sexta-feira, 11 de julho de 2014

Vejam as palavras de Putin "Estamos interessados em uma América Latina unida", o mesmo discurso do foro de são paulo.

A imprensa menciona que o Putin virá ao Brasil para participar de reunião dos Brics, porém o real interesse dessa viagem são os avanços da implantação e consolidação  do comunismo no Brasil sob o comando de Fidel Castro e Lula, leiam a entrevista do Putin republicada pelo portal comunista Vermelho, entendam o que está nas entrelinhas, depois não digam que não forma alertados.



Vladmir Putin: "Estamos interessados em uma América Latina unida"


O presidente Vladimir Putin expressou o interesse da Rússia em uma América Latina unida, forte, economicamente sustentável e independente. Em uma entrevista exclusiva para a agência Prensa Latina, antes de viajar a Cuba, Argentina e Brasil, Putin considerou que os processos de integração da América Latina demostram a aspiração à consolidação política da região e o fortalecimento de sua influência no mundo. Leia a seguir a íntegra do texto da entrevista publicada nesta sexta-feira (11):


Voz da Rússia
O presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, chegou nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba.O presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, chegou nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba.
Prensa Latina: Os líderes russos anteriores não visitaram a América Latina tão frequentemente como as outras regiões do mundo. O que a América Latina pode oferecer à Rússia de hoje, e vice-versa, em um sentido mais amplo? 
Vladimir Putin: É pouco provável que se possa estimar as relações entre os Estados e entre nações somente pelo número de visitas de alto nível. O mais importante são os benefícios mútuos que a nossa cooperação traz. E é isso que é a base mais estável dos laços multifacetados entre a Rússia e a América Latina.

A América Latina é um continente original e próximo de nós em termos do espírito e cultura. As pinturas de muralistas mexicano, o tango argentino, a canção peruana O Condor Passa e poemas de Pablo Neruda há muito se converteram em parte do patrimônio mundial. Todos nós somos inspirados pelas obras do grande escritor e pensador colombiano Gabriel García Márquez e admiramos as obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012).

A América Latina é uma fonte rica de recursos naturais – como o petróleo e bauxita, água doce e alimentos. Os países da região têm uma experiência muito interessante de terem criado um modelo bem estável de desenvolvimento democrático e crescimento econômico com um forte componente social.

As nações latino-americanas que lutaram por sua independência nos inspiram muito respeito por sua autonomia e pelo direito de autodeterminação. Nomes lendários como Simon Bolívar, José Martí, Che Guevara e Salvador Allende. O "continente flamejante" não é apenas uma caraterística de certa etapa do passado latino-americano. É um símbolo da aspiração a uma vida melhor, prosperidade, progresso e justiça social.

Hoje a cooperação da Rússia com os países latino-americanos é uma das áreas principais e bem promissoras de política externa. O multilateralismo nos negócios internacionais, o respeito ao direito internacional, o reforço do papel central da ONU e o desenvolvimento sustentável são os princípios que nos unem. Tudo isso nos converte em aliados em nível internacional, nos permite desenvolver a cooperação em uma ampla gama de questões. Estamos agradecidos aos sul-americanos pelo apoio das nossas iniciativas internacionais, incluindo a desmilitarização do espaço exterior, consolidação da segurança de informação internacional, combate à glorificação do nazismo.

É de importância fundamental para nós que, independentemente de qual força política chefie um ou outro país da região, permaneça a continuidade das relações com a Rússia, que refletem os principais interesses nacionais, independentemente de que formação política encabece um ou outro país da região no momento.

Entretanto, falando do lado material da cooperação, aspiramos ampliar a interação econômica e comercial, em primeiro lugar, o componente de investimentos. Estamos interessados em promover alianças de projetos, produção e tecnologia com participação dos países da região, proveito máximo das economias complementares, cooperação em tais áreas importantes como energia de gás e petróleo, hidroenergia e energia nuclear, construção de aviões e helicópteros, infraestrutura e, ultimamente, biofarmacêutica e tecnologias de informação.

Continuaremos a prestar aos latino-americanos assistência prática para combater novas ameaças, inclusive a formação de representantes dos órgãos responsáveis pela segurança nos cursos regionais antidrogas em Manágua e Lima. Reforçaremos a interação concreta no rescaldo de desastres naturais.

Achamos importante contribuir para a expansão dos laços humanitários, intercâmbios entre estudantes, juventude e turistas, contatos entre as pessoas. Sem dúvida, ajuda a alcançar esse objetivo o regime de isenção de visto recíproca introduzido nos últimos anos para os nossos cidadãos, abrangendo quase toda a América do Sul e vários países da América Central e do Caribe, e o número de tais países ainda vai crescer.

O que o senhor pensa em relação às novas plataformas de integração na América Latina, tais como a Celac, Unasul e Alba? Que laços a Rússia poderia desenvolver com essas associações? Estamos interessados em uma América Latina unida, forte, economicamente sustentável e politicamente independente, que está se tornando uma parte importante de uma ordem mundial policêntrica emergente. Nessa região existe a forte tradição de liberdade e respeito pelas outras pessoas e outras culturas e, normalmente, não há graves conflitos entre os países, nem desejo de apoiar a política de "dividir para reinar". Pelo contrário, aqui estão prontos para trabalhar juntos para proteger a "casa latino-americana" comum.

