segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Vem aí o “Imposto da Internet”. É sério.

Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, informa que o governo estuda maneiras de tributar a web.

Sim, é isso mesmo. E a informação é de Rachel Gamarski, no Estadão. Trecho a seguir:
“Com a queda da arrecadação e com as dificuldades de elevar as receitas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 28, que tem conversado sobre a tributação da internet. Segundo Levy, “esse é um dos temas globais”. Levy explicou que alguns provedores estão fora das fronteiras e que está sendo discutida uma forma de tributação para o setor. “Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção.””
A tributação de um produto ou serviço tem um resultado imediato: os custos desse produto ou serviço ficam maiores e quem pagará a mais são os consumidores. Resumindo, portanto, nós pagaremos mais. Obrigado, Dilma Rousseff!

fonte: http://www.implicante.org/noticias/vem-ai-o-imposto-da-internet-e-serio/

Por que será, einh?: Nem todos estão em crise: filho de Lula abre mais uma empresa

Os sócios são os mesmos da PlayTV, os irmãos Fernando e Kallil Bittar.


informação é de Murilo Ramos, do Expresso da Época, trecho a seguir:
“Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, o filho mais próspero do ex-presidente Lula, ignora a crise econômica e empreende. Acaba de abrir a FFK Empreendimentos, empresa com capital de R$ 150 mil em sociedade com os irmãos Fernando Bittar e Kalil Bittar; daí o nome FFK. A sede da empresa é a mesma da Play TV”
Pois é. Nem todos foram atingidos seriamente pela crise econômica. 

Por que será, einh?

fonte: http://www.implicante.org/noticias/nem-todos-estao-em-crise-filho-de-lula-abre-mais-uma-empresa/

enquanto isso os demais....


Alerta Vermelho: A INFLAÇÃO DISPARA, O DÓLAR NAS ALTURAS E O REAL DERRETENDO: O BRASIL A CAMINHO DA VENEZUELIZAÇÃO SOB O COMANDO DE LULA E SEUS SEQUAZES QUE CONTINUAM LIVRES, LEVES E SOLTOS COM O APOIO DOS BOLIBURGUESES.



Aproveitem enquanto ainda têm alimentos nas gôndolas dos supermercados.
Não precisa ser versado em política e economia para perceber que quanto mais tempo Lula, Dilma e seus sequazes permanecerem no poder mais se encurta dramaticamente o caminho do Brasil rumo à venezuelização. Traduzindo: isto significa a brutal desvalorização do Real e o meteórico crescimento da inflação. 

O segundo ato é a escassez de alimentos, medicamentos, peças de reposição de veículos, enfim, o desaparecimento de todos os bens imprescindíveis. Ato contínuo se verifica o fechamento em profusão de empresas. Multinacionais, como montadoras de veículos, fecharão suas portas, lojas, fábricas diversas desaparecerão.

Em Cuba isto persiste há meio século. Na Venezuela está começando. Reparem que são os dois países latino-americanos de maior importância econômica do continente latino-americano e Caribe. O Brasil pela sua grandeza e potencialidade econômica em nível continental; a Venezuela por ser o país que detém as maiores jazidas petrolíferas na atualidade. São os dois alvos principais.

Por trás de tudo a maldição do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, destinada a transformar o continente latino-americano e o Caribe, num grande 'cubão'. Há uma semana o Foro de São Paulo reuniu-se no México e Lula enviou por vídeo uma mensagem especial, já que por razões que todos conhecem não pôde viajar até lá. A Lava Jato, como diria, atrapalhou, e as propinas para pagamento de jatinhos e despesas de viagens de Lula, neste momento estão meio paralisadas...

Esta é a realidade que a grande mídia cuidadosamente trata de escamotear. Não se fala sobre isso, ou seja, o tal "projeto do PT", que é o projeto delineado pelo Foro de São Paulo, de transformar o Brasil numa republiqueta bananeira comunista para que a malta petista e seus sócios empresários possam viver uma vida de nababos em redomas de luxo e prazer.
Dilma precisa ser impichada imediatamente. Lula deportado para Cuba. O PT e demais partidos de viés comunista têm de ser imediatamente proscritos.

