quarta-feira, 16 de julho de 2014

Vamos deletar o Bruzundanga Futebol Clube?

Alemanha x Argentina, no Maracanã:
Quem tem boca vaia Dilma!

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A “Copa das Copas” já era. Pelo menos, deixa dois legados evidentes. Primeiro, que o povo brasileiro, vira-lata euroafroameríndio, dá um show de receptividade aos turistas. Segundo, que não só o futebol brasileiro, mas todos os nossos modelos de governança e gestão, públicos e privados, precisam ser mudados, atualizados e adaptados ao jeito e cultura do Brasil, para que não continuemos tomando humilhantes goleadas do Primeiro Mundo Capitalista.

É um consenso que não podemos continuar jogando na base do Bruzundanga Futebol Clube. O grande dilema, no entanto, é que, embora saibamos disso, corremos o risco, novamente, de esquecer tudo que foi ensinado de lição nesta “copa das copas”. Tem otimista achando que, a partir de segunda-feira, assistiremos a uma nova maneira de encarar o Brasil. Tomara que isto ocorra. Que cada inconformado com nosso fracasso no torneio da Fifa demonstre, na vida real, que vai agir para mudar o jogo para melhor.

O desgoverno petista parece não tomar jeito. O negócio deles é fazer de tudo para continuar no poder. As recentes declarações da Presidenta Dilma Rousseff, no ataque-defesa da disputa de pelada desleal da campanha eleitoral, indicam que ela mais parece uma craque do time da penitenciária, pois vive presa a um mundinho fora da realidade. Dilma tem a cara de pau de fazer promessas de coisas a fazer. Será que ela se esquece de que é e está no cargo de “Presidente” da República?

O ghostwriter (escritor-fantasma) que digita os 140 toques atribuídos a Dilma em sua página no Twitter comete tal lapso temporal. Demonstra ignorar que Dilma é e está Presidenta (embora pareça presidanta), quando escreve de coisas que Dilma fará no futuro. Os comentários de sábado sobre o que o governo pretende fazer para nos dar melhores resultados parecem promessas de um estelionatário político – e não de uma chefe de Estado no pleno exercício do cargo máximo da República Sindicalista do Brazil, sob regime Capimunista:   

"O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso”

“O futebol, que é atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas áreas comercial, financeira e futebolística”.

“Devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condições do mercado internacional”.

"As oportunidades devem ir das divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de excelência fiquem no Brasil”.

"O Brasil não quer criar a Futebrás. Quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos".

A twitteira Dilma só pode estar de sacanagem... E ainda sacaneia os tucanos com o termo “futebrax”, em alusão à Petrobrax que FHC pensou, mas não teve coragem de implantar. Aliás, Dilma teria muito a dar explicações sobre os problemas de gestão, corrupção e conflitos de interesses entre o governo e seus parceiros na Petrobras, Eletrobras, Correios, Banco do Brasil, Caixa e outras estatais menos votadas – aparelhadas pelo bando que desgoverna o País. Vale dar uma lida no artigo do João Vinhosa: “Deletem Dilma!”.


Dilma estará logo mais na tribuna de honra do Maracanã para entregar a Taça do Mundo ao Campeão. Uma das presenças ao lado dela será da chanceler alemã Angela Merkel. Quando for vaiada e xingada, Dilma será uma figura psicologicamente traumatizada. Por fora, fará aquela cara de que a bronca não é com ela... O problema é que nada apaga o legado psicossocial deixado pelo vergonhoso 7 a 1 imposto pela Seleção da Alemanha à Seleção Brasileira...

A Copa das Copas está indo ou foi-se... Mas, calma: Vêm aí as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro... Olimpíadas? Seria melhor falarmos de Olim-PIADA. Qual é a preparação do Brasil para ter um recorde de medalhas daqui a dois anos? Tudo indica que seja o mesmo que nos levou ao fabuloso resultado futebolístico de agora...

Não temos uma política (pública ou privada) para o Esporte. O fracasso nesta "copa as copas" foi por isto. Os clubes alemães são obrigados pela Federação de Futebol a manter mais de 50 centros de treinamento e formação de novos atletas - que ficam por lá, jogam por lá e ganham dinheiro por lá, que tem economia forte.

E o Brasil? Continuaremos exportando talentos inatos, e não formando novos? Os clubes continuarão pobres, endividados e mal geridos por clãs de sócios amadores? Se nosso País não mudar o modelo econômico, especulativo e improdutivo, e adotar um sistema empreendedor para o esporte (não só para o futebol), vamos tomar novas goleadas vergonhosas.