Os processos de integração na América Latina refletem em grande parte as tendências mundiais do desenvolvimento da integração regional e demonstram o compromisso com a consolidação política na região, e o fortalecimento de sua influência no mundo.

Gostaria de destacar a formação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Trata-se de uma associação de todos os países do continente direcionada para se tornar om fórum para examinar os assuntos regionais sem participação e interferência de forças externas. Saudamos a prontidão da Celac para fomentar os laços fora da região, inclusive com a Rússia. No ano passado foi realizada em Moscou a reunião dos chanceleres da Rússia e da "troika" ampliada da Comunidade. Agora é importante definir as áreas concretas da cooperação. Nós estamos prontos para esse trabalho.

Achamos bem promissora a promoção de contatos entre a Celac e os países-participantes da União Aduaneira - Espaço Econômico Único. A Rússia junto com Bielorrússia e Cazaquistão estão aprofundando os processos de integração – em maio passado firmaram o acordo sobre a criação da União Econômica Euroasiática, que começará a funcionar já a partir de 1º de janeiro de 2015. Está em formação um dos maiores mercados do mundo – com população de quase 170 milhões de pessoas, com circulação livre de capitais, bens, serviços e mão de obra. O mercado baseado em princípios universais, normas e regras da OMC. Isso contribui significativamente para o ambiente de fazer negócios no espaço euroasiático, amplia as possibilidades para promover contatos empresariais mutuamente vantajosos com os parceiros externos.

Quero destacar que estamos abertos à interação substantiva com todas as associações da região latino-americana. Além da Celac estou falando sobre a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Mercado Comum do Sul (Mercosul), Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), Aliança do Pacífico (AP), Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), Comunidade do Caribe (Caricom).

O mais importante é que todas essas associações, promovendo seus laços externos, trabalhem para unidade, ao invés da separação dos países latino-americanos, inclusive conforme critérios políticos e ideológicos. Contamos com que a consolidação da cooperação multilateral servirá como um fator adicional no desenvolvimento bem-sucedido das nossas relações bilaterais com os parceiros latino-americanos.

Rússia e Cuba têm longa tradição nas relações bilaterais, e os nossos países procuram desenvolvê-la no espírito da parceria estratégica. Qual é a base das relações russo-cubanas hoje em dia? Como vê o futuro delas? 
A base das relações russo-cubanas é tradição longa de amizade sólida e experiência rica, em grande parte única da cooperação frutífera. O povo russo tem simpatia sincera e respeito pelos cubanos. Estou convencido de que esses sentimentos são recíprocos.

Como se sabe, nos anos 1990, os ritmos de nossa cooperação bilateral baixaram, e os parceiros estrangeiros de outros países nos ultrapassaram em várias áreas. Por exemplo, os canadenses propuseram a Cuba projetos conjuntos promissores na indústria de mineração, os europeus desenvolviam ativamente o turismo. Estamos prontos para recuperar o atraso.

Hoje em dia, Cuba é um dos principais parceiros da Rússia na região. A nossa interação é de caráter estratégico e é orientada para perspectiva de longo prazo. Estamos realizando coordenação estreita da política externa, inclusive no âmbito das organizações multilaterais. As nossas posições coincidem no que se refere a vários assuntos globais e regionais.

A tarefa principal da agenda bilateral é ampliação dos laços econômicos à base do programa intergovernamental de cooperação econômica e comercial, científica e tecnológica para os anos 2012-2020. Estão em desenvolvimento grandes projetos na área de indústria, alta tecnologia, energia, aviação civil, uso pacífico do espaço exterior, medicina e biofarmacêutica.

Uma das áreas mais importantes dos trabalhos conjuntos é incremento de intercâmbio humanitário. Já se tornou uma boa tradição a realização de turnês de grupos musicais e teatrais russos em Cuba, bem como exposições de grande escala. Continuaremos a estreitar os contatos entre representantes da juventude e círculos científicos, cooperação na esfera da educação e turismo.

Em uma palavra, somos otimistas sobre o futuro das relações russo-cubanas. Há boas perspectivas praticamente em todas as áreas-chave da cooperação bilateral.

O volume do comércio e dos investimentos entre Moscou e Havana ainda não atingiram o nível tão alto quanto as relações políticas e diplomáticas. Que passos a Rússia poderia sugerir para aumentar o volume de investimentos russos em Cuba e elevar significativamente o nível da cooperação na área de comércio entre os dois países? Existem projetos grandes em Cuba dos quais com certeza participarão empresas russas? 
Os laços russo-cubanos na área de comércio e investimentos têm grande potencial. Para aproveitá-lo de forma eficaz, funciona de forma regular a Comissão intergovernamental, cuja 12ª reunião está planejada para este ano em Havana. Existe cooperação intensa entre as estruturas empresariais (Conselhos Empresariais Rússia-Cuba e Cuba-Rússia). As nossas empresas tradicionalmente participam da Feira Internacional de Havana anual: em 2013, 50 empresas russas apresentaram seus produtos.

Acreditamos que existem todas as possibilidades para passar ao nível qualitativamente novo da cooperação – inclusive por via de projetos grandes conjuntos.

Em particular, em agosto de 2013 a S/A Zarubezhneft iniciou a perfuração do primeiro poço de produção no campo Boca de Jaruco.

No futuro próximo – exploração de novos campos na plataforma continental de Cuba. S/A Zarubezhneft e S/A NK Rosneft estabeleceram interação ativa com a companhia estatal cubana Cupet com estes fins.