O resultado imediato destas providências - todo mundo sabe - mudará o Brasil de uma hora para outra com o dólar despencando e o Real se fortalecendo. A economia se anima como num passe de mágica e o horizonte da Nação brasileira voltará a brilhar.

Uma matéria postada há pouco no site da revista Veja, é um aperitivo do que está para acontecer. A economia está definhando a olhos vistos e isso acontece a cada minuto que passa enquanto a Dilma, Lula et caterva continuam esperneando. Leiam:

ECONOMIA DESANDA
O mercado financeiro voltou a elevar nesta segunda-feira a projeção da inflação para 2015, desta vez de 9,25% para 9,32%. Além de ser o décimo sétimo consecutivo, o aumento é significativo, porque, se a expectativa se confirmar, esta será a maior inflação desde 2002, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou à marca de 12,53%. Antes, esperava-se que o IPCA deste ano seria o maior desde 2003, quando atingiu 9,30%.
As informações constam no boletim Focus, divulgado às segundas pelo Banco Central e produzido a partir das estimativas de mais cem instituições financeiras.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os grandes vilões da inflação são o reajuste nas contas de luz e água, e a alta no preço dos alimentos. De acordo com o último relatório do Banco Central (BC), a valorização do dólar frente ao real também tem pressionado os preços a subirem no país.
Os analistas também voltaram a projetar uma piora no nível da atividade econômica brasileira. Na semana passada, a estimativa de queda no Produto Interno Bruto (PIB) era de 1,80%. Agora, a previsão é de um recuo de 1,97% - esta foi a quarta vez que o indicador foi revisto para baixo. Se concretizado, será o pior resultado do PIB desde 1990, quando chegou a uma retração de 4,35%.
Em relação aos juros, um dos principais instrumentos usados pelo governo para conter a inflação, o mercado voltou a prever que a taxa básica (a Selic) encerrará o ano em 14,25%, em linha com o reajuste feito na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana retrasada.
Com a deterioração da economia neste ano, o mercado também piorou as estimativas para 2016. Os analistas agora preveem uma inflação de 5,43%, ante 5,40% na semana passada; e um PIB estacionado no zero - no último boletim, a projeção era de crescimento de 0,20%. Do site da revista Veja

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/foro-de-sao-paulo-consegue-impor-sua.html

O QUE É SER CONSERVADOR? OU: UM PODEROSO ANTÍDOTO CONTRA A DESTRUIÇÃO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.



