terça-feira, 10 de junho de 2014

MPF pede devolução de R$ 122 mi de obras do aeroporto de Goiânia -Não sabemos de casos de devolução do dinheiro roubado, e o dinheiro do mensalão?

Perícia do órgão apontou que obras que deveriam ter sido concluídas há quatro anos tiveram superfaturamento de mais de R$ 90 milhões

por Mateus Coutinho
A Procuradoria da República em Goiás ajuizou nesta segunda-feira, 9, uma ação civil pública e uma ação de improbidade administrativa contra o presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale, e as construtoras Odebrecht e Via Engenharia S/A, por ao menos seis irregularidades que teriam ocorrido nas obras de ampliação do aeroporto de Goiânia.
Segundo o MPF, houve um superfaturamento global de mais de R$ 90 milhões, em valores de 2009, das obras de ampliação da infraestrutura do aeroporto, que deveriam ter sido concluídas em 2008. O contrato da Infraero com o consórcio formado pelas empreiteiras foi firmado em 2005, e era para ser encerrado três anos depois, mas, segundo constatou o Ministério Público, nenhuma ação prevista no acordo foi realizada.
Ainda assim, em 2013 a Infraero retomou o contrato por meio de aditivo, o que seria ilegal. Diante destas e de outras irregularidades (veja a lista abaixo), a Procuradoria pede, na ação civil pública, que as  construtoras juntas devolvam ao erário R$ 122.987.418,47.
Dentre as obras previstas estão a criação do novo terminal de passageiros, do pátio deestacionamento de aeronaves, das pistas de táxi, do estacionamento de veículos, do sistema viário interno, da infraestrutura de utilidades e da elaboração dos projetos executivos do aeroporto.
Para evitar novos prejuízos, o MPF pede, na ação civil pública, que a Infraero seja impedida de emitir novas ordens de serviços ou autorizar qualquer tipo de pagamento às empreiteiras antes de sanar os problemas apontados nos projetos e planilhas anteriores que  excedam o valor de R$ 179.633.045,09, apontado pelo Tribunal de Contas da União como correto para o contrato.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Caso sejam condenados na ação de improbidade administrativa, as empresas e o presidente da Infraero estão sujeitos à devolução  do dano causado ao erário, multa de até duas vezes o valor do prejuízo, perda dos bens ou valores que teriam sido adquiridos ilegalmente, caso fique comprovado, além da proibição de contratar com o poder público (no caso das empreiteiras). No caso do presidente da Infraero, ele pode ainda perder seu cargo público e ter seus direitos políticos suspensos por até oito anos.
Governo estadual. Mesmo não sendo alvo das ações, o governo do Estado de Goiás também aparece nas irregularidades apontadas pela Procuradoria da República e que teriam levado à não execução das obras, previstas para serem concluídas a quatro anos atrás.
Segundo o MPF, o Estado de Goiás firmou convênio com a Infraero em 2005 comprometendo-se a arcar com R$ 51.551.246,70 para a ampliação do aeroporto; contudo, até  2007  apenas 1% deste valor teria sido repassado. Além disso, a Procuradoria aponta que, no aditivo de 2013 para retomar as obras, a Infraero deixou de exigir a contrapartida financeira do Estado, que em valores atualizados supera os R$ 100 milhões.
Defesa. A Infraero informou que ainda não foi notifica oficialmente das ações e que tomou conhecimento delas pela imprensa. A estatal alegou ainda que obra de terminal de passageiros (uma das obras que consta no contrato de ampliação da infraestrutura do aeroporto) foi retomada com aval do TCU.
Por meio de nota, as empreiteiras alegaram estar “surpresas” com as ações e informaram que ainda não foram notificadas.
Veja a íntegra da nota: 
“O Consorcio Aeroporto Goiânia, formado pelas empresas Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia, informa que até o fim desta segunda-feira não recebeu qualquer notificação relacionada às ações movidas pelo Ministério Publico Federal em Goiás e mencionadas em seu site oficial. As empresas se mostram surpresas porque não só a retomada da obra do novo terminal de passageiros do aeroporto, cujo contrato encontrava-se suspenso nos termos da lei, se deu em cumprimento a todos os tramites legais, como também, apenas como exemplo, com 100% do projeto executivo do terminal de passageiros aprovado, e até em razão disso, contratou a preço global, sem que haja previsão de aditivos contratuais.”
ABAIXO AS IRREGULARIDADES APONTADAS PELO MPF-GO:
 Inexistência de vínculo contratual entre a Infraero e as construtoras – O contrato firmado para a execução da obra, assinado em 3 de março de 2005, encerrou-se em 10 de setembro de 2008, sem a execução do objeto contratado. Mesmo assim, em agosto de 2013, a Infraero reavivou o contrato, por meio de aditivo, para a retomada das obras. O ato mostrou-se ilegal, pois a prorrogação de contrato administrativo só é possível se providenciada antes do término do prazo de vigência do ajuste.
– Alteração na composição do custeio do empreendimento – O Estado de Goiás firmou convênio com a Infraero comprometendo-se a arcar com R$ 51.551.246,70 para as obras; contudo, até o ano de 2007 havia integralizado apenas 1% da sua parte no ajuste, o que contribuiu para interrupção dos serviços. O MPF-GO verificou que, no aditivo para a retomada da construção, a Infraero simplesmente eximiu o Estado da contrapartida financeira, que atualizada seria superior a R$ 100 milhões.
– Deficiência do projeto básico – A contratação do consórcio Odebrecht/Via Engenharia contemplava, durante a execução da obra, o detalhamento do projeto básico em projeto executivo. Diante da carência do projeto básico, o contrato foi aditivado por várias vezes para sanar deficiências encontradas no momento da execução. Para o MPF/GO, permitir a continuidade do empreendimento, simultaneamente à revisão e complementação dos projetos básico e do executivo, implicou a duplicidade de serviços, além de contribuir para a desorganização da obra custeada pelos cofres públicos.
– Irregularidades na celebração de aditivos – Ao se examinar os termos aditivos celebrados antes da retomada das obras, verificou-se que as alterações contratuais ultrapassaram o limite de 25% previsto na Lei de Licitações, mesmo com a promoção, por parte dos demandados, da redução ou supressão de itens, de modo que o “saldo de alterações” ficasse dentro do permitido. Com a retomada das obras, ficaram encampados os aditivos anteriores.
– Sobrepreço – Perícias realizadas antes da renovação do contrato constataram o sobrepreço superior a R$ 104 milhões, correspondendo a 56,79% do valor total do contrato. Com a retomada das obras, o novo orçamento apresentado pelo consórcio e encampado pela Infraero permite constatar novas ocorrências de sobrepreço, a dilapidar ainda mais o erário.
– Superfaturamento – Perícias constataram, ainda, a ocorrência de superfaturamento decorrente de pagamento por serviços não prestados, além de divergência de quantidades medidas e executadas. O superfaturamento global da obra supera R$ 90 milhões, valor atualizado até fevereiro de 2009. O acordo celebrado para a continuidade da construção implica validar os valores já pagos a maior pelo erário, pois o aditivo refere-se somente aos serviços não executados, nada mencionando quanto aos já realizados.


