quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Nióbio - A MAIOR RIQUEZA DO BRASIL -O AÇO E O NIÓBIO


O AÇO E O NIÓBIO



Introdução

A aplicação mais importante do nióbio é como elemento de liga para conferir melhoria de propriedades em produtos de aço, especialmente nos aços de alta resistência e baixa liga usados na fabricação de automóveis e de tubulações para transmissão de gás sob alta pressão. Vem a seguir seu emprego em superligas que operam a altas temperaturas em 
turbinas das aeronaves a jato. O nióbio é também adicionado ao aço inoxidável utilizado em sistema de escapamento dos automóveis, e ainda na produção de ligas supercondutoras de nióbio-titânio usadas na fabricação de magnetos para tomógrafos de ressonância magnética. Encontra aplicação também em cerâmicas eletrônicas e em lentes para câmeras.



A seleção do tipo de aço é influenciada por vários fatores. Um deles é o que permite a construção de estruturas de menor peso e custo reduzido, proporcionado pelos aços de alta resistência, embora muitos projetistas mais conservadores ainda relutem em utilizar os benefícios dos modernos aços denominados ARBL (Alta Resistência e Baixa Liga). 



As propriedades de um aço dependem de sua composição química (C, Mn, P, S, Si), dos elementos de liga e micro-liga que contiver e das condições em que foi processado. O nióbio tem alta afinidade por carbono e nitrogênio, formando carbonetos e carbonitretos. Para se obter um conjunto de propriedades desejadas, ajustam-se os níveis de carbono e nióbio e as condições de processamento. Na indústria do aço, o nióbio é adicionado na forma de ferro-nióbio e encontra sua aplicação principal em produtos de aço microligado (aços contendo pequenas adições de Nb, Ti ou V, normalmente menores que 0,10%) e em aços inoxidáveis.


Para aumentar a resistência mecânica do aço, basta elevar seu teor de carbono. Entretanto, essa solução trivial altera importantes características do aço, como a soldabilidade, a tenacidade e a conformabilidade, o que levou a ciência moderna à busca de alternativas que aumentassem a resistência mecânica do aço sem alterar as outras propriedades desejáveis. Chegou-se, assim, aos aços ARBL microligados com nióbio que exibem uma boa combinação de propriedades mecânicas. Os aços microligados são produzidos também com vanádio e com titânio.




Atualmente, a maioria dos aços ARBL enquadra-se na categoria de baixo teor de carbono, com menos de 0,1%, e deve sua resistência elevada à adição de nióbio, mais eficiente do que o vanádio ou o titânio. Existem, contudo, circunstâncias em que os três microligantes concorrem entre si. O titânio, por exemplo, embora não confira qualidade superior à superfície de uma chapa, é utilizado nos aços livres de átomos intersticiais, os chamados Interstitial Free, que são aplicados nas partes internas da carroceria dos veículos. E o vanádio tem amplo uso nas barras para concreto armado processadas nos laminadores de barras de alta velocidade. Os melhores resultados, porém, são obtidos por uma adição combinada de microligas, que permite explorar os benefícios sinérgicos, como o emprego de nióbio e titânio juntos, imprimindo qualidade superior à superfície das chapas expostas da carroceria dos automóveis. Ressalte-se que a sinergia entre nióbio e titânio, quando presentes no aço, é muito mais efetiva do que entre nióbio e vanádio.




Produtos Planos


Chapas grossas - chapas grossas de aço de alta resistência microligado ao nióbio possuem diversas aplicações: 
O transporte de gás e derivados de petróleo através de tubulações é feito sob alta pressão, o que requer, como item básico, um elevado nível de resistência mecânica dos gasodutos. Os tubos de grande diâmetro para transporte de gás ou petróleo, e seus derivados, são fabricados com as chapas grossas, de aço microligado ao nióbio, cuja tenacidade pode evitar a propagação de uma fratura, iniciada por forças externas, como um deslizamento ou um abalo sísmico. Sua boa soldabilidade também facilita a construção do sistema de transmissão.




