quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Lojas de eletrodomésticos sofrem o maior tombo da década


                        Loja da Casas Bahia em São Paulo: modelo em xeque no mundo

São Paulo — A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do país, anunciou no início de janeiro a troca de seu presidente. Até aí, coisa da vida: em momentos de crise, é até esperado que acionistas troquem o comando, na esperança de que um chacoalhão melhore os resultados.
Mas o que está acontecendo na Máquina de Vendas é tudo, menos normal — essa, afinal, é a sexta troca de presidente em menos de dois anos. Criada em 2010, com a união da rede mineira Ricardo Eletro com a baiana Insinuante, a empresa nasceu para se tornar uma amea­ça concreta à arquilíder Via Varejo, que reúne as marcas Casas Bahia e Ponto Frio.
Mas nada — nada mesmo — saiu como o planejado e, em 2014, os sócios concluíram que a solução seria afastar Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, da presidência do grupo.
Além dos maus resultados, pesava contra ele uma condenação, em 2011, por pagar propina a um fiscal da Receita — ele foi absolvido em agosto após um recurso ser julgado. Mas, depois da troca, tudo piorou em vez de melhorar. O prejuízo aumentou, a dívida chegou perto de 1,5 bilhão de reais, e a cadeira mais quente do varejo brasileiro teve mais três trocas de presidente.
Há sete meses, a Máquina de Vendas contratou o consultor Enéas Pestana, ex-presidente do Pão de Açúcar, para dar um jeito na rede. Mas Pestana pulou fora em janeiro, e Nunes volta ao comando com a missão de evitar um cenário extremo — em que a Máquina de Vendas se prove inviável e se dissolva novamente em vários pedaços.
Nos seis anos do grupo, bancos e fornecedores dizem que a empresa só deu lucro em um ano — em 2015, perdeu estimados 80 milhões de reais. Embora bem mais dramática do que a de seus concorrentes, a situação da Máquina de Vendas retrata um setor que aproveitou como poucos a forte expansão de consumo da última década e que agora sofre como nenhum outro.
As três maiores varejistas do país — Via Varejo, Magazine Luiza e Máquina de Vendas — venderam no ano passado 6 bilhões de reais menos do que em 2014. Isso equivale, na prática, a 4 milhões de aspiradores de pó, 1,4 milhão de aparelhos de televisão, 800 000 lavadoras de roupa, 1,2 milhão de sofás e 200 000 fogões. Foi o pior ano do varejo na década, voltando aos volumes de quatro anos atrás.
A mineira Eletrosom e a capixaba Dadalto, ambas redes regionais de peso, sucumbiram às dívidas e tiveram de pedir recuperação judicial no fim do ano passado. Com a acelerada queda nas vendas, os donos da gaúcha Lojas Colombo demitiram o presidente em 2015.
A vida não está fácil para nenhum segmento do varejo, é verdade — mas a retração no segmento de móveis e eletro foi a mais severa, com queda de 14% nas vendas. Após um tombo de 84% no preço de suas ações em 12 meses, a Via Varejo vale na bolsa menos do que o dinheiro que tem em caixa. É como se as lojas e os estoques não valessem nada.
Já o Magazine Luiza tem 10% do valor de mercado da época de sua oferta de ações, em 2011 — pouco mais de 280 milhões de reais. O cenário de desemprego, inflação e inadimplência em alta seria dramático em qualquer situação — e está sendo para qualquer setor da economia que depende do mercado interno. A venda de carros, por exemplo, caiu 25% de um ano para cá.
Mas a crise pegou parte das varejistas com estruturas inchadas e no meio de uma transição de modelo de negócios: o crescimento das vendas na internet, como se sabe, é um desafio à perenidade de redes de lojas “físicas”.
Nos últimos cinco anos, as vendas de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis aumentaram num ritmo muito mais acelerado do que a economia ou a renda — um salto de 56% nas vendas, ou 50 bilhões de reais, enquanto a economia brasileira viveu anos de pibinho.
O crédito fácil impulsionou o consumo, e as varejistas saíram comprando os concorrentes pequenos para ganhar escala, reduzir preços e despesas com ganhos de sinergia. Nesse processo, a crise pegou algumas cheias de dívidas (caso da Máquina de Vendas e do Magazine Luiza), outras com estoques cheios e dificuldade de gestão das marcas sob o mesmo grupo (caso da Via Varejo). 
Quando o crédito crescia, as vendas de bens duráveis subiam muito mais do que as de outros segmentos do comércio. Quando o crédito seca, acontece o inverso. E, na atual situação brasileira, ninguém consegue imaginar quando o financiamento voltará aos padrões anteriores. O jeito, então, tem sido reduzir preços, cortar custos e repensar a cara das lojas.
A Via Varejo apertou a negociação com fornecedores graças à escala da rede e às dificuldades de pagamento de varejistas menores — em algumas categorias de eletrodomésticos, o preço nas lojas caiu 10%.
Também aumentou, em áreas que considera mais importantes, o volume de produtos e serviços — a rede abriu lojas dedicadas à venda de celulares e tablets e passou a vender planos pós-pagos (antes só vendia os pré-pagos) e começou a fazer móveis planejados.
No fim do ano, o Magazine Luiza contratou a consultoria McKinsey para identificar — cidade a cidade, bairro a bairro — a participação de mercado potencial da rede e aumentar ou diminuir o número de lojas em cada região. Fechou contrato com a financeira Losango para dar crédito aos clientes de maior risco, que estavam sendo vetados por sua financeira, a Luizacred.
Nos últimos dois anos, a rede foi agressiva em publicidade e marketing, com opatrocínio na transmissão da Copa do Mundo, em 2014, e do Campeonato Brasileiro de Futebol, em 2015 (mas não vai repetir a estratégia neste ano). Como todos sabem que a crise não vai embora tão cedo, está em curso uma batalha para ganhar eficiência.
A Via Varejo fechou 31 lojas no ano passado, converteu bandeiras do Ponto Frio em Casas Bahia (que vende mais) e demitiu mais de 11 000 funcionários, 15% do total. Na Máquina de Vendas, o sistema de negociação com fornecedores só tinha sido unificado para as redes Ricardo Eletro e Insinuante, e em janeiro, as outras três redes estão sendo integradas para que o grupo — finalmente — tenha ganhos de escala.
O estoque foi reduzido de 70 para 55 dias. O Magazine Luiza contratou a consultoria Galeazzi para reduzir despesas a partir deste ano — está renegociando mais de 300 contratos de aluguel de lojas e centros de distribuição. Também deve transformar mais de 2 000 funcionários que trabalham no caixa em vendedores.
“Não há corte de custos que compense uma queda de vendas de 10%. Por isso trabalhamos para ganhar eficiência e mercado”, diz Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza.
No fim do ano, o Magazine antecipou a negociação com a seguradora Cardiff para a venda de seguros nas lojas, recebendo um pagamento de 330 milhões de reais — assim diminui o endividamento, que vinha pressionando as ações em bolsa. Também para aliviar a pressão de caixa a Máquina de Vendas contratou a assessoria financeira G5 e quer emitir debêntures até maio.

