segunda-feira, 13 de julho de 2015

Se o socialismo é economicamente inviável, por que ele dura tanto tempo? por Ryan McMaken,


Ao longo da segunda metade do século XX, o Leste Europeu vivenciou várias manifestações e atos de desobediência civil contra o regime soviético.  Na Hungria, em 1956; em Praga, em 1968; e, especialmente, na Polônia ao longo das décadas de 1970 e 1980, a resistência contra a tirania se inflamou.  Mas todos os movimentos foram esmagados pelo governo de Moscou, tanto por meio da imposição de leis marciais quanto pelo recurso da intervenção militar direta.
No entanto, no verão de 1989, os poloneses conseguiram realizar eleições livres.  Ativistas anticomunistas (e, em vários casos, também anti-socialistas) surpreenderam seus conterrâneos: eles conquistaram 99 das 100 cadeiras no Senado e absolutamente todas as 161 cadeiras do Parlamento que o regime permitiu serem disputadas na eleição.  Isso essencialmente derrubou o regime soviético na Polônia.  Desta vez, no entanto, em vez de enviarem tanques para esmagar os agitadores poloneses, a URSS não fez nada.
Já em novembro daquele ano, os dissidentes dos outros países ficaram animados ao constatar a inação soviética na Polônia.  Hungria e Tchecoslováquia arbitrariamente decidiram abrir suas fronteiras, permitindo que os alemães orientais pudessem ira para a Áustria e, dali, para a Alemanha Ocidental.  Os moradores da Berlim Oriental começaram a exigir livre trânsito para o Ocidente.  A "queda" do muro ocorreu logo em seguida.
Muitos americanos, e especialmente os conservadores, gostam de afirmar que o fim do bloco soviético e da União Soviética foi um feito americano: a alegação é a de que os oligarcas soviéticos não apenas não conseguiram acompanhar a escalada armamentista americana, como também temiam o crescente e incontestável poderio militar americano, e, por isso, simplesmente decidiram se render e permitir que o regime acabasse naturalmente, como de fato ocorreu em 1991
Essa narrativa é ótima para fins de propaganda doméstica nos EUA, mas o fato de que regimes tirânicos nunca simplesmente "se rendem" sem disparar um único tiro ao lidarem com um poder externo ameaçador faz com que essa teoria seja bem improvável.
Uma questão intelectualmente mais honesta seria, em vez de exaltar o poderio militar americano, perguntar por que o estado soviético estava tão fraco na década de 1980. 
Afinal, se os soviéticos haviam sido inquestionavelmente capazes de "manter a ordem" no Leste Europeu durante as décadas de 1950, 60 e 70, por que eles repentinamente perderam essa capacidade na década de 1980?
Partindo-se dessa premissa, os fatos rapidamente nos levam a descobrir que, já na década de 1980, a economia soviética, bem como a maioria das economias do Leste Europeu, já estava em frangalhos.  As moradias eram decadentes e suas estruturas já estavam se esfacelando.  Os automóveis e os aparelhos eletrodomésticos eram inacreditavelmente antiquados e raramente funcionavam a contento.  O padrão de vida dos cidadãos do Leste Europeu havia caído para uma mera fração do padrão usufruído pelos seus congêneres da Europa Ocidental.  Itens básicos como sabonete, ovos, leite e até meia-calça feminina eram luxo de poucos.
Em outras palavras, as economias centralmente planejadas do bloco soviético produziam muito pouca riqueza real, e seus regimes, para se sustentarem, sugavam e consumiam uma quantia crescente dessa pouca riqueza que a população ainda conseguia produzir.  Como consequência inevitável, tanto a população quanto os regimes empobreciam continuamente.
Essa debilidade econômica significava que não apenas a legitimidade do regime estava em risco, como também que os soviéticos não mais usufruíam um "excedente" militar, ao qual eles podiam recorrer sempre que tinham de restabelecer a ordem em algum país-satélite cuja população apresentava um princípio de rebelião.
Ou seja, a URSS estava pobre demais para conseguir pagar suas contas políticas.
Mises e o problema do cálculo econômico
Nada disso teria surpreendido Ludwig von Mises, caso vivo estivesse à época.  Muito antes da derrocada soviética, Mises havia demonstrado que, em uma economia socialista (com esse termo ele se referia a uma 'economia centralmente planejada'), é praticamente impossível saber qual bem deve ser produzido, como deve ser produzido, em que quantidade deve ser produzido, com que qualidade deve ser produzido, para quem deve ser produzido e quando deve ser produzido.
Ao explicar isso, ainda em 1920, Mises provou que a União Soviética, não obstante quaisquer vitórias que pudesse obter no campo da remodelagem da natureza humana, era economicamente impossível.  Como resumiuMurray Rothbard:
Antes de Ludwig von Mises expor o problema do cálculo econômico no socialismo, em seu celebrado artigo publicado em 1920, socialistas e não-socialistas já haviam percebido que o socialismo sofria de um grave problema de incentivos.
Se, por exemplo, todos os indivíduos em um sistema socialista fossem receber uma mesma renda — ou, em sua variante, se todos fossem produzir "de acordo com suas capacidades", mas recebessem "de acordo com suas necessidades" —, então, parodiando aquela famosa pergunta: quem, no socialismo, fará o trabalho de recolher o lixo?  Ou seja, qual será o incentivo para se efetuar os trabalhos sujos?  Mais ainda, quem fará esses trabalhos?  Ainda pior: qual será o incentive para se trabalhar duro e ser produtivo em qualquer emprego?
[...]
No entanto, a singularidade e a crucial importância do desafio de Mises ao socialismo é que seu argumento estava totalmente dissociado desse problema do incentivo.  Mises, com efeito, disse: muito bem, vamos supor que os socialistas tenham sido capazes de criar um poderoso exército de cidadãos genuinamente ávidos para seguir todas as ordens de seus mestres, os planejadores socialistas. 
Fica a pergunta: o que exatamente esses planejadores mandariam esse exército fazer?  Como eles saberiam quais produtos seus escravos deveriam produzir?  Em qual etapa da cadeia produtiva cada exército deveria trabalhar?  Quanto de cada produto deve ser produzido em cada etapa da cadeia de produção?  Quais técnicas ou quais matérias-primas devem ser utilizadas na produção como um todo?  Qual a quantidade de matérias-primas a ser utilizada?  Onde especificamente fazer toda essa produção?  Como eles saberiam seus custos operacionais ou qual processo de produção é mais eficiente?
Mises demonstrou que, em qualquer arranjo econômico que seja mais complexo do que o exemplo de Robinson Crusoé sozinho em uma ilha, o comitê de planejadores socialistas simplesmente não teria como saber o que fazer.  E nem como responder a essas perguntas vitais.
