidel Castro.
VII.
PT/FARC/FORO – SEQUÊNCIA DE FATOS
Em 24 de setembro de 2007, Olavo de Carvalho publicou o artigo “O perigo sou eu”, no qual pede mais uma vez ao leitor — já o tinha feito em “Relendo notícias”, de 2003 — a gentileza de examinar brevemente esta sequência de fatos:
· Abril de 2001: O traficante Fernandinho-Beira Mar confessa que compra e injeta no mercado brasileiro, anualmente, duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.
· 7 de dezembro de 2001: O Foro de São Paulo, coordenação do movimento comunista latino-americano, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, lança um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classifica como ‘terrorismo de Estado’ as ações militares do governo colombiano contra essa organização.
· 17 de outubro de 2002: O PT, através do assessor para assuntos internacionais da campanha eleitoral de Lula, Giancarlo Summa, afirma em nota oficial que o partido nada tem a ver com as Farc e que o Foro de São Paulo é apenas ‘um foro de debates, e não uma estrutura de coordenação política internacional’.
· 1º de março de 2003: O governo petista estende oficialmente seu manto de proteção sobre as Farc, recusando-se a classificá-las como organização terrorista conforme solicitava o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
· 24 de agosto de 2003: O comandante das Farc, Raul Reyes, informa que o principal contato da narcoguerrilha no Brasil é o PT e, dentro dele, Lula, Frei Betto e Emir Sader.
· 15 de março de 2005: Estoura o escândalo dos cinco milhões de dólares das Farc que um agente dessa organização, o falso padre Olivério Medina, afirma ter trazido para a campanha eleitoral do sr. Luís Inácio Lula da Silva. O assunto é investigado superficialmente e logo desaparece do noticiário.
· 2 de julho de 2005: Discursando no 15º. Aniversário do Foro de São Paulo, o sr. Luís Inácio Lula da Silva entra em contradição com a nota de 17 de outubro de 2002, confessando que o Foro é uma entidade secreta, ‘construída para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política’, que essa entidade interferiu ativamente no plebiscito venezuelano e que ali, em segredo, ele próprio tomou decisões de governo junto com Chávez, Fidel Castro e outros líderes esquerdistas, sem dar ciência disto ao Parlamento ou à opinião pública.
· 9 de abril de 2006: O chefe da Delegacia de Entorpecentes da PF do Rio, Vítor Santos, informa ao jornal O Dia que “dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho — entre eles pelo menos um da Favela do Jacarezinho e outro do Morro da Mangueira — vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal. Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar”.
· 12 de maio de 2006: O PCC em São Paulo lança ataques que espalham o terror entre a população. Em 27 de dezembro é a vez do Comando Vermelho fazer o mesmo no Rio de Janeiro.
· 18 de julho de 2006: O Supremo Tribunal Federal, sob a pressão de um vasto movimento político orquestrado pelo PT, concede asilo político ao falso padre Olivério Medina, agente das Farc.
· 16 de maio de 2007: O juiz Odilon de Oliveira, de Ponta-Porã, divulga provas de que as Farc atuam no território nacional treinando bandidos do PCC e do Comando Vermelho em técnicas de guerrilha urbana.
· 12 de fevereiro de 2007: As Farc fazem os maiores elogios ao PT por ter salvo da extinção o movimento comunista latino-americano por meio da fundação do Foro de São Paulo.
· Agosto de 2007: Nos vídeos preparatórios ao seu 3º. Congresso, o PT admite que seu objetivo é eliminar o capitalismo e implantar no Brasil um regime socialista; e fornece ainda um segundo desmentido à nota de Giancarlo Summa, ao confessar que o Foro de São Paulo é ‘um espaço de articulação estratégica’ (sic).
· 19 de setembro de 2007: Lula oferece o território brasileiro como sede para um encontro entre Hugo Chávez e os comandantes das Farc.
Entre esses fatos ocorreram outros inumeráveis cuja data não recordo precisamente no momento, entre os quais o fornecimento maciço de armas às Farc pelo governo Hugo Chávez, uma campanha nacional de mídia para desmoralizar o analista estratégico americano Constantine Menges que divulgava a existência de um eixo Lula-Castro-Chávez-Farc, os tiroteios entre guerrilheiros das Farc e soldados do Exército brasileiro na Amazônia, as denúncias de que as Farc davam treinamento em guerrilha urbana aos militantes do MST e, é claro, várias assembléias gerais e reuniões de grupos de trabalho do Foro de São Paulo.
A existência de uma ligação profunda, constante e solidária entre o PT e as Farc é um fato tão bem comprovado, que quem quer que insista em negá-la só pode ser parte interessada na manutenção do segredo ou então um mentecapto incurável. (…)
VIII.
VÍDEO 4 – 14ª REUNIÃO DO FORO – MONTEVIDÉU, 2008
Reportagem da Veja.com sobre o XIV Encontro do Foro de São Paulo, em Montevidéu, em 2008, com as participações dos petistas José Eduardo Martins Cardozo, Marco Aurélio Garcia, Raul Pont, Valter Pomar e Nilmário Miranda; e a repetição de todos os chavões socialistas e gritos revolucionários.
IX.
VÍDEO 5 – DISCURSO DE LULA DE 2011 – 17ª REUNIÃO DO FORO
Trechos do discurso de Lula, em que ele lembra de quando teve a ideia do Foro e do dia em que conheceu Fidel Castro, admite que Chávez tentou um golpe na Venezuela, e mostra como os participantes da entidade foram conquistando o poder em toda a América Latina, país por país (além, é claro, de soltar todas as suas bravatas eleitoreiras):
(…) Querido companheiro Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e sua companheira Rosario [Murillo]; querido companheiro [Ricardo] Alarcón [de Quesada], representando aqui o extraordinário povo cubano; querido companheiro [Nicolás] Maduro, chanceler da Venezuela, queridos companheiros latino-americanos e convidados para essa 17ª reunião do Foro de São Paulo.
Eu tenho sempre a preocupação, querido [José Manuel] Zelaya, de participar desses Foros e falar em português. [Trecho inaudível...] não entende nada do que ‘yo hablo’. [Risos.] Eu tenho um tradutor que é um cubano naturalizado brasileiro. Se precisar o tradutor pode traduzir para que todo mundo entenda o que estou “hablando”. Se entende… Bom, se não entender, eu não tenho culpa.
