quarta-feira, 22 de abril de 2015

O Terrorismo, como ele é - do Alerta Total



“É essencial fazer o processo de interrogatórios funcionar. A guerra contra o terrorismo não será decidida pelo poderio da mão-de-obra ou da artilharia, como na 2ª Guerra Mundial, mas localizando os terroristas e sabendo quando e onde os ataques futuros poderão acontecer. Esta é uma guerra na qual a Inteligência é tudo. Vencer ou perder depende de informações de Inteligência”. (Cadeia de Comando – A Guerra de Bush do 11 de setembro às Torturas de Abu Ghraib,Seymor Hersh, Editora Ediouro, 2004)

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I.S. Azambuja

O texto abaixo é uma síntese de diversos artigos já publicados pelo autor sobre o tema Terrorismo. Contém, todavia, alguns dados inéditos sobre o tema.

A possibilidade de uma organização não-estatal relativamente pequena e fraca infligir um dano catastrófico, é algo genuinamente novo nas relações internacionais e representa um desafio sem precedentes à segurança. Todo o edifício da teoria das relações internacionais é construído em torno do pressuposto de que os Estados são os únicos participantes significativos na política mundial. Se uma destruição catastrófica pode ser infligida por agentes que não são Estados, então muitos conceitos que fizeram parte da política de segurança ao longo dos dois últimos séculos – equilíbrio de poder, dissuasão, contenção e assemelhados – perdem sua relevância.
 
A teoria da dissuasão, em particular, depende de o usuário de qualquer tipo de arma de destruição em massa ter um endereço e, com ele, ativos que possam ser ameaçados em retaliação.

As regiões fronteiriças entre Afeganistão e Paquistão, e entre Paquistão e Índia, reúnem 65 diferentes grupos de guerrilheiros e terroristas. Somando-se a mais de 30 grupos atuando no Iraque, o resultado significa que a Ásia Central é a região mais turbulenta do planeta.

Segundo Nigel Inkster, diretor da área de Ameaças Transnacionais e Risco Político do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, o número de grupos violentos “não estatais” aumentou - são cerca de 400 em todo o mundo (coletiva de imprensa, disponível no site do instituto: www.iiss.org).
 
Definição de terrorismo

Definir o que é terrorismo não é uma tarefa fácil. O terrorismo é uma forma de propaganda armada. É definido pela natureza do ato praticado e não pela identidade de seus autores ou pela natureza de sua causa. Suas ações são realizadas de forma a alcançar publicidade máxima, pois têm como objetivo produzir efeitos além dos danos físicos imediatos.
 
Pode ser dito que o terrorismo é o emprego sistemático e premeditado da violência contra alvos não-combatentes a fim de intimidar governos e sociedades. Em toda a sua existência, a ONU não conseguiu obter um consenso para uma definição do que seja terrorismo.

Vilipendiado pela maioria das pessoas, defendido pelos seus instigadores, a verdade é que o terrorismo conseguiu prioridade na cobertura da mídia. Sua incidência mais que dobrou nos últimos anos e se transformou em um dos mais prementes problemas políticos da atualidade. Suas características multifacetadas, suas letalidade e imprevisibilidade, que não custam caro, tornam a prevenção e controle difíceis, dispendiosos e não confiáveis.

As definições abaixo comprovam que não há uniformidade nem mesmo entre os órgãos de Inteligência e de Segurança de um mesmo país sobre o tema terrorismo:

O uso ilegal da força ou violência contra pessoas ou propriedades para intimidar ou coagir um governo, uma população civil, ou qualquer segmento dela, em apoio a objetivos políticos ou sociais” (FBI);

O calculado uso da violência ou da ameaça de sua utilização para inculcar medo, com a intenção de coagir ou intimidar governos ou sociedades, a fim de conseguir objetivos, geralmente políticos, religiosos ou ideológicos” (Departamento de Defesa dos EUA);

Violência premeditada e politicamente motivada, perpetrada contra alvos não combatentes por grupos subnacionais ou agentes clandestinos, normalmente com a intenção de influenciar uma audiência” (Departamento de Estado dos EUA).

