segunda-feira, 23 de março de 2015

Por que o marxismo odeia o Cristianismo

O marxismo autêntico sempre odiou e sempre odiará o cristianismo autêntico. Se não puder pervertê-lo, então terá que matá-lo. Sempre foi assim e sempre será assim.

E por que essa oposição manifestada ao cristianismo por parte do marxismo? Por que o ódio filosófico, a política anticristã, a ação assassina direcionada aos cristãos? Por que o país número um em perseguição ao cristianismo não é muçulmano e sim a comunista Coréia do Norte?


As pessoas se iludem quando pensam no marxismo como doutrina econômica ou política. Economia e política são meros pontos. Marx não acreditava ter apenas as resposta para os problemas econômicos. Acreditava ter todas as respostas para todos os problemas.


Marxismo na verdade é uma crença, uma visão de mundo, uma fé. O socialismo nada mais é do que a aplicação dessa fé por um governo totalitário. O comunismo, por sua vez, é apenas a escatologia marxista, o suposto mundo paradisíaco que brotaria de suas profecias.



E esta fé não apresenta o caráter relativista de um hinduísmo ou de um budismo. Tendo nascido dos pressupostos cristãos, o marxismo roubou seus absolutos e se apresenta como a verdade absoluta, como o único caminho para redenção da humanidade. E ainda que tenha se apossado dos pressupostos cristãos, inverteu tais pressupostos tornando-se uma heresia anticristã.

No lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da Providência Divina o materialismo dialético. Ao invés de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, um primata evoluído cuja essência é o trabalho, o homo economicus. O pecado é a propriedade privada, o efeito do pecado, simplesmente a opressão social. O instrumento coletivo para aplicar a redenção não é a Igreja, mas o proletariado, que através da ditadura de um Estado “redentor” conduziria o mundo a uma sociedade sem classes. E o resultado seria não os novos céus e a nova terra criados por Deus, mas o mundo comunista futuro, onde o Estado desaparecerá, as injustiças desaparecerão e todo conflito se transformará em harmonia. Está é a fé marxista, um evangelho que não admite rival, pois assim como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, duas crenças igualmente salvadoras não podem ocupar o mesmo mundo, segundo o marxismo real.


Sim, o comunismo de Marx era um evangelho, a salvação para todos os conflitos da existência, fosse o conflito entre homem e homem, homem e natureza, nações e nações. Assim lemos em seus Manuscritos de Paris:

O comunismo é a abolição positiva da propriedade privada e por conseguinte da auto-alienação humana e, portanto, a reapropriação real da essência humana pelo e para o homem… É a solução genuína do antagonismo entre homem e natureza e entre homem e homem. Ele é a solução verdadeira da luta entre existência e essência, entre objetivação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução do enigma da história e sabe que há de ser esta solução.

E como o marxismo nega qualquer transcendência, qualquer realidade além desta realidade, seu “paraíso” deve se realizar neste mundo por meio do controle total. Não apenas o controle político e econômico, mas o controle social, ideológico, religioso. Não pode haver rivais. Não pode haver cristãos dizendo que há um Deus nos céus a quem pertencem todas as coisas e que realizou a salvação através da morte e ressurreição de Cristo. Não pode haver outra visão de mundo que não a marxista, não pode haver outra redenção senão aquela que será trazida pelo comunismo. O choque é inevitável.