A Companhia Inter RAO S.A pretende aderir à construção de blocos de energia para a usina termelétrica Máximo Gómez e Havana Oriental. Equipamentos de energia elétrica russa estão sendo fornecidos a Cuba.

Devido ao desenvolvimento em Cuba da zona econômica especial de Mariel, uma série de empresas russas especializadas, em particular, em fabricação de artigos de plástico armado, produção de autopeças, montagem de tratores e maquinaria para indústria ferroviária, expressaram interesse em promover cooperação.

Está sendo elaborado um projeto de grande escala com participação da Rússia, Cuba, com possível atração de investimentos de terceiros países para formar um grande centro de transporte. Ele visa com modernização do porto marítimo Mariel e construção na cidade de San Antônio de los Baños de um aeroporto internacional moderno com terminal de carga.

Atribuímos grande importância à cooperação na área de alta tecnologia. Em especial, estamos trabalhando ativamente para criar na ilha uma infraestrutura terrestre do sistema Glonass, fornecer a Cuba produtos, serviços e tecnologia na área de sondagem remota da Terra e telecomunicações via satélite.

Também atesta ao caráter estratégico das relações o fato da Rússia ter dado um passo sem precedente – cancelamos 90% da dívida de Cuba em empréstimos feitos na época soviética. A soma total da dívida é enorme (mais de US$ 35 bilhões). O acordo intergovernamental respectivo foi assinado em outubro passado e agora está na fase final da ratificação. Também, os 10% restantes – ou seja US$ 3,5 bilhões – serão gastos em Cuba, em projetos de investimentos importantes que pretendemos selecionar e consolidar com a parte cubana. Os objetos seriam orientados para desenvolvimento social e econômico da república. Contamos com que esses investimentos sejam frutíferos.

Como se desenvolvem os laços tradicionais entre os Rússia e Cuba na esfera humanitária, na área cultural e de turismo? 
O desenvolvimento dos laços nessas áreas é prioritário. Dezenas de milhares de cubanos estudaram no nosso país. Anualmente damos aos estudantes cubanos a oportunidade de estudar em universidades russas por conta do orçamento federal – Cuba recebeu 100 bolsas para os anos 2014-2015.

É com grande êxito que estão sendo implementados os projetos conjuntos na esfera de teatro e arte musical. O exemplo notável é o triunfo que a apresentação de Anna Karenina pelo teatro Evgueni Vakhtangov, que foi considerado em Cuba o melhor espetáculo estrangeiro de 2013, realizado em outubro passado. A Rússia participa ativamente de feiras de livro internacionais anuais em Havana, inclusive da 23ª Feira realizada em fevereiro passado. Damos muito valor à oportunidade de fazer com que os cubanos conheçam a literatura clássica e contemporânea russa.

Acho bom que depois de um intervalo prolongado Cuba tenha retornado para a Associação Internacional de Professores da Língua e Literatura Russa. Junto à associação foi criado um grupo de especialistas em língua russa, e à base do departamento especializado da Universidade de Havana foram abertos os cursos respectivos.

Outro monumento verdadeiro à amizade russo-cubana é a igreja ortodoxa em Havana que foi inaugurada em 2008 conforme a iniciativa do líder da revolução cubana Fidel Castro.

Há menos de um mês esteve em nosso país a delegação da juventude cubana – no âmbito do programa de viagens de referência para a Rússia de representantes jovens dos círculos políticos, sociais, científicos e empresariais dos países estrangeiros Nova Geração. Tais viagens se realizam já há dois anos. Contamos com que essa prática tenha no futuro caráter regular.

Achamos mutuamente vantajosa e promissora a cooperação na área de turismo. No ano passado mais de 70 mil cidadãos russos visitaram a ilha. Agora estamos implementando as medidas para aumentar o número de companhias aéreas que realizem os voos diretos entre as cidades dos dois países. Assim, pretendemos garantir crescimento sustentável do fluxo de turistas russos para Cuba.

Quais são as principais tendências do desenvolvimento das relações da Rússia com a Argentina? Quais são as expetativas do senhor em relação à visita a esse país? Que objetivos pretende alcançar para que a visita possa ser considerada bem-sucedida? A Rússia e a Argentina estão unidas pela história de mais de um século de laços estreitos e atração mútua forte. Dizem que um em cada seis argentinos tem pelo menos uma gota de sangue russo. Para muitas pessoas do nosso país Argentina virou a segunda pátria. Em 2015 comemoremos 130 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas.

Hoje em dia a Argentina é um dos parceiros principais, estratégicos da Rússia na América Latina, na ONU, G-20. As nossas abordagens aos assuntos fundamentais da política global são próximas ou coincidem. Temos visão única em relação à necessidade de formação de uma nova ordem mundial mais justa e policêntrica, com base em direito internacional e papel central coordenador da ONU. O bom exemplo da interação entre os nossos países foi assinatura em maio passado da Declaração Conjunta da Federação da Rússia e da República Argentina sobre não serem os primeiros a colocar armas no espaço cósmico.

Valorizo muito o diálogo construtivo e de confiança com a presidenta Cristina Kirchner. Vejo a minha visita a Buenos Aires como a oportunidade de discutir todo o conjunto de assuntos atuais da agenda bilateral e internacional, continuar a troca frutífera de opiniões sobre os meios de aprofundamento das relações em várias áreas, traçar projetos conjuntos da cooperação mutuamente vantajosos.