Nessa lista de definições, o ponto comum fica evidente mas há diferenças de ênfase. O FBI frisa a coerção, a ilegalidade e as agressões contra a propriedade em apoio a objetivos sociais bem como políticos. O Departamento de Estado coloca a ênfase na premeditação, frisa a potencial motivação política de grupos, mas não faz referência à violência espontânea ou à significação psicológica da ação ameaçada. O Departamento de Defesa, com mais abrangência, dá igual destaque à violência real ou ameaçada, cita uma faixa mais ampla de objetivos e inclui entre os possíveis alvos não só governos como também sociedades inteiras.

As definições de terrorismo conhecidas provocam interrogações. Uma delas: por quais critérios os terroristas devem ser considerados por executarem atos ilegais ou ilegítimos? Essa é uma questão que desperta a atenção dos cientistas políticos. Há concordância generalizada de que é importante examinar o contexto em que o terrorismo e os terroristas operam. Ou seja, os fatores históricos, sociais, econômicos, étnicos e até psicológicos que têm alguma influência sobre o pensamento, o comportamento e a ação dos terroristas.


No Brasil, mesmo com a crescente pressão internacional, o Congresso  Nacional ainda não decidiu sobre a tipificação do crime de terrorismo. Segundo o jornal O Globo de 15 de novembro de 2007, uma decisão de sepultar o projeto antiterrorista consta de um relatório do grupo criado pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Levagem de Dinheiro (Enccia), formado por representantes dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e membros do Ministério Público Federal e do Judiciário. Após um ano de estudos, esses especialistas entenderam que a classificação de terrorismo como crime “é inviável” (?) O Gabinete de Segurança Institucional, em relatório enviado ao Ministério da Justiça, comunicando essa decisão, alegou que qualquer definição “seria mortal para os movimentos sociais e grupos de resistência política...”

Também não existe lei no Brasil que defina o que é uma organização criminosa, segundo o ministro Carlos Ayres de Brito, do STF, em 17 de agosto de 2007, durante uma sessão do julgamento dos 40 quadrilheiros do Mensalão. A menos que se apreenda uma ata da criação de uma organização criminosa, dificilmente se poderia ter provas de sua existência, segundo o ministro.

Essas lacunas constituem, sem dúvida, um fator de força para o terrorismo e o crime organizado.
- O terrorismo e a Convenção de Genebra

Um dos mais condecorados militares, o general francês Jacques Massu, em seu livro
 A Batalha de Argel, fez a apologia da “tortura funcional, que poupa a vida da vítima mas obtém a informação necessária”. Defendeu a violação da Convenção de Genebra na Argélia, argumentando que os combatentes argelinos não eram soldados regulares e, por isso, não tinham direito à proteção dada ao prisioneiro comum. O terrorista vitima não-combatente põe bombas em aviões civis, em trens de passageiros comuns, matando mulheres e crianças. Argumento diverso não é o dos consultores jurídicos do governo Bush: “A Convenção de Genebra trata da guerra e não do terrorismo” .

- Objetivos e características do terrorismo

- O objetivo básico do terrorismo é buscar estabelecer um clima de insegurança, uma crise de confiança que a comunidade deposita em um regime, que facilite a eclosão ou o desenvolvimento de um processo revolucionário. Ou seja, objetiva criar artificialmente as condições objetivas que tornem factíveis uma revolução;

- O alvo, para os terroristas, é irrelevante, pois o que lhes interessa “
não é a natureza do cadáver, mas sim os efeitos obtidos”, conforme escreveu Carlos Marighela, no final dos anos 60, em seu Minimanual do Guerrilheiro Urbano;

- Os prédios públicos, instituições e instalações que desempenham funções importantes e simbolizam a ordem vigente são os alvos preferidos. Também ataques indiscriminados e ao acaso contra a população, visando atingir suas atividades quotidianas, em supermercados, lojas, restaurantes, aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias, trens e metrôs, objetivando, nesse caso, fomentar um clima generalizado de medo e o sentimento de que ninguém está seguro, em parte alguma, seja qual for sua importância política, como foi o caso do atentado em 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York, e 11 de março de 2004 a um trem de passageiros, em Madri;

