quarta-feira, 18 de março de 2015

SE A EMPREITEIRA ODEBRECHT CAIR, LULA TAMBÉM CAI


Lula inaugurando obra com os Odebrecht.
Na extrema direita, o atual manda chuva da empresa, Marcelo Odebrecht que em passado recente escreveu artigo na Folha de S. Paulo defendendo as viagens de Lula ao exterior para facilitar contatos de empreiteiros.
O que segue está no site O Antagonista, escrito e dirigido por Diogo Mainardi (Manhattan Conection e ex-Veja) e Mario Sabino, ex-Chefe de Redação de Veja. No âmbito da grande mídia nacional são dois profissionais muito bem informados.
Enquanto os jornalões e grandes redes de TV fingem que estão revelando tudo o que acontece nos bastidores do petrolão, a mega roubalheira na Petrobras, O Antagonista foi atrás a partir de informações fragmentadas e que, a rigor, constituem apenas tiros n’água. O jornalismo de verdade exige o árduo trabalho investigativo e fontes altamente qualificadas.

Vejam o que descobriram:
César Mata Pires, fundador da OAS, é um homem desesperado. A sua empreiteira está afundando depois de deflagração da Operação Lava Jato. Desesperado e amargurado com a Odebrecht, com quem mantinha, digamos, acordos bastante lucrativos. Ele foi aconselhado a ameaçar Lula, como contaremos a seguir.

No dia 20 de fevereiro, reproduzimos aqui que César Mata Pires procurou Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da dita-cuja, para saber como era possível que a empreiteira comandada pelo menino não tivesse ninguém preso. Na mesma conversa, ele disse que não estava preocupado em salvar a própria pele, mas que não deixaria os seus herdeiros pagarem por "erros cometidos em equipe"-- menção a lambanças cometidas pela OAS com a cumplicidade da Odebrecht, que até agora vem se safando. A informação foi tirada de uma reportagem publicada pelo Estadão, cujo tema principal eram os encontros de Lula e Paulo Okamotto com empreiteiros à beira de um ataque de nervos. Ao jornal, a Odebrecht negou o encontro e a OAS saiu-se com uma evasiva.

O Antagonista resolveu apurar os desdobramentos dessa história e descobriu que César Mata Pires procurou também Emílio Odebrecht, pai de Marcelo e presidente do Conselho de Administração da empresa. O encontro foi na ilha de Kieppe, na baía de Camamu, no sul da Bahia, de propriedade dos Odebrecht. O dono da OAS formulou a mesma pergunta a Emílio: como era possível que a empreiteira dele não tivesse ninguém preso, ao passo que a sua estava com toda a diretoria em cana. E acrescentou: o que eu posso fazer para salvar a OAS?

A resposta de Emilio Odebrecht foi: "Procure Lula".
Emílio contou-lhe então que, temendo pela prisão de Marcelo, foi direto ao ponto com o petista. Emílio Odebrecht disse a Lula o seguinte: "Se for preso, o Marcelo não aguentará a pressão: ele vai abrir a boca e contará tudo o que sabe sobre as suas relações com a Odebrecht."
O Antagonista revelou que Lula interferiu para que Renato Duque fosse solto, depois de ser ameaçado pela mulher do ex-diretor da Petrobras, operador do PT na estatal. Não se sabe se Lula moveu um dos seus tentáculos para manter, até o momento, graúdos da Odebrecht fora da prisão. Não se está insinuando, aqui, nada contra a Justiça. O empenho dos procuradores da Lava Jato em incriminar a empreiteira é grande, assim como o do juiz Sergio Moro. A nossa impressão é de que aOdebrecht será pega no momento certo pelos bravos paranaenses.

O único fato da nossa apuração -- e fato assombroso, por mais que conheçamos as relações promíscuas entre a Odebrecht e Lula -- é que Emilio Odebrecht ameaçou Lula e recomendou a César Mata Pires que fizesse o mesmo com o petista se quisesse salvar a sua empresa.
A única certeza da nossa apuração é que, se a Odebrecht cair, Lula também cairá.

 
Marcelo Odebrecht: se ele cair, entrega Lula

fonte: http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-procure-lula-disse-emilio-odebrecht-ao-desesperado-fundador-da-oas
 

CNBB: opção preferencial pela pobre… Dilma.