O nível atual do intercâmbio comercial entre a Rússia e Argentina é relativamente baixo. O que precisa ser feito, em sua opinião, para dar impulso às relações econômicas entre os dois países? 
Em 2009 os nossos países assinaram o Plano de Ação da Parceria Estratégica, à base do qual temos trabalhado de maneira frutífera nos últimos anos e, aparentemente, alcançamos o nível alto em termos do cumprimento dos passos previstos.

Quando falamos sobre cifras, o importante é que estamos comparando. Na última década o volume do comércio russo-argentino cresceu seis vezes e atingiu o nível estável de US$ 1,8 bilhão, o que permite considerar a Argentina um dos parceiros principais da Rússia na economia e comércio na região da América Latina.

A cooperação se realiza à base de vantagens mútuas. Por exemplo, compramos nos volumes necessários os produtos agrícolas que têm demanda no nosso país. A quarta parte do total da energia elétrica na Argentina é gerada pelas turbinas fabricadas na Rússia.

Por outro lado, os projetos implementados nos últimos anos pelos empresários russos e argentinos nas esferas da energia renovável, energia elétrica, setor de gás e petróleo, engenharia de transportes e outros, ainda não resultaram em aumento significativo do intercâmbio comercial. Aqui tem espaço para aperfeiçoamento.

Daremos atenção especial ao aumento da cooperação tecnológica e de investimentos, em particular, no setor da energia, energia nuclear e maquinaria. Vemos boas perspectivas no futuro para trabalho conjunto na Antártica. Pretendo abordar todos esses assuntos em detalhe no decorrer das negociações com a presidenta Cristina Kirchner.

Em março, foi difundida a informação de que a Argentina poderia se tornar o sexto país do Brics. Esta ideia foi apoiada por três dos cinco países – Índia, Brasil e África do Sul. Qual é a opinião da Rússia sobre o assunto? Seria razoável expandir o Brics? Quais são os critérios para a eventual adesão de um país ao Brics? A Rússia saúda a aspiração das autoridades argentinas a aproximar-se do Brics. É possível estabelecer uma parceria estratégica do Brics com a Argentina – como acontece com outros grandes países em desenvolvimento – em aspectos políticos, econômicos e financeiros internacionais.

No entanto, a questão da expansão do Brics não está sendo examinada em termos práticos. Primeiro é preciso ajustar os trabalhos de vários formatos de cooperação já existentes no âmbito da união.




Não há critérios rigorosos para aderir ao Brics. A decisão é tomada individualmente.

Em geral, hoje cada vez mais países estão enxergando as perspectivas da nossa associação. Por isso no futuro provavelmente surgirá a questão da ampliação gradual do Brics.

Por Luis Enrique González Acosta*, para a Prensa Latina

*Presidente da Agencia Prensa Latina
fonte: http://www.m.vermelho.org.br/noticia/245583-7



Visita de Putin a Cuba fortalece o intercâmbio bilateral entre países


O presidente da Federação da Rússia, Vladímir Putin, chega nesta sexta-feira (11) a Havana em visita oficial a Cuba, o que reflete o alto nível dos intercâmbios existentes entre ambos os países.


Reuters
 Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito. Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito.
Durante sua visita o presidente russo realizará conversas oficiais com o presidente cubano, Raúl Castro, e participará de outras atividades, entre elas, uma homenagem com oferendas de flores nos monumentos do soldado internacionalista soviético e do Herói Nacional da ilha, José Martí.

Segundo a agenda da visita, Putín será condecorado com a Ordem José Martí, a mais alta deste país, instituída em 1972 e outorgada a cidadãos cubanos, estrangeiros e a chefes de Estado por grandes façanhas em favor da paz e a humanidade, entre outros.

Dados divulgados aqui informam que Rússia e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em outubro de 1942. O regime do ditador Fulgencio Batista (1952-1959) interrompeu os laços em 1952. Cuba e a União Soviética restabeleceram os acordos em 8 de maio de 1960.

Acrescenta que o país euroasiático tem mantido uma histórica posição de condenação ao bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelos Estados Unidos contra a ilha caribenha há mais de 50 anos.

Rússia e Cuba mantêm excelentes relações bilaterais e entre ambos os países e povos existem tradicionais laços de amizade e respeito.

Os dois países assinaram um Memorando sobre os princípios da Colaboração Estratégica bilateral, que foi rubricado durante a visita do presidente Raúl Castro a Moscou em janeiro-fevereiro de 2009.

A informação destaca que Cuba e Rússia fazem amplos intercâmbios em todos os temas, trabalham para aprofundar os vínculos nas áreas de investimentos, comércio, turismo, saúde e cultura, e para desenvolver o comércio de bens e a colaboração na área energética, incluindo a prospecção petroleira.

Recorda que em novembro de 2012, no marco da 10ª reunião da Comissão Intergovernamental para a Colaboração Econômico-Comercial e Científico-Técnica, Havana e Moscou assinaram a Agenda Econômica Bilateral 2012-2020.

Fonte:
http://www.vermelho.org.br/noticia/245539-7


Sócios estratégicos: Pútin é recebido por Raúl Castro


O presidente cubano Raúl Castro recebeu nesta sexta-feira (11) o presidente russo, Vladímir Putin, com quem realizará reuniões no Palácio da Revolução, em Havana.