Pressão na líder

Nesse cenário, nenhuma rede tem sido mais cobrada do que a Via Varejo. A empresa, afinal, é líder e, além disso, sua dívida é menor do que a quantidade de dinheiro que tem em caixa. A empresa poderia aproveitar a crise para deixar as concorrentes ainda mais para trás. Mas não é o que está acontecendo.
Em dois anos, sua participação de mercado foi de 30% para 31%, segundo a consultoria Euromonitor, enquanto a do Magazine Luiza aumentou de 8% para 11%. A Via Varejo sofre por um vaivém de gestão. Nos últimos dois anos e meio, a empresa teve pelo menos sete trocas em postos estratégicos, como presidência e diretoria financeira.
Também ficou mais acanhada na estratégia de marketing, cedendo espaço para a concorrência. O ex-dono da Casas Bahia e hoje acionista da Via Varejo (com 27% de participação), Michael Klein, tem reclamado.
Para ele, a rede deveria aproveitar o poder de barganha para espremer fornecedores e baixar preços ainda mais, aumentar a publicidade e ter uma diretoria mais próxima do dia a dia das lojas — que, segundo tem dito a amigos, estão com vendedores desanimados e até iluminação pouco atraente.
Por e-mail, a Via Varejo disse que as medidas tomadas já começaram a fazer efeito e, “no quarto trimestre, verificou uma tendência de retomada de participação de mercado.” Os resultados serão divulgados em fevereiro. Klein e a Máquina de Vendas não deram entrevista.
A crise pode ter um efeito benéfico: forçar as varejistas brasileiras a antecipar mudanças necessárias.
As companhias já começaram suas iniciativas na internet, mas que ainda são consideradas tímidas. “Com o mercado em franca expansão, as lojas pouco mudaram em 20 anos. Agora a dependência do crédito e o crescimento da internet se tornam problemas agudos”, diz Eugênio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria de varejo.
Na Via Varejo, por exemplo, os clientes podem comprar pela internet e retirar o produto em qualquer loja da rede — assim podem conferi-lo e economizar o tempo de entrega em casa.
O problema é que a venda online fica a cargo de outra empresa, a Cnova, da qual a Via Varejo é apenas acionista minoritária e o Grupo Pão de Açúcar, que controla ambas, tem participação acionária maior — o que já gerou reclamações dos minoritários da Via Varejo, que julgaram estar sendo prejudicados pelos preços baixos da Cnova.
As vendas pela internet respondem por 22% do faturamento do Magazine Luiza e a empresa vai abrir neste ano seu site para que milhares de pequenos varejistas ofereçam seus produtos. A meta de Trajano é disponibilizar 500 000 itens em dois anos, dez vezes o volume atual. A Máquina de Vendas também começou a fechar parcerias com outras lojas para venda em seu site, o que também é feito pela Cnova.
No mundo todo, varejistas tradicionais estão sendo obrigadas a repensar seus negócios. A Circuit City, que chegou a ser a maior rede de eletrônicos dos Estados Unidos, foi à falência em 2009, quando fracassou na tentativa de encontrar um sócio investidor. A Radio Shack quebrou no ano passado, com mais de 4 000 lojas e tradição de 94 anos no varejo americano.
As francesas Duty e Fnac, maiores redes de eletrônicos do país, anunciaram uma fusão em novembro para ganhar escala e negociar preços melhores com fornecedores. A americana Best Buy encolheu até encontrar um caminho que, por enquanto, está trazendo os clientes de volta — a prestação de serviços nas lojas.
A Best Buy virou especialista em automatização de casas e seus vendedores passam boa parte do tempo ensinando o consumidor a usar o que comprou. Lá, sobreviver à base do “quer pagar quanto” é coisa do passado. Logo será assim aqui também.
fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1106/noticias/lojas-de-eletrodomesticos-sofrem-o-maior-tombo-da-decada

Para sabotar decisões do PMDB, Dilma brinca com o zika e o sofrimento do povo

Há quem diga que Dilma é uma “coitadinha incompetente”. Na verdade, é uma presidente capaz de se manter no poder pela via de alguns procedimentos mentais, entre eles o sadismo, algo que apenas alguns cérebros misturando maquiavelismo extremo e agilidade mental surpreendente conseguem. Agora, ela pode chegar ao cúmulo de brincar com o cargo de ministro da saúde para interferir nas eleições internas do PMDB.
É como eu digo: ela dá tapas na cara dos caciques do PMDB o tempo todo, e eles se ajoelham. Isso é algo que Lula não tinha a habilidade de fazer. Leia a matéria do Radar Online:
Larga um minuto a zika pra votar
O grupo que defende o nome de Hugo Motta para a liderança do PMDB na Câmara fez duras críticas à presidente Dilma Rousseff devido à possibilidade de ela exonerar temporariamente o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para que ele vote na recondução de Leonardo Picciani.
Nas palavras de Lúcio Vieira Lima, um dos articuladores da candidatura de Motta, “Dilma mostra que não tem responsabilidade com o país” e que “está brincando com a zica”, num trocadilho com a epidemia do vírus zika.
O título da matéria é “Dilma está brincando com a zica”. Mas sádicos fazem isso mesmo. E todos estão se ajoelhando e ninguém está reagindo.
Claro que o ministro Marcelo Castro é um fanfarrão, mas ficar com “entra e sai” só vai piorar a situação em um momento de extrema criticidade para saúde brasileira. Ao usar o cargo de ministro da saúde para a politicagem fecal, Dilma mostra mais uma vez o quanto é desumana. O sofrimento do povo é apenas um jogo em suas mãos.
Chamá-la apenas de “incompetente e desastrada” nesse momento é menosprezar como ela usa o sadismo para se manter no cargo.

fonte: http://lucianoayan.com/2016/02/10/para-sabotar-decisoes-do-pmdb-dilma-brinca-com-o-zika-e-o-sofrimento-do-povo/