Eu queria dizer a todos vocês que eu tô emocionado porque faz muito tempo que eu não participo de uma reunião do Foro de São Paulo. Parece que a última foi no Bar Latino em São Paulo em 2005, mas muito de passagem. E eu lembro quando tivemos a ideia de construir o Foro de São Paulo. Em 1985, eu fiz uma entrevista para um jornal brasileiro, e eu dizia que não era possível um metalúrgico chegar à presidência pelo voto e disputando democraticamente uma eleição. Quatro anos depois, eu fui à primeira disputa presidencial, fui para a segunda volta [turno], e terminei as eleições com 47% dos votos. O PT saiu muito fortalecido daquela eleição. Os partidos de esquerda que estão aqui, brasileiros — não sei se estão todos, mas o PCdoB, o PSB, não sei se estão… o PDT — que estiveram juntos comigo, todos nós saímos muito fortalecidos.
E aí então veio a ideia, conversando com os companheiros cubanos num primeiro momento, de fazermos uma reunião da esquerda latino-americana. E fizemos em São Paulo, no Hotel Danúbio que já não existe mais, em junho de 1990, a nossa primeira reunião. Havia, meu querido Maduro, tantos partidos de esquerda na América Latina e tantas divergências, que só da Argentina compareceram 13 partidos políticos, e a única coisa que unificava os argentinos eram os gols de Maradona na Copa do Mundo de 1990. [Risos. Aplausos.] Havia um processo de desconfiança muito grande entre toda a esquerda latino-americana. Nós não tínhamos ainda aprendido uma lição básica que iria permitir que a esquerda chegasse ao poder. Nós temos um brilhante educador brasileiro, que já morreu, um dos mais importantes, que muitos latino-americanos conhecem, Paulo Freire, e ele dizia: ‘Juntar os diferentes para derrotar os antagônicos.’
E nós fomos aprendendo a conviver entre nós, e fomos construindo uma relação democrática difícil, complicada, muitas vezes era necessário muita paciência. Eu lembro que uma vez na reunião do Foro de São Paulo em El Salvador, nós não deixamos o Chávez participar, porque Chávez tinha tentado o golpe na Venezuela e nós não deixamos ele participar. Era muito difícil. Havia um processo de desconfiança entre nós muito grande. E de coração eu quero dizer pra vocês que uma das forças políticas que mais contribuiu para que nós chegássemos a construir o que nós construímos foram os companheiros do partido comunista cubano, que sempre tiveram paciência e experiência de nos ajudar. Não posso desmerecer o trabalho do companheiro Marco Aurélio Garcia, que hoje está no governo, não está aqui, mas que participou de quase todas as reuniões do Foro de São Paulo.
Eu fico imaginando que algumas pessoas não estão mais aqui entre nós. E eu queria saudar aqueles que não estão aqui entre nós, homenageando o companheiro Schafik [Handal], da Frente Farabundo Martí, que não está entre nós. [Aplausos.] Nós estamos um pouco mais velhos. Quando começou o Foro, eu não tinha nenhum cabelo branco. Tomaz Borges tinha todo o cabelo na cabeça. [Risos] Daniel Ortega era cabeludo. [Risos] Ou seja: nós estamos cansados, mais do que quando começamos o Foro. Mas o caminho que nós percorremos não pode perder a importância das nossas conquistas. Nós estamos falando de 21 anos. Vinte e um anos é o tempo de maturidade de um jovem ou de uma jovem. E nesses 21 anos, olhemos a fotografia da America Latina de 1990 e olhemos a fotografia da America Latina de 2011, e nós vamos perceber que um verdadeiro furacão de democracia passou pelo nosso continente. Um verdadeiro furacão.
Eu fico olhando a América do Sul. Quando cheguei à presidência em 2002, só tinha o Chávez. Mesmo assim, tinha sofrido um golpe. Depois, veio [Nestor] Kirchner. Depois de Kirchner, veio eleições no Paraguai. Depois, no Uruguai, com Tabaré [Ramón Vázquez Rosas]. Depois veio no Equador. E nós fomos fazendo uma mudança extraordinária que culminou com a eleição do companheiro Evo Morales na Bolívia. [Aplausos.] É a demonstração mais viva dessa evolução política da esquerda latino-americana. [Aplausos.]
Porque esses meninos, e eu digo meninos porque tive o prazer de participar no dia 19 de julho de 1980 do primeiro aniversário da Frente Sandinista quando o orador principal foi Tomás Borges, o dia em que eu conheci Fidel Castro e fomos comer uma lagosta na casa não sei de quem, e eu lembro perfeitamente bem que, depois de chegar ao poder por uma revolução, no momento certo a Frente Sandinista não teve medo e convocou eleições democráticas. Perdeu. Daniel é o único ser humano do planeta que perdeu mais eleições do que eu. Eu perdi três eleições. Daniel perdeu quatro eleições. [Risos.] Quatro eleições. Entretanto, por nenhum momento, por mais acusado que esse companheiro fosse, ele deixou de acreditar que o caminho da democracia que a Frente Sandinista tinha optado era o melhor para a Nicarágua. E agora está o companheiro de volta para a presidência da República pela via do voto direto. Eu, como vocês estão percebendo, tenho muita dificuldade de fazer qualquer discurso de oposição depois de oito anos de governo. (…)
X.
VÍDEO 6 – JOSÉ DIRCEU FALA DO FORO NO PROGRAMA “PROVOCAÇÕES”
Como escreveu Olavo de Carvalho no facebook:
Há anos aviso que no Foro de São Paulo o mais importante não são as assembleias, mas as conversações discretas, ou reservadas, onde o destino de vários países é decidido pelas costas da população. Exemplo:
ANTÔNIO ABUJAMRA: Anos atrás, você podia prever uma América Latina assim: Fidel, Chávez, Morales, Bachelet, Correa… Quem mais? TODOS de esquerda na América do Sul! Você podia prever que isso ia acontecer?
JOSÉ DIRCEU: Prever, não. Mas nós já lutávamos por isso e já trabalhávamos por isso. Inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava pra isso; depois criamos ainda o Grupo de Marbella, porque é o nome da cidade do hotel onde nós ficamos no Chile, que se reuniu, TODOS foram presi… Todos depois foram eleitos presidentes da República. Todos foram. TODOS. O Ciro Gomes, que participava, e o [mexicano] Cuauhtémoc Cárdenas ainda não foram. Mas o [Vicente] Fox foi [no México]. O [Ricardo] Lagos foi [no Chile]. Tabaré Vazquez foi [no Uruguai]. [Cita outro, inaudível.] O Lula foi. Então você vê que não é o Chávez, o Evo Morales…
ANTÔNIO ABUJAMRA [interrompendo]: Tabaré, Kirchner… Se essa turma se unir, o que é meio difícil, o que é que acontece com a América Latina?