Está é a raiz do ódio marxista ao cristianismo. Seu absolutismo não permite concorrência. David H. Adeney foi alguém que viveu dentro da revolução maoísta (comunista) na China. Ele era um missionário britânico e pode ver bem de perto o choque entre marxismo e cristianismo no meio universitário, onde trabalhou. Chung Chi Pang, que prefaciou sua obra escreveu:

"(...)a fé cristã e o comunismo são ideologicamente incompatíveis. Assim, quando alguém chega a uma crise vital de decisão entre os dois, é inevitavelmente uma questão de um ou outro(...) [o autor] tem experimentado pessoalmente o que é viver sob um sistema político com uma filosofia básica diametralmente oposta à fé cristã”

Os marxistas convictos sabem da incompatibilidade entre sua crença e a fé cristã. Os cristãos ainda se iludem com uma possível amizade entre ambos. “... para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que há”. (Mclellan, op. Cit., p.54). E Lenin, que transformou a teoria marxista em política real, apenas seguiu seu guru:

“A guerra contra quaisquer cristãos é para nós lei inabalável. Não cremos em postulados eternos de moral, e haveremos de desmascarar o embuste. A moral comunista é sinônimo de luta pelo robustecimento da ditadura proletária”

Assim foi na China, na Rússia, na Coreia do Norte e onde quer que a fé marxista tenha chegado. Ela não tolerará o cristianismo, senão o suficiente para conquistar a hegemonia. Depois que a pena marxista apossar-se da espada, então essa espada se voltará contra qualquer pena que não reze conforme sua cartilha.

Os ataques aos valores cristãos em nosso país não são fruto de um acidente de percurso. É apenas o velho ódio marxista ao cristianismo, manifestando-se no terreno das ideias e das discussões, e avançando no terreno da legislação e do discurso. O próximo passo pode ser a violência física simples e pura. Os métodos podem ter mudado, mas sua natureza é a mesma e, portanto, as conseqüências serão as mesmas.


Se nós, cristãos, não fizermos nada, a história se repetirá, pois como alguém já disse, quem não conhece a história tende a repeti-la. E parece que mesmo quem a conhece tende a repeti-la quando foi sendo anestesiado pouco a pouco pelo monóxido de carbono marxista. Será que confirmaremos a máxima de Hegel, que afirmou que a “história ensina que não se aprende nada com ela”

Escrito por: Eguinaldo Hélio Souza



fonte: http://portalconservador.com/por-que-o-marxismo-odeia-o-cristianismo/

quinta-feira, 19 de março de 2015

Juiz afastado do caso Eike Batista confessa ter desviado mais de R$ 1 milhão do TRF, segundo MPF


Juiz afastado do caso Eike Batista confessa ter desviado mais de R 1 milho do TRF segundo MPF
Famoso pelas confusões no caso Eike Batista, o juiz federal Flávio Roberto de Souza agora é alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar a possível prática de crimes como peculato, fraude processual, subtração de autos e lavagem de dinheiro. A pedido dos procuradores o Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do magistrado, além de buscas e apreensões. A prisão preventiva de Souza, entretanto, foi negada.
A investigação dos atos do juiz foi iniciada após uma varredura realizada pela corregedoria do TRF na 3ª Vara Federal Criminal, da qual Souza era titular, identificar irregularidades em outros processos cautelares conduzidos por ele. A averiguação foi detonada pelo comportamento `sui generis' do juiz na condução dos processos contra o ex-bilionário. Além de dar declarações polêmicas sobre o réu, ele foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido na casa de Eike e levou bens como um piano do empresário para seu condomínio. Souza acabou sendo afastado do caso.
O resultado da inspeção acabou indo além, levando a Procuradoria Regional da República da 2ª Região a abrir o inquérito e pedir medidas cautelares. Entre elas, a quebra dos sigilos e as apreensões, solicitadas para reaver produtos dos crimes.
Segundo o MPF o juiz confessou ter desviado dos cofres da 3ª Vara Criminal as quantias de 108 mil euros e US$ 150 mil. A procuradoria diz que a guarda judicial do dinheiro estava em circunstâncias "prévia e ilicitamente articuladas para possibilitar o desvio".
O dinheiro estava bloqueado pela Justiça em um processo criminal sobre tráfico internacional de drogas. O Ministério Público diz que o juiz proferiu decisões "virtuais e verbais" que possibilitaram o desvio de R$ 290,5 mil depositados na Caixa Econômica Federal.
Uma reportagem publicada pela revista Veja revelou o sumiço de recursos apreendidos do traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013. Procurado, o advogado Renato Tonini, que representa Souza, afirmou que está impedido de fazer declarações sobre o caso, que está sob sigilo.
Nesta semana a Polícia Federal apreendeu computadores e documentos como o passaporte de Souza. O dinheiro desviado não foi encontrado. O MPF explica que decidiu pedir a prisão do juiz depois de constatar que ele não dormiria mais em seu apartamento. Ele teria se recusado a informar seu novo endereço.
Para a procuradoria, o risco de fuga e os delitos cometidos por Flávio Roberto de Souza "atingem o próprio Estado de Direito e desestabilizam as instituições, causando descrédito da população no poder público". Também argumenta que a ocultação de moeda estrangeira justificaria sua prisão em flagrante. Apesar disso, o TRF rejeitou o pedido de prisão preventiva.
O MPF esclarece que o inquérito não analisa a regularidade da ação criminal contra Eike Batista. Na quarta-feira ficou decidido que os processos penais contra o empresário continuarão a tramitar na 3ª Vara Federal Criminal do Rio. O caso deverá ser assumido pelo juiz substituto Vitor Valpuesta.
Fonte: BrasilPost
Wagner Francesco
teólogo e acadêmico de Direito.
Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante das Ciências Jurídicas. Pesquiso nas áreas da Teologia da Libertação e as obras do Karl Marx e Jacques Lacan aplicadas ao Direito. Página no Facebook: https://www.facebook.com/escritor.wagnerfrancesco