Raúl Castro e Vladímir PútinRaúl Castro e Vladímir Pútin
Antes da cerimônia oficial de boas vindas, o mandatário russo colocou uma oferenda de flores nos monumentos ao Soldado Internacionalista Soviético e no do Heroi Nacional de Cuba, José Martí.

De acordo com a agenda da visita, Pútin será condecorado com a Ordem José Martí, a mais alta distinção cubana, instituída em 1972 e que se outorga a cidadãos cubanos, estrangeiros e a chefes de Estado ou de governo por grandes gestos em favor da paz e da humanidade, entre outros méritos.

Pouco depois das 5h30, horário de Havana, Pútin foi recebido no aeroporto internacional José Martí pelo primeiro vice-presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, e membros da sede diplomática do país em Cuba, entre outros funcionários.

Durante as conversas oficiais, serão repassados os temas do desenvolvimento dos vínculos econômico-comerciais, os investimentos e as perspectivas de projetos conjuntos nos setores energético, de transporte, da aviação civil, o uso pacífico do cosmos e da saúde.

Os intercâmbios em alto nível redundarão na assinatura de documentos referentes a diversos âmbitos da colaboração bilateral.

Moscou e Havana prestarão atenção especial no estímulo da colaboração econômico-comercial, técnico-científica e no espírito da letra do Programa Intergovernamental adotado até o ano de 2020.

Às vésperas de sua viagem, em uma entrevista exclusiva dada à Prensa Latina em Moscou, o presidente Pútin distinguiu Ciba como um dos sócios estratégicos da Rússia na América Latina, em uma relação duradoura e de longo prazo.

As relações russo-cubanas estão baseadas em uma longa tradição de amizade inquebrantável e em uma grande experiência de colaboração frutífera, que é única em muitos aspectos, afirmou Pútin ao evocar os mais de cinquenta anos de laços bilaterais e sua excepcional natureza.

A União Soviética e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em outubro de 1942. Os laços foram interrompidos no regime do ditador Fulgencio Batista (1952-1959), em 1952. Cuba e a URSS restabeleceram relações em 8 de maio de 1960.

A nação euro-asiática manteve uma histórica postura de condenação ao bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelos Estados Unidos contra Cuba há mais de 50 anos.

O giro de Pútin inclui uma passagem no sábado (12) pela Argentina e Brasil, de 13 a 16 de julho, que coincide com sua participação na 6ª cúpula do grupo Brics na cidade brasileira de Fortaleza, onde Pútin dialogará em um formato ampliado com outros líderes latino-americanos.

Fonte: Prensa Latina

fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/245631-9

PT perderá eleição por não comprovar soluções contra inflação, dívida das famílias e segurança econômica -do Alerta Total


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O campeonato eleitoral, marcado pela louca emoção da torcida ideológica ou clientelista, coincide com o término da “Copa das Copas” – na qual o Brasil se deu mal. Nem por tal fracasso – e a inesquecível derrota de 7 a 1 para a Alemanha -, o resultado negativo no futebol vai impactar, totalmente, o jogo no cassino das urnas eletrônicas. A corrupção política também não terá peso gigante. A vontade do eleitorado será afetada pela economia: o presente aumento do custo de vida, com o endividamento das famílias pelos juros altos, e a impressão de que 2015 reserva uma crise econômica esquisita, para a qual não estamos bem preparados.

A temática da campanha de 2014 – principalmente a disputa presidencial – será focada na capacidade de demonstrar soluções concretas para o Brasil “mudar” e a vida dos brasileiros “melhorar” do pragmático ponto de vista econômico – e não necessariamente político. Quem fizer melhor este dever de casa propagandístico fatura o pleito – exceto se a fraude eletrônica vigorar. É alto o risco disto acontecer em uma eleição em que o esquema governista mais bem se preparou para a “guerra suja na internet”.

Por tudo isso, é inútil o debate da torcida eleitoreira neste final de “copa das copas”. Não adianta acusar o PT de tentar usar o torneio para se promover, se a Seleção Brasileira não fosse detonada. E nem serve a tática contrária, de usar o vexame do time de Felipão como lança mágica para acabar com o já desgastado desgoverno Dilma. Misturar o futebol com a política funciona neste curto prazo. Depois, mesmo com a exploração do legado negativo da competição, é fazer puro gol contra. De toda forma, a campanha será marcada pelo embate, no mundo virtual, entre torcedores fanáticos e enfurecidos com os adversários (considerados, na verdade, inimigos a serem destruídos).

Por enquanto, é apenas divertido ver a Dilma tentando se desgrudar da derrota da Seleção Brasileira. Parece ter sido uma piada ter ouvido a Presidenta prometer à CNN dos EUA que dará parabéns (congratulations) à chanceler alemã Angela Merkel, provavelmente quando encontrá-la, domingo que vem, no Maracanã, no jogo final entre Alemanha e Argentina. Dilma antecipou seu “fair play” político: “Vou cumprimentar a chanceler Merkel pela vitória porque o futebol, ele tem uma característica, ele é um jogo que permite que o que há de melhor na atividade humana apareça. Primeiro, ele é um jogo que implica em cooperação, as pessoas têm de cooperar. Segundo, ele implica em treinamento, as pessoas têm de treinar. No futebol e na vida, se você não se esforçar, não trabalhar, você também não obtém sucesso. Vou cumprimentar a Angela Merkel e dizer para a Chanceler que o time dela jogou muito bem. E ela esteja de parabéns”.

