domingo, 9 de agosto de 2015

Documentos venezuelanos confirmam que Dirceu intermediava negócios em nome de Lula


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A inteligência militar identificou dezenas de venezuelanos, com camisas vermelhas, entre os quase 500 manifestantes que ontem fizeram um ato de solidariedade ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos arredores do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A "solidariedade" bolivariana, entre os revolucionários do Foro de São Paulo, é tão ou mais grave que o golpe institucional para nomear Lula para o Ministério da Defesa (dele mesmo?) ou das Relações Exteriores (o que tornaria  legítima e legalizada a suposta atividade de tráfico de influência internacional, crime do qual ele é investigado pelo Ministério Público Federal).

Além do desgastado Lula e do sempre arrogante Marco Aurélio Garcia, um dos cardeais petistas com mais prestígio e influência entre os venezuelanos é José Dirceu de Oliveira e Silva. O jornal venezuelano El Nuevo Herald exibiu, no último dia 6, uma sugestiva manchete que chamou a atenção de assessores próximos ao juiz Sérgio Moro. "Chefe da corrupção brasileira fez negócios com Chávez, Maduro e os irmãos Castro" ("Eje de la corrupción brasileña tratónegocios con Chávez, Maduro y los hermanos Castro"). A mídia amestrada tupiniquim não deu destaque à reportagem de Antonio Maria Delgado.

Documentos do governo venezuelano confirmam que José Dirceu representou Lula em uma série de misteriosos projetos que envolviam o líder brasileiro com o falecido presidente Hugo Chávez e os irmãos Fidel e Raul Castro. Os relatos oficiais do então embaixador venezuelano no Brasil, Maximiliam Alberláez, descrevendo uma reunião que teve com Lula, em fevereiro de 2011 (quando o líder petista nem era mais Presidente), podem servir como mais uma prova de como Lula usava seu "prestígio" para fazer negócios.

Os documentos diplomáticos da Venezuela citam uma série de encontros de Lula e José Dirceu com altos funcionários públicos venezuelanos, com ambos "advogando a favor de empresários brasileiros". Em um dos encontros citados por Alberláez, Lula lhe pediu para que se reunisse com "seu advogado" (Dirceu) e "com um empresário de sua total confiança" - que pretendia realizar importações da Venezuela. Segundo relatado ao embaixador, o empresário estaria com uma carta de garantia de US$ 200 milhões (certamente avalizada pelo BNDES), para comprar grande quantidade de petróleo e ferro. Por isso, Lula lhe pediu uma reunião com os então ministros de Industrias Básicas y Minería, José Can, e de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez.

Maximiliam Alberláez revelou que ouviu de Lula a seguinte mensagem: "Estes assuntos podem nos ajudar a todos" (“Estos asuntos nos pueden ayudar a todos”). Por isso, Dirceu viajou várias vezes à Venezuela, para encontros fechados com o comandante Chavez e com seu então chanceler Nicolas Maduro. Nos eventos, segundo Maximiliam Alberláez, Dirceu era o representante oficial de Lula. Curiosamente, tudo aconteceu nos tempos em que Dirceu já era réu no processo do Mensalão. Por isso, fica praticamente impossível descolar Lula de "negócios fora da lei" pelos quais Dirceu é agora investigado no Petrolão da Lava Jato.

Um outro documento da chancelaria venezuelana comprova: "No domingo 29 de maio de 2011 chegará a Caracas José Dirceu, e a proposta de Lula é que o Presidente Chavez o receba no domingo à noite ou na segunda, para adiantar alguns temas, entre eles Cuba". O recado do embaixador Maximiliam Alberláez só não detalhava que negócios seriam feitos com os cubanos, mas noticiava: "Posteriormente, Dirceu viajará a Havana no dia 30 à noite e regressaria junto com Lula a Caracas no dia 2 de junho, no começo da tarde. Desde sua chegada, estará a disposição do presidente Chavez".

O documento da chancelaria venezuelana revelou que a proposta de Lula era para que Chavez assumisse o compromisso de se reunir com o empresário brasileiro Emílio Odebrecht, pai do Marcelo Odebrecht, que hoje se submete ao vexame de estar preso pela Operação Lava Jato. Segundo o relato de Maximiliam Alberláez, depois da reunião com Odebrecht, Chavez voltaria a se reunir com Lula e Dirceu - que tinham, como prioridade, ajudá-lo na campanha presidencial de 2012. Lula até teria indicado que o marketeiro João Santana viajasse à Venezuela, em Julho de 2011, para assessorar Chavez.

A denúncia venezuelana só confirma que Lula e Dirceu sempre agiram juntos. Também reitera que Lula usava sua influência pessoal para ajudar nos negócios transnacionais de empresários "amigos" ou "de confiança". Por tudo isso, nada seria mais justo que a desgastadíssima Presidenta Dilma Rousseff, em um gesto altamente profissional, nomeasse Lula, no mínimo, para Ministro das Relações Exteriores ou, na melhor hipótese, lhe criasse um cargo de "Embaixador Superextra-ordinário de Negócios do Brasil".

Lula nunca precisou tanto voltar a ter aquela segura blindagem do foro privilegiado para julgamento no Supremo Tribunal Federal. Do jeito que ele está atualmente, sem o privilégio, pode passar por vexames que nem os mais entusiasmados manifestantes bolivarianos terão capacidade judicial de socorrê-lo.

Por tudo isso, o negócio, no Brasil, é meter geral. A meta é tirar Dilma. Vamos dobrar a meta e tirar Cunha e Renan. Vamos triplicar a meta e tirar todo o PT, começando por Lula. Quadruplicar a meta e promover uma intervenção constitucional para mudar a estrutura estatal tupiniquim para que sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. Quintuplicar a meta e fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e produtivo.

Guerra das cervejas


Um dia após panelaço, a Presidenta Dilma Rousseff aproveitou um evento do Minha Casa, Minha Vida para mandar um recado:

“Quero dizer que ao longo da vida eu passei por muitos momentos difíceis. Eu sou uma pessoa que aguenta pressão, aguenta ameaça. Eu sobrevivi a grandes ameaças”.

Dilma só repetiu o que falara durante o programa de rede nacional do PT, que quase não pode ser ouvido, por causa dos panelaços da noite de quinta-feira passada.

A diferença é que, na propaganda, seu sorriso estava lindo, e, na manifestação pública, seu rosto não conseguia esconder o cansaço e o desgaste...

Carta de Renúncia Prontinha


Impopularidade dá nisso. Tudo vira avacalhação oficial... 

Retórica

Da Juíza aposentada Denise Frossard, aquele que teve a coragem de botar na cadeia os poderosos banqueiros do jogo do bicho, na década de 90, uma relevante observação no Facebook:

"Apenas uma ligeira observação: quando se prende um batedor de carteira, ele é chamado de "ladrão". Quando se prende aqueles que alcançam milhões do NOSSO dinheiro em benefício do bolso deles, este vocábulo jamais é pronunciado... Por que será?"

Certeira

Do roteirista Carlos Augusto C. Mello, no Facebook:

"É melhor abrir a janela e ouvir um panelaço do que fechá-la pra não ouvir um tiroteio".

De costas para o Brasil


Dilma Rousseff foi flagrada de costas para a bandeira do Brasil e da Olimpiadas Rio 2016.

A Olim-piada de Dilma, recordista em gafes, foi cometida quarta-feira passada, durante a cerimônia oficial do marco de um ano para o evento.

Mesmo tendo atenção chamada pelo amigo e prefeito do Rio, Eduardo Paes, Dilma ficou perdida na hora do Hino Nacional.

O ódio das panelas


O bebê, a rainha e a Dilma

Piadona longa, que circula na internet dos mais renomados generais e coronéis do Brasil:

Lula na Inglaterra pergunta à rainha:

- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão
maravilhosos?

Sua majestade responde:

- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber
responder ela é capacitada a ser ministro. Vou lhe dar um exemplo...

A rainha manda chamar o ex-ministro Tony Blair e pergunta:

- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua
irmã. Quem é ele?

Tony Blair responde:
- Majestade, esse bebê sou eu.

Ela vira pra Lula:
- Viu só? Mereceu ser ministro.

Lula maravilhado volta ao Brasil. Voltando ao Brasil, chama a Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?

Dilma responde:
- Vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta.
Ela vai então e cobra a resposta. Ninguém sabe.
Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.

Dilma liga pra FHC:
- Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra
você: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem
é esse bebê?

O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora Dima, é lógico que esse bebê sou eu!

Dilma vai correndo levar a resposta ao Lula:
- Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso!

Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente
errada... o bebê é o Tony Blair!

URGENTE: DILMARIONET DUCCHEF cria o Bolsa Capim, para alimentar os burros que votaram nela....

Direito e Justiça em Foco


Defesa do Consumidor, com o advogado Sérgio Tannuri, será o tema do programa apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli, domingo, às 22 horas, na Rede Gospel.

Nova Tradução para Food Truck


Os "caminhões de comida" ganham sua nova versão, bem pobre, no avacalhado mundo virtual tupiniquim.

Flores para quem


Diálogo Palaciano


Lavada de mão

fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/documentos-doplomaticos-confirmam-que.html

sábado, 8 de agosto de 2015

E-mails provam que Lula e Dilma poderiam ter interrompido o propinoduto

Mas se o molusco sempre foi o cabeça de tudo que se trata de corrupção no PT, muita paranoia dizer 



O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios

Antes de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono - ou, mais exatamente, um dos donos -, pois já se comprometeu a devolver aos cofres públicos 23 milhões de dólares dos não se sabe quantos milhões que enfiou no próprio bolso como o operador da rede de crimes que está sendo desvendada pela Operação Lava-Jato. Foi com a atenção aguçada de quem cuida dos próprios interesses e dos seus sócios que, em 29 de setembro de 2009, Paulo Roberto Costa decidiu agir para impedir que secassem as principais fontes de dinheiro do esquema que ele comandava na Petrobras. Costa sentou-se diante de seu computador no 19º andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, abriu o programa de e-mail e pôs-se a compor uma mensagem que começava assim:
"Senhora ministra Dilma Vana Rousseff...".
O que se segue não teria nenhum significado mais profundo caso fosse rotina um diretor da Petrobras se reportar à ministra-chefe da Casa Civil sobre assuntos da empresa. Não é rotina. Foi uma atitude inusitada. Uma ousadia. Paulo Roberto Costa tomou a liberdade de passar por cima de toda a hierarquia da Petrobras para advertir o Palácio do Planalto que, por ter encontrado irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de três grandes obras da estatal - a construção e a modernização das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do terminal do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim, como quem não quer nada, mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra Dilma Vana Rousseff, lembra que no ano de 2007 houve solução política para contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
Também não haveria por que levantar suspeitas se o ousado diretor da Petrobras que mandou mensagem para a então ministra Dilma Rousseff fosse um daqueles barnabés convictos, um "caxias", como se dizia antes nas escolas e no Exército de alguém disposto a arriscar a própria pele em benefício da pátria. Em absoluto, não foi o caso. Paulo Roberto Costa, conforme ele mesmo confessou à Justiça, foi colocado na Petrobras em 2004, portanto cinco anos antes de mandar a mensagem para Dilma, com o objetivo de montar um esquema de desvio de dinheiro para políticos dos partidos de sustentação do governo do PT. Ele estava ansioso e preo­cupado com a possibilidade de o dinheiro sujo parar de jorrar. É crível imaginar que em 29 de setembro de 2009 Paulo Roberto Costa, em uma transformação kafkiana às avessas, acordou um servidor impecável disposto a impedir a paralisação de obras cruciais para o progresso da nação brasileira? É verdade que às vezes a vida imita a arte, mas também não estamos diante de um caso de conversão de um corrupto em um homem honesto da noite para o dia.



FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/e-mails-provam-que-lula-e-dilma-poderiam-ter-interrompido-o-propinoduto



GOVERNO JÁ TORROU R$ 35 MILHÕES COM CARTÕES CORPORATIVOS

GOVERNO DILMA JÁ GASTOU R$ 35 MILHÕES COM CARTÕES CORPORATIVOS



CARTÃO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL, O "CARTÃO CORPORATIVO". FOTO: PATRICIA SANTOS/AE
O governo Dilma torrou, em apenas sete meses, R$ 34,9 milhões nos cartões de pagamento federais, os “cartões corporativos”. A conta, que tem mais de 90% do detalhamento de gastos escondidos sob a lorota de garantir a “segurança da sociedade e do Estado”, é do contribuinte. A Presidência, incluindo a Agência Brasileira de Inteligência, é quem mais esbanja com os cartões: R$ 9,2 milhões gastos, e tudo sigiloso.
Os ministérios da Justiça (com a Polícia Federal) e do Planejamento (com o IBGE) gastaram R$ 8,7 milhões e 3,7 milhões respectivamente.
O gabinete do vice e articulador-geral, Michel Temer, gastou modestamente, para os padrões Dilma: R$ 344,7 mil de janeiro a julho.
Os mais de R$ 34,9 milhões gastos pelo governo em 2015 representam despesas de apenas 29 dos 39 ministérios do governo Dilma. Leia na Coluna Cláudio Humberto.



FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37278912030

MOODY'S PODE CORTAR RATING DO BRASIL EM 2 DEGRAUS EM AGOSTO, DIZ GOLDMAN SACHS

BANCO VÊ PERDA DE GRAU DE INVESTIMENTO DO BRASIL TALVEZ ESTE MÊS

ALBERTO RAMOS, DO GONDMAN SACHS, TAMBÉM REVISOU PARA BAIXO AS PROJEÇÕES PARA O PIB

O banco americano Goldman Sachs considera que aumentou a probabilidade de o Brasil perder o grau de investimento, o que pode acontecer ainda neste mês. A Moody's pode mover-se para fazer o rebaixamento do rating soberano em um degrau, para Baa2, mantendo a perspectiva negativa (potencialmente em até dois degraus, mudando para grau especulativo), afirmam os economistas do Goldman Sachs Alberto Ramos, Mauro Roca e Tiago Severo, em relatório distribuído nesta sexta-feira (7). No documento, eles comentam sobre os eventos que podem ocorrer no "agitado" mês de agosto para a economia brasileira. A informação é de reportagem de Conrado Mazzoni para o site ofinancista.com.br.
O cenário-base do banco, porém, é que isso possa ocorrer no ano que vem. "Ainda vemos risco significativo de piora adicional devido à combinação de fatores externos, muitos catalisadores negativos domésticos e o aumento da probabilidade de que o Brasil vai perder o grau de investimento em 2016", avaliam.
O Goldman revisou para baixo as perspectivas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção agora é de recuo de 2,1% em 2015 e contração de 0,25% em 2016. A equipe do banco cita a recente deterioração "acentuada" dos indicadores da economia real, o aperto das condições de crédito e financeiras, a rápida piora do mercado de trabalho, a queda adicional da confiança dos consumidores e dos empresários, no segundo trimestre, e as crescentes incertezas políticas e institucionais.
"O quadro macroeconômico e o cenário político/institucional se deterioraram drasticamente nas últimas semanas e há uma preocupação crescente de que eles podem ficar significativamente piores antes de melhorarem", afirmam os economistas.
A equipe do Goldman destaca que as condições de governabilidade foram comprometidos pela forte queda na popularidade do governo Dilma Rousseff, o impasse político e o atrito institucional.
Consequentemente, investidores locais e estrangeiros estão cada vez mais preocupados de que o ajuste macroeconômico já desafiador se torne uma crise macroeconômica mais árdua e com ruptura. "Em essência, o mercado vem elevando a probabilidade de observar um 'evento de cauda' negativo [evento extremo] no Brasil", afirmam.
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37249371248

Os repasses do assessor

A Polícia Federal encontrou no material apreendido com o irmão de José Dirceu duas notas fiscais de R$ 50 mil emitidas em novembro e dezembro de 2013 pela empresa Doppio Serviços de Informação. A empresa pertence ao jornalista Luiz Fernando Rila.
Questionado pela PF, Luiz Eduardo de Oliveira disse que a condenação de José Dirceu no processo do mensalão provocou a rescisão de "bons contratos" da JD Consultoria, inclusive com a OAS. Ele então pediu à empreiteira para firmar um novo contrato com a Doppio, a fim de que esta "repassasse quantias a Dirceu".
O Antagonista procurou Rila, que rejeitou a versão do irmão do ex-ministro. "Nunca fiz repasses a José Dirceu", diz. Quanto à emissão das NFs em nome da OAS, ele preferiu não comentar. "Não quero avançar agora".
A Doppio, segundo registro da Junta Comercial, foi aberta em julho de 2012. O julgamento do mensalão começou um mês depois. Como registrado na imprensa à época, Rila licenciou-se da FSB e passou a trabalhar exclusivamente para Dirceu. Ele fazia parte da equipe de assessores e advogados que o ex-ministro contratou para se defender. A PF suspeita agora que a OAS bancou as despesas desse time.
Antes de virar assessor, Rila trabalhou em redações. Seu último cargo foi como editor-executivo do jornal O Estado de São Paulo.



FONTE: http://www.oantagonista.com/posts/os-repasses-do-assessor

Dirceu bisbilhotava tucanos, mostra relatório da PF

Investigadores encontram e-mail do ex-ministro para seu sócio na JD Consultoria em que ele afirma que um advogado ‘encobre’ imóveis para o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto

Por Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba


Quebra de sigilo do e-mail de Julio Cesar dos Santos, que foi sócio minoritário da JD Consultoria até 2013, revela que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula)contava com apoio de petistas na Assembleia Legislativa de São Paulo para levantar informações sobre pessoas ligadas ao PSDB e estava interessado, em 2010, na relação do advogado Luiz Antonio Tavolaro com o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
“Falem comigo sobre o cidadão (Luiz Antonio Tavolaro), pelo visto encobre para o Paulo Preto imóveis em São Paulo e Ilhabela, ligado ao Mendes Thame (em referência ao deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame, do PSDB) e ao Aloysio Nunes Ferreira (senador do PSDB)”, disse o ex-ministro em mensagem encaminhada para Julio Cesar e Roberto Marques, o Bob, braço-direito de Dirceu. A mensagem foi enviada em novembro de 2010, um mês após Dilma Rousseff ser eleita presidente da República vencendo o candidato tucano José Serra no segundo turno.
VEJA O E-MAIL EM QUE DIRCEU CITA OS TUCANOS:



































No e-mail, Dirceu ainda encaminha um texto de Antonio Lucas Buzato, assessor da liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo até maio deste ano, descrevendo quem é Luiz Antonio Tavolaro. Tavolaro atuou como diretor jurídico da Dersa entre 2003 e 2007 e na época do e-mail era procurador-geral da prefeitura de São José do Rio Preto. “Informação do nosso povo em Rio Preto: A administração da prefeitura de Rio Preto é comandada pelo prefeito Waldomiro Lopes, pela Secretária de Finanças e pelo Procurador Geral do Município, ambos indicados pelo PSDB. São essas que para o bem e para o mal controlam todos atos administrativos do município”, diz o texto de Buzato repassado por Dirceu.
Ao final do texto, Buzato afirma ainda que pode “fazer um trabalho mais aprofundado sobre esse assunto, inclusive contando com os nossos meninos da assessoria técnica da nossa bancada na Alesp”.
Durante as eleições presidenciais daquele ano o PT utilizou o nome de Paulo Preto contra José Serra. A própria Dilma Rousseff, em um debate na televisão, citou o ex-diretor e, citando uma reportagem da revista Istoé, afirmou que ele teria arrecadado e se apropriado de R$ 4 milhões supostamente doados por apoiadores de Serra na época. Além disso, a bancada do PT na Câmara acionou o Ministério Público para investigar Paulo Preto. Naquele ano, o senador Aloysio Nunes admitiu que era amigo de Paulo Preto, mas rechaçou as acusações do PT sobre os R$ 4 milhões.
O senador José Serra sempre negou o episódio. Paulo Preto também sempre rechaçou as acusações contra ele.
A quebra do sigilo do e-mails consta de relatório da Polícia Federal encaminhado ao juiz Sérgio Moro para pedir a prorrogação da prisão temporária de cinco investigados na 17ª fase da Lava Jato, incluindo Julio Cesar.  O pedido foi acatado pelo juiz Sérgio Moro nesta sexta-feira.


FONTE: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/dirceu-bisbillhotava-tucanos-mostra-relatorio-da-pf/#




BRAÇO DIREITO DE JOSÉ DIRCEU LEVAVA R$ 30 MIL POR MÊS

BOB MARQUES DISSE QUE ‘PEDIU AJUDA FINANCEIRA’ AO EX-MINISTRO
BOB MARQUES, PRESO NA PIXULECO, FUNCIONÁRIO DA ASSEMBLEIA DE SÃO PAULO, DISSE QUE EM 2011 ‘PEDIU AJUDA FINANCEIRA’ AO EX-MINISTRO E RECEBEU POR ‘CERCA DE CINCO MESES’ (FOTO: AE)

Roberto Bob Marques, braço direito de José Dirceu, disse à Polícia Federal que ‘por cerca de cinco meses’, em 2011, recebeu R$ 30 mil mensais em dinheiro vivo do ex-ministro-chefe da Casa Civil. Alegou que naquele ano ‘pediu ajuda financeira’ a Dirceu, então réu do Mensalão, porque seus pais estavam com ‘problemas de saúde’ e ele em dificuldades financeiras.
Nesta sexta-feira,7, o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, prorrogou a prisão temporária de Bob por mais cinco dias. Ele foi preso na segunda, 3, na Operação Pixuleco, 17.º capítulo da Lava Jato, cujo alvo maior é o ex-ministro do governo Lula. Dirceu foi preso preventivamente, quando a custódia é por tempo indeterminado.
Bob disse que retirava os R$ 30 mil mensais na JD Assessoria e Consultoria, criada pelo ex-ministro depois que ele foi cassado e perdeu a cadeira na Casa Civil do governo Lula, no rastro do Mensalão.
Bob é funcionário efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo, lotado no gabinete da 1.ª Secretaria, ocupada pelo deputado Enio Tatto (PT) – cuja empresa de contabilidade, em sociedade com a mulher, recebeu pagamentos da JD Assessoria que somaram R$ 1,1 milhão, entre 2009 e 2014.
Em seu relato à PF, Bob admitiu. “Por cerca de cinco meses, o declarante retirou R$ 30 mil mensais no escritório da JD Consultoria na (Avenida) República do Líbano (zona Sul de São Paulo), conforme disponibilizado por Dirceu e por seu irmão Luiz Eduardo”, transcreveu a PF. “Que não se recorda se era apenas Luiz Eduardo quem lhe alcançava o dinheiro, mas que sempre que ia ao escritório perguntava se havia ‘algo’ para o declarante e, então, recebia o dinheiro.”
Bob disse que o dinheiro ‘era acondicionado em um envelope’. “A totalidade do dinheiro foi utilizada para custear os cuidados com seus pais, e que acredita possuir documentação comprobatória dos gastos”, declarou. (AE)

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=37258699916