terça-feira, 18 de agosto de 2015

A verdade que o PT esconde: Índice de Miséria dispara e explica boa parte da revolta com governo

Somatório de taxa de desemprego e taxa de inflação é o maior dos últimos anos

O economista americano Arthur Okun (1928-1980) é considerado o criador do “índice de miséria”, um indicador que resulta da soma da taxa de inflação com a taxa de desemprego. Okun sabia que tanto a inflação, o pior “imposto” para os pobres, quanto o desemprego são doenças econômicas graves, porque ambos têm efeito devastador sobre o bem-estar da população. Os mais pobres sofrem mais, são os mais afetados por essa perversa conjunção de fatores econômicos.
Pois bem: o Brasil já vive uma severa estagflação, e os economistas escutados pelo Boletim Focus do Banco Central já esperam recessão superior a 2% este ano, e pela primeira vez um quadro recessivo também em 2016. No fundo, tais previsões parecem ainda otimistas demais, e a queda da atividade em 2016 deverá ser maior.





Com esse quadro de recessão, claro que a taxa de desemprego irá sofrer mais. E como a inflação é um fenômeno monetário, ela não necessariamente alivia quando o PIB despenca. Os keynesianos até hoje não compreendem esse fenômeno, e por isso sempre acham que a inflação vai ceder por conta da menor atividade econômica. Não necessariamente, como os Estados Unidos viram na década de 1970 e o Brasil vê hoje, uma vez mais.
Dessa forma, temos o pior quadro possível para a economia, especialmente para os mais pobres: taxa de desemprego em alta e taxa de inflação extremamente resiliente. Isso não é “economês”, e sim uma realidade trágica para milhões de famílias, que sentem a insegurança do desemprego batendo à porta e a mordida do dragão inflacionário no bolso toda vez que faz compras. O Brasil sob o PT está empobrecendo rapidamente, e o índice de miséria mostra bem isso:




O patamar do índice de miséria não tem precedentes nos últimos anos, e mesmo em 2008, no auge da crise internacional, ele não chegou no mesmo nível assustador. O grande vilão, até agora, é a inflação, em quase 10% ao ano. Mas a taxa de desemprego já aponta para cima, e poderá chegar nos 10% em breve também. Se isso ocorrer, teremos um índice de miséria de incríveis 20%, que colocará o Brasil numa situação terrível em relação ao resto do mundo:



A Argentina, o patinho feio da região, tem um índice acima de 30%, e a Venezuela, caso perdido, tem um acima de 80%. O Brasil petista está se esforçando para chegar lá. A miséria aumenta, a sensação de desesperança cresce, e a presidente Dilma faz cara de paisagem, inclusive desqualificando as manifestações populares que levaram quase um milhão às ruas neste domingo. É muita insensibilidade, muita falta de empatia, muito descaso para com todos aqueles milhões de brasileiros sofrendo com as trapalhadas do governo.
Será que teremos de alcançar o patamar absurdo de 30% de índice de miséria para os políticos compreenderem que é imperativo retirar o PT do poder, em vez de fazer conchavos para mantê-lo como um zumbi até 2018?

Rodrigo Constantino



fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/indice-de-miseria-dispara-e-explica-boa-parte-da-revolta-com-governo/

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros por Tereza Collor


Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro .
Carta aberta ao Senador Renan Calheiros
"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.
Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.
Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,
Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.
Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não
mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.
Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.
Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.
Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.
Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,
todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo
do Rei."
Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,
gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"
Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!
Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.
E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.
Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José
Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?
Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje ospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?
No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.
E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.
Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:
1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..
E SÒ.
Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.
Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.
Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!
O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!
Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara. Os alagoanos agradecem.
Thereza Collor
Enviado via iPad




O MODELO DE FINAL DE SEMANA ESTÁ ESGOTADO por Milton Pires.

