OCC - ALERTA BRASIL
Organização que tem como objetivo, educar, prevenir, fiscalizar e informar.
Atualmente a corrupção no país é endêmica, e somente as ações da sociedade para combater esse mal.
Fotomontagem que circula pelas redes sociais. Tudo a ver como que realmente está acontecendo no Brasil. O resto é delírio do esquerdismo boçal.
Augusto Nunes dispensa apresentações. Mas sempre quando publico alguns de seus artigos costumo chamar a atenção dos leitores para o fato de que Augusto, disparado, possui um dos melhores textos da imprensa brasileira. Além disso não joga palavras fora, não enrola, não escreve cascata. Pelo contrário. É impiedoso com os bandidos em geral e, no particular, com aqueles que dilapidam os cofres públicos. Mas mesmo quando trata de assuntos pesados tem o dom de pinçar com rara habilidade aquelas palavras cujas denotações são absolutamente precisas e ao mesmo tempo conferem ao texto um humor mordaz, dilacerante e corrosivo. Há pouco recebi do querido amigo Sponholz, um chargista brasileiro dos mais prolíficos e que há quase um década colabora diariamente com este blog uma breve mensagem. Escreveu-me para compartilhar o destaque (merecido) que lhe conferiu o Augusto Nunes, incluindo-o no seleto rol dos chargistas que jamais produzem humor a favor, aliás uma praga que cresceu ao longo desses anos em que o Brasil padece nas mãos de psicopatas sob a direção de Lula, hoje praticamente homiziados no Palácio do Planalto e adjacências restritas. Por enquanto... Transcrevo o excelente texto do Augusto me reservando o direito de ilustrar o post com uma das charges mais criativas de Sponholz nos últimos tempos. Pelo menos é aquela charge que quando vi pela primeira vez gargalhei: "O bebum de Rosemary". O Augusto recheia o seu texto com diversos cartoons de vários autores e algumas fotomontagens. Uma delas também achei sensacional e faço a publicação aqui na abertura do post. Vale a pena ler o artigo de Augusto Nunes espinafrando os bobalhões do "humor a favor", uma coisa impossível e, por isso mesmo, grotesca e que nos causa engulhos. Essas coisas ridículas podem ser encontradas, por exemplo, na Folha de S. Paulo, para ficar apenas nas publicações circunscritas ao mainstream. Humor a favor não existe de jeito nenhum. Leiam:
A ressurreição dos chargistas sem medo antecipa a agonia do humorismo a favor
Um dos mais repulsivos filhotes da era lulopetista, o humorismo a favor só não chegou aos 100% de adesão porque havia no meio do caminho um gênio indomável. A epidemia de vassalagem atingiu tais dimensões que, durante muitos anos, Millôr Fernandes pareceu o único a obedecer ao primeiro mandamento da imprensa independente, que ele próprio concebera ─ e vale para charges, cartuns, fotomontagem e demais ramificações do humor sem cabresto: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Por covardia, vigarice ideológica ou dinheiro, o resto decidiu que Lula e Dilma mereciam o tratamento respeitoso, reverente ou submisso negado a todos os governantes desde o Descobrimento. Em qualquer país democrático, nenhum presidente diria que sua mãe nascera analfabeta sem que lhe desabasse sobre a cabeça uma tempestade de sarcasmos, ironias, deboches e outros castigos desenhados. Sempre impunemente, Lula fez isso e muito mais. E qualquer presidente que enxergasse cachorros ocultos por trás de uma criança seria afogada pela onda de desenhos inspirados em quem implora por camisas de força. Dilma fez isso e muito mais.
Faria mais ainda se não fosse surpreendida pela ressurreição dos chargistas livres como um táxi. Os chargistas estatizados, convém ressalvar, continuam amplamente majoritários. Mas os discípulos de Millôr estão de volta à paisagem brasileira e são cada vez mais numerosos. É o que atestam os 13 exemplos extraídos da amostra reunida pela jornalista e escritora Vera Japiassu e repassada à coluna por Moacir Japiassu, grande jornalista e escritor do primeiríssimo time.
O renascimento do humor sem medo nem patrão é outra luminosa evidência de que ─ apesar de tudo, apesar de tantos ─ existe vida inteligente na terra destruída pelo estadista que não lê e arrasada pela sumidade que não sabe o que diz. Da coluna de Augusto Nunes onde você poderá conferir outros cartoons.
Se Dilma Rousseff cometer o desatino fatal de nomear Lula para algum ministério vai ser mandada para o esgoto da História, sem direito a tratamento. A eventual nomeação de Lula, especulação absurda que vem sendo tratada pela mídia amestrada como um fato sério, funcionaria como uma confissão antecipada de culpa. Se embarcar nesta furada, Dilma vai afundar mais rápido que o PTitanic...
Não vai colar a desculpa (esfarrapada) de que Lula iria ajudar a resolver a crise, rearticulando o governo e a base amestrada no Congresso (sem lhes pagar alguns mensalões?). Lula, que é uma das figuras mais poderosas e blindadas do Brasil, deve estar muito fragilizado psicologicamente para jogar no lixo o que seria o teórico simbolismo do Presidente da República (coisa que não existe por aqui) em troca de um nada seguro e absurdo direito a foro privilegiado, para eventuais acertos de contas com o judiciário. Lula, ministro de qualquer coisa, é uma piada de brasileiro.
Agora, vamos tratar de coisa séria! A quem pertence o mandado do Presidente da República? Ao mandatário escolhido pelo povo? Ou ao povo que o elege? No Brasil, de presidencialismo imperial, com abusivos poderes estatais capimunistas, a resposta é sempre a errada. Os eleitos sempre acham que estão acima do cidadão. No entanto, no correto raciocínio constitucional, a partir do Poder Instituinte, que deveria definir as regras do jogo democrático (a segurança do Direito), o povo é o dono do mandato presidencial.
Nossos Presidentes não pensam corretamente. Nossa Presidenta exagera na dose. Batendo recordes de impopularidade, porque demonstra ser incapaz de conduzir a coisa pública com competência, seriedade e honestidade objetiva, Dilma perdeu a legitimidade para continuar no poder. Assim, na democradura tupiniquim, um sistema que tem apenas cacoetes pretensamente democráticos, no qual o Estado interfere exageradamente na vida dos cidadãos e na atividade econômica, somos obrigados a assistir a patética cena de uma mandatária vociferando que aguenta pressão, que não vai cair, nem renunciar, embora tenha perdido a governabilidade.
Os políticos fingem não constatar que a principal crise brasileira é estrutural. Ela é a mãe das outras crises: política, econômica e moral. Por isso, não basta discutir se é preciso tirar Dilma do poder, por qualquer modo que seja: impeachment, anulação eleitoral, renúncia forçada ou algum golpismo. A meta real deveria ser uma intervenção constitucional, com prazo determinado, para mudar a estrutura estatal tupiniquim, a fim de que o Estado sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. É o único jeito de fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e produtivo.
O Alerta Total assina embaixo o que escreveu um dos defensores da Intervenção Constitucional, o jurista Antônio Ribas Paiva: "Temos que optar pelo melhor para a Nação e o Brasil. Não pelo conveniente ou menos traumático. Isto seria manter o regime do crime organizado. Como ocorre desde que o General Leônidas empossou, ilegitimamente, seu amigo José Sarney na Presidência da República. Da ilegitimidade não decorre nada legítimo. A única saída verdadeira seria uma Intervenção Constitucional, com o povo exercendo seu Poder Instituinte".
A tal da Nova República, que já nasceu caduca e ilegítima, esgota-se (no sentido conotativo ou detonativo do verbo). O Brasil necessita de profundas mudanças estruturais. Elas são necessárias e urgentes não só para nós. Trata-se de uma demanda mundial. A implantação de uma democracia saudável brasileira é crucial para o equilíbrio político e econômico do planeta. O agravamento de uma crise, que cause desestruturação do País, não interessa aos poderes globalitários. Uma ruptura institucional, perto da qual estamos, tem consequências danosas e imprevisíveis, gerando desequilíbrios complicadíssimos que ameaçam a segurança e a paz na Terra.
Por tudo isso, pouco adianta a "agonizanta" Mãe Dilma antecipar, de segunda-feira para às 19 horas deste domingão, no Palácio da Alvorada, a reunião que discutirá a crise política - atrapalhando o Dia dos Pais. A prioridade da reunião é cortar a cabeça de Aloísio Mercadante na Casa Civil. O PMDB deseja a queda dele. Luiz Inácio Lula da Silva, seu ex-amigo, mais ainda. Michel Temer (que está de olho na falida butique de R$ 1,99 da Dilma) comparecerá como "coordenador político do governo" (tarefa que a Dilma sem noção preferiu terceirizar, e por isso e por tantos outros motivos, toma tanta pancada). Se bobear, até Renan Calheiros, a quem Dilma recorreu na hora do extremo desespero, vai participar...
Além de detonar Marcadante, a reunião pode decidir pelo retorno oficial de Lula ao governo. Tudo apenas para lhe conceder foro privilegiado, sob o pretexto de que ele pode colaborar para a governabilidade atuando mais próximo da Dilma. Se tal insanidade for cometida, o desgoverno assina sua sentença de morte, com direito a publicação no Diário Oficial da União. Lula no Ministério da Defesa (dele mesmo?) ou nas Relações Exteriores (para fazer mais negócios?) é um golpe estúpido.
O panelaço da semana passada tirou Dilma de órbita. A pesquisa sobre sua impopularidade feriu de morte a autoestima dela. Apesar disto, a Presidenta não se emenda. Nem os demais políticos. Todos preferem viver em outra realidade. Por isso, não conseguem soluções para nenhuma crise. Aliás, nem querem resolver nada. Tirando alguma tensão, em função do medo de uma investigação redundar em prisão, todos permanecem na mesma zona - de conforto. Claro, mamando na teta do Estado Capimunista, que leva a sociedade à falência, mas não quebra.
Os banqueiros não deixam. A gastança continua. Os juros sustentam a farra. Ajudam a rolar a impagável dívida pública. O cidadão paga a conta, com mais impostos, taxas, contribuições e usura. A diferença, agora, é que os otários reclamam. Marcamos até um evento no dia 16 de agosto. Até porque manifestação, no Brasil do Carnaval, precisa ser, acima de tudo, uma grande festa. Alguns políticos até vão se preocupar com a gritaria festiva das ruas. Na visão deles, pode reclamar à vontade. Desde que se derrube a Dilma, mas nenhuma mudança radical, estrutural, aconteça...
As crises brasileiras estão longe de solução, embora tudo possa se resolver rapidamente, desde que rompamos com o modelito capimunista-rentista. É possível fazer isto. O problema é que a maioria ainda não tem clareza de que é preciso, antes e acima de tudo, ter vontade de romper com o passado, arrumar o presente e planejar um futuro viável, com juro baixo, muito trabalho produtivo, ensino de qualidade e investimento na base familiar, para formar cidadãos de verdade.
A Elite Moral acordou. Só falta definir a que horas vai sair da cama para trabalhar de verdade. Parar de especular é difícil. Fácil é organizar uma festança como a de domingo que vem. Dilma está convidada a sair. Mas ela não é a causa. É mais uma consequência do modelo equivocado de Nação, com abusos cometidos pelo poder central e sua máquina pública que rasga dinheiro.
Se o Brasil não implantar um sistema federalista de verdade, vai acabar dividido. As diferentes crises estão criando as pré-condições de violência e desprezo democrático para a eclosão de uma guerra civil por aqui. Os militares percebem o fenômeno com apreensão. No entanto, como o tenentismo foi derrotado na guerra ideológica pós-64, as Legiões não vão partir para nenhum tipo de intervenção. A não ser que sejam forçadas a agir, não só por clamor da sociedade, mas porque as crises vão tirar os oficiais da aparente zona de conforto - que tem nada de confortável.
Por enquanto, vamos seguindo em ritmo de agonia festiva. Panelaços e protestos terão reações (provavelmente violentas) de quem não deseja mudanças do status quo. Se a crise econômica se agravar - o que parece uma tendência -, a situação política se deteriora de insuportável para insustentável. Aí, na hora do pega pra capar, tudo pode acontecer. Chegaremos àquele momento do decisivo Fla-Flu - que o imortal Nelson Rodrigues relatou ter ocorrido antes da criação do mundo...
A bola está com o povo. Na marca do pênalti. É gol! Ou mais um chute para fora...O diferente, agora, é que a torcida parece disposta a entrar em campo, porque começou a entender que as regras do jogo nunca estiveram tão erradas e contra toda a galera. O craque $talinácio, que é um especialista em metáforas político-esportivas, sabe que o grande jogo final nunca esteve tão próximo de um desfecho imprevisível ou, na melhor hipótese, nunca antes visto na História (mal contada) deste País...
Uma coisa é certa. O juízo final não vai perdoar quem tirar o time de campo por covardia ou pisar na bola por incompetência... O jogo é jogado... Chega de perder de sete ou cair de quatro... É vencer ou vencer...
Pai Herói
Quem precisa muito comemorar o Dia dos Pais, mesmo que o dela esteja morto, é a mulher mais rica da Venezuela, María Gabriela Chávez.
O Diário Las Américas revela que a filha favorita e primogênita do falecido Hugo Chávez, nascida em 1980, possui nada menos que US$ 4,197 bilhões de dólares em contas correntes em Andorra e nos EUA.
A mocinha supera a fortuna do grande oligarca de comunicação venezuelano Gustavo Cisneros, que só tem US$ 3,6 bilhões - segundo levantamento da Forbes.
Formada em Relações Internacionais (pela Universidade Central de Venezuela) e em Comunicação (pela Universidade Bolivariana de Venezuela), María Gabriela Chávez, desde agosto do ano passado, foi nomeada pelo presidente Nicolas Maduro para ocupar o cargão de"representante permanente alterna de Venezuela ante Naciones Unidas".
Conclusão: Como é bacana viver em um País no qual o Pai, poderoso, consegue ajudar seus filhos a ficarem bilionários...
Inverdades Secretas
Pronta Entrega
Faroeste Caboclo do Petrolão
Nem o imortal Renato Russo conseguiria compor uma breve história do Petrolão como esta paródia do clássico "Faroeste Caboclo"...
A edição da revista Veja que chega às bancas neste sábado e já está disponível para assinantes digitais faz o caminho contrário da maioria dos veículos da grande imprensa nacional. Enquanto a Folha de S. Paulo anuncia uma reportagem bundalelê tentando desqualificar o mega movimento anti-PT que se levanta em todo o Brasil e o Estadão velho de guerra escala dois repórteres para cobrir um festim comunista no cafofo de Lula, a revista Veja decidiu ouvir o rufar das panelas e a partir daí decodificar o tilintar nervoso surgido nas brumas da noite da última quinta-feira. Como se fosse uma espécie de código Morse, o tim-tim-tim intermitente de milhões de panelas avisou que a esmagadora maioria dos brasileiros de todas as classes sociais exige que Lula seja preso imediatamente, que Dilma seja impichada e que o PT seja proscrito, o mesmo acontecendo com as demais siglas de viés comunista revolucionário. Embora a capa de Veja seja eloquente, de certa forma ainda suaviza a verdade que pulsa insistente nos corações e mentes. Os brasileiros não estão apenas pedindo socorro. Estão, sim, determinados a varrer o PT do poder. É isto que está nas ruas, nas fazendas ou numa casinha de sapé com diz a letra daquela música. Seja como for, resta a revista Veja que, aliás, acabou dando coragem para outras publicações similares que muitas vezes se referiam à Dilma como "presidenta" e que agora começam também a reportar a verdade dos fatos. Como diz o velho e sábio adágio, gato escaldado tem medo de água fria. De alguma forma essas publicações que se limitavam a tecer loas ao Lula, Dilma e a seus sequazes, devagarinho vão ajustando o discurso e as pautas, porque ninguém engole mais a laudatória asquerosa eivada de louvaminhas à camorra petista e sua linha auxiliar, vejam só, os mega empresários brasileiros. A reportagem-bomba de Veja desta semana merece por tudo isso ser lida, principalmente no que diz respeito ao fim do ciclo populista e corrupto inaugurado pelo PT. De quebra, Veja também traz uma ótima matéria revelando os bastidores das denominadas "delações premiadas", que vieram para ficar e ao mesmo tempo mostra que outros países têm se valido da mesma estratégia para detonar os saqueadores do erário, os lavadores de dinheiro público, os propineiros desavergonhados, enfim, essa camorra de psicopatas que se especializou em sugar o dinheiro público e que vem mantendo até agora Lula e seus sequazes no poder. É sobre essa parte da reportagem-bomba que transcrevo um resumo a respeito dos psicopatas enjaulados pela Lava Jato e que cantam agora feito passarinho na gaiola o que ajuda a eviscerar o ventre da besta da estrela vermelha que ameaça devorar tudo para se eternizar no poder. Como aconteceu em Cuba. É tudo igualzinho. Leiam:
SENTENÇA MAIOR - O boliburguês Léo Pinheiro, ex-OAS, o amigão de Lula, ao ser preso, em 2014: ele calcula que aguentaria até dois anos em regime fechado. Acaba de ser condenado a mais que isso.
CANTANDO NA GAIOLA
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No começo, era apenas um despiste. "Espalhamos que já tinha gente na fila para colaborar, mas a gente ainda não tinha nada." A confissão, divulgada meses atrás, é do procurador Carlos Fernando Lima, considerado o cérebro da força-tarefa de Curitiba, quando lembrava como ele e os colegas conseguiram atrair os primeiros suspeitos da Lava-Jato para inaugurar os hoje tão famosos, tão temidos e tão aguardados acordos de delação premiada. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, abriu a fila. Seu acordo foi homologado pelo juiz Sergio Moro em 27 de agosto de 2014, uma quarta-feira. Daí em diante, um carrossel virtuoso começou a girar com uma delação puxando a outra, e alguns acusados apressando-se para assinar a delação antes que não houvesse mais novidades a revelar. Na semana passada, a Lava-Jato tinha 25 acordos homologados. Mas, como se tornou habitual nesse escândalo, as expectativas sempre se voltam para o próximo acordo.
Na mira dos procuradores está o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, preso há nove meses. Desde o primeiro contato com o Ministério Público, seus advogados estão negociando os termos de uma delação cujo potencial explosivo é medido em escala atômica. A princípio, o empreiteiro resistia à delação na esperança de pegar até dois anos de prisão em regime fechado, limite que dizia suportar. Na semana passada, o juiz Sergio Moro condenou Pinheiro a dezesseis anos de prisão, dos quais pelo menos dois e meio terão de ser cumpridos em regime fechado. A condenação, um pouco maior do que o esperado, pode quebrar suas últimas resistências a abrir o bico. Outros dois, ambos ex-diretores da Petrobras, ainda não assinaram acordo, mas já estão em estágio avançado conversas para informar os procuradores sobre o que podem oferecer em troca de redução de pena. São eles: Renato Duque, homem do PT na direção da Petrobras, e Nestor Cerveró, o propineiro de Pasadena.
O volume de acordos de delação premiada na Lava-Jato é algo jamais visto em qualquer investigação criminal no país. Resulta da confluência de um acontecimento de 1990 com outro de 2004. Em 1990, o instituto da delação premiada apareceu pela primeira vez na legislação brasileira, na nova lei dos crimes hediondos. Foi ampliado nove anos depois para todos os demais crimes, deixando de se restringir aos hediondos. Em 2004, quando trabalhava no caso Banestado, escândalo de remessa ilegal de dinheiro para o exterior, um jovem juiz homologou uma das primeiras delações feitas nos moldes atuais. Era Sergio Moro. O delator era o mesmo Alberto Youssef de agora, o doleiro que se tornou talvez o único brasileiro a ter feito não uma, mas duas delações premiadas. Juntando a lei de 1990, o juiz de 2004 e a megarroubalheira na Petrobras, produziram-se as condições para o recorde: 25 acordos de colaboração, e a conta ainda não terminou.
ANTÍDOTO CONTRA A GLOBALIZAÇÃO DO CRIME
A delação premiada surgiu como um antídoto contra a globalização do crime. Com organizações criminosas transnacionais cada vez mais sofisticadas, os legisladores, sobretudo na Itália e nos Estados Unidos, passaram a pensar em instrumentos capazes de chegar aos chefes desses mamutes do crime: as máfias, os cartéis da droga, os grupos terroristas, as quadrilhas de corruptos. A colaboração de um acusado em troca da redução da pena surgiu como o único meio de quebrar o código de silêncio dos criminosos e pôr as mãos no alto-comando. Nos últimos trinta anos, os Estados Unidos acumularam vasta experiência nesse campo. Desde a Operação Mãos Limpas, na década de 90, uma gigantesca ação contra políticos corruptos, a Itália também avançou. O relativo sucesso da delação premiada no combate ao crime organizado levou a ONU a lançar uma convenção anticorrupção cujo texto sugere explicitamente que os países-membros adotem algum tipo de recompensa aos criminosos que denunciam comparsas.
Assim, a delação premiada começou a proliferar pelo mundo. O Brasil assinou a convenção no ano do seu lançamento, em 2003, e promulgou-a três anos depois. A novidade, no entanto, está longe de ser consensual. Os advogados, em geral, e os criminalistas, em particular, consideram a delação premiada um instrumento antiético e imoral porque a negociação da pena corrompe o processo penal, cuja essência é comprovar, ou não, a culpa do réu, e não colocá-la numa barganha. Também lhes desagrada o fato de a delação premiada levar o acusado a renunciar a um direito fundamental - o direito a um processo justo -, pois a sentença é previamente acertada. As reservas são mais fortes em países como o Brasil, cujo ordenamento jurídico vem da tradição romana, em contraposição ao de tradição inglesa. Em 2003, quando o governo da França propôs uma reforma jurídica que copiava parte do sistema dos Estados Unidos, houve uma gritaria geral. Mesmo na pátria mundial da cidadania, os franceses acabaram se rendendo à dureza da realidade do crime. A Assembleia Nacional aprovou as mudanças, inclusive a delação premiada. Hoje, um francês pode ficar até quatro dias preso sem acusação formal, algo impensável até uma década atrás. Do site da revista Veja
A inteligência militar identificou dezenas de venezuelanos, com camisas vermelhas, entre os quase 500 manifestantes que ontem fizeram um ato de solidariedade ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos arredores do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A "solidariedade" bolivariana, entre os revolucionários do Foro de São Paulo, é tão ou mais grave que o golpe institucional para nomear Lula para o Ministério da Defesa (dele mesmo?) ou das Relações Exteriores (o que tornaria legítima e legalizada a suposta atividade de tráfico de influência internacional, crime do qual ele é investigado pelo Ministério Público Federal).
Além do desgastado Lula e do sempre arrogante Marco Aurélio Garcia, um dos cardeais petistas com mais prestígio e influência entre os venezuelanos é José Dirceu de Oliveira e Silva. O jornal venezuelano El Nuevo Herald exibiu, no último dia 6, uma sugestiva manchete que chamou a atenção de assessores próximos ao juiz Sérgio Moro. "Chefe da corrupção brasileira fez negócios com Chávez, Maduro e os irmãos Castro" ("Eje de la corrupción brasileña tratónegocios con Chávez, Maduro y los hermanos Castro"). A mídia amestrada tupiniquim não deu destaque à reportagem de Antonio Maria Delgado. Documentos do governo venezuelano confirmam que José Dirceu representou Lula em uma série de misteriosos projetos que envolviam o líder brasileiro com o falecido presidente Hugo Chávez e os irmãos Fidel e Raul Castro. Os relatos oficiais do então embaixador venezuelano no Brasil, Maximiliam Alberláez, descrevendo uma reunião que teve com Lula, em fevereiro de 2011 (quando o líder petista nem era mais Presidente), podem servir como mais uma prova de como Lula usava seu "prestígio" para fazer negócios.
Os documentos diplomáticos da Venezuela citam uma série de encontros de Lula e José Dirceu com altos funcionários públicos venezuelanos, com ambos "advogando a favor de empresários brasileiros". Em um dos encontros citados por Alberláez, Lula lhe pediu para que se reunisse com "seu advogado" (Dirceu) e "com um empresário de sua total confiança" - que pretendia realizar importações da Venezuela. Segundo relatado ao embaixador, o empresário estaria com uma carta de garantia de US$ 200 milhões (certamente avalizada pelo BNDES), para comprar grande quantidade de petróleo e ferro. Por isso, Lula lhe pediu uma reunião com os então ministros de Industrias Básicas y Minería, José Can, e de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez.
Maximiliam Alberláez revelou que ouviu de Lula a seguinte mensagem: "Estes assuntos podem nos ajudar a todos" (“Estos asuntos nos pueden ayudar a todos”). Por isso, Dirceu viajou várias vezes à Venezuela, para encontros fechados com o comandante Chavez e com seu então chanceler Nicolas Maduro. Nos eventos, segundo Maximiliam Alberláez, Dirceu era o representante oficial de Lula. Curiosamente, tudo aconteceu nos tempos em que Dirceu já era réu no processo do Mensalão. Por isso, fica praticamente impossível descolar Lula de "negócios fora da lei" pelos quais Dirceu é agora investigado no Petrolão da Lava Jato.
Um outro documento da chancelaria venezuelana comprova: "No domingo 29 de maio de 2011 chegará a Caracas José Dirceu, e a proposta de Lula é que o Presidente Chavez o receba no domingo à noite ou na segunda, para adiantar alguns temas, entre eles Cuba". O recado do embaixador Maximiliam Alberláez só não detalhava que negócios seriam feitos com os cubanos, mas noticiava: "Posteriormente, Dirceu viajará a Havana no dia 30 à noite e regressaria junto com Lula a Caracas no dia 2 de junho, no começo da tarde. Desde sua chegada, estará a disposição do presidente Chavez".
O documento da chancelaria venezuelana revelou que a proposta de Lula era para que Chavez assumisse o compromisso de se reunir com o empresário brasileiro Emílio Odebrecht, pai do Marcelo Odebrecht, que hoje se submete ao vexame de estar preso pela Operação Lava Jato. Segundo o relato de Maximiliam Alberláez, depois da reunião com Odebrecht, Chavez voltaria a se reunir com Lula e Dirceu - que tinham, como prioridade, ajudá-lo na campanha presidencial de 2012. Lula até teria indicado que o marketeiro João Santana viajasse à Venezuela, em Julho de 2011, para assessorar Chavez.
A denúncia venezuelana só confirma que Lula e Dirceu sempre agiram juntos. Também reitera que Lula usava sua influência pessoal para ajudar nos negócios transnacionais de empresários "amigos" ou "de confiança". Por tudo isso, nada seria mais justo que a desgastadíssima Presidenta Dilma Rousseff, em um gesto altamente profissional, nomeasse Lula, no mínimo, para Ministro das Relações Exteriores ou, na melhor hipótese, lhe criasse um cargo de "Embaixador Superextra-ordinário de Negócios do Brasil".
Lula nunca precisou tanto voltar a ter aquela segura blindagem do foro privilegiado para julgamento no Supremo Tribunal Federal. Do jeito que ele está atualmente, sem o privilégio, pode passar por vexames que nem os mais entusiasmados manifestantes bolivarianos terão capacidade judicial de socorrê-lo.
Por tudo isso, o negócio, no Brasil, é meter geral. A meta é tirar Dilma. Vamos dobrar a meta e tirar Cunha e Renan. Vamos triplicar a meta e tirar todo o PT, começando por Lula. Quadruplicar a meta e promover uma intervenção constitucional para mudar a estrutura estatal tupiniquim para que sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. Quintuplicar a meta e fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e produtivo.
Guerra das cervejas
Um dia após panelaço, a Presidenta Dilma Rousseff aproveitou um evento do Minha Casa, Minha Vida para mandar um recado:
“Quero dizer que ao longo da vida eu passei por muitos momentos difíceis. Eu sou uma pessoa que aguenta pressão, aguenta ameaça. Eu sobrevivi a grandes ameaças”.
Dilma só repetiu o que falara durante o programa de rede nacional do PT, que quase não pode ser ouvido, por causa dos panelaços da noite de quinta-feira passada.
A diferença é que, na propaganda, seu sorriso estava lindo, e, na manifestação pública, seu rosto não conseguia esconder o cansaço e o desgaste...
Carta de Renúncia Prontinha
Impopularidade dá nisso. Tudo vira avacalhação oficial...
Retórica
Da Juíza aposentada Denise Frossard, aquele que teve a coragem de botar na cadeia os poderosos banqueiros do jogo do bicho, na década de 90, uma relevante observação no Facebook:
"Apenas uma ligeira observação: quando se prende um batedor de carteira, ele é chamado de "ladrão". Quando se prende aqueles que alcançam milhões do NOSSO dinheiro em benefício do bolso deles, este vocábulo jamais é pronunciado... Por que será?"
Certeira
Do roteirista Carlos Augusto C. Mello, no Facebook:
"É melhor abrir a janela e ouvir um panelaço do que fechá-la pra não ouvir um tiroteio".
De costas para o Brasil
Dilma Rousseff foi flagrada de costas para a bandeira do Brasil e da Olimpiadas Rio 2016.
A Olim-piada de Dilma, recordista em gafes, foi cometida quarta-feira passada, durante a cerimônia oficial do marco de um ano para o evento.
Mesmo tendo atenção chamada pelo amigo e prefeito do Rio, Eduardo Paes, Dilma ficou perdida na hora do Hino Nacional.
O ódio das panelas
O bebê, a rainha e a Dilma
Piadona longa, que circula na internet dos mais renomados generais e coronéis do Brasil:
Lula na Inglaterra pergunta à rainha:
- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão maravilhosos?
Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber responder ela é capacitada a ser ministro. Vou lhe dar um exemplo...
A rainha manda chamar o ex-ministro Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem é ele?
Tony Blair responde: - Majestade, esse bebê sou eu.
Ela vira pra Lula: - Viu só? Mereceu ser ministro.
Lula maravilhado volta ao Brasil. Voltando ao Brasil, chama a Dilma Roussef e lasca a pergunta: - Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?
Dilma responde: - Vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta. Ela vai então e cobra a resposta. Ninguém sabe. Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.
Dilma liga pra FHC: - Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra você: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem é esse bebê?
O ex-presidente responde imediatamente: - Ora Dima, é lógico que esse bebê sou eu!
Dilma vai correndo levar a resposta ao Lula: - Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso!
Lula dá seu sorrisinho sabido e diz: - Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente errada... o bebê é o Tony Blair!
URGENTE: DILMARIONET DUCCHEF cria o Bolsa Capim, para alimentar os burros que votaram nela....
Direito e Justiça em Foco
Defesa do Consumidor, com o advogado Sérgio Tannuri, será o tema do programa apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli, domingo, às 22 horas, na Rede Gospel.
Nova Tradução para Food Truck
Os "caminhões de comida" ganham sua nova versão, bem pobre, no avacalhado mundo virtual tupiniquim.
Mas se o molusco sempre foi o cabeça de tudo que se trata de corrupção no PT, muita paranoia dizer
O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que
Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens
encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter
interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação
sobre os desvios
Antes
de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história
contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por
uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À
frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio
prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele
parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono -
ou, mais exatamente, um dos donos -, pois já se comprometeu a devolver aos
cofres públicos 23 milhões de dólares dos não se sabe quantos milhões que
enfiou no próprio bolso como o operador da rede de crimes que está sendo
desvendada pela Operação Lava-Jato. Foi com a atenção aguçada de quem cuida dos
próprios interesses e dos seus sócios que, em 29 de setembro de 2009, Paulo
Roberto Costa decidiu agir para impedir que secassem as principais fontes de
dinheiro do esquema que ele comandava na Petrobras. Costa sentou-se diante de
seu computador no 19º andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, abriu o
programa de e-mail e pôs-se a compor uma mensagem que começava assim:
"Senhora ministra Dilma
Vana Rousseff...".
O que se segue não teria nenhum
significado mais profundo caso fosse rotina um diretor da Petrobras se reportar
à ministra-chefe da Casa Civil sobre assuntos da empresa. Não é rotina. Foi uma
atitude inusitada. Uma ousadia. Paulo Roberto Costa tomou a liberdade de passar
por cima de toda a hierarquia da Petrobras para advertir o Palácio do Planalto
que, por ter encontrado irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o
Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata
paralisação de três grandes obras da estatal - a construção e a modernização
das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do
terminal do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim, como quem não
quer nada, mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra
Dilma Vana Rousseff, lembra que no ano de 2007 houve solução política para
contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso
Nacional.
Também não haveria por que
levantar suspeitas se o ousado diretor da Petrobras que mandou mensagem para a
então ministra Dilma Rousseff fosse um daqueles barnabés convictos, um
"caxias", como se dizia antes nas escolas e no Exército de alguém
disposto a arriscar a própria pele em benefício da pátria. Em absoluto, não foi
o caso. Paulo Roberto Costa, conforme ele mesmo confessou à Justiça, foi colocado
na Petrobras em 2004, portanto cinco anos antes de mandar a mensagem para
Dilma, com o objetivo de montar um esquema de desvio de dinheiro para políticos
dos partidos de sustentação do governo do PT. Ele estava ansioso e preocupado
com a possibilidade de o dinheiro sujo parar de jorrar. É crível imaginar que
em 29 de setembro de 2009 Paulo Roberto Costa, em uma transformação kafkiana às
avessas, acordou um servidor impecável disposto a impedir a paralisação de
obras cruciais para o progresso da nação brasileira? É verdade que às vezes a
vida imita a arte, mas também não estamos diante de um caso de conversão de um
corrupto em um homem honesto da noite para o dia.