- Uma das características que define o terrorismo moderno é a sua internacionalização, resultante de três fatores, até certo ponto complementares: a cooperação existente entre organizações terroristas; o fato de Estados nacionais soberanos apoiarem grupos terroristas e utilizarem o terror como meio de ação política, especialmente no Oriente Médio; e a crescente facilidade com que terroristas cruzam fronteiras para agir em outros países;

- Os terroristas não têm origem no proletariado e sim na chamada classe média, uma vez que a causa do terrorismo não é a pobreza e sim problemas políticos. A motivação política é a característica fundamental do terrorismo;

- Embora os grupos terroristas envolvam cerca de 80 diferentes nacionalidades, os mais ativos têm sido os palestinos, sendo que, para os grupos religiosos islâmicos, tanto o capitalismo como o socialismo são um mal. Eles dizem agir em nome de Maomé, com quem alegam ter ligação direta;

- As organizações dedicadas ao terrorismo começaram a agir sem vínculos entre si e sem inspiração ou ajuda externa. Hoje, todavia, coordenam suas atividades, prestam serviços umas às outras, emprestam-se homens e armas, compartilham campos de treinamento, e algumas têm por trás de si Estados que as financiam, que lhes dão guarida, armam, fornecem documentação e comandam suas operações;

- O terrorismo deve ser combatido de uma forma total e coordenada, sob pena de fugir ao controle. Uma defesa puramente passiva - o contraterrorismo - historicamente não tem constituído um obstáculo suficiente para conter o seu desenvolvimento. O antiterrorismo, ao contrário, sugere uma estratégia ofensiva, com o emprego de toda uma gama de opções para prevenir e impedir que atos terroristas ocorram, levando a guerra aos terroristas. Essa, todavia, não é uma tarefa simples. Exige Serviços de Inteligência altamente capacitados e governos determinados, uma vez que, nesse caso, as represálias são levadas a efeito antes que haja qualquer ataque. Antes, portanto, que sejam causados quaisquer tipos de danos. O antiterrorismo é, portanto, uma resposta a algo que ainda não ocorreu. Nesse sentido, talvez não constitua surpresa o fato de Otto Von Bismarck, o grande chanceler alemão, ter comparado a guerra preventiva a “
cometer o suicídio por medo de morrer”. 
- É geralmente considerado legítimo recorrer à defesa violenta em resposta a graves ameaças que inflijam extensos sofrimentos humanos ou ponham em risco a própria sobrevivência da sociedade. Todavia, esse critério da grave ameaça é escorregadio na aplicação específica. Como na maioria dos julgamentos humanos, a avaliação da gravidade da ameaça envolve sempre alguma subjetividade. A grave ameaça prescreve uma escolha de opções, mas a escolha de opções violentas também formata, muitas vezes, a construção da grave ameaça;

- É impossível proteger por todo o tempo todos os alvos em potencial, ficando assim, sempre, os terroristas  com a vantagem da iniciativa. Para que essa proteção fosse efetiva seria necessário implantar um Estado-policial, exatamente o tipo de situação que os terroristas gostariam que fosse criada, pois, assim, teriam um inimigo fascista para combater... em nome da democracia. Uma democracia não pode utilizar um cidadão em cada cinco para ser policial; não pode fechar suas fronteiras e nem restringir as viagens dentro do país; nem manter uma vigilância constante sobre cada hotel, cada prédio, cada apartamento em cada andar; e nem gastar horas revistando carros nas ruas e bagagens de viajantes nos aeroportos e em terminais rodoviários;

- Finalmente, assim sendo, uma das únicas defesas contra o terrorismo é a possibilidade de realizar uma infiltração com a finalidade de interceptar e conhecer antecipadamente quando e onde um alvo deverá ser atacado. Essa, contudo, é, como já foi dito, uma tarefa para um excepcional Serviço de Inteligência, aliada a dois componentes essenciais: vontade política e decisões que não temam riscos, mormente agora, em que o fundamentalismo islâmico substituiu o marxismo e o anarquismo como principal ideologia revolucionária utilizada para justificar, gerar e difundir o terrorismo. Todavia, é um fato de que quanto mais brutais forem as represálias contra o apoio da população às atividades terroristas, menor será o apoio ao governo. Por outro lado, também é verdadeiro que os grupos que se valem da coerção e do terror para conseguirem o apoio da população, colocam em risco os seus interesses de longo prazo e apresentam à Inteligência oportunidades para recrutar informantes e penetrar nas organizações terroristas ou insurgentes.