Ao explicitar esse poderoso conceito do cálculo econômico, Mises demonstrou que o comitê de planejamento central não tinha como responder a essas perguntas porque o socialismo não dispõe daquela indispensável ferramenta que só existe em uma economia de mercado, e a qual empreendedores utilizam para fazer cálculos e estimativas: existência de preços livremente definidos no mercado.
Sob o socialismo, os meios de produção (fábricas, máquinas e ferramentas) não possuem proprietários definidos (eles pertencem ao estado).  Se os meios de produção pertencem exclusivamente ao estado, não há um genuíno mercado entre eles.  Se não há um mercado entre eles, é impossível haver a formação de preços legítimos.  Se não há preços, é impossível fazer qualquer cálculo de preços.  E sem esse cálculo de preços, é impossível haver qualquer racionalidade econômica, o que significa que uma economia planejada é, paradoxalmente, impossível de ser planejada.
Sem preços, não há cálculo de lucros e prejuízos, e consequentemente não há como direcionar o uso de bens de capital para atender às mais urgentes demandas dos consumidores da maneira menos dispendiosa possível.
Dado que a própria essência do socialismo é propriedade coletiva dos meios de produção, e dado que tal arranjo não permite o surgimento de preços de mercado, e dado que sem preços não há o mecanismo de lucros e prejuízos, que é o que traz racionalidade para qualquer processo produtivo, o comitê de planejamento central não seria capaz nem de planejar nem de tomar qualquer tipo de decisão econômica racional.
Suas decisões necessariamente teriam de ser completamente arbitrárias e caóticas.  Consequentemente, a existência de uma economia socialista planejada é literalmente "impossível" (para utilizar um termo que foi muito ridicularizado pelos críticos de Mises).
Os planejadores centrais soviéticos nunca responderam a esse desafio.  Com efeito, a "resposta" deles só veio em 1991, quando a URSS foi finalmente abolida.  E, imediatamente antes do colapso, ainda havia proeminentes economistas keynesianos sem perceber o óbvio.
Não há exemplo melhor deste auto-engano intelectual do que o de Paul Samuelson, professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o primeiro americano a ganhar o Prêmio Nobel de economia (1970), ex-colunista da revista Newsweek, e autor daquele que é, de longe, o mais influente livro-texto de economia do mundo pós-guerra: pelo menos 3 milhões de cópias vendidas em 31 idiomas distintos. 
Ele escreveu na edição de 1989 de seu livro-texto: "A economia soviética é a prova cabal de que, contrariamente àquilo em que muitos céticos haviam prematuramente acreditado, uma economia planificada socialista pode não apenas funcionar, como também prosperar."
Por que demorou tanto?
Em resposta à afirmação de Mises sobre a impossibilidade do planejamento central, alguns então perguntam: "Bom, se o planejamento central é impossível, então por que o arranjo soviético se manteve por tanto tempo?"
A resposta está no fato de que, mesmo em uma economia centralmente planejada, o capital — ou seja, as riquezas existentes — não desaparece da noite para o dia.  Os planejadores soviéticos não implantaram seu regime em um deserto.  Eles não começaram do nada.  Eles tinham à sua disposição todo o capital que havia sido acumulado — durante séculos de poupança e investimento — pelos russos, ucranianos, alemães, poloneses, tchecos, húngaros e todos os outros sob seus domínios.
Sim, é verdade que não era possível para os soviéticos planejar corretamente ou determinar de maneira não-arbitrária quais bens deveriam ser produzidos.  No entanto, eles ainda assim dispunham de uma vasta quantidade de capital que havia sido acumulado ao longo de séculos pelos seus novos súditos.  E, ainda que esse estado centralmente planejado produzisse zero de riqueza (o que não é necessariamente verdade, dado que até mesmo o estado soviético produzia algumas coisas que a população queria), ele ainda assim tinha à sua disposição uma farta quantidade de riqueza que podia ser consumida e redistribuída até ser completamente exaurida.
Isso pode ser observado de maneira ainda mais evidente em regimes que são apenas parcialmente centralizados, como é o caso da Venezuela.  Como explicado neste artigo:
[Se] um dos mais ricos e desenvolvidos países do mundo adotasse, da noite para o dia, instituições cubanas ou norte-coreanas . . . . sua riqueza e todo o seu capital acumulado não desapareceriam em 24 horas.  A dilapidação do capital, embora seja um processo bem mais rápido do que sua acumulação, não se dá de imediato. 
O país deixaria de continuar acumulando capital e passaria meramente a consumir seu capital, mas poderia demorar décadas para dilapidar toda a riqueza já construída. 
Enquanto ainda houver riqueza, o governo terá recursos para ... continuar usufruindo a riqueza, as rodovias, a infraestrutura elétrica e as redes de comunicação já existentes, as quais foram resultado das instituições mais pró-mercado que existiram no passado.
Com o tempo, no entanto, esse "fundo de reservas", como Mises o rotulou, se exaure:
Um ponto essencial na filosofia social do intervencionismo é a pressuposição da existência de fundos inesgotáveis que podem ser drenados permanentemente. O sistema intervencionista entra em colapso quando essa fonte seca: desmorona o mito do Papai Noel econômico.
No que mais, o regime soviético ganhava dinheiro vendendo petróleo (e outros bens) no mercado internacional, e o alto preço do petróleo na década de 1970 ajudou a prolongar a existência do regime.  Não fossem as vendas de petróleo no mercado internacional — vendas essas que forneciam moeda forte ao regime soviético —, é bem possível que o regime entrasse em colapso uma década antes.
Conclusão
É sim possível que o programa militar americano e as relações internacionais do país tenham sim tido algum efeito não-trivial sobre os regimes do Leste Europeu (o papel do Papa João Paulo II na derrocada do regime polonês é inquestionável).
Não obstante, tais análises ignoram o ponto principal: a grande debilidade dos regimes que se baseiam em um planejamento central e na redistribuição de riqueza. 
Sem mercado e sem preços de mercado, é impossível haver qualquer tipo de planejamento econômico; e sem planejamento, não há como haver criação de riqueza e, em última instância, durabilidade política. 
Os bravos rebeldes e manifestantes do Leste Europeu merecem enormes créditos por terem corajosamente enfrentado uma máquina homicida.  Porém, no final, eles foram bem-sucedidos porque foram imensamente ajudados pela escolha do momento certo e pelas decisões econômicas ruins dos burocratas.