O Quádruplo X por Fernando Gabeira


Fernando Gabeira: O Quádruplo X

Publicado no Globo
Durante a semana, falou-se muito da operação Triplo X. O centro das operações foi o edifício Solaris, no Guarujá, onde Lula tem um triplex, teria um triplex, ou acha que teve um triplex, ou possivelmente só contemplava um triplex. Não é esse Triplo X que me interessa tanto. O prédio caiu nas malhas da Operação Lava Jato e o triplex com suas múltiplas explicações continuará em cartaz.
Traduzindo o X por uma incógnita, gostaria de acrescentar mais um, que escapa da rede da Lava Jato, mas foi brandamente recebido. É o fato de os dirigentes da Bancoop terem seus apartamentos e deixarem centenas de famílias ao relento. Era um projeto comum, que eles lideravam, no entanto abandonaram o navio como aquele comandante do Costa Concordia, transatlântico que afundou na costa da Itália. Ele foi condenado a 16 anos de prisão. Ali no Costa Concordia havia vida em jogo. No Bancoop, apenas sonhos e economias para a casa própria.
Nada mais corrosivo para uma proposta política que se pretende igualitária: em caso de naufrágio, salvam-se os líderes, a galera que se dane. Surgiram inúmeras defesas de Lula para livrá-lo das garras da Lava Jato. Como sempre, algumas falam de um suposto apartamento de Fernando Henrique. Ele é o norte moral: se fez, podemos fazer também.
O advogado de Lula, Nilo Batista, busca uma outra linha: o apartamento é pequeno, um Minha Casa Minha Vida, as obras de R$ 770 mil no sítio de Atibaia, apenas um puxadinho. Até que ponto tudo isso não é um preconceito? Com tantos blogs por aí, defensores ardorosos, o PT não encontra uma única versão para esse quarto X: a deslealdade da cúpula com os mutuários. Tudo por um apartamento diante da praia de Guarujá. Na verdade era um futuro melancólico que foi abortado pelas denúncias.
Vaccari era o presidente da Bancoop e tem um triplex no Solaris. Ele está preso. Mas por outros motivos. O silêncio do PT diante da Bancoop revela um pouco como o respeito, o medo, ou mesmo uma vontade de proteger a cúpula a qualquer custo minaram seus fundamentos. Se não fosse triplex mas um simples quarto e sala, se a empresa não fosse envolvida no Petrolão, a cúpula do Bancoop, os seletos donos de apartamentos escapariam das malhas do Lava Jato, mas não das malhas da decência comum, negadas por comandantes que se salvam enquanto os outros se ferram.
Embora exista um processo na Justiça, a oposição deu pouca importância ao episódio. Mais um esqueleto num armário tão grande como a sala de um museu de história natural. Existe um outro X para mim. Houve grande empenho para soltar o empresário Leo Pinheiro. O objetivo era afastá-lo da delação premiada. Zavascki, Lewandowski, Lebowski, alguém o soltou no Supremo. Quando tudo parecia resolvido, surgem as mensagens de Pinheiro. Seu telefone contava em mensagens parte do que contaria em delação premiada.
O Triplo X traz de novo Pinheiro à cena. O Solaris foi comprado pela OAS. O triplex que Lula ocuparia foi reformado pela OAS. Tanto esforço para soltar o homem e ele reaparece em cena. Seus tornozelos devem estar ardendo em regime de prisão domiciliar. O que adiantou soltar Pinheiro? O volume de informações sendo processado é muito grande e talvez a Lava Jato não dependa tanto de novas delações.
O fluxo de dados vai desvendando a Operação Triplo X e se ela se aproximar de Lula através desses dois fatos secundários, um triplex e um sítio, repetirá outras ocasiões em que a Justiça acabou chegando por atalhos a estradas mais largas. De qualquer forma, sítio e triplex são presenças concretas. No imaginário popular pesam mais do que abstratas contas na Suíça. Maluf ou Cunha podem dizer que não têm conta no exterior, e o mundo segue seu curso. Não há imagens.
Quando não são meras montagens, as fotos tendem a reaparecer com mais nitidez e frequência quanto mais nebulosas forem as explicações. Só a verdade pode devolvê-las, no seu tempo, ao silêncio dos arquivos.
Se o edifício é Solaris, que se faça luz. Por enquanto, as sombras o cobrem, desde a origem quando os bancários foram passados para trás.
Curioso é que Solaris também é nome de um oráculo cuja função é exatamente fazer perguntas. E com a seguinte advertência: perguntas irrelevantes, do tipo “Vai chover hoje?”, não serão consideradas. Infelizmente, a consulta se faz num tempo difícil, dominado por uma pergunta que o próprio oráculo não sabe responder: como sair dessa maré?





fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/fernando-gabeira-o-quadruplo-x/

Cai a mentira do Governo de partido que defende o trabalhador: a tarefa de Manoel Dias era atuar de forma direta para que a fiscalização “aliviasse” o lado das empreiteiras que cometiam atrocidades de toda a ordem contra a massa trabalhadora empregada em obras civis e metal mecânica – cascos de navios e plataformas marítimas – contratadas pela Petrobrás.

