terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Da ´Serie Recordar é viver, o Renan foi eleito por você -Presidência do Senado de novo NÃO!!





Nos meados do ano de 2007, a revista Veja denunciou que a jornalista Mônica Veloso, com quem o presidente do Senado Renan Calheiros teve uma filha, recebeu da empreiteira Mendes Junior, uma pensão de 16.500 reais, o que ele rebateu dizendo que o dinheiro usado no pagamento das contas era de rendimentos agropecuários, apresentando notas fiscais contraditórias sobre as quais a perícia da Polícia Federal não pode assegurar a legitimidade. Em discurso, Calheiros admitiu ter pedido ao lobista de empreiteira para intermediar os pagamentos da pensão e na tentativa de comprovar que o dinheiro em questão, não era da construtora, apresentou novos documentos que somente agravaram sua situação deixando claro que teria usado empresas de fachada para justificar seus rendimentos com venda de gado. Com novas denúncias de participação em veículos de comunicação alagoanos, adquiridas por meio de “laranjas”, o senador acusou a revista Veja de não ter ética ou “qualquer critério jornalístico” e que estaria tentando desonrar o seu mandato. Cada vez mais enrolado e insistindo em se manter no cargo a qualquer custo, o Senador fez por alguns meses, a festa de cartunistas, chargistas, humoristas e fotopiadistas do Brasil, até renunciar à Presidência do Senado. Reproduzo para reaviviar nossa memória, alguma charges que fiz na época, ilustrando hoje, um artigo publicado por Carlos Chagas e que fazem parte do livro “POR ISSO PEÇO SEU VOTO” que você pode baixar gratuitamente aqui no meu site (por que quando digo que a verdadeira História do Brasil a partir da era LULA, está nos meus livros, ninguém leva a sério?):


“Mal completados vinte anos, chegou a Paris François Marie Arouet, que ainda não se assinava Voltaire. Logo escandalizava a capital francesa com acres comentários a respeito dos costumes e da política.
Naqueles idos, a França era governada por um Regente, Felipe D`Orleans, tendo em vista a morte de Luis XIV e o fato de que Luis XV, seu bisneto, era ainda uma criança.
Cioso das dificuldades que envolviam o tesouro real, o Regente determinou que fosse posta em leilão metade das cavalariças a seu serviço, quase mil cavalos.

O irreverente jovem escreveu que melhor faria o governante se tivesse dispensado não a metade, mas a totalidade dos jumentos que povoavam a corte.
Pouco depois, passeando no Bois de Boulogne, o Regente defrontou-se com o detrator e foi sutil: “Monsieur Arouet, vou proporcionar-lhe uma visão de Paris que o senhor jamais imaginou pudesse existir.” E despachou Voltaire para uma cela na Bastilha, onde ele ficou por nove meses.

Depois, arrependido, o Regente mandou soltá-lo e, como compensação, deu-lhe uma pensão vitalícia. Por carta, o jovem agradeceu porque sua alimentação estaria garantida até o fim da vida, mas disse ao Regente que não mais se preocupasse com sua hospedagem, que ele mesmo proveria.
Perdeu a pensão e teve de exilar-se na Inglaterra, para não voltar à Bastilha.

Conta-se essa história não apenas em homenagem ao extraordinário Voltaire, que viveu até quase os noventa anos polemizando e batendo de frente com o poder e os poderosos, mas porque, na política brasileira, através da História, sempre encontramos seus discípulos.
Falamos daqueles que não se curvam nem perdem oportunidade para opor-se aos detentores do poder, mesmo às custas da própria tranquilidade e bem-estar.
Seria perigoso começar a citá-los, sob o risco de graves esquecimentos, mas do padre Antônio Vieira a Evaristo da Veiga, nos primórdios da nação, até o Barão de Itararé, Carlos Mariguela, Luis Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Agildo Barata, João Amazonas e mesmo Carlos Lacerda e Leonel Brizola, nos tempos modernos, algum erudito poderia dedicar-se à sua exegese.
Seria excepcional contribuição apontar quantos se insurgiram contra a prepotência, cada um à sua maneira, tanto faz se pelo humor, pela agressividade, a veemência e até a violência.
Todo esse preâmbulo se faz para uma conclusão: no Brasil de hoje desapareceram quase por completo os Voltaires caboclos. Usando uma lupa, pode-se citar os irmãos Millor e Hélio Fernandes.
Porque instalou-se no país uma pasmaceira, de alguns anos para cá, a ponto de transformar até mesmo os líderes do PT em dóceis beneficiários de pensões concedidas pelo Regente.

