terça-feira, 30 de junho de 2015

As universidades estão formando ativistas e não acadêmicos, alertam especialistas




Tradicionalmente recomendados aos seus alunos durante as férias de verão, osBeach Books (Livros de Praia, numa tradução livre) são livros escolhidos pelas universidades dos Estados Unidos como uma extensão do conteúdo das salas de aulas aos alunos da graduação. Nos últimos anos, mais de 300 universidades tem participado da tradição, mas uma mudança no perfil das obras selecionadas vem chamando a atenção de docentes do país.
Desde de 2010, o número de livros considerados clássicos despencou da lista de sugestões das universidades. Tais clássicos vem dando lugar para livros sobre temas que “os alunos estão mais interessados”, conforme afirma Ashley Thorne, diretora executiva da Associação Nacional de Acadêmicos (NAS, na sigla original), dos Estados Unidos. A NAS vem compilando as sugestões dadas pelas universidades a seus pupilos e concluiu que alguns temas vem predominando sobre os clássicos da literatura: ambientalismo, direitos dos animais, guerras, racismo, imigração, ativismo social e até autoajuda aparecem na frente na lista de escolhas dos centros acadêmicos.
O problema é que a escolha de livros cada vez mais ligados à temas mais próximos das preferências dos alunos está ignorando obras clássicas e não está sendo bem feita: um exemplo é o livroThree Cups of Tea, constatado como fraudulento e mentiroso, figurando entre esses Beach Books.

Para Thorne, existem três razões para essa escolha de livros mais atuais, – das mais de 300 universidades, apenas 15 escolheram obras publicadas antes de 1990 – frente aos já aclamados clássicos.
“Primeiramente, eles dizem que livros antigos são irrelevantes. As faculdades falham em ver as noções obsoletas de casamento (por exemplo, Anna Karenina), conflitos de classe (A Tale of Two Cities), moralidade pessoal (Jane Eyre) ou escravidão (Huckleberry Finn). Os livros de leitura comum estão sendo designados para moldar as atitudes dos alunos em debates atuais”, escreve.
Thorne acredita que essa incessante busca das instituições por moldarem debates entre seus alunos está deixando de incentivá-los a compreenderem o mundo contemporâneo com base no passado, para formar ativistas: algumas faculdades já recomendam biografias de ativistas, famosos ou desconhecidos, para seus alunos.
Outras razões – ela acrescenta – é a acessibilidade, já que muitos dos alunos queixam-se de que livros mais antigos são “muito difíceis”, e o fato de os clássicos já terem muito destaque, o que, na visão de alguns docentes, tira o brilho de obras mais novas.
Para Christopher Eisgruber, presidente da Universidade de Princeton, o motivo de livros menos conhecidos estarem ganhando destaque em suas listas de recomendações é justamente o terceiro motivo apontado pelo diretor executivo da NAS: o destaque deles. Eisgruber argumenta que os livros devem estimular os alunos a discutirem mais sobre seu conteúdo, em vez de levar a uma “veneração” da obra, como acontece com os livros mais famosos.
Mas Thorne discorda dessas prerrogativas.
“[Eles] nunca levam em conta que os livros se tornaram clássicos porque as pessoas discutiram sobre eles por um longo tempo.”
Segundo ela, as universidades também tem privilegiado livros mais novos e de temas que estimulem debates porque seus autores estão disponíveis para participarem de palestras e outros eventos no campus.
Rebecca Skloot, autora de A Vida Imortal de Herietta Lacks, por exemplo, foi chamada para palestrar em mais de 150 faculdades, universidades e escolas desde o lançamento de seu bestseller. Como já era de se esperar, seu livro é um dos Beach Books mais famosos entre os alunos de graduação: desde 2013, já foi recomendado por 44 universidades norte-americanas.
Para a NAS, está se formando um mercado em torno de autores de livros comuns nessas universidades.

Com forte apelo entre alunos e professores, esses autores estão sendo cada vez mais chamados para palestrarem dentro das instituições e têm cobrado cifras altíssimas, – uma palestra pode chegar a custar mais de 14 mil dólares – fazendo disso uma carreira e uma forma de lucrar mais uma vez em cima dos livros já vendidos.
Para a NAS, o último relatório deixa bem claro que as universidades estão trocando seus papéis, deixando a formação acadêmica de lado para focar-se no engajamento político e em outras formas de ativismo, promovendo debates que não se relacionam exatamente à formação acadêmica de seus alunos.
Só no último ano, 38% das instituições escolheram livros que falam diretamente sobre ativismo social. E entre as outras universidades, pautas de movimentos ativistas também estão presentes (direitos dos animais, espiritualidade, genocídios e homossexualidade). Até mesmo livros sobre os atentados de 11 de Setembro e o Furacão Katrina foram recomendados.
Thorne finaliza contando a história de alguns alunos que tiveram contato com as obras clássicas pela primeira vez depois que entraram na universidade, os mesmo livros considerados “difíceis” pelas instituições.
“A leitura abriu um mundo novo para mim. Fico feliz em saber que finalmente pude ser introduzido a esse mundo”, contou um deles, após participar das aulas de introdução à literatura.
“Lemos a Lisístrata, de Aristófanes. Lemos Safo. Nós sentimos como se tivéssemos descoberto um tesouro abandonado pela geração passada. Os outros alunos que tiveram com eles pareceram ter reações parecidas com as que eu tive. Nós sentimos como se tivéssemos perdido algo essencial por não termos sido expostos a esses trabalhos antes”, afirma Joshua Converse. Após ler Ilíada, ele conta que se recordou do período em que serviu o exército norte-americano no Oriente Médio: “esse poema não é só sobre a Guerra de Troia, mas também sobre a humanidade e a guerra, talvez se aplique à qualquer guerra. Talvez seja sobre todas as guerras.”
“Os alunos hoje têm acesso à uma grande variedade de cursos, mas um único curso não deve ser o único com ferramentas de integração intelectual, [deve existir] um meio para que esses alunos possam ler as mesmas coisas e assim, formarem uma única comunidade intelectual.E para construir essa comunidade, você precisa de bons ‘tijolos’”, conclui a diretora executiva.
No Brasil, apesar da escassez de informações, é notório que o cenário não é muito diferente. Discutir assuntos que são tabus para o progresso da humanidade é fundamental, mas até que ponto ter o ativismo como protagonista do ensino atrapalha a formação do acadêmico? Talvez só o futuro diga.

