terça-feira, 7 de julho de 2015

'Me foderam com a vida', diz Zé Dirceu depois de ter pedido negado pela Justiça Federal



É o que dá achar que terá vida fácil no Crime>>>
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse a interlocutores que a ligação de seu nome à Operação Lava Jato arruinou seus negócios como consultor e que, em razão disso, deve mais de R$ 3 milhões.
“Me foderam com a vida, me arruinaram”, afirmou o ex-ministro após rumores de que seria preso.
Na sexta-feira passada, o juiz federal Nivaldo Brunoni negou o pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Dirceu após a divulgação de que o delator Milton Pascowitch declarou ter repassado propina ao petista. De acordo com a colunista, Dirceu contou a amigos que está se desfazendo de patrimônio para quitar dívidas tributárias e bancárias.
Cumprindo pena do mensalão em regime domiciliar, em São Paulo, Dirceu tem se dedicado a cuidar da filha de cinco anos e a preparar um livro em que contará seus tempos no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Segundo a colunista, amigos do ex-ministro estão preocupados com o seu estado emocional.

“Amigos afirmam que a depressão seria tal que o petista poderia, caso preso, no limite, aderir a um acordo de colaboração com a Justiça. No fim da semana passada, no entanto, o ex-ministro afirmava: ‘Eu enfrento qualquer situação’.” (Com informações de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.)

FONTE: http://folhacentrosul.com.br/post-politica/8241/me-foderam-com-a-vida-diz-ze-dirceu-depois-de-ter-pedido-negado-pela-justica-federal

BRICS: A TERCEIRA VIA É NOVO BLOCO COMUNISTA DA NOVA ORDEM MUNDIAL:Quatro conquistas e um fracasso do grupo dos emergentes

A TERCEIRA VIA É NOVO BLOCO COMUNISTA DA NOVA ORDEM MUNDIAL : SIMBIOSE DE CAPITALISMO DE ESTADO (controlado pelo estado) e SOCIALISMO (povo igualados na exploração e escravidão e miséria) ISTO É O QUE CHAMO DE INJUSTIÇA SOCIAL!!! 
Observação : isto não é novidade , foi proposto por Lênin e já existia na União soviética. Leiam, também, na minha página a respeito, TROTSKY E O CAPITALISMO DE ESTADO! (Paulo Santos)


Os líderes dos Brics (da esq): Vladimir Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia), Dilma Rousseff, Xi Jinping (China) e Jacob Zuma (África do Sul)