Não se encontra quem se insurja, ainda que através do humor, contra a verdade absoluta da globalização e do neoliberalismo que assolam o país e o planeta, transformando o cidadão comum em mero apêndice dos ditames das elites. Substituíram a liberdade pela competição.
O trabalho pela prevalência do capital.

O livre arbítrio pela acomodação. A independência pela submissão.

Convenhamos, tanto faz se o Regente tenha vindo da realeza ou dos porões. Desde que ele se acomode e dite as regras dessa nova escravidão, todos o reverenciam.


Uns por interesse, outros por falta de coragem”. Por Carlos Chagas.
PETIÇÃO FORA RENAN
Precisamos da assinatura de todos na petição FORA RENAN, faz uns 4 dias que está na net e tem somente 15.000 assinaturas. Quem sabe assim poderemos mostrar aos babacas que nos governam e se aliam as REDES DE TV para não mostrarem a REALIDADE DO BRASIL que queremos um país serio, com governantes ficha LIMPA, DEMONSTRE TODA SUA INDIGNAÇÃO ASSINE A PETIÇÃO E COMPARTILHE COM SEUS CONTATOS. #PRONTO FALE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O PT de Rosemary - Jornal começa a abrir os 25 mil grampos feitos pela PF. Saiba mais sobre a máfia do gabinete do presidente. Entenda por que Lula está tão calado.

DEVIDO A TRAGÉDIA OCORRIDA EM SANTA MARIA, A ATENÇÃO DA MÍDIA ESTÁ TODA VOLTADA PARA AQUELA REGIÃO E NÃO FALAM DA CORRUPÇÃO E ESQUEMA DO LULA, SUA AMANTE E SEU SÉQUITO DE CORRUPTOS NO PODER.

Íntegra de áudios mostra intimidade de acusados na Porto Seguro com o poder -Coleção de 25.012 telefonemas capturados pela PF em 9 meses de investigação revela desenvoltura e laços de amizade de grupo denunciado sob acusação de se infiltrar no governo para vender pareceres técnicos



Vazamento da Operação Porto Seguro coloca em poder do jornal Estado de S. Paulo todos os grampos captados pela Polícia Federal. Dali emergem um corruptor (o ex-senador Gilberto Miranda), dois corruptos (Paulo Vieira, da Anac, e José Weber Holanda, da AGU), um ministro titubeante (Luís Inácio Adams), uma secretária que fala demais (Rosemary Noronha) e até mesmo algumas ligações do ex-prefeito Gilberto Kassab. Sobre Lula, existem apenas citações indiretas nesta primeira fase de revelações (o jornal prosseguirá com as reportagens na segunda-feira) mas como se sabe Rosemary é amante do ex-presidente e foi sua chefe de gabinete no escritório da presidência em SP, o que por si só demonstra o que existe de explosivo nos telefonemas grampeados. Lula sabe de tudo isto - dos grampos - e é isto que o tem mantido tão calado nos últimos 60 dias. 

O site Governista petista petralha www.brasil247.com.br  publicou este resumo do que viu na reportagem do Estadão:  "O jornal Estado de S. Paulo publica, neste domingo, seu último tiro contra o ex-presidente Lula relacionado à Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Numa reportagem assinada pelos jornalistas Fausto Macedo e Bruno Boghossian, o jornal revela ter tido acesso a 25.012 telefonemas captados pela PF durante a ação e disponibiliza, em seu portal, a seleção dos melhores trechos. Apesar do furo jornalístico, a reportagem vale pela mais quantidade de informações do que, propriamente, pela revelação de algo inédito sobre o ex-presidente Lula. Na capa, há a chamada "Áudios mostram ligação entre máfia dos pareceres e o poder" e um trecho de uma conversa entre Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil e pivô da quadrilha, com a secretária Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência. Na conversa, Paulo e Rose citam o nome de Lula. Os grampos confirmam que Paulo dava expediente no escritório da Presidência em São Paulo até para fazer favores ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Em 4 de junho, às 16h50, o deputado liga para Paulo e diz que um amigo precisa "de um negócio seu". Valdemar diz que o amigo "precisa falar pessoalmente". "Eu vou atender ele lá no escritório da Presidência onde geralmente o pessoal do governo despacha", responde Paulo".