Imprensa acusa o Exercito de transmitir doenças, não pode ser os refugiados haitianos não?

SP detecta 6 casos de Chikungunya, mais forte que a dengue e sem tratamento


Soldados do Exército brasileiro que estavam no Haiti foram infectados pelo vírus e contraíram a doença; vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), identificou seis casos importados de infecção pelo vírus Chikungunya. Os pacientes são soldados do Exército brasileiro que vieram de uma missão de paz no Haiti.
Os soldados retornaram no último dia 5 de junho. As infecções foram confirmadas por análises de diagnóstico molecular da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório da Secretaria.
Imediatamente, agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) fizeram ações de contenção e nebulização no Hospital Militar de Área de São Paulo e no Batalhão de Logística do Exército, em Campinas, por onde os soldados passaram.
Os pacientes estão em observação e estado de saúde deles é considerado bom e estável.
No estado de São Paulo, dois casos importados confirmados da doença foram detectados em viajantes brasileiros procedentes do Sudeste Asiático no ano de 2010.
Além de ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pelo Aedes albopictus, o vírus Chikungunya apresenta sinais e sintomas semelhantes aos da dengue: febre, dores no corpo e no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dores nas articulações. A evolução da doença pode desencadear artrite e sequelas permanentes. Assim como na dengue, não há tratamento específico, apenas para atenuar os sintomas.