O objetivo de recordar os conceitos acima foi a publicação pela imprensa da oportunista - esse é o adjetivo correto - decisão dos representantes dos 192 países que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU), aprovada em 8 de setembro de 2006, às vésperas do quinto aniversário do ataque às Torres Gêmeas, de “
adotar uma estratégia global contra o terrorismo”. Isso, sem antes, durante toda a sua trajetória desde que foi fundada, conseguir definir para o mundo o que seja terrorismo de uma forma aceitável a todas as pessoas e Estados. 
- O terrorismo é a arma dos fracos

O terrorismo é a arma dos fracos. Existe, todavia, uma tendência nas sociedades ocidentais de identificar o “lado fraco” com o “lado justo”. Essa tendência faz com que as organizações insurgentes ou terroristas, ou ainda de ideologias religiosas reacionárias, mesmo agindo contra a maioria da opinião pública, contra os desejos da maioria do povo, aproveitem-se dessa tendência – “lado fraco”, “lado justo” - e usem a mídia para tentar aumentar o apoio à sua causa, embora nas atividades terroristas os civis inocentes tornem-se o alvo principal.

Apesar de ser considerada a arma dos fracos, o general Aleksandr Sakharovski, um dos chefes da KGB, definiu, em 1967, o novo rumo a ser seguido pelo comunismo internacional: "
No mundo de hoje, quando as armas nucleares tornaram obsoleta a força militar, a nossa principal arma deve ser o terrorismo”. (citado por Olavo de Carvalho – “O Orvalho Vem Caindo”, Diário do Comércio, 5 de novembro de 2007).

Paradoxalmente, as organizações terroristas, que desprezam a lei e a ordem existentes, são freqüentemente respaldadas por essas mesmas leis que almejam destruir. Leis que garantem os direitos individuais e que buscam evitar que o governo penetre na privacidade das pessoas, que não permitem prisões indiscriminadas, que proíbem o uso de pressões irresistíveis durante interrogatórios e que determinam o seguimento estrito dos procedimentos legais. Tais leis servem como um dispositivo importante na proteção aos insurgentes e aos terroristas. Além disso, em nome da democracia, as leis geralmente não se opõem a que as organizações levem a cabo operações abertas para organizar-se, recrutar novos membros, publicar jornais e panfletos e até angariar fundos.


Apesar de todos os obstáculos legais, “é essencial fazer o processo de interrogatórios funcionar. A guerra contra o terrorismo não será decidida pelo poderio da mão-de-obra ou da artilharia, como na 2ª Guerra Mundial, mas localizando os terroristas e sabendo quando e onde os ataques futuros poderão acontecer. Esta é uma guerra na qual a Inteligência é tudo. Vencer ou perder depende de informações de Inteligência. Estamos diante de um inimigo que não luta, ataca ou planeja de acordo com as leis da guerra”. (“Cadeia de Comando – A Guerra de Bush do 11 de setembro às Torturas de Abu Ghraib”, Seymor Hersh, editora Ediouro, 2004).
Nesse sentido, o Novo Manual de Contra-Insurgência dos EUA (http://www.defesanet.com.br/zz/war_fm3-24.htmdefine, em seu capítulo terceiro, que é “indispensável a preparação da Inteligência, no ambiente operacional e antecedendo as operações a serem realizadas”, ficando evidente a máxima que, na atualidade, numa campanha de contra-insurreição bem sucedida, é impositivo que “a Inteligência conduza as operações”.

No Brasil, no regulamento da Agência Brasileira de Inteligência–Abin, foi criado um
 Departamento de Contra-Terrorismo, organismo que, conceitualmente, busca levar a guerra aos terroristas, imobilizando-os antes mesmo que pratiquem qualquer ato criminoso. Ou seja, uma busca pelo que ainda não foi feito, o que exige órgãos de Inteligência de alta qualidade. Tudo isso, contudo, não deixa de ser um paradoxo, pois como funcionará um Departamento de Contra-Terrorismo se nem os expertsda ONU e nem os do governo brasileiro tenham conseguido  ainda definir o que seja Terrorismo?