A dica de O Antagonista cai como uma luva. O livro “Como Ser um Conservador”, do filósofo inglês Roger Scruton, já está disponível nas livrarias traduzido para o português pelo grande Bruno Garschargen, com o selo da Record que se vem notabilizando como a melhor editora brasileira. Como podem notar na coluna ao lado acima, logo embaixo do cabeçalho do blog, este livro super importante já está disponível para ser comprado aqui mesmo no blog, que é afiliado da Amazon. Basta clicar sobre a foto da capa do livro para ir direto a Amazon e efetuar a compra. Quem fizer isso, além de adquirir uma obra importantíssima, ainda ajuda na manutenção deste blog.
Feito este rápido ‘comercial’, vamos ao que interessa, que é a obra de Scruton. Por isso estou postando acima um vídeo com uma entrevista do filósofo que dá uma ideia muito precisa do conteúdo do livro. O vídeo é curto e vale a pena ver.
O Antagonista na nota em que recomenda esta obra, oferece como aperitivo de dois excertos que aguçam o nosso interesse de imediato. De quebra estabelece uma relação entre a reflexão do filósofo com os tormentosos momentos em que vive o Brasil sob o açoite de Lula e seus sequazes. Vale ressaltar ainda que foi Olavo de Carvalho, um dos destacados pioneiros no Brasil a referir-se a obra de Roger Scruton, como se pode conferir aqui.
Diz o Antagonista: “Destacamos dois trechos, como aperitivo:
"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante."
E mais:
"Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral."
No Brasil, o trabalho de destruição tem sido ultrarrápido e intenso, em meio a uma ordem moral praticamente inexistente. Precisamos agir logo.”
Agora digo eu: Deve-se assinalar também que filósofos conservadores como Roger Scruton têm sido proscritos de forma criminosa pela maioria dos supostos “intelectuais” que dominam as universidades brasileiras e que são responsáveis por intoxicar os jovens de marxismo, gramscismo, leninismo, agora edulcorados pelos ditames do pensamento politicamente correto operado pela famigerada “engenharia social”. Aquilo que pode parecer frugal e saudável esconde de forma sorrateira um projeto de desmonte dos valores básicos da civilização ocidental. 
Esse desmonte é feito de forma calculada por meio de coisas aparentemente boas, como a defesa do meio ambiente ou, ainda, o banimento de veículos automotores. Pare para pensar um pouco, quando você ver um sujeito pelado ou com aquelas roupas estranhas pedalando uma bicicleta em meio ao movimento de uma grande cidade. Seguramente não será esse tipo que colocará à sua disposição alimentos em abundância num supermercado. Depois de uma boa pedalada esse sujeito passa num mercado e compra uma garrafa de Gatorade... Mas essa contradição é escamoteada pela pressão diuturna da grande mídia que não passa um dia sequer sem editar matérias ecochatas e falar ad nauseam sobre o tal conceito de “sustentabilidade”, que não passa de uma picaretagem ordinária que não se sustenta um segundo se exigirmos a verificação da prova.  
A engenharia social começou proibindo o cigarro de tabaco na metade das poltronas dos aviões. Depois estendeu a proibição em todo o espaço da aeronave. Mais adiante proibiu o fumo dentro dos aeroportos e, em seguida, até mesmo do lado de fora sob a marquise.
Se você se lembrar bem, pelo menos aqueles que viajavam nos idos dos anos 90 do século passado, poderá notar que logo em seguida, no início deste século XXI, começaram as campanhas pela liberação das drogas, com as famigeradas passeatas de maconheiros. Já o tabaco, hábito de, sei lá, no máximo 10 a 15% da população planetária, passou a ser reprimido justamente por ser exercido por um grupo mínimo de terráqueos, o que serviu como uma luva para os "engenheiros sociais". Importante é notar que o tabaco não altera o comportamento das pessoas e no passado nunca fora pensado como algo deletério, deplorável ou criminoso.