fonte: http://spotniks.com/universidades-estao-formando-ativistas-e-nao-academicos-alertam-especialistas/

Miséria vivendo no inferno:Fomos até um cortiço cubano e foi isso que encontramos por lá


Diz um velho ditado que o papel aceita qualquer coisa. Se não fosse um dito popular tão antigo, estaria certo que a Constituição cubana teria sido a fonte de inspiração dele.
A nossa Carta Magna nos diz que “o Estado realiza a vontade do povo trabalhador” e que “garante a dignidade plena do homem”, assim como “o desfrute de seus direitos”.
Assume-se que o Estado, como extensão do poder do povo, em seu serviço, trabalhe para que não haja família que não tenha uma moradia confortável.
Bem, quem visitar a comunidade “Las Delicias”, localizada em Mantilla, no município de Arroyo Naranjo, na cidade de Havana, se dará conta de imediato da grande sabedoria que envolve o velho ditado sobre aquilo que está escrito no papel.
Nesse lugar vivem aproximadamente 440 pessoas, entre elas um número considerável de crianças; 88 famílias que perderam suas moradias, na maioria dos casos por conta de desabamentos. Por tal motivo, as famílias foram realocadas temporariamente, de três a quatro meses, tempo em que as autoridades do governo se comprometeram em garantir-lhes novas moradias.
Muitas destas famílias, no entanto, já estão há 14 anos vivendo neste lugar.
Há poucos dias estive lá, e embora saiba que a semântica não seja capaz de descrever a extensão total da realidade vivida por estas famílias, tratarei muito brevemente aqui, através de suas próprias palavras, de dar-lhes uma leve ideia de como se vive neste lugar que ironicamente conceberam como Las Delicias.

MARÍA ELENA GONZÁLEZ SUAREZ:

“Tenho 44 anos. Sou a presidente do CDR no. 13 desta comunidade. Sou a mãe de duas crianças, uma com idade de 6 anos e outra de 12. O menor é diabético. Nós vivíamos num quarto de madeira em um bairro insalubre que em 2008 desabou. Vivi na rua até que encontrei uma casa que estava vazia por dois anos e a tomei. Após 7 meses vivendo nela, os funcionários da Vivienda me propuseram vir a este lugar por um curto período de tempo, de 3 a 4 meses, tempo pelo qual me garantiriam uma nova moradia. Já estou 7 anos vivendo nesta sujeira. Aqui, o esgoto polui a água potável e meu cubículo se inunda quando transbordam as fossas. O calor é insuportável pela falta de ventilação. No último mês de dezembro nos levaram para ver umas residências no município de Cotorro, que nos seriam entregues. Foi tudo uma mentira, uma mentira cruel. Com o passar do tempo fomos ao lugar e já haviam entregue as casas a outras pessoas.”



YANEISY MORALES:
“Minha casa desabou e me realocaram neste cortiço. Me disseram que seria por um curto período de tempo e já se vão 3 anos. Isto é um foco de doenças. Estão reportando casos de dengue e de cólera aqui. Tenho 2 filhos de 6 e de 8 anos, e o maior esteve há pouco tempo hospitalizado com pneumonia. O piso do meu cubículo é de terra e frequentemente se inunda com água pútrida. A umidade é imensa. E meu pai é deficiente físico.”


ALTINAY VALDÉS ZAMORA:

“Minha casa desabou e me trouxeram com mentiras, dizendo que isso se daria por pouco tempo. Estou indo para o quinto ano. Tenho 2 crianças com 8 e 15 anos, ambos asmáticos, e o mais novo tem úlcera. Se isso é pouco, há um mês ele foi internado com uma grave dengue mal tratada. Todas as condições que vivemos aqui são desumanas.



JUANA DE LA CARIDAD LABASTIDA MESA:

“Tenho 32 anos em cortiços, 9 neste. Me iludiram com a entrega de uma moradia, isso não se faz. Tenho 2 filhos de 6 e 8 anos, ambos asmáticos, e sofro vendo-os viver nestas condições deprimentes.”