QUEM TROUXE ESSA DOENÇA PARA O BRASIL, NÃO PODE SER  OS 50MIL REFUGIADOS HAITIANOS E NÃO O EXERCITO.....?????? É PRECISO VERIFICAÇÃO ANTES  DO JORNAL FALAR QUE SÓ OS 

ALERTA BRASIL - 'Volta, Lula' não está descartado






O PT decidiu que irá aguardar até o último dia do calendário eleitoral para realizar a convenção do diretório nacional do partido e oficializar o seu candidato a Presidência da República. Apesar de o ex-presidente Lula e os líderes do partido negarem, ainda é real as chances de Lula substituir Dilma Rousseff como cabeça de chapa do partido. Até o último minuto, a legenda irá analisar os resultados de novas pesquisas e as repercussões das manifestações previstas para a Copa. A data limite para as convenções é 30 de junho.


“É real e latente a possibilidade de o ‘Volta, Lula’ se concretizar. A avaliação é que ainda é preciso observar o resultado de mais pesquisas. Além disso, até o dia 30 de junho já passaram quase 20 dias de Copa e teremos um panorama mais definido do impacto das manifestações, o que hoje é algo imponderável”, afirmou uma fonte ligada a presidente Dilma.

A presidente estaria se sentindo incomodada com a possibilidade de ceder a titularidade da chapa para Lula, mas a avaliação é que, apesar de “candidatíssima”, a petista e o PT não irão arriscar uma derrota.
“Temos os dois melhores candidatos hoje do Brasil. Nem ela nem Lula irão colocar em risco o que já foi conquistado até hoje. Política não é aposta, mas se fosse, eu arriscaria uma troca”, afirmou a mesma fonte que pediu anonimato.
O partido aumentou o ritmo de realização dos levantamentos internos, que já estariam ocorrendo semanalmente. A decisão final será tomada em consenso por Lula e Dilma. Uma votação para a escolha do pré-candidato na convenção está totalmente descartada. Apesar disso, nos bastidores do PT, a informação é que a presidente já teria manifestado o desejo de marcar a convenção para o início de junho. Dessa forma, ela evitaria o desgaste da permanência do “fantasma do Volta, Lula”, segundo um petista.
Visita. Lula e Dilma desembarcam na próxima semana em Belo Horizonte para a convenção estadual do PT. Na ocasião, o pré-candidato Fernando Pimentel será lançado novamente. Em fevereiro, o ex-presidente já havia visitado a capital mineira para oficializar a pré-candidatura de Pimentel, que terá como vice o ex-ministro e deputado federal Antônio Andrade (PMDB).
Calendário
Prazo. De acordo com o calendário eleitoral deste ano, o dia 30 de junho é a data limite para a realização de convenções partidárias para definir coligações e candidatos.

Registro. Às 19h do dia 5 de julho se encerra o prazo para os partidos políticos e coligações apresentarem à Justiça Eleitoral o pedido de registro de candidatos a presidente e vice, governador e vice, deputados e senadores.