fonte: http://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/noticias/173642101/juiz-afastado-do-caso-eike-batista-confessa-ter-desviado-mais-de-r-1-milhao-do-trf-segundo-mpf?utm_campaign=newsletter-daily_20150316_873&utm_medium=email&utm_source=newsletter

Cleptocracia matou Nova República

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A Nova República (pós-ditadura) está morta! Morreu no dia em que completou 30 anos (1985-2015). A massa rebelada nas ruas (mais de 2 milhões de pessoas, segundo estimativa das polícias militares) falou em impeachment, fora PT e muito (muito mesmo!) em “fim da corrupção”. A causa mortis da Nova República decorre de uma série de complicações (econômicas, políticas, sociais, educacionais, eleitorais, “teatrais” etc.), mas a doença de maior eficácia mortífera chama-se cleptocracia, que significa o Estado governado por ladrões pertencentes às classes dominantes ou reinantes, ou seja, as que dominam o poder econômico, financeiro, político e administrativo do País (esses 4 núcleos serviram de base para o Procurador-Geral dividir a criminalidade organizada “complexa” no petrolão).
A cleptocracia, como se vê, não significa qualquer tipo de corrupção ou de roubalheira (que é uma experiência nacional antiga). Trata-se da alta corrupção, da corrupção praticada por quem tem o poder de comandar grande parcela do orçamento público (do Estado brasileiro). Todos os governos da Nova República (governos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma) ostentam a imagem de cleptocratas, ou seja, de ladrões (uns mais, outros menos, mas todos os governos receberam essa pecha ou pelo menos todos foram assim percebidos pela população).
Praticamente todos os grandes partidos políticos estão envolvidos com essa mais nefasta corrupção, que é praticada por quem tem o domínio da nação (econômico, financeiro, político e administrativo). Só com base na delação premiada do Delator-Geral da República (cleptocrata), que é o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, já são 7 (sete) os partidos dos políticos investigados pelo escândalo: PP, PMDB, PT, PTB, PSDB, SD e PSB. Considere-se, no entanto, que, até o momento, já foram 15 delações. Nas outras 14, feitas por Sub-Delatores-Gerais da República (cleptocrata), muitos outros políticos e partidos estão fartamente citados (já incluindo-se corrupção em outros setores, como o da energia).
Qual a grande farsa que a cleptocracia (especialmente a brasileira) derrubou? A de que haveria ruptura entre a economia (ciência econômica) e a política (ciência política). A tese é do final do século XIX e foi defendida por William Stanley Jevons, León Walras, Anton Menger e Antoine Augustin Cournot, na onda da revolução marginalista (veja Jaime Osorio, El Estado en el centro de la mundialización: 128-129). Para a economia política clássica, que se cristaliza na segunda metade do século XVIII e primeira do século XIX, com François Quesnay, Adam Smith e David Ricardo, a reflexão econômica era inseparável da política, das classes sociais, das formas de apropriação da riqueza social. O que essa farsa tem a ver com a roubalheira na pátria mãe gentil?
Enquanto prosperou a velha tese da separação entre economia e política (entre o mercado e a democracia) só eram visíveis os corrompidos (funcionários públicos e políticos), não os corruptores (os donos do dinheiro e, em consequência, do poder econômico e financeiro). Com a cleptocracia abundantemente evidenciada nos mensalões (do PT e do PSDB) e, agora, no petrolão (acontece a mesma coisa no cartel do metrôSP), passaram a ganhar imensa visibilidade também os corruptores de alto calibre do mundo econômico e financeiro, que se unem frequentemente com o poder político e administrativo para, juntos, numa Parceria Público/Privada entre Poderosos (das classes dominantes ou reinantes) promover a Pilhagem do Patrimônio Público.
Trata-se da criminalidade organizada P7 (Parceria Público/Privada entre Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público), cujos protagonistas ladrões sempre foram beneficiários do silêncio obsequioso de todos os criminosos do grupo (a máfia chama isso de omertà). Esse silêncio mafioso foi rompido pela primeira vez de forma sistemática pelos membros da criminalidade organizada P7. O resultado (ainda preliminar) já começou a aparecer: 16 empreiteiras atuavam em cartel na Petrobras (segundo o MP), 24 ações já foram iniciadas (19 penais e 5 cíveis), 11 empreiteiros estão presos (além de vários diretores e funcionários da Petrobras), 15 acordos de delação premiada já foram firmados, 54 pessoas estão sendo investigadas, dentre elas 35 parlamentares, dois governadores (Pezão-RJ e Tião Viana-AC) e um ex-governador (Sérgio Cabral) etc. Desfraldados os véus farsantes dos verdadeiros donos do poder (poder econômico e financeiro), sabe-se que o mundo da corrupção cleptocrata (corrupção de alto nível, dos poderosos) é muito mais imundo e profundo do que o povo brasileiro poderia imaginar.
P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!
Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]












fonte: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/173949819/cleptocracia-matou-nova-republica?utm_campaign=newsletter-daily_20150316_873&utm_medium=email&utm_source=newsletter

Brasil: o retrato de uma crise

A crise era anunciada há algum tempo, os erros foram - e ainda são - grandes e numerosos. Mas, apesar dos pesares, sempre é tempo de corrigi-los.