O MODELO DE FINAL DE SEMANA ESTÁ ESGOTADO

Tudo na vida é um ciclo. Tudo tem início, meio e fim. O PT já “aprendeu”como se comportar, já se “acostumou” com as manifestações de final de semana. Não dá mais: o modelo se esgotou. As manifestações de ontem foram gigantescas, foram, sem dúvida alguma, um sucesso em todo Brasil. Não interessa se um milhão ou dois milhões de pessoas estavam na Avenida Paulista. Não interessa se havia ou não cem mil pessoas em Porto Alegre. Tanto faz, isso não tem mais nenhuma importância. Fundamental é, nesse momento, que os grandes movimentos –  Aliança Nacional dos Movimentos, Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e RL compreendam que isso, desta forma como está sendo organizado, não tem mais efeito algum. Amanhã algum dos ministros de Dilma deve vir a público dizendo as mesmas bobagens de sempre e depois as coisas são esquecidas, caem na rotina, esfriam-se.Faço aqui um apelo: todos nós sabemos que a próxima grande manifestação deve ser no dia 7 de setembro. Isso vai ser numa segunda-feira, daqui a vinte um dias e nos dá tempo mais do que suficiente para fazer algo diferente, algo que o PT não espera e que vai chamar a atenção do mundo inteiro: vamos ficar nas ruas !
Vamos amanhecer nas ruas bloqueando as avenidas das principais cidades durante, pelo menos, toda manhã da terça-feira 8 de setembro ! Nós precisamos fazer algo que implique no funcionamento do Brasil durante a semana, caso contrário, não haverá mais repercussão. Vai haver um desgaste natural destas manifestações de final de semana. 
O PT sabe tudo a respeito de manifestações e aposta nisso que eu escrevi. Observem que MST e CUT não se manifestam em finais de semana – eles sabem o que fazem e com eles as manifestações tem implicações econômicas.

Não é mais possível ficar chamando o país às ruas nos domingos. Isso permite que o PT “respire”, permite que siga dizendo às mesmas bobagens de sempre e apresentando-se à opinião pública internacional como um partido “democrata”. Nós precisamos PARAR o Brasil durante a semana. Precisamos ir para as ruas no dia 7 de setembro e ficar até o meio dia do dia 8 – será uma lição inesquecível para os marginais que governam o Brasil. O modelo de final de semana está esgotado.
Porto Alegre, 17 de agosto de 2015.
Milton Pires.




Desembargadora acusa PT de fraudar eleições e diz que reza para que não matem Sergio Moro

por Renata Farias / Rebeca Menezes



A desembargadora aposentada Luislinda Valois acusou o Partido dos Trabalhadores de fraudar as eleições presidenciais de 2014. Presente na manifestação contra o governo, realizada no bairro da Barra, em Salvador, neste domingo (16), a desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia afirmou não ser “possível” que Dilma Rousseff tenha conseguido os votos divulgados. “Porque eu tenho certeza que nem todo mundo votou em Dilma. E como é que ela ganhou? É fraude. Eles sabem fazer tudo de errado. [...] Eu tenho quase certeza disso. Só não posso provar. Mas não é possível que tenha sido desse jeito”, avaliou. Luislinda defendeu, ainda, que “o PT tem que ir embora para que o Brasil retome seu crescimento” e criticou o fato da democracia não valer para todos. “Tem que investigar todo mundo que errar. Esse país só é democrático até certo ponto. Só se pune o preto pobre da periferia. E por que não o político que está com a mala na mão? Eu não chamo de corrupção. Eu chamo de roubo, ladrão”, apontou. Questionada se apenas o PT estaria envolvido nos crimes de corrupção, a ex-candidata a deputada federal pelo PSDB foi enfática: “muitos estão, vamos apenas aguardar e rezar para que não matem Sergio Moro”. (Atualizada às 15h04)


fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/177245-desembargadora-acusa-pt-de-fraudar-eleicoes-e-diz-que-reza-para-que-nao-matem-sergio-moro.html

SAI LOGO DILMA: AUMENTA A PRESSÃO PELO IMPEACHMENT DA DILMA. MOVIMENTOS DE RUA VÃO PRA CIMA DO TRIBUNAL DE CONTAS QUE JULGA CONTAS DO GOVERNO.




Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.
Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas.
"Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".
A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.
Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações.
O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.
"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. Oimpeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.  Do site da revista Veja

fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/aumentad-pressao-pelo-impeachment-da.html


Dilma recebe ultimato: renuncia ou será saída! Por Jorge Serrão



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

As ruas deram o recado: Mudança, já! O desgoverno fingiu que não é com ele. Lula ficou pt da vida porque o boneco presidiário 13-171 virou meme e ganhou fama mundial, acabando com a dele. Os radicalóides agendam, para o dia 20, atos em defesa do indefensável. Dilma recebe ultimatos. FHC mandou ela renunciar. Tucanos já se articulam com Michel Temer para o impeachment que, se acontecer, nada vai mudar em termos estruturais. Pior, deixará a coisa do mesmo jeito, ou pior ainda.

O cenário brasileiro nunca esteve tão instável, política, econômica e moralmente. O impasse institucional caminha, velozmente, para uma ruptura. O desgoverno, seus aliados e a "oposição" de mentirinha já constataram que o pirão desandou, e tenta uma negociação na base do velho conchavo de bastidor. A banda revolucionária de esquerda teve a mesma percepção, mas prefere a solução na base da radicalização do discurso e da porrada explícita, para tentar implantar, de vez, o bolivarianismo do Foro de São Paulo. Não vai dar certo. O povo já avisou que repudia...