JOSÉ DIRCEU: Não, a condição para a América Latina avançar é a união desses presidentes desses países. Por isso que a informação de que o Banco do Sul está avançando… e a consolidação do Mercosul, e a integração energética, o gasoduto, e mesmo a zona de livre-comércio entre os nossos países… Não há nada mais importante pra nós que a integração da América Latina. Hoje, o NAFTA, a União Europeia e o Pacto Asiático: 70% do comércio é intrabloco. Só 30[%] é exportado para fora do bloco. Aqui na América Latina ou do Sul, ainda é 20 ou 25%. Então nós temos muito para integrar. 
XI.
VÍDEO 7 – DISCURSOS DE LULA E DILMA SOBRE FORO E REVOLUÇÃO
LULA: “O que Cuba tem mais do que nós? O povo cubano tem mais dignidade que a maioria dos povos da América Latina. (…) E foi assim que nós conseguimos construir o Foro de São Paulo e pela primeira vez a gente conseguiu juntar todos os partidos de esquerda da América Latina. Não pensem que é fácil! Tem aqui companheiros que partcipam…
DILMA: “Eu me sinto muito feliz de estar na tenda da revolução cubana, dos 50 anos da revolução cubana, que foi um acontecimento histórico na América Latina e teve uma influência profunda na minha geração. Então eu considero este momento especial.
XII.
VÍDEO 8 – DISCURSO DE LULA DE 2013 – LULA EXPLICA A ESTRATÉGIA DO FORO DE SÃO PAULO PARA CHEGAR AO PODER
Em 1990, ou melhor, em 1980, a esquerda latino-americana não acreditava que fosse possível chegar ao poder pela via da disputa democrática e sobretudo pela via eleitoral. (…) E a história se encarregou de provar que a democracia exercida a partir da participação de massas pode ser a melhor fonte para que a esquerda chegue ao poder em qualquer país do mundo. Vamos ver a experiência do companheiro Chávez (…). É importante lembrar que uma grande parte da elite da Venezuela não admite a chegada de Chávez ao poder (…), como não aceitam o Lula no Brasil e a Dilma no Brasil… E nós chegamos e eu quero, companheiro da direção do Foro de São Paulo, debitar parte da chegada da esquerda ao poder da América Latina pela existência dessa cosita chamada Foro de São Paulo. Foi aqui e devemos muito aos companheiros cubanos, devemos muito aos companheiros cubanos, porque, ao contrário do que muita gente conservadora pensa, os companheiros cubanos sempre, sempre nos ensinaram que o exercício da tolerância entre nós, a convivência pacífica na adversidade entre nós, a convivência entre os vários setores de esquerda era a única possibilidade que permitia que nós tivéssemos avanço aqui nesse continente. E isso aconteceu e pode acontecer muito mais, porque agora nós temos a obrigação de não permitir que haja nenhum retrocesso nas conquistas que nós obtivemos até agora. Nenhum retrocesso!
A propósito: os “companheiros cubanos”, segundo Lula, sempre ensinaram o “exercício da tolerância” e da “convivência pacífica” entre os vários setores DA ESQUERDA, é claro. Porque, na Cuba de Fidel e Raúl Castro, a “tolerância” e o “pacifismo” com os opositores políticos sempre foram exercidos com prisões e fuzilamentos mesmo.
XIII.
CINCO CRIMES DO FORO DE SÃO PAULO
8 de agosto de 2013 às 10:16
Por Olavo de Carvalho
1) Deu abrigo e proteção política a organizações terroristas e a quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores que nesse ínterim espalharam o vício, o sofrimento e a morte por todo o continente, fazendo mesmo do Brasil o país onde mais cresce o consumo de drogas na América Latina.
2) Ao associar entidades criminosas a partidos legais na busca de vantagens comuns, transformou estes últimos em parceiros do crime, institucionalizando a ilegalidade como rotina normal da vida política em dezenas de nações.
3) Burlou todas as constituições dos seus países-membros, convidando cada um de seus governantes a interferir despudoradamente na política interna das nações vizinhas, e provendo os meios para que o fizessem “sem que ninguém o percebesse”, como confessou o sr. Lula, e sem jamais ter de prestar satisfações por isso aos seus respectivos eleitorados.
4) Ocultou sua existência e a natureza das suas atividades durante dezesseis anos, enquanto fazia e desfazia governos e determinava desde cima o destino de nações e povos inteiros sem lhes dar a mínima satisfação ou explicação, rebaixando assim toda a política continental à condição de uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia numa fachada enganosa.
5) Gastou dinheiro a rodo em viagens e hospedagens para muitos milhares de pessoas, durante vinte e três anos, sem jamais informar, seja ao povo brasileiro, seja aos povos das nações vizinhas, nem a fonte do financiamento nem os critérios da sua aplicação. Até hoje não se sabe quanto das despesas foi pago por organizações criminosas, quanto foi desviado dos vários governos, quanto veio de fortunas internacionais ou de outras fontes. Nunca se viu uma nota fiscal, uma ordem de serviço, uma prestação de contas, um simulacro sequer de contabilidade. A coisa tem a transparência de um muro de chumbo.
XIV.
EX-EMBAIXADOR AMERICANO SOBRE A NECESSIDADE DE ESPIONAR O BRASIL: “BASTA LER AS ATAS DO FORO”
Segue abaixo o texto que traduzi na ocasião. A respeito dele, Olavo de Carvalho comentou: “Como é que uma entidade que nem mesmo existe, ou que é apenas um inocente clube de debates, pode criar uma crise diplomática de dimensões mastodônticas? TODOS os que ocultaram ou disfarçaram durante quase duas décadas a existência do Foro de São Paulo são culpados de que ISTO esteja acontecendo agora.”
POR QUE NÓS ESPIONAMOS O BRASIL
Tradução de Felipe Moura Brasil da coluna de Carlos Alberto Montaner, publicada no Miami Herald de 25 de setembro de 2013.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cancelou sua visita ao presidente Obama. Ela se sentiu ofendida porque os Estados Unidos estavam espionando seu e-mail. Não se faz isso com um país amigo. A informação, provavelmente confiável, foi fornecida por Edward Snowden de seu refúgio em Moscou.