Ryan McMaken é o editor do Mises Institute americano.
fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2136

O POLÊMICO CARDEAL DE DILMA: NUNCA O PERIGO CHEGOU TÃO PERTO DA PRESIDENTE


Cardeal, o polêmico homem forte de Dilma, é acusado de cobrar propina para a campanha da amigona do peito
As denúncias da Lava-Jato já haviam, claro!, atingido Dilma Rousseff. Vocês sabem o que penso: acho que há muito existem elementos para denunciar a presidente por crime de responsabilidade. É que não adianta eu e a oposição acharmos. É preciso que pelo menos 342 deputados pensem a mesma coisa. Por isso, os partidos que combatem o governo federal precisam ter prudência. Não se pode correr o risco de queimar essa alternativa. Ocorre que Dilma está encalacrada ainda no TCU e no TSE — esta, a meu ver, a área mais espinhosa. Se o empresário Ricardo Pessoa repetir ao tribunal o que está em sua delação premiada — deu R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição da presidente para não ser prejudicado na Petrobras —, o que farão os ministros? Ignorarão o assunto? O TSE varrerá para debaixo tapete o conteúdo da delação homologada pelo STF?  E a situação está ficando ainda mais complicada.
Até havia pouco, um ou outro ainda poderiam argumentar que Dilma foi tragada pela máquina partidária; que muita coisa pode ter sido feita à sua revelia etc. Ocorre que reportagem da VEJA desta semana eleva em muito a temperatura da crise. Eis que surge no cenário uma figura que é unha e carne com a presidente, seu braço-direito, seu companheiro dileto, seu amigo do peito, de sua cota personalíssima de confiança: o nome dele é Valter Luiz Cardeal, diretor de Geração da Eletrobras.
VEJA revela outra bomba contida na delação de Pessoa. Leiam trecho da reportagem:
Num de seus depoimentos, Pessoa contou que, em setembro do ano passado, o consórcio Una 3 — formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC Engenharia — fechou um contrato para tocar parte das obras da Usina de Angra 3. A assinatura do contrato, estimado em R$ 2,9 bilhões, foi precedida de uma intensa negociação. A Eletrobras pediu um desconto de 10% no valor cobrado pelo consórcio, que aceitou um abatimento de 6%. A diferença não resultou em economia para os cofres públicos. Pelo contrário, aguçou o apetite dos petistas. Tão logo formalizado o desconto de 6%, Cardeal chamou executivos do consórcio Una 3 para uma conversa que fugiu aos esperados padrões técnicos do setor elétrico. Faltava pouco para o primeiro turno da sucessão presidencial. O “homem da Dilma” foi curto e grosso: as empresas deveriam doar ao PT a diferença entre o desconto pedido pela Eletrobras e o desconto aceito por elas. A máquina pública era mais uma vez usada para bancar o partido em mais um engenhoso ardil para esconder a fraude.
A conversa de Cardeal foi com Walmir Pinheiro, diretor financeiro da empresa, escalado para tratar dos detalhes da operação. Depois dela, Vaccari telefonou para o próprio Ricardo Pessoa e cobrou o “pixuleco”. “Quando soube que a UTC havia assinado Angra 3, João Vaccari imediatamente procurou para questionar a parte que seria destinada ao PT — o que foi feito pela empresa”, relatou o empreiteiro. Aos investigadores, Pessoa fez questão de ressaltar que, segundo seu executivo, foi Cardeal quem alertou Vaccari sobre a diferença de 4 pontos percentuais entre o desconto pedido pela Eletrobras e o concedido pelas construtoras. Perguntado sobre o que sabia a respeito de Cardeal, Pessoa afirmou: “É pessoa próxima da senhora presidenta da República, Dilma Rousseff”.
Trajetória polêmica
Pois é… Cardeal nega a acusação, diz-se indignado e anuncia que vai processar Pessoa. Vamos ver, Odebrecht e Andrade Gutierrez dizem jamais ter pagado propina. A Camargo Correa diz que é o consórcio que tem de se posicionar a respeito, lembrando que ele é liderado pela UTC, de Ricardo Pessoa — que é quem faz a acusação.
Cardeal acompanha sua amigona desde há muito. Quando ela foi secretária de Energia do Rio Grande do Sul, nomeou-o diretor da companhia estadual de energia. Nomeada ministra, ela levou Cardeal para o governo federal. O homem comando os conselhos de Furnas e da Eletronorte e chegou a presidir a Eletrobras. Deixou um rastro de polêmicas.
CARDEAL E O LUZ PARA TODOS
Em outubro de 2010, informou VEJA:
O programa Luz para Todos é a versão petista do Luz no Campo, criado no governo FHC. Desde 2003, ele já levou energia elétrica a 2,5 milhões de famílias que dependiam de lamparinas ou geradores. Seria uma boa notícia, não fosse o fato de o Luz para Todos estar, desde o início, imerso em sombras – ao menos quando o assunto é a administração de suas verbas. Na semana passada, VEJA descobriu mais um fio desencapado no programa sob responsabilidade da Eletrobras. Seu diretor de engenharia é o já bastante enrolado Valter Cardeal, homem de confiança da ex-ministra e candidata à Presidência da República Dilma Rousseff.