Brasil o retrato de uma crise
Há muito tempo a corrupção reina em terras brasileiras, isso é fato. Mas o que vem ocorrendo com o país nos últimos anos e só veio à tona agora chocou o mundo, desestabilizou a economia e a confiança dos investidores, o que não será algo fácil de se retomar.
Às vezes o Brasil parece, de forma clara, ser um país "feito para alguns lucrarem": o país não tem outro meio de transporte senão o rodoviário. As estradas são ruins, muito embora as reiteradas reformas – apesar de algumas estarem realmente abandonadas -. O combustível é caríssimo, apesar de produzido aqui. As montadoras de veículo têm margens de lucro absurdas, muito maior que em outros países do mundo cujos habitantes tem maior renda. O governo, por sua vez, reduz o IPI constantemente para que as montadoras vendam cada vez mais veículos. É um ciclo vicioso.
O Brasil é um dos países com mais recursos naturais do mundo, tem um potencial para produzir muito, mas não o faz. A questão é: por quê? Porque o país verde-amarelo é um eterno contrassenso: apesar de tanto potencial, é o país que mais arrecada, mas arrecada da forma errada. Arrecada-se tributando os empresários, principalmente os menores, que além de achatados pela própria competição de mercado, não tem auxílio do governo – ao contrário, é massacrado por ele -. Aqui, incentiva-se o comércio, não a produção. A inflação e o baixo crescimento é o fruto disto.
E mais, o que se arrecada simplesmente não se vê em contraprestações.
Como se adota um modelo federativo em que a União é o ente que mais arrecada (principalmente por meio do IR) e ela é quem efetua a grande parte dos repasses, faz-se uma espécie de escadinha com as verbas públicas. O dinheiro sai dos municípios para a União. Então, para que o Município realize obra ou adquira bens, ele espera o repasse da União e do Estado, daquele mesmo dinheiro que os munícipes contribuíram. Assim, quando a verba é repassada, muito vai "ficando pelo caminho".
Em função da dita distribuição de renda pelos Estados, os que mais arrecadam são, por vezes, os que menos recebem contraprestações. É quase um incentivo aos Estados que menos produzem.
São Paulo, por exemplo, recebe em torno de 1% em contraprestação do que arrecada. Enquanto há estados que recebem mais de 100% do que arrecadam, como Maranhão, Piauí, Alagoas, entre outros. A discrepância impressiona.
O Brasil, apesar de todo potencial, é um país onde grande parte da população é, apesar dos índices apresentados pelo governo, analfabeta funcional; vota-se com a mesma irresponsabilidade que os governantes gastam os tributos.
Aliás, a irresponsabilidade é o que mais se fomenta, quando o país é baseado em programas sociais deferidos de forma inconsequente, ao livre arbítrio, como se dinheiro brotasse de árvore, como se este dinheiro não viesse do bolso de alguém que trabalha. Como diria Milton Friedman: "não existe almoço grátis".
É matemática simples: quando alguém recebe sem trabalhar, alguém trabalha sem receber. Mas são resquícios de uma ideologia marxista, totalmente rechaçada pela própria prática – vide o atual estado da nossa vizinha Venezuela, país muito com laços muito fortes ao atual governo brasileiro -.
Veja bem, o que se rechaça aqui é o deferimento indiscriminado dos programas sociais, eles são, em casos excepcionais, de fato necessários (muito embora alguns governantes se orgulhem de que 1/4 da população precisa de ajuda governamental para sobreviver).
Há uma fórmula extremamente curiosa que seguem os votos para a reeleição da atual presidente. No Estado do Maranhão, por exemplo, mais de 50% da população recebebolsa família. A média é de R$285,86 por habitante. Coincidentemente, foi o Estado que em que maior porcentagem de votos obteve a presidente, 78,6% dos moradores.