O sétimo encontro de líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que tem início nesta quarta-feira na cidade russa de Ufá, ocorre em um momento econômico particularmente difícil para parte do clube dos emergentes.
Rússia e Brasil devem ter recessão este ano. A China está desaquecendo e a economia sul-africana deve crescer cerca de 2%. Dos cinco Brics, o único que ainda empolga investidores é a Índia, com um crescimento esperado de quase 8% para 2015.
Até o criador do termo Bric, o ex-economista-chefe do Goldman Sachs Jim O'Neill, disse recentemente que se sentiria tentado a reduzi-lo para "IC" - iniciais de Índia e China - se os outros países não retomarem sua trajetória de crescimento até o fim da década.
Chama atenção, porém, que mesmo nesse cenário econômico desanimador parece haver menos ceticismo sobre a solidez do grupo do que há alguns anos, segundo analistas consultados pela BBC Brasil.
"Os Brics parecem ter conseguido, em um espaço curto de tempo, criar uma dinâmica para assegurar sua existência mesmo em um ciclo econômico desfavorável", opina Oliver Stuenkel, especialista em Brics da Fundação Getúlio Vargas.
"De um lado, temos a institucionalização do grupo com a criação do banco dos Brics e de uma reserva emergencial para ajudar países em apuros financeiros. Do outro, há um fortalecimento dos canais de diálogo entre os líderes dessas nações emergentes, além de uma maior cooperação em áreas técnicas, científicas, acadêmicas e até culturais."
Marcos Troyjo, diretor do BRICLab da Universidade Columbia, concorda: "Basta comparar os Brics com o G7 (Grupo dos 7 países mais industrializados e desenvolvidos do mundo), por exemplo. O que foi que eles fizeram em termos de construção institucional? Nada. Até hoje se encontram apenas para trocar opiniões".
Agenda comum
O acrônimo Bric (que em um primeiro momento não incluía o "s", de África do Sul) foi criado por O'Neill como instrumento de análise financeira em 2001. Originalmente, se referia às nações emergentes que, em 2040, teriam o mesmo peso econômico dos países desenvolvidos.
Por volta de 2007, autoridades desses países perceberam a possibilidade de explorar politicamente a ideia de que suas nações teriam uma "agenda" comum.
Como resultado, a primeira reunião de cúpula dos Brics ocorreu em 2009, na Rússia, tendo como bandeira a luta pela reforma do sistema político e econômico internacional.
A África do Sul foi "incorporada" ao grupo em 2010.
É verdade que sempre houve questionamentos sobre o potencial de cooperação dos Brics em função de suas diferenças políticas e econômicas, de valores e interesses.
Mas apesar dessas diferenças, analistas consultados pela BBC apontam quatro avanços que teriam marcado esses sete primeiros anos dos Brics, juntamente com os problemas econômicos de alguns de seus integrantes - considerados por eles seu grande "fracasso". Confira:
Avanços
1) Banco dos Brics
Os Brics já assinaram um acordo para a criação de um banco que financiará obras de infraestrutura em países pobres e em desenvolvimento, embora o projeto ainda precise ser ratificado pelo Legislativo de alguns países.
O chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), uma espécie de Banco Mundial dos emergentes, terá sede em Xangai, na China, e um capital inicial de US$ 50 bilhões, dividido igualmente entre os Brics.
Do ponto de vista financeiro, o banco é interessante porque pode receber uma classificação de risco melhor que as economias do grupo, captando recursos no mercado a um custo mais baixo.
Mas analistas também veem sua criação como parte de uma ação política que teria como objetivo criar alternativas à hegemonia americana e europeia no sistema financeiro internacional.
Espera-se que, em Ufá, sejam anunciados detalhes sobre quem fará parte da cúpula do novo banco e quais suas regras de funcionamento.
"Ainda sabemos pouco sobre como esse banco deve atuar. Ele poderá financiar uma empresa brasileira e uma chinesa em uma obra na Namíbia, por exemplo? Quem poderá pegar empréstimos e em que condições? Como ele se relacionará com outros bancos da Ásia, bancos de desenvolvimento nacionais e o Banco Mundial? Tudo isso ainda precisa ser esclarecido", diz Troyjo.
2) Arranjo de Contingente de Reservas (ACR)