B-GOOZC



RENUNCIE DILMA, PARA NÃO HAVER MAIS DERRAMAMENTO DE SANGUE DE INOCENTES...............................................................................................................Se critiquei em veículo impresso o governo Ernesto Geisel e não fui parar na Polícia Federal no fim dos anos de 1970 não é agora, com 44 anos de profissão nas costas, que mostrarei covardia. Com o devido respeito e acatamento, curvado ante a soberana autoridade da presidenta do Brasil Dilma Rousseff torno público meu manifesto pela pronta renúncia ou deposição imediata da chefe da nação brasileira. Motivos gravíssimos sobejam. Redundância ante o sofrimento das pessoas é perversidade. O governo Dilma Rousseff já acabou e já faz tempo. Descuido e imprudência levam ao desastre no qual São Paulo está envolta. A burra e incompreensível teimosia em não cancelar uma Copa do Mundo indesejada está a quebrar de vez a economia brasileira. Ficaremos na miséria. O povo passará fome. Basta de petismo. Dilma Rousseff não é mais reconhecida pelo povo como presidenta da república. Perdeu moral. Perdeu estima. Perdeu confiança. Quebrou-se o belo cristal. O brasileiro a execra e demoniza. O que é preferível? Renúncia - ao melhor estilo de Collor com direito ao helicóptero e o sobrecenho serrado - ou vir a ser deposta sabe-se lá Deus em que condições? Deu. Demorou. Vaza, meu irmão. Se não renunciar a deposição é até natural a consequência mais que lógica da insatisfação nacional generalizada. Mais um pouco e os cães também sairão em passeata contra Dilma. É o famoso' foi corrido até pelos cachorros'.A maior parte dos cidadãos é absolutamente contrária a realização da Copa do Mundo no Brasil. Qualquer que sai enxerga nas ruas a revolta e a rebelião.Descontentamento irreversível. Não se pode enganar a todos por todo o tempo. A máscara caiu. Só falta Dilma pedir uniforme de marechal de campo. Se poupe, Senhora Presidenta, das aflições de meses poucos, mais nefastos. A agonia de um presidente em descrédito é lenta, tonitruante e dolorosa. Abrevie, Senhora Presidenta. Parta. Encurte o inevitável. Parta. Demonstre honradez. Todo o brasileiro medianamente informado tem certeza de que a culpa não é sua. Veio com o cargo e mais trinta e nove capitães donatários que se conduzem como senhores feudais até hoje. Roubam, roubam e mais roubam. Evite derramamento de sangue. É nobre. Uma guerra civil parece inevitável ao Brasil. Seja patriota e exiba provas de seu heroísmo na carta de renúncia. Apavora. Se afaste já, presidenta Dilma. Assim lhe imploramos. Nos beneficie com sua ausência do poder. Existem duzentos milhões de almas sequiosas de seu grandiloquente gesto de ruptura. É inaceitável manter dura e cruel repressão e terrorismo político contra o povo só porque as empreiteiras que serviram a Lula exigiram mais lucros na forma de construções de gigantescos, inúteis e superfaturados estádios. Já morreu muita gente em protestos. O caso da compra da usina de Pasadena com direta responsabilização da presidente por próceres da Petrobrás na época já se configura como ampla vereda que leva até a porta da rua. Poupe-se da crise moral, da angústia existencial e das demonstrações deseducadas de um povo ordeiro e bravo, mas explorado, pisado e roubado com poucas civilizações o foram na história da Humanidade. As feridas expostas do PT estão repugnantes e fétidas. Dão enjoo. Ora é Lula, ora é Dilma. Santo Deus, alguém está cegado? O eleitor brasileiro quer colocar a presidenta para correr bem depressa. Ela ameaçou o povo com mais surras. O revide não demorou. Que espera dona Dilma Rousseff? Que Joseph Blatter anuncie o cancelamento da Copa das Empreiteiras em Zurique. Que vexame! Mais vergonha. Quanto a população de nação da grandeza do Brasil decide que não tolera o governante este cai. E se quiser ser mantido sob Armas terá que promover banho de sangue entre irmãos em nossa pátria mãe gentil. Adquira o mérito da bandeira e de nosso Hino Nacional: Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte. Tenho dito.
FONTE: http://pp1-editorial.blogspot.com.br/2014/05/pela-deposicao-ou-renuncia-de-dilma.html




Lula nunca foi amigo do Acre por Edinei Muniz*

“Se cronograma não tivesse sido destruído pela incompetência e desinteresse do governo Lula, a obra da ponte já estaria pronta há um bom tempo: corrupção e descaso falaram mais alto”