PDT é a nova estrela da Lava Jato. Manoel Dias sujou as mãos!


manoel dias
 A metralhadora giratória do empreiteiro Ricardo Pessoa, líder do cartel dizimado pela operação Lava jato acerta em cheio o PDT. O ex-Ministro do Trabalho Manoel Dias está sendo apontado como “facilitador” para que entraves trabalhistas nas obras da Petrobrás não fossem observados pelas autoridades. Segundo Pessoa, a tarefa de Manoel Dias era atuar de forma direta para que a fiscalização “aliviasse” o lado das empreiteiras que cometiam atrocidades de toda a ordem contra a massa trabalhadora empregada em obras civis e metal mecânica – cascos de navios e plataformas marítimas – contratadas pela Petrobrás.
A matéria completa pode ser lida na Folha
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/02/1738201-delator-diz-que-ex-ministro-fez-lobby-para-destravar-obra.shtml

O recruta Lula contra todo o resto do pelotão/ Difícil Lula ser preso agora ou candidato em 2018 por José Nêumanne

O recruta Lula contra todo o resto do pelotão


José Nêumanne

Policiais, promotores de São Paulo e Curitiba e juiz federal conspiram contra ex-presidente?
A família Silva, antes de o apelido do chefe, Lula, ter sido adicionado à própria denominação, morou numa modesta casa de vila operária no Jardim Assunção, em São Bernardo do Campo, há 40 anos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, hoje intitulado do ABC, não tinha mais de dar expediente no torno mecânico, para o qual fora habilitado pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), e liderava greves operárias que desafiaram a legislação trabalhista da ditadura, abalando com isso as estruturas do regime tecnocrático-militar de exceção. Ele simbolizava então a nova classe operária brasileira e, assim, deu-se ao luxo de adquirir um sítio, que denominou Los Fubangos, às margens da Represa Billings, perto de casa, e atualmente está abandonado.
Agora, 40 anos depois, Luiz Inácio e Marisa Lula da Silva, que moram num apartamento dúplex em bairro nobre da mesma cidade do ABC, protagonizam um dos casos mais estapafúrdios, ridículos e bisonhos da história do sempre conflagrado direito fundiário no Brasil. A Polícia Federal (PF), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a hipótese de o casal ter usado um tríplex no edifício Solaris, da construtora OAS, na praia das Astúrias de um balneário que já teve seus dias de glória, o Guarujá, e um luxuoso sítio na Serra da Mantiqueira, em Atibaia, no interior de São Paulo, para ocultar patrimônio, uma forma de lavar dinheiro ilícito.
A história do imóvel à beira-mar é absurda, de tão suspeita. A cooperativa dos bancários (Bancoop) fundada por Ricardo Berzoini, da casta dirigente do sindicato da categoria em São Paulo, sob a égide do amado companheiro Luís Gushiken, construiu-o e denominou-o Residencial Mar Cantábrico. Sob a presidência de outro famigerado sindicalista, João Vaccari Neto, a cooperativa é acusada há dez anos de haver ludibriado cerca de 3 mil famílias, cobrando delas penosas prestações mensais e não lhes entregando, como devia, moradias prontas para usar.
Os compradores das unidades do edifício no Guarujá não têm de que se queixar. A empreiteira OAS encarregou-se de acabar as unidades não concluídas, mudou o nome para Solaris e beneficiou graduados militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Lula é o principal líder. Mesmo com a Bancoop sob suspeita do MPSP há dez anos, esses beneficiários da generosidade possibilitada pela má gestão de Vaccari nunca arredaram pé de seus domínios com vista para o Atlântico. Figuram entre eles Simone, mulher de Freud Godoy, que foi segurança de Lula e “aloprado” acusado de ter falsificado dossiê contra José Serra, Vaccari, sua cunhada Marice Corrêa de Lima e, suspeita-se, o casal Marisa e Lula.