Além da abertura do banco, os líderes também já acertaram a criação de uma espécie de fundo para socorrer membros dos Brics que tenham graves desequilíbrios em suas balanças de pagamentos ou estejam à beira de um calote.
O esquema, batizado de Arranjo de Contingente de Reservas (ACR), contará com um total de US$ 100 bilhões para essas operações de resgate financeiro.
A China se comprometeu com US$ 41 bilhões; Brasil, Rússia e Índia, com U$ 18 bilhões cada; e a África do Sul, com US$ 5 bilhões.
"Trata-se de uma espécie de Fundo Monetário Internacional (FMI) dos emergentes, que não impõe tantas condicionalidades para a liberação dos recursos", diz Troyjo.
"Pode ser um instrumento importante principalmente para dissipar especulações com relação ao impacto negativo de crises financeiras internacionais nos Brics".
3) Abertura de canais de diálogo
Segundo Stuenkel, os líderes do Brics também perceberam ao longo desses sete anos que podem conseguir "benefícios mútuos" com uma maior coordenação e a abertura de mais canais de diálogos.
"A Rússia, por exemplo, procurou o apoio do grupo quando tentava evitar o isolamento internacional em meio a crise na Ucrânia", diz ele.
"Além disso, é claro que dificilmente alguém do Itamaraty vai admitir isso, mas um presidente brasileiro provavelmente não teria tantas oportunidades para se encontrar e falar com um líder chinês não fossem esses encontros de emergentes."
Marcus Vinicius de Freitas professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) concorda:
"Esses países perceberam que têm interesses comuns principalmente no que diz respeito às mudanças do sistema financeiro internacional - e que há muito espaço para uma coordenação nessa área."
"Independentemente da capacidade financeira e impacto econômico do banco dos Brics, por exemplo, sua simples existência já institucionaliza um canal de diálogo constante entre esses cinco países e suas instituições financeiras, algo que não existiria não fosse esse projeto dos Brics", diz.
4) Cooperação em áreas diversas
Além do banco e do ACR, integrantes do bloco também têm feito avanços na cooperação em outras áreas, como educação, políticas de inovação, turismo e desenvolvimento de infraestrutura, como enfatiza Paulo Wrobel, pesquisador do BRICS Policy Center, centro de pesquisas ligado à PUC do Rio de Janeiro.
Em março por exemplo, ministros dos cinco países se reuniram em Brasília para assinar um memorando de entendimento para facilitar a cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Em fevereiro, os cinco ministros de educação se encontraram para discutir a criação de uma rede universitária dos Brics, a cooperação na área de educação técnica e profissional e a elaboração de metodologias de avaliação do ensino.
Na área de comércio, um dos projetos sobre a mesa é o uso de moedas locais para as operações de exportação e importação entre países dos Brics.
Segundo os analistas consultados pela BBC, porém, o avanço dessa proposta dependeria da iniciativa da China, que mantém uma relação comercial expressiva com os demais países do grupo.
"Os encontros dos BRICS também criaram oportunidades para a reunião de empresários e acadêmicos, e até ONGs se mobilizaram, de modo que a sociedade civil acabou incluída nessa agenda de cooperação", diz Wrobel.
Fracasso:
1. Crescimento econômico
Ainda que a falta de crescimento em alguns países não pareça atrapalhar a institucionalização e consolidação dos Brics no curto prazo há certo consenso entre especialistas de que, no longo prazo, poderia ampliar desequilíbrios que ajudam a minar a base de coesão do grupo.
Wrobel, do Brics Policy Center, lembra que o PIB da China já é maior que o de todas as outras economias do Brics juntas.
E com as economias da Rússia e do Brasil se enfraquecendo, segundo ele, não é difícil imaginar que esse país possa acabar tendo uma presença dominante no grupo, transformando o Brics em um "C+4".
"É péssimo para os Brics que o Brasil e a Rússia não cresçam", concorda Troyjo.
O especialista do BRICLab opina que, apesar de o avanço da construção institucional do grupo ser uma boa notícia, "se todos estivessem crescendo de maneira vigorosa haveria um benefício também para esse processo".
"Também é fácil imaginar que, diante da necessidade de promover um ajuste fiscal o Brasil possa ter dificuldades em financiar os mecanismos que lhe garantiriam uma 'voz ampliada' na agenda global", diz Troyjo.