Segue a reportagem (o material completo, inclusive áudios dos grampos, está no link a seguir):

O universo de grampos da Operação Porto Seguro revela as relações de amizade e os bastidores das negociações conduzidas pela organização acusada de se infiltrar no governo federal para comprar pareceres técnicos. É uma coleção de 25.012 telefonemas capturados pela Polícia Federal em nove meses de investigação que levou 24 suspeitos à Justiça, denunciados por formação de quadrilha, corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica.
As escutas da PF apontam conluios e troca de favores envolvendo autoridades, inclusive nomeações de parentes e apadrinhados. Os diálogos telefônicos também deixam transparecer relações próximas entre políticos, empresários e servidores públicos. Parceiros de negócios que estão na mira da investigação.
A partir deste sábado, 26, estão disponíveis no site estadão.com.br áudios de diálogos da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha - que chegou ao cargo pelas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, e do ex-senador Gilberto Miranda. As conversas que sustentam o inquérito da PF indicam os passos do grupo nas entranhas do poder.
Até o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi gravado. A Polícia Federal o pegou indiretamente, porque monitorava Miranda naquele 1.º de novembro de 2012. Sarney ligou para o ex-senador. Combinaram um jantar - à mesa, o vinho francês Château Haut Brion 1989, mais de 1.000 a garrafa. "Querido presidente, seja bem-vindo a São Paulo", saúda Miranda, a quem a PF atribui o papel de principal beneficiário da trama dos laudos forjados.
Tão frequentes eram os contatos entre Rose e Paulo que a PF juntou os diálogos em pastas e formou um dossiê. Uma ligação foi a 15 de maio. Rose diz a Paulo que vai entregar um documento de interesse dele ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Paulo é dono de uma faculdade em Cruzeiro (SP) que buscava recredenciamento no ministério.
Os dois tratavam com frequência de assuntos do interesse da cúpula do PT. Em 29 de maio, às 12h25, a dupla conversa sobre a notícia de que Lula teria se reunido com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir o adiamento do julgamento do mensalão.
"O presidente pode ter falado assim: ‘Olha, eu acho que se você... manter (sic) o julgamento agora em setembro, agosto... você vai prejudicar as eleições do PT’. O Lula pode falar isso", ela diz. Paulo sugere "parar o Brasil", que o PT faça protestos contra o julgamento, que bloqueie a Avenida Paulista e tome a Sé. "Tinha que fazer um protesto nacional pela transparência na Justiça", insiste Paulo. "Quantos processos tem no Supremo muito anteriores a esse que está lá parado já 20 anos, há 15 anos? Por que é que esse tem que furar a fila?". Rose diz que levará as sugestões a Lula.
Na Presidência. Os grampos confirmam que Paulo dava expediente no escritório da Presidência em São Paulo até para fazer favores ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Em 4 de junho, às 16h50, o deputado liga para Paulo e diz que um amigo precisa "de um negócio seu". Valdemar diz que o amigo "precisa falar pessoalmente". "Eu vou atender ele lá no escritório da Presidência onde geralmente o pessoal do governo despacha", responde Paulo.
Dois dias antes do estouro da operação, às 23h31, Paulo diz a seu irmão Rubens, ex-diretor da Anac, que Rose lhe pediu R$ 650 mil em dinheiro emprestados porque "comprou um apartamento novo em Higienópolis".
No dia da operação, em 23 de novembro, às 19h07, Miranda telefona para o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e diz que precisa avisá-lo sobre um tema de "repercussão nacional", relacionado a "más amizades". Kassab chama Miranda de "meu senador" e este o chama de "querido amigo".
Dezoito autoridades - governadores, prefeitos e ministros - foram flagradas em grampos ou citados pela quadrilha. O Congresso, a Procuradoria-Geral da República e o STF decidirão se essas pessoas serão investigadas.