Se tudo continuar como está, não vamos merecer sequer uma medalha de lata enferrujada em qualquer competição esportiva... Por isso, temos de acabar com a maldição do “Bruzundanga Futebol Clube”. O primeiro passo para isto é, em outubro, dar um chute na petralhada. O segundo é partir para mudar o Brasil, com Valores Corretos, Éticos, Justiça ágil,  Governança Pública e Corporativa para implantarmos um Capitalismo de verdade.

Por onde anda o Presidentro?

Lula passou o sábado internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para exames médicos semestrais: clínicos, laboratoriais, de ressonância e laringoscopia.

Nem precisa esperar o boletim do médico Roberto Kalil Filho para saber que tudo está no melhor dos mundos com a saúde dele – que milagrosamente se curou de um violento câncer na laringe.

Como amante do futebol, herói que trouxe a “copa das copas” para o Brasil, tinha obrigação de estar logo mais, ao lado de Dilma, para ver sua companheira tomar vaia e xingamento no Maracanã...

Ficção futepolítica


Joãozinho na Copa

Redação atualizada de uma piadinha-verdade que circula no malvado mundo da internet, sempre com o craque Joãozinho na escola, agora falando da “Copa das Copas”:

A ingênua professorinha pergunta a seus orgulhosos alunos:

- Pedro, qual a profissão de seu pai?

- Advogado

- E o Seu Ana?

- Médico 

- E o seu Joaozinho? 

- Ele dança numa boate Gay!

- Como assim?

- Ele dança na boate vestido de mulher com uma calcinha Fio Dental e depois os homens saem com ele.

A professora rapidamente dispensa toda a classe, menos Joãozinho, e pergunta:

- Menino deu pai realmente faz isso? 

- Não professora, agora que a sala ta vazia eu falo: ele é Jogador da Seleção Brasileira, mas dá uma vergonha da porra falar isso na frente dos outros...

A máquina do tempo avançou, todo mundo esqueceu a desgraça depressa, e o pai de Joãozinho largou o futebol: foi eleito deputado federal...

Imoral da História: Joãozinho continuará com dificuldades para revelar a profissão do pai...

Têm culpa eles?



PT BANCA HIDRELÉTRICA NA NICARAGUA ENQUANTO FALTA DINHEIRO PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO! QUANTO CUSTA O SOCIALISMO?





ENQUANTO ISSO, NO SUS...QUANTO CUSTA O SOCIALISMO?

Decreto nº 8.243 -Decreto dos conselhos populares é golpe do PT




O decreto nº 8.243, assinado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 23 de maio de 2014, é um decreto ditatorial e que está bem na linha de um governo bolivariano. É o que disse ontem ao Diário do Comércio o jurista Ives Gandra Martins. "Quando eles falam de participação da sociedade, todos nós sabemos que essas comissões serão de grupos articulados, como os movimentos dos Sem Terra e dos Sem Teto que têm mentalidade favorável à Cuba, à Venezuela". Para Gandra, o decreto tenta "alijar o Congresso". "Ele vem alijar o Congresso, e o Congresso faz bem em contestar". leia em:  Ives Gandra confirma nosso Alerta do Golpe/Ditadura Petista: Ives Gandra alerta: decreto 8.243 é ditatorial.

PT 12 ANOS NENHUMA CARTILHA ANTI DROGAS



Sem-teto invadem sede da operadora TIM em São Paulo -Esses são os conselhos da Dilma, de acordo com Decreto 8243

Grupo realiza um protesto contra o que classifica como “abusos” das operadoras de telefonia celular