Outros fatores que coincidem com a votação é: quanto menor o PIB, maior a votação. Quanto menor o IDH e a escolaridade, também.
Observe-se que não se trata de preconceito regional, são dados que demonstram o quanto os programas sociais influenciaram na reeleição presidencial do país. Pessoas reféns da pobreza que, segundo pesquisas, estava cada dia menor no país.
Na grande maioria do mundo, os índices são utilizados para corrigir os problemas do país, aqui, eles servem para maquiar os problemas. Assim, a única finalidade dos índices torna-se a eleitoral.
Os caminhoneiros foram tratados como criminosos por exercer os direitos constitucionais de greve e de manifestação. Enquanto isso, o MST tem suas ações incentivadas pelo ex-presidente Lula. Os membros parecem ter bandeira branca para sair pelas ruas, mascarados, quebrando empresas privadas e pesquisas biológicas de décadas, como ocorreu recentemente em Itapetininga/SP.
Os denominados "burgueses" são os produtores, os empresários e os trabalhadores. Ser rico, no Brasil, se tornou algo ruim. Como se o empregado não precisasse de um empregador.
Por anos o Brasil foi saqueado sem que soubéssemos. Pensava-se que o “mensalão” havia sido o pior escândalo de corrupção da história do país, mas nos mostraram o quanto estávamos errados. Veio o "petrolão". O Governo escondeu, por um bom tempo, não só esses escândalos de corrupção. Escondeu a crise e a postergou.
Com a alta arrecadação federal, injetou-se dinheiro público na iniciativa privada para que houvesse giro de dinheiro e a economia não estagnasse. Redução de IPI, programas habitacionais, crédito público ilimitado – BNDES chegou a investir bilhões em países estrangeiros -.
Ah, sem falar da copa. Foram bilhões de reais investidos em estádios que, agora, estão abandonados e sem serventia alguma, como, por exemplo, a Arena Amazônia e o Mané Garrincha.
Enquanto isso, a economia interna era destruída, como se viu pelo déficit do ano de 2014, apesar de todas as manobras governamentais que não contabilizaram nem mesmo os juros no enorme rombo.
O dinheiro injetado na iniciativa privada faz com que o capital circule no âmbito privado. Isto gera uma falsa percepção da realidade, fica mais fácil ganhar dinheiro e, assim, as pessoas gastam mais. Só que, se o país não aumenta a produção no mesmo ritmo, a lei da oferta e da procura causa aquilo que é denominado de inflação. A procura é maior que a oferta, logo, os preços aumentam. O poder aquisitivo da moeda cai e vai sendo corroído conforme o índice da inflação. Com o poder de compra, o consumo cai junto com ele, a arrecadação, e, por fim, o desemprego vem. É um efeito cascata.
Como já era de se imaginar, a fonte secou. O governo não tem mais de onde tirar dinheiro e a crise agora é iminente e inevitável. Descobriu-se da pior forma que não era só "uma marolinha".
A alta do dólar, que não é causada só pela desvalorização da moeda nacional, mas também pela a expectativa de crescimento do PIB dos EUA em quase 5% este ano, é outro fator que só vem para criar ainda mais um problema: o Brasil costuma exportar a obra prima e adquirir o produto final, que volta com valor agregado. O produtor, ainda, paga mais caro pelos insumos, o preço da produção aumenta e do produto fim, mas se torna ainda mais difícil repassá-lo ao consumidor.