Dilma começa a enxergar uma saída doida. Enquanto é tempo, seria bom romper com o PT (que nunca foi o partido dela, uma brizolista histórica) e manda a base aliada para o inferno. O problema é que não tem coragem nem competência para tanto. O previsível é que Dilma não deve cair sem reagir. Não combina com a personalidade dela. A não ser que surja (ou seja providencialmente inventado) algum problema de saúde. Neste caso, o Sírio e Libanês faria o serviço, direitinho, para o Michel Temer Lulia (que é da banda dos "brimos").

A solução temer, no entanto, é temerária. Não é consenso nem na base aliada. Também encontraria a mesma resistência popular. Curiosamente, apesar dessa rejeição, a ideia do vice assumir vem sendo encarada, seriamente, pelos banqueiros que lideram o segmento empresarial que joga sempre a favor do regime da Nova República. Também divididos, os tucanos oportunistas também acham que trocar Dilma por Temer seria uma boa para eles. José Serra já sonha até com o Ministério da Fazenda - lugar que o Levy adoraria largar para retornar, quando a quarentena permitir, ao seu lugar guardadinho na divina Cidade de Deus (do Dinheiro, claro, onde fica a sede do Bradesco).

Dilma está mais que insustentável. Só um milagre (que ninguém sabe qual) segura seu mandato. Lula vive sua pior crise existencial. A condenação da banda de Cerveró, na Lava Jato, foi interpretada como um recado final para ele. A operação policial-judicial vai se aproximar de seus aliados. Antonio Pallocci está de prontidão. José Dirceu continua pt da vida, amargando a cadeia. Enquanto isso, todos ficam reféns políticos de Renan Calheiros e Eduardo Cunha - que teatralizam, muito bem, uma suposta divergência que não existe entre eles.

A economia segue instável e com sinais de piora de crise no curto e médio prazos. Governos são derrubados sempre que o bolso e a subsistência do povo são afetados. Este é o grande medo da petelândia - que aposta na radicalização de quinta-feira que vem como um começo de reação a favor da Dilma. No quadro conjuntural presente, é quase certo que o feitiço vire contra os feiticeiros, ferindo, mortalmente, a bruxa e o verdadeiro chefão de todos.

O PTitanic afunda ao som de um funk composto pelo companheiro Cramulhão... se Dilma ficar, uma coisa é certa: Lula será o grande rifado... Te cuida, $talinácio...  

Virou meme


Invasão


Nova tradução da sigla



fonte: http://www.alertatotal.net/2015/08/dilma-recebe-ultimato-renuncia-ou-sera.html

Grandes empresas odeiam o livre mercado

"Militantes socialistas são seus escravos"  (Darcio Brancarese)


por , segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Ainda há pessoas que acreditam que grandes empresas e seus capitães são defensores da economia liberal.  Sabem de nada, inocentes. Eles são os primeiros a recorrer ao estado; e têm todas as facilidades do mundo para fazê-lo.
Se há uma coisa que empresário gosta é de sair do mar revolto do mercado e boiar na piscina morna da proteção estatal. As opções do cardápio são várias: formar um cartel legal, ganhar um monopólio, assegurar uma verba, um crédito subsidiado, prestar serviços ao estado, veicular publicidade estatal, formar comitês para regular o setor, proibir a concorrência, fechar as fronteiras ao produto estrangeiro, passar políticas de preço mínimo, ser salvo da falência no último minuto, e tantas outras quanto a imaginação dos políticos permitir.
Em nosso país, uma das formas que as grandes empresas se blindam do mercado é o BNDES. Ele empresta largas somas a juros subsidiados, visando objetivos políticos do governo. A diferença entre os juros do mercado e os juros cobrados pelo BNDES são uma transferência de renda direta para as empresas fazerem o que quiserem — aplicar o dinheiro e ganhar juros maiores, por exemplo.
No ano passado, foram mais de R$ 500 bilhões em empréstimos. E não vá você pensando que o BNDES possa ajudar a todas as empresas. O mundo é cruel, os recursos são escassos; é impossível que todas as empresas lucrem ao mesmo tempo no longo prazo: todo ganho de uma é necessariamente a perda de outra.