Na verdade, orientada pelos seus marketeiros, Dilma tentou antecipar uma resposta ao ataque feito pelo seu principal “opositor”. O candidato tucano Aécio Neves chutou a canela da Dilma por ela ter tentado faturar em cima de um triunfo (que não ocorreu) da Seleção Brasileira. Aécio bateu: “Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção. Acho que quem vai pegar o preço são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros. Aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar”.

Dilma se promovendo...



Dilma já tinha dito que a “copa das copas” era uma "belezura contra tanto urubu agourento no caminho".

Debate mais idiota impossível, ainda mais na Copa do Jegue – e também do urubu (ave símbolo do uniforme rubro-negro que humilhou o time infantilizado do Brasil).

Brizolista eterna

A coligação de Dilma usará o velho termo “Força do Povo” - empregado pelo falecido Leonel Brizola (que foi expropriado em uma das campanhas de Lula) – sendo formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB.

Chamada de “Muda Brasil”, a coligação do tucano Aécio Neves é formada por PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB.

Já os “Unidos pelo Brasil”, de Eduardo Campos, vem com PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL.

Depois, reclama...

O Globo informa que a coligação petista ao Planalto é, até o momento, a única a ter um canal no WhatsApp para falar com os eleitores.

As campanhas dos candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ainda não bateram o martelo se vão usar ou não a plataforma.

O Globo ressalta que a campanha tucana é a mais atrasada em interação com o eleitor, já que a chapa encabeçada por Aécio ainda não lançou site oficial e nem páginas exclusivas para a eleição nas redes sociais.

Tempos de propaganda

O TSE definiu que o PT terá 11 minutos e 48 segundos para vender Dilma Rousseff como produto de reeleição, na propaganda que começa dia 19 de agosto e vai até 2 de outubro, no rádio e na televisão.

Aécio Neves só contará com 4 minutos e 31 segundos de exposição.

Eduardo Campos fica com apenas 1 minuto e 49 segundos.

Atenção: propaganda em rádio e tevê, com baixa audiência, é coisa do passado... Este ano o que vai contar é a boa utilização dos recursos da internet, principalmente as redes sociais, batalha para a qual, até o momento, os petistas parecem mais bem estruturados.

O que sobra...

Os outros oito candidatos terão tempo ínfimo em cada bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral nada gratuita.

O candidato do PSC, Pastor Everaldo, terá 1 minuto e 8 segundos.

Eduardo Jorge, do PV, será obrigado a se virar com 1 minuto e 1 segundo.

Abaixo do minuto

Luciana Genro, do PSOL, fará malabarismo em 51 segundos.

Igual ao candidato do PSDC, José Maria Eymael, com 47 segundos.

Os demais presidenciáveis terão apenas 55 segundos de inserção:  Zé Maria (PSTU), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Pimenta (PCO).

Me engana que eu gosto...

Dilma ainda vai matar o povo de tanta risada, como fez ontem na entrevista à repórter Crhistiane Amanpour, da rede norte-americana CNN, ao proclamar que seu governo teve tolerância zero com a corrupção:

“Eu defendo, e a minha vida toda demonstra isso, eu defendo tolerância zero com a corrupção, e isso não pode ser só uma fala presidencial. Tem de resultar em modificações institucionais. 90% do que aparece de corrupção no Brasil foi investigado pela Polícia Federal, que é um órgão do governo federal”.

Brincando assim, a Dilma vai acabar se transformando na mais dura oposição contra si mesma...

Morde e assopra

Para a CNN, Dilma tentou dar uma melhorada na relação meio azeda entre ela e o governo Obama, por causa da espionagem promovida pela Agência Nacional de Segurança dos EUA – conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário da empresa Booz Allen que prestava serviços para a CIA e NSA:

“Não acredito que a responsabilidade pelos hábitos de espionagem seja da administração do presidente Obama. Eu acho que ela é um processo que vem ocorrendo depois do 11 de setembro. O que nós não aceitamos e continuamos não aceitando é o fato de que o governo brasileiro, empresas brasileiras e cidadãos brasileiros fossem espionados, porque isso atinge diretamente os direitos humanos brasileiros, principalmente o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.

Resta perguntar para a Dilma, para um profundo exame de consciência: será que seus hacker petralhas, na campanha reeleitoral, já não fazem ou farão o mesmo com os inimigos, espionando e avacalhando a internet alheia?

Torturando a verdade...

Militares ficaram PTs da vida com outro trecho da entrevista de Dilma Rousseff à CNN, em que ela volta a posar de “heroína da luta contra a ditadura militar”, tendo sido vítima de tortura.

Os dois trechos da entrevista de Dilma sobre o assunto parecem cenas do seriado “24 Horas”, com Jack Bauer:

“Tenho muito orgulho de ter lutado porque não é fácil. O clima de uma ditadura é um clima que corrói, que corrompe as pessoas no sentido de corromper a sua capacidade de resistir. É uma experiência em que você aprende que é necessário duas coisas: resistir e você percebe que só você mesmo pode te derrotar. Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto, e assim você vai indo, e vai indo, e vai indo. A tortura não pode te derrotar, a adversidade não pode te tirar o ânimo de viver e você não pode se contaminar pelo que o torturador acha de você - disse Dilma, aparentemente segurando a emoção”.

