quarta-feira, 15 de julho de 2015

Como são cara de pau, não? se livrar o rabo na lava jato ele senta em cima de tudo: Cunha promete abrir CPI do BNDES se for denunciado na Lava Jato

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, não deixará barato ao governo se for denunciado na Operação Lava Jato, o que pode ocorrer nos próximos dias. O deputado promete ir contra o Planalto e instaurar CPIs prejudiciais ao governo caso a denúncia realmente aconteça. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, Cunha se encontrou na última terça-feira (14) com Michel Temer, vice-presidente da República, e afirmou que na volta do recesso parlamentar, em caso de denúncia na Lava Jato, instauraria as CPIs do BNDES e dos fundos de pensão. A afirmação deixou preocupado o vice, que se reuniu com aliados para tentar acalmar os ânimos.

Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, procurou Cunha após ser informado por Temer da possibilidade de CPIs e garantiu ao deputado que não há qualquer tipo de interferência do governo nas investigações. O presidente da Câmara, no entanto, não parece concordar com o ponto de vista e pode, inclusive, incluir o próprio Mercandante em sua mira, convocando o ministro para depor na CPI da Petrobras.

Cunha foi citado pelo doleiro Alberto Youssef em delação premiada à Justiça Federal como sendo destinatário final de propina paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras em 2006. Segundo o doleiro, o empresário Júlio Camargo, que também é réu nesta ação, teria citado “exatamente” o nome de Cunha a ele.

fonte: https://br.noticias.yahoo.com/cunha-promete-abrir-cpi-do-bndes-se-for-denunciado-na-lava-jato-164821677.html?linkId=15548970#

Câmara vota projeto que altera legislação eleitoral; entenda

Foram aprovadas, por exemplo, alterações no limite de gasto para eleições municipais e no tempo de propaganda




O plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (14) a votação das emendas do projeto de lei que regulamenta pontos infraconstitucionais da reforma política. O texto agora segue para o Senado. Os deputados mantiveram a limitação para o gasto de campanhas eleitorais de candidatos à Presidência da República, governos estaduais, mas alteraram a regras para as eleições municipais.
Para prefeitos, foi aprovada por apenas 1 voto (194 votos a favor, 193 contra e 2 abstenções) uma emenda que limita a R$ 100 mil gastos de campanha para os cargos de prefeito e de vereador em cidades com até 10 mil eleitores.
O texto do relator Rodrigo Maia (DEM-RJ) estabelece o limite com gasto de campanhas eleitorais de candidatos à Presidência da República, governos estaduais a 70% do maior valor gasto na eleição anterior à entrada da lei em vigor, onde houve apenas um turno, e 50% do maior gasto para onde houve dois turnos.
A proposta contudo, causou divergências entre os deputados. Eles consideraram que o limite não contribuirá pra reduzir os custos de campanha. O texto diz que ele poderá ser ultrapassado, caso o limite de 70%, gasto na maior campanha na última eleição, for maior que os R$ 100 mil.
O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) criticou a emenda afirmando que ela iria perpetuar distorções que o debate da reforma política queria resolver. "Esses de gastos excessivos poderão ficar perpetuados, pois o poderá ser mantido o máximo de 70% da eleição anterior, então não há limite".
O mesmo argumento foi usado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) para quem a emenda representa um "falso teto". "Não é teto nenhum, pois o céu vira o limite, a porta vai ficar aberta para a corrupção, pois se em municípios de 10 mil habitantes se assegura um falso teto que pode ser ampliado", criticou.
O deputado Esperidião Amin (PP-SC) criticou também os limites para campanhas a presidente e governador, baseados na maior arrecadação. “O absurdo é muito maior do que aquilo que eu achava. É uma vergonha esta Casa aprovar isso”
Além das mudanças nas eleições municipais, também foi aprovada uma emenda alterando a quantidade de candidatos que cada partido poderá registrar em cargos preenchidos pelo sistema proporcional (vereador e deputados).   O texto de Maia determinava que os partidos apresentassem candidatos em número equivalente a até 110% das vagas de cada cargo. No caso de coligações, poderia ser apresentado um número de candidatos até 150% das vagas a concorrer. A proposta aprovada modificou para 150% o percentual que os partidos podem apresentar e reduziu para 100% para as coligações.O projeto determina ainda que uma empresa pode contribuir com até 2% do faturamento bruto no ano anterior à eleição, sem poder exceder o limite de R$ 20 milhões, e limita o percentual repassado a um único partido a 25% do total doado.
O tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV foi diminuído de 45 para 35 dias anteriores ao pleito.Uma emenda aprovada restringe nas eleições majoritárias a distribuição do tempo de propaganda eleitoral, na coligação partidária, ao tempo conseguido com as seis maiores bancadas dessa coligação. Nas eleições proporcionais, valerá a soma de todas as bancadas na Câmara dos Deputados. A emenda também aumenta de 10% para 25% o tempo da propaganda eleitoral no qual poderão aparecer apoiadores do candidato.
O projeto cria ainda uma cláusula de barreira para os candidatos a cargos majoritários e proporcionais participarem de debates televisivos, assegurando a presença daqueles cujos partidos tenham mais de nove representantes na Câmara dos Deputados. Também limita a participação de apoiadores nos programas eleitorais a 10% do tempo total da campanha.
Outra mudança estabelece o registro impresso de voto na urna eletrônica. Além disso, a proposta ainda reserva, nas três eleições que se seguirem à aprovação da lei, um mínimo de 5% a 15% do montante do Fundo Partidário de cada partido para o financiamento de campanhas nas eleições proporcionais das mulheres candidatas.