Do Alerta Total -Dilma enquadra Mantega, Tombini e Gerdau e assume responsabilidade total pela gestão da economia

Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net 

Mesmo ainda sem mini-reforma ministerial, prevista para depois do carnaval, desde o final de dezembro o Brasil já tem sua mais forte “ministra da Economia”. O nome dela é Dilma Rousseff. Guido Mantega apita mais nada. Apenas cumpre tabela como Ministro da Fazenda. Não saiu (como chegou a pedir) e nem foi tirado para evitar turbulências no mercado. O silêncio dele, imposto por Dilma, é sintomático. 

Quem manda, de fato, na gestão econômica do governo é Dilma, e ninguém mais. Nem o godfather Lula (padrinho de Mantega) apita mais. Inclusive, esta é uma das principais causas de atritos, nos bastidores, entre a criatura e seu criador. Dilma se lançou candidata à reeleição por dois motivos. Porque confia no próprio taco e porque deseja se descolar, gradualmente, de Lula, e, rapidamente, do PT (principalmente da banda petralha mensaleira que nunca a digeriu).

Não foi Mantega o único enquadrado por Dilma. O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, também recebeu ordens expressas de não se pronunciar publicamente sem autorização da chefona do Palácio do Planalto. Um assunto proibido para Tombini é qualquer comentário sobre aumento dos combustíveis. Dilma odiou que o Comitê de Política Monetária do BC do B, presidido por Tombini, tenha feito a inédita previsão de um percentual para o reajuste dos combustíveis.

Dilma já avisou que o tema-tabu será decidido, na hora mais conveniente, por ela e a “presidenta” da Petrobrás, sua amiga e afilhada Maria das Graças Foster. Provavemente, a decisão só sai depois do carnaval, ou quando Dilma tiver certeza de que qualquer aumento não terá impacto tão grande no índice de inflação – em preocupante crescimento percentual.

Outro censurado por Dilma foi o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que acumula a presidência do Conselho de Administração do poderoso Grupo Gerdau, juntamente com a Coordenação da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo Federal. Não é à toa que, em rodinhas fechadas de amigos e parceiros de negócios, Gerdau esteja falando mal de Dilma. A Presidenta é criticada por seu “centralismo” e “autoritarismo”.

Dilma não liga para tais críticas. Além de assumir pessoalmente o controle da gestão econômica, resolveu fazer política. É para tratar de rumos da economia e de sua reeleição que ela vem promovendo reuniões reservadas, em separado, com grandes empresários. Dilma também pretende assumir o comando da pauta política – já sabendo que tudo vai ficar muito tumultuado e difuso com a provável eleição de Renan Calheiros (para a presidência do Senado) e de Henrique Alves (para o comando da Câmara dos Deputados).

Dilma agora vai adotar o estilo de seu velho inspirador, o falecido Leonel de Moura Brizola. A tática brizolista de Dilma consiste em assumir a ponta de todos os acontecimentos – favoráveis ou desfavoráveis. Uma demonstração disso foi a decisão de voltar imediatamente da reunião de cúpula no Chile para a cidade gaúcha de Santa Maria, onde mais de 230 pessoas morreram no incêndio da danceteria Kiss. O comportamento direto, ofensivo e pragmático de Dilma – já agindo como candidata ao próprio cargo – já incomoda Lula e a petralhada.

Poste é coisa do passado. Dilma pretende seguir a teoria brizolista de que precisa ter “luz própria” e ter a “força do povo” para ser a principal responsável pela reeleição - complicada por uma previsível conjuntura de recessão econômica, porém facilitada pela falta de uma candidatura de oposição com peso suficiente para derrotar a máquina PMDB-PT. Dilma só teme a sabotagem petralha, mas se diz pronta para o embate interno no partido. O resto ela pretende tomar a frente, principalmente da problemática economia, para e atingir seu objetivo de poder.