Não consta da saga do torneiro mecânico que ocupou o cargo mais poderoso da República que tenha dado expediente em agência bancária na vida. Nem que Marisa tenha tido uma banca de jornal ou qualquer bem que se possa aproximar semanticamente da palavra bancário, que orna a denominação da Bancoop. O líder dos oprimidos jamais emitiu um protesto ou uma palavra de agradecimento pelo sacrifício de milhares de bancários que acusam, até hoje em vão, na Justiça, o PT, que ele lidera, de ter malbaratado a poupança deles. Sempre atento ao rabo de palha alheio, ele também nunca protestou contra o uso do dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a pilhagem de que Vaccari é acusado.
A enxurrada de explicações que tem sido dada pelo casal também passa ao largo das suspeições dos agentes da lei em torno do empreendimento. A Operação Triplo X – assim batizada em referência ao tríplex pelo qual o casal pagou originalmente R$ 47.695,38, conforme o próprio ex informou ao Imposto de Renda na declaração feita para a campanha de 2006 – investiga a hipótese de a OAS ter usado os apartamentos para lavar propinas do petrolão.
Segundo o delegado Igor de Paula, “há indícios de que alguns desses imóveis foram utilizados para repasse de recursos de propina, a partir de contratos com a Petrobrás”. A PF e o MPF buscam, então, a razão lógica, no meio dessa barafunda de versões, para a OAS ter assumido o empreendimento a ponto de seu então presidente, Léo Pinheiro, ter acompanhado o casal Lula na visita ao único tríplex do prédio, em cuja reforma a empresa investiu R$ 1 milhão e que eles não tinham comprado. Hoje os dois estão juntos e misturados com a empresa panamenha Mossack Fonseca, acusada de possuir unidades no edifício e de estar ligada a firmas abertas no exterior por réus da Lava Jato.
Já era confusão de bom tamanho para o ex, mas ele ainda terá de explicar, na condição de investigado, por que um consórcio formado por empreiteiras acusadas de roubo do erário, a OAS e a Odebrecht, e o pecuarista falido José Carlos Bumlai, que usava no Palácio do Planalto um passe livre assinado por ele, comprou para um sítio em Atibaia pertencente a dois sócios de seu filho Fábio Luiz uma cozinha chique igualzinha à que a OAS encomendou para o tal apartamento.
Mas mesmo protagonizando essa história implausível e no momento em que PF e MPF o investigam em Lava Jato, Zelotes e Solaris, Lula não perdeu a pose e disse a fiéis blogueiros que é “a alma viva mais honesta que há”. O jornalista Jorge Moreno deu no]Globo ordem mais sensata à frase: “A alma honesta mais viva que há”. Faz sentido. Afinal, para continuar bancando o São Lula Romão Batista, o ex terá de convencer a Nação de que PF, MPSP, MPF, vítimas da Bancoop e o juiz Sérgio Moro advogam para o diabo contra a sua santidade.
Assim, Lula age como o recruta que se diz injustiçado pelo sargento que teima em fazê-lo marchar no passo do restante do pelotão, pois acha que só ele está no passo certo. O diabo é que ainda há na plateia da parada quem acredite que certo está ele, não juiz, federais e procuradores. Até quando terá o benefício da dúvida?
Jornalista, poeta e escritor
(Publicado na Pag.A2 do Estado de S. Paulo de quarta-feira 12 de fevereiro de 2016)