Intrigado, perguntei a um ex-embaixador dos EUA: “Por que eles fizeram isso?” Sua explicação foi duramente franca:
“Do ponto de vista de Washington, o governo brasileiro não é exatamente amigável. Por definição e historicamente, o Brasil é um país amigo que ficou do nosso lado durante a II Guerra Mundial e a da Coreia, mas seu governo atual não está.”
O embaixador e eu somos velhos amigos. “Posso revelar seu nome?”, perguntei. “Não”, respondeu ele. “Isso criaria um problema enorme para mim. Mas você pode transcrever nossa conversa.” É o que farei aqui.
“Tudo que você tem de fazer é ler as atas do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro”, disse ele. “Os amigos de Luiz Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são os inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, primeiro com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro; a Cuba de Raúl Castro; o Irã; a Bolívia de Evo Morales; a Líbia dos tempos de Kadafi; a Síria de Bashar Assad.
“Em quase todos os conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e da China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado dos EUA e da Casa Branca. A família ideológica com que mais se parece é a dos BRICS, com os quais tenta conciliar sua política externa. [Os BRICS são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.]
“A imensa nação sul-americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios democráticos que são sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário, o ex-presidente Lula da Silva muitas vezes leva investidores à ilha para fortalecer a ditadura dos Castros. O dinheiro investido pelos brasileiros no desenvolvimento do superporto de Mariel, próximo a Havana, é estimado em US$ 1 bilhão.
A influência cubana no Brasil é velada, mas muito intensa. José Dirceu, ex-chefe de gabinete e ministro mais influente de Lula da Silva, havia sido um agente dos serviços de inteligência cubanos. No exílio em Cuba, ele tivera o rosto cirurgicamente alterado. Ele retornou ao Brasil com uma nova identidade (Carlos Henrique Gouveia de Mello, um comerciante judeu) e ficou nessa função até que a democracia foi restaurada. De mãos dadas com Lula, ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores da ditadura cubana. Ele caiu em desgraça porque era corrupto, mas nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua cumplicidade com Havana.
“Algo semelhante está acontecendo com o professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa de Dilma Rousseff. Ele é um anti-ianque contumaz, pior até do que Dirceu, porque ele é mais inteligente e foi mais bem treinado. Ele fará tudo o que puder para despistar os Estados Unidos.
“Para o Itamaraty – um ministério de relações exteriores reconhecido pela qualidade dos seus diplomatas, geralmente poliglotas e bem educados –, a Carta Democrática assinada em Lima em 2001 é só um pedaço de papel sem importância alguma. O governo simplesmente ignora as fraudes eleitorais cometidas na Venezuela e na Nicarágua e é totalmente indiferente a qualquer abuso contra a liberdade de imprensa.
“Mas isso não é tudo. Há outras duas questões que fazem os Estados Unidos quererem ser informados em relação a tudo o que acontece no Brasil, pois, de uma forma ou de outra, elas afetam a segurança dos Estados Unidos: corrupção e drogas.
O Brasil é um país notoriamente corrupto e essas péssimas práticas afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando os brasileiros utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem de forma desleal com empresas dos EUA, recorrendo a subornos ou comissões ilegais.
“A questão das drogas é diferente. A produção de coca boliviana quintuplicou desde que Evo Morales se tornou presidente, e o distribuidor dessa substância é o Brasil. Quase tudo acaba na Europa, e os nossos aliados estão querendo informações. Essas informações, às vezes, estão nas mãos de políticos brasileiros.”
Minhas duas perguntas finais são inevitáveis. Washington apoiará a candidatura do Brasil a membro permanente no Conselho de Segurança da ONU?
“Se você perguntar para mim, não”, diz ele. “Nós já temos dois adversários permanentes: Rússia e China. Não precisamos de um terceiro.”
Para finalizar, os Estados Unidos continuarão espionando o Brasil?
“Com certeza”, ele me diz. “É nossa responsabilidade para com a sociedade americana.”
Acho que Dona Dilma deveria trocar seu e-mail com frequência.
XV.
ÁUDIO – GRAÇA SALGUEIRO EXPLICA A HISTÓRIA DO FORO
Em excelente entrevista para Bruno Garschagen sobre a ditadura chavista assassina de Nicolás Maduro na Venezuela, no 112º Podcast Mises Brasil, a autora do incontornável blog NotaLatina, Graça Salgueiro, faz um resumo do Foro de São Paulo, a partir dos 30 minutos, que transcrevo abaixo.
GRAÇA: Em 1990, quando a Rússia já tinha rompido os acordos com Cuba, tinha acabado com a proteção que oferecia a Cuba, o Fidel Castro viu que as coisas não estavam caminhando no rumo socialista como ele imaginava, a revolução dele poderia despencar, e também com o “fim” do comunismo na União Soviética, a dissolução da URSS com a queda do Muro de Berlim, tudo isso deixou o comunismo de uma certa forma meio sem chão. Então, ele já conhecia o Lula, convidou o Lula para formar um grupo, para ter um encontro e, em 2 de julho de 1990, eles tiveram um encontro aqui em São Paulo, e por conta disso, por ter sido o primeiro encontro em São Paulo, eles então passaram a denominá-lo no ano seguinte de Foro de São Paulo. Nesse evento, eles convocaram todos os países da América do Sul e Central que fossem de esquerda e também organizações ligadas à esquerda. Além dessas organizações ligadas à esquerda, também tinha grupos terroristas como as Farc, o ELN[Exército de Libertação Nacional, da Colômbia], o Sendero Luminoso [de inspiração maoísta, do Peru], enfim (…). E o objetivo dele, do Fidel Castro quando resolveu criar essa organização, foi muito claro: ele disse que pretendia recriar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu. Então foi assim que foi criado o Foro de São Paulo e, à medida que os anos foram passando, essas reuniões passaram a ser anuais, tendo três encontros do grupo de trabalho do Foro de São Paulo que é quem elabora realmente a pauta do que vai ser discutido no próximo encontro e o encontro anual se dá uma vez em cada país-membro, que é escolhido na reunião que está acontecendo… e durante todo o ano eles vão pondo em prática aquelas atividades, aquelas coisas que foram determinadas lá na pauta desse encontro. Saem as resoluções: tem uma resolução geral e tem as resoluções específicas de cada país. Por exemplo: quando vai haver eleição nos países, então ali está a pauta dizendo: vai ter eleição no Brasil, vai ter eleição no Chile, vai ter eleição não sei aonde, e a gente precisa apoiar o candidato X. Então aquele candidato citado ali é o candidato do Foro de São Paulo. E foi assim que eles conseguiram colocar no 15 presidentes-membros da organização, do Foro de São Paulo.