Senado aprova aumento do prazo de internação de menores de 18 anos

Proposta aumenta de três para 10 anos o período de ressocialização de jovens em casos de crimes hediondos


BRASÍLIA — Por 43 votos a 13 o Senado aprovou agora a noite substitutivo ao projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que altera o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e aumenta de três para 10 anos o período de internação de menores de 18 anos condenados por crimes hediondos. O relator, senador José Pimentel (PT-CE), incluiu no projeto de Serra uma proposta do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que altera o Código Penal para agravar e até duplicar em alguns casos, a pena do adulto que praticar crimes acompanhado de um menor de 18 anos ou que induzir o menor a cometê-lo. Pela proposta, a pena do adulto será de dois a cinco anos, podendo ser dobrada para os casos de crimes hediondos.
O relator José Pimentel , no seu parecer, reduziu para oito anos o período máximo de internação, mas acabou acatando emenda de Serra retornando o prazo máximo para até 10 anos. O relator acatou a alteração do ECA, condicionado a uma exigência por ele introduzida: que os adolescentes passarão por avaliação, a cada seis meses, feita por uma comissão de especialistas comandada pelo juiz responsável pelo caso. Dependendo da avaliação semestral, o juiz pode optar por liberar antecipadamente ou não o jovem da reclusão.

A decisão anterior era de que o projeto de Serra seria debatido por mais tempo numa comissão especial. Mas com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o projeto foi discutido e votado hoje mesmo.
— Foi uma resposta a sociedade. O prazo limite de até 10 anos de internação é irrelevante, não é crucial, porque as estatísticas mostram que os juízes nunca dão a pena máxima. Se o prazo fosse oito anos, a média seria de quatro anos. Com 10 anos, a média das penas será de cinco anos, por isso o relator aceitou os 10 anos. Vai facilitar essa modulação de reclusão dependendo do crime praticado — disse Serra.
Senadores do PSB, PT e do PSOL ficaram contra.

— O pior dos mundos será aprovar o aumento para 10 anos e ainda aprovar a redução da maioridade penal — protestou Lindbergh Farias (PT-RJ).
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) discursou em defesa do projeto de Serra, e explicou que ele não exclui a votação da sua proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade penal para 16 anos, em casos de crime hediondo.
— No ECA não há pena , porque o objetivo é dar educação. Apenas aumenta o prazo de internação —explicou Aloysio.
— O projeto do Aloysio é uma emenda constitucional e o meu é um projeto de lei. Os dois não são excludentes, são complementares. Se forem os dois aprovados, tem que adaptar a lei a Constituição.
No caso dessa alteração do Eca, o menor que tiver esse aumento da internação, ficará internado em instituições especiais, ficará separado do menor que rouba goiaba do vizinho ou fumou um cigarrinho de maconha — explicou Serra.
Outra mudança incluída por Pimentel é que os menores com período de reclusão aumentado cumpram o regime socioeducativo e estudem nos centros de internação até concluir o ensino médio profissionalizante. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que os menores devem concluir apenas o ensino fundamental.
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) tentou aprovar uma emenda escalonando o aumento do período de internação: se o menor tivesse de 12 a 14 anos o prazo máximo de internação seria de três anos; com 14 a 16 anos, o período máximo de cinco anos e de 16 a 18 anos , o prazo máximo de oito anos. Mas a emenda foi rejeitada.