"Ou seja, não adianta o país pleitear um lugar privilegiado nas organizações internacionais com a ajuda dos Brics se não tem condições de arcar com os custos financeiros que essa mudança exige."

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150706_avancos_brics_ru?ocid=socialflow_facebook

O protecionismo e o "trabalho escravo" dos chineses

TERCEIRA VIA NA CHINA: SIMBIOSE DE CAPITALISMO DE ESTADO (controlado pelo estado) e SOCIALISMO (povo igualados na exploração e escravidão e miséria) ISTO É O QUE CHAMO DE INJUSTIÇA SOCIAL!!! 
Observação : isto não é novidade , foi proposto por Lênin e já existia na União soviética. Leiam, também, na minha página a respeito, TROTSKY E O CAPITALISMO DE ESTADO! (Paulo Santos)

por , terça-feira, 7 de agosto de 2012

"Nossos trabalhadores e nosso mercado de trabalho têm de ser protegidos contra a mão-de-obra escrava chinesa e seus produtos baratos!"
Há quantas décadas se ouve esta justificativa em prol da imposição de tarifas de importação?
De todas as críticas ao livre comércio, esta não apenas é a mais ignara, como também é a menos defensável em termos puramente empíricos.  Em primeiro lugar, tal crítica pressupõe que os governos, ao longo da história, sempre impuseram tarifas ou outras restrições contra bens produzidos por trabalhadores escravos.  Mas o que a história nos ensina, muito pelo contrário, é que os governos praticamente nunca impuseram tarifas ou restrições sobre importações de bens produzidos por trabalho escravo.  Por quê?  Porque as principais exportações de sociedades baseadas no trabalho escravo são matérias-primas, produtos de baixo valor agregado. 
Em outras palavras, o argumento apresentado não bate com os fatos.  A pessoa que recorre a tal argumento nunca se deu ao trabalho básico de analisar os fatos.  Ela está simplesmente repetindo, por puro automatismo, um argumento que parece bonito e moral, mas que na realidade é simplório, sem sentido e obtuso.
Permita-me sintetizar o raciocínio que está por trás deste argumento.  Se destituirmos este argumento de toda a indignação moral que ele finge afetar — a qual é completamente falsa —, eis as pressuposições econômicas que sustentam a defesa de tarifas de importação:
"Sabemos que o trabalho escravo é altamente produtivo.  A livre iniciativa não é capaz de competir com o trabalho escravo.  E impossível um sociedade livre competir, de igual para igual, com uma sociedade de escravos.  O planejamento central feito por uma sociedade de escravos é simplesmente muito produtivo e eficiente demais.  Nenhum trabalhador de uma nação capitalista é capaz de defender a si próprio e o seu emprego utilizando sua própria produtividade econômica.  Ele necessita de funcionários públicos nas fronteiras do país, com armas e distintivos, fiscalizando e proibindo a importação de bens produzidos por escravos.
"Qualquer pessoa que argumente que o sistema de livre mercado é muito produtivo e totalmente capaz de competir com o trabalho escravo é um completo ignorante.  Tal pessoa realmente não possui ciência da enorme produtividade do trabalho escravo.  Ela também é igualmente ignorante quanto à patética produtividade do livre mercado.
"Sociedades baseadas no trabalho escravo são altamente produtivas.  Se você quiser que alguém se torne um exímio artesão, ou um produtor altamente eficiente de bens e serviços especializados, ou um excepcional projetista de produtos de tecnologia de ponta, não há maneira mais eficiente de fazer isso do que forçá-lo a trabalhar sob a mira de uma arma, ameaçando matá-lo de fome caso se recuse a trabalhar exaustivamente.
"A enorme produtividade do trabalho escravo representa uma ameaça tão grande às pessoas de paz do resto do mundo, que é imperativo fazer com que políticos enviem funcionários públicos com armas e distintivos para proibir a importação de bens que foram produzidos por hordas de trabalhadores escravos.  Se isso não for feito, os trabalhadores pateticamente ineficientes que vivem sob um regime de capitalismo de livre mercado verão seus salários definharem em decorrência da incomparável produtividade do trabalho escravo.
Este argumento soa ridículo?  É claro que sim.  Trata-se de um implícito ataque à eficácia das instituições do livre mercado.  Trata-se de um implícito ataque à produtividade de trabalhadores que hoje usufruem e se beneficiam do enorme investimento de capital que foi feito no Ocidente ao longo dos últimos dois séculos.  Tal argumento está simplesmente afirmando que o trabalho escravo é produtivo e que o trabalho livre e altamente capitalizado é improdutivo.  Tão ilógico, irracional e absurdo é este argumento, que ninguém tem a coragem de dizê-lo clara e abertamente.  A pessoa ou não entende as reais implicações de seu argumento — que trabalhadores em sociedades livres têm de ser protegidos contra bens produzidos por mão-de-obra escrava — ou ela realmente acredita que sociedades escravagistas são enormemente produtivas, e que sociedades livres simplesmente não são capazes de competir com elas.
O argumento beira o burlesco.  Ele também é deliberadamente enganoso.  A pessoa que recorre a este argumento jamais fornece qualquer evidência estatística de que os bens produzidos por trabalhadores escravos estão sendo avidamente comprados por consumidores que vivem em sociedades livres.  A pessoa não é capaz de apontar quais produtos são produzidos por mão-de-obra escrava.  Tampouco ela é capaz de mostrar que estes produtos dominam uma significativa fatia do mercado em sociedades de livre mercado.
Na maioria dos casos, a pessoa não é nem capaz de mencionar um único produto que tenha sido produzido por trabalho escravo e do qual alguém já tenha ouvido falar.  Considerando-se que a Iugoslávia era uma sociedade comunista, e que portanto se baseava no trabalho coercivo, seu mais famoso bem produzido se transformou em uma das maiores chacotas da história da produção automobilística: o Yugo.