Se ELLE é honesto e não tem culpa no cartório a verdade aparecerá: Juiz autoriza PF a abrir inquérito sobre sítio frequentado por Lula


                     Ex-presidente nega que seja dono do sítio e diz que imóvel é de um amigo da família
A Justiça Federal autorizou a Polícia Federal (PF) a instaurar um novo inquérito para apurar se a construtora OAS ou outras empresas investigadas na Operação Lava Jato tem vínculos com um sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O desmembramento do inquérito foi autorizado pelo juiz responsável pelo processo da Lava Jato, Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PF). Em despacho da última quinta-feira (4) divulgado ontem (9) pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, Moro afirma “não haver óbices [objeção] à efetivação do desmembramento requerido pela PF”. Mas determina que, a partir de agora, a investigação corra em segredo de Justiça.

Foi a PF quem solicitou o desmembramento do inquérito policial 0594, instaurado em 2014 para investigar eventuais crimes de peculato (desvio de dinheiro público por funcionário público) e de lavagem de dinheiro praticados por dirigentes da OAS. Para a PF, como o inquérito inicial já foi relatado, faltando apenas o resultado de algumas perícias para ser concluído, era necessário desmembrar os autos para apurar a suposta relação da construtora, outras empresas e pessoas físicas investigadas na Lava Jato com o sítio.

“Além da extensão da investigação para além do âmbito da empresa OAS, entendemos que as diligências em curso demandam necessário sigilo, já que o fato ainda está em investigação, razão pela qual foram carregados documentos com nível de sigilo diferenciado [nível 2] daquele atualmente existente no IPL 0594/2014, inclusive esta própria representação”, disse Moro em sua decisão.