Sem-teto invadem sede da empresa de telefonia móvel TIM, na Zona Sul de São Paulo
Sem-teto invadem sede da empresa de telefonia móvel TIM, na Zona Sul de São Paulo (WERTHER SANTANA)
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) invadiram nesta quarta-feira a sede da operadora de telefonia celular TIM, em São Paulo. Em parceria com o Movimento Periferia Ativa, o grupo realiza um protesto contra o que classifica como “abusos” das operadoras de telefonia celular no país. O objetivo da ação é invadir ainda as sedes da Oi, Vivo, Claro e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Há protestos em três pontos da Zona Sul da capital paulista. As exigências do grupo são investimentos no setor e melhora do serviço, além da "reestatização" do sistema Telebrás, privatizado em 1998.
Dário Oliveira/Código19/Folhapress/VEJA
Manifestantes do MTST (Movimento de Trabalhadores Sem-Teto) ocupam edifício da operadora TIM, na avenida João Dias, em São Paulo. O grupo reclama dos 'abusos' das operadoras de telefonia celular no país
Integrantes do MTST ocupam prédio da TIMonia celular no país
Segundo a Polícia Militar, cerca de 700 manifestantes estão em frente ao prédio da empresa de telefonia Oi, localizada no número 1.155 da Avenida Doutor Cardoso de Melo, na Vila Olímpia. Outro grupo está próximo ao edifício da Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel), que fica no número 3.073 da Rua Vergueiro, na Vila Mariana. E um terceiro grupo de 1.000 pessoas, de acordo com o MTST, invadiu o pátio da Tim próximo ao Terminal João Dias, em Santo Amaro.
Uma outra manifestação do grupo interditou, pela manhã, a Estrada do M'Boi Mirim, na Zona Sul de São Paulo. Os sem-teto bloquearam as faixas no sentido centro, na altura da Rua Três Marias. A saída dos ônibus no Terminal Jardim Ângela foi bloqueada por cerca de 800 manifestantes de acordo com a Polícia Militar. Depois, os sem-teto seguiram para Avenida Juscelino Kubitschek, bloqueando faixa. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pede que os motoristas evitem circular pela região da Vila Olímpia, onde fica a Oi. A Avenida Giovanni Gronchi, em que se localiza a sede da TIM, também tem problemas.
(Com Estadão Conteúdo)
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fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sem-teto-invadem-sede-da-operadora-tim-em-sao-paulo?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

Legado do PT e da Copa -#AcordaBrasil



"A copa do Mundo deixa um legado de infraestrutura para o Brasil muito menor do que o prometido quatro anos atrás - e a um custo muito mais alto. Em 2010, o governo anunciou que o evento atrairia investimentos de R$ 23,5 bilhões em 83 projetos de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos. Parte das obras ficou no caminho e só 71 projetos foram mantidos na lista. Levantamento do "Estado" mostra que eles custaram R$ 29,2 bilhões".
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 14 de Julho de 2014, página A12
































Obra abandonada da transposição do Rio São Francisco, um ralo por onde vazaram bilhões de reais de dinheiro público e se transformou num ícone de um governo ladravaz, incompetente e mentiroso. 
Creio que este artigo que segue após este prólogo, do execelente Percival Puggina publicado em seu seu blog Puggina.org e também noMídia Sem Máscara, ambos de leitura obrigatória, sintetiza as razões pelas quais chega ao fim o “ciclo do PT”, como anotou com precisão lá atrás, no início da campanha eleitoral, o candidato Aécio Neves. Não é para menos que os candidatos que por ventura (ou desventura...) apoiarem a Dilma e demais candidatos do PT serão castigados pelas urnas. Anotem aí!
Há uma sucessão de descalabros administrativos e uma coleção de mentiras que só têm se sustentado pela colaboração criminosa do "jornalismo companheiro" e pela adesão vergonhosa das grandes redes de televisão, como destaque para a Rede Globo, além é claro dos jornalões, como a Folha de S. Paulo, que recentemente contratou como colunista o chefe dos invasores de propriedades privadas de S. Paulo.
Essa adesão bovina da grande mídia ao lulopetismo que, ao longo de mais de uma década criou o Brasil maravilha, não foi suficiente para escamotear a verdade dos fatos que emergem agora aos borbotões depois que o feitiço bolivariano foi quebrado pelo final fúnebre - para os Brasileiros - da Copa do Mundo.
O artigo de Puggina, cujo título original é "Os Bilhões de Dilma", resume bem a verdade da desgraça que foram este anos de PT no poder. A sacanagem é gigantesca, embalada na mentira das obras prometidas e jamais executadas. Demorou. Mas a verdade se impôs e por isso os brasileiros em massa acorrerão às urnas para dizer não a tudo isso. Leiam:
Se você reparar bem, a cada abalo que o governo da presidente Dilma registra em sua sacolejada escala Richter, segue-se algum plano mirabolante ou algum anúncio bilionário destinado a acalmar as ondas. Seja o abalo moral ou político, a reação oficial vem sempre de um ou de outro modo. Ora o governo anuncia providências estruturais que não funcionam (como essa de intervir no futebol e estancar a evasão de atletas para o exterior), ora reúne o ministério, os governadores, a imprensa, o empresariado, os movimentos sociais e informa que está destinando bilhões de reais para isto ou para aquilo.
Convenhamos, é um modo estranhíssimo de governar. É injustificável que, completados 93% de seu mandato e enquanto transcorre o 12º ano de gestão petista, o país ainda esteja sendo governado aos trambolhões, ao arbítrio do momento e seguindo o juízo das necessidades impostas pelas oscilações do Ibope. De modo especial, tais improvisações parecem incompatíveis com o perfil segundo o qual a presidente foi repassada aos votantes no mercado eleitoral de 2010. São bilhões para cá e para lá, saídos do nada e conduzindo, na vida real, a coisa alguma. É o que se poderia chamar de capital volátil. Faz lembrar aquelas maletas pretas dos filmes de ação, que supostamente deveriam conter vultosas quantias, mas estão recheadas de jornais com notícias antigas. De fato, são eventos que, a despeito da pompa e circunstância, logo se tornam coisas esquecidas, cuja função se exauriu no momento de cada anúncio. E de nada vale ficar cobrando serventia maior para algo concebido apenas para ser divulgado.
Em plena campanha de 2010, a presidente anunciou para Porto Alegre o atendimento das duas principais reivindicações do Rio Grande do Sul: a duplicação da Travessia do Guaíba e o metrô. Nada. Só muito recentemente, quando seu governo já olha para inexorável ampulheta, ocorreu (solene, sempre solene) a assinatura do contrato para construção da Travessia. Ou seja, no Brasil, coisa alguma. E o metrô? Saiu de pauta para retornar, provavelmente, durante a campanha eleitoral.
Não foi diferente, país afora, com o conjunto que se tornou conhecido como "as obras da Copa". O quadro é o mesmo em todas as 12 capitais distinguidas com privilégio de sediar os jogos do já malvisto torneio. O adjetivo "malvisto" se aplica à sua realização aqui, com dinheiro do povo brasileiro. Em qualquer outro lugar é um bem aguardado evento. No Brasil, representa uma inversão na escala das prioridades nacionais, que transcorre em meio a obras paradas, atrasadas, incompletas por motivos técnicos e financeiros.