Como um dos principais responsáveis pelo Luz para Todos, ele tem poder para liberar pagamentos e chancelar os contratos feitos com as empresas que executam o programa. Pois Cardeal achou que, se a luz era para todos, poderia também ajudar a energizar os negócios de sua família no Rio Grande do Sul. Por intermédio da AES Sul – concessionária de energia que atua no estado -. a Eletrobras contratou para trabalhar no programa uma firma chamada… Cardeal Engenharia! É isso mesmo que você leu. Fundada por Valter Cardeal, em 1999, ela passou a ser tocada por dois de seus irmãos, Edgar e Fernando José. O contrato da Cardeal Engenharia com o Luz para Todos, que terminou no ano passado, não envolvia a execução de obras físicas, apenas o “desenvolvimento de projetos”. Por ele, os Cardeal embolsaram 50.000 reais por mês, ao longo de 54 meses, totalizando uma bolada de 2,7 milhões de reais.
CARDEAL E A CGU
No dia 22 de outubro de 2010, informava a Folha:
Escuta da Polícia Federal aponta que o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, atuou contra investigação da CGU (Controladoria-Geral da União) na estatal elétrica. Procurado, ele afirmou que a CGU reviu a suspeita de irregularidade no programa Luz para Todos, mas negou que isso tenha ocorrido por interferência dele. A CGU afirma que, após pedido de reconsideração, manteve “as impropriedades” anteriores, mas deixou de responsabilizar os diretores individualmente.
O grampo foi feito, com autorização judicial, em 10 de setembro de 2008. Quatro meses antes, Cardeal havia, com base em auditoria da CGU, sido denunciado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela Procuradoria da República, acusado de formação de quadrilha, gestão fraudulenta e desvio de recursos do Luz para Todos. Cardeal permaneceu no cargo e ainda teve sua defesa paga pela Eletrobras, que contratou um escritório de advocacia por R$ 1 milhão. O diretor é aliado da presidenciável Dilma Rousseff (PT) no setor elétrico há 20 anos, desde o tempo em que ela era secretária de Minas e Energia do RS.
A escuta telefônica captou uma conversa entre Cardeal e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (2005 a 2007). Na época, a PF apurava suposto tráfico de influência no setor elétrico e, por isso, grampeou o celular de Rondeau.
CARDEAL E A CEEENo dia 28 de outubro de 2010, informava a Folha:
À frente da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT) e seu braço direito no setor elétrico, Valter Cardeal, hoje diretor da Eletrobras, participaram da criação de usina a gás que nunca saiu do papel e gerou prejuízo para a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica).
Batizada de Termogaúcha, a usina idealizada em 2000 foi liquidada seis anos depois pelos acionistas -CEEE, Petrobras, Ipiranga e Repsol-, sem funcionar. Os sócios movem processo contra a CEEE pelos prejuízos causados e por dívidas. A Termogaúcha foi incluída no programa do governo FHC para construir termelétricas. A intenção era utilizar gás argentino, o que não se viabilizou em seguida. Dilma e Cardeal culpam a crise energética argentina pelos problemas.
Documentos obtidos pela Folha mostram que Dilma avalizou a compra de turbinas a gás e a vapor da empresa GE (General Eletric), por US$ 100,3 milhões. Na época, ela ocupava o cargo de presidente do Conselho de Administração da CEEE. Em 2006, as turbinas foram vendidas por menos da metade do preço pago: US$ 43,1 milhões. Na época, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras, uma das sócias, que tentou comprar as turbinas. Cardeal foi para a Eletrobras.
CARDEAL E A CGTEE
Em 2010, o banco KfW, por exemplo, controlado pelo governo alemão, entrou com ação contra a CGTEE (companhia de geração térmica de energia do governo federal) na qual afirmava Cardeal teria conhecimento de uma fraude milionária envolvendo a construção de usinas de biomassa no Sul. A CGTEE é uma subsidiária da Eletrobras. Na ação judicial, o banco diz que “até mesmo alguns políticos conheciam os fatos, como a então ministra, Dilma Rousseff”. A fraude na CGTEE foi revelada pela Operação Curto-Circuito da Polícia Federal em 2007. A PF constatou que parte do dinheiro desapareceu. Conforme a investigação, o grupo que comandava a estatal forjou um aval em nome da CGTEE para ajudar uma empresa privada – a Winimport – a obter empréstimo de 157 milhões de euros para erguer sete usinas de biomassa. Das sete, cinco não saíram do papel.
Encerro
Eis aí. Uma mulher, um homem e a história. Cardeal não é um daqueles petistas que tiveram de engolir Dilma e que Dilma teve de engolir. A relação dos dois é antiga. Ele foi nomeado diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica do governo gaúcho em 1999, ano em que se afastou da Cardeal Engenharia. O governador do Estado era, então, o petista Olívio Dutra, e a secretária de Energia, Dilma Rousseff. Cardeal e Dilma se conheciam por terem atuado juntos no PDT. A partir daí, não mais se largaram. Passaram a trabalhar sempre próximos um do outro e assinaram suas fichas de filiação ao PT no mesmo dia: 18 de março de 2001.
Texto publicado originalmente às 8h23
Por Reinaldo Azevedo
fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-polemico-cardeal-de-dilma-nunca-o-perigo-chegou-tao-perto-da-presidente/