Matérias-primas
Os únicos casos de importações oriundas de sociedades escravagistas que podem ser utilizados como exemplos de bens que penetraram os mercados ocidentais são as matérias-primas, especialmente o petróleo.  O valor destas exportações das sociedades escravagistas se deve quase que inteiramente ao valor econômico imputado pelos consumidores ocidentais a estas matérias-primas.  O componente mão-de-obra destas exportações é insignificante.  Trabalhadores coagidos são capazes de extrair minerais e outras matérias-primas da terra.  Trata-se de um trabalho rudimentar e não sofisticado.  A produção destas indústrias extrativas que utilizam trabalho escravo seria muito maior caso os planejadores permitissem o capitalismo de livre mercado; porém, o alto valor das matérias-prima contrabalança o baixo valor e a baixa qualidade da mão-de-obra utilizada para extraí-las.
Raramente ouvimos falar de alguma sociedade que tenha imposto tarifas ou outras restrições sobre a importação de minerais industriais ou de matérias-primas. (As tarifas americanas sobre o açúcar são uma horrenda exceção).  Nunca ouvimos falar de restrições sobre a importação de petróleo estrangeiro.  Portanto, o argumento de que os trabalhadores ocidentais têm de ser protegidos contra o trabalho escravo estrangeiro é um fato negado pela explícita e desimpedida importação de minerais e de outras matérias-primas, os quais são utilizados por trabalhadores destes países importadores para produzir bens valiosos.  Estes trabalhadores se tornam os beneficiários das matérias-primas e do petróleo importados.  Logo, o único possível exemplo da veracidade deste clichê protecionista nunca é de fato confirmado na prática.
Quando você voltar a ouvir este argumento, peça para o protecionista citar quais são as cinco nações que compõem o grosso do comércio internacional de seu país.  Primeiro, ele não terá ideia de quais são as cinco nações que majoritariamente comercializam com seu país.  Segundo, assim que você mostrar a ele quais são estas cinco nações, peça a ele para identificar qual destas nações depende do trabalho escravo para produzir os bens e serviços que ela exporta.  Tão logo ele vir a lista, ele ficará engasgado e não encontrará uma resposta.  As nações que detêm um grande volume de comércio internacional (exportação e importação) são aquelas que comercializam com outras nações que possuem livre mobilidade de mão-de-obra, mercados de capitais bastante desenvolvidos, sofisticadas instituições de pesquisa, e uma alta produtividade decorrente do uso intensivo de capital.  Nenhuma destas características é encontrada em uma sociedade que faz uso de trabalho escravo.
Em suma, o argumento é ilógico e absurdo tanto em termos de teoria econômica quanto em termos de fatos empíricos.  Nenhuma nação que utiliza trabalho escravo encontra mercados no Ocidente para seus produtos manufaturados.  Seus produtos são vagabundos e fajutos demais para penetrar de maneira significativa nos mercados do Ocidente.
A China
Quase sempre, o defensor de tarifas sobre a importação de bens produzidos por trabalho escravo irá utilizar o exemplo da China.  Este certamente é um dos argumentos mais ignaros e parvos da história do pensamento econômico.
Durante o período em que a China estava sob o domínio do camarada Mao, o país praticamente não fazia parte do comércio internacional.  O país não tinha produtos capazes de encontrar mercados no Ocidente.  Os chineses mal conseguiam se alimentar.  Em algumas épocas, eles de fato não se alimentavam.  O país não tinha nada de valor para exportar.  Não tinha reservas internacionais.  Não tinha algo que nem remotamente se assemelhasse a uma produção industrial em larga escala.  Era uma nação à beira do quarto mundo.  A única coisa que o país conseguia produzir em larga escala era armamento.  Ele não exportava nada para o Ocidente.
Hoje, após um grande período de sucessivas liberalizações econômicas, a China se tornou um grande concorrente nos mercados ocidentais.  Seus trabalhadores podem se mover e se mudar para onde quiserem.  Estamos testemunhando a maior migração da história da humanidade, da pobreza rural para a vida urbana de classe média.  Centenas de milhões de pessoas saíram da zona rural e se mudaram para as grandes cidades.  Isto não é trabalho escravo; isto é trabalho livre. 
Não há restrições governamentais à movimentação dos trabalhadores.  Eles têm liberdade de decidir para onde querem ir e onde querem trabalhar.  Há muito poucas leis e restrições governamentais sobre a contratação destes trabalhadores.  Não há praticamente nenhum sistema de seguridade social imposto pelo estado.  O mercado de trabalho chinês é amplamente mais livre do que os mercados de trabalho do Ocidente, que são repletos de leis trabalhistas, de regulamentações, de onerosos encargos sociais e trabalhistas e de sindicatos que gozam do explícito apoio dos governos — o que significa que eles não apenas têm o direito legal de conclamar greves e interromper o funcionamento dos meios de produção das empresas, sem que os donos nada possam fazer, como também podem determinar quais empregados podem e quais não podem ser contratados pelas empresas.  Apenas os trabalhadores sindicalizados podem.
Alie tudo isso a uma crescente carga tributária, e você terá os motivos por que as indústrias ocidentais estão tendo tantas dificuldades para concorrer com os trabalhadores chineses.
Os trabalhadores chineses são livres para trocar de emprego, e os empregadores chineses podem legalmente contratar quem eles quiserem.  Sob estas condições, os trabalhadores do Ocidente estão mais próximos da escravidão do que os trabalhadores chineses.  Na Europa, por exemplo, os trabalhadores que não são sindicalizados acabam sendo, na prática, forçados a procurar apenas aqueles empregos menos desejados, pois os sindicatos, por gozarem do apoio de seus governos, conseguem restringir o mercado de trabalho apenas para seus membros, deixando de fora os não sindicalizados.  Os sindicatos utilizam o governo para enviar burocratas com armas e distintivos às empresas com o intuito de proibir os empregadores de contratar trabalhadores não sindicalizados.  Isto não é livre mercado; isto é um mercado manipulado pelo estado.
Portanto, da próxima vez que você ouvir alguém argumentando que os trabalhadores do seu país têm de ser protegidos contra bens estrangeiros produzidos por trabalho escravo, mostre a ele que o motivo de os trabalhadores ocidentais quererem proteção é porque eles é que são a mão-de-obra escrava.  Eles sentem que está cada vez mais difícil competir com trabalhadores que vivem em uma nação que honra os princípios da livre mobilidade de mão-de-obra e dos contratos voluntários entre empregados e empregadores. 
A China é uma concorrente feroz e ardorosa não porque é uma sociedade que possui trabalho escravo, mas sim porque está concorrendo com trabalhadores que vivem em um regime cujos mercados de trabalho são amplamente controlados por seus governos.