ALOYMA VEGA:

“Tenho 14 anos morando em cortiços e me prometeram uma moradia em duas oportunidades. Era tudo mentira. Tenho 3 filhos, um de 4 anos com asma crônica, um de 11 anos com retardo mental e uma de 16 anos que está grávida. As condições de vida neste cortiço são de chorar.”




E assim também as famílias de Melba Tejeda Aguilera, Romana Pérez Penna, Noel Berrier Beato, Elizabetha Guerra Pérez, Vilmary Matías, Jennifer Gómez e muitas outras, condenadas, sem esperança alguma, vivendo no inferno.
Onde essas famílias poderiam ir para fazer valer seus direitos humanos e constitucionais, se sequer o sistema de justiça cubano tem concebido aos Tribunales de Garantías Constitucionales de onde desafogar essas violações?
Que esperança por justiça tem o povo cubano ante os responsáveis por tantas injustiças que os aflige?
* Nelson Rodríguez Chartrand é correspondente do Spotniks em Havana.

fonte: http://spotniks.com/fomos-ate-um-cortico-cubano-e-foi-isso-que-encontramos-por-la/

http://spotniks.com/a-situacao-das-moradias-em-cuba-jamais-foi-tao-precaria/

Cuba a ditadura que a esquerda,Lula, o PT e Foro de São Paulo escondem: Cubano relata como é viver na terra do diabo



Dizem que no ano de 1914 se instaurou o reino dos céus e que o diabo foi escalado para viver na terra. Bem senhores, Cuba, aparentemente, tem sido, desde 1959 até hoje, uma de suas residências preferidas – e, pelo que vejo, seguirá sendo por muito tempo, pois ele conseguiu se estabelecer na mente e no caráter de grande parte de nosso povo.
Sim, amigos, acho vergonhoso dizer isso, mas não dizê-lo me tornaria cúmplice daquilo que tanto abomino.
É repugnante viver numa sociedade de escravos famintos, sabendo que seus integrantes estão convencidos de que seus poucos, mas todo poderosos e onipresentes governantes, são os únicos culpados por suas vidas miseráveis, e ainda assim, são capazes de lesar seus próprios irmãos, e até mesmo seus próprios filhos, para ter de agradá-los.
Sim, senhores. Quase desde o momento do diabo instalar-se em Cuba, muitas mães e pais cubanos renunciaram ao clamor de piedade de seus filhos, recusando-se até mesmo a uma simples carta de apoio espiritual e ternura quando eles decidiram aventurar suas vidas em busca de liberdade e de bem-estar nos Estados Unidos, seu implacável inimigo.
Imaginem vocês desistir de seus filhos para não perder uma licença como militante comunista, para lamber as botas do próprio diabo? Agora, o diabo clama por esses mesmos filhos abandonados para que venham investir em seu próprio proveito o fruto da liberdade e, como se fosse pouco, está negociando uma desavergonhada amizade com seu inimigo yankee! Que falta de vergonha!
Você conseguiria viver à vontade em um país onde grande parte da população delata, insulta e agride seus irmãos, que se rebelaram contra o culpado comum de suas desgraças, e que induzem seus filhos a roubar, se apropriar indevidamente e cometer outros delitos para poder sobreviver, para logo em seguida encarcerá-los?
É possível viver em uma sociedade onde a única ideologia que existe é a do “salve-se quem puder”? Onde a ausência de valores mínimos e de sensibilidade humana é o que prevalece?
Os cubanos vivem reclamando que seus salários são miseráveis, no entanto, em todos os primeiros de maio, desfilam ante o diabo sorridentes e felizes, entoando gritos lisonjeiros e aduladores, quando na realidade deveriam protestar.
Os trabalhadores sabem que os sindicatos não resolvem absolutamente nada e que não passam de mais um tentáculo do diabo para apertar seu domínio, no entanto, preferem deixar de comprar um refresco a seus filhos para não deixar de pagar a cota sindical, demonstrando desta maneira seu apoio hipócrita. Assim, sucessivamente, acontece com todas as organizações políticas, sociais e de massas do país, impostas e criadas para o Leviatã.







Ontem, de volta pra casa depois de desfrutar de duas horas de internet graças à solidariedade da Embaixada da Suécia, alguns policiais corruptos e abusadores – dois sentidos que, ao menos em Cuba, acabam sendo a mesma coisa – apreenderam algumas mangas de dois jovens, quase crianças, que as vendiam, seguramente para conseguir um pedaço de pão ou garantir a merenda do dia seguinte.
Se o diabo diz ao povo que grite “Abaixo o imperialismo!”, o povo grita. E se ele disser amanhã que o imperialismo é bom, o povo irá gritar “Viva o Imperialismo!”.
Em sua imensa maioria, senhores, a sociedade cubana está tomada por robôs fantoches do diabo.