Imensos desgastes políticos - com o mensalão, Rosegate, Renangate ou Henriquinhogate – só lhe favorecem na estratégia de centralização de decisões. Mas Dilma também terá de se blindar contra problemas oriundos ou “parceiros” de sua “gestão centralizadora”, como no setor energético, seja por risco de apagão, problemas de caixa nas distribuidoras e crise de gestão na Eletrobrás. Dilma gerencia o setor elétrico desde que Lula sssumiu a Presidência da República, em 2003. Fica impossível distanciá-la das causas geradoras de problemas, mesmo jogando a culpa na turma do PMDB: José Sarney, Eduardo Cunha e outros menos votados que dominaram o setor.

A principal preocupação de Dilma é com a Petrobrás. A estatal de economia mista é diretamente comandada por alguém de sua absoluta confiança, mas que enfrenta problemas herdados da complicada gestão de José Sérgio Gabrielli – apadrinhado de Lula. Dilma foi presidente do Conselho de Administração da empresa – cargo agora ocupado pelo Mantega em processo de derretimento político. Dilma sabe que terá de operar o milagre de reverter a situação de uma companhia que hoje gasta mais do que fatura – o que gera prejuízos, provocando a ira de grandes investidores internacionais (que promovem e financiam espionagens, denuncismos e desgaste contra o governo, aqui e lá fora).

Por tudo isso, parafraseando o slogan publicitário da Petrobrás, o desafio da reeleição de Dilma vai depender da energia política dela para encarar de frente problemas de complicadíssima solução política e econômica. Se sobreviver aos desgastes (a guerra invisível promovida por investidores estrangeiros e a sabotagem interna da petralhada que aparelha a República Sindicalista em parceria com o bando do PMDB), Dilma tem chance de se reeleger em 2014 – principalmente por falta de uma oposição consistente.

Hermanos não perdoam

Os argentinos, PTs da vida com a presidente deles, aproveitam até a tragédia de Santa Maria para desgastá-la.

O quadrinho (abaixo) – solto nas redes sociais na tarde de domingo - traça uma comparação entre a atitude de Dilma Rousseff e de Cristina Kirchner diante de acontecimentos trágicos.



Medinho

O companheiro Lula teve encontros recentes, em sua residência em São Bernardo do Campo, com o ex-ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e com o empreiteiro baiano Zuleido Veras, dono da Gautama.

Rondeau e Zuleido estão no meio do furacão de denúncias que afetam as candidaturas legislativas de Renan Calheiros e Henrique Alves.

Pode sobrar para Luiz Inácio Lula da Silva a guerra de dossiês para minar os dois políticos, fritando junto José Sarney e seus aliados mais próximos.

Aposta

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, tem tudo para sofrer mais um desgaste de sua imagem, comprometendo também o tão violentado senso de Justiça no Brasil.

Lewandowski tende a não acatar as denúncias feitas pelo procurador Geral da República, Roberto Gurgel contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nas 5.600 folhas do inquérito 2593.

Nos bastidores, Lewandowski já teria comentado que não veria provas suficientes para Renan ser denunciado no caso das notas frias de venda de bois alagoanos para supostamente pagar a pensão alimentícia do filho que o senador teve com a jornalista Mônica Veloso. 

Oscar


Indagação funesta

Até quando o descaso vai assassinar tanta gente no Brasil?
Não bastam os pêsames a quem perdeu seus entes queridos na tragédia de Santa Maria.

Precisamos tomar vergonha na cara, como cidadãos e não como massa ignara, para dar um basta a tantos desmandos, incompetências e ingerências corruptas que são as verdadeiras causas de desgraças que afligem o Brasil e matam tantos brasileiros, diariamente.



fonte:alertatotal

Um país de luto 365 dias - Corrupção,Falta de Responsabilidade dos Governantes,Polticos, Descaso e falta de Compromisso de toda sociedade

Estamos de luto, o Brasil está de luto pelas mortes em Santa Maria-Rio Grande do Sul, o país tem que estar de luto os 365 dias do ano e não apenas por essa tragédia, mas devido as milhares de mortes nas filas dos hospitais, acidentes de trânsito nas rodovias e cidades em todo território nacional, enchentes, seca, deslizamentos de barreiras encostas e violência urbana.



