sábado, 8 de agosto de 2015

GOVERNO JÁ TORROU R$ 35 MILHÕES COM CARTÕES CORPORATIVOS

GOVERNO DILMA JÁ GASTOU R$ 35 MILHÕES COM CARTÕES CORPORATIVOS



CARTÃO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL, O "CARTÃO CORPORATIVO". FOTO: PATRICIA SANTOS/AE
O governo Dilma torrou, em apenas sete meses, R$ 34,9 milhões nos cartões de pagamento federais, os “cartões corporativos”. A conta, que tem mais de 90% do detalhamento de gastos escondidos sob a lorota de garantir a “segurança da sociedade e do Estado”, é do contribuinte. A Presidência, incluindo a Agência Brasileira de Inteligência, é quem mais esbanja com os cartões: R$ 9,2 milhões gastos, e tudo sigiloso.
Os ministérios da Justiça (com a Polícia Federal) e do Planejamento (com o IBGE) gastaram R$ 8,7 milhões e 3,7 milhões respectivamente.
O gabinete do vice e articulador-geral, Michel Temer, gastou modestamente, para os padrões Dilma: R$ 344,7 mil de janeiro a julho.
Os mais de R$ 34,9 milhões gastos pelo governo em 2015 representam despesas de apenas 29 dos 39 ministérios do governo Dilma. Leia na Coluna Cláudio Humberto.



FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37278912030

MOODY'S PODE CORTAR RATING DO BRASIL EM 2 DEGRAUS EM AGOSTO, DIZ GOLDMAN SACHS

BANCO VÊ PERDA DE GRAU DE INVESTIMENTO DO BRASIL TALVEZ ESTE MÊS

ALBERTO RAMOS, DO GONDMAN SACHS, TAMBÉM REVISOU PARA BAIXO AS PROJEÇÕES PARA O PIB

O banco americano Goldman Sachs considera que aumentou a probabilidade de o Brasil perder o grau de investimento, o que pode acontecer ainda neste mês. A Moody's pode mover-se para fazer o rebaixamento do rating soberano em um degrau, para Baa2, mantendo a perspectiva negativa (potencialmente em até dois degraus, mudando para grau especulativo), afirmam os economistas do Goldman Sachs Alberto Ramos, Mauro Roca e Tiago Severo, em relatório distribuído nesta sexta-feira (7). No documento, eles comentam sobre os eventos que podem ocorrer no "agitado" mês de agosto para a economia brasileira. A informação é de reportagem de Conrado Mazzoni para o site ofinancista.com.br.
O cenário-base do banco, porém, é que isso possa ocorrer no ano que vem. "Ainda vemos risco significativo de piora adicional devido à combinação de fatores externos, muitos catalisadores negativos domésticos e o aumento da probabilidade de que o Brasil vai perder o grau de investimento em 2016", avaliam.
O Goldman revisou para baixo as perspectivas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção agora é de recuo de 2,1% em 2015 e contração de 0,25% em 2016. A equipe do banco cita a recente deterioração "acentuada" dos indicadores da economia real, o aperto das condições de crédito e financeiras, a rápida piora do mercado de trabalho, a queda adicional da confiança dos consumidores e dos empresários, no segundo trimestre, e as crescentes incertezas políticas e institucionais.
"O quadro macroeconômico e o cenário político/institucional se deterioraram drasticamente nas últimas semanas e há uma preocupação crescente de que eles podem ficar significativamente piores antes de melhorarem", afirmam os economistas.
A equipe do Goldman destaca que as condições de governabilidade foram comprometidos pela forte queda na popularidade do governo Dilma Rousseff, o impasse político e o atrito institucional.
Consequentemente, investidores locais e estrangeiros estão cada vez mais preocupados de que o ajuste macroeconômico já desafiador se torne uma crise macroeconômica mais árdua e com ruptura. "Em essência, o mercado vem elevando a probabilidade de observar um 'evento de cauda' negativo [evento extremo] no Brasil", afirmam.
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37249371248

Os repasses do assessor

A Polícia Federal encontrou no material apreendido com o irmão de José Dirceu duas notas fiscais de R$ 50 mil emitidas em novembro e dezembro de 2013 pela empresa Doppio Serviços de Informação. A empresa pertence ao jornalista Luiz Fernando Rila.
Questionado pela PF, Luiz Eduardo de Oliveira disse que a condenação de José Dirceu no processo do mensalão provocou a rescisão de "bons contratos" da JD Consultoria, inclusive com a OAS. Ele então pediu à empreiteira para firmar um novo contrato com a Doppio, a fim de que esta "repassasse quantias a Dirceu".
O Antagonista procurou Rila, que rejeitou a versão do irmão do ex-ministro. "Nunca fiz repasses a José Dirceu", diz. Quanto à emissão das NFs em nome da OAS, ele preferiu não comentar. "Não quero avançar agora".
A Doppio, segundo registro da Junta Comercial, foi aberta em julho de 2012. O julgamento do mensalão começou um mês depois. Como registrado na imprensa à época, Rila licenciou-se da FSB e passou a trabalhar exclusivamente para Dirceu. Ele fazia parte da equipe de assessores e advogados que o ex-ministro contratou para se defender. A PF suspeita agora que a OAS bancou as despesas desse time.
Antes de virar assessor, Rila trabalhou em redações. Seu último cargo foi como editor-executivo do jornal O Estado de São Paulo.



FONTE: http://www.oantagonista.com/posts/os-repasses-do-assessor

Dirceu bisbilhotava tucanos, mostra relatório da PF

Investigadores encontram e-mail do ex-ministro para seu sócio na JD Consultoria em que ele afirma que um advogado ‘encobre’ imóveis para o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto

Por Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba


Quebra de sigilo do e-mail de Julio Cesar dos Santos, que foi sócio minoritário da JD Consultoria até 2013, revela que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula)contava com apoio de petistas na Assembleia Legislativa de São Paulo para levantar informações sobre pessoas ligadas ao PSDB e estava interessado, em 2010, na relação do advogado Luiz Antonio Tavolaro com o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
“Falem comigo sobre o cidadão (Luiz Antonio Tavolaro), pelo visto encobre para o Paulo Preto imóveis em São Paulo e Ilhabela, ligado ao Mendes Thame (em referência ao deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame, do PSDB) e ao Aloysio Nunes Ferreira (senador do PSDB)”, disse o ex-ministro em mensagem encaminhada para Julio Cesar e Roberto Marques, o Bob, braço-direito de Dirceu. A mensagem foi enviada em novembro de 2010, um mês após Dilma Rousseff ser eleita presidente da República vencendo o candidato tucano José Serra no segundo turno.
VEJA O E-MAIL EM QUE DIRCEU CITA OS TUCANOS:



































No e-mail, Dirceu ainda encaminha um texto de Antonio Lucas Buzato, assessor da liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo até maio deste ano, descrevendo quem é Luiz Antonio Tavolaro. Tavolaro atuou como diretor jurídico da Dersa entre 2003 e 2007 e na época do e-mail era procurador-geral da prefeitura de São José do Rio Preto. “Informação do nosso povo em Rio Preto: A administração da prefeitura de Rio Preto é comandada pelo prefeito Waldomiro Lopes, pela Secretária de Finanças e pelo Procurador Geral do Município, ambos indicados pelo PSDB. São essas que para o bem e para o mal controlam todos atos administrativos do município”, diz o texto de Buzato repassado por Dirceu.
Ao final do texto, Buzato afirma ainda que pode “fazer um trabalho mais aprofundado sobre esse assunto, inclusive contando com os nossos meninos da assessoria técnica da nossa bancada na Alesp”.
Durante as eleições presidenciais daquele ano o PT utilizou o nome de Paulo Preto contra José Serra. A própria Dilma Rousseff, em um debate na televisão, citou o ex-diretor e, citando uma reportagem da revista Istoé, afirmou que ele teria arrecadado e se apropriado de R$ 4 milhões supostamente doados por apoiadores de Serra na época. Além disso, a bancada do PT na Câmara acionou o Ministério Público para investigar Paulo Preto. Naquele ano, o senador Aloysio Nunes admitiu que era amigo de Paulo Preto, mas rechaçou as acusações do PT sobre os R$ 4 milhões.
O senador José Serra sempre negou o episódio. Paulo Preto também sempre rechaçou as acusações contra ele.
A quebra do sigilo do e-mails consta de relatório da Polícia Federal encaminhado ao juiz Sérgio Moro para pedir a prorrogação da prisão temporária de cinco investigados na 17ª fase da Lava Jato, incluindo Julio Cesar.  O pedido foi acatado pelo juiz Sérgio Moro nesta sexta-feira.


FONTE: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/dirceu-bisbillhotava-tucanos-mostra-relatorio-da-pf/#




BRAÇO DIREITO DE JOSÉ DIRCEU LEVAVA R$ 30 MIL POR MÊS

BOB MARQUES DISSE QUE ‘PEDIU AJUDA FINANCEIRA’ AO EX-MINISTRO
BOB MARQUES, PRESO NA PIXULECO, FUNCIONÁRIO DA ASSEMBLEIA DE SÃO PAULO, DISSE QUE EM 2011 ‘PEDIU AJUDA FINANCEIRA’ AO EX-MINISTRO E RECEBEU POR ‘CERCA DE CINCO MESES’ (FOTO: AE)

Roberto Bob Marques, braço direito de José Dirceu, disse à Polícia Federal que ‘por cerca de cinco meses’, em 2011, recebeu R$ 30 mil mensais em dinheiro vivo do ex-ministro-chefe da Casa Civil. Alegou que naquele ano ‘pediu ajuda financeira’ a Dirceu, então réu do Mensalão, porque seus pais estavam com ‘problemas de saúde’ e ele em dificuldades financeiras.
Nesta sexta-feira,7, o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, prorrogou a prisão temporária de Bob por mais cinco dias. Ele foi preso na segunda, 3, na Operação Pixuleco, 17.º capítulo da Lava Jato, cujo alvo maior é o ex-ministro do governo Lula. Dirceu foi preso preventivamente, quando a custódia é por tempo indeterminado.
Bob disse que retirava os R$ 30 mil mensais na JD Assessoria e Consultoria, criada pelo ex-ministro depois que ele foi cassado e perdeu a cadeira na Casa Civil do governo Lula, no rastro do Mensalão.
Bob é funcionário efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo, lotado no gabinete da 1.ª Secretaria, ocupada pelo deputado Enio Tatto (PT) – cuja empresa de contabilidade, em sociedade com a mulher, recebeu pagamentos da JD Assessoria que somaram R$ 1,1 milhão, entre 2009 e 2014.
Em seu relato à PF, Bob admitiu. “Por cerca de cinco meses, o declarante retirou R$ 30 mil mensais no escritório da JD Consultoria na (Avenida) República do Líbano (zona Sul de São Paulo), conforme disponibilizado por Dirceu e por seu irmão Luiz Eduardo”, transcreveu a PF. “Que não se recorda se era apenas Luiz Eduardo quem lhe alcançava o dinheiro, mas que sempre que ia ao escritório perguntava se havia ‘algo’ para o declarante e, então, recebia o dinheiro.”
Bob disse que o dinheiro ‘era acondicionado em um envelope’. “A totalidade do dinheiro foi utilizada para custear os cuidados com seus pais, e que acredita possuir documentação comprobatória dos gastos”, declarou. (AE)

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37258699916

Propinas, Corrupção eles chama de sobrepreço: TCU APONTA SOBREPREÇO DE R$ 406 MILHÕES EM BASE NAVAL

AUDITORIA SIGILOSA DETECTA PAGAMENTO IRREGULAR EM OBRA DA ODEBRECHT

O VALOR A SER PAGO PELAS OBRAS CIVIS JÁ AUMENTOU 60% DESDE 2008 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou em auditoria sigilosa sobrepreço de R$ 406 milhões na construção da Base Naval e do Estaleiro da Marinha, em Itaguaí (RJ). Tocado pela Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato, o empreendimento integra o programa que prevê a operação, até 2025, de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear que será o primeiro a operar no Brasil. O valor a ser pago pelas obras civis já aumentou 60% desde 2008. Por ora, a empreiteira recebeu R$ 6,1 bilhões.
O projeto tem como um dos mentores e uma espécie de supervisor o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, considerado o "pai" do Programa Nuclear Brasileiro. Presidente da Eletronuclear até o fim do mês passado, ele pediu demissão após ser preso pela Polícia Federal, acusado de receber propina de construtoras, entre elas a Odebrecht, nas obras da Usina de Angra 3.
Os indícios de que o valor da construção da Base Naval e do Estaleiro está inflado são os primeiros a surgir. A "gordura" no orçamento foi detectada após análise do TCU sobre as planilhas entregues pela Marinha. Diante da constatação, e tendo em vista a participação da Odebrecht no projeto, o tribunal decidiu fazer, em caráter de urgência, uma fiscalização conjunta com a PF, o Ministério Público Federal e a Receita Federal para apurar eventuais ilegalidades no programa.
Os órgãos, envolvidos na Lava Jato, já apuram suspeitas de irregularidades no empreendimento. O valor original das obras da base naval e do estaleiro era de R$ 4,9 bilhões. Além do sobrepreço no orçamento, os auditores analisam alterações de projeto que forçaram a celebração de aditivos contratuais, elevando o preço a ser pago para R$ 7,8 bilhões. A planta e os detalhes atualmente em execução foram aprovados em 2012 pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que atua como órgão regulador e avalia aspectos de segurança.
Acordo. O programa dos submarinos ganhou corpo em 2008, graças a um acordo assinado entre Brasil e França. A negociação foi feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o então mandatário francês, Nicolas Sarkozy. Além do estaleiro e da base, o plano prevê a transferência de tecnologia ao País para a construção dos cinco submarinos, entre os quais o de propulsão nuclear, maior ambição dos militares brasileiros - atualmente, só seis nações operam com esse tipo de veículo militar.
Após as negociações com Lula, a francesa DCNS, responsável pela transferência da tecnologia, formou consórcio com a Odebrecht para projetar e desenvolver os submarinos. A empreiteira também foi contratada para a construção do estaleiro e da base naval. Não houve licitação para escolher a parceira brasileira.
A Marinha alega que não cabe a abertura de concorrência nesses casos, por causa do sigilo que, "necessariamente", reveste projetos como o dos submarinos. E sustenta que não houve participação do governo
na escolha da empreiteira. "Como as obras civis de construção do estaleiro e da base seriam realizadas no Brasil, somente uma empresa nacional poderia fazê-lo. Daí resultou a necessidade de a DCNS se associar a uma empresa brasileira de grande porte que pudesse fazê-lo. A seleção da Odebrecht como parceira na empreitada foi de livre escolha da DCNS, que, para tanto, empregou critérios próprios."
Procurada pela reportagem, a Marinha informou que tem cumprido as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) em processo que acompanha o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Em nota, afirmou ter recebido notificação e já encaminhou à corte posicionamento sobre o “possível excedente de preço”, o que está em análise. Sobre os aditivos que fizeram o valor da construção saltar 60%, a Marinha argumenta que a obra é complexa, tem natureza “especialíssima” e foi concebida, inicialmente, com orçamento estimado. À época, diz a Marinha, não havia como considerar o “redimensionamento necessário para atender” exigências de segurança, como o reposicionamento da “ilha nuclear”.

Segundo a Marinha, Othon Luiz Pinheiro da Silva não participou do processo de “tomada de decisão” referente ao projeto dos submarinos, tampouco de seu gerenciamento. A Odebrecht, em nota, alegou que a obra é submetida a auditorias regulares do TCU e que, “no caso específico, já foram apresentadas à corte as informações solicitadas, as quais são suficientes para esclarecer os apontamentos do órgão técnico.” (AE)

fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37257145138

CARTA-RENÚNCIA ESTÁ PRONTA, DIZEM FONTES DO PLANALTO

FONTES DO PALÁCIO GARANTEM QUE DILMA JÁ ESCREVEU CARTA-RENÚNCIA

                     PRESIDENTE DILMA ESTARIA COM A CARTA-RENÚNCIA MINUTADA. FOTO: LULA MARQUES/PT


Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia. Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia.
Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo.
Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro.
A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer.

Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37163858458