Tampouco, no Brasil, se conseguiu definir o que é uma organização criminosa (ministro Carlos Ayres de Brito, do STF, em 27 de agosto de 2007).


Carlos I.S. Azambuja é Historiador.


fonte: http://www.alertatotal.net/2015/04/o-terrorismo-como-ele-e.html

Genocídio pela Corrupção


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão

O mundo experimenta nessa quadra de sua história, em pleno século XXI, um desamor total à vida, e a morte coletiva, em todos os setores. Foi assim que aconteceu com o povo da Armênia e se repica depois de muitos anos até a atualidade.

No mar mediterrâneo quase mil pessoas naufragam por causa das condições ruins do equipamento de transporte, além disso temos tantos assassinatos acontecendo com uma velocidade impressionante,sem a repulsa e punição necessária.

O fator globalização trouxe muitas vantagens mais se cercou de desvantagens dentre as quais o pequeno apreço pelo semelhante e pela vida. Não há somente genocídio quando se desfigura povos ou gerações,mas quando os governos maltratam seus governados e
impõem sérias derrocadas por causa da corrupção e do descalabro na gestão.

Concernente ao mundo contemporâneo. A África, esse imenso continente, está isolado, esquecido e milhares de pessoas morrem pelo Ebola, ou concausas, quando não se arriscam na vitimização de entradas em outros países, ainda que ilegalmente. A desigualdade social aumentou enormemente e isso provocou dezenas de atropelos,muitos dos quais acarretados pela violência e o uso indiscriminado da droga.

Nesse passo precisamos urgentemente tentar resgatar menos consumo, materialismo e desenhar um ponto de encontro entre o convívio natural das pessoas. Essa escalada da violência permite concluir que a prevenção está cada vez mais falha, daí porque os atalhos se alargam e demonstram uma lacuna, espaço e falha desigual entre tantos no planeta.Essa qualidade de vida tem uma queda acentuada, e metade da população sobrevive com valores irrisórios.

Temos uma concentração de cem grandes corporações, as quais se apresentam no cenário internacional e ganham quanto e quando querem. Isso significa uma tecnologia de ponta que cria dependência entre as pessoas, de tal forma que a circunstância geral um desassossego generalizado.

Em campos de futebol violência, no Brasil e no exterior, nas quadras de esporte igualmente, tudo a evidenciar que as pessoas hoje por pouco ou quase nada perdem suas vidas em perspectivas destruidoras e desumanas.

No viés descortinado, o desgoverno generalizado pontua uma causa substancial, qual seja a desabrida dependência do capital e do consumo, e com tal mecanismo um perfil desastroso que se apresenta no atual século.

Dessa forma o genocídio não é apenas causado pela destruição de pessoas quando o barco afunda, quando se mata uma geração, ou se assassina pelo vil metal, mas por omissão e toda a forma desencadeadora de um processo que é capaz de eliminar a sobrevivência com dignidade.

Nada importa que uma parte seletiva tenha uma vida acima do padrão e a outra, a maioria, sem um mínimo critério ou forma consentânea de reviver os limites mínimos que campeiam a vida em sociedade.

A corrupção talvez seja a forma mais perversa de causar um genocídio a longo prazo, pois que causa exclusão social, eliminar empregos, e coloca muitos na expectativa de não conseguirem um amanhã seguro.

Prefeituras e Estados ameaçados de não terem o retorno da arrecadação, royalties prometidos para educação porém até lá não chegam, já que tudo se elimina pelo caminho e a pulverização dos recursos financeiros traz o abandono generalizado.

Essa situação é própria e peculiar de nossa carente América Latina, sempre no caminho da mão simples de um campo minado de querer traduzir a graciosidade e demagogia de governos que se intitulam na formatação de um amanhã planejado.

A involução da humanidade chega ao seu ponto máximo, e tudo sonega o verdadeiro instrumento de abastecer a vida moral, a completude ética e a decência em todos os campos.

Na permanência de um genocídio já preparado e com o tempo passando por largos espaços entre o luxo de poucos e o lixo de mundos, temos que reconstruir a sociedade e colocar plataformas capazes de servirem de ponte para um endereçamento certo e preconizado na história milenar.

A civilização de hoje vai perdendo seu tempo, seu espaço e seu lugar com a ameaça constante de governos, empresas e todo o tipo de inserção fora da realidade.

Dessa forma cumpre a cada um e a todos a luta constante para dissipar qualquer tipo de constrangimento ao cidadão e aos direitos de sua dignidade.

Valorizar a vida como essência em transformação, nada mais, nada menos,
proclama o encontro da criatura com o seu criador.

Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris e Pesquisador na Alemanha, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.


fonte: http://www.alertatotal.net/2015/04/genocidio-pela-corrupcao.html

Dilma apanha por dar mais grana a partidos, enquanto cidadão paga R$ 13 trilhões em impostos em 10 anos por Alerta Total


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Dilma Rousseff, que acabou forçada a terceirizar sua Presidência, levou ontem muita bordoada de todos os lados, até da mídia dependente da verba governista, porque sancionou o orçamento federal triplicando a verba pública destinada aos partidos políticos. O salto em favor da politicagem foi de R$ 289,5 milhões para R$ 867 milhões. Dilma não poderia ter tomado decisão mais burra, justo no momento em que as ruas se rebelam. Nova manifestação gigante está agendada para 17 de maio...

Em Portugal, o Presidente Terceirizado, Michel Temer, teve até de advertir que "parte dessa verba que foi acrescida ao fundo partidário pode vir a ser contingenciada em face do ajuste econômico" do Joaquim Levy "Mão de Tesoura" (que só não funciona para os bancos - baixando os juros - e para reduzir ainda mais os altíssimos e absurdos 92 impostos, taxas, contribuições que somos obrigados a pagar para sustentar a máquina ineficiente, perdulária e corrupta).     

O desgoverno joga inteiramente na contramão do interesse da sociedade. Nos últimos 10 anos, sob gestão do PT, os brasileiros pagaram nada menos que R$ 12,878 trilhões em impostos, taxas e contribuições à União, estados e municípios. O número é revelado pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que completou uma década na segunda-feira (20). Só neste ano, o cidadão-eleitor-contribuinte já pagou R$ 587,1 bilhões em impostos até agora (manhã deste 22 de abril). Neste regime estatal capimunista, a arrecadação governamental cresce mais que economia...

Quer desgraça maior que ser assaltado a mão armada pelo Estado? É você ser obrigado a financiar a máquina que nos roubai, com o dinheiro que suamos para ganhar. Além de pagar impostos, empresários e trabalhadores vivem acuados pelo terror regulatório das ilegítimas "gestapos" que somos forçados, legalmente, a bancar. Lamentável é que as fiscalizações das receitas federal, estadual e municipal são pródigas em punir os honestos e acobertar os desonestos, até a hora que um escândalo estoura... Por isso, empresários e cidadãos precisam, urgentemente, de um judiciário que funcione eficazmente, no tempo certo, punindo, de forma exemplar, quem pratica extorsão contra pessoas e empresas.

O impostômetro marca que, nos últimos anos, a carga tributária aumentou. Saltou de 34,13% do PIB, em 2005, para 36,42%, em 2013. Para 2014, a ACSP estima que ela ficará menor que a de 2013, em cerca de 36%, em função da estagnação do PIB e das desonerações concedidas. No entanto, com o fim das desonerações e do ajuste fiscal, a entidade prevê que a carga tributária deverá ser maior neste 2015 de crise, carestia, inflação e desemprego e crescente bronca popular.
O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas através dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.
O Impostômetro pode ser conferido, on line, em: http://www.impostometro.com.br/
Os brasileiros não aguentam mais este modelo capimunista - que precisa ser mudado, urgentemente. Chega de "Estado Hobin Hood de araque" - pois rouba pobres, ricos e só locupleta a politicagem e os corruptos que comandam a máquina pública sem transparência e controle social legítimo. Basta!

O Senhor das Mesadas


Saudades do Tesoureiro?