Leia também:

Gary North , ex-membro adjunto do Mises Institute, é o autor de vários livros sobre economia, ética e história. Visite seuwebsite

EM VÍDEO, LULA AFIRMA QUE SABIA DE TUDO QUE ROLAVA NA PETROBRAS E DECIDIA MUITAS COISAS. LAVA JATO VAI FERVER. por Aluizio Amorim



Assista o vídeo


Ler a coluna do augusto Nunes no site de Veja é fundamental para saber de muitas coisas que os diligentes e submissos andróides do Foro de São Paulo escamoteiam na cara dura na maioria dos veículos da grande imprensa nacional.

É o caso deste vídeo que contém o mais precioso libelo contra Lula. E, no caso, é ele próprio que pavimenta o caminho em direção da Papuda. Na época em que proferiu a frase fatal era um tempo em que reinava absoluto com o Brasil a seus pés, com empresários grandalhões fornecendo "pixulecos" para as campanhas do PT com dinheiro desviado da estatal. O petrolão estava rolando solto e ninguém sabia. A Petrobras era guarnecida por uma muralha impenetrável. Explica-se, portanto, os sorrisos desbragados e cínicos de Lula quando pensava que era o imperador do Brasil. É repugnante ver a malta que o rodeia babando, se divertindo. 

Transcrevo o sempre excelente texto do Augusto Nunes, que resume aquilo que sem dúvida faltava para ligar os pontos no âmbito da Operação Lava Jato. Vejam o vídeo e leiam a nota do Augusto Nunes:

Em outubro de 2010, depois de abandonar o local do emprego para concentrar-se nas atividades de cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o ainda presidente Lula baixou em Angra dos Reis fantasiado de operário da Petrobras. E reduziu a mais um comício o que deveria ser a cerimônia de lançamento da plataforma P-57, construída pela empresa holandesa SBM Offshore.
“Já teve presidente que falava que a Petrobras é uma caixa preta, ninguém sabe o que acontece lá dentro”, começa o melhor dos piores momentos do falatório, eternizado no vídeo de 22 segundos. “No nosso governo ela é uma caixa branca… e transparente”, mentiu. “Nem tão assim, mas é transparente…”, recitou a ressalva debochada antes de escorregar na bazófia perigosa: “A gente sabe o que acontece lá dentro, e a gente decide muitas das coisas que ela vai fazer”.
Somada ao que se descobriu sobre o Petrolão, a gravação transforma Lula em réu confesso. Ao contar que não só acompanhou de perto como frequentemente determinou os caminhos cinzentos percorridos pela estatal, ele decifrou o claro enigma: Os condutores da Lava Jato não precisam mais procurar o chefão do maior esquema corrupto de todos os tempos. Está no vídeo. 


fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/07/em-video-lula-afirma-que-sabia-de-tudo.html






Dilma tem mais medo de eventual prisão de José Dirceu que condenação por pedaladas fiscais no TCU



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Haja unhas, dentes, fígado e estômago! Dilma Rousseff enxerga duas grandes ameaças imediatas ao seu mandato: o prolongamento da prisão do empreiteiro Marcelo Odebrecht e a quase certo retorno à prisão de seu inimigo íntimo José Dirceu de Oliveira e Silva - que já solta recados de que pode aderir a uma delação premiada que detonaria a cúpula da petelândia, incluindo a Presidenta e o chefão Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, teve pouco efeito prático a reunião promovida ontem por Dilma com os presidentes e líderes de partidos "aliados", para tentar minimizar o risco de "tomar no TCU" - tendo reprovadas as contas de 2014 do governo.

Dilma precisa fazer muita figa para que a Interpol não consiga prender um dos principais operadores do esquema de pagamentos de propinas do Petrolão. O suíço Bernardo Freiburghaus é a peça-chave para que o Ministério Público Federal possa comprovar, de forma testemunhal e documental, se a cúpula da Odebrecht operava um esquema de corrupção a partir de negócios com a Petrobras e outras estatais ainda não focadas em investigações e processos da Operação Lava Jato. Ontem, o Ministério Público Federal informou ter encontrado novos indícios de que a Odebrecht pagou propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de contas no exterior abertas por Bernardo Freiburghaus.

A tese do MPF é que não dá para acreditar que um mero diretor da Odebrecht, Rogério Araújo, tenha usado seus recursos pessoais (US$ 23 milhões), através do sistema de Freiburghaus montado com várias contas abertas em paraísos fiscais, para turbinar o bolso de "Paulinho" (como Lula tratava o delator-premiado-primaz da Lava Jato). A tese do MPF é: "É certo que os pagamentos, que beneficiavam a empresa, saíam dos cofres desta. Não é crível que pagamentos dessa dimensão não tivessem a concordância de seu principal gestor, Marcelo Odebrecht que, conforme demonstra o e-mail sobre o sobrepreço, tinha ativa participação nos negócios da empresa. Não é crível ainda que os pagamentos, na quantidade e volume em que se deram, ocorressem sem o conhecimento e concordância de Marcelo Odebrecht”.

Por tal motivo, enquanto houver risco de fuga ao exterior e Freiburghaus não for encontrado pela Interpol, a tendência é pela manutenção da prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, que sofre com a privação da liberdade e o desconforto de aturar o clima gelado de Curitiba na carceragem da Superintendência da PF. A Odebrecht continua oficialmente insistindo na versão de que “desconhece completamente os fatos e o teor dos supostos telefonemas apontados e mais uma vez questiona o vazamento seletivo de informações, vício que compromete o exercício do direito de defesa”.