Embaixada do Brasil em Caracas mantém conta reservada em Cayman


A Embaixada do Brasil na Venezuela mantém uma conta bancária nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal preferido por 10 entre 10 donos de lavanderia de dinheiro. O Ministério Público Federal está investigando a denúncia, feita pelo diplomata Renato de Ávila Viana. Ele esteve lotado na representação brasileira em Caracas. Depois de alertar seus superiores, Ávila foi devolvido a Brasília e punido com a perda de funções.
Ávila identificou a fraude quando foi transferido para a embaixada na Venezuela, no cargo de Primeiro Secretário. Ele advertiu o então Encarregado de Negócios, ministro João Lucas Quental Novaes, para a existência da conta irregular. O dinheiro era destinado a manter o Instituto Cultural Brasil-Venezuela, bancado pelo governo brasileiro.
A verba era liberada pelo Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. O responsável era o ministro George Torquato Firmeza e o efetivo pagamento era feito pela embaixada em Caracas. Na denúncia ao Ministério Público, Ávila não cita valores. Mas sabe-se que aquele Instituto Cultural tem em seus quadros cerca de 30 professores, além da direção diretoria.
A engenharia para os pagamentos é complexa. Segundo a denúncia de Renato Ávila Viana, a queNotibras teve acesso, o dinheiro pode ser rastreado por meio de uma segunda conta, desta feita na Agência do Banco do Brasil em Miami.
– A sede do Instituto Cultural é alugada. Por acordo espúreo, o pagamento do aluguel é feito em dólares (…) com origem nas Ilhas Cayman (…) o recibo do aluguel, entretanto, é feito em bolívares (…) trata-se portanto de recibo fraudado, diz trecho da denúncia.
O mais grave, segundo Ávila, é que se desconhece a destinação da diferença entre os recursos em dólares supostamente pagos ao proprietário do imóvel e os constantes dos recibos em bolívares.
O diplomata sustenta que os procedimentos são duvidosos. “A questão não está nos valores. O absurdo é o fato de o Tesouro Nacional fazer operações clandestinas em um paraíso fiscal, sentenciou.
Ávila comunicou ao Ministério Público que desde que foi devolvido a Brasília, em maio do ano passado, está impedido de trabalhar. “Trata-se, ao que parece, de represália diante de minhas reservas quanto aos procedimentos” verificados na embaixada brasileira.
José Seabra