Deixe a PF trabalhar




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/04/dilma-apanha-por-dar-mais-grana.html?m=1

Artistas Comunistas: Fernanda Takai defende plano de poder do PT. Algo incompatível com a democracia

A cada dia que passa é decepcionante alguns ditos artistas da MPB (Marxismo P Emburrecer a Música Popular) e seu viés comunista, engraçado que esse pessoal todo desce a lenha no período militar e apoia a Ditadura Cubana e apoiam a Ditadura Comunista e projeto de perpétuo poder do PT.
É uma incoerência total...


Fernanda Takai defende plano de poder do PT. Algo incompatível com a democracia



Não bastasse os doze anos de corrupção e negligência generalizada dos governos do PT, tem gente que ainda quer mais. Este tipo de postura parece contrarias a lógica sob o ponto de vista de qualquer pessoa sensata.

A violência contra a mulher triplicou durante os governos de Lula e Dilma, assim como o número de homicídios, sobretudo entre os negros, pobres e os nordestinos. A evasão escolar saltou de 3 para 14% e o número de jovens entre 18 e 25 anos que não estudam nem trabalham mais que dobrou.

O severo ajuste fiscal proposto pelo governo é uma prova que a negligência ou incompetência também não foi diferente com a economia. Além de perder o controle sobre os gastos públicos, o governo lançou mão de recursos obscuros para maquiar resultados, com as pedaladas fiscais e a contabilidade criativa.

O êxito do governo em ampliar o caos na área da saúde é apenas mais um reflexo da má gestão dos recursos. Enquanto distribuía bilhões do dinheiro do contribuinte à empreiteiras encarregadas de obras que jamais saíram do papel, cerca de 240 hospitais beneficentes foram fechados no país. Os repasses e reajustes da tabela do SUS deixaram outros milhares de postos de saúde em situação de abandono. Pessoas morrem no Brasil por falta de uma simples maca.

É claro que estes problemas não afetam pessoas ricas. Mas nem por isso, algumas deixam de se indignar. Este não é o caso da cantora Fernanda Takai, que defendeu a continuidade dos governos petistas no poder.

Não se sabe por que motivos alguém teoricamente esclarecido possa defender a hegemonia absoluta de um grupo político no poder, assim como ocorre em Cuba, Venezuela ou Angola. São exemplos que contrariam o princípio democrático de alternância entre governos.

Talvez por conveniência ou por interesse em sugar um pouco das verbas públicas, a famosa 

"esquerda caviar" se dedique tanto a defender o indefensável. Fernanda Takai chega a ser arrogante ao afirmar que "o povo precisa aprender", ao tentar impor sua lógica ideológica ou seus interesses financeiros. 

A cantora concede entrevista à Revista Congresso em Foco, na qual deixou claro não concordar com 89% da população do país.

“Eu tenho um apreço enorme pela presidenta Dilma. Acho que é uma mulher com uma idoneidade, fibra e inteligência incontestáveis. Mas ela não governa sozinha e há históricos problemas brasileiros que vinham engessados e causando uma sangria de recursos, ano após ano”, afirma. “O povo brasileiro precisa aprender que um país só se transforma a longo prazo, são processos complexos e não dá pra ser como uma novela: tá ruim a audiência, mata a personagem, encurta  a trama  e coloca outra história no lugar”, acrescenta.
fonte: http://sintesenews.blogspot.com.br/2015/04/fernanda-takai-defende-plano-de-poder.html

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Escola Sem Partido -A OCC Alerta Brasil apoia esse projeto.










Delegados negociam com Dilma (desde as eleições) silêncio sobre a Lava Jato: em troca de superpoderes por Por Claudio Tognolli

Você já leu por aí que por detrás da briga entre procuradores e delegados da PF, no caso da Operação Lava Jato, está a PEC da Autonomia. Tal projeto propõe dar autonomia administrativa, funcional e orçamentária à Polícia Federal.

“Nem o FBI e Scotland Yard possuem um poder desse. Nenhuma democracia pode ter um órgão policial armado com um poder desse. As Forças Armadas não possuem um poder desse”, relata a este blog uma autoridade federal.
Veja nesses links como os procuradores alertaram a esse perigo da PF se tornar uma polícia de estado como nunca houve nem no nazismo, nem nos países da cortina de ferro:


Coisas que você já leu: no mesmo dia em que Teori Zavascki atendeu a pedido de Rodrigo Janot para suspender os depoimentos da Lava-Jato, o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio, esteve reunido com  Humberto Costa para defender a PEC.  Leôncio também esteve com Eduardo Cunha, na mesma ladainha, e com Arthur Lira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Os três parlamentares são investigados até o osso na Lava-Jato.

Tudo isso você já leu.
Agora o que você não sabe: os delegados federais da Lava Jato queriam ouvir o Humberto Costa ( que tem um delegado como chefe de gabinete) com perguntas entregues antecipadamente e sem a presença dos procuradores… esta é uma das razões da guerra entre delegados e procuradores.

Outra coisa que se sabe dentro da PF é que os delegados seguraram ( com anuência de alguns membros do MPF, pasme) as informações da Lava Jato sobre Vaccari e outros políticos do PT, já conhecidas antes das eleições. Essas notícias poderiam ter mudar o resultado de uma eleição roça: a diferença entre a petista Dilma Rousseff, reeleita, e o tucano Aécio Neves foi de apenas 3,26 pontos percentuais, o resultado mais apertado já visto na disputa pela Presidência do Brasil.  Dilma obteve 51,64% dos votos e Aécio, 48,36%: diferença de votos  de 3,4 milhões. 
 Imagine Vaccari preso ( o que iria acontecer em outubro) nesse estado de coisas?
Lembre-se: o Senador Humberto Costa foi o relator da MP que deu aos delegados o poder exclusivo em ser nomeados para Delegado Geral da PF e igualdade com as carreiras jurídicas. Nas eleições os delegados mandaram recado para a Dilma: se ela não assinasse a MP( assinou no meio da campanha) o Vaccari seria preso.
Os delegados negociaram o silêncio sobre Vaccari, nas eleições, para agora lograrem seus superpoderes.
Veja que em 13 de outubro do ano passado este blog já alertou que Dilma negociava o silêncio dos delegados, na Lava Jato, em troca de uma medida provisória:

Conclusão: delegados da PF negociam o silêncio, com Dilma, em troca de se tornarem os homens mais poderosos do mundo.
Dilma é vítima de uma política que o próprio PT inventou: a negociação de absolutamente TUDO, para a manutenção do status quo.
O PT encara agora suas próprias práticas usadas contra o próprio partido (e aprendidas também  do partido) por autoridades que agora…investigam o partido!
Fazer escola pode ser uma péssimo legado, não???

Dilma vai criar a Gestapo brazuca: ou se preferirem, a  Geheime Brasilianische StaatsPolizei, a Gebraspo!!!



fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/delegados-negociam-com-dilma-desde-as-eleicoes-020224215.html

Brasileiros pagaram R$12,878 trilhões em impostos desde 2005






















Impostômetro: impostômetro mostra que a carga tributária aumentou, ao passar de 34,13% do PIB, em 2005, para 36,42%, em 2013 Igor Gadelha, doEstadão Conteúdo

São Paulo - Os brasileiros pagaram, nos últimos 10 anos, R$ 12,878 trilhões emimpostos, taxas e contribuições à União, estados e municípios, aponta o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (SP), que completa uma década nesta segunda-feira.
Só neste ano, o equipamento estima que já foram pagos R$ 579,8 milhões em impostos até hoje.
"Esse número (R$ 18,878 trilhões) revela que a arrecadação cresceu muito mais do que a economia brasileira, o que significa que aumentou a contribuição compulsória de cada cidadão para os governos entre 2005 e 2015", afirmou o presidente da ACSP, Alencar Burti, em nota à imprensa.
Segundo a associação, o impostômetro mostra que, nos últimos anos, a carga tributária aumentou, ao passar de 34,13% do PIB, em 2005, para 36,42%, em 2013.
Para 2014, a ACSP estima que ela ficará menor que a de 2013, em cerca de 36%, em função da estagnação do PIB e das desonerações concedidas.
Com o fim das desonerações e do ajuste fiscal, a entidade prevê que a carga tributária deverá ser maior em 2015. "A sociedade e as entidades precisam ficar atentas, pressionar, entoar um verdadeiro grito de alerta, rechaçando qualquer tentativa de criação ou recriação de tributos", alerta Burti.