Todas versões e comportamentos arredios podem mudar se realmente acontecer a esperada decretação de prisão de José Dirceu pelo juiz Sérgio Moro. Nos bastidores do Judiciário, especula-se que o prazo para isto acontecer pode ser apenas até esta quarta-feira, dia 8. Se não ocorrer nos proximamente, o clima só volta a esquentar depois do recesso de meio de ano do judiciário. Aguentar até o começo de agosto, tradicional mês do desgosto, não será uma missão fácil para a cúpula da petelândia...

Calendário da queda

O blog do Políbio Braga publicou um calendário do impeachment, segundo versões que circulam nas redes sociais:

14 de julho - Depoimento de Ricardo Pessoa no Tribunal Superior Eleitoral.

21 de julho - Vence o prazo dado pelo Tribubnal de Contas da União pasra a defesa das pedaladas fiscais de Dilma Roussef.

16 de agosto -
 Protestos de rua marcados para todo o País.

20 de agosto - Julgamento final das contas públicas pelo TCU.

4 de outubro - Julgamento das contas da campanha de Dilma Roussef pelo TSE.


Negociar pode...

Nota do Alerta Total: embora o calendário popular preveja o começo da queda dela para agosto, o mais provável é que ela tente adiar, ao máximo, e vender bem caro, uma renúncia ou inevitável impeachment, o que pode prolongar a agonia dela para além de outubro...

Até o vice-Presidente Michel Temer, de olho grande no trono da Dilma, prefere que tudo se resolva mais adiante...

Agora, é preciso tempo para muitas negociações complexas e complicadas...

Pedido de socorro


Samba mudando?

"O Samba Mudou ou Mudei Eu?", música de Augustinho da Adelaide em parceria com Felipe Moura Brasil, conta a trajetória do samba que há muito tempo era uma cultural que questionava o poder e hoje assina manifesto a favor de um governo que apoia as ditaduras do presente e do passado.


Vazando...


Corrigindo a Presidenta Sapiens




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/07/dilma-tem-mais-medo-de-eventual-prisao.html

Juiz da Lava-Jato nega pedido do mensaleiro José Dirceu para ter acesso à delação de Pascowtich


jose_dirceu_48Barrado no baile – Na última sexta-feira (3), o juiz federal Sergio Fernando Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, indeferiu pedido feito pelos advogados do ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do empresário Milton Pascowtich, preso em maio pela Polícia Federal.
O acordo de delação foi homologado pela Justiça Federal em 29 de junho, dia em que Pascowtich, acusado de ser um dos operadores das propinas do Petrolão, foi solto para cumprir prisão domiciliar, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Até esta data, o empresário estava preso na carceragem da PF, em Curitiba.
Para Sérgio Moro, os termos e depoimentos prestados por Pascowitch ainda estão sob sigilo, que é “indispensável no momento para a eficácia das diligências investigativas em curso a partir dele”. A decisão do juiz da Lava-Jato foi divulgada somente nesta segunda-feira (6).
Por ocasião da homologação do acordo de delação premiada, o advogado de defesa de Pascowtich, Theodomiro Dias, disse que não se manifestaria sobre o conteudo dos depoimentos cliente e nem sobre a prisão domiciliar.
Na última semana, os advogados de José Dirceu também solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso aos depoimentos do acordo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, que tem provocado um considerável desastre na cúpula do governo federal.
De acordo com as investigações, Milton Pascowitch atuava como elo entre a diretoria de Serviços da Petrobras e o Partido dos Trabalhadores. O contato era feito por meio da JD Consultoria, de propriedade de José Dirceu, conforme a Polícia Federal. Pascowitch atuava junto à Engevix, empreiteira com contratos com a estatal e que é acusada de pagar propinas a diretores.
Por meio da própria empresa, a Jamp Engenheiros Associados, o empresário pagou R$ 1,4 milhão à consultoria de Dirceu, que nega irregularidades. O delegado federal Igor Romário de Paula afirma que os pagamentos foram feitos entre 2011 e 2012. De acordo com o ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, a Jamp era responsável por repassar propina paga pela construtora Engevix.
O vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também cumpre prisão em regime domiciliar, disse em depoimento que, além de pedir doação de campanha para o PT, Milton Pascowitch intermediou o pagamento de propina da Engevix com a diretoria de Serviços da Petrobras, que na ocasião era comandada por Renato Duque. O ex-diretor está preso no Complexo Médico-Penal do Paraná, em Pinhais, cidade da Grande Curitiba. (Danielle Cabral Távora)

fonte: http://ucho.info/juiz-da-lava-jato-nega-pedido-do-mensaleiro-jose-dirceu-para-ter-acesso-a-delacao-de-milton-pascowtich