FONTE: http://www.notibras.com/site/embaixada-do-brasil-em-caracas-joga-dinheiro-nas-ilhas-cayman/

ODREBECHTs FURIOSOS! A AMEAÇA SE TORNA REAL… UMA CELA PARA EMÍLIO, OUTRA PARA LULA E A TERCEIRA PARA DILMA



 Não se trata de notícia requentada.  A família Odebrecht não está mais resistindo a ideia de que Marcelo vai continuar preso, na carceram da Polícia Federal em Curitiba  por no mínimo, 30 dias. O recurso ao Habeas Corpus negado em primeiro e segundo gaus no TRF4, somente no início do mês de agosto será apreciado no STJ. Lá já se conhece a posição da Turma. Liderados pelo ex-Presidente da Corte, Felix Fischer, os Ministros já fulminaram todos os recursos ajuizados em favor dos empresários envolvidos na Lava Jato. No STF será outra história. Marcelo Odebrecht terá em seu favor, concedida a ordem. Mas sua liberdade será efêmera. Será condenado a pena não inferior a 20 anos.
Nesse cenário, como diziam nossos avós … “aí é que a porca torce o rabo”. Emílio Odebrecht, o patriarca da clã já avisou: construam 03 celas; uma para mim, uma para Lula e a terceira para Dilma. Tenham certeza que a ameaça não é “blefe”. É desespero! Tudo que ele amealhou ao longo de 40 anos,  poderá escapar pelo ralo e o maior empresário da construção pesada, se tornar mais um ‘GRANDE POBRE’!
Hoje, o Jornalista Cláudio Humberto, para o editor do Cristalvox, a maior raposa da informação política do Brasil, traduz com clareza, o quadro que se avizinha e fará de Lula e Dilma,  PÓ.
Presidente da Odebrecht, empreiteira que mais ganhou contratos do governo na era PT, Marcelo Odebrecht não aguenta mais as condições de sua prisão. Segundo fontes próximas à Lava Jato, Marcelo oscila entre “demonstrações de nervosismo e abatimento” na cela na Polícia Federal, em Curitiba. As condições são ruins: nas primeiras noites, ele teve de dormir no corredor da carceragem em razão da superlotação.
O pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, que já presidiu a empreiteira, não para de fazer ameaças à cúpula do governo e ao ex-presidente Lula.
Foi Emílio quem declarou, após a prisão do filho, que “vão precisar de mais três celas: uma para mim, uma para o Lula e outra para Dilma.
Marcelo Odebrecht está em prisão preventiva, o que significa que pode permanecer preso por até 180 dias, segundo a lei atual.

FONTE: http://cristalvox.com.br/2015/07/13/odrebechts-furiosos-a-ameaca-se-torna-real-uma-cela-para-emilio-outra-para-lula-e-a-terceira-para-dilma/