Edinei Muniz*
Nunca nutri muita simpatia pelo ex-presidente Lula e muito menos por Jorge e Tião Viana. Sempre desconfiei que a máscara da arrogância – e da soberba- que ambos carregam, escondia elevado grau de incompetência e também enorme descompromisso com os valores mais requisitados no ambiente do interesse da coletividade.
O que irei revelar agora é de estarrecer, revoltar e entristecer ao mesmo tempo. Diz respeito àquele que considero o maior flagrante do fracasso de um projeto – só de poder – que sempre se sustentou muito mais na mordaça e no engano do que na eficiência e na legitimidade. Estou me referindo ao preço elevadíssimo que fomos – e ainda podemos ser por alguns anos – obrigados a pagar em razão dos transtornos decorrentes do isolamento.
A ponte sobre o Rio Madeira, no Distrito de Abunã, conforme já frisado em outro artigo, integra, com prioridade, o chamado eixo 08, da “Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA)”, que é programa conjunto dos governos dos 12 países da América do Sul . Visa a promover a integração sul-americana através da integração física desses países, com a modernização da infraestrutura de transporte, energia e telecomunicações, mediante ações conjuntas.
No caso da obra da ponte do Abunã, em especial, o objetivo dela no âmbito do IIRSA, é consolidar a integração da chamada tríplice fronteira (Peru- Brasil- Bolívia).
Pois bem, apesar da referida obra carregar todos esses requisitos de prioridade, mesmo assim, ainda não conseguiu sair do papel, tendo sido, acreditem, preterida – na escala torta do conceito de prioridade dos petistas – pela obra de construção da ponte sobre o mesmo Rio Madeira, na BR-319, em Porto Velho.
A ponte do Madeira em Porto Velho, por mais inacreditável que possa parecer, apesar de não ser prioritária no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e também não integrar nenhum eixo da “Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA)”, conseguiu receber tratamento preferencial em relação à ponte do Abunã que, como sabemos, é vital para todos nós acreanos.
O mais grave é que tal ato se deu em ambiente de absoluto descumprimento do que restou acordado no IIRSA com todos os países da América Latina. Uma verdadeira vergonha que talvez só se justifique porque a iniciativa foi idealizada ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
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Trocando em miúdos, o interesse nacional, bem como o interesse latino americano, não foram suficientes para garantir que o ex-presidente Lula, e também a Dilma, tratassem o empreendimento com o respeito e a prioridade que o mesmo merece.
Em síntese: Rondônia está prestes a inaugurar uma obra nos mesmos moldes que nem ao menos é prioritária era no âmbito do PAC. Já nós, os acreanos, vítimas que somos, ainda não conseguimos retirar do papel a nossa tão sonhada ponte que, em tese, deveria ser tratada com prioridade dupla, por ser prioritária tanto no IIRSA quanto no PAC.
Para finalizar, segundo informa o próprio IIRSA que, inclusive, teve que reprogramar a obra, a licença de instalação foi dada em 11 de março de 2009. Como o prazo da obra é de pouco mais de três anos, caso o cronograma não tivesse sido destruído pela incompetência e pelo desinteresse do governo Lula, a obra já estaria pronta há um bom tempo. Infelizmente, a corrupção e o descaso falaram mais alto.
*Edinei Muniz é advogado e professor



Dois pesos, duas medidas -Governo barra entrada de turista condenado por pedofilia, mas nada fala sobre o pedófilo de Gleisi

Governo barra entrada de turista condenado por pedofilia, mas nada fala sobre o pedófilo de Gleisi