CNBB: trabalhando na maquiagem!
Fratres in Unum.com – Na última quinta-feira, 12, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi recebida por Dilma Rousseff, que implorou a misericórdia dos bispos para que não apoiassem qualquer iniciativa de impeachment. Ao fim do encontro, em entrevista coletiva, Dom Raymundo Damasceno Assis manifestou sua dócil e filial aceitação do pedido.
nota que o Conselho Permanente da CNBB publicou em nome dos bispos católicos do Brasil a respeito da manifestações, que ainda estavam por ocorrer, é um insulto à inteligência humana, um desrespeito ao povo brasileiro e uma infidelidade à vocação profética do verdadeiro episcopado católico. A mesma Conferência Episcopal, que há 25 anos convocou os fieis católicos para uma “Vigília pela Ética na Política”, pedindo a saída do Presidente Collor, agora acha que o “impeachment de Dilma enfraqueceria instituições”.
Uma multidão de brasileiros vai às ruas. O povo está cansado de ser palhaço, mas a CNBB continua trabalhando na maquiagem!
Uma multidão de brasileiros vai às ruas. O povo está cansado de ser palhaço, mas a CNBB continua trabalhando na maquiagem!
E eis que chega o histórico domingo, 15 de março de 2015. E, quem poderia esperar?, as manifestações ultrapassaram de longe todas as expectativas! Milhões de brasileiros pediram o fim do governo petista. Surpresa colossal no Planalto e, certamente, no QG da CNBB em Brasília. A presidência da entidade, ágil e ávida em emitir notas, até agora observa um silêncio sepulcral em relação ao que se viu ontem nas ruas do país…
No entanto, caso ela se pronuncie, podemos esperar algo diferente?
É improvável. A direção da CNBB já fez a sua opção. E ela é irrenunciável, irretratável, claríssima: é preciso proteger a sua cria, o primogênito da esquerda dita católica, o Partido dos Trabalhadores — os comparsas mais avermelhados, eufemisticamente, falam em “respeitar a Constituição”, eles, que há poucos meses colhiam assinaturas nas portas das paróquias por uma nova constituinte!
Domingo, 15 de março de 2015 - Jovens protestam em São Paulo contra a CNBB.
Domingo, 15 de março de 2015 – Jovens protestam em São Paulo contra a CNBB.
Mas, e os Bispos do Brasil, não vão dizer nada? Renunciarão a orientar o rebanho que lhes foi pessoalmente confiado, outorgando seu múnus a meia dúzia de burocratas que pretendem representar a Igreja no Brasil e quetêm criado divisão no episcopado por sua agenda? Vão deixar a Presidência e o Conselho Permanente consolidar nossa Conferência Episcopal como mais um mero Ministério do governo Dilma?
Na entrevista coletiva dada na última quinta-feira, Dom Damasceno e Dom Leonardo Steiner fizeram o mesmo papel dos dois ministros “testas-de-ferro” fizeram no domingo à noite. Pena que não foi em cadeia nacional e o povo não ficou sabendo, porque mereceriam um panelaço dos fieis! Pena que os nossos Bispos, em sua maioria, não são afeitos à tecnologia, porque mereceriam um tuitaço do episcopado: Damasceno/Steiner #NaoMeRepresenta.
Esperemos que o tuitaço venha, ainda que com um mês de atraso, na próxima Assembleia Geral dos Bispos. Mas, no caso, não é necessário falar de impeachment. Haverá eleições para se escolher a nova presidência da entidade.
Dom Joaquim Mol, bispo-auxiliar de Belo Horizonte, já está em campanha há meses e é o nome mais cotado para a Secretaria Geral, no lugar de Dom Leonardo Steiner. Para quem não sabe, Dom Mol é o garoto propaganda (não tão garoto assim!) da reforma política do PT, ops, perdão, da CNBB. Uma reforma que tem uma única finalidade: arranjar uma saída eleitoral para a esquerda continuar no poder e terminar o trabalho de transformar o Brasil em Venezuela.
E assim, enquanto os cidadãos brasileiros, em sua esmagadora maioria católicos, vão às ruas para pedir mudança, a Presidência da CNBB vai ao Palácio do Planalto!
E assim, enquanto os cidadãos brasileiros, em sua esmagadora maioria católicos, vão às ruas para pedir mudança, a Presidência da CNBB vai ao Palácio do Planalto!
Vamos parar com a palhaçada! Chega de maquiagem!
Nós, fiéis, queremos mudança!
Que nossos bispos ouçam os anseios do povo de Deus! Que os burocratas da CNBB saiam daquela horrível sede em Brasília, abandonem a papelada dos documentos bases desvairados e análises de conjunturas tendenciosas, façam um verdadeiro corte de gastos demitindo os assessores que tantas vezes amordaçam as vozes dos poucos bispos fiéis e oneram nossas dioceses, e sejam pastores com cheiro de ovelha!
Queremos Deus, queremos a verdadeira doutrina da Fé, queremos a pureza dos costumes, queremos a celebração digna dos sacramentos!
Fora Teologia da Libertação, fora Campanha da Fraternidade!
Fora Dilma, fora PT!
Caro leitor, não deixe de manifestar seu descontentamento pelas redes sociais.
#MudaCNBB!
#CNBBNãoMeRepresenta!