— Já temos uma lista de 20 crimes hediondos e isso não vai parar por aí — protestou Lídice.
— Para nós, o prazo de 10 anos de internação passa de todos os limites — protestou Lindbergh Farias, sem sucesso.
O projeto de Serra vai agora a votação na Câmara dos Deputados.



fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/senado-aprova-aumento-do-prazo-de-internacao-de-menores-de-18-anos-16765669?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

No socialismo venezuelano, agora há o risco de acabar a comida e os remédios


O que é mais impressionante quando se considera todo o surrealismo da atual situação da Venezuela é que tudo já está virando rotina.  As pessoas parecem não mais ter a capacidade de se indignar.
A furiosa hiperinflação que assola o país desde 2013, combinada com uma política de racionamento e de controle de preços implantada pelo governo, esvaziou as prateleiras dos supermercados do país.  Itens básicos e rotineiros como xampu, farinha, açúcar, detergente, óleo de cozinhar e o já famoso papel higiênico se tornaram tão escassos no país, que os venezuelanos hoje têm de pedir permissão para faltar ao trabalho e assim poder ficar o dia inteiro em longas filasnas portas dos poucos supermercados que ainda têm tais produtos à venda. 
Além daqueles que se ausentam do trabalho, também há aqueles que acordam de madrugada para ir para as filas.  E há aqueles que vão para as filas no horário do almoço.  Os venezuelanos estão o tempo todo enviando mensagens de texto no celular para dar informações sobre filas.  Eles se transformaram em especialistas em filas.
Com uma moeda inconversível e que ninguém quer portar, com uma inflação de preços estimada em 327% ao ano, e com rígidos controles de preços, toda a distribuição de alimentos na Venezuela foi colocada sob supervisão militar desde o início de fevereiro.
Segundo essa matéria de capa do Times, enquanto os venezuelanos se aglomeram em filas que normalmente acumulam mais de mil pessoas apenas para conseguir comprar comida, "soldados armados pedem as carteiras de identidade para se certificarem de que ninguém está comprando itens básicos mais de uma vez na mesma semana". 
E prossegue:
Todas as compras feitas pelos venezuelanos são computadas em um sistema de dados para garantir que cada consumidor não tente comprar os mesmos produtos racionados em um período menor do que sete dias.
Soldados patrulham as filas fora dos supermercados, policiais da guarda bolivariana ficam dentro dos supermercados, e funcionários públicos conferem as carteiras de identidade à procura de falsificações que poderiam ser utilizadas para driblar o sistema de racionamento.  Procuram também por imigrantes com visto expirado.  Um funcionário público da imigração grita alertando que transgressores serão presos. 
[...]
O governo enviou tropas para patrulhar as enormes filas que se estendem por várias quadras.  Alguns estados proibiram as pessoas de esperaram fora dos supermercados ao longo das madrugadas, e funcionários do governo estão de prontidão perto das portas de entrada e saída, prontos para prender qualquer um que tenta driblar o sistema de racionamento.
O curioso, no entanto, é que, bem ao estilo da tradição socialista, tudo isso é visto como um exemplo de "boa organização".  Além dessa exigência de pedir documentos para evitar que as pessoas comprem mais de uma vez por semana, as autoridades estão ordenando os supermercados a permitirem que os clientes formem filas nos estacionamentos subterrâneos, pois assim eles não correriam o risco de sofrer queimaduras de sol. 
Jornalistas são proibidos de filmar ou tirar fotos das prateleiras vazias.  Já os consumidores também estão sob instruções rígidas.  Você só pode comprar bens escassos em dias específicos da semana, dependendo do número final na sua carteira de identidade.  Sendo assim, se, por exemplo, a sua carteira de identidade termina em zero ou em um, você só pode ficar em uma fila às segundas-feiras.  E, ainda assim, isso não significa que o sabonete e o leite que você quer comprar estarão necessariamente disponíveis naquele dia.
[…]
É comum ver pessoas entrando em filas sem nem sequer saber o que está à venda.  Elas simplesmente veem a fila, entram nela e então perguntam a quem está imediatamente à frente para o que é aquela fila.  E é extremamente provável que essa pessoa à frente também tenha feito exatamente o mesmo com a pessoa que está à frente dela.
Testemunhamos uma fila que só se movia quando algumas pessoas que já estavam lá na frente desistiam de esperar e iam tentar a sorte em outro lugar.  Isso significa que as pessoas que estavam lá no fim da fila, dobrando a esquina, não viam isso, e acreditavam enganosamente que estava havendo algum progresso e que a fila de fato estava se movendo.  E isso as estimulava a permanecer na fila por mais tempo. 
Só que, para tragédia geral, essa fila não era para absolutamente nada.  Simplesmente ouviu-se um rumor de que o supermercado em questão havia recebido uma remessa de algo — ninguém sabia o quê —, e isso bastou para que se formasse uma fila.  No final, não havia nada.  Apenas mais um dia perdido.
Nessa interessante reportagem, um jornalista da BBC mostra quanto tempo é necessário para comprar apenas 8 itens básicos na Venezuela: 

(SPOILER ALERT: ele só consegue comprar 3, tendo de recorrer ao mercado negro para conseguir o resto; e só no dia seguinte).




Sem comida e sem remédios
Há outro fantasma ameaçando levar ainda mais terror para os venezuelanos: a escassez de dólares no país. 
A queda no preço do petróleo, o principal item exportador da Venezuela, reduziu brutalmente a entrada de dólares no país.  E dado que a moeda venezuelana, o bolívar, é inconversível — nenhum estrangeiro está disposto a trocar sua moeda pelo bolívar, pois não há investimentos atrativos na Venezuela —, nenhum empreendedor na Venezuela está tendo acesso a dólares. 
A única entidade na Venezuela que ainda tem dólares é o governo, e é ele quem decide qual empresa pode receber dólares para importar bens.  No momento, por causa de sua escassez, a ração de dólares está suspensa.
Consequentemente, a importação de itens básicos está suspensa.
"Há uma forte tempestade se formando devido à falta de dólares.  A situação é desesperadora e pode piorar ainda mais", diz Russ Dallen, chefe do Caracas Capital Markets, um banco de investimento local.  Russ está há vários anos acompanhando de perto a situação da Venezuela.  "Nos próximos dois ou três meses, haverá um grande desabastecimento, muito pior do que estes que estamos vivenciando — não apenas porque os estoques já estão muito baixos, mas também porque a importação de produtos que só serão demandados daqui a 8-12 semanas não está entrando no país."
Segundo reportagem do Latin America Herald Tribune:
"Os estoques, inclusive os das indústrias farmacêutica e alimentícia, estão chegando a níveis críticos", disse Eduardo Garmendia, presidente da Confederação Venezuelana das Indústrias (Conindustria).  "Todo o sistema já está sendo afetado pela dificuldade de se conseguiu matérias-primas, mas tudo é ainda pior no quesito bens essenciais, pois estes estão sofrendo um impacto direto; estamos falando de remédios e comida".
No caso dos alimentos, os estoques das principais indústrias do país irão durar menos de um mês, de acordo com dados publicados pela Câmara Venezuelana da Indústria de Alimentos (Cavidea).
"Há empresas de alimentos que, até hoje, neste ano, ainda não conseguiram um único dólar", disse Pablo Baraybar, presidente da Cavídea.  "Em algumas linhas de produção, temos estoques para apenas mais 10 ou 20 dias".
Isso certamente tornará as coisas exponencialmente mais difíceis para aqueles venezuelanos que sofrem diariamente para colocar comida em suas mesas.
O que pode ocorrer daqui a apenas algumas semanas é a total paralisação do país após o esgotamento de todos os estoques, pois as empresas não estão recebendo do governo os dólares necessários para pagar pelas importações.
[...]
É por isso que o governo venezuelano vem fazendo uma intensa propaganda sobre a possibilidade de que a China esteja disposta a fornecer um empréstimo de US$ 10 bilhões para projetos de infraestrutura na Venezuela.
"O governo está a todo o momento dizendo 'os chineses estão vindo, os chineses estão vindo; os chineses são os únicos que podem nos salvar desse martírio", disse Russ Dalen.
Só que, quando o dinheiro chinês chegar — caso isso realmente ocorra —, ele só poderá ser utilizado para importar produtos da China ou ser investido em projetos específicos previamente aprovados pelos governos venezuelano e chinês, o que não necessariamente irá trazer alívio para os milhões de venezuelanos, que, dentro de poucos meses, não mais conseguirão obter leite e farinha nas prateleiras dos supermercados após passarem o dia inteiro na fila.
Segundo o The New York Times, o suprimento de remédios está acabando.  Salas de cirurgia estão fechadas há meses, não obstante centenas de pacientes estejam na fila de espera para cirurgias.  Em uma clínica privada, um cirurgião conseguiu manter a sala de cirurgias funcionando porque conseguiu contrabandear dos EUA, sem que o governo venezuelano soubesse, remédios essenciais.


Paralelos com a Romênia


Acima, uma fila na Romênia em 1986; abaixo, uma fila na Venezuela em 2015



É interessante constatar que, ao redor de todo o globo, os fracassos do socialismo não apenas se originam das mesmas causas, como também tendem a se manifestar de maneiras incrivelmente similares.
Aproximadamente 30 anos atrás, do outro lado do Oceano Atlântico, os romenos também tinham o hábito de passar várias horas parados em filas que se formavam perante prateleiras vazias.  A diferença é que, para os romenos, tal situação rotineira já havia deixado de ser uma mera "crise temporária", que é como a atual situação da Venezuela ainda é descrita pelo governo.  Tudo já era tristemente rotineiro.
E, assim como o governo da Venezuela se gaba de sua "boa organização" para controlar as filas dos supermercados e impedir que as pessoas comprem duas vezes na mesma semana, o regime comunista da Romênia, que já estava no poder havia mais de duas décadas, dizia que o racionamento de alimentos era uma medida voltada para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida! 
Por exemplo, o ditador Nicolau Ceausescu instituiu, em 1982, um "programa de alimentação científico/racional" para o país, no qual quantidades de leite, ovos, carne, peixe etc. eram listadas, ao mesmo tempo, como recomendações de dieta e quotas permitidas para a compra.  À medida que o tempo foi passando, essas rações se tornaram cada vez mais escassas.
A gasolina também foi racionada em apenas 25 litros por mês, e a fila para conseguir o combustível frequentemente envolvia um esforço conjunto, no qual dois amigos se revezavam na fila em turnos diários, dentro do mesmo carro, esperando seu momento para abastecer.  Enquanto um ficava na fila, o outro ia trabalhar. 
E para garantir que os romenos não iriam consumir muita gasolina, o governo adotou um rodízio, segundo o qual os carros não poderiam circular nos fins de semana dependendo do número final de suas respectivas placas. 
Por fim, dado que os meses de inverno na Romênia são muito piores do que os da Venezuela, aquecimento e água quente só estavam disponíveis durante algumas horas do dia.  Assim como televisão e eletricidade.
À época, as autoridades comunistas gostavam de se gabar dizendo que os cidadãos romenos usufruíam todos os benefícios da vida moderna, mas nenhuma de suas injustiças.  O regime de Nicolás Maduro também emite opiniões similares sobre o Ocidente — que represente seu suposto inimigo, a epítome do capitalismo cruel, e o único culpado pelas tribulações do país.
No entanto, em ambos os casos, é o socialismo que está fadado a terminar em colapso e na total destruição da atividade econômica, bem como na desintegração de todo o tecido social.  Se a atual situação da Venezuela ainda impressiona alguém, é porque falta conhecimento econômico e histórico.  Se o exemplo venezuelano das consequências inevitáveis do socialismo ainda surpreende, isso só mostra como as lições econômicas e históricas são rapidamente esquecidas.
Fora essas lições, resta-nos apenas a esperança de que os venezuelanos, no futuro, irão se lembrar com algum humor dos bizarros momentos deste período.  Nos 50 anos em que viveram sob o comunismo, os romenos criaram um vasto folclore de piadas jocosas, muito provavelmente como uma válvula de escape para lidar com a situação tenebrosa em que viviam.  Eis uma delas:
O filho de um medalhão do Partido Comunista da Romênia foi estudar nos Estados Unidos.  Tão logo chegou aos EUA, ele enviou um curto telegrama ao pai: "Vida longa ao Partido Comunista, já que eu nunca irei retornar."
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Autores:
Carmen Dorobat é pós-doutoranda em economia na Universidade de Angers e professora na Bucharest Academy of Economic Studies.
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.

fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2081

Dilma tentou saber de Lewandowski, em Portugal, se Palocci, Dirceu e Lula eram alvos da Politeia da Lava Jato


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O estouro ontem da Operação Politeia, pela Polícia Federal, explica o real motivo do nada casual encontro lusitano, na cidade do Porto, entre a Presidenta Dilma Rousseff, seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Na área de inteligência, vazou a informação de que Dilma quis saber de Lewandowski, antecipadamente, se Antônio Palocci Filho, José Dirceu de Oliveira e Silva e Luiz Inácio Lula da Silva seriam atingidos por mais uma ação policial da Lava Jato que tinha como alvo principal um inimigo não-declarado do governo: o presidente do Senado, Renan Calheiros - dentre outros a ele ligados como o também senador Fernando Collor de Mello, Ciro Nogueira e Fernando Bezerra.

Toda a operação já era de pleno conhecimento, antecipado, do Supremo Tribunal Federal. Caberia ao ministro Teori Zavaski, relator dos casos da Lava Jato no STF, decretar eventuais prisões ou autorizar ações de busca e apreensão de documentos em empresas e residências de políticos com direito a foro privilegiado que estejam sob investigação da Força Tarefa do MPF. Por isso, Dilma quis saber do presidente Lewandowski, se Palocci, Dirceu e até Lula cairiam na rede dos investigadores. Dilma já sabia, internamente, que seu inimigo Renan e aliados próximos a ele seriam atingidos.

A principal preocupação de Dilma, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, é que o pior aconteça, principalmente, com Palocci (que foi conselheiro da Petrobras e tinha um apadrinhado no conselho fiscal da estatal), na época em que ocorreu a roubalheira que a Lava Jato investiga nas áreas de Abastecimento e Serviços da estatal de economia mista). Dilma também teme o quase certo retorno à prisão de José Dirceu, porque o condenado no Mensalão já emitiu sinais de que pode aderir a uma "colaboração premiada" que pode arrasar com a cúpula da politicagem tupiniquim.

Dirceu também teve grande influência em negócios da BR Distribuidora - subsidiária que teve o capital fechado por decisão do time de Lula, conforme comprova Ata 1232 da reunião do Conselho de Administração da Petrobras, de 2 de julho de 2003Dilma presidia o Conselhão que aprovou tal decisão, composto, na época, por ninguém menos que: Antonio Palocci Filho, Claudio Luiz da Silva Haddad, Fábio Colleti Barbosa, Gerald Dinu Reiss, Gleuber Vieira, Jaques Wagner, Jorge Gerdau Johannpeter e José Eduardo Dutra.

Outra pauta da conversa nada secreta de Dilma com Lewandowski foi a situação de Lula. Para isso, nem precisava Dilma cometer a besteira do dispensável, comprometedor e nada republicano encontro que deveria ter sido secreto, mas vazou. Afinal, Lewandowski é amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (que apadrinhou, para o STF, o hoje ilustre vizinho dele no luxuoso condomínio Swiss Park, de São Bernardo do Campo). Por lealdade, acredita-se que Lewandowski alertaria Lula sobre qualquer bronca que possa estourar...

O fato de Lula entrar ou não nas investigações da Lava Jato demonstra um paradoxo da republiqueta tupiniquim. O cidadão Luiz Inácio da Silva não tem direito, formalmente, a foro privilegiado. Nenhuma lei prevê tal "proteção" ou"vantagem" a favor dele. No entanto, por ser ex-Presidente da República, corre uma interpretação pizzaiola, na cúpula do Judiciário, pregando que ele merece "tratamento diferenciado" por ter sido chefe da Nação por dois mandatos consecutivos e, além disso, ser portador de um valioso documento oficial: o passaporte diplomático, que lhe confere imunidades especiais, em caso de eventuais problemas político-judiciais. A família de Lula (e ele certamente também) tem cidadania italiana...

O fato importante, a partir de ontem, é que a Lava Jato apertou o cerco sobre a Politeia. Curiosamente, circulou a informação inicial de que operação fora batizada de Politeia por fazer referência ao livro “A República” do filósofo grego Platão, que descreve uma cidade perfeita, de virtudes, onde a ética prevalece sobre a corrupção. Na verdade, o termo Politeia foi mais bem definido por seu discípulo, o também filósofo grego Aristóteles, para designar "aquilo concernente ao Estado". A tal Politeia era entendida como uma forma de governo temperada pela aristocracia e pela democracia (a velha segurança do Direito).

Assim, a Politeia teria o importante significado de "Cidadania" - coisa que ainda estamos longe de ter, plenamente, em nossa republiqueta de Bruzundanga...

Recadinho

Politicamente falando, a Politeia foi interpretada, nas entrelinhas, como um movimento do Procurador-Geral Rodrigo Janot, que deseja ser reconduzido ao cargo pela Presidenta Dilma, em ação que muito interessa ao governo contra seus opositores no Senado.

A leitura de Renan & Cia foi mais ou menos esta: "Se vocês insistirem nas manobras para derrubar a Dilma, nós acabamos com vocês antes, aproveitando o rigor seletivo na Lava Jato".

Pelo que se constata, o fogo amigo nunca esteve tão infernal em Brasília - o que favorece, claramente, a "oposição" contra Dilma Rousseff, cada dia mais impopular, desgastada, desmoralizada e sem condições de governabilidade.

Reação dos atingidos


Renan Calheiros ficou tão pt da vida com a Politeia que fez questão de ler uma nota oficial da Presidência do Senado:

"Na manhã desta terça-feira, a PF deflagrou a Operação Politeia, que cumpriu 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos com foro privilegiado alvos de seis inquéritos instaurados na Corte a partir da Lava-Jato. — Todos são obrigados a prestar esclarecimentos à Justiça, notadamente os homens públicos, já que nenhum cidadão está acima da lei. Entretanto, causa perplexidade alguns métodos que beiram à intimidação. Busca e apreensão nas dependências do Senado deverá ser acompanhada da Polícia Legislativa. Disso não abrimos mão. Buscas a apreensões sem a exibição da ordem judicial e sem os limites das autoridades que a estão cumprindo não são busca e apreensão, é invasão. É uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado Democrático de Direito. É imperioso assegurar o respeito ao processo legal, ao contraditório para que as defesas sejam exercidas em sua plenitude, sem nenhum tipo de prejuízo, nenhum tipo de restrição. As instituições, entre si independentes, precisam estar atentas e zelosas ao cumprimento e respeito aos limites estabelecidos na Constituição para que não percamos garantias que foram duramente reconquistadas".

Carrões brilharam

Midiaticamente, um fato simbólico da operação Politeia chamou a atenção de todo mundo:

A Ferrari, a a Lamborguini e o Porsche apreendidos na famosa "Casa da Dinda" de Fernando Collor de Mello, que soltou a bronca no Facebook:

"A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos. Ao contrário disso, por duas vezes o senador se colocou à disposição para ser ouvido pela Polícia Federal, sendo que nas duas vezes seu depoimento foi desmarcado na véspera. Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas".

Muita grana

Também chamou atenção a apreensão de R$ 3,67 milhões, em espécie, no escritório, em São Paulo, de Carlos Alberto de Oliveira Santiago, empresário do setor de combustíveis.

Também mereceram destaque os mandados de busca e apreensão que tiveram como objeto exclusivo uma varredura nas salas dos funcionários José Zonis e Luiz Cláudio Sanches, na sede da BR Distribuidora, e instalações de um consórcio na Refinaria Abreu e Lima.

A caixa preta da BR Distribuidora, já aberta pelas delações premiadas de Paulo Roberto Costa & Cia, é que pode revelar as verdadeiras engrenagens do maior escândalo nunca antes visto na História do Brasil.


"Opositor" da Dilma?

O Jornal do Brasil, on line, reproduziu um argumento do Senador tucano Aloysio Nunes, que vice na chapa de Aécio Neves em 2014, defendendo cautela sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Aloysio Nunes adverte que não há base para o impedimento dela e afirma ver pouco em comum entre a Presidenta e Fernando Collor, afastado em 1992:

“Collor era um político sozinho, sem partido e teve um comportamento pessoal chocante, como presidente. Era um personagem burlesco no poder. Dilma tem respeitabilidade pessoal, tem um partido e tem o apoio de movimentos sociais"

Para pensar fora da cama

Do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, no face, dois parágrafos de profunda reflexão para a Elite Moral do Brasil:

"Por que nem mesmo o Roberto Campos, o José Guilherme Merquior e o Paulo Francis, dizendo tanta coisa certa e com tanto brilho, conseguiram quebrar a hegemonia esquerdista, limitando-se a irritá-la? Resposta (1) Não acertaram o tom, isto é, não foram suficientemente desrespeitosos. (2) Atiravam em alvos de ocasião, sem um plano geral de ataque. (3) Falavam de erros menores, sem ir ao fundo da MALDADE esquerdista. Cumpriram sua vocação, que nunca foi a minha".

"Durante trinta anos de vigência da hegemonia intelectual da esquerda, todos os direitistas, sem exceção, ficaram encolhidos de medo, inermes e atônitos, incapazes da menor reação efetiva, no máximo resmungando um pouco em circuito fechado. Aí veio um sujeito e, sozinho, deu cabo dessa hegemonia. Então os ratos começaram a sair das suas tocas e, num surto de coragem tardia, puseram-se a roer o cadáver da falecida com ares de quem enfrentasse um inimigo vivo, e a rosnar impropérios contra o matador da desgraçada, dizendo que ele não tinha feito nada de mais, que era apenas um astrólogo embusteiro, um gnóstico alucinado, talvez até um comunista enrustido. Essa é a biografia mental da direita brasileira nas últimas décadas. Não espanta que essa gente, mesmo secundada por noventa e dois por cento da população, não consiga derrubar um governo caquético e moribundo".

Chega de impunidade

Servem para profunda reflexão social sobre o livre direito de manifestação do magistrado as palavras, nos autos, escritas pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, da 16a Vara Criminal do Rio de Janeiro, ao decretar a prisão de Edvardo Camelo da Costa, flagrado pelas câmeras de segurança e denunciado pelo próprio irmão, Edivaldo Camelo da Costa, um Coronel na reserva da PM, como o homem que cometeu um assassinato dentro da estação Uruguaiana do metrô, sexta-feira passada:

"Muitas vezes, acabamos deixando transparecer a nossa opinião. Por mais que eu me policie, isso acontece. Eu acho que a sociedade está muito combalida com essa violência. E acredito que, de alguma forma, nós, juízes, precisamos provocar uma ação dos agentes públicos a esse respeito, enquanto tivermos leis que servem quase como uma proteção para os criminosos".

Antes, na mesma ordem de prisão, a juíza Maria Izabel tinha escrito:

“Ressalto que o acontecimento que vitimou fatalmente Alexandre de Oliveira (...) é mais uma eloquente demonstração da desavergonhada criminalidade que vem assolando, assustadoramente, esta cidade. A cada nova ocorrência similar, vê-se que não se intimidam os delinquentes em agir em locais públicos, providos de câmeras e de vigilantes, muito movimentados, à luz do dia”.

Arbítrio conta a liberdade de imprensa

Há uma semana, o jornalista brasileiro e corinthiano Paulo Cezar de Andrade Prado, criador e administrador do Blog do Paulinho, está preso, por crime de difamação, numa cela da 31ª DP - Vila Carrão, zona leste de São Paulo.

O amigo pessoal e advogado de Paulinho, o também corinthiano Romeu Tuma Júnior, se mostra revoltado com tamanha arbitrariedade:

"É um absurdo, nos dias de hoje, termos um jornalista preso no Brasil pelo crime de opinião. Como amigo, eu tinha que me solidarizar a ele e constatar este absurdo. ter no Brasil um jornalista preso por crime de opinião, gera uma insegurança muito grande. Ele é um profissional por formação e de carreira, estabelecido, que tem um blog, onde aponta fatos quase sempre com farta documentação. Quando não tem, que responda por isso, e se aplique a Lei corretamente, mas prender alguém em regime fechado, por crime de opinião? Imagine então se o cidadão comum emitir uma opinião desfavorável? É revoltante, é espantoso. É o jornalista censurado e preso pelo que noticia,  autores pelos livros que escrevem, e agora, a última,  artistas pelo que dizem ou cantam nos palcos! E a gente não vê nenhuma mobilização da mídia, ou seja, o Estado de exceção chegou!"

Jogo sujo

No período anterior às últimas eleições para a Presidência do Corinthians, Paulinho recebeu uma ligação da chefe de gabinete de Dilma Rousseff (gravada e enviada para a Procuradoria Geral da República), avisando que estava em curso plano de ex-dirigente do Corinthians, para sequestrar o filho do jornalista e assim pressioná-lo a não entregar provas contra ele para a Polícia Federal.

Paulinho já teve seu apartamento invadido por supostos policiais civis, na tentativa de prendê-lo com falso mandado.

O jornalista teve ainda sua vida investigada por um detetive particular, gerando uma investigação da Corregedoria da Polícia Civil, por suspeitas de envolvimento de policiais.

O caso foi arquivado pela Corregedoria, mesmo após a prisão do detetive, que confessou estar a serviço de um ex-presidente do Corinthians.

Bombas do Paulinho

Figura polêmica no meio “futebolístico”, Paulinho foi responsável pelo famoso furo do caso, que se transformou em escândalo, quando denunciou que o Corinthians decidiu dar calote de 3 milhões de Euros na transação de Nilmar com o Lion, da França.

Paulinho também participou da “investigação” do Caso Salamandra, que descreveu a rota e "modus operandi" da lavagem de dinheiro ocorrida no Corinthians pela Máfia Russa, através da compra de Carlitos Tevez, usado a empresa MSI.

O caso Paulinho dá um trabalhão ao escritório Danubia Azevedo e Cláudia Mantovani, do Romeu Tuma Sociedade de Advogados, que insiste, na Justiça, com o pedido de habeas corpus para soltar Paulinho.

O passado não existe...


Troca de óleo...

Lava Jato mostra como se faz...


FONTE: http://www.alertatotal.net/2015/07/dilma-tentou-saber-de-lewandowski-em.html?spref=fb

Que a lava jato não seja mais um teatro como foi o Mensalão, o povo quer justiça e punição para o chefão: LULA E A LAVA JATO: UM MISTÉRIO.

O ex-presidente Lula foi tão citado, nas investigações da Lava Lato, quanto a maioria dos políticos que se tornaram alvos da força-tarefa, mas, apesar disso, jamais foi considerado investigado – apesar de o ex-presidente da empreiteira Camargo Corrêa haver revelado que pagou a ele ao menos R$ 4,5 milhões, através do Instituto Lula, ou diretamente a sua empresa Lils, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva.
A dúvida é se a Lava Jato, da turma do procurador-geral Rodrigo Janot, que almeja a recondução ao cargo, vai mesmo investigar Lula.
O juiz Sergio Moro já disse, em entrevista, que Lula não é investigado, apesar do roubo à Petrobras ter se estabelecido em seu governo.
A relação de Lula com empreiteiras era tão próxima que o presidente da OAS, vulgo Léo Pinheiro, o tratava pelo codinome “Brahma”.
Testemunhas-chave, Youssef e Paulo Roberto Costa dizem que Dilma e Lula integravam a “estrutura” de distribuição e repasse do butim. Da coluna Claudio Humberto/Diário do Poder