eduardo_gaievski_20Dois pesos – “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. A teoria popular é esdrúxula e burra, até porque é marcado pelo excesso de obviedade, mas é assim que funciona o desgoverno ancorado por Dilma Vana Rousseff, a “presidenta incompetenta”.
No último sábado (7), por determinação do governo brasileiro, autoridades federais de imigração barraram a entrada de um turista norte-americano no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o bom e velho Galeão. O turista foi barrado e na sequência mandado de volta aos Estados Unidos, onde foi condenado pela Justiça por molestar sexualmente um menor de 16 anos.
A deportação do norte-americano, que não teve o nome divulgado, teve como base uma portaria que está em vigor desde 23 de maio e que impede a entrada em território brasileiro de condenados ou acusados por crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. De acordo com o Ministério da Justiça, trata-se do primeiro caso envolvendo acusados de pedofilia desde que a portaria entrou em vigor.
Enquanto batem no peito por conta da eficácia da referida portaria, assinada pelos ministros José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos), os petistas palacianos continuam devendo uma explicação sobre a bizarrice cometida pela “companheira” Gleisi Hoffmann, que levou à Casa Civil, na condição de assessor especial, um pedófilo conhecido no Paraná.
Eduardo Gaievski, o pedófilo petista que Gleisi havia também escolhido para coordenar sua campanha ao governo paranaense, hoje encontra-se peso na penitenciária de Francisco Beltrão, no interior do estado, onde aguarda condenação histórica por conta dos muitos estupros cometidos contra garotas menores de idade que residiam na cidade de Realeza. Alguns desses crimes foram cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos)
O delinquente sexual que Gleisi Hoffmann levou ao Palácio do Planalto para trabalhar a poucos metros do gabinete presidencial jactava-se entre amigos da forma como tirava a virgindade de garotas inocentes que eram levadas em veículo da prefeitura de Realeza para um motel da cidade, palco de muitos dos seus crimes. Em uma das vezes, o assessor e amigo de Gleisi praticou sexo oral com uma criança de cinco anos.
O mais estranho nessa monstruosa epopeia é que até agora nenhum integrante do desgoverno do PT ousou falar sobre o caso envolvendo Eduardo Gaievski, o delinquente preferido de Gleisi. Em outras palavras, tudo indica que para os petistas palacianos a pedofilia não merece comentários quando que o criminoso seja “companheiro”.

Mensalões financiam campanhas internas da Câmara - Financiamento de campanhas internas da Câmara passou pelo esquema do doleiro Youssef

Financiamento de campanhas internas da Câmara passou pelo esquema do doleiro Youssef

alberto_youssef_02Roda da fortuna – Em sua penúltima edição (4 de junho), a revista Veja trouxe interessante reportagem sobre os desdobramentos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na matéria “Sindicato do Crime”, a publicação listou os nomes de sete deputados, um assessor ministerial e dois mensaleiros que aparecem na lista de frequentadores do escritório do doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba.
Entre os assíduos visitantes de Youssef que tiveram os nomes registrados na portaria do prédio e foram filmados pelas câmeras de segurança estão pelo menos cinco integrantes do Partido Progressista, o PP, que declarou apoio ao projeto de reeleição de Dilma Rousseff, enquanto que em São Paulo a legenda se juntou à campanha do petista Alexandre Padilha. São eles: Aline Corrêa, Pedro Corrêa (condenado na Ação Penal 470 e preso por determinação do STF), Mário Negromonte (ex-ministro das Cidades), Arthur Lira (deputado federal por Alagoas), Nelson Meurer (deputado pelo Paraná) e João Pizzolati (deputado por Santa Catarina).
Fora esse sexteto do PP, outros parlamentares estão na lista dos que mantiveram relações nada republicanas com Alberto Youssef: Fernando Collor de Mello (PTB), André Vargas (sem partido, ex-PT) e Luiz Argôlo (SDD). No rol de encrencados também constam os nomes de José Borba e de João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar do PT e então “homem de confiança” do finado José Janene, o “Xeique do Mensalão”.
Outro que foi flagrado entrando e saindo do bunker de Youssef é o advogado paranaense João Graça, ex-assessor especial do Ministério do Trabalho. Filiado ao PDT e gozando da confiança do atual ministro do Trabalho, Manoel Dias, e do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, o ex-assessor, que recentemente teve o nome envolvido em escândalos, foi coordenador da campanha de Osmar Dias ao governo do Paraná, em 2006, quando o pedetista perdeu a disputa para o então governador Roberto Requião. Graça desligou-se do Ministério do Trabalho de maneira muito rápida e sem explicação.
O grande detalhe nessa romaria de políticos e assessores ao escritório de Alberto Youssef não está apenas na caixa forte do doleiro preso pela PF, mas em outro local que funcionava como ponto avançado de pagamentos. Um escritório localizado na Avenida São Gabriel, na Zona Sul da cidade de São Paulo e a poucas quadras do bunker de Youssef, também era visitado rotineiramente por políticos de várias legendas, inclusive e principalmente do Partido Progressista, sempre a mando dos caciques da legenda.
Funcionando em um prédio que não chama a atenção, no bairro do Itaim Bibi, o tal escritório serviu para viabilizar recursos financeiros para muitas ações políticas do PP, inclusive dentro do Congresso Nacional, como, por exemplo, as campanhas de alguns integrantes do partido às mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Para que o leitor entenda como funciona o Congresso Nacional, um cargo em qualquer das mesas diretoras pode custar alguns milhões de reais, dinheiro gasto na campanha e também na compra de votos.
Quantias elevadas saíram desse posto avançado de pagamento que Alberto Youssef mantinha nas proximidades do seu escritório. Os repasses, sempre em dinheiro vivo, chegavam a Brasília nas bagagens de mão de parlamentares, que viajavam, como sempre, financiados pelo suado dinheiro do contribuinte.
No caso de decidir ampliar e aprofundar as investigações, a Polícia Federal chegará com facilidade a mais algumas dezenas de nomes de parlamentares envolvidos no esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro comandado por Alberto Youssef. Há pelo menos mais cinco dezenas de políticos que frequentavam com regularidade os escritórios que integravam a estrutura criminosa do doleiro da Lava-Jato.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Os caras invadem e cobram R$200,00 do povo - Desde a eleição de Haddad, em outubro de 2012, 50 prédios foram invadidos em SP; chefões cobram aluguel de R$ 200 de invasores