Dilma(PT) destruiu a economia e incentivou o desemprego, mas edita MP que reduz jornada e salários

dilma_rousseff_535Colcha de retalhos – Depois de promover lambanças na economia ao longo dos quatro anos do primeiro mandato, com sérias consequências para o trabalhador, a presidente Dilma Vana Rousseff decidiu criar, com impressionante atraso, medida que preserva o emprego, como se a essa altura o cenário pudesse mudar positivamente.
Na segunda-feira (6), em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente editou Medida Provisória, já enviada ao Congresso, que permite às empresas com dificuldades financeiras temporárias a redução da jornada de trabalho dos funcionários. O Programa de Proteção ao Emprego (PPE), mais uma sigla no bestiário nacional, propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução proporcional do salário pago pelo empregador.
A diferença do salário será parcialmente compensada pelo governo, que pagará ao trabalhador 50% da perda com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que, é importante frisar, há muito está deficitário. Essa compensação está limitada a R$ 900,84, correspondente a 65% do valor do maior benefício do seguro-desemprego, hoje em R$ 1.385,91.
De tal modo, de acordo com as regras, um trabalhador que recebe R$ 5 mil por mês e entre no PPE passará a receber R$ 4,25 mil com a redução de 30% da jornada, sendo que R$ 3,5 mil serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos FAT.
A MP, publicada nesta terça-feira (7), segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, começa a valer imediatamente, mas tem 15 dias para ser regulamentada e começar a produzir efeitos. A medida precisa ser aprovada pelo Congresso em 60 dias (prorrogáveis por mais 60) para não perder a validade.
“O programa é destinado a proteger empresas de setores atingidos por uma crise de produção e de vendas”, disse o secretário geral da Presidência, Miguel Rossetto. “É um programa ganha-ganha”.
As empresas terão até o final do ano para aderir ao programa. Segundo o governo, o objetivo é manter os empregos e preservar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do trabalhador, preservando todos os benefícios trabalhistas, inclusive o seguro-desemprego.
Ações antagônicas
Por um lado, enquanto corre para evitar o avanço do desemprego no País, o que já causa estragos na economia, por outro o governo petista de Dilma Rousseff trabalha nos bastidores para aprovar no Congresso o projeto que reduz a desoneração da folha de pagamento, o que certamente terá efeito contrário ao da MP em questão. Isso porque com a redução da desoneração da folha de pagamento a tendência é aumentar o número de demissões.
Em outro ponto do imbróglio, o governo volta a escancarar incoerência e antagonismo, pois já está em vigor o pacote de ajuste fiscal, que penaliza não apenas os trabalhadores, mas também e principalmente os empregadores, cada vez mais acuados pela selvagem e criminosa carga tributária nacional.
O pacote de ajusta fiscal começa a ser visto com péssimos olhos, assim como sua eficácia avança na seara da incredibilidade. Isso porque o governo está contemplando de maneira pontual uma economia que vem sendo devorada por uma crise preocupante. Na verdade, os palacianos deveriam encarar a economia de forma macro, algo que exige esforço hercúleo para um governo incompetente, perdulário e corrupto.
Quais empresas podem aderir
Os setores que poderão aderir ao PPE serão definidos pelo Comitê de Proteção ao Emprego (CPPE), formado por representantes dos ministérios do Planejamento, Fazenda, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Secretaria-Geral da Presidência da República. Ou seja, o PPE será vítima da burocracia oficial, além de transformar-se em alvo fácil do lobby dos sindicatos.
Empresas e trabalhadores deverão oficializar a adesão ao PPE por meio de acordo coletivo específico, no qual o empregador deverá comprovar situação de dificuldade econômico-financeira. O período de validade para a utilização do programa não poderá ultrapassar 12 meses.
De acordo com a MP, as empresas que aderirem ao PPE não poderão dispensar de forma arbitrária ou sem justa causa os empregados que tiveram a jornada de trabalho reduzida temporariamente, enquanto vigorar a adesão. No final do período, o vínculo trabalhista será obrigatório por prazo equivalente a um terço do período de adesão.
Modelo inspirado na Alemanha
Em maio, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já havia adiantado que o governo estava preparando a medida. Segundo afirmou na ocasião, o modelo do programa é baseado no existente na Alemanha, “que deve funcionar bem na indústria de transformação, metalúrgica e automobilística”.
Ainda de acordo com o ministro, o projeto prevê um subsídio de até 6 meses com cobertura de até 20% do salário do trabalhador. Os recursos viriam do Tesouro e do FAT. “Isso funcionaria em empresas que tiverem que diminuir o salário do trabalhador por crise no orçamento”, afirmou Dias. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)


FONTE: http://ucho.info/apos-destruir-a-economia-e-incentivar-o-desemprego-dilma-edita-mp-que-reduz-jornada-e-salarios