Temos observado e vivendo as mais diversas irregularidades,falcatruas,roubalheiras, descaso com segurança e prevenção no Brasil tudo isso devido à corrupção dos políticos, partidos e a impunidade
garantida pela JUSTIÇA.

Nos últimos 3 anos sequencialmente tragédias milhares de mortes por deslizamento das encostas nos morros(Niterói, Região Serrana), enchentes(Rio,BH,São Paulo, RS), seca(Nordeste), prédios comerciais e residenciais desabando e agora um incêndio em uma boate em Santa Maria(RS) com 233 mortes em sua maioria jovens.


Falta responsabilidade, seriedade e respeito em todos os níveis da sociedade, comprometimento das autoridades e aqueles que ocupam cargos públicos. Em um pais de 1º mundo, como no Japão por exemplo, são feitos simulações de prevenção contra incêndios e enchentes, em prédios várias vezes durante o ano.

Há que se fiscalizar bares,boates,supermercados, clubes, restaurantes, igrejas,hospitais, parques temáticos, shoppings, cinemas, teatros,navios de cruzeiros,estádios etc.

Aqui, nada disso é levado à sério. Imagino essas obras faraônicas que estão sendo feitas para a Copa, de forma tão rápida... Será que esses viadutos e estádios são seguros??

Acreditamo que não, haja visto que as pessoas estão morrendo jogadas em corredores de hospitais desequipados de aparelhos e de corpo médico e NADA está sendo feito. A única coisa que vemos é super faturação de tudo. Dinheiro tem mais somente para aquilo que é do interesse deles.

O prédio que desabou no centro da cidade do Rio ano passado por conta de uma obra que estava sendo feita onde pilastras foram retiradas de forma absurdamente incorreta e o que mudou?

O mesmo aconteceu no centro de São Bernardo do Campo quase um mês depois do caso no centro do Rio, mudou alguma coisa?

Por acaso as autoridades passaram a exigir fiscalização de todos os tipos de prédios, das escolas,supermercados, shoppings,boates,bares, restaurantes,  viadutos que estão aí pelas cidades esburacados e com a estrutura á mostra, em São Paulo,Rio,BH,RS ou qualquer outro estado da federação?

É lamentável a falta de responsabilidade civil e criminal de nossas autoridades, políticos que não investem no ensino, na qualidade do ensino, não investe em saúde, não investe em segurança, não investe no ser humano,bem como a falta de educação e descaso da sociedade que não fiscaliza  esses políticos e não participam da vida política do país em sua cidade e estados. A politica está em nosso dia a dia, e as pessoas precisam aprender isso que o simples jogar de lixo na janela do carro, trem,metrô ou onibus pode acarretar em tragédias como enchente por exemplo.

Cidadania é conscientização do coletivo, ou como diria Hemingway "nenhum homem é uma ilha", portanto acorde e faça sua parte, lute pelo seu país pelos seus filhos e netos.
















sábado, 26 de janeiro de 2013

Bolsa Família: CGU encontra irregularidades em 24 cidades


Aonde que não tem falcatruas nesse Governo e seu seu aliados??? 


Marina Dutra
Do Contas Abertas
A 36ª edição do “Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos”, realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), apontou ao menos 2,8 mil irregularidades no Programa Bolsa Família. Ao todo, os 24 municípios fiscalizados pela CGU apresentaram pelo menos uma irregularidade em relação ao programa. O principal problema verificado é de beneficiários com renda per capita superior à estabelecida na legislação do programa.
Para Vicente Faleiros, assistente social e doutor em sociologia da Universidade de Brasília, detectar as falhas do programa é um importante passo para a diminuição da corrupção. “O sistema está permitindo detectar as irregularidades e isso é fantástico. Com os dados é possível estudar as fraudes, detectar os infratores e punir. O Brasil tem um alto índice de corrupção em razão da impunidade. Como o controle em nível federal é descentralizado, há prefeituras sem fiscalização e isso facilita a inclusão no programa de pessoas fora do perfil”, afirma.