BRUNO: E esse apoio se dava como, Graça?
GRAÇA: Esse apoio se dava de todas as formas que você imagina. Por exemplo, eles defendem muito a não ingerência nos países dos outros, a autodeterminação dos povos, não sei o quê, eles usam muito essas expressões, mas eles não cumprem nenhuma delas. Eu não sei se você viu, mas se alguém quiser fazer a pesquisa, vai encontrar pelo Youtube vídeo do Lula apoiando e pedindo votos para Hugo Chávez [ver item I] e agora mais recentemente para o Nicolás Maduro [ver item XVII]; o Chávez fazendo vídeo para pedir vota para Dilma. Fora isso eles mandam grupos de estudos, como eles chamam, para visitar universidades, para visitar organizações, fazem palestras, dão dinheiro, rola dinheiro pelo meio também. Tem apoio financeiro e tem apoio logístico também. Então eles se apoiam muito. Agora nem sempre eles ganham, por exemplo agora em El Salvador eles perderam: vai haver um segundo turno ainda, mas eles perderam [o 1º]. [Na verdade, eles acabaram ganhando o segundo…] Eles perderam no Paraguai, mas ganharam no Chile: a Michele Bachelet voltou. Então é sempre assim. E nessa história eles conseguiram colocar nos governos, no comando das nações 15 presidentes, já houve alternâncias, alguém já perdeu, já voltou… E foi por conta disso que o Lula não permitia de forma alguma que no Brasil se falasse sobre o Foro de São Paulo até que a coisa estivesse mais estabilizada, mais solidificada, que houvesse bastantes países com presidente do Foro para poder a coisa ficar firme. Ele mesmo disse que se a gente estivesse… Tem um pronunciamento que ele fez [ver item V], acho que foi no aniversário de 15 anos do Foro de São Paulo [sim, foi], ele fez um comentário que disse assim: se nós tivéssemos (mais ou menos isso, né, não são essas palavras mesmo, né), se nós não tivéssemos escondido das pessoas o que estávamos fazendo, o Foro de São Paulo hoje não teria um índio presidente, um metalúrgico presidente, não teria não sei o quê, enfim, ele confirma que foi preciso esconder da mídia, esconder do povo o que eles tramavam ali para poder a coisa dar certo.
BRUNO: Exato. E só para registrar aqui, para fazer justiça, o professor Olavo de Carvalho foi quem durante anos falou sozinho no deserto sobre o Foro de São Paulo.
GRAÇA: Exatamente. E eu comecei a estudar sobre o Foro de São Paulo através do Olavo. Foi o primeiro contato que eu tive com o professor Olavo, em 1999, numa conversa por telefone, ele me falou do Foro de São Paulo. E aquilo me impressionou muito e me dediquei de corpo e alma a estudar o Foro de São Paulo desde então, né. É dedicação exclusiva. E isso daí eu agradeço ao Olavo realmente, porque até então ninguém falava. Claro, ele não foi o precursor o doutor Graça Wagner quem falou para ele, mas ele era a voz da mídia, na época ele escrevia para jornais: O Globo, a Folha, o Jornal da Tarde, a Zero Hora, então ele era uma voz que estava na mídia e, por conta disso, ele perdeu todos esses empregos, porque ele falava o que não podia falar.
XVI.
VÍDEO 9 – VICE-ALMIRANTE VENEZUELANO MARIO IVÁN CARRATÚ DENUNCIA O FORO DE SÃO PAULO NA NTN24
De fora da Venezuela de Maduro em função das ameaças de morte, Carratú dá o alerta à América Latina sobre o poder do Foro, a partir dos 2min56seg.
Primeiro, minhas saudações fraternas desde o exterior. Temos de seguir lutando. E aos países irmãos e cidadãos do continente: que tenham MUITA atenção com a penetração de grupos radicais de esquerda sob a ótica do Foro de São Paulo, que está tentando tomar o poder na maioria dos nossos países, faltando apenas Colômbia, Peru e República do Chile. Os demais têm, de uma ou outra maneira, este tipo de contato, este tipo de ações… O que devo, sim, ressaltar e devo reafirmar é que a Venezuela, desde 1992, está entregue às mãos de Fidel Castro…
XVII.
VÍDEO 10 – MENSAGEM DE LULA EM APOIO A MADURO
Sim: Lula, como não poderia deixar de ser, também fez campanha para Maduro, o atual comandante da ditadura assassina da Venezuela, que no momento da publicação deste post já contava 36 mortos durante a onda de protestos no país. Como escrevi aqui: Ditadura no (…) dos outros é democracia.
XVIII.
VÍDEO 11 – REINALDO AZEVEDO RELACIONA MENSALÃO E FORO DE SÃO PAULO
REINALDO AZEVEDO: O que eles queriam era criar um Congresso paralelo. Então você tem, segundo a divisão do coleguinha Montesquieu, você tem a divisão dos três poderes. O que eles queriam era anular um poder. Era o Executivo se organizando, entendo eu, numa quadrilha, para comprar uma fatia do Congresso e ter um Congresso do B, um outro Congresso, de maneira que você torna a democracia, o processo democrático, irrelevante. Isto faz parte de um projeto, atenção, é grande, das esquerdas latino-americanas, que estão organizadas no Foro de São Paulo. Isto não é paranoia. Durante muito tempo, quem falava do Foro de São Paulo eram Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e mais dois ou três malucos. Não. Ele existe! O Foro de São Paulo existe! Em cada país, ele tem um projeto. Nos países onde eles chegaram ao poder e as instituições estavam no chão, eles partiram diretamente pro solapamento da democracia. Então é o caso em curso na Venezuela…
RICARDO SETTI: E criaram instituições fajutas…
REINALDO AZEVEDO [concordando]: Instituições fajutas.
AUGUSTO NUNES: E você também vai aparelhando o Judiciário.
REINALDO AZEVEDO: E vai aparelhando o Judiciário. Lá também. Então é assim que foi na Venezuela, assim está em curso no Equador, está em curso na Bolívia, e agora na Argentina, porque todos esses presidentes chegaram ao poder com as instituições ao rés do chão. No Brasil, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder com um país, a despeito de suas mazelas, de seus problemas, com um país razoavelmente organizado institucionalmente. E, portanto, você não pode ir solapando assim o processo democrático… O próprio Supremo está dizendo agora pra essa gente: “Atenção que ainda não dá pra fazer o que vocês querem.” Então aí você parte pra outro [caminho]… Atenção: o mensalão é o bolivarianismo exercido por outros meios. Se o bolivarianismo, nesses países da América Latina, você exerce com milícias armadas nas ruas, com massas, com confronto, com perseguição, com fechamento de jornais, cassação de licença de TV, sabe? No Brasil, não dá pra fazer isso. No Brasil, eles foram por outro meio. No Brasil, eles foram comprar o Congresso. Comprar o Congresso com dinheiro público. Calcule a ousadia. Quer dizer… Acusam muitas vezes os críticos do PT, eu mesmo já fui acusado disso umas quinhentas vezes: “Você acha que o PT inventou a corrupção!” Não, eu não acho que o PT inventou a corrupção. A corrupção é antiquíssima. A corrupção surge junto com o processo político. Eu não estou dizendo que o PT inventou a corrupção. O que eu sempre disse, sustento, é que o PT tentou alçar a corrupção a categoria de pensamento. Tentou transformar a corrupção em categoria de pensamento. ISTO é novo no processo político brasileiro. Novo: surgido com eles. Isso é muito grave. Foi isso que eles tentaram fazer. Corrupção aqui, acolá, sempre houve, e tem de ser exemplarmente punida. Agora, [aquilo para] o que o Brasil está dizendo “não”, [aquilo para] o que o STF está dizendo “não”…
RICARDO SETTI: É ao projeto de poder.
REINALDO AZEVEDO: O projeto de poder conquistado desta maneira não pode. A Carmen Lúcia fez um bom pronunciamento hoje lembrando que a política é a única forma civilizada que a gente tem de governar. Agora tem de ser com ética, porque, se não for com ética, aí então é com guerra, é com bagunça, é com confronto.
AUGUSTO NUNES: Perfeito.
XIX.
ATAS DO FORO DE SÃO PAULO
Disponíveis no site Mídia Sem Máscara – AQUI.
SITE DO FORO DE SÃO PAULO – AQUI.
MEMBROS OFICIAIS DO FORO DE SÃO PAULO – AQUI.
FORO DE SÃO PAULO NO SITE DO PT – AQUI.
ARTIGOS DE SILVIO GRIMALDO:
Foro de São Paulo, 23 anos depois, na Gazeta do Povo [25/08/2013]
Os médicos do Foro de São Paulo, no Mídia Sem Máscara [12/09/2013]
MAIS SOBRE ESSES E MUITOS OUTROS ASSUNTOS…
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Pois bem. Está de bom tamanho por hoje? Acrescentarei mais informações a qualquer momento.
Agora, em vez de sair copiando e colando por aí tudo que eu transcrevi, organizei e expliquei aqui, compartilhe o link desta página [http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/24/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil] e dê o crédito ao autor, ok? Vamos juntos educar os amigos sobre o maior inimigo do Brasil. Obrigado.
Felipe Moura Brasil – http://www.veja.com/felipemourabrasil

Os reais beneficiados por um capitalismo regulado -

























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Proteja seu bolso: governo em conluio com grandes empresários
A palavra "capitalismo" é utilizada de duas maneiras contraditórias.  Em algumas ocasiões, ela é utilizada com o intuito de denotar um mercado livre e desimpedido, ou laissez-faire.  Em outras ocasiões, ela é utilizada para denotar exatamente o arranjo atual em que vive o mundo, uma economia mista em que o governo intervém para privilegiar grandes empresas, criando monopólios e oligopólios. 
Logicamente, "capitalismo" não pode ser ambas as coisas.  Ou os mercados são totalmente livres, ou o governo os controla.  Não é possível ter os dois arranjos ao mesmo tempo.
Mas a verdade é que não há um mercado genuinamente livre em nenhum país do mundo.  As regulamentações governamentais, as tarifas, os subsídios, os decretos e as intromissões são generalizados, variando apenas o grau de intensidade com que ocorrem em cada país.  Sendo assim, o termo "capitalismo" denotando mercados livres não pode ser aplicado nos dias de hoje.
O que existe é um capitalismo mercantilista, um capitalismo de compadrio, um capitalismo regulado em prol dos regulados e dos reguladores, e contra os consumidores.
O que seria esse capitalismo mercantilista?  Trata-se de um sistema econômico no qual o mercado é artificialmente moldado por uma relação de conluio entre o governo, as grandes empresas e os grandes sindicatos.  Neste arranjo, o governo concede a seus empresários favoritos uma ampla variedade de privilégios que seriam simplesmente inalcançáveis em um genuíno livre mercado, como restrições de importação, subsídios diretos, tarifas protecionistas, empréstimos subsidiados feitos por bancos estatais, e agências reguladoras criadas com o intuito de cartelizar o mercado e impedir a entrada de concorrentes estrangeiros.  Em troca, as empresas beneficiadas lotam os cofres de políticos e reguladores com amplas doações de campanha e propinas.
O capitalismo mercantilista é tão antigo, que Adam Smith já o criticava — e combatia — no século XVIII.  Atualmente, não é necessário procurar muito para se encontrar exemplos deste tipo de capitalismo.  Basta olhar para o seu próprio país.  Todos os cartéis, oligopólios e monopólios que você conhece estão em setores altamente regulados pelo governo, como o setor bancário, o setor aéreo, o setor de transportes terrestres, o setor de transportes aquaviários, o setor de telecomunicações, o setor elétrico, o setor energético (petróleo, postos de gasolina), o setor minerador, o setor farmacêutico etc.
Quem cria cartéis, oligopólios e monopólios é e sempre foi o estado, seja por meio de regulamentações que impõem barreiras à entrada da concorrência no mercado (agências reguladoras), seja por meio de altos tributos que impedem que novas empresas surjam e cresçam, seja por meio da burocracia que desestimula todo o processo de formalização de empresas, seja por meio da imposição de altas tarifas de importação que encarecem artificialmente a aquisição de produtos importados (pense nas fabricantes de automóveis).
Um capitalismo de livre mercado é um sistema em que os lucros e os prejuízos são privados.  Já um capitalismo mercantilista é um arranjo em que os lucros são privados, mas os prejuízos são socializados.  Quando são bem-sucedidas, as empresas mantêm seus lucros; quando sofrem prejuízos, recorrem ao governo em busca ou de pacotes de ajuda ou de novas medidas que restrinjam a concorrência.  No extremo, pedem ao governo para jogar a fatura do prejuízo sobre os pagadores de impostos.
O papel das regulamentações em um capitalismo mercantilista não é corretamente entendido pelos intervencionistas.  Eles genuinamente acreditam que as regulamentações são uma forma de o governo subjugar e domar as grandes corporações.  Só que, historicamente, as regulamentações sempre foram uma maneira tida como lícita de determinadas empresas (geralmente as grandes e bem-conectadas politicamente) ganharem vantagens à custa de outras, geralmente menos influentes. 
Por exemplo, em teoria, agências reguladoras existem para proteger o consumidor.  Na prática, elas protegem as empresas dos consumidores.  Por um lado, as agências reguladoras estipulam preços e especificam os serviços que as empresas reguladas devem ofertar.  Por outro, elas protegem as empresas reguladas ao restringir a entrada de novas empresas neste mercado.  No final, agências reguladoras nada mais são do que um aparato burocrático que tem a missão de cartelizar os setores regulados — formados pelas empresas favoritas do governo —, determinando quem pode e quem não pode entrar no mercado, e especificando quais serviços as empresas escolhidas podem ou não ofertar, impedindo desta maneira que haja qualquer "perigo" de livre concorrência.
Em seu cerne, a regulação é anti-livre iniciativa, anti-livre mercado e anti-concorrência.  A regulação não se baseia nas preferências dos consumidores e nem nos valores subjetivos dos consumidores em relação aos bens e serviços ofertados.  Ao contrário, ela faz com que as empresas ajam como se fossem ofertantes monopolistas, de modo que os preços passam a ser determinados pelos custos de produção das empresas e não pela preferência dos consumidores. 
Mas isso é apenas o primeiro passo: uma empresa regulada pode encontrar várias maneiras de fazer as regulações funcionarem em proveito próprio e contra os interesses dos consumidores. 
Por exemplo, não é incomum que grandes empresas façam lobby para criar regulamentações complicadas e onerosas sobre seu próprio setor.  Por que elas fazem isso?  Para dificultar uma potencial concorrência de empresas novas, pequenas e com pouco capital.  Empresas grandes e já estabelecidas têm mais capacidade e mais recursos para atender regulações minuciosas e onerosas.  Empresas pequenas, que querem entrar naquele mercado mas que ainda não possuem muitos recursos financeiros, não têm essa capacidade.  Empresas grandes podem contratar lobistas (ou podem simplesmente subornar políticos) para elaborar padrões de regulação que elas já atendem ou que podem facilmente atender, mas que são impossíveis de serem atendidos por empresas pequenas e recém-criadas. 
O livro "The Big Ripoff: How Big Business and Big Government Steal Your Money", de Timothy Carney, explica em detalhes como a própria Phillip Morris estimulou a "guerra contra o tabaco" para se beneficiar, como a própria General Motors agitou pela aprovação de rígidas legislações ambientalistas nos EUA (cujas restrições mais rígidas afetariam a concorrência), e como a poderosa megacorporação Archer Daniels Midland se beneficia dos subsídios para o etanol (algo adorado pelos ambientalistas).
O apoio das grandes empresas às regulamentações criadas pelos governos não apenas não é algo raro, como, na realidade, sempre foi a norma.
Caso ainda não esteja convencido, apenas faça a si mesmo a seguinte pergunta: Qual destas tem uma maior probabilidade de ser afetada por vigorosas regulamentações: grandes corporações com boas conexões políticas e com enormes departamentos jurídicos e contábeis, ou micro e pequenas empresas ainda incipientes e em processo de formalização? 
Regulamentações aniquilam a concorrência — e as empresas já estabelecidas adoram que seja assim.
Este arranjo de economia mista é também, como já explicado, ótimo para os governos.  Políticos e burocratas adquirem poderes sobre as empresas e, com tais poderes, garantem que seus cofres estejam sempre cheios.  Políticos ganham generosas doações de campanha e reguladores ganham fartas propinas.  Ambas essas contribuições são feitas pelas grandes empresas e pelos grandes sindicatos em troca da promessa de novas regulamentações que irão lhes favorecer e afetar a concorrência.
Trata-se de uma mistura de socialismo em um arranjo basicamente capitalista, uma mistura suficiente para manter fluidas as receitas do governo e garantir a continuidade dos assistencialismos sociais e corporativos.  A porção capitalista dessa economia mista possibilita um confortável estilo de vida para políticos e para milhões de funcionários públicos.
Defensores das regulações não percebem que elas são essencialmente uma forma de controle estatal.  É por isso que todos os partidos políticos atuais endossam agências reguladoras e todo o seu aparato burocrático.  Afinal, qual político não gostaria de comandar amplos setores da economia? 
Em vez de proteger os inocentes e incautos, regulações estimulam os escroques e incentivam as grandes empresas a manipular o sistema com o intuito de aumentar sua própria fatia de mercado e seus lucros.  Como sempre ocorre com todas as interferências governamentais nas questões econômicas e sociais, a regulação gera o efeito exatamente oposto do seu proclamado objetivo.  E o pior: em um esforço para se tentar corrigir as inevitáveis consequências desastrosas das regulações, mais e mais regulações vão sendo criadas, levando a um controle estatal da economia cada vez mais paralisante.
Já passou da hora de a população entender a diferença entre livre mercado, que se baseia na liberdade e na concorrência, e capitalismo mercantilista, que se baseia em privilégios concedidos pelo estado.
A conclusão é que os socialistas se reinventaram, trocaram seu rótulo para social-democratas, deixaram de lado sua ânsia de estatizar diretamente os meios de produção e optaram por um mais suave modelo fascista, no qual estado e grandes empresas atuam em conluio para se beneficiar mutuamente e prejudicar o cidadão, que tem de aceitar serviços ruins e caros, pois não há mais livre mercado.  Exatamente o intuito original dos socialistas.
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Participaram deste artigo:
Hans F. Sennholz  (1922-2007) foi o primeiro aluno Ph.D de Mises nos Estados Unidos.  Ele lecionou economia no Grove City College, de 1956 a 1992, tendo sido contratado assim que chegou.  Após ter se aposentado, tornou-se presidente da Foundation for Economic Education, 1992-1997.  Foi um scholar adjunto do Mises Institute e, em outubro de 2004, ganhou prêmio Gary G. Schlarbaum por sua defesa vitalícia da liberdade.
Mark Borkowski é o presidente da corretora Mercantile Mergers & Acquisitions Corp., sediada em Toronto.
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do  Instituto Ludwig von Mises Brasil.



terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Professora Flagrada em Sala de Aula em vídeo defendendo o Governo FedeGeral e corruPção AMEAÇA A OCC , e exige a retirada do Vídeo Denuncia



Professora Comuno PeTralha ameaça OCC - Organização de Combate à Corrupção por publicamos o "vídeo denuncia" feito por um aluno que mostra ela fazendo apologia ao Governo FeDeGeral e COLOCANDO A CULPA PELA CORRUPÇÃO DA PETROBRÁS, MENSALÃO NO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO... ou seja desinformando os seus alunos. Ela nos ameaça como todo e qualquer comuno Petralha que odeia que o povo saiba da verdade, essa Sra. tem que ser DEMITIDA.. O PAPEL DELA É LECIONAR E NÃO FAZER PROPAGANDA POLITICO PARTIDÁRIA.
PS: O VIDEO JÁ FOI encaminhado a secretária de educação... 


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE LULA: UMA OPERAÇÃO ABAFA PARA IMPEDIR QUE O PETROLÃO FAÇA O PT EVAPORAR DO PODER PARA SEMPRE. by Blog do Aluizio Amorim

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE LULA: UMA OPERAÇÃO ABAFA PARA IMPEDIR QUE O PETROLÃO FAÇA O PT EVAPORAR DO PODER PARA SEMPRE.

O que será, que será? Que andam suspirando pelas alcovas; O que será que estão combinando no breu das tocas?
Embora a capa da revista Veja faça uma brincadeira com os leitores estimulando-os a abrir a revista só depois do carnaval e aproveitar o feriadão para desplugar da parafernália eletrônica que nos mantém plugados 24 horas do dia, o certo é que o miolo da revista está irresistível. 

A reportagem-bomba de Veja desta semana revela uma reunião dos petistas de alto coturno com representantes dos empreiteiros grandalhões ocorrida nesta semana. O objetivo do encontro foi garantir aos mega empresários que na verdade mantiveram os petralhas no poder até explodir o petrolão, que passadas os festejos de Momo, Lula sairá da toca para comandar uma "operação-abafa", cujo objetivo é esfarelar a Operação Lava Jato, impedindo que os empreiteiros entreguem o próprio Lula e a 'Presidenta'. Ninguém desconhece o fato de que os grandalhões envolvidos no petrolão estão prontos para explodir e não há Revotril que os apascente. Estão presos e humilhados. E, ao que parece, gostariam muito de falar com o demiurgo de Garanhuns, vulgo 'Barba'.

É nesse ambiente nervoso, quando cresce o movimento popular pelo impeachment da Dilma, que se realizou a tal reunião cujo desfecho foi a notícia de que Lula sairá da toca para transformar o petrolão em piada de salão. Será?

Por tudo isso, este modesto escriba continuará ligado full-time. Afinal, longe dos ruidosos folguedos carnavalescos figuras de cenhos franzidos estarão procurando de todas as formas fazer sumir do horizonte político as nuvens carregadas do petrolão.

Nesta madrugada o site de Veja ofereceu um resumo da reportagem-bomba que chegará às bancas nesta sexta-feira que transcrevo para vocês. Leiam:
A MORTE DO 'DEUS' PETRALHA
Desde a morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos no ano passado, o PT perdeu seu grande estrategista em momentos de crise. Chamado carinhosamente de “God” (Deus, em inglês) pelos amigos, o onipresente MTB foi convocado para coordenar a defesa das empreiteiras tão logo deflagrada a Operação Lava-Jato. Ele tinha uma meta clara: livrar seus clientes de penas pesadas na Justiça e, de quebra, o governo petista da acusação de patrocinar um novo esquema de corrupção para remunerar sua base aliada no Congresso.
Negociador nato, Thomaz Bastos se dedicava a convencer o Ministério Público Federal de que a roubalheira na Petrobras não passava de um cartel entre empresas -- e que, como tal, deveria ser punido e superado com o pagamento de uma multa bilionária. Nada além disso. A morte tirou o criminalista cerebral da mesa de negociação. MTB deixou um vácuo. O governo perdeu sua ponte preferencial com as empreiteiras, o diálogo entre as partes foi interrompido, e as ameaças passaram a dominar as conversas reservadas. Foi nesse clima de ebulição que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assumiu o papel de bombeiro. Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas. Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.
O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras. 
UMA ARAPUCA PARA A OPOSIÇÃO
Não sem razão. Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem. Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais. Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais. Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.
LULA E AS CINZAS
Depois da reunião no ministério, representantes de UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada. A OAS manteve-se distante da mesa de negociação. “Na quarta-feira (um dia depois do encontro em Brasília), fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores”, confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho. “Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente. Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão”, diz outro advogado de uma empreiteira.
Procurados por VEJA, Cardozo, Renault e Sigmaringa tropeçaram nas próprias contradições ao tentar esclarecer a reunião no Ministério da Justiça, classificada por eles como um mero bate-papo entre amigos sobre assuntos banais. Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renault. Depois, admitiu o encontro. A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renault no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar. Os amigos compartilham, como se vê, do mesmo problema de memória. Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um “amigo de longa data”, teria ido visitá-lo. Renault, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex-deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério. Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de José Eduardo Cardozo.
Conforme os estimados leitores podem constatar não há clima de jeito nenhum para as brincadeiras de carnaval, haja vista que o circo está de fato pegando fogo. Não dá para ficar de bobeira. Sugiro que passem cedo na banca mais próxima e apanhem o exemplar de Veja e se preparem para a quarta-feira de cinzas!



fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.es/2015/02/reportagem-bomba-de-veja-revela-ultima.html

Só petistas controlam negócios bilionários do setor elétrico


O escândalo nas estatais do setor elétrico, anunciado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sob delação premiada, surpreenderá prepostos do PT controlando os negócios bilionários na Eletrobrás, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf. Diretores de Engenharia, todos do PT, mandam mais que os presidentes, definindo políticas, parcerias e principalmente contratos e licitações. No setor, essa turma é chamada jocosamente de “D’Artagnan e seus três mosqueteiros”.
O grupo de “D’Artagnan” controla os bilhões gastos em obras de geração e distribuição. Só têm obras quem cai nas graças do grupo.
O chefão, “D’Artagnan”, é Valter Cardeal, diretor de Engenharia (claro) da Eletrobras. Nem o presidente da estatal questiona suas decisões.
Poderoso diretor de Engenharia é Ademar Palocci (Eletronorte), irmão do ex-ministro Palocci, influente “interlocutor” de Lula no empresariado.
Ronaldo Custodio (Eletrosul), José Ailton (Chesf) e Flávio Martins (Furnas) completam o time petista que controla negócios das estatais.