O país chegou à insustentabilidade: a alta dos combustíveis foi medida necessária para sanar os rombos na PETROBRÁS, cujos frutos foram partilhados por integrantes do poder e de empreiteiras, que há um bom tempo auxiliam na subtração da respública. O discurso é que o preço dos combustíveis não tem como baixar. Se reduzirem o preço do combustível, repassarão esta conta ao contribuinte de qualquer forma (pela boa e velha tributação). Mas, ao mesmo tempo, veem-se países estrangeiros recebendo uma gasolina de maior qualidade que a do Brasil e por um preço bem menor, curiosamente, combustível que é produzido aqui - sendo que esta diferença não é constituída somente de tributação -.
Claramente, este dinheiro não terá um retorno coletivo. Será exclusivamente para ressarcir o que foi perdido pelos investidores da estatal.
Parece que chegamos ao fundo do poço e, desta vez, não acharemos petróleo nele.
As penas de para os crimes de corrupção são pífias. A Corrupção passiva e o peculato, por exemplo, têm a pena mínima estabelecida em 2 (dois) anos. Embora o lastro entre a pena mínima e a máxima seja razoável (de 2 (dois) a 12 (doze) anos), quem compreende como funciona o sistema penal e a dosimetria da pena sabe: dificilmente uma pena foge muito da mínima cominada para o tipo.
O resultado disso é o senso de impunidade cada vez maior. A pátria educadora dá maus exemplos e o crime parece cada dia mais compensar. Com transação penal, suspensão condicional do processo e da pena, indulto, progressão de regime, remição da pena por trabalho e por estudo; é difícil ver grandes criminosos atrás das grades por tempo razoável - a proteção ineficiente reina -.
Em vez de se aumentarem as penas de corrupção - que é o verdadeiro mau do país -, aumenta-se a pena para crimes violentos contra determinados grupos (vide o feminicídio), aumentando ainda mais a fomentada divisão de classes.
Aos que chamam impeachment de golpe, aí está a Constituição para provar o contrário (art. 85). Golpes não são previstos em lei, muito menos em constituições. A legitimidade de um mandato é conferida na urna, mas ela deve perdurar durante todo o mandato. Os poderes de nenhum governante são ilimitados, e nem poderiam ser. Por isto, nada mais democrático que avocar uma legitimidade que não mais subsiste.
Ademais, a campanha eleitoral presidencial foi baseada em ataques pessoais e em supostas medidas que foram contraditas logo no início do novo mandato - fez-se tudo que supostamente não iria não ser feito -, o que se constitui como uma enorme falta de consideração com o eleitor brasileiro.
No mais, a Lei de improbidade administrativa (Lei n. 8.429/92), que se constitui como um dos possíveis motivos a ensejar impeachment, discorre, em seu art 10 que:
Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei (...)
Observe-se que o artigo preceitua uma conduta de lesar os cofres públicos, seja ela dolosa ou mesmo culposa. Evidentemente, trata-se de julgamento político e não jurídico, bastam elementos, indícios que ensejem a propositura e a admissibilidade da medida para que se dê início ao processo de impeachment - embora ainda seja algo utópico, visto que a proporção de 2/3 é inalcançável pela oposição -.
Há muita coisa errada aqui, não se pode discordar. Não será um presidente que irá mudar isso, é algo gradativo. O país precisa de políticas públicas efetivas: educação, investimento em infraestrutura e saúde, entre outras necessidades. Mas para isso, o ceticismo não serve, a mudança é necessária, precisa-se que cada um faça sua parte.
Pois, como diria Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
*Obs: texto de um cidadão apartidário, mas indignado com o quadro político atual.
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Hyago de Souza Otto
Eterno estudante, apaixonado pelo Direito e pela Política.