Em Arraial do Cabo (RJ), por exemplo, cidade com 27,7 mil habitantes e PIB per capita de R$ 12,3 mil, foram identificados 397 beneficiários com a média de rendimentos acima do limite permitido. Após a constatação da CGU, a prefeitura do município informou que bloqueou o benefício das pessoas apontadas e solicitou o comparecimento das mesmas na Secretaria de Assistência Social, para formalização dos pedidos de cancelamento.
Durante as fiscalizações, também foram encontrados vários funcionários públicos que recebiam o Bolsa Família. Em Santana (PE), cidade com 101,2 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,9 mil, das 319 famílias que recebem o benefício e possuem renda per capita superior à estabelecida no programa, foram encontrados 99 casos de favorecidos empregados na esfera municipal. Destes, 62 estão relacionados à própria Prefeitura Municipal de Santana. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) do município, disse que “a gestão municipal do programa estabeleceu um Cronograma de Ações que verificará, caso a caso, as famílias relacionadas pela equipe de fiscalização da CGU”.

Em grande parte dos municípios foram encontradas também irregularidades referentes nos estudantes pertencentes às famílias que recebem o benefício. Entre os problemas estão as divergências entre as frequências registradas com as informações prestadas pelas escolas, alunos beneficiários não localizados nos centros de ensino cadastrados e estudantes com frequência escolar inferior à estipulada pelo programa.
No município de Sobral (CE), que conta com 188 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,4 mil, 43 alunos beneficiários do programa que constavam nos registros como estudantes com presença integral, não se encontram mais nas escolas relatadas nos dados do Bolsa Família. A prefeitura informou que as frequências foram registradas de forma integral para que os alunos não fossem prejudicados. “Vimos que estes beneficiários estavam matriculados e frequentando outras escolas. Porém, se o colocássemos como “não localizado”, eles seriam prejudicados”. A CGU concluiu, entretanto, que a atualização do código de identificação da escola é fundamental para o acompanhamento da frequência.

Na cidade Pontal do Paraná (PR), com 20,9 mil habitantes e PIB per capita de R$ 10,5 mil, foi encontrada outra falha do programa. No município, foram feitos 242 pagamentos a famílias com dados cadastrais desatualizados por mais de dois anos. A Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná informou que estão sendo realizadas visitas domiciliares e mobilizações para atualizar os respectivos cadastros e fazer os bloqueios.
Nos municípios pernambucanos de Condado e Itacuruba foi constatada a retenção de cartões de beneficiários em estabelecimentos comerciais. Em Itacuruba, cidade com 4,3 mil habitantes e PIB per Capita de R$ 4,8 mil, a CGU descobriu que duas beneficiárias deixavam os cartões em mercados do município. A Controladoria recebeu denúncia de que os proprietários do supermercado “Tende Tudo” de Itacuruba ficavam de posse de vários cartões do Programa Bolsa Família, com as senhas em anexo.  O cartão de uma das mulheres foi encontrado no supermercado. A prefeitura explicou que foram disponibilizados ofícios circulares, informando aos comerciantes citados e aos demais que os cartões do Programa Bolsa Família “são de uso pessoal e intransferível conforme documentos comprobatórios anexos”.
De acordo com a CGU, a partir do recebimento dos relatórios, cabe a cada ministério tomar as medidas corretivas e punitivas em sua área, bem como à Polícia Federal a instauração de inquéritos policiais sempre que houver indícios de crime ou de esquemas organizados envolvendo empresas e prefeituras diversas, como tem ocorrido frequentemente. À Advocacia-Geral da União caberá o ajuizamento das ações judiciais para ressarcimento de eventuais prejuízos.