Desembolsos por porte de empresa (R$ bilhões) | Create infographics

Em outros casos, grandes empresas recebem o direito de monopólio ou de cartel. É o que ocorre com a telefonia, com companhias de luz, com os ônibus municipais. O setor é cartelizado por determinação estatal. O resultado são empresas que prestam serviços caros, de baixa qualidade e que ainda recebem R$ 1,6 bilhão todo ano do governo. Haja capitalismo!
Essas formas diretas de ajuda estatal chamam a atenção. Mas o favorecimento dos grandes se dá também de maneiras indiretas, talvez mais nocivas, via impostos e regulamentações. A mesma alíquota de imposto que incide sobre os lucros de uma grande corporação, tirando-lhe parte de seu resultado, inviabiliza a continuidade de um pequeno negócio que consegue taxas de retorno menores.
Toda regulamentação ou imposto traz custos fixos. Gastos jurídicos, contábeis, de auditoria — os quais uma grande empresa consegue diluir no seu enorme faturamento. Para uma gigante do setor alimentício, a assinatura de um ou vários nutricionistas de plantão sai barato. Também sai barato aplicar regras da Vigilância Sanitária para mais uma cozinha padronizada de McDonald's; para uma pequena lanchonete, as mesmas exigências são proibitivas.
É por isso que, quando o assunto é regulamentação, as grandes sempre estarão do lado do governo. E sempre terão a mais bela das intenções: garantir a qualidade do serviço e a segurança do consumidor.  Elas sabem que o custo extra, se existir (às vezes não existe porque é a própria prática delas que é universalizada aos demais), será compensado com o mercado cada vez mais padronizado e centralizado em suas mãos. Um mercado em que o consumidor não pode escolher a relação risco/retorno que melhor se adéqua a suas possibilidades.
Um exemplo: em 2013, implantou-se a regulamentação de carrinhos de bebê. Os produtores e vendedores de carrinhos baratos, feitos para não durar, se deram mal. Mas adivinha qual a posição oficial da Burigotto, cujos carrinhos já custam mais de R$2.000 e já vêm com todas as medidas mais exigentes de segurança? Isso mesmo.
Quando a cidade de São Paulo ameaçou proibir (numa malfadada lei que não pegou) a sacolinha de plástico nos supermercados, as grandes redes foram as primeiras a entrar na onda da sustentabilidade e oferecer lindas sacolas de pano, para eles um custo ridículo e já parte de uma jogada de marketing. Sentia-se o orgulho no ar ao oferecerem os sacolões de pano personalizados. Já os mercadinhos de esquina não ficaram tão felizes.
Das duas farmácias na minha vizinhança, em qual delas é mais comum encontrar um fiscal assediando o estabelecimento com ameaças de multa: na filial da Droga Raia — que deve ter tudo padronizado já na mesa dos arquitetos e dos advogados — ou a farmácia de bairro cuja dona, que trabalha no balcão, provavelmente não tem uma equipe jurídica e nem tempo para conhecer e seguir as infinitas regras?
Com leis trabalhistas é a mesma coisa. Os custos fixos são diluídos na extensa folha de pagamento das corporações, que contam ainda com setores jurídicos e de RH para minimizar perdas e alongar os processos. Fora que seus ganhos de escala permitem gastar a mais por funcionário do que o negócio pequeno, o qual, a bem da verdade, depende de diversos prestadores de serviço informais — e que se sofrer alguns poucos processos trabalhistas já ficará no vermelho.
Pra completar, o mero fato de ser grande concede às empresas espaço de manobra perante a justiça estatal.  Os passivos trabalhistas bilionários de grandes empresas e bancos no Brasil — um índice, na verdade, de como nossas leis são ruins — estendem-se por anos a fio, acumulando dívidas impagáveis. Mas como o governo não é burro, e não quer promover descontentamento social à toa, e gosta de ter aliados grandes e fieis, com uma ameaça na manga, o passivo continua ali. Passivos trabalhistas bem menores em pequenas empresas já apresentam custos legais inviáveis.

A grande empresa "não pode" quebrar (por que não?); a pequena pode. Megaempresários e governantes convivem num amistoso cabo de guerra. Trocam ameaças e presentes, trocam lobby, financiamentos e projetos de lei, dão e retiram apoio conforme convém. Cada parte puxa do seu lado, mas nenhuma quer que a outra solte a corda. E a corda é você.
E o estado, o que ele ganha? Mais poder sobre a sociedade, mais previsibilidade, menos dificuldade para monitorar, medir e taxar tudo o que acontece. A garantia de que tudo o que você consome e todas as suas oportunidades de trabalho estão devidamente pensadas e dadas de antemão, e que o projeto de poder de quem está no topo conta com parceiros determinados a quem é possível coagir.
Se algo fugisse do esquema, então as pessoas tomariam decisões por conta própria, de forma caótica, não-direcionável; e suas escolhas nem sempre beneficiariam quem já está no topo. E não podemos permitir que isso ocorra, certo?

fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1946


Joel Pinheiro da Fonseca é mestre em filosofia e escreve no site spotniks.com." Siga-o no Twitter: @JoelPinheiro85