Os ditos movimentos de sem-teto, de que o MTST, liderado por Guilherme Boulos, é uma espécie de “central”, transformaram-se, hoje, no maior movimento de privatização do espaço público de São Paulo. Atenção para este número escandaloso: desde outubro de 2012, com a eleição de Fernando Haddad, do PT, nada menos de 50 prédios foram invadidos em São Paulo. Todos os ditos movimentos de sem-teto foram membros ativos da campanha eleitoral do petista à Prefeitura.

Muito bem! Agora o mais escandaloso: os chefões desses grupos cobram aluguel — sim, aluguel — dos invasores. Quem quer morar no antigo Cine Marrocos, por exemplo, onde estão 475 famílias, tem de pagar R$ 200 ao MSTS, que é o “Movimento dos Sem Tento do Sacomã”. A clientela desses grupos hoje já reúne 20 mil pessoas — e sempre vai chegando mais gente, oriunda de outras cidades, de outros estados e, atenção!, de outros países.
Nada menos de 10% dessas 20 mil pessoas são formados por estrangeiros vindos do Haiti, Cabo Verde e Serra Leoa, entre outros países. Serão locatários dos movimentos de sem-teto por muito tempo. Para que possam se inscrever no “Minha Casa Minha Vida”, precisam morar no país há pelo menos cinco anos. Uma das fontes de renda dos invasores, como se vê, estará garantida por muitos anos.
Atenção! Essas 20 mil pessoas são as que moram em áreas invadidas no Centro da cidade. Milhares de outras ocupam terrenos em outros locais, a exemplo da Nova Palestina e da Copa do Povo — a primeira é área de manancial, e a segunda, um terreno privado. A presidente Dilma agora pensa em dar tratamento privilegiado a esses grupos no programa “Minha Casa Minha Vida”. Haddad já subiu num caminhão dos invasores e fez discurso. Esses que se proclamam os donos da causa, do espaço público e da propriedade alheia tomam, na marra, o lugar de pessoas que estão há anos na fila, devidamente inscritos, aguardando moradia. Recado passado pelo governo: entre a mobilização pacífica e a porrada, escolha a porrada!
De resto, é evidente que essa tolerância com a ilegalidade atrai sempre mais invasores, sempre mais sem-teto. A tendência é que eles migrem de outras áreas do país — e, como se vê, de outros países — para São Paulo. O mote: “Invadam a cidade! Haddad, Dilma e o PT garantem!”.
Por Reinaldo Azevedo

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/desde-a-eleicao-de-haddad-em-outubro-de-2012-50-predios-foram-invadidos-em-sp-chefoes-cobram-alguem-de-r-200-de-invasores/