Talvez esse texto custe-me o desprezo de muitos – até mesmo de meu próprio povo -, mas publicá-lo e alertar uma única pessoa que seja sobre as sequelas criadas pelo socialismo e pelos regimes totalitários e personalistas concebidos pelo mesmíssimo inferno, certamente vale a pena.
Em Cuba, os juízes não acreditam na justiça da lei, no entanto as aplicam em nome dela e do povo – e o que é pior, lucram com elas, independente do sofrimento das pessoas. Em Cuba, os estudantes não acreditam no que dizem os professores, nem os professores creem no que ensinam.
Se pode confiar num povo que age dessa maneira? 
Vale a pena sacrificar-se por um povo assim se, como todos sabemos, a um mero sinal do diabo são capazes de matá-lo? Vale mesmo a pena?
* Nelson Rodríguez Chartrand é um advogado cubano e escreve para o Spotniks direto de Havana.
fonte: http://spotniks.com/cubano-relata-como-e-viver-na-terra-do-diabo/

So sabe gastar: Em 4 anos, Dilma gastou R$ 9 bilhões em publicidade, 23% a mais que Lula

No seu primeiro mandato (2003-2014), a presidente Dilma Rousseff gastou 23% a mais com propaganda do que seu antecessor, o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com dados obtidos pelo UOL, a administração dilmista destinou nos 4 anos de seu primeiro governo R$ 9 bilhões para publicidade em emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, sites de internet, outdoors, cinemas e em outros tipos de mídia.
Lula consumiu R$ 7,3 bilhões nos seu segundo mandato (2007-2010) com publicidade estatal.
Para a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), o ideal é fazer a comparação apenas com os dois últimos anos (2009 e 2010) do segundo mandato de Lula. A Secom prefere comparar gastos de Dilma apenas com final do mandato de Lula.
Nos seus primeiros 4 anos no Palácio do Planalto (2003-2006), Lula gastou R$ 5,9 bilhões com esse tipo de despesa. Essas cifras são todas atualizadas monetariamente pelo IGP-M, o índice usado no mercado publicitário e também pelo governo quando se trata de informações dessa área.
Já o tucano Fernando Henrique Cardoso gastou R$ 4,1 bilhões com publicidade em seus últimos três anos de mandato (2000 a 2002). Não há dados disponíveis anteriores ao ano 2000.
Eis os dados compilados comparando os gastos publicitários de FHC, Lula e Dilma (clique na imagem para ampliar):
por mandato2

DIVISÃO POR MEIOS
Nas três administrações, segundo dados oficiais, o governo federal (administrações direta e indireta), gastou R$ 26,4 bilhões em propaganda.
As TVs são as campeãs no recebimento dessas verbas. Em 2014, tiveram 67% do total. Não há novidade a respeito desse fato, que persiste desde quando esta série história de dados vem sendo coletada.
As diferenças são vistas na participação dos veículos de outras plataformas no bolo de publicidade estatal federal.
Por exemplo, os jornais impressos ficavam com 21% das verbas de propaganda da União no ano 2000. Agora, têm apenas 6%. Essa foi a queda mais abrupta.
Revistas tiveram apenas 5% em 2014. Perderam para as rádios, com 6%.
O meio que mais tem avançado nos últimos anos é internet. Portais, sites, blogs, redes sociais receberam 8% do total das verbas estatais federais de publicidade em 2014. Ficaram em segundo lugar, perdendo apenas para as TVs.
Eis os dados detalhados, ano a ano, da divisão de receitas publicitárias da União por meios, de 2000 a 2014 (clique na imagem para ampliar):
todososmeiosMetodologia2-vale
(Colaborou nesta reportagem Bruno Lupion, do UOL, em Brasília).
Leia mais sobre publicidade estatal:

fonte:http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2015/06/29/em-4-anos-dilma-gastou-r-9-bilhoes-em-publicidade-23-a-mais-que-lula/?cmpid=fb-uolnot

Passou mel na chupeta da base alugada(corrupTus, pmdb,etc): Lula encontra senadores do PMDB em 'missão de paz' e destaca aliança

O chefão da corrupção aproveitou a ausência da Anta que ocupa a presidência e tomou posse do poder e reuniu-se com o que tem de pior, arcaico e mais corruPTo na política para consolidar seu poder, sua impunidade, alguns ainda insistem em dizer que Lula/PT morreram, bem o tirano de Guaranhuns mostrou quem manda e sera ovacionado como salvado da pátria, o festival de mentiras  recomeçará.. e nada mudará em banânia, já que o povo não ficou nas ruas todos os dias para malhar os judas corruPTus e coloca-los na cadeia.
Lula conversa com Renan Calheiros após café da manhã na residência oficial do presidente do Senado

Lula encontra senadores do PMDB em 'missão de paz' e destaca aliança



FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1649658-lula-encontra-senadores-do-pmdb-e-destaca-importancia-da-alianca.shtml

As entrelinhas dizem tudo, sobre o que vem por ai:Confira o caderno com as resoluções aprovadas no 5º Congresso do PT

Resumindo o as tais resoluções aprovadas no Congresso de Criminosos é o seguinte, eles roubam e a culpa é do capital, eles desviam verbas e a culpa é do capital internacional, eles mnaquiam a economia e a culpa é do sistema capitalista, eles fraudam com corruPTos e a culpa é do neoliberalismo, e da economia, e não deles.