“ O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: choque elétrico; uma coisa que se chamava pau de arara, que é difícil de explicar para você, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. O pior era o choque elétrico. É uma dor que anda. A dor praticada por alguém sobre outra pessoa é algo imperdoável, bárbaro, que quem faz isso tem uma perda de valores humanos, de tudo o que nós conquistamos ao sair das cavernas e nos elevarmos à condição de civilizados. A tortura é uma negação disso, é uma negação do outro. Talvez a pior forma de negação. Sabe, só tem um jeito da tortura não te contaminar. Ela não pode te levar a absorver uma raiva contra quem pratica, o ódio contra quem pratica. Você não pode deixar isso entrar para dentro de você, tem de ficar no externo, tem de ficar na dor física”.

Gasolina de campanha?

Acionado pelo PSDB, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, por liminar, a imediata suspensão de propagandas da Petrobras que foram veiculadas na televisão nos dias 7 e 8 de julho.

Gonzaga frisou que a lei proíbe a veiculação de propaganda eleitoral nos três meses que antecedem a eleição, abrindo exceção apenas para propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência e em caso de grave e urgente necessidade pública, autorizada exclusivamente pela Justiça eleitoral:

“No caso em exame, muito embora a nova publicidade faça referência ao refino de gasolina com menor teor de enxofre, sua exposição não é dirigida ao consumidor final. Ou seja, trata-se de autopromoção da empresa e não de publicidade visando concorrência de produto no mercado, porquanto sequer é nominado”.

Preparação para a final



Ausência nada sentida no domingão de vaias

Alegando motivos de saúde, a hermana do Foro de São Paulo, Cristina Kirchner, não virá, domingo, para assistir à final entre Alemanha e Argentina, no Maracanã.

Tudo indica que a chanceler alemã Ângela Merkel vem para o bate bola com Dilma Rousseff – que deve sofrer com as vaias e xingamentos regulamentares, na hora de entregar a Taça da Fifa ao vencedor...

Além de Merkel, Dilma terá a companhia dos dirigentes dos Brics, que se reúnem dias 15 e 16, em Fortaleza: o poderoso russo Vladmir Putin (ainda mais porque a Rússia vai sediar a Copa de 2018 da Fifa), o presidente chinês Xi Jinping, o sul-africano Jacob Zuma e o indiano Narendra Damodarda Modi.



Final da Adidas

A fabricante de artigos esportivos alemã Adidas deve superar a meta de 2 bilhões de euros de faturamento com a “Copa das Copas”.

A Adidas já vendeu 14 milhões de unidades da bola Brazuca e mais de 8 milhões de camisas de seleções, em todo mundo.

Por sortuda coincidência, a Adidas patrocina as seleções da Alemanha e a da Argentina, que disputam a taça da Fifa.

A rival Nike, que patrocina Brasil e Holanda, ficou de fora da promoção final...

Flalemanha ou Deutschmengo

O vice-presidente sênior de futebol do grupo Adidas, Markus Baumann, comemorou o bom resultado de imagem com o segundo uniforme rubro-negro da Alemanha – que lembra as cores e o design do time do Flamengo:

“Pensamos que seria inteligente associar a Alemanha com o Flamengo. Um dos resultados é que as vendas da camisa da Alemanha cresceram muito fora do país, na comparação com a Copa passada, e por outro lado a camisa vai aumentar a popularidade do Flamengo fora do Brasil”.

Ontem, era quase impossível encontrar, no Rio e em São Paulo, a camisa oficial rubro-negra alemã, que custa, salgados, R$ 230 paus...

8243 Inconstitucional
O programa “Direito e Justiça em Foco” do próximo domingo entrevistará Jairo Paes de Lira.
O Coronel da reserva da PM de São Paulo falará sobre o tema: A Inconstitucionalidade do Decreto 8243
Inesquecível

Piadinha perfeita que faz o maior sucesso nas redes sociais, quando o assunto é a arrasadora vitória alemã sobre o Brasil:
“O único que pode fazer a gente esquecer este 7 a 1 é um alemão:
ALZHEIMER...

Placar ideal



EXCLUSIVO! FORÇAS ARMADAS DO BRASIL: O ALVO PRINCIPAL DO PROJETO COMUNISTA DO PT E DO FORO DE SÃO PAULO. por Aluizio Amorim