Estímulos governamentais empobrecem a economia por Peter St. Onge

por , domingo, 12 de julho de 2015

Um dos principais debates econômicos atuais entre a esquerda e a direita é sobre se um aumento dos gastos do governo — principalmente na forma de estímulos — funcionam para aditivar a economia.
A esquerda diz "sim, sempre".  A direita diz "somente sob as circunstâncias corretas". 
Não é nada surpreendente constatar que tanto a esquerda quanto a direita estão completamente por fora — um aumento dos gastos governamentais é a maneira mais rápida de empobrecer uma economia.
O pecado original dos keynesianos é que eles acreditam que o gasto do governo possui um milagroso "efeito multiplicador" que enriquece a todos.  Todas as outras falácias do keynesianismo decorrem deste erro central. 
Essa doutrina do "enriquecendo pela gastança" obviamente não funciona na vida real: se você é pobre, a solução para a sua pobreza não é tomar dinheiro emprestado e sair fazendo farra em cima dessa dívida; a solução, infelizmente, passa por sacrifícios como trabalhar duro e poupar.  Não é nenhuma ciência astronáutica.
Mas, então, por que tal teoria tem tanto apelo?  Por que praticamente todos os economistas, de esquerda e de direita, são na prática keynesianos? 
A ideia de que a gastança nos enriquece é bem antiga.  Ela não foi criada por Keynes, que aliás nunca foi um pensador original.  Keynes simplesmente remodelou e regurgitou aquela antiga falácia conhecida como "consumo insuficiente".
O "consumo insuficiente"
A teoria do "consumo insuficiente" afirma que as economias funcionam muito bem enquanto o dinheiro estiver "circulando".  A princípio, parece algo bem intuitivo quando se analisa de cima para baixo: se as pessoas estão gastando dinheiro, então a situação está boa; se elas não estão gastando dinheiro, então deve haver algum problema.
Não surpreendentemente, esse raciocínio está exatamente invertido.  O gasto é algo que acontece quando você enriquece.  O gasto não enriquece você; você tem de enriquecer para gastar.  Logo, se uma economia está indo bem, então as pessoas realmente irão comprar mais piscinas para suas casas.  Mas, obviamente, não é a compra de piscinas o que as enriqueceu.
E o que as enriqueceu?  Poupança e investimento.  Mais especificamente, investimentos orientados por uma genuína demanda de mercado.  Por que tem de ser "orientado por uma genuína demanda de mercado"?  Porque, ao contrário do que afirmam os burlescos burocratas do governo, os gastos do governo para construir pontes que ligam o nada a lugar nenhum e para financiar pesquisas sobre a menstruação dos esquilos não são "investimentos".
Isso não significa que absolutamente todos os gastos do governo são inúteis — eles podem construir sarjetas e estações de tratamento de esgoto.  Mas o fato é que realmente não há como saber se um "investimento" conduzido por um burocrata está fazendo a economia crescer.  Sendo assim, seria tentador dizer que apenas "investimentos privados" importam, mas serei cabeça aberta e direi que apenas "investimentos conduzidos por uma genuína demanda de mercado" interessam. 
Isso significa que se o governo realmente descobrisse uma genuína demanda de mercado (como uma estrada ligando duas cidades até então incomunicáveis) isso poderia ser classificado como "investimento conduzido por uma genuína demanda de mercado", e as consequências poderiam ser positivas.
É possível entender o papel do investimento privado na clássica história de Robinson Crusoé.  O pobre Robinson acorda com fome, todo molhado e com frio.  Choveu a noite toda, e ele amanheceu com uma gripe forte.  Robinson olha para o céu e ergue seu punho contra os Deuses da Pobreza.
Como Robinson pode melhorar sua situação?  Investindo, é claro.  Para se alimentar, ele tem de construir anzóis de pesca, redes de pesca, e gravetos para colher frutas.  Para se abrigar, ele tem de coletar madeira, primeiro para construir uma cabana, e depois para fazer uma fogueira para se aquecer.  Tudo isso é investimento.
E aí entra o keynesiano e diz em tom de deboche: "Por que tanto trabalho duro, Robinson?  Para quê todo esse investimento, se você pode simplesmente aumentar seus gastos?"  Lembre-se de que são economistas prestigiosos que seguem esse ideia.
Como é que esse raciocínio fatal se traduz nas políticas governamentais atuais?  O ponto-chave é se lembrar de que, quando o governo aumenta seus "gastos", ele está na prática criando dinheiro e aumentando a quantidade de dinheiro na economia.
(O raciocínio é simples: para aumentar seus gastos, o governo incorre em déficits.  E os déficits são financiados pela emissão de títulos do Tesouro, os quais são majoritariamente comprados pelos bancos por meio da criação de dinheiro.  E tudo isso é acomodado pelo Banco Central.)
Ou seja, não está havendo fabricação de anzóis.  Não está havendo coleta de madeira.  Não está havendo construção de abrigo.  Não está havendo criação de fogueira.  Está havendo apenas criação de dinheiro.
E por que o governo faz isso?  Em parte, para conseguir apoio e votos: se eu pudesse criar dinheiro do nada, garanto a você que teria vários amigos no Facebook.  Em parte, para "estimular" a economia com mais gastos.
Criar dinheiro não significa criar riqueza
O problema é que dinheiro criado do nada (tanto na forma de pedaços de papel quanto na de dígitos eletrônicos) não representa recursos reais.  Você não come papel ou dígitos eletrônicos.  A criação de dinheiro simplesmente faz com que alguns recursos sejam retirados de um setor e desviados para outras áreas.
Suponha que eu possua alta influência perante o governo e o Banco Central cometa um "erro" e deposite trilhões de reais na minha conta.  O que eu faria?  Obviamente, compraria ou construiria várias mansões e, todas as noites, daria as maiores e mais estrondosas festas de arromba para meus amigos.
A questão, no entanto, é que o Banco Central apenas me deu dígitos eletrônicos.  Ele não me deu bebidas, não me deu DJs, e não me deu nem madeira, nem concreto, nem tijolos, nem vergalhões e nem latas de tinta para construir (ou redecorar) as casas.
Sendo assim, como é que eu consegui construir as mansões e fazer as festas de arromba?  Ora, utilizei o dinheiro que o BC criou para mim e, antes de você, me apropriei de todos os recursos disponíveis na economia.  Sim, cheguei antes de você.
Você é um empreendedor e queria construir uma fábrica?  Lamento, já utilizei o dinheiro que o BC me deu para comprar todo o concreto antes de você.  Você queria construir um prédio?  Desculpe-me, os vergalhões e os tijolos já estão comigo.  Queria construir estradas?  De novo, o concreto já é meu.  Queria simplesmente reformar sua casa?  Desculpe-me, mas já me apropriei de toda a madeira e de todas as latas de tinta. 
Você pode até encontrar estes recursos, mas a preços muito maiores.  E por causa dos meus gastos. 
Estou dando uma festa, não sabia?  É uma festa keynesiana.
E aí eu pergunto: toda essa minha gastança, que está consumido vários recursos escassos, está fazendo a economia crescer?  Está enriquecendo todas as pessoas?  Quando tudo acabar, tudo o que terei feito é exaurir recursos escassos.  As pessoas que me forneceram serviços e materiais terão mais dígitos eletrônicos em suas contas bancárias, isso é fato.  Mas como isso se traduz em benefício para todos?  Não haverá fábricas construídas.  Não haverá prédios.  Não haverá estradas.  Não haverá reformas de casas.  E tudo está mais caro. Todos estamos mais pobres.  
E aqueles que não participaram da minha festa estão ainda mais pobres do que antes da minha festa.  Para eles, sobrou apenas aumento generalizado de preços.
Mas os políticos foram reeleitos, pois as pessoas que estavam recebendo meu dinheiro gostaram desse "estímulo".
Isso, resumidamente, é um "estímulo" keynesiano.  Recursos escassos foram retirados da população, desviados para alguns privilegiados, e foram exauridos nesse processo.
Conclusão
"Aumento de gastos governamentais" e "estímulos" não funcionam como se gnomos mágicos surgissem e distribuíssem sorvetes igualmente para todos; "aumento de gastos" e "estímulos" são simplesmente uma política de redistribuição de recursos.  No final, tudo se resume a tirar de todos e redistribuir para alguns poucos privilegiados. 
Portanto, perguntar se um "aumento dos gastos governamentais" funciona é uma mera distração.  Deixando de lado a injustiça do roubo redistributivo — em que recursos escassos são retirados do acesso dos menos privilegiados —, a questão passa a ser se os privilegiados que receberam o dinheiro recém-criado fizeram mais "investimentos orientados por uma genuína demanda de mercado" do que as pessoas que ficaram apenas com a carestia.
Não há nenhuma razão econômica para crer que esquemas de redistribuição tornem todos mais ricos.  Com efeito, há excelentes razões para crer que redistribuição afeta negativamente a economia.  Um aumento de gastos governamentais, por si só, nada mais é do que um esquema de empobrecimento maciço que permite a vários políticos comprar amigos durante esse processo.
[Nota do IMB: nós brasileiros já temos experiência prática nisso.  O governo Dilma elevou os gastos em 48% em termos nominais e gerou apenas carestia, aumento da desigualdade e estagnação econômica.  Sendo assim, temos uma experiência empírica com essa teoria.]