ATENÇÃO BANQUEIROS, INDUSTRIAIS E OUTROS IDIOTAS ÚTEIS SERÃO RESPONSABILIZADOS PELO PIOR QUE ESTA POR VIR JÁ QUE AJUDARAM A ELEGER O LIXO COMUNISTA,SOCIALISTA,  NÃO ADIANTA FUGIREM PARA MIAMI OS COMUNAS IRÃO TAXAR AS GRANDES FORTUNAS E A CLASSE MÉDIA TERÁ  SUA POUPANÇA  SAQUEADA PARA MANTER OS COMUNISTAS NO PODER,O POVO SOFRENDO MAIS AINDA COM AUMENTOS DE IMPOSTOS E TARIFAS PÚBLICAS, CONTROLE DAS REDES SOCIAIS, IMPRENSA E OUTRAS MÍDIAS, ALÉM DE PERPETUAREM SE O PODER NO BRASIL E AL,BEM COMO A UNIÃO DO TEM DE PIOR DITADURAS SOCIALISTAS TAIS COMO RUSSIA, CHINA, CORÉIA DO NORTE, CUBA, VENEZUELA FAZENDO VISTAS GROSSAS AS VIOLAÇÕES QUE ACONTECEM NESSES PAÍS.


"O mundo vive sob as condições geradas pela crise do capitalismo

irrompida em 2008, a mais grave e prolongada desde o colapso de 1929. 3. Um tsunami devastou o sistema internacional de crédito, reduziu os fluxos comerciais entre as nações, expôs a contradição entre a crescente capacidade produtiva e a diminuição relativa da renda dos povos e desnudou os laços de dominação das grandes potências sobre os países emergentes e em desenvolvimento. 4. A resposta hegemônica dos países capitalistas dominantes vem aguçando o conflito que opõe os interesses dos trabalhadores e dos países dependentes contra os objetivos imperialistas, neoliberais e das grandes corporações internacionais. 5. O repertório neoliberal frente à crise, rebatizado de austeridade fiscal, tem entre seus principais ingredientes a redução de salários e direitos, o corte dos gastos públicos, a salvaguarda estatal dos bancos privados, o protecionismo comercial e a imposição de novas medidas para a integração subordinada das nações emergentes à ordem econômica mundial. 6. Ao lado da China e da Rússia, e mais recentemente o governo grego, a América Latina tem se constituído em uma das principais frentes de resistência a essa estratégia, pela via autônoma que a região busca construir desde a eleição dos presidentes Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, na virada do século, seguida de triunfos eleitorais progressistas em outros países importantes. 7. A região latino-americana e caribenha trata de consolidar um modelo de desenvolvimento cujo eixo principal é a criação de amplos mercados nacionais de massa, impulsionados por políticas de distribuição de renda, fortalecimento do mercado de trabalho, soberania sobre as riquezas naturais e fortalecimento do poder público. 8. Apesar das distintas realidades locais e dos diferentes caminhos para a implementação de mudanças, a América Latina tem se empenhado em intensificar a integração regional, construindo instituições políticas, comerciais e financeiras que consolidem um projeto sustentavelmente autônomo, como servem de exemplo o Mercosul, a UNASUL, a CELAC."

Confira o caderno com as resoluções aprovadas no 5º Congresso

Evento aconteceu durante os dias 11 e 13 de junho, em Salvador (BA)


O Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta terça-feira (30), um caderno com todas as resoluções aprovadas durante o 5º Congresso Nacional da legenda, que aconteceu entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador. O documento também disponibiliza, na íntegra, a Carta de Salvador.
“Nesta conjuntura, na qual a campanha de cerco e aniquilamento do nosso projeto tenta se aprofundar, o PT realizou seu vitorioso Congresso e demonstra-se cada vez mais vivo. Cada vez mais forte!”, avaliam o secretário de Comunicação do PT, José Américo Dias, e o vice-presidente da legenda e coordenador das redes sociais, Alberto Cantalice.
Confira o documento.

























fonte: http://www.pt.org.br/confira-o-caderno-com-todas-as-resolucoes-aprovadas-no-5o-congresso/

Verdades sobre Comunas Ditadores: Os 5 maiores ícones da esquerda caviar de todos os tempos


Eles se posicionam como socialistas, defensores da construção de um mundo justo e igualitário, 
longe das tentações e das amarras do consumismo – mas não abrem mão das benesses que só os cifrões do capitalismo podem bancar.
Ao redor do mundo, são conhecidos pelas mais diversas alcunhas – num fenômeno generalizado, 
presente em infindáveis idiomas, nas mais diversificadas culturas. No Reino Unido são 
conhecidos como “champagne socialist“, nos Estados Unidos como “limousine liberal”
na Alemanha como “salonkommunist”, na Itália como“radical chic”, na Dinamarca como 
“kystbanesocialist”, na Eslovênia como “loungeroom left”, na Espanha como “pijo-progre”
na Suíça como “cüpli-sozialist”, na Holanda como “salonsocialist”, na Grécia como “Αριστερός
 με δεξιά τσέπη”. E até no Japão recebem uma expressão especial – são os “Botchan Sayoku”. 
Mas você provavelmente os conhece como esquerda caviar, esquerda festiva, ou ainda, como
Prepare o seu champagne e ponha no prato seu caviar. Aqui, alguns dos maiores líderes socialistas 
de todos os tempos – e o modo extravagante como levaram suas vidas.
1) FIDEL CASTRO, CUBA