As suspeitas de que o ex-presidente Lula ou pessoas investigadas na Operação Lava Jato tenham algum vínculo com o sítio de Atibaia surgiram recentemente. A polícia já vinha investigando a suposta relação de empresas e pessoas físicas com o sítio dentro do inquérito policial 0594. Há suspeitas de que construtoras pagaram pela reforma da propriedade, registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de um dos filhos do ex-presidente Lula, Fábio Luis Lula da Silva, na empresa Gamecorp. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ex-primeira dama, Marisa Letícia, comprou um pequeno barco de pesca de alumínio e pediu que o equipamento fosse entregue na chácara.

De acordo com o Instituto Lula, o ex-presidente e Marisa Letícia frequentam o sítio em momentos de folga, a convite dos donos, que são amigos da família. Em nota, o instituto disse haver uma tentativa de associar o petista a supostos atos ilícitos para "macular a imagem do ex-presidente".

fonte: http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/politica/juiz-autoriza-pf-abrir-inquerito-sobre-sitio-frequentado-por-lula.html


10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO EM MASSA UTILIZADAS DIARIAMENTE CONTRA VOCÊ por Tales Luciano Duarte


Noam Chomsky é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica.(Fonte)
"Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-lo pela força usando cassetetes. Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia "
(Chomsky, N., 1993)
Inspirado nas idéias de Noam Chomsky, o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das “10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa
Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.
Qualquer semelhança com a situação atual do Brasil não é mera coincidência, os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados com essas elites e praticam incansavelmente várias dessas estratégias para manipular diariamente as massas, até chegar um momento que você realmente crê que o pensamento é seu.

1. A estratégia da Distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética.
Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais

2. Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.
Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.
Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência).
Este post PORQUE A GRANDE MÍDIA ESCONDE DE VOCÊ AS NOTÍCIAS BOAS? retrata bem porque focar nos problemas é interessante para grande mídia.

3. A estratégia da gradualidade

Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por várioslíderes comunistas.  E comumente utilizada pelas grandes meios de comunicação.

4. A estratégia de diferir

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como crianças

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”

6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.
Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a auto-culpabilidade

Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!

10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.
Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.
O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.

fonte: http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Pelos direitos dos insetos brasileiros por Jorge Serrão

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O direito dos manos da Anta pode se sobrepor aos direitos humanos dos insetos? Eis uma boa polêmica para a petelândia soltar em seu programa do horário nada gratuito da propaganda política de rádio e televisão. Seria uma dica formidável nestes tempos em que a Presidenta posa de Exterminadora da Mosquista (tem culpa ela?), usando seus plenos poderes de Comandanta em chefa para promover uma Intervenção Insetocional, com as forças armadas (amadas ou não) dando golpe certeiro e mortal na mosquitada.

Dilma propõe assassinar o mosquito antes dele nascer (ou "botar ovo", como a Presidenta, genialmente, já proclamou recentemente). Por isso, torna-se válida cientificamente qualquer tese que ela defenda, durante o pleno vigor desta Picadura (a ditadura da picada do mosquito combatido bravamente pela intervenção direta do Exército, da Marinha e da FAB). O triste é que tudo é patrocinado pela máxima incompetência do desgoverno do crime organizado - que a maioria do povo brasileiro gostaria de exterminar de um jeito mais bruto que transmissor da "dengue", da "Zika" e do "Chico Cunha" (que deve ser parente daquele que a Petelândia também amaria destruir).

Os mosquitos começam a ser exterminados pela Dilma? Ninguém tem tanta convicção. Certeza todos têm de que ela está exterminando a economia brasileira, ajudando a agravar a maior crise estrutural do canalha Capimunismo Rentista Corrupto de Bruzundanga. Dilma não tem credibilidade, competência ou conceitos corretos para tirar o País do atoleiro. É por isso que a mosquita Aedes deve estar tão pt da vida com ela quanto a opinião pública e publicada. Os brasileiros nunca estiveram tão pessimistas quanto agora. A tensão é que ainda não atingiu o nível máximo, capaz de detonar as mudanças efetivas.

A expectativa negativa mata mais que mosquito. Investimentos produtivos ficam mais raros. Crédito fica muito mais caro e perigoso com os juros estratosféricos. A inadimplência cresce e o calote se transforma em uma tendência que sinaliza uma grande quebradeira. Enquanto isso, o desgoverno só fala em aumentar imposto. A volta da CPMF virou uma obsessão para Dilma. A Super Receita Federal já fala, escancaradamente, em tributar até a arrecadação - e não simplesmente o lucro - das empresas que se viram para sobreviver.