Em fevereiro deste ano, o jornalista Augusto Nunes desfiou em comentário o extenso conjunto de não-realizações do governo Dilma. Entre elas o também malvisto trem-bala, que - felizmente! - dorme em alguma gaveta muito antes de entrar na fase dos dormentes. Entre muitas outras, também sesteiam nas prateleiras as anunciadas seis mil creches, as seis mil casas para os flagelados de cheias no Rio de Janeiro, os seis mil caminhões-pipa para resolver a falta de água de beber na região da seca e o fim da miséria com data marcada para terminar no início de 2015. Do site Puggina.org

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/07/por-que-os-candidatos-que-colarem-na.html?spref=fb

Dilma quer o controle dos SISTEMAS de segurança dos estados! Isso é preocupante.


Isso é preocupante. Governo do PT defende intervenção maior do governo federal na segurança pública dos estados.
A entrevista de Dilma foi extremamente relevante, principalmente por revelar mais um pouco da sanha intervencionista da esquerda brasileira. Em meio ao frenesi da Copa do Mundo as declarações passaram despercebidas, mas estamos alertas.

Segundo o que foi publicado pela CNN na semana passada (10/07), a presidente Dilma Rousseff deseja que os estados tenham menos controle sobre os sistemas de segurança pública. A presidente Dilma, que já comanda a Força Nacional, a polícia federal e as Forças Armadas, em sua fala à rede internacional afirmou que serão necessárias mudanças na Constituição Federal para que as polícias estaduais estejam mais subordinadas ao Palácio do Planalto.
A Presidente, como sempre, falou de seu passado e das torturas que teria sofrido durante o regime militar. A reporter da CNN disse que a poícia brasileira ainda pratica tortura, Dilma respondeu que acabar com isso é um dos maiores desafios. Dilma disse ainda que ha muitos prisioneiros em condições desumanas.
Dilma disse: 
"O serviço de polícia no Brasil é administrado pelos governos estaduais, conforme estabelecido nos termos da Constituição federal. Acredito que vamos ter de revisitar esse arranjo revendo esse artigo da Constituição..."
Veja parte do artigo da CNN transcrito pela Carta Capital
“O combate à criminalidade não pode ser feito com os métodos dos criminosos. Muitas vezes isso ocorre, e nós não podemos também deixar intocada a estrutura prisional brasileira”, disse Dilma, após ser questionada sobre a alta letalidade da Polícia Militar. “Eu acredito que nós teremos de rever a Constituição. Por quê? Porque essa é uma questão que tem de envolver o Executivo federal, o estadual, a Justiça estadual e federal. E porque também há uma quantidade imensa de prisioneiros em situações sub-humanas nos presídios.”
Dilma disse ainda que a letalidade da polícia “talvez seja um dos maiores desafios do Brasil”. Em sua pergunta, a jornalista Christiane Amanpour disse que a atuação da polícia brasileira “parece ser um legado ruim desse tipo de tortura, ditadura e da falta do Estado de direito que a presidenta combatia”.
Atualmente, segundo a Constituição, as policiais federais são as únicas controladas pelo Governo Federal. A Polícia Civil e a Militar são controlados pelos estados e, no caso desta última, seus agentes respondem por seus crimes na Justiça Militar.
As declarações de Dilma foram feitas na semana seguinte à divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O estudo indica uma grande responsabilidade dos policiais na elevada taxa de homicídios no País. Em 2012, a polícia matou cinco cidadãos por dia no Brasil, quatro vezes mais do que nos Estados Unidos e duas vezes e meia o índice registrado na Venezuela, segundo o anuário estatístico.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

MUDA BRASIL- 2014 ANO DE MUDANÇA!!!!!

O Brasil deve esquecer o Mercosul, deixar a Argentina de lado e fazer, sozinho, um acordo de livre comércio com a União Europeia