Segundo Vicente Faleiros, a cultura republicana institucional precisa ser mais difundida no Brasil. “Quanto mais institucionalizado e menos burocrático, menos corrupção um país tem. A gestão pública precisa ter mais accountability (prestação de contas), mais responsabilidade com o dinheiro público”, conclui.
Criado em 2003, o programa de fiscalização  da CGU tem o objetivo de analisar a aplicação dos recursos federais nos municípios selecionados. Segundo a Controladoria, o programa já chegou a 1.965 cidades (35% dos municípios brasileiros), fiscalizando recursos totais da ordem de R$ 18,4 bilhões. No último relatório, divulgado no dia 18, o total de verba pública fiscalizada foi superior a R$ 496 milhões.
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,01 a R$ 140,00) e de extrema pobreza (renda familiar per capita de até R$ 70,00). Em 2012, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a transferência direta de renda alcançou 13,9 milhões de famílias.
Confira aqui todos os relatórios da CGU










Gurgel denuncia Renan no caso dos bois de Alagoas


Senador é suspeito de usar notas frias para comprovar que ele, e não o lobista de empreiteira, pagou suas despesas particulares.



no caso das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de ter despesas particulares pagas por um lobista de empreiteira após o parlamentar ter um filho com a jornalista Mônica Veloso. A denúncia no inquérito 2593 foi apresentada na sexta-feira (25) ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. A papelada já soma mais de 5.600 folhas.


O procurador Geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o candidato favorito a tornar-se o próximo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
Em 2007, Renan foi acusado por Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão do filho e do aluguel da jornalista. Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal apontou que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão. Também afirmou que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita que as notas eram frias. O caso levou o senador a deixar a presidência do Senado, cargo que agora volta a postular.
Por meio de assessoria, Gurgel disse ao Congresso em Foco neste sábado (26) que não informaria por qual crime denunciou Renan Calheiros. “Não vou dar detalhes porque o inquérito corre sob segredo de Justiça”, afirmou ele, na tarde de hoje. O inquérito foi aberto na Procuradoria Geral da República a pedido do próprio Renan, que queria ser investigado na expectativa de comprovar não ter cometido nenhuma irregularidade.
Com a denúncia em mãos, Ricardo Lewandowski deverá fazer um relatório e um voto para levar o caso ao plenário. Quando isso acontecer, os 11 ministros do Supremo decidirão se recebem a denúncia ou se rejeitam o pedido de Gurgel. Caso aceitem a denúncia, Renan se tornará réu em uma ação criminal.
Tráfico de influência
Essa não é a única acusação contra o favorito para suceder José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado. Renan é alvo do inquérito 2998 por tráfico de influência e improbidade administrativa, que corre em segredo de Justiça no STF.
Estrada que liga fazenda de Renan a rodovia foi pavimentada em uma reserva ambiental
Também responde ao inquérito 3589 por crime ambiental. Para o Ministério Público,  o senador pavimentou ilegalmente, com paralelepípedos, uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes, em Flexeiras, a 66 km de Maceió (AL). O instituto, porém, não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de 6 mil hectares, conserva áreas de Mata Atlântica. A estrada liga a fazenda Agropecuária Alagoas Ltda, de propriedade do grupo de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101.
Crise e quase cassação
O caso das despesas de Mônica Veloso causou uma crise no Senado em 2007. A empreiteira Mendes Júnior – supostamente a fonte de recursos de Renan para pagar a pensão da jornalista – executou uma obra no Nordeste que recebeu uma emenda do senador na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
As denúncias multiplicaram-se no Conselho de Ética, chegando até mesmo a uso de laranjas para esconder a propriedade de veículos de comunicação em Alagoas, o que é proibido aos parlamentares segundo a Constituição. Das seis denúncias no Conselho, duas foram ao plenário. Mas Renan escapou duas vezes da cassação do mandato. Entretanto, teve que renunciar ao cargo de presidente para garantir a sobrevida política.
Renan “mergulhou” no ano seguinte, ou seja, adotou uma postura mais discreta e atuou preferencialmente em negociações reservadas. Mas já em 2009 tornou-se líder do PMDB, cargo importante para quem desejava voltar a ter a relevância de outrora na política. Desde o ano passado, Renan costura seu retorno à presidência da Casa, o que parece estar cada vez mais perto. Por enquanto, seus adversários são Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT).
A reportagem não conseguiu localizar Renan e sua assessoria neste sábado.
Atualizada às 16h57