E, se fizermos um balanço geral, veremos o quanto já perdemos de nossa liberdade individual, desde de fumar um prosaico cigarro de tabaco, usar automóvel, comer carne, tomar um sorvete, comer um doce qualquer, enfim, uma série de hábitos comuns num passado recente que nestas alturas transformaram-se em pecado mortal! Em contrapartida, você jamais será admoestado se for viciado em maconha, cocaína, crack e bebidas alcoólicas ou mesmo resolver praticar o bundalelê em público, como fazem os indefectíveis e fanatizados ciclistas. 
SOSSEGA. O LEÃO É MANSO.
Outro ponto interessante da engenharia social é o transformismo dos valores morais por meio de algumas ocorrências. No caso, por exemplo, a recente caçada a um leão na África. É claro que matar um leão não tem qualquer finalidade, a não ser que alguém esteja sendo atacado pela fera. Todavia, a morte do tal leão Cecil transformou-se num escândalo internacional enquanto se faz pouco caso dos ataques dos islâmicos que degolam centenas de pessoas, principalmente cristãos. Sobre isso ninguém emite um pio. Há um silêncio geral sobre milhares de assassinatos diários que vêm ocorrendo principalmente no Oriente Médio mas que já se espalham pelo mundo ocidental. Aliás, a Folha de S. Paulo, inclusive, mantém um blog que relativiza a cruzada islâmica contra o Ocidente. Mais uma vez a grande mídia se encarrega de levar as pessoas a valorizar muito mais um leão do que um ser humano. Os jornalistas constituem o segmento profissional por excelência de difusão do esquema da engenharia social e não é por acaso. A maioria é esquerdista e a engenharia social é o refinamento da lavagem cerebral levada a efeito pelo movimento comunista século XXI. No vídeo acima o entrevistador aborda esta questão indagando as razões pelas quais a maioria dos jornalistas chafurda na idiotia esquerdista. A análise de Scruton é perfeita.
Listei de forma geral alguns lances dos resultados alcançados pela engenharia social para mostrar que boa parte da liberdade individual dos cidadãos já foi para o brejo. Sem falar para o incentivo ao desdém com relação à família tradicional, à boa educação e, finalmente, a qualquer dos valores que ao longo de milênios edificaram os alicerces da civilização ocidental. Ser conservador é, no mínimo, ser decente e procurar conservar aquilo que de bom foi criado ao longo de muitos séculos, à custa de muito trabalho e muita luta, inclusive lutas cruentas.
As questões que levantei de forma ligeira neste texto  apontam para um fato crucial: a eclosão de um processo de desmoralização geral, irrestrita e que abrange todos os aspectos da sociedade humana e que faz parte dessa denominada engenharia social.
A lição de Roger Scruton destacada no início deste post, vale ser repetida à guisa de conclusão:
"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante."
NOTA SOBRE O VÍDEO:
Roger Scruton, o filósofo conservador mais proeminente da atualidade, e um convidado do IPA da Austrália, discutem as atitudes de intolerância e contra a liberdade de expressão por parte da esquerda, ao mesmo tempo em que definem o que afinal é ser um conservador. Esta entrevista se deu no The Bolt Report, no Canal Dez da Austrália, em 11 de Maio de 2014, em ocasião do lançamento do livro "How To Be a Conservative", que agora foi lançado no Brasil pela Editora Record.
Tradução: Israel Pestana
Revisão: Marco Tulio e Ramiro Freire
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/o-que-e-ser-conservador-ou-um-poderoso.html