A adição de nióbio nesses aços, ao lado de um rígido controle de sua composição química e de um processamento especial de laminação a quente, lhes confere um excelente nível de tenacidade e resistência mecânica. Os japoneses obtêm bons resultados na produção de tubos com o uso de laminadores de grande potência e com a aplicação de resfriamento acelerado com água após a laminação, utilizando pequenas adições de nióbio. Já nos EUA, esquemas menos severos de laminação são praticados. Portanto, adições maiores de nióbio são usadas para aumentar a resistência mecânica e a tenacidade. Na Europa, algumas siderúrgicas têm investido em laminadores de grande potência e em equipamentos de resfriamento acelerado, enquanto outras tendem a seguir o modelo americano.




























Seguindo uma tendência mundial em quase todos os setores de atividades, o mercado de tubos de grande diâmetro é hoje globalizado. Cada usuário tem uma especificação própria, que prevê composição química e propriedades mecânicas do produto. As companhias siderúrgicas possuem alguma flexibilidade na definição da composição do aço, procurando atender às necessidades específicas de cada cliente. As especificações permitem o uso de nióbio, vanádio e titânio e, em geral, estabelecem um limite máximo para todos esses três elementos. Entre os principais usuários estão British Gas, Exxon, Gazprom, Norwegian Statoil e Petrobras. Alguns importantes produtores de aços para tubos de grande diâmetro são Berg Pipe, Europipe, Nippon Steel, Oregon Steel, Stelco, Sumitomo e Usiminas. 



As tiras laminadas a quente são usadas na produção de tubos que requerem boa soldabilidade e tenacidade, e na indústria automotiva, que exige aço de boa conformabilidade. São produzidas em laminadores contínuos de tiras a quente.


A indústria naval  e as plataformas marítimas constituem outro grande mercado para as chapas grossas microligadas com nióbio. Nesta aplicação é comum o emprego de chapas com mais de 50 mm de espessura. Boa parte das siderúrgicas de âmbito internacional, que produzem aços para tubos de grande diâmetro, atendem também à indústria naval e de construção de plataformas marítimas. Importantes consumidores de chapas para navios são a Hitachi Zosen e a Mitsubishi Heavy Industries, no Japão; a Hyundai Heavy Industries e a Samsung Heavy Industries, na Coréia do Sul. Na Europa, os estaleiros mais importantes estão na Alemanha e na Polônia. Plataformas marítimas são construídas por empresas de engenharia, de acordo com as especificações estipuladas pelas companhias de petróleo. 


As tiras laminadas a frio são produzidas em laminadores a frio e, após a laminação, recebem tratamento térmico por recozimento.
Até o início dos anos 80, apenas os aços que necessitavam de alta resistência mecânica recebiam aplicação de microligas e tinham a conformabilidade um tanto limitada. A partir daí, começou a produção dos aços Interstitial Free, livres de átomos intersticiais, com teor de carbono extrabaixo (menos de 0,005%) e excelente conformabilidade. Neles, o nitrogênio e o carbono são fixados pelas microligas de nióbio e/ou titânio e processados em modernas linhas de recozimento contínuo.



A construção civil é outra área de aplicação típica para as chapas grossas de aços de alta resistência microligados ao nióbio. Essas chapas são usadas na construção de pontes, viadutos e edifícios. Clientes finais incluem governos e empresas da iniciativa privada. Como aplicações adicionais das chapas grossas de aço microligado, pode-se ainda citar o setor de maquinaria pesada e vasos de pressão.
































Tiras laminadas a quente - assim conhecidas por serem chapas longas, com espessura entre 2 e 20 mm, produzidas em bobinas - são utilizadas na fabricação de tubos com solda em espiral ou soldados por resistência elétrica, chamados tubos ERW (electric resistance welded). Os tubos ERW  são fabricados com diâmetros menores, em geral inferiores a 550 mm. As aplicações finais são semelhantes às de chapas para tubos produzidas em laminadores de chapas grossas.

É também amplo o emprego da tira laminada a quente na indústria automotiva, notadamente nos chassis  de caminhões, nas rodas  e em algumas partes estruturais. Seu uso pode ser observado ainda em guindastes , vagões ferroviários , contêineres  e veículos fora de estrada.

As tiras laminadas a frio são largamente aplicadas na construção da carroceria de automóveis .

A importância e o emprego das tiras de aço microligado de alta resistência, laminadas a quente ou a frio, cresceram consideravelmente após a primeira crise do petróleo, em 1973, quando as montadoras de automóveis, especialmente nos EUA, precