segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O QUE É SER CONSERVADOR? OU: UM PODEROSO ANTÍDOTO CONTRA A DESTRUIÇÃO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.



A dica de O Antagonista cai como uma luva. O livro “Como Ser um Conservador”, do filósofo inglês Roger Scruton, já está disponível nas livrarias traduzido para o português pelo grande Bruno Garschargen, com o selo da Record que se vem notabilizando como a melhor editora brasileira. Como podem notar na coluna ao lado acima, logo embaixo do cabeçalho do blog, este livro super importante já está disponível para ser comprado aqui mesmo no blog, que é afiliado da Amazon. Basta clicar sobre a foto da capa do livro para ir direto a Amazon e efetuar a compra. Quem fizer isso, além de adquirir uma obra importantíssima, ainda ajuda na manutenção deste blog.
Feito este rápido ‘comercial’, vamos ao que interessa, que é a obra de Scruton. Por isso estou postando acima um vídeo com uma entrevista do filósofo que dá uma ideia muito precisa do conteúdo do livro. O vídeo é curto e vale a pena ver.
O Antagonista na nota em que recomenda esta obra, oferece como aperitivo de dois excertos que aguçam o nosso interesse de imediato. De quebra estabelece uma relação entre a reflexão do filósofo com os tormentosos momentos em que vive o Brasil sob o açoite de Lula e seus sequazes. Vale ressaltar ainda que foi Olavo de Carvalho, um dos destacados pioneiros no Brasil a referir-se a obra de Roger Scruton, como se pode conferir aqui.
Diz o Antagonista: “Destacamos dois trechos, como aperitivo:
"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante."
E mais:
"Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral."
No Brasil, o trabalho de destruição tem sido ultrarrápido e intenso, em meio a uma ordem moral praticamente inexistente. Precisamos agir logo.”
Agora digo eu: Deve-se assinalar também que filósofos conservadores como Roger Scruton têm sido proscritos de forma criminosa pela maioria dos supostos “intelectuais” que dominam as universidades brasileiras e que são responsáveis por intoxicar os jovens de marxismo, gramscismo, leninismo, agora edulcorados pelos ditames do pensamento politicamente correto operado pela famigerada “engenharia social”. Aquilo que pode parecer frugal e saudável esconde de forma sorrateira um projeto de desmonte dos valores básicos da civilização ocidental. 
Esse desmonte é feito de forma calculada por meio de coisas aparentemente boas, como a defesa do meio ambiente ou, ainda, o banimento de veículos automotores. Pare para pensar um pouco, quando você ver um sujeito pelado ou com aquelas roupas estranhas pedalando uma bicicleta em meio ao movimento de uma grande cidade. Seguramente não será esse tipo que colocará à sua disposição alimentos em abundância num supermercado. Depois de uma boa pedalada esse sujeito passa num mercado e compra uma garrafa de Gatorade... Mas essa contradição é escamoteada pela pressão diuturna da grande mídia que não passa um dia sequer sem editar matérias ecochatas e falar ad nauseam sobre o tal conceito de “sustentabilidade”, que não passa de uma picaretagem ordinária que não se sustenta um segundo se exigirmos a verificação da prova.  
A engenharia social começou proibindo o cigarro de tabaco na metade das poltronas dos aviões. Depois estendeu a proibição em todo o espaço da aeronave. Mais adiante proibiu o fumo dentro dos aeroportos e, em seguida, até mesmo do lado de fora sob a marquise.
Se você se lembrar bem, pelo menos aqueles que viajavam nos idos dos anos 90 do século passado, poderá notar que logo em seguida, no início deste século XXI, começaram as campanhas pela liberação das drogas, com as famigeradas passeatas de maconheiros. Já o tabaco, hábito de, sei lá, no máximo 10 a 15% da população planetária, passou a ser reprimido justamente por ser exercido por um grupo mínimo de terráqueos, o que serviu como uma luva para os "engenheiros sociais". Importante é notar que o tabaco não altera o comportamento das pessoas e no passado nunca fora pensado como algo deletério, deplorável ou criminoso.
E, se fizermos um balanço geral, veremos o quanto já perdemos de nossa liberdade individual, desde de fumar um prosaico cigarro de tabaco, usar automóvel, comer carne, tomar um sorvete, comer um doce qualquer, enfim, uma série de hábitos comuns num passado recente que nestas alturas transformaram-se em pecado mortal! Em contrapartida, você jamais será admoestado se for viciado em maconha, cocaína, crack e bebidas alcoólicas ou mesmo resolver praticar o bundalelê em público, como fazem os indefectíveis e fanatizados ciclistas. 
SOSSEGA. O LEÃO É MANSO.
Outro ponto interessante da engenharia social é o transformismo dos valores morais por meio de algumas ocorrências. No caso, por exemplo, a recente caçada a um leão na África. É claro que matar um leão não tem qualquer finalidade, a não ser que alguém esteja sendo atacado pela fera. Todavia, a morte do tal leão Cecil transformou-se num escândalo internacional enquanto se faz pouco caso dos ataques dos islâmicos que degolam centenas de pessoas, principalmente cristãos. Sobre isso ninguém emite um pio. Há um silêncio geral sobre milhares de assassinatos diários que vêm ocorrendo principalmente no Oriente Médio mas que já se espalham pelo mundo ocidental. Aliás, a Folha de S. Paulo, inclusive, mantém um blog que relativiza a cruzada islâmica contra o Ocidente. Mais uma vez a grande mídia se encarrega de levar as pessoas a valorizar muito mais um leão do que um ser humano. Os jornalistas constituem o segmento profissional por excelência de difusão do esquema da engenharia social e não é por acaso. A maioria é esquerdista e a engenharia social é o refinamento da lavagem cerebral levada a efeito pelo movimento comunista século XXI. No vídeo acima o entrevistador aborda esta questão indagando as razões pelas quais a maioria dos jornalistas chafurda na idiotia esquerdista. A análise de Scruton é perfeita.
Listei de forma geral alguns lances dos resultados alcançados pela engenharia social para mostrar que boa parte da liberdade individual dos cidadãos já foi para o brejo. Sem falar para o incentivo ao desdém com relação à família tradicional, à boa educação e, finalmente, a qualquer dos valores que ao longo de milênios edificaram os alicerces da civilização ocidental. Ser conservador é, no mínimo, ser decente e procurar conservar aquilo que de bom foi criado ao longo de muitos séculos, à custa de muito trabalho e muita luta, inclusive lutas cruentas.
As questões que levantei de forma ligeira neste texto  apontam para um fato crucial: a eclosão de um processo de desmoralização geral, irrestrita e que abrange todos os aspectos da sociedade humana e que faz parte dessa denominada engenharia social.
A lição de Roger Scruton destacada no início deste post, vale ser repetida à guisa de conclusão:
"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante."
NOTA SOBRE O VÍDEO:
Roger Scruton, o filósofo conservador mais proeminente da atualidade, e um convidado do IPA da Austrália, discutem as atitudes de intolerância e contra a liberdade de expressão por parte da esquerda, ao mesmo tempo em que definem o que afinal é ser um conservador. Esta entrevista se deu no The Bolt Report, no Canal Dez da Austrália, em 11 de Maio de 2014, em ocasião do lançamento do livro "How To Be a Conservative", que agora foi lançado no Brasil pela Editora Record.
Tradução: Israel Pestana
Revisão: Marco Tulio e Ramiro Freire
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/o-que-e-ser-conservador-ou-um-poderoso.html

domingo, 9 de agosto de 2015

CONSELHEIRO FEDERAL PELA OAB-CE PEDE QUE PRESIDENTE DILMA RENUNCIE


Advogado e professor Valmir Pontes Filho, Conselheiro Federal pela OAB-CE
Em Carta Aberta divulgada hoje, 5, na sua página pessoal no Facebook, o Conselheiro Federal pela OAB-CE, advogado Valmir Pontes Filho, pede a presidente Dilma renuncie ao seu mandato, afirmando que “Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo…”
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Alerta que “caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante”, pedindo-lhe por este motivo, que “num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE”, pois assegura, ela “não foi talhada para o cargo que ocupa.” E conclui: “Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora.”
Leia na íntegra o texto da Carta Aberta
“SENHORA PRESIDENTE
Valmir Pontes Filho
Advogado
É absolutamente inegável que a desastrada política econômica adotada por V. Exa., ainda que em parte “herdada” do seu antecessor, “quebrou” o Tesouro Nacional, fazendo retornar o nosso País a uma era que todos julgávamos ultrapassada de vez: a da recessão com inflação, a do desemprego, a da falta de confiança dos investidores internos e externos. Apostas indevidas, senão irresponsáveis (a depender do que apurado for), dos órgãos paraestatais de financiamento, inclusive do BNDES e da CAIXA, deixaram o Brasil empobrecido e desgastado, isto sem falar na utilização (supostamente) errônea das chamadas “pedaladas fiscais”, fato a proximamente confirmado (ou não) pelo Tribunal de Contas da União.
Agora chega aos brasileiros a informação que o déficit nas contas públicas quase chegou na casa dos dois bilhões de reais. Espantoso, isto, a provar que Governo Federal gastou o que não tinha. A brutal retração da economia, dentre todos os malefícios que causa, produz, como já dito, o mais cruel deles: o desemprego. Parafraseando o poeta, Sra. Presidente, o homem, sem o seu trabalho, não tem honra… e sem honra, não dá para ser feliz.
Os juros estão na órbita de Plutão e, de certo, serão detectados pela sonda americana que lá se encontra. Os cobrados pelos cartões de crédito em um ano, por exemplo, só seriam compensados pelos depósitos em poupança depois de 22 anos (foi o que ouvi de um respeitado economista). Não há crédito para nada, seja para comprar um liquidificador (coisa antiga, não é?), seja para máquinas agrícolas ou industriais. E os que existem são restritos e caríssimos. Vivemos o pior dos cenários, qual o da estagflação.
O Brasil, por obra e graça de um evidente despreparo governativo, restou desmoralizado perante o mundo, quando deixou às escâncaras que sua maior empresa – a Petrobrás (só ela?) – foi dirigida (ou continua a ser?) – por gente capaz das práticas de corrupção mais pérfidas já imaginadas. Montanhas de dinheiro, que a massa ignara, mas trabalhadora, jamais conseguiria “escalar”, mesmo que à custa de muito suor, foram destinadas às contas pessoais de alguns energúmenos, tanto aqui e como alhures. Receberam indevidamente, esses marginais, não só dinheiro, mas até obras de arte, automóveis de luxo e imóveis. E a Sra., que foi Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, que depois virou Ministra da área e, finalmente, virou Presidente (com “E” no final, faço questão de frisar) da República, de nada sabia?. Onde, enfim, a sua outrora decantada capacidade gerencial?
Os Estados e Municípios, privados da participação (constitucionalmente assegurada) na arrecadação tributária da União (que se vale de artifícios vedados pela CF para tanto, ao arranjar contribuições que não se enquadrem na categoria de impostos), ficam impossibilitados de sobreviver. O caso do Rio Grande do Sul, Presidente, é apenas a ponta de um imenso iceberg. Ao invés de se concluir a transposição de águas para o Nordeste, às voltas com uma cruel estiagem de quatro anos, o Brasil constrói um porto em Cuba. Inadmissível, isto!
Na elevada condição em que se encontra V. Exa., a Sra. permitiu o inchaço desmurado da máquina administrativa federal, com a criação de Ministérios (ou de “Secretarias” como mesmo status), como os coelhos se reproduzem, tudo para acomodar os integrantes do seu partido em cargos comissionados (ou “de direção”, nos quais apenas deviam estar os motoristas).
Permitiu que seu execrável (na minha humilde opinião) antecessor (em quem desgraçadamente cheguei a votar) continuasse a ter formidável influência no governo, por si ou por seus (ou suas) ajudantes, embora se trate ele de um homem que assumiu a mentira como algo intrínseco à sua personalidade e, quem sabe, às suas próprias moléculas orgânicas. Um dos seus maiores méritos, pelo que soube pela imprensa, é ter ensinado seu filho a ser um “fenômeno” (que o Ronaldo, o genuíno, me perdoe pelo uso da expressão).
Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo como reles cearense e, portanto, cidadão de terceira categoria deste País (ao qual tanto amo)
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O Brasil já passou (tenho 64 anos e, portanto, vivenciei sofridamente alguns deles), e continuo a passar, por momentos tão difíceis que, caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante. Ninguém, estou certo, quer esse cenário. Nem deseja, garanto-lhe, o seu mal. Todos querem, inclusive eu, que a Sra. seja feliz ao lado de sua filha, seu neto e demais familiares, a cuidar do seu próprio e do destino deles. Repito: num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE. Desculpe-me a franqueza, mas a Sra. não foi talhada para o cargo que ocupa. Notadamente quando me lembro de Juscelino ou de Tancredo, por exemplo.
Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora. É isto o que tinha, desesperada, mas respeitosamente, a lhe dizer. Que Deus lhe ilumine.

fonte: http://direitoce.com.br/?p=285682

O fim da governabilidade


Procura-se um governo. Vice-presidente clama por diálogo nacional e admite, pela primeira vez, a gravidade da crise. O governo perde apoios no Congresso e líderes aliados procuram a oposição para discutir o pós-Dilma


Sérgio Pardellas (sergiopardellas@istoe.com.br)
Líderes governistas procuraram integrantes da oposição, na semana passada, para discutir o futuro sem Dilma Rousseff na Presidência. Pareciam guiados pela célebre frase de Goethe – o poeta, escritor e dramaturgo alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) – segundo a qual “é melhor um fim com horror do que um horror sem fim”. O encontro ocorreu na noite de terça-feira na casa do ex-senador Tasso Jereissatti. Na conversa, concluíram que o afastamento Dilma, seja por renúncia ou por meio de um processo de impeachment, é inevitável diante das circunstâncias políticas. Daí em diante, dedicaram-se a esquadrinhar os cenários mais apropriados para pôr fim à crise político-econômica que assola o País. Um grupo, composto pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelos senadores do PMDB Romero Jucá e Eunício Oliveira, defende a solução Michel Temer, pela qual o vice-presidente comandaria a transição até as eleições de 2018, a exemplo do que ocorreu em 1993 com Itamar Franco, depois do impeachment de Fernando Collor. Outra ala, liderada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, presente no encontro, assim como os senadores José Serra e Cássio Cunha Lima, acredita que o substituto de Dilma só terá legitimidade se chancelado nas urnas a partir da convocação de novas eleições – o que só ocorreria, porém, na hipótese de condenação da chapa pelo TSE. “O PSDB está defendendo novas eleições por acreditar que esse é o único caminho que legitima um novo governo. Não haverá outra saída a não ser pelo voto popular. Não será com um acordo político, um conchavo, um entendimento entre partidos que chegaremos a uma solução para o fim da crise”, disse Cunha Lima, partidário da tese de Aécio.
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A discussão sobre o pós-Dilma com a participação de expoentes do PMDB, maior partido da base de apoio, foi o sinal mais visível, exibido na última semana, de que a governabilidade da presidente foi para os ares, mas não o único. Na noite seguinte, em outra reunião no restaurante de um hotel em Brasília, desta vez envolvendo apenas integrantes da bancada do PMDB, obteve-se o mesmo consenso: o de que Dilma não termina o mandato. Dessa forma, o partido deveria acelerar o rompimento com o governo, inicialmente marcado para 2018, defendeu o deputado Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente da Caixa Econômica. O encontro do PMDB foi embalado pelas mais eloquentes declarações dadas até então pelo vice-presidente Michel Temer. Horas antes da reunião dos peemedebistas, Temer fez um apelo ao diálogo e disse que o País necessitava de alguém com capacidade de reunificar todos. “Caso contrário, podemos entrar em uma crise desagradável”. Para integrantes do Congresso, o vice sinalizou estar convencido de que o fim da crise passaria necessariamente pela saída de Dilma. Temer nega, mas, utilizando uma linguagem típica de mercado, no meio político é como se a queda de Dilma já estivesse precificada, o que só piora a situação para ela.
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O clima de fim de feira leva aliados a precipitarem a saída da nau governista. Foi o que aconteceu com o PDT e o PTB. Cada legenda arrumou uma motivação para anunciar a deserção do governo na noite de quarta-feira 5.“Fomos frontalmente contra as medidas provisórias 665 e 664, que reduziam direitos ao seguro-desemprego e à pensão por morte. Temos tomado uma postura claramente a favor dos servidores públicos”, justificou o líder do PDT, deputado André Figueiredo. Já o líder do PTB, Jovair Arantes, disse que a bancada decidiu oficializar a independência em relação ao governo por sentir que não é “tratado como base aliada”. “O tratamento com o governo é de dificuldade, de ministro que não recebe deputado. E isso vai aborrecendo. Entendemos que o governo tem que ouvir e chamar para conversar”. Com as duas defecções, o que restou da bancada governista sofreu sua mais fragorosa derrota do ano na noite de quarta-feira 5. Na chamada “noite dos horrores”, os parlamentares colocaram em votação uma proposta da pauta-bomba do Congresso que vincula o salário de três corporações — advogados da União, delegados da Polícia Federal e delegados de Polícia Civil — a 90,25% dos contracheques dos ministros do STF. Foi um massacre: 445 a 16. Até mesmo o PT contribuiu para a aprovação da proposta. Como se não bastasse a escalada de más notícias, no fim da semana o Datafolha revelou uma desaprovação a Dilma de 71%, superando a de Collor no auge do impeachment em 1992.
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O que se vislumbra no horizonte é um cenário ainda mais sombrio para o governo. Sedento de vingança desde que virou alvo da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), limpa o terreno para votação das contas de 2014 de Dilma, caso sejam reprovadas no TCU no dia 19. O parlamentar do PMDB também abre espaço para eventuais pedidos de impeachment, em acordo tácito com a oposição. Senhor da pauta da Câmara, Cunha é quem ditará o ritmo de todo o processo. A tensão política deve aumentar ainda mais a partir da manifestação marcada para o dia 16 de agosto (leia mais à pág. 40) quando, pela primeira vez, os protestos ganharão a adesão formal de partidos da oposição. Para completar, ainda existe o temor de que novas delações premiadas no âmbito da Lava Jato possam implicar ainda mais o PT e o governo. Como vacina, ministros tentam convencer a presidente a fazer uma declaração pública reconhecendo erros cometidos durante sua gestão. É, realmente, um horror sem fim.
Fotos: Wilson Dias/Agência Brasil; Romerio Cunha/VPR; Wilton Junior/Estadão Conteúdo, Alex Ferreira/Câmara dos Deputados; Marcos Oliveira/Agência Senado 

fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/431073_O+FIM+DA+GOVERNABILIDADE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Polícia do DF investiga repasses da CNT a irmão de Dilma

Igor Rousseff aparece em lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes. Ele recebeu R$ 120.000

Igor, em Passa Tempo (MG): aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias(José Patrocínio/Estadão Conteúdo)

O único irmão da presidente Dilma Rousseff é avesso a qualquer tipo de badalação - e conhecido pelo desapego. Igor Rousseff, de 68 anos, já foi hippie, porteiro de hotel e controlador de voo. Mora numa casa simples em Passa Tempo, interior de Minas Gerais, e cultiva hábitos igualmente frugais. Advogado, nunca gostou de exercer a profissão. Aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias.
Na campanha presidencial do ano passado, o irmão virou personagem da disputa ao ser apontado pelo então candidato Aécio Neves como funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte entre 2003 e 2009, durante a gestão do petista Fernando Pimentel, seu amigo. Segundo a denúncia, recebia sem trabalhar, o que ele sempre negou. Agora Igor Rousseff está às voltas com outra suspeita. Seu nome apareceu em uma lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Em setembro do ano passado, a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal descobriram um desvio de mais de 20 milhões de reais do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Administradas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as duas entidades recebem verba do governo federal para custear cursos profissionalizantes e prestar assistência a trabalhadores do setor. A Operação São Cristóvão, assim batizada em referência ao santo padroeiro dos motoristas, descobriu que uma boa parte do dinheiro que entrava nas contas do Sest-Senat ia parar, na verdade, nos bolsos de quem as administrava -- e também nos bolsos de terceiros que nada tinham a ver com os serviços que deveriam ser prestados aos trabalhadores.
Os investigadores já detectaram repasses de dinheiro a pessoas ligadas ao presidente da CNT, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG). A partir das informações bancárias, as autoridades elaboram uma lista com centenas de transferências consideradas suspeitas. Algumas delas chamaram a atenção dos investigadores não exatamente pelo valor, mas pelo sobrenome famoso: Rousseff. VEJA teve acesso às planilhas. O irmão da presidente recebeu dez pagamentos entre junho de 2012 e março de 2013. Foram nove parcelas mensais de 10.000 reais e uma de 30.000, num total de 120.000 reais. Os repasses estão registrados na contabilidade da CNT como "pagamento a fornecedor".
Não está claro o que Igor Rousseff forneceu à confederação.
Procurado, ele não respondeu às perguntas de VEJA sobre os pagamentos. VEJA também enviou perguntas à CNT. O diretor de relações institucionais da entidade, Aloísio Carvalho, informou que não havia identificado, em pesquisas internas, qualquer ligação da CNT com Igor Rousseff. Nesta quarta-feira, depois de a entidade ser confrontada com os dados sobre os pagamentos mensais feitos ao irmão da presidente, veio a seguinte resposta: "A CNT não vai se pronunciar a respeito deste assunto". O Ministério Público e a Polícia Civil pretendem ouvir todos os envolvidos. Por enquanto, os pagamentos a Rousseff fazem parte apenas de uma lista de operações suspeitas.


fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/policia-do-df-investiga-repasses-da-cnt-a-irmao-de-dilma/

A DITADURA DO PENSAMENTO POLITICAMENTE CORRETO AINDA NÃO CONSEGUIU MATAR O HUMORISMO. MAS CONTINUA TENTANDO.

Fotomontagem que circula pelas redes sociais. Tudo a ver como que realmente está acontecendo no Brasil. O resto é delírio do esquerdismo boçal.
Augusto Nunes dispensa apresentações. Mas sempre quando publico alguns de seus artigos costumo chamar a atenção dos leitores para o fato de que Augusto, disparado, possui um dos melhores textos da imprensa brasileira. Além disso não joga palavras fora, não enrola, não escreve cascata. Pelo contrário. É impiedoso com os bandidos em geral e, no particular, com aqueles que dilapidam os cofres públicos. Mas mesmo quando trata de assuntos pesados tem o dom de pinçar com rara habilidade aquelas palavras cujas denotações são absolutamente precisas e ao mesmo tempo conferem ao texto um humor mordaz, dilacerante e corrosivo. 

Há pouco recebi do querido amigo Sponholz, um chargista brasileiro dos mais prolíficos e que há quase um década colabora diariamente com este blog uma breve mensagem. Escreveu-me para compartilhar o destaque (merecido) que lhe conferiu o Augusto Nunes, incluindo-o no seleto rol dos chargistas que jamais produzem humor a favor, aliás uma praga que cresceu ao longo desses anos em que o Brasil padece nas mãos de psicopatas sob a direção de Lula, hoje praticamente homiziados no Palácio do Planalto e adjacências restritas. Por enquanto...

Transcrevo o excelente texto do Augusto me reservando o direito de ilustrar o post com uma das charges mais criativas de Sponholz nos últimos tempos. Pelo menos é aquela charge que quando vi pela primeira vez gargalhei: "O bebum de Rosemary". O Augusto recheia o seu texto com diversos cartoons de vários autores e algumas fotomontagens. Uma delas também achei sensacional e faço a publicação aqui na abertura do post.

Vale a pena ler o artigo de Augusto Nunes espinafrando os bobalhões do "humor a favor", uma coisa impossível e, por isso mesmo,  grotesca e que nos causa engulhos. Essas coisas ridículas podem ser encontradas, por exemplo, na Folha de S. Paulo, para ficar apenas nas publicações circunscritas ao mainstream. Humor a favor não existe de jeito nenhum. Leiam:
A ressurreição dos chargistas sem medo antecipa a agonia do humorismo a favor
Um dos mais repulsivos filhotes da era lulopetista, o humorismo a favor só não chegou aos 100% de adesão porque havia no meio do caminho um gênio indomável. A epidemia de vassalagem atingiu tais dimensões que, durante muitos anos, Millôr Fernandes pareceu o único a obedecer ao primeiro mandamento da imprensa independente, que ele próprio concebera ─ e vale para charges, cartuns, fotomontagem e demais ramificações do humor sem cabresto: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Por covardia, vigarice ideológica ou dinheiro, o resto decidiu que Lula e Dilma mereciam o tratamento respeitoso, reverente ou submisso negado a todos os governantes desde o Descobrimento. Em qualquer país democrático, nenhum presidente diria que sua mãe nascera analfabeta sem que lhe desabasse sobre a cabeça uma tempestade de sarcasmos, ironias, deboches e outros castigos desenhados. Sempre impunemente, Lula fez isso e muito mais. E qualquer presidente que enxergasse cachorros ocultos por trás de uma criança seria afogada pela onda de desenhos inspirados em quem implora por camisas de força. Dilma fez isso e muito mais.
Faria mais ainda se não fosse surpreendida pela ressurreição dos chargistas livres como um táxi. Os chargistas estatizados, convém ressalvar, continuam amplamente majoritários. Mas os discípulos de Millôr estão de volta à paisagem brasileira e são cada vez mais numerosos. É o que atestam os 13 exemplos extraídos da amostra reunida pela jornalista e escritora Vera Japiassu e repassada à coluna por Moacir Japiassu, grande jornalista e escritor do primeiríssimo time.
O renascimento do humor sem medo nem patrão é outra luminosa evidência de que ─ apesar de tudo, apesar de tantos ─ existe vida inteligente na terra destruída pelo estadista que não lê e arrasada pela sumidade que não sabe o que diz. Da coluna de Augusto Nunes onde você poderá conferir outros cartoons.

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/a-ditadura-do-pensamento-politicamente.html

Dilma afunda mais depressa se Lula virar ministro


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Se Dilma Rousseff cometer o desatino fatal de nomear Lula para algum ministério vai ser mandada para o esgoto da História, sem direito a tratamento. A eventual nomeação de Lula, especulação absurda que vem sendo tratada pela mídia amestrada como um fato sério, funcionaria como uma confissão antecipada de culpa. Se embarcar nesta furada, Dilma vai afundar mais rápido que o PTitanic...

Não vai colar a desculpa (esfarrapada) de que Lula iria ajudar a resolver a crise, rearticulando o governo e a base amestrada no Congresso (sem lhes pagar alguns mensalões?). Lula, que é uma das figuras mais poderosas e blindadas do Brasil, deve estar muito fragilizado psicologicamente para jogar no lixo o que seria o teórico simbolismo do Presidente da República (coisa que não existe por aqui) em troca de um nada seguro e absurdo direito a foro privilegiado, para eventuais acertos de contas com o judiciário. Lula, ministro de qualquer coisa, é uma piada de brasileiro.

Agora, vamos tratar de coisa séria! A quem pertence o mandado do Presidente da República? Ao mandatário escolhido pelo povo? Ou ao povo que o elege? No Brasil, de presidencialismo imperial, com abusivos poderes estatais capimunistas, a resposta é sempre a errada. Os eleitos sempre acham que estão acima do cidadão. No entanto, no correto raciocínio constitucional, a partir do Poder Instituinte, que deveria definir as regras do jogo democrático (a segurança do Direito), o povo é o dono do mandato presidencial.

Nossos Presidentes não pensam corretamente. Nossa Presidenta exagera na dose. Batendo recordes de impopularidade, porque demonstra ser incapaz de conduzir a coisa pública com competência, seriedade e honestidade objetiva, Dilma perdeu a legitimidade para continuar no poder. Assim, na democradura tupiniquim, um sistema que tem apenas cacoetes pretensamente democráticos, no qual o Estado interfere exageradamente na vida dos cidadãos e na atividade econômica, somos obrigados a assistir a patética cena de uma mandatária vociferando que aguenta pressão, que não vai cair, nem renunciar, embora tenha perdido a governabilidade.

Os políticos fingem não constatar que a principal crise brasileira é estrutural. Ela é a mãe das outras crises: política, econômica e moral. Por isso, não basta discutir se é preciso tirar Dilma do poder, por qualquer modo que seja: impeachment, anulação eleitoral, renúncia forçada ou algum golpismo. A meta real deveria ser uma intervenção constitucional, com prazo determinado, para mudar a estrutura estatal tupiniquim, a fim de que o Estado sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. É o único jeito de fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e produtivo.

O Alerta Total assina embaixo o que escreveu um dos defensores da Intervenção Constitucional, o jurista Antônio Ribas Paiva: "Temos que optar pelo melhor para a Nação e o Brasil. Não pelo conveniente ou menos traumático. Isto seria manter o regime do crime organizado. Como ocorre desde que o General Leônidas empossou, ilegitimamente, seu amigo José Sarney na Presidência da República. Da ilegitimidade não decorre nada legítimo. A única saída verdadeira seria uma Intervenção Constitucional, com o povo exercendo seu Poder Instituinte".

A tal da Nova República, que já nasceu caduca e ilegítima, esgota-se (no sentido conotativo ou detonativo do verbo). O Brasil necessita de profundas mudanças estruturais. Elas são necessárias e urgentes não só para nós. Trata-se de uma demanda mundial. A implantação de uma democracia saudável brasileira é crucial para o equilíbrio político e econômico do planeta. O agravamento de uma crise, que cause desestruturação do País, não interessa aos poderes globalitários. Uma ruptura institucional, perto da qual estamos, tem consequências danosas e imprevisíveis, gerando desequilíbrios complicadíssimos que ameaçam a segurança e a paz na Terra.  

  
Por tudo isso, pouco adianta a "agonizanta" Mãe Dilma antecipar, de segunda-feira para às 19 horas deste domingão, no Palácio da Alvorada, a reunião que discutirá a crise política - atrapalhando o Dia dos Pais. A prioridade da reunião é cortar a cabeça de Aloísio Mercadante na Casa Civil. O PMDB deseja a queda dele. Luiz Inácio Lula da Silva, seu ex-amigo, mais ainda. Michel Temer (que está de olho na falida butique de R$ 1,99 da Dilma) comparecerá como "coordenador político do governo" (tarefa que a Dilma sem noção preferiu terceirizar, e por isso e por tantos outros motivos, toma tanta pancada). Se bobear, até Renan Calheiros, a quem Dilma recorreu na hora do extremo desespero, vai participar...

Além de detonar Marcadante, a reunião pode decidir pelo retorno oficial de Lula ao governo. Tudo apenas para lhe conceder foro privilegiado, sob o pretexto de que ele pode colaborar para a governabilidade atuando mais próximo da Dilma. Se tal insanidade for cometida, o desgoverno assina sua sentença de morte, com direito a publicação no Diário Oficial da União. Lula no Ministério da Defesa (dele mesmo?) ou nas Relações Exteriores (para fazer mais negócios?) é um golpe estúpido.

O panelaço da semana passada tirou Dilma de órbita. A pesquisa sobre sua impopularidade feriu de morte a autoestima dela. Apesar disto, a Presidenta não se emenda. Nem os demais políticos. Todos preferem viver em outra realidade. Por isso, não conseguem soluções para nenhuma crise. Aliás, nem querem resolver nada. Tirando alguma tensão, em função do medo de uma investigação redundar em prisão, todos permanecem na mesma zona - de conforto. Claro, mamando na teta do Estado Capimunista, que leva a sociedade à falência, mas não quebra.

Os banqueiros não deixam. A gastança continua. Os juros sustentam a farra. Ajudam a rolar a impagável dívida pública. O cidadão paga a conta, com mais impostos, taxas, contribuições e usura. A diferença, agora, é que os otários reclamam. Marcamos até um evento no dia 16 de agosto. Até porque manifestação, no Brasil do Carnaval, precisa ser, acima de tudo, uma grande festa. Alguns políticos até vão se preocupar com a gritaria festiva das ruas. Na visão deles, pode reclamar à vontade. Desde que se derrube a Dilma, mas nenhuma mudança radical, estrutural, aconteça...

As crises brasileiras estão longe de solução, embora tudo possa se resolver rapidamente, desde que rompamos com o modelito capimunista-rentista. É possível fazer isto. O problema é que a maioria ainda não tem clareza de que é preciso, antes e acima de tudo, ter vontade de romper com o passado, arrumar o presente e planejar um futuro viável, com juro baixo, muito trabalho produtivo, ensino de qualidade e investimento na base familiar, para formar cidadãos de verdade.

A Elite Moral acordou. Só falta definir a que horas vai sair da cama para trabalhar de verdade. Parar de especular é difícil. Fácil é organizar uma festança como a de domingo que vem. Dilma está convidada a sair. Mas ela não é a causa. É mais uma consequência do modelo equivocado de Nação, com abusos cometidos pelo poder central e sua máquina pública que rasga dinheiro.

Se o Brasil não implantar um sistema federalista de verdade, vai acabar dividido. As diferentes crises estão criando as pré-condições de violência e desprezo democrático para a eclosão de uma guerra civil por aqui. Os militares percebem o fenômeno com apreensão. No entanto, como o tenentismo foi derrotado na guerra ideológica pós-64, as Legiões não vão partir para nenhum tipo de intervenção. A não ser que sejam forçadas a agir, não só por clamor da sociedade, mas porque as crises vão tirar os oficiais da aparente zona de conforto - que tem nada de confortável.

Por enquanto, vamos seguindo em ritmo de agonia festiva. Panelaços e protestos terão reações (provavelmente violentas) de quem não deseja mudanças do status quo. Se a crise econômica se agravar - o que parece uma tendência -, a situação política se deteriora de insuportável para insustentável. Aí, na hora do pega pra capar, tudo pode acontecer. Chegaremos àquele momento do decisivo Fla-Flu - que o imortal Nelson Rodrigues relatou ter ocorrido antes da criação do mundo...

A bola está com o povo. Na marca do pênalti. É gol! Ou mais um chute para fora...O diferente, agora, é que a torcida parece disposta a entrar em campo, porque começou a entender que as regras do jogo nunca estiveram tão erradas e contra toda a galera. O craque $talinácio, que é um especialista em metáforas político-esportivas, sabe que o grande jogo final nunca esteve tão próximo de um desfecho imprevisível ou, na melhor hipótese, nunca antes visto na História (mal contada) deste País...

Uma coisa é certa. O juízo final não vai perdoar quem tirar o time de campo por covardia ou pisar na bola por incompetência... O jogo é jogado... Chega de perder de sete ou cair de quatro... É vencer ou vencer...

Pai Herói


Quem precisa muito comemorar o Dia dos Pais, mesmo que o dela esteja morto, é a mulher mais rica da Venezuela, María Gabriela Chávez.

O Diário Las Américas revela que a filha favorita e primogênita do falecido Hugo Chávez, nascida em 1980, possui nada menos que US$ 4,197 bilhões de dólares em contas correntes em Andorra e nos EUA.

A mocinha supera a fortuna do grande oligarca de comunicação venezuelano Gustavo Cisneros, que só tem US$ 3,6 bilhões - segundo levantamento da Forbes.

Formada em Relações Internacionais (pela Universidade Central de Venezuela) e em Comunicação (pela Universidade Bolivariana de Venezuela), María Gabriela Chávez, desde agosto do ano passado, foi nomeada pelo presidente Nicolas Maduro para ocupar o cargão de"representante permanente alterna de Venezuela ante Naciones Unidas".

Conclusão: Como é bacana viver em um País no qual o Pai, poderoso, consegue ajudar seus filhos a ficarem bilionários...   

Inverdades Secretas


Pronta Entrega


Faroeste Caboclo do Petrolão


Nem o imortal Renato Russo conseguiria compor uma breve história do Petrolão como esta paródia do clássico "Faroeste Caboclo"...

Quem pagou a conta?



fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/dilma-afunda-mais-depressa-se-lula.html

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' DECODIFICA O TILINTAR NERVOSO DAS PANELAS E CONSTATA QUE O CICLO PETISTA TEM SEUS DIAS CONTADOS.

A edição da revista Veja que chega às bancas neste sábado e já está disponível para assinantes digitais faz o caminho contrário da maioria dos veículos da grande imprensa nacional. Enquanto a Folha de S. Paulo anuncia uma reportagem bundalelê tentando desqualificar o mega movimento anti-PT que se levanta em todo o Brasil e o Estadão velho de guerra escala dois repórteres para cobrir um festim comunista no cafofo de Lula, a revista Veja decidiu ouvir o rufar das panelas e a partir daí decodificar o tilintar nervoso surgido nas brumas da noite da última quinta-feira. Como se fosse uma espécie de código Morse, o tim-tim-tim intermitente de milhões de panelas avisou que a esmagadora maioria dos brasileiros de todas as classes sociais exige que Lula seja preso imediatamente, que Dilma seja impichada e que o PT seja proscrito, o mesmo acontecendo com as demais siglas de viés comunista revolucionário.

Embora a capa de Veja seja eloquente, de certa forma ainda suaviza a verdade que pulsa insistente nos corações e mentes. Os brasileiros não estão apenas pedindo socorro. Estão, sim, determinados a varrer o PT do poder. É isto que está nas ruas, nas fazendas ou numa casinha de sapé com diz a letra daquela música.

Seja como for, resta a revista Veja que, aliás, acabou dando coragem para outras publicações similares que muitas vezes se referiam à Dilma como "presidenta" e que agora começam também a reportar a verdade dos fatos. Como diz o velho e sábio adágio, gato escaldado tem medo de água fria. De alguma forma essas publicações que se limitavam a tecer loas ao Lula, Dilma e a seus sequazes, devagarinho vão ajustando o discurso e as pautas, porque ninguém engole mais a laudatória asquerosa eivada de louvaminhas à camorra petista e sua linha auxiliar, vejam só, os mega empresários brasileiros.

A reportagem-bomba de Veja desta semana merece por tudo isso ser lida, principalmente no que diz respeito ao fim do ciclo populista e corrupto inaugurado pelo PT. De quebra, Veja também traz uma ótima matéria revelando os bastidores das denominadas "delações premiadas", que vieram para ficar e ao mesmo tempo mostra que outros países têm se valido da mesma estratégia para detonar os saqueadores do erário, os lavadores de dinheiro público, os propineiros desavergonhados, enfim, essa camorra de psicopatas que se especializou em sugar o dinheiro público e que vem mantendo até agora Lula e seus sequazes no poder.

É sobre essa parte da reportagem-bomba que transcrevo um resumo a respeito dos psicopatas enjaulados pela Lava Jato e que cantam agora feito passarinho na gaiola o que ajuda a eviscerar o ventre da besta da estrela vermelha que ameaça devorar tudo para se eternizar no poder. Como aconteceu em Cuba. É tudo igualzinho. Leiam:
SENTENÇA MAIOR - O boliburguês Léo Pinheiro, ex-OAS, o amigão de Lula, ao ser preso, em 2014: ele calcula que aguentaria até dois anos em regime fechado. Acaba de ser condenado a mais que isso.
CANTANDO NA GAIOLA
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No começo, era apenas um despiste. "Espalhamos que já tinha gente na fila para colaborar, mas a gente ainda não tinha nada." A confissão, divulgada meses atrás, é do procurador Carlos Fernando Lima, considerado o cérebro da força-tarefa de Curitiba, quando lembrava como ele e os colegas conseguiram atrair os primeiros suspeitos da Lava-Jato para inaugurar os hoje tão famosos, tão temidos e tão aguardados acordos de delação premiada. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, abriu a fila. Seu acordo foi homologado pelo juiz Sergio Moro em 27 de agosto de 2014, uma quarta-feira. Daí em diante, um carrossel virtuoso começou a girar com uma delação puxando a outra, e alguns acusados apressando-se para assinar a delação antes que não houvesse mais novidades a revelar. Na semana passada, a Lava-Jato tinha 25 acordos homologados. Mas, como se tornou habitual nesse escândalo, as expectativas sempre se voltam para o próximo acordo.
Na mira dos procuradores está o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, preso há nove meses. Desde o primeiro contato com o Ministério Público, seus advogados estão negociando os termos de uma delação cujo potencial explosivo é medido em escala atômica. A princípio, o empreiteiro resistia à delação na esperança de pegar até dois anos de prisão em regime fechado, limite que dizia suportar. Na semana passada, o juiz Sergio Moro condenou Pinheiro a dezesseis anos de prisão, dos quais pelo menos dois e meio terão de ser cumpridos em regime fechado. A condenação, um pouco maior do que o esperado, pode quebrar suas últimas resistências a abrir o bico. Outros dois, ambos ex-diretores da Petrobras, ainda não assinaram acordo, mas já estão em estágio avançado conversas para informar os procuradores sobre o que podem oferecer em troca de redução de pena. São eles: Renato Duque, homem do PT na direção da Petrobras, e Nestor Cerveró, o propineiro de Pasadena.
O volume de acordos de delação premiada na Lava-Jato é algo jamais visto em qualquer investigação criminal no país. Resulta da confluência de um acontecimento de 1990 com outro de 2004. Em 1990, o instituto da delação premiada apareceu pela primeira vez na legislação brasileira, na nova lei dos crimes hediondos. Foi ampliado nove anos depois para todos os demais crimes, deixando de se restringir aos hediondos. Em 2004, quando trabalhava no caso Banestado, escândalo de remessa ilegal de dinheiro para o exterior, um jovem juiz homologou uma das primeiras delações feitas nos moldes atuais. Era Sergio Moro. O delator era o mesmo Alberto Youssef de agora, o doleiro que se tornou talvez o único brasileiro a ter feito não uma, mas duas delações premiadas. Juntando a lei de 1990, o juiz de 2004 e a megarroubalheira na Petrobras, produziram-se as condições para o recorde: 25 acordos de colaboração, e a conta ainda não terminou.
ANTÍDOTO CONTRA A GLOBALIZAÇÃO DO CRIME
A delação premiada surgiu como um antídoto contra a globalização do crime. Com organizações criminosas transnacionais cada vez mais sofisticadas, os legisladores, sobretudo na Itália e nos Estados Unidos, passaram a pensar em instrumentos capazes de chegar aos chefes desses mamutes do crime: as máfias, os cartéis da droga, os grupos terroristas, as quadrilhas de corruptos. A colaboração de um acusado em troca da redução da pena surgiu como o único meio de quebrar o código de silêncio dos criminosos e pôr as mãos no alto-comando. Nos últimos trinta anos, os Estados Unidos acumularam vasta experiência nesse campo. Desde a Operação Mãos Limpas, na década de 90, uma gigantesca ação contra políticos corruptos, a Itália também avançou. O relativo sucesso da delação premiada no combate ao crime organizado levou a ONU a lançar uma convenção anticorrupção cujo texto sugere explicitamente que os países-membros adotem algum tipo de recompensa aos criminosos que denunciam comparsas.
Assim, a delação premiada começou a proliferar pelo mundo. O Brasil assinou a convenção no ano do seu lançamento, em 2003, e promulgou-a três anos depois. A novidade, no entanto, está longe de ser consensual. Os advogados, em geral, e os criminalistas, em particular, consideram a delação premiada um instrumento antiético e imoral porque a negociação da pena corrompe o processo penal, cuja essência é comprovar, ou não, a culpa do réu, e não colocá-la numa barganha. Também lhes desagrada o fato de a delação premiada levar o acusado a renunciar a um direito fundamental - o direito a um processo justo -, pois a sentença é previamente acertada. As reservas são mais fortes em países como o Brasil, cujo ordenamento jurídico vem da tradição romana, em contraposição ao de tradição inglesa. Em 2003, quando o governo da França propôs uma reforma jurídica que copiava parte do sistema dos Estados Unidos, houve uma gritaria geral. Mesmo na pátria mundial da cidadania, os franceses acabaram se rendendo à dureza da realidade do crime. A Assembleia Nacional aprovou as mudanças, inclusive a delação premiada. Hoje, um francês pode ficar até quatro dias preso sem acusação formal, algo impensável até uma década atrás. Do site da revista Veja


fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/reportagem-bomba-de-veja-decodifica-o.html