fonte: http://fratresinunum.com/2015/03/16/editorial-cnbb-opcao-preferencial-pela-pobre-dilma/

terça-feira, 17 de março de 2015

'Doação oficial é balela', diz Paulo Roberto Costa


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Em vídeo gravado pela PGR (Procuradoria Geral da República) em fevereiro com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o o sistema de doações eleitorais registradas na Justiça Eleitoral no Brasil é uma falsidade.
"Esse negócio de doação oficial... A maior balela que tem nesse Brasil é a doação oficial, né. Agora há pouco saiu na imprensa várias vezes que o dono da UTC fez uma doação oficial de não sei quantos milhões para o PT. Pô, com dinheiro daqui [da Petrobras]. Não tem doação oficial, isso é balela", disse Costa.
Segundo o ex-diretor, as doações na realidade são "empréstimos". "Eu já falei isso lá para os procuradores [do Paraná] e vou falar aqui para vocês. Esse negócio de contribuição oficial não existe, tá? Isso não existe. Nenhuma empresa vai doar [R$] 2 milhões, 3, 4, 5 milhões porque gosta de Fulano de Tal. Na realidade todas as doações, seja oficial ou não oficial, não são doações, são empréstimos. A empresa está emprestando pro cara e depois vai cobrar dele", disse Costa.
O STF liberou na tarde desta terça-feira (17) o acesso aos depoimentos gravados por Costa e pelo doleiro Alberto Youssef na condição de principais delatores da Operação Lava Jato. Os depoimentos estão anexados aos inquéritos que tratam dos políticos com foro privilegiado no Supremo. São os primeiros vídeos que registraram os depoimentos feitos dentro dos acordos de delação premiada fechados pelos dois investigados com a força tarefa da Lava Jato.
Em outro trecho do vídeo, gravado na Procuradoria da República no Rio de Janeiro em fevereiro passado, Paulo Roberto Costa contou que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) "agradeceu" pelo liberação de R$ 2 milhões do esquema da Petrobras para sua campanha eleitoral. O repasse, segundo Costa, foi "operacionalizado" por Youssef. O ex-diretor reafirmou que o pagamento foi feito –Lindbergh nega ter recebido qualquer recurso.
"Que o dinheiro foi pago, foi. Porque depois houve, entre aspas, um agradecimento. [...] Ainda em 2010. Por parte do próprio [Lindbergh]. 'Ô Paulo, aquilo lá foi resolvido'. Agradecer já é assim, olha, está resolvido', não reclama", contou Costa.
O ex-diretor da Petrobras afirmou ainda que uma série de aquisições de turbinas para usinas termelétricas geraram gastos desnecessários ainda no governo FHC, o que "nunca foi apurado" pela Petrobras. Segundo Costa, as turbinas foram vendidas pela empresa Alstom, acusada de pagar propinas a servidores e políticos do PSDB de São Paulo, mas acabaram em um almoxarifado e só foram usadas anos depois.
"Foram feitas compras de dezenas de turbinas para esse sistema emergencial termoelétrico. Só que algumas dessas turbinas vieram a ser usadas –isso foi em 2001, 2002– algumas dessas turbinas vieram a ser usadas agora em 2010. Então ficaram oito, nove dez anos, estocadas. Foram compradas de emergência , pagou-se um valor gigante e foram para o almoxarifado. E isso nunca foi apurado. [...] Na época do governo Fernando Henrique. Alstom, que já é figurinha carimbada em muitos processos [...]", afirmou o ex-diretor da estatal do petróleo. Segundo ele, "comentava-se" na Petrobras sobre pagamentos de vantagens indevidas pela Alstom, mas não soube dizer se isso era verdade.
COLLOR
Em outro vídeo gravado pela PGR, Youssef confirmou ter providenciado recursos para o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) "a pedido de" Pedro Paulo Leoni Ramos, que foi ministro de Collor (1990-1992). Segundo Youssef, os pagamentos ocorreram "por volta de 2010/2011", não soube precisar as datas "porque já faz algum tempo".
O doleiro disse que não teve contato pessoal com Collor, mas sim com um seu suposto funcionário. "Diretamente com o senhor Fernando Collor, não. Com o funcionário dele, sim. É esse que estou tentando lembrar o nome e não tô conseguindo lembrar. Ele esteve várias vezes no meu escritório e me ligava quando tinha recursos para retirar. E quando estava pronto, eu ligava para ele e avisava que estava pronto, mas não estou conseguindo me lembrar o nome dele. Tanta gente aí...", disse o doleiro.
Youssef afirmou que "quem abriu as portas no Ministério da Saúde" para negócios de seu interesse foi o ex-deputado federal André Vargas, que no ano passado deixou o PT e a Câmara, mas disse que não remunerou o ex-parlamentar

FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1604354-doacao-oficial-e-balela-diz-paulo-roberto-costa.shtml

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTOURA O ESQUEMA DE FALSAS DOAÇÕES AO PT. DINHEIRO VINHA DA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS.


Denúncia do Ministério Público contra o ex-diretor de Serviços Renato Duque e o tesoureiro petista João Vaccari traz tabela com cruzamento das datas das liberações de recursos da estatal para cartel e dos repasses ao PT. Veja a tabela abaixo como cruzamento dos dados.
A comparação entre as datas de pagamento da Petrobrás para os consórcios Interpar e Intercom (formados pela Mendes Jr, MPE e SOG) nas obras de reforma de duas refinarias entre 2008 e 2010 e as datas de doações para o PT por uma das empreiteiras é considerada uma das provas de que o sistema oficial de financiamento partidário foi usado para tentar ocultar propinas. É o que sustenta a força-tarefa da Operação Lava Jato em sua denúncia de ontem contra o ex-diretor de Serviços Renato Duque e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto – por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os dois nomes petistas da estatal e outros 25 denunciados são apontados no desvio de R$ 135 milhões em quatro obras: na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, na Refinaria de Paulínia (Replan), no Gasoduto Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e no Gasoduto Urucu-Coari (Amazonas).
“A vinculação entre as doações políticas e os pagamentos feitos pela Petrobrás aos Consórcios Interpar e Intercom pode ser comprovada pela comparação entre as datas em que a Petrobrás pagou os consórcios e as datas, subsequentes, em que empresas controladas por Augusto Mendonça promoveram a transferência de propina disfarçada de doações oficiais para partido político”, sustenta a denúncia do MPF.Leia MAIS


FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/03/ministerio-publico-estoura-o-esquema-de.html


‘Doações’ ao PT vinham de pagamentos da Petrobrás, diz MPF

Denúncia contra o ex-diretor de Serviços Renato Duque e o tesoureiro petista João Vaccari traz tabela com cruzamento das datas das liberações de recursos da estatal para cartel e dos repasses ao partido

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Fausto Macedo e Julia Affonso
A comparação entre as datas de pagamento da Petrobrás para os consórcios Interpar e Intercom (formados pela Mendes Jr, MPE e SOG) nas obras de reforma de duas refinarias entre 2008 e 2010 e as datas de doações para o PT por uma das empreiteiras é considerada uma das provas de que o sistema oficial de financiamento partidário foi usado para tentar ocultar propinas. É o que sustenta a força-tarefa da Operação Lava Jato em sua denúncia de ontem contra o ex-diretor de Serviços Renato Duque e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto – por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os dois nomes petistas da estatal e outros 25 denunciados são apontados no desvio de R$ 135 milhões em quatro obras: na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, na Refinaria de Paulínia (Replan), no Gasoduto Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e no Gasoduto Urucu-Coari (Amazonas).
“A vinculação entre as doações políticas e os pagamentos feitos pela Petrobrás aos Consórcios Interpar e Intercom pode ser comprovada pela comparação entre as datas em que a Petrobrás pagou os consórcios e as datas, subsequentes, em que empresas controladas por Augusto Mendonça promoveram a transferência de propina disfarçada de doações oficiais para partido político”, sustenta a denúncia do MPF.
Foto: Sérgio Castro/Estadão
Foto: Sérgio Castro/Estadão
Mendonça é o dono da Setal Engenharia. Integram o grupo a Setec, Projetec, Setal Óleo e Gás (SOG) e PEM Engenharia. Por meio delas teriam sido escoados R$ 117 milhões das obras das duas refinarias (Repar e Replan).
Desse montante, R$ 4,26 milhões foram parar nas contas de quatro diretórios do PT, entre 2008 e 2012, afirma a Lava Jato. Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo. Os pagamentos foram prioritariamente para o PT nacional, com liberações mensais.
Os primeiros pagamentos relacionados à doação que seria disfarce para pagamento de propina são de outubro de 2008 e estão relacionados em tabela anexada na denúncia do MPF ao pagamento de R$ 100 mil no dia 23, daquele mês, ao PT-Bahia.
Em 2009, a lista mostra um pagamento de R$ 14,9 milhões, no dia 29 de abril, para o consórcio Interpar (Mendes Jr, MPE e SOG). No dia 30 foi feita transferência da Setal de R$ 120 mil para o Diretório Nacional do PT.
Em julho de 2010, quando era dada oficialmente a largada para a eleição da presidente Dilma Rousseff, pela primeira vez, há registro de dois pagamentos da Petrobrás, um de R$ 703 mil para o Consórcio Interpar, e R$ 105 mil para o Consórcio Intercom, ambas no dia 8.
No dia 12 o PT nacional receberia R$ 60 mil da empresa SOG. O maior valor doado pelas empresas de Mendonça ocorreu no dia 7 de abril de 2010, quando foram repassados para o Diretório Nacional do partido R$ 500 mil pela PEM Engenharia.
Por meio de quatro empresas de Mendonça foram feitas 24 doações eleitorais para o PT, entre 2008 e 2010. Primeiro executivo a fazer delação com a Lava Jato, em 2014, ele confessou que pagou propina “acertadas com Renato Duque” em forma de doações.
Veja tabela que integra denúncia do MPF contra Duque e Vaccari
Veja tabela que integra denúncia do MPF contra Duque e Vaccari
“Houve 24 doações eleitorais feitas ao longo de 18 meses por empresas vinculadas ao grupo Setal para pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores. Essas doações eleitorais foram feitas a pedido de Renato Duque e eram descontadas da propina devida à diretoria de Serviços”, declarou o procurador.
“João Vaccari indicava as contas dos diretórios, onde deveriam ser feitos esses depósitos”, sustenta o MPF. “Temos evidência de que João Vaccari Neto tinha consciência de que esses pagamentos eram feitos a título de propina, porque ele se reunia com regularidade com Renato Duque para acertar valores devidos”, explicou o procurador.
O tesoureiro foi denunciado por corrupção passiva – por conta dos desvios em obra da Petrobrás – e lavagem de dinheiro – por causa das doações partidárias.
Delações. O empresário e operador de propinas Augusto Mendonça afirmou à Lava Jato que fez “supostas ‘doações’, que eram pagamentos de propina, a pedido de Renato Duque e com o auxílio de João Vaccari”.
“Cada pagamento era deduzido do montante de propina devido. O momento das propinas e os valores eram indicados por Renato Duque, enquanto as contas e Diretórios do PT que recebiam os pagamentos eram indicados por João Vaccari”.
COM A PALAVA, JOÃO VACCARI
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou nesta segunda feira participação em esquema de pagamento de propinas para seu partido. Em nota, o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende Vaccari, destacou que o tesoureiro “repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade”.
“Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje, uma vez que ele assumiu essa posição apenas em fevereiro de 2010.”
Pela defesa, Vaccari informou que “repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade”.
“Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo sr. Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes. O sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários, como sempre esteve desde o início dessa investigação.”

DEVASSA EM CONSELHO PODE COMPROMETER DILMA

TCU INVESTIGARÁ O PAPEL DO CONSELHO DA PETROBRAS NO 'PETROLÃO'


PENTE FINO NO CONSELHO DA PETROBRAS VAI CHECAR DECISÕES DE DILMA
O Tribunal de Contas da União (TCU) está prestes a “abrir as portas do inferno” para Dilma, e deixá-la vulnerável a impeachment. Seu plenário deve aprofundar a investigação do papel do conselho de administração no escândalo de corrupção da Petrobras. O conselho foi presidido por Dilma desde o início do governo Lula, gênesis do assalto à estatal, e todas as decisões, inclusive as que alimentaram o “petrolão”, tiveram sua assinatura, configurando “ato de ofício” que pode incriminá-la.
O auditor e ministro-substituto André Luís de Carvalho foi quem levou ao plenário do TCU a proposta de investigar o conselho da Petrobras.
A devassa do TCU se baseará na reação da própria Dilma, ao atribuir a compra superfaturada da refinaria de Pasadena a informações falsas.
Dilma disse que o então diretor Nestor Cerveró, hoje preso, enviou ao conselho de administração da Petrobras dados falsos sobre Pasadena.
A suspeita no TCU é que outras decisões tenham sido tomadas, no conselho da Petrobras, com base em informações igualmente falsas.


FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=28635901128

CNBB um braço do PT- Menos ideologia e mais coerência



A Pastoral da Juventude, organização católica ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), não esconde seus objetivos políticos. Recentemente, publicou uma carta aberta regozijando-se pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, "conquistada com muita luta e ação da militância na rua". De acordo com o texto, "o projeto político vencedor representava de forma mais clara a linha de avanços nos campos sociais e na garantia dos direitos, e o projeto popular em curso na América Latina".
Essa posição não deixa de ser um tanto esquisita, tendo em vista ser de uma organização vinculada à Igreja católica. Ao menos em teoria, a Igreja católica se diz apartidária e respeitosa da liberdade política dos seus fiéis. Será preciso estar em sintonia com o "projeto popular em curso na América Latina" para ser católico? É um estreitamento de visão que não se coaduna com a mensagem de liberdade política e de apoio à democracia que a Igreja católica afirma ter abraçado com o Concílio Vaticano II.
O projeto de poder dos autodenominados bolivarianistas - que a Pastoral da Juventude chama de "projeto popular em curso na América Latina" - está longe de ser democrático. O papa João Paulo II, que tanto batalhou pelo fim dos regimes totalitários comunistas, não ficaria muito contente ao ver jovens usando o catolicismo para apoiar regimes que desprezam a liberdade.
A Pastoral da Juventude parece mais preocupada em manifestar alinhamento ideológico com o governo do que com os seus princípios religiosos. A carta aberta agradece os serviços do ex-ministro Gilberto Carvalho, "sempre muito próximo à Pastoral da Juventude". Será que a organização católica ignora, por exemplo, o que a Secretaria-Geral da Presidência da República e o seu braço jovem - a Secretaria Nacional da Juventude - promoveram nos últimos anos?
Os jovens têm ao menos uma desculpa - a de que simplesmente estão seguindo os mais velhos. De fato, não poucas vezes a própria CNBB tem perfilhado versões palacianas dos fatos.
Prova desse perigoso conúbio se deu em agosto do ano passado, antes das eleições presidenciais. O Conselho Permanente Ampliado da CNBB alertou os bispos brasileiros, por meio de sua "análise de conjuntura nacional", a respeito da "sensação de um clima inflacionário espalhado pela mídia". Segundo o documento, "a imprensa não está contribuindo para o debate político-econômico, substituindo a informação pela ideologia da crise permanente. (...) As manchetes dos jornais não param de denunciar erros na política governamental que teriam provocado ondas de desconfiança. A ênfase em dados negativos foi e continua sendo uma característica da mídia nacional". Os analistas da CNBB pareciam se esquecer de que também para eles é imperioso cumprir o mandamento que proíbe a mentira. A simples leitura das contas públicas - compiladas pelo próprio governo - bastava para comprovar que os "analistas" da CNBB estavam desconectados da verdade, mas fortemente alinhados com a ideologia a que servem.
Agora, a CNBB parece dar-se conta de que os desastres administrativos, econômicos e morais apresentados pela imprensa não são invenções - e afetam profundamente a vida social. Com o tema "Fraternidade: Igreja e Sociedade", a campanha da fraternidade de 2015, promovida pela entidade no início da Quaresma, tem entre os objetivos o combate à corrupção. "A corrupção é um grande mal político e social que contraria a fraternidade", afirmou o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, no lançamento da campanha.
Certamente, veio em boa hora esse tema da campanha da CNBB. Segundo o papa Francisco, na sua mensagem de orientação e apoio à campanha brasileira, a Igreja católica pode, respeitando a laicidade do Estado, contribuir efetivamente para o bem comum da sociedade. Um bom começo pode ser relembrar aos jovens católicos e aos "analistas" da CNBB que as ideologias totalitárias e liberticidas são incompatíveis com o espírito cristão.

fonte http://m.estadao.com.br/noticias/opiniao,menos-ideologia-e-mais-coerencia-,1638091,0.htm

CNBB a serviço do PT, um braço do PT para implantar o comunismo no Brasil -


Vergonha CNBB, Vcs não representam a igreja de Cristo.
Vocês são representantes do comunismo e do Diabo.
Jesus não defende corruPTos, o comunismo é contra o cristianismo, vocês não aprenderam, nem com um papa de um país que foi comunista, vocês aprendem. Vocês não representam a igreja, não representam os católicos.



CNBB nega autoria de convocação pelo impeachment


espalheaverdade26

O arcebispo de São Paulo, Don Odilo Scherer, negou a autoria de mensagem convocando católicos a participarem das manifestações de domingo (15), contra a presidenta Dilma Rousseff.
Por meio de nota da Arquidiocese de São Paulo, o pontífice afirmou que sua imagem foi usada indevidamente e que a mensagem é falsa. Essa não é a primeira vez que atribuem a D. Odilo mensagens contrárias ao governo federal. O falso chamava os católicos a irem às ruas em “oração e ação”.
Também por meio de nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu diálogo entre as instituições e alertou para “o possível enfraquecimento do Estado Democrático de Direito, frente ao delicado momento pelo qual passa o país”.
Veja a nota na íntegra:
“O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 10 a 12 de março de 2015, manifesta sua preocupação diante do delicado momento pelo qual passa o País. O escândalo da corrupção na Petrobras, as recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo, o aumento da inflação, a crise na relação entre os três Poderes da República e diversas manifestações de insatisfação da população são alguns sinais de uma situação crítica que, negada ou mal administrada, poderá enfraquecer o Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta e sofrimento.
Esta situação clama por medidas urgentes. Qualquer resposta, no entanto, que atenda ao mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e desvia-se do caminho da justiça. Cobrar essa resposta é direito da população, desde que se preserve a ordem democrática e se respeitem as Instituições da comunidade política.
As denúncias de corrupção na gestão do patrimônio público exigem rigorosa apuração dos fatos e responsabilização, perante a lei, de corruptos e corruptores. Enquanto a moralidade pública for olhada com desprezo ou considerada empecilho à busca do poder e do dinheiro, estaremos longe de uma solução para a crise vivida no Brasil. A solução passa também pelo fim do fisiologismo político que alimenta a cobiça insaciável de agentes públicos, comprometidos sobretudo com interesses privados. Urge, ainda, uma reforma política que renove em suas entranhas o sistema em vigor e reoriente a política para sua missão originária de serviço ao bem comum.
Comuns em épocas de crise, as manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. O que se espera é que sejam pacíficas. “Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e Instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva, que leva ao seu descrédito” (Nota da CNBB 2013).
Nesta hora delicada e exigente, a CNBB conclama as Instituições e a sociedade brasileira ao diálogo que supera os radicalismos e impede o ódio e a divisão. Na livre manifestação do pensamento, no respeito ao pluralismo e às legítimas diferenças, orientado pela verdade e a justiça, este momento poderá contribuir para a paz social e o fortalecimento das Instituições Democráticas.
Deus, que acompanha seu povo e o assiste em suas necessidades, abençoe o Brasil e dê a todos força e sabedoria para contribuir para a justiça e a paz. Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, interceda pelo povo brasileiro.
Brasília, 12 de março de 2015.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis – Arcebispo de Aparecida (SP) – Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luis do Maranhão (MA) – Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília – Secretário Geral da CNBB”
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “O Globo”
Fonte: http://www.pt.org.br/cnbb-nega-autoria-de-convocacao-para-protesto-pelo-impeachment/

fonte http://www.blogdilmabr.com/espalhe-a-verdade-cnbb-nega-autoria-de-convocacao-pelo-impeachment/