Fidel Castro com seus dois Rolex, numa visita ao Kremlin, em 1963.
Após uma curta viagem de barco, partindo da cidade costeira de Cienfuegos, ao sul de Cuba, 
chega-se à deserta ilha tropical deCaya Piedra. Cercada por mornas águas turquesa, a ilha 
mais parece um cartão-postal, com suas praias de areia branca e recifes de coral intocados.
 Este paraíso caribenho de dois quilômetros de extensão é propriedade privada do homem mais 
rico do país: o ditador Fidel Castro.
Os moradores locais o chamam de El Comandante e ele costuma atracar na localidade a bordo 
de seu iate de luxo, o Aquarama II, que, por sua vez, possui bancos de couro da cor creme e 
é revestido com raras madeiras angolanas. O ditador também possui sempre à disposição um 
exército de servos pessoais –  mantidos em expediente 24/7 – para lhe servir vinho branco 
gelado e exóticos mariscos, além de outras luxúrias. Fidel e seus amigos passam os dias lendo, 
mergulhando ou na pesca. É dura a vida de líder de uma revolução.
Em um livro de memórias (publicado no Brasil pela Companhia das Letras), chamado
 A Vida Secreta de Fidel, Juan Reinaldo Sanchez, segurança do ditador cubano durante três
 décadas, traz a tona essa e outras extravagância luxuosas desfrutadas pelo autocrata e 
seu círculo íntimo. O livro retrata um homem obcecado pelo poder e pelo dinheiro, que se
 autoproclama herói da classe trabalhadora, enquanto vive uma vida tão opulenta quanto a de
 um rei absolutista.

Sanchez foi um dos guardas pessoais da segurança de Castro de 1977 a 1994 e o acompanhou 
em viagens ao exterior para encontrar todo tipo de lideranças, desde papas a figuras políticas
 internacionais, testemunhando em primeira mão a capacidade de seu patrão para explorar
 Cuba como um feudo pessoal.
Ao lembrar, por exemplo, de um dia típico de pescaria em Cayo Piedra, ele diz: “Eu não
 posso descrever [a cena] de outra maneira, senão a comparando às caçadas reais de 
Luis XV nas florestas ao redor do [palácio de] Versalhes”. O segurança ainda diz:
“Fidel Castro gosta de espalhar o boato de que a revolução não lhe deu
 descanso, que não havia tempo para o prazer e que ele, de fato, havia
 desprezado o conceito burguês de férias. Nada poderia estar mais 
distante da verdade.“
A mansão do ditador em Havana é uma residência de dois andares com área construída 
de cerca de 1.200 metros quadrados, situada no centro de uma propriedade de 30 hectares,
 o equivalente a 36 campos de futebol. Conhecida como Ponto Zero, a área concentra ainda
 um conjunto de casarões onde vivem alguns de seus filhos. Há ainda casas de hóspedes,
 academias de ginástica, piscinas, lavanderias industriais e até uma sorveteria exclusiva para
a família Castro. As ruas dos arredores são inacessíveis para qualquer outro habitante da capital
 cubana. O sítio urbano é cercado por muralhas. Fidel também tem um pomar, uma horta
 orgânica, um galinheiro e um curral. Sim, um curral: o ditador caribenho é obcecado por gados.
 Literalmente. Após uma década mantendo a cabeça baixa, Sanchez fugiu para os EUA como exilado em 
2008, onde vive atualmente. O cubano, hoje, paga as contas com seus trabalhos esporádicos
 de conselheiro de segurança em Fort Lauderdale, Florida.

O filho mais novo de Fidel, Antonio Castro Soto del Valle, foi flagrado essa semana 
num resort de luxo na Turquia, onde alugou cinco suítes de diárias de US$ 1 mil para 
12 acompanhantes, após chegar em um iate alugado na ilha grega de Mykonos. De acordo 
com a revista “Gala”, um repórter foi atacado por um segurança cubano após filmá-lo.

2) DINASTIA KIM, COREIA DO NORTE


Kim Jogn-Un e seu inseparável iMac.
A primeira coisa que você deve saber sobre a família Kim, que controla o reino mais fechado
 do mundo há décadas, é que ela desenvolveu um verdadeiro fascínio pela Mercedes-Benz – marca 
alemã que historicamente exerce uma paixão peculiar em ditadores, como Hitler, Fidel Castro,
 Pol Pot, Leonid Brejnev e Saddam Hussein. Kim Il Sung, Presidente Eterno da Coreia do Norte, 
encontra-se atualmente embalsamado no Palácio Memorial de Kumsusan próximo à sua Mercedes 500 SEL.
 E a paixão pela estrela de três pontas foi transmitida de pai para filho. Apesar das sanções 
econômicas impostas pela ONU, que há décadas baniram a venda de itens de luxo no país,
 segundo relatos de um ex-assessor para compras, Kim Jong-Il acumulou mais de US$20 milhões 
em carros da Mercedes-Benz. E boa parte com dinheiro de ajuda humanitária. No livro
o autor Mike Kim relembra um desses casos:
“[Em 2001], enquanto as Nações Unidas preparavam uma ajuda de emergência 
no valor de US$ 600 milhões para o país, Kim gastou US$20 milhões importando
 200 das mais novas e caras… Mercedes, que ele distribuiu como prêmio a seus seguidores depois do teste de lançamento de um novo míssil de longa distância 
sobre o Japão.”
 por US$3,1 milhões – quantia que poderia ter sido usada para comprar 13 mil toneladas 
de milho para alimentar a faminta população norte coreana.
Segundo um relatório da ONU, apenas em 2012, Kim Jong-Un gastou US$ 645 milhões em 
artigos de luxo – dentre os quais caviar e bebidas, especialmente conhaque, um resort de esqui, 
um centro de equitação, muitos carros e mais de 30 pianos. Em 2013, Kim comprou um iate avaliado
 em mais de US$ 7 milhões.