domingo, 9 de agosto de 2015

CONSELHEIRO FEDERAL PELA OAB-CE PEDE QUE PRESIDENTE DILMA RENUNCIE


Advogado e professor Valmir Pontes Filho, Conselheiro Federal pela OAB-CE
Em Carta Aberta divulgada hoje, 5, na sua página pessoal no Facebook, o Conselheiro Federal pela OAB-CE, advogado Valmir Pontes Filho, pede a presidente Dilma renuncie ao seu mandato, afirmando que “Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo…”
.
Alerta que “caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante”, pedindo-lhe por este motivo, que “num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE”, pois assegura, ela “não foi talhada para o cargo que ocupa.” E conclui: “Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora.”
Leia na íntegra o texto da Carta Aberta
“SENHORA PRESIDENTE
Valmir Pontes Filho
Advogado
É absolutamente inegável que a desastrada política econômica adotada por V. Exa., ainda que em parte “herdada” do seu antecessor, “quebrou” o Tesouro Nacional, fazendo retornar o nosso País a uma era que todos julgávamos ultrapassada de vez: a da recessão com inflação, a do desemprego, a da falta de confiança dos investidores internos e externos. Apostas indevidas, senão irresponsáveis (a depender do que apurado for), dos órgãos paraestatais de financiamento, inclusive do BNDES e da CAIXA, deixaram o Brasil empobrecido e desgastado, isto sem falar na utilização (supostamente) errônea das chamadas “pedaladas fiscais”, fato a proximamente confirmado (ou não) pelo Tribunal de Contas da União.
Agora chega aos brasileiros a informação que o déficit nas contas públicas quase chegou na casa dos dois bilhões de reais. Espantoso, isto, a provar que Governo Federal gastou o que não tinha. A brutal retração da economia, dentre todos os malefícios que causa, produz, como já dito, o mais cruel deles: o desemprego. Parafraseando o poeta, Sra. Presidente, o homem, sem o seu trabalho, não tem honra… e sem honra, não dá para ser feliz.
Os juros estão na órbita de Plutão e, de certo, serão detectados pela sonda americana que lá se encontra. Os cobrados pelos cartões de crédito em um ano, por exemplo, só seriam compensados pelos depósitos em poupança depois de 22 anos (foi o que ouvi de um respeitado economista). Não há crédito para nada, seja para comprar um liquidificador (coisa antiga, não é?), seja para máquinas agrícolas ou industriais. E os que existem são restritos e caríssimos. Vivemos o pior dos cenários, qual o da estagflação.
O Brasil, por obra e graça de um evidente despreparo governativo, restou desmoralizado perante o mundo, quando deixou às escâncaras que sua maior empresa – a Petrobrás (só ela?) – foi dirigida (ou continua a ser?) – por gente capaz das práticas de corrupção mais pérfidas já imaginadas. Montanhas de dinheiro, que a massa ignara, mas trabalhadora, jamais conseguiria “escalar”, mesmo que à custa de muito suor, foram destinadas às contas pessoais de alguns energúmenos, tanto aqui e como alhures. Receberam indevidamente, esses marginais, não só dinheiro, mas até obras de arte, automóveis de luxo e imóveis. E a Sra., que foi Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, que depois virou Ministra da área e, finalmente, virou Presidente (com “E” no final, faço questão de frisar) da República, de nada sabia?. Onde, enfim, a sua outrora decantada capacidade gerencial?
Os Estados e Municípios, privados da participação (constitucionalmente assegurada) na arrecadação tributária da União (que se vale de artifícios vedados pela CF para tanto, ao arranjar contribuições que não se enquadrem na categoria de impostos), ficam impossibilitados de sobreviver. O caso do Rio Grande do Sul, Presidente, é apenas a ponta de um imenso iceberg. Ao invés de se concluir a transposição de águas para o Nordeste, às voltas com uma cruel estiagem de quatro anos, o Brasil constrói um porto em Cuba. Inadmissível, isto!
Na elevada condição em que se encontra V. Exa., a Sra. permitiu o inchaço desmurado da máquina administrativa federal, com a criação de Ministérios (ou de “Secretarias” como mesmo status), como os coelhos se reproduzem, tudo para acomodar os integrantes do seu partido em cargos comissionados (ou “de direção”, nos quais apenas deviam estar os motoristas).
Permitiu que seu execrável (na minha humilde opinião) antecessor (em quem desgraçadamente cheguei a votar) continuasse a ter formidável influência no governo, por si ou por seus (ou suas) ajudantes, embora se trate ele de um homem que assumiu a mentira como algo intrínseco à sua personalidade e, quem sabe, às suas próprias moléculas orgânicas. Um dos seus maiores méritos, pelo que soube pela imprensa, é ter ensinado seu filho a ser um “fenômeno” (que o Ronaldo, o genuíno, me perdoe pelo uso da expressão).
Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo como reles cearense e, portanto, cidadão de terceira categoria deste País (ao qual tanto amo)
.
O Brasil já passou (tenho 64 anos e, portanto, vivenciei sofridamente alguns deles), e continuo a passar, por momentos tão difíceis que, caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante. Ninguém, estou certo, quer esse cenário. Nem deseja, garanto-lhe, o seu mal. Todos querem, inclusive eu, que a Sra. seja feliz ao lado de sua filha, seu neto e demais familiares, a cuidar do seu próprio e do destino deles. Repito: num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE. Desculpe-me a franqueza, mas a Sra. não foi talhada para o cargo que ocupa. Notadamente quando me lembro de Juscelino ou de Tancredo, por exemplo.
Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora. É isto o que tinha, desesperada, mas respeitosamente, a lhe dizer. Que Deus lhe ilumine.

fonte: http://direitoce.com.br/?p=285682

O fim da governabilidade


Procura-se um governo. Vice-presidente clama por diálogo nacional e admite, pela primeira vez, a gravidade da crise. O governo perde apoios no Congresso e líderes aliados procuram a oposição para discutir o pós-Dilma