fonte:   http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2027



E a oposição governista fica calada: Governo Dilma planeja golpe no STF para anular decisão do TCU e oposição está calada!



Dilma Rousseff está tão desesperada com a provável rejeição de suas contas de 2014 no Tribunal de Contas da União que o governo anunciou seu “plano B” – o “terceiro turno” petista – para o caso de derrota:
- Levar ao Supremo Tribunal Federal um pedido para anular o julgamento, alegando que o ministro Augusto Nardes, relator do caso, indicou publicamente sua “intenção” de recomendar a rejeição, o que “constrange os colegas de plenário que, eventualmente, pretendam votar diferentemente”, segundo um interlocutor de Dilma ouvido pelo Estadão.
Dilma e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, falaram disso naquela reunião secreta em Portugal que constrangeu a democracia: como anular a decisão do TCU no Supremo.
Terá sido Lewandowski a sugerir a alegação de que Nardes deu “indicações prévias de seu voto”? Eu não duvido.
Com a aparente cumplicidade do presidente da Corte, o governo Dilma planeja um golpe no STF para constranger ainda mais a democracia, anulando a rejeição das contas – e a oposição está calada!
Quando voltará das férias?

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/12/governo-dilma-planeja-golpe-no-stf-para-anular-decisao-do-tcu-e-oposicao-esta-calada/

Segurança testemunha que Lula se reuniu com executivo da Odebrecht preso e 4 'garotas' de 18 a 22 anos; veja vídeo




Em entrevista ao jornalista João Lima, o músico e vigilante Miguel Romeiro testemunhou que teria presenciado uma reunião do ex-presidente Lula com Alexandrino de Alencar, executivo da Odebrecht que foi preso na 14ª fase da Operação Lava Jato. Segundo ele, ambos foram visitados, também, por 4 "garotas" entre 18 e 22 anos. Até o momento, o ex-presidente Lula e o executivo não se pronunciaram sobre o caso. Veja o vídeo:



fonte: http://www.politicanarede.com/2015/07/seguranca-testemunha-que-lula-se-reuniu.html