quarta-feira, 18 de março de 2015

BOMBA DO “MAIS MÉDICOS”: Gravação mostra como governo do PT mascarou objetivo de financiar Cuba

BOMBA DO “MAIS MÉDICOS”: Gravação mostra como governo do PT mascarou objetivo de financiar Cuba

O Jornal da Band revelou nesta terça-feira gravações bombásticas de uma reunião anterior ao lançamento do “Mais Médicos” na qual assessores do Ministério da Saúde* e a atual coordenadora** do programa na Organização Panamericana de Saúde (Opas) discutiram meios de mascarar o objetivo do governo do PT de financiar a ditadura cubana, reservando a maior parte do orçamento a profissionais do país dominado pelos irmãos Castro.
A pauta da reunião incluiu:
a) Como disfarçar a preferência do governo por Cuba:
Solução: simular uma abertura para médicos de outros países.
b) Como disfarçar a vinda dos vigias do regime, que fiscalizam os escravos médicos para impedir deserções:
Solução: inflar o número de escravos.
c) Quanto do salário dos escravos ficará com a ditadura:
Solução: 60% para o governo e 40% para o médico, como estipulou Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência. (A ditadura acabou abocanhando mais de 70%.)
Voltarei ao assunto em breve. Assista à comprovação de tudo que nós já sabíamos.

* Rafael Bonassa, assessor do gabinete do ministro, Alberto Kleiman, da área internacional e Jean Kenji Uema, chefe da assessoria jurídica.
** Maria Alice Barbosa Fortunato.


FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/03/17/bomba-do-mais-medicos-gravacao-mostra-como-governo-do-pt-mascarou-objetivo-de-financiar-cuba/

Superpanelaço Anticorrupção hoje


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A Presidenta com 62% de reprovação, e apenas cabalísticos 13% de aprovação, vai experimentar, na noite desta quarta-feira, mais um super panelaço em todos os grandes centros urbanos do Brasil. Só batendo a colher de pau na panela (sugestão para não estragar o utensílio em tempos bicudos de crise política, econômica e moral) poderá servir de protesto contra o cinismo máximo do desgoverno nazicomunopetralhabolivariano. Um Pacote Anticorrupção, lançado por Dilma Rousseff, é a piada do século. Por isso, vaia, buzina, acende e apaga de luz, e muita panelada na "Senhora"...


FONTE: http://www.alertatotal.net/2015/03/superpanelaco-anticorrupcao-hoje.html

Em resposta a protestos, líder do governo defende taxar fortunas -SIM AQUELE DO ASSESSOR COM DÓLARES NA CUECA





O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou na segunda-feira (16) que as manifestações ocorridas domingo (15) e sexta-feira (13) foram "exitosas" para mostrar o desejo por mudanças e defendeu que seja pautada a taxação de grandes fortunas como uma das medidas em resposta às ruas.

Guimarães, porém, ressaltou que a proposta da taxação é uma opinião pessoal dele, e não do governo, e que ainda não conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto.

"Eu penso que nós temos que avançar, é opinião minha, na taxação, algum tipo de tributo, para as grandes fortunas, as grandes heranças e aqueles grandes rentistas no exterior", afirmou.

Citando a proposta de ajuste fiscal que tramita no Congresso, o petista afirmou que o governo tem que preservar os direitos dos trabalhadores e do setor produtivo, que produz e gera emprego, e "avançar na direção que, aliás, todas as democracias modernas do mundo estão tomando".

"Nós não temos como dar perenidade e qualidade nas políticas públicas de diversas áreas se não tivermos novos financiamentos", declarou.&nbsp;<span>Em entrevista à imprensa para comentar a repercussão dos protestos, o líder do governo disse que "não temos que ficar atordoados" por causa disso e defendeu dialogar com as ruas e com a oposição. Para ele, são necessárias mudanças políticas e econômicas.

"As ruas estão sinalizando mudança. Eu sou líder do governo e o governo tem que mudar mesmo. Tem que fazer mudanças importantes porque esse ciclo pra mim está encerrado. Seria um recomeço, eu diria pra vocês", afirmou.

Como parte dessas alterações, Guimarães citou a necessidade de aprovação de uma reforma política, com fim do financiamento empresarial das campanhas, e o pacote anticorrupção que deve ser enviado pela presidente ao Congresso.

Com medidas anticorrupção prometidas por Dilma desde junho de 2013 mas sem sair do papel, Guimarães minimizou o atraso no pacote: "Vai encaminhar agora. Antes tarde do que nunca."

O líder também repetiu o discurso dos ministros de que o momento é de "humildade". "Qualquer governo, seja ele federal ou estadual de qualquer parte do mundo, comete erros"

Sobre as denúncias da Operação Lava Jato acusando o PT de se beneficiar de pagamentos de propina, Guimarães não quis comentar, mas afirmou que é momento de o partido fazer mudanças internas e se reaproximar dos movimentos sociais.

A presidente Dilma Rousseff deu na segunda-feira (16) suas primeiras declarações públicas após as manifestações de domingo e afirmou que, no Brasil, "a corrupção é uma senhora idosa". Dilma argumentou que a corrupção no governo é anterior à chegada do PT ao poder.

Dilma prontificou-se a dialogar com todos os setores da sociedade, mas esclareceu que não pode obrigar ninguém a conversar com o governo.&nbsp;<span>A pauta da corrupção foi central nos protestos de domingo, o que fez o governo procurar respostas para dissipar o mau humor.

Mas, na agenda interna, a presidente renovou apenas uma promessa de campanha: lançar, possivelmente esta semana, um pacote anticorrupção com foco na redução da impunidade.


FONTE: http://www.valor.com.br/politica/3958622/em-resposta-protestos-lider-do-governo-defende-taxar-fortuna
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