3) HUGO CHÁVEZ, VENEZUELA


Rosinés Chávez, filha de Hugo Chávez, com um leque de dólares
La familia real de Barinas. É assim que a família Chávez é conhecida na Venezuela. Barinas, no
 norte do país, é a cidade natal de Chávez, conhecida por sua extrema pobreza e calor. Chávez foi 
criado em uma pequena casa com um chão de terra que o governo de Raul Leoni havia cedido aos mais
 pobres. Desde que assumiu o poder, no entanto, decidiu acumular 3.500 hectares da região para sua 
família, incluindo uma fazenda chamada La Chavera, de 600 hectares, guardada por elementos de
 segurança do Estado.
Mas não apenas de terras vivia Hugo Chávez. O presidente da Venezuela era um reconhecido
 amante de automóveis. Gostava de Toyotas, de Mercedes e tinha uma preciosidade
 na garagem: um Bentley Mulsanne, um dos carros mais exclusivos do mundo à disposição – com 
seus 512 CV de potência, capaz de atingir quase os 300 km/h e acelerar dos 0 aos 100 km/h em
 5,3 segundos.Segundo um relatório feito pela ONG Criminal Justice International Associates,
 Hugo Chávez tinha uma fortuna avaliada em mais de US$ 1 bilhão no momento de sua morte.
À família presidencial é atribuída a posse de 17 propriedades com valores unitários entre os US$ 400 mil 
e os US$ 700 mil dólares, 10 jipes Hummer custando cada um US$ 70 mil dólares e ainda US$ 200 milhões
 em contas no exterior.
No ano passado, segundo revelou o Swissleaks, descobriu-se que o governo venezuelano fez
 depósitos de US$ 12 bilhões em 4 contas bancárias na sede do HSBC na Suíça, em nome d
a Tesouraria Nacional e do Banco do Tesouro. O escândalo revelou fortunas de governantes e
 membros da realeza, como o rei do Marrocos, Mohammed, políticos, executivos de empresas e 
bilionários dos mais diversos tipos. O reino de Chávez – e agora de Maduro – marcou presença vip.

4) MAO TSÉ-TUNG, CHINA

O trecho abaixo é da biografia “Mao: A História Desconhecida”, relato imperdível de Jung
 Chang e Jon Halliday sobre a vida do maior tirano de todos os tempos. A chinesa Jung e seu
 marido, Jon, passaram 12 anos pesquisando e escrevendo a obra, que é o maior tratado a respeito
 da vida de Mao Tsé-Tung:
“Mao não economizava nos aspectos da vida de que gostava. Era um gourmet e mandava buscar 
suas comidas favoritas em todo o país (ele e os altos líderes raramente iam a restaurantes, 
cujo número encolheu com o regime comunista). Um peixe especial de Wuhan que ele apreciava
 tinha de ser transportado vivo por mil quilômetros dentro de um saco de plástico cheio de água 
e mantido oxigenado. Quanto ao arroz, ele exigia que a membrana entre a palha e o grão fosse mantida, 
o que significava descascá-lo manualmente e com grande cuidado. Uma vez, reclamou que não estava
 sentindo o gosto da membrana e disse a sua governanta que havia adquirido beribéri em consequência 
disso. A governanta correu até a fazenda especial na Fonte de Jade e mandou descascar um pouco
 de arroz exatamente como Mao queria.
Essa fazenda foi montada especialmente para plantar arroz para ele, pois supunha-se que a água
 de lá era a melhor. Nos velhos tempos, a fonte havia fornecido água às cortes imperiais. Agora, 
alimentava a plantação de arroz de Mao. As verduras de que ele gostava, assim como os frangos 
e o leite, eram produzidos em outra fazenda especial chamada Jushan. Seu chá tinha a fama de 
ser o melhor da China — Poço do Dragão — e as melhores folhas eram escolhidas para ele, no 
momento ideal. Toda a comida de Mao passava por um meticuloso exame médico e a 
cozinha era supervisionada por sua governanta, que também provava a comida. Frituras tinham de 
ser servidas de imediato; mas, como a cozinha ficava longe, para que os cheiros não impregnassem
 o caminho de Mao os criados levavam os pratos correndo até sua mesa.
Mao não gostava de entrar em banheiras ou chuveiros e não tomou banho durante um quarto de século.
 Em vez disso, seus criados o esfregavam todos os dias com uma toalha quente. Ele gostava de 
massagens diárias. Jamais foi a um hospital. As instalações hospitalares, junto com os melhores 
especialistas, iam até ele. Se não estava com vontade de vê-los, tinham de ficar por perto, às
 vezes durante semanas.
Mao jamais gostou de roupas elegantes. O que amava era o conforto. Usou os mesmos sapatos 
durante anos porque, como dizia, sapatos velhos eram mais confortáveis; e fazia com que os
 guarda-costas “gastassem” os sapatos novos para ele. Seu roupão de banho, sua toalha de
 rosto e suas colchas eram muito remendados, mas não com remendos comuns: eram levados
 especialmente a Xangai e consertados pelos melhores artesãos, custando muitíssimo mais 
do que artigos novos. Longe de serem indicações de ascetismo, eram singularidades do
 hedonista superpoderoso.





(…) Algumas dessas mulheres [garotas de programa] recebiam subsídios de Mao, assim como algumas pessoas de seu staff e parentes. As quantias envolvidas eram pequenas, mas ele fazia questão de autorizar pessoalmente cada transação. Mao tinha muita consciência do valor do dinheiro e durante anos conferiu as contas de sua casa minuciosamente.
O dinheiro distribuído por Mao vinha de uma conta pessoal secreta, a Conta Especial. Era onde guardava os royalties de seus escritos, pois, além de todos os outros privilégios, ele monopolizava o mercado de livros, forçando toda a população a comprar suas obras, além de evitar que a imensa maioria dos escritores fosse publicada. No auge, essa conta abrigava bem mais de 2 milhões de yuans, quantia astronômica. Para ter uma ideia do que isso significava, o staff de Mao ganhava, em média, cerca de quatrocentos yuans por ano. A renda em dinheiro de um camponês, em um ano dos melhores, podia ser de uns poucos yuans. Até os chineses mais privilegiados raramente tinham economias de mais de algumas centenas de yuans.
Mao foi o único milionário criado na China de Mao.”

5) ISLAM KARIMOV, UZBEQUISTÃO





















Ele começou sua carreira política no escritório do Planejamento de Estado da República Socialista Soviética do Uzbequistão, em 1966. Em 1986, virou Ministro das Finanças. Em 1989, primeiro secretário do comitê central do Partido Comunista do Uzbequistão e então, finalmente, o último presidente da república socialista em 1990 e em 1991, o primeiro presidente do Uzbequistão independente, cargo que ocupa até hoje, passados 25 anos – vencendo “eleições” em que até o candidato de “oposição” confessou ter votado nele.


Não é possível falar do país de Islam Karimov sem falar em algodão. O algodão responde por cerca de 45% das exportações do Uzbequistão, o que faz dele seu produto agrícola mais importante. Durante o domínio soviético, todas as terras aráveis do Uzbequistão encontravam-se sob o controle de 2.048 fazendas estatais. Hoje, os agricultores recebem uma fração ínfima dos valores praticados no mercado; o restante fica com o governo. Como ninguém se dispõe a plantar por esses preços, o governo obriga os agricultores. Como durante o período soviético.



Sala de cinema da mansão de Gulnora Karimov em Beverly Hills.
Sem estímulos econômicos, e com a manutenção dos maquinários completamente abandonada, Karimov saiu-se com uma solução pouco usual para enfrentar o problema: forçar crianças a realizar as colheitas. A história é contada no livro “Por que as nações fracassam”, dos economistas James A. Robinson e Daron Acemoğlu:
“A colheita se estende por dois meses. As crianças da região rural que têm a sorte de ser designadas para fazendas perto de casa podem ir andando ou são levadas de ônibus para o trabalho. As que moram mais longe ou vêm das cidades têm de dormir nos telheiros ou currais, junto com as máquinas e o gado. Não há banheiros nem cozinhas. As crianças têm de levar sua própria comida para o almoço.
Os principais beneficiários de todo esse trabalho forçado são as elites políticas, encabeçadas pelo Presidente Karimov, o rei de fato de todo o algodão uzbeque. Em tese, os estudantes são pagos pelo trabalho, mas só em tese. Em 2006, quando o preço mundial do algodão girava em torno de US$1,40 por quilo, as crianças recebiam cerca de US$0,03 por sua cota diária de 20-60 kg. Provavelmente 75% do algodão são hoje colhidos por crianças. Na primavera, as escolas fecham as portas para a capina do solo e transplante de mudas.
(…) Os interesses econômicos familiares são administrados pela filha de Karimov, Gulnora, que deve suceder o pai na presidência. Em um país tão pouco transparente e cheio de segredos, ninguém sabe ao certo o que a família Karimov controla nem quanto dinheiro ganha, mas a experiência da empresa americana Interspan é sugestiva do que se passou na economia do país nas últimas duas décadas. O algodão não é o único produto agrícola; determinadas regiões do país são ideais para o cultivo do chá, e a Interspan decidiu investir nessas áreas. Em 2005, tinha se apoderado de mais de 30% do mercado local, quando então começaram os problemas. Gulnora chegou à conclusão de que a indústria do chá parecia bastante promissora economicamente. Não demorou para que os funcionários locais da Interspan começassem a ser sistematicamente presos, surrados e torturados. As operações tornaram-se inviáveis e, em agosto de 2006, a empresa deixou o país. Seus negócios passaram para as mãos da família Karimov, cujas atividades no setor expandiam-se rapidamente e, na época, representavam 67% do mercado – em contraste com os 2% de poucos anos antes.”


Há dois anos, a família Karimov comprou uma mansão em Beverly Hills avaliada em US$ 58 milhões. Atualmente, praticamente 1/3 da população do Uzbequistão vive na pobreza.

fonte: http://spotniks.com/os-5-maiores-icones-da-esquerda-caviar-de-todos-os-tempos/