Sérgio Pardellas (sergiopardellas@istoe.com.br)
Líderes governistas procuraram integrantes da oposição, na semana passada, para discutir o futuro sem Dilma Rousseff na Presidência. Pareciam guiados pela célebre frase de Goethe – o poeta, escritor e dramaturgo alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) – segundo a qual “é melhor um fim com horror do que um horror sem fim”. O encontro ocorreu na noite de terça-feira na casa do ex-senador Tasso Jereissatti. Na conversa, concluíram que o afastamento Dilma, seja por renúncia ou por meio de um processo de impeachment, é inevitável diante das circunstâncias políticas. Daí em diante, dedicaram-se a esquadrinhar os cenários mais apropriados para pôr fim à crise político-econômica que assola o País. Um grupo, composto pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelos senadores do PMDB Romero Jucá e Eunício Oliveira, defende a solução Michel Temer, pela qual o vice-presidente comandaria a transição até as eleições de 2018, a exemplo do que ocorreu em 1993 com Itamar Franco, depois do impeachment de Fernando Collor. Outra ala, liderada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, presente no encontro, assim como os senadores José Serra e Cássio Cunha Lima, acredita que o substituto de Dilma só terá legitimidade se chancelado nas urnas a partir da convocação de novas eleições – o que só ocorreria, porém, na hipótese de condenação da chapa pelo TSE. “O PSDB está defendendo novas eleições por acreditar que esse é o único caminho que legitima um novo governo. Não haverá outra saída a não ser pelo voto popular. Não será com um acordo político, um conchavo, um entendimento entre partidos que chegaremos a uma solução para o fim da crise”, disse Cunha Lima, partidário da tese de Aécio.
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A discussão sobre o pós-Dilma com a participação de expoentes do PMDB, maior partido da base de apoio, foi o sinal mais visível, exibido na última semana, de que a governabilidade da presidente foi para os ares, mas não o único. Na noite seguinte, em outra reunião no restaurante de um hotel em Brasília, desta vez envolvendo apenas integrantes da bancada do PMDB, obteve-se o mesmo consenso: o de que Dilma não termina o mandato. Dessa forma, o partido deveria acelerar o rompimento com o governo, inicialmente marcado para 2018, defendeu o deputado Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente da Caixa Econômica. O encontro do PMDB foi embalado pelas mais eloquentes declarações dadas até então pelo vice-presidente Michel Temer. Horas antes da reunião dos peemedebistas, Temer fez um apelo ao diálogo e disse que o País necessitava de alguém com capacidade de reunificar todos. “Caso contrário, podemos entrar em uma crise desagradável”. Para integrantes do Congresso, o vice sinalizou estar convencido de que o fim da crise passaria necessariamente pela saída de Dilma. Temer nega, mas, utilizando uma linguagem típica de mercado, no meio político é como se a queda de Dilma já estivesse precificada, o que só piora a situação para ela.
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O clima de fim de feira leva aliados a precipitarem a saída da nau governista. Foi o que aconteceu com o PDT e o PTB. Cada legenda arrumou uma motivação para anunciar a deserção do governo na noite de quarta-feira 5.“Fomos frontalmente contra as medidas provisórias 665 e 664, que reduziam direitos ao seguro-desemprego e à pensão por morte. Temos tomado uma postura claramente a favor dos servidores públicos”, justificou o líder do PDT, deputado André Figueiredo. Já o líder do PTB, Jovair Arantes, disse que a bancada decidiu oficializar a independência em relação ao governo por sentir que não é “tratado como base aliada”. “O tratamento com o governo é de dificuldade, de ministro que não recebe deputado. E isso vai aborrecendo. Entendemos que o governo tem que ouvir e chamar para conversar”. Com as duas defecções, o que restou da bancada governista sofreu sua mais fragorosa derrota do ano na noite de quarta-feira 5. Na chamada “noite dos horrores”, os parlamentares colocaram em votação uma proposta da pauta-bomba do Congresso que vincula o salário de três corporações — advogados da União, delegados da Polícia Federal e delegados de Polícia Civil — a 90,25% dos contracheques dos ministros do STF. Foi um massacre: 445 a 16. Até mesmo o PT contribuiu para a aprovação da proposta. Como se não bastasse a escalada de más notícias, no fim da semana o Datafolha revelou uma desaprovação a Dilma de 71%, superando a de Collor no auge do impeachment em 1992.
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O que se vislumbra no horizonte é um cenário ainda mais sombrio para o governo. Sedento de vingança desde que virou alvo da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), limpa o terreno para votação das contas de 2014 de Dilma, caso sejam reprovadas no TCU no dia 19. O parlamentar do PMDB também abre espaço para eventuais pedidos de impeachment, em acordo tácito com a oposição. Senhor da pauta da Câmara, Cunha é quem ditará o ritmo de todo o processo. A tensão política deve aumentar ainda mais a partir da manifestação marcada para o dia 16 de agosto (leia mais à pág. 40) quando, pela primeira vez, os protestos ganharão a adesão formal de partidos da oposição. Para completar, ainda existe o temor de que novas delações premiadas no âmbito da Lava Jato possam implicar ainda mais o PT e o governo. Como vacina, ministros tentam convencer a presidente a fazer uma declaração pública reconhecendo erros cometidos durante sua gestão. É, realmente, um horror sem fim.
Fotos: Wilson Dias/Agência Brasil; Romerio Cunha/VPR; Wilton Junior/Estadão Conteúdo, Alex Ferreira/Câmara dos Deputados; Marcos Oliveira/Agência Senado 

fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/431073_O+FIM+DA+GOVERNABILIDADE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Polícia do DF investiga repasses da CNT a irmão de Dilma

Igor Rousseff aparece em lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes. Ele recebeu R$ 120.000

Igor, em Passa Tempo (MG): aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias(José Patrocínio/Estadão Conteúdo)

O único irmão da presidente Dilma Rousseff é avesso a qualquer tipo de badalação - e conhecido pelo desapego. Igor Rousseff, de 68 anos, já foi hippie, porteiro de hotel e controlador de voo. Mora numa casa simples em Passa Tempo, interior de Minas Gerais, e cultiva hábitos igualmente frugais. Advogado, nunca gostou de exercer a profissão. Aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias.
Na campanha presidencial do ano passado, o irmão virou personagem da disputa ao ser apontado pelo então candidato Aécio Neves como funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte entre 2003 e 2009, durante a gestão do petista Fernando Pimentel, seu amigo. Segundo a denúncia, recebia sem trabalhar, o que ele sempre negou. Agora Igor Rousseff está às voltas com outra suspeita. Seu nome apareceu em uma lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Em setembro do ano passado, a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal descobriram um desvio de mais de 20 milhões de reais do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Administradas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as duas entidades recebem verba do governo federal para custear cursos profissionalizantes e prestar assistência a trabalhadores do setor. A Operação São Cristóvão, assim batizada em referência ao santo padroeiro dos motoristas, descobriu que uma boa parte do dinheiro que entrava nas contas do Sest-Senat ia parar, na verdade, nos bolsos de quem as administrava -- e também nos bolsos de terceiros que nada tinham a ver com os serviços que deveriam ser prestados aos trabalhadores.
Os investigadores já detectaram repasses de dinheiro a pessoas ligadas ao presidente da CNT, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG). A partir das informações bancárias, as autoridades elaboram uma lista com centenas de transferências consideradas suspeitas. Algumas delas chamaram a atenção dos investigadores não exatamente pelo valor, mas pelo sobrenome famoso: Rousseff. VEJA teve acesso às planilhas. O irmão da presidente recebeu dez pagamentos entre junho de 2012 e março de 2013. Foram nove parcelas mensais de 10.000 reais e uma de 30.000, num total de 120.000 reais. Os repasses estão registrados na contabilidade da CNT como "pagamento a fornecedor".
Não está claro o que Igor Rousseff forneceu à confederação.
Procurado, ele não respondeu às perguntas de VEJA sobre os pagamentos. VEJA também enviou perguntas à CNT. O diretor de relações institucionais da entidade, Aloísio Carvalho, informou que não havia identificado, em pesquisas internas, qualquer ligação da CNT com Igor Rousseff. Nesta quarta-feira, depois de a entidade ser confrontada com os dados sobre os pagamentos mensais feitos ao irmão da presidente, veio a seguinte resposta: "A CNT não vai se pronunciar a respeito deste assunto". O Ministério Público e a Polícia Civil pretendem ouvir todos os envolvidos. Por enquanto, os pagamentos a Rousseff fazem parte apenas de uma lista de operações suspeitas.


fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/policia-do-df-investiga-repasses-da-cnt-a-irmao-de-dilma/