(Foto: Lailson Santos)
(Foto: Lailson Santos)
O BRASIL DEVE SEGUIR SOZINHO
O economista e ex-diretor da área internacional da Fiesp diz que é hora de deixar a enrolada e endividada Argentina de lado e fazer um acordo de livre-comércio com a União Europeia
Entrevista a Duda Teixeira publicada em edição impressa de VEJA
Por nove anos, o economista Roberto Giannetti da Fonseca foi diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade que representa 41% do setor industrial nacional. Até o ano passado, quando deixou o cargo, trabalhou dentro dessa instituição para que o Brasil se abrisse para o mercado internacional.
Aos 64 anos, ele agora se dedica a sua consultoria econômica, a Kaduna. “Por causa da decisão de priorizar o Mercosul, o Brasil ficou muito dependente das exportações para a Argentina”, diz o economista. Para Giannetti, com o país vizinho à beira de um novo calote na dívida externa, fica claro quanto o Brasil se arrisca em não reduzir essa dependência.
A Argentina tem até o fim deste mês para pagar uma dívida com credores estrangeiros. Qual é o risco de o país dar o calote?
É bastante alto. A Argentina caiu em uma armadilha jurídica. No contrato de reestruturação da dívida, feito alguns anos atrás, há uma cláusula muito importante. Ela determina que os credores que aceitaram receber o valor da dívida com desconto devem ter um tratamento igual ao dos demais credores.
A questão é que uma parte menor dos credores, que ficou com 8% do montante, obteve na Justiça americana o direito de receber os títulos pelo seu valor de face, ou seja, 100%. Se os outros, que aceitaram receber menos, agora também entrarem na Justiça, a Argentina terá de pagar o valor integral. Isso representaria uma dívida total de 100 bilhões de dólares, muito mais do que os 28 bilhões de dólares de reserva internacional que o país tem.
O que pode ser feito, então?
A única saída é negociar com aqueles que aceitaram o desconto e tentar retirar a cláusula. Ao mesmo tempo, é necessário convencer os outros fundos, chamados de abutres, a aceitar o valor de face, mas em um prazo mais longo.
O que aconteceria se a Argentina desse o calote?
Se o calote for inevitável, os argentinos estarão diante de uma crise da maior gravidade. Eles ficarão isolados do resto do mundo. Será uma situação caótica. Qualquer propriedade do Estado argentino no exterior – imóveis, navios e contas bancárias – poderá ser penhorada para pagar aos fundos abutres.
A comunidade internacional, porém, se esforçará para evitar esse cenário. Deve haver uma nova renegociação, com a ajuda do FMI (Fundo Monetário Internacional) e de outras instituições. Para isso, a Argentina tem de se sentar à mesa sem arrogância, com humildade.
A palavra “abutre” não é exagerada?
Pode ser, mas a analogia não deixa de fazer sentido. Esses fundos compram títulos de dívida de países ou empresas em dificuldades por uma fração da cifra original. Depois, entram na Justiça e tentam ganhar o valor integral do devedor, arrancando o seu fígado. Pode-se não gostar deles, mas a realidade é que não há nada de novo nisso. Fundos mais agressivos existem em qualquer mercado.
O erro por parte da gestão dos presidentes Néstor e Cristina Kirch­ner foi acreditar que eles não seriam um problema no futuro. Houve um certo descaso. O governo argentino deveria ter negociado antes com os administradores desses fundos e minimizado as dificuldades. Era algo que podia ter sido evitado.
Qual seria a consequência, para o Brasil, de um calote argentino?
As consequências não seriam financeiras, já que os investidores sabem muito bem diferenciar um país do outro. Os efeitos negativos ocorreriam mais no âmbito comercial. O mercado interno argentino está em franco declínio e é o destino de mais de 20% das nossas exportações de manufaturados, como peças de automóveis, sapatos e eletrodomésticos.