Sob tal clima de ameaça de confisco direto, a previsão natural é de mais desemprego e fim de negócios. Sem trabalho, diminui a renda e aumenta o endividamento. Sem grana, o poder de consumo cai brutalmente. O curioso é que, vendendo menos, o empresário se vê forçado, psicologicamente, a aumentar seus preços, para compensar as perdas. Tal "solução", normalmente, falha. O resultado negativo alimenta a cultura da indexação - fortíssima no Brasil de mentalidade rentista. Quem tem muita grana se defende, aplicando nos juros altos patrocinados para custear a gastança da máquina pública. Quem não tem fica com menos ainda e sente, de forma mais brutal, os efeitos da carestia, da inflação e do desemprego.

Em um resumo metafórico, estamos sendo tratados pelo desgoverno como meros insetos. O modelo está exterminando os brasileiros. Por isso, a única alternativa sensata é mudá-lo, radicalmente e sem perdão. Quem reage contra mudar? Todos que se beneficiam da máquina e ainda têm muito poder econômico e político. Eis porque só a reação direta e organizada do cidadão insatisfeito, com pressão crescente, tem condições de alterar o cínico e suicida quadro capimunista rentista corrupto.

Breve, entraremos no regime de "salve-se quem puder". As "zelites" preferem não acreditar que o desfecho radical vai acontecer. As "Elites" ainda não tem clareza democrática do que precisa mudar. Os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário) são reféns de seus erros, esbanjamentos, corporativismos e privilégios. As instituições já foram rompidas e estão confusas, conflitando entre si. As várias "gestapos" brasileiras abusam do poder para manter tudo como está. Os políticos, desmoralizados, temem o futuro imediato e fingem discurso de "oposição", embora só sobrevivam na "situação". Os magistrados percebem que precisam cumprir seu dever, mas ainda agem muito mais no ritmo "gestapiano" e menos no da efetiva justiça.

O "quarto poder", o militar, que garante a implantação e permanência da Nação, parece contaminado e contido pelo clima de inércia que toma conta do Brasil. As Forças Armadas aguardam o que pode acontecer, enquanto participam da "guerra ao mosquito", usando a vivência dos combates a catástrofes e a experiência dos conflitos diretos de "Garantia da Lei e da Ordem" contra o narcotráfico - a parcela mais violenta do amplo sistema do crime organizado no Brasil.

A saída mais pragmática e menos cínica que temos é defender os direitos políticos, econômicos e humanos dos "insetos". A inédita Intervenção Cívica Constitucional é inevitável. Só não tem data marcada para se concluir. O processo já está em andamento, sem reversão. Nem adianta ficar esperando por um milagre, porque a salvação não será pacífica. Trará componentes de radicalização, intolerância e violência. Os velhos conchavos, sempre praticados no Brasil para atenuar crises, tendem a não funcionar desta vez, pois a crise estrutural atinge uma dimensão incontrolável para uma simples negociação política.     

Enquanto o caos não se resolve, desviemos a atenção com os "carnavais" e com as "batalhas épicas" (como a de agora contra o mosquito, que eletriza a mídia idiotizante, seguindo as ordens estratégicas do mais canalha desgoverno de todos os tempos no Brasil.

Os "insetos" precisam reagir, antes que acabem destruídos pelos diversos Exterminadores do Futuro que atuam na esfera estatal brasileira - uma verdadeira máquina pública de moer gente para preservar e ampliar interesses privados inconfessáveis.

Intervenção Cívica Constitucional o mais depressa possível. Ou não vai sobrar "inseto" para contar uma história mais agradável para o Brasil e seu povo.

Releia o artigo de ontem: O lucrativo abortismo por trás da Zika


Nada de imitar Getúlio Vargas

De Luiz Marinho, Prefeito de São Bernardo do Campo, em entrevista a O Globo, descrevendo a bronca do amigo Lula:

"Quem não fica puto da vida sendo xingado todo dia, injuriado, caluniado, difamado? Ele está puto da vida. Mas pode ficar sossegado que o Lula não vai dar um tiro no ouvido".
Imposto na barriga da galinha


Contaminação zikada


Discordância


Líder até na cadeia


Pirâmide

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fonte: http://www.alertatotal.net/2016/02/pelos-direitos-dos-insetos-brasileiros.html