Fardas reluzentes ao lado do tiranete Nicolás Maduro: os militares viabilizam a ditadura comunista na Venezuela. (Foto: El País)
O finado caudilho Hugo Chávez era coronel do Exército e teve o beneplácio da Armada para chegar ao poder. Lá instalado, iniciou as ações para transformar a Venezuela numa República Comunista nos moldes cubanos. E, para tornar mais palatável o processo de comunização do país, o finado caudilho cunhou o termo “bolivariano”, que na novilíngua do Foro de São Paulo, do qual é sócio o regime de Caracas, significa comunismo. Com um detalhe: o regime bolivariano tem um viés mais comunista do que todos os regimes comunistas já surgidos no planeta! É a expressão da psicopatia em mais alto grau.
Esse dito neo-comunismo que já não faz mais guerra de guerrilhas é muito mais insidioso do que o velho comunismo que escravizou os povos agrupados na marra em torno da ex-URSS e há mais de meio século continua matando de fome o povo cubano enquanto os dissidentes apodrecem nos calabouços do regime.
De forma ligeira, pode-se dizer que o objetivo do Foro de São Paulo, que é dirigido pelo PT, tendo como presidente de honra o Lula da Silva, é estatizar tudo e nivelar por baixo todos os estratos sociais. Escapam, ora bolas, os dirigentes comunistas, os quais comporão um casta altamente privilegiada associada aos grande grupos empresariais quando lograrem, se é que vão lograr, os seus objetivos. 
Nesse tipo de comunismo a liberdade individual é anulada em favor do que denominam “comunas” ou “coletivos”. Goza portanto de total e irrestrita liberdade apenas a camarilha do poder.
Como terão o poder total sobre todas as associações civis, como os sindicatos de trabalhadores, acenam para seus sócios empresários com a segurança no controle das mobilizações proletárias. E mais do que isso, oferecem a segurança e o sigilo absoluto nas negociatas entre empresas privadas e governo. É que neste regime comunista do século XXI as instituições que promovem a transparência no trato da coisa pública, como o Legislativo, o Judiciário e a imprensa livre, passam a ser meras extensões do poder central. Continuam existindo, porém como fantoches do poder. 
NOVO TIPO DE GOLPE
Portanto, como se pode notar, não haverá mais o golpe de Estado clássico, ou seja, revolução cruenta. A comunização do país segue passos planejados com avanços e recuos. Dentro dessa estratégia a cereja do bolo são as Forças Armadas. Tanto é que no Brasil o governo do PT já iniciou de mansinho o avanço em direção ao estamento militar. O primeiro passo já está em curso, que é a campanha de desmoralização das Forças Armadas e das Polícias Militares. A primeira providência será a desmilitarização das Polícias Militares. São cúmplices nesse maquiavélico plano os jornalistas e os donos da maioria dos grandes veículos de comunicação. Tanto é que recentemente a Folha de S. Paulo contratou como colunista um agitador do movimento sem teto do PT, Guilherme Boulos. Este é apenas um exemplo mais escancarado daquilo que na Venezuela seria designado como "imprensa boliburguesa".
Para tornar palatável para a população civil a transformação lenta e gradual da democracia representativa num regime pautado pelo “centralismo democrático”, ou seja a ditadura do Partido, o PT, o Foro de São Paulo criou os ditos “Conselhos Populares”, que emulam o sovietes das ex-URSS. Essa providência é uma forma de levar ao cidadão comum (funcionários públicos, trabalhadores em geral, operários, pequenos comerciantes, etc...) a sensação de que terá poder e será ouvido diretamente pelo governo por meio dos “conselhos”, do qual trata o decreto 8.243, assinado recentemente pela Dilma e que se encontra sub judice do Poder Legislativo, conforme já foi noticiado.
Dependendo a situação política e social esse esquema pode avançar ou recuar, mas jamais será abandonado. O objetivo é o domínio das Forças Armadas que, afinal é onde tem origem o Poder do Estado. 
MILITARES CORROMPIDOS
Na Venezuela, apesar do finado caudilho Hugo Chávez ser um ditador egresso da caserna, pois era Coronel do Exército, a conquista total do poder militar pelo chavismo, a versão venezuelana do petismo, consumiu pelo menos uma década. O chavismo já está no poder há 15 anos!
Na Venezuela o esquema para conseguir a fidelidade militar ao projeto de comunização do país nos moldes do socialismo do século XXI, foi aplicado por meio da corrupção. E a prova disso está expressada numareportagem do jornal El País da Espanha, cujo lead, afirma o seguinte:
“A cada mês de julho os oficiais promovidos à alta hierarquia militar das Forças Armadas venezuelanas luzem seus novos uniformes e divisas nos melhores restaurantes de carne de Caracas, em refeições regadas com abundante whisky. No início eram celebrações discretas porque eram uns poucos, mas desde alguns anos são muitos.
Na Venezuela há mais generais e almirantes que cargos vagos no estamento militar, mas isso não parece ser um obstáculo para o governo de Nicolás Maduro. Este ano se somaram a essas fileiras 229 coronéis e capitães, seguindo um costume iniciado há quatro anos por seu antecessor, Hugo Chávez. Tem sido a maneira que tem encontrado o chavismo não apenas para honrar suas origens castrenses, mas de estimular quem lhes tem servido de principal suporte em três lustros, mais além da obrigação imposta na Constituição venezuelana. O de Maduro é um Governo militar com uma fachada civil.”
Numa análise ligeira e concisa é este o modus operandi do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro, em 1990, num evento em São Paulo, informação que naquela oportunidade os obsequiosos jornalistas “simpáticos à causa” simplesmente esconderam da opinião pública brasileira. E mais: transformaram o Foro de São Paulo num tabu. Não fosse o filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho, um especialista nesta matéria, ninguém saberia da existência desse plano comunista transnacional cujo objetivo é sequestrar a democracia e a liberdade em toda a América Latina.
Ninguém sabe, por enquanto, o que pensam sobre isso os militares da ativa no Brasil. Se sabe apenas que o ministro da Defesa é o ex-diplomata Celso Amorim, também conhecido como 'megalonanico' e que se tem notabilizado por ser um zeloso serviçal do PT e do Foro de São Paulo.
Por enquanto os militares brasileiros da ativa não fazem comemorações em mesas fartas de restaurantes de carnes com generosas rodadas de whisky, como vem acontecendo todos os meses de julho como seus homólogos na Venezuela. Entretanto, o projeto comunista do PT continua avançando. Esta é a realidade dos fatos.