Sem reservas em dólar, ou seja, se der o calote, a Argentina não terá como pagar esses bens. O volume do nosso comércio com a Argentina então cairia bastante. A perda em exportação de manufaturados pode chegar a 5 bilhões de dólares por ano.
No mês passado, o Brasil alterou o acordo automotivo com a Argentina. Antes, podíamos exportar sem imposto 1,95 dólar em carros e peças para cada dólar importado. Agora, ficou em 1,5 dólar para cada dólar importado. Ou seja, ficou mais caro exportar. Foi uma decisão acertada?
Qualquer acordo é melhor do que nada. Mas, se a crise chegar, nem essa ajuda terá efeito. Eles não terão como pagar o que importam de qualquer jeito.
Dar ênfase demais ao comércio com a Argentina foi um erro?
Certamente. Preso ao Mercosul, o Brasil deixou de assinar acordos de livre-comércio com outros países. Exportar 20% dos manufaturados para um país instável como o dos nossos vizinhos é muito arriscado. Se nossa economia fosse mais aberta, estaríamos exportando esse valor para países como Japão, Estados Unidos, Canadá ou para a Europa.
O Mercosul negocia um tratado de livre-comércio com a União Europeia há catorze anos, mas a Argentina sempre atrapalha as conversas. Qual é a probabilidade de esse país embolar o jogo novamente?
Os argentinos sempre surpreendem na última hora. Deixam a negociação seguir para avaliar até onde o Brasil é capaz de chegar. Então, quando tudo está bem adiantado, dizem que não aceitam o que foi colocado na mesa. Em 2004, o Brasil chegou muito perto de fechar com a União Europeia, mas aí houve o boicote da indústria argentina, que reclamou do risco de ter tarifas reduzidas em relação aos concorrentes europeus. Houve uma sabotagem em um momento decisivo.
Foi uma pena porque, enquanto o Mercosul fracassou, o México já havia feito um acordo com a União Europeia quatro anos antes. O Chile concluiu o seu em 2003. O tratado com a Colômbia e o Peru entrou em vigor no ano passado. O elevado desempenho da economia desses países atualmente é resultado direto desses tratados. O Mercosul, contudo, foi na contramão e preferiu ficar isolado.
Pelas regras do Mercosul, o bloco só pode decidir por consenso. O Brasil está de mãos amarradas, ou há alternativas?
Os negociadores brasileiros deveriam ter assinado o acordo com a União Europeia sem a Argentina, dando cinco anos para os nossos vizinhos se adaptarem à nova situação.
Para fazer isso, há uma saída técnica. Bastaria usar o waiver, como é chamada a possibilidade de abrir uma exceção quando os membros do bloco não chegam a um consenso. Isso permitiria ao Brasil sintonizar os ponteiros com a União Europeia em condições privilegiadas. Paraguai e Uruguai têm interesses semelhantes aos nossos e certamente iriam aderir de imediato.
Não podemos mais responsabilizar a Argentina porque as coisas não avançam. A culpa é toda nossa, porque temos realmente todos os argumentos técnicos e jurídicos para concretizar o acordo. Negociar tratados é uma atitude soberana de cada país. É verdade que a Argentina prejudica o andamento das conversas, mas isso não deve ser um impeditivo aos demais membros do Mercosul.
Qual é a consequência da decisão do Brasil de fazer tudo em bloco e se contentar com os tratados de livre-comércio que o Mercosul já assinou?
Uma das desvantagens competitivas das empresas brasileiras atualmente é que elas não têm acesso facilitado a vários mercados. Nossos produtos, por pagarem taxas de importação maiores, tornam-se caros e são preteridos por consumidores e indústrias de outros países. Nossos concorrentes mexicanos, chilenos, colombianos ou malaios, que fizeram tratados de livre-­comércio, vendem seus produtos mais barato em todo o planeta.
Em geral, as indústrias brasileiras perdem para esses rivais tanto em preço quanto em tecnologia. Antigamente, os carros produzidos no Brasil eram bastante competitivos. A Fiat, a Volkswagen e a General Motors vendiam automóveis à China, à Europa e à África. Hoje é impossível imaginar isso. Na comparação com outros veículos, o nosso é muito caro, porque todos os insumos têm preço elevado e trazem uma tecnologia defasada.
Qual tem sido o impacto da perda de mercados internacionais dentro do Brasil?
Nossa dificuldade de exportar manufaturados está criando uma situação perigosa, que é a especialização da produção. Em vez de o Brasil ter uma indústria diversificada e ampla, passa a se concentrar em alguns nichos, no agronegócio e na produção de minérios. Eu não sou contra o desenvolvimento dessas áreas. O problema é que elas não são suficientes para um país do porte do Brasil.
Por que não são suficientes?
Um país com o tamanho do nosso pode e deve ousar muito mais. Até porque, nos anos 1970 e 1980, o Brasil foi um dos líderes mundiais na exportação de manufaturados, de baixo e médio nível tecnológico, e também de bens de consumo. O país se saía muito bem na competição com a Coreia do Sul, com a China ou com a Malásia. A indústria nesse tempo era pujante e gerava bons empregos, com bons salários.
Alguns especialistas têm dito que não há evidência empírica de que a indústria tenha melhorado o padrão de vida das sociedades. Essa afirmação é absurda. Na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Alemanha, foi a revolução da indústria que alçou esses países aos patamares elevados que desfrutam hoje em termos de hegemonia econômica e bem-estar.
Existe uma ou outra exceção à regra, como Singapura, mas trata-se de uma ilhota com 5 milhões de habitantes. Singapura pode viver de serviços porque nem sequer há onde instalar uma zona manufatureira. Em uma nação da dimensão do Brasil, com 200 milhões de habitantes, isso seria inviável. Os empregos fornecidos pela indústria são fundamentais para o desenvolvimento do nosso país.
O desemprego no Brasil está em um nível considerado baixo, de cerca de 7%. Como isso é possível se a indústria enfrenta problemas?
Mais do que olhar esse número, é preciso observar a qualidade dessas vagas. Os melhores empregos são os industriais, que exigem uma formação profissional. Anualmente, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) forma 3,5 milhões de técnicos no país. A questão agora é: por que investir neles se depois não haverá emprego na indústria?
Nosso setor de eletroeletrônicos, por exemplo, sumiu. Em 2006, o Brasil exportou 2,6 bilhões de dólares em celulares. No ano passado foram apenas 147 milhões de dólares, segundo a consultoria Teleco.
Milhares de bons empregos desapareceram. As vagas que estão em ascensão são aquelas de meio pe­río­do, de baixa qualidade, sem produtividade. O brasileiro que pensa que ­isso não tem nada a ver com sua qualidade de vida no futuro está enganado. O salário que ele conseguirá e o valor dos produtos que terá condições de comprar dependem diretamente da solução ou não desse problema. Esse é o ponto.
É justo concluir que os empresários brasileiros apoiam o protecionismo estatal por medo de competir?
Alguns setores certamente não estão preparados para concorrer com importados mais baratos. Outras políticas devem ser postas em prática, como a desoneração plena e permanente de tributos na exportação. Também seria necessário melhorar a qualidade dos portos, ferrovias e estradas. Essas medidas, em conjunto com a abertura da economia, proporcionariam crescimento econômico e gerariam empregos de qualidade.
A curto prazo, a exposição maior ao mundo traria competição forte. Mas essa dificuldade inicial depois seria recompensada. Achar que políticas isolacionistas podem funcionar para sempre é uma ilusão. Os empresários brasileiros sabem que, se ficarem limitados ao Mercosul, seus produtos se tornarão velhos e suas empresas não terão perspectivas a médio e longo prazo.
Quanto tempo os empresários brasileiros levariam para se adaptar, se um tratado com a União Europeia fosse assinado?
Se tudo for benfeito, três ou quatro anos. Um mandato presidencial seria suficiente.



fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/amarelas-o-brasil-deve-esquecer-o-mercosul-deixar-a-argentina-de-lado-e-fazer-sozinho-um-acordo-de-livre-comercio-com-a-uniao-europeia/

Democracia Centro-direita Merkel 10 X 0 Ditadura Esquerdista Petralha Dilma/Lula Mensaleiros ‪#‎AcordaBrasil‬




Alemanha 7 X 1 Brasil??? Não, as diferenças são muito mais gritantes que isso...
 

Alemanha tem um PIB per capita quatro vezes maior que o do Brasil: US$ 44,9 mil contra US$ 11,3 mil, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A inflação alemã é cinco vezes menor que a nossa. Enquanto a economia brasileira desacelera, devendo crescer apenas 1% em 2014, depois de avançar 2,5% no ano passado, a economia alemã está em curva ascendente. Após uma expansão de 0,5% em 2013, pode evoluir 1,3%, neste ano.
O território do Brasil, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, é quase 10 vezes maior que o da a Alemanha. No entanto, esse gigantismo não se reflete na infraestrutura. A malha de trilhos alemã, com mais de 45 mil km e com trens de alta velocidade de norte a sul do país, supera de longe os 29.000km do Brasil. “A estrutura ferroviária e rodoviária da Alemanha é invejável”, destacou Marcos Troyjo, diretor do BRIC-Lab da Columbia University, em Nova York.

Para Troyjo, um dos principais motivos da superioridade alemã, além do ambiente propício para negócios, é o alto índice de investimento do país em pesquisa e desenvolvimento. “Os alemães aplicam 2,8% do PIB no setor. O Brasil, menos de 1%”, lamentou.
Dada a falta de competitividade por conta de problemas históricos e estruturais, o Brasil também perde de lavada para a Alemanha quando o assunto é comércio externo. Exportamos apenas US$ 242 bilhões no ano passado. Já as vendas externas alemãs somaram US$ 1,4 trilhão em 2013, volume menor apenas que o da China e o dos Estados Unidos. (Silvia Soares)



Enquanto os bolivarianos do PT, Dilma, Lula fazem discursos enganadores, os capitalistas alemães fizeram mais pelo Brasil que o PT em 12 ANOS.



Os alemães chegaram ao Brasil e:
- Compraram um terreno. 
- Construíram um hotel. 
- Construíram um centro de saúde. 
- Fizeram um CT com campo de futebol.
- Fizeram uma estrada para interligar o CT à cidade.
- Não trouxeram funcionários alemães.
- Contrataram os moradores da cidade.
Depois da chegada:
- Quando não estavam treinando, estavam socializando com as pessoas na cidade e na praia.
- Participaram de festas com a população.
- Bancaram a reforma de uma Escola Pública local.
- Doaram uma excelente Biblioteca.
- Montaram um Laboratório de Informática.
- Doaram uma Ambulância para o Município.
- Interagiram com os índios.
Fonte:
http://www.secom.ba.gov.br/2014/07/119956/Selecao-alema-se-despede-dos-baianos-e-diz-que-Bahia-foi-a-melhor-escolha.html


O Verdadeiro Legado de Dilma e Lula do PT e da Copa.




MUDA BRASIL!!! O POVO QUER MUDANÇAS





A máscara do gigante por MARIO VARGAS LLOSA

por Mario Vargas LLosa
Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.
Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.
O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja
Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.
Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.
Tudo nasce com o governo de Luis Inácio ‘Lula’ da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.
Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar
A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.
As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.
O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).
As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.
As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.
As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade
Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.
Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.
Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.
Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.
Fonte: El País, 12/7/2014
Mario Vargas Llosa
Escritor, jornalista, ensaísta e político. Estudou na Universidade de São Marcos em Lima, é doutor em Filosofia e Letras pela Universidade Complutense de Madrid. Ensinou inglês em Paris e foi redator da “France Presse”. Concorreu à presidência do Peru, em 1990 e foi vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2010. Entre seus livros, destacam-se os autobiográficos "A cidade e os cachorros" (1963), "A Casa Verde" (1966) e "Tia Júlia e o Escrevinhador". Llosa dedicou o ensaio "A Guerra do Fim do Mundo", baseado na Guerra de Canudos, a Euclides da Cunha, autor de "Os Sertões".

fonte: http://www.imil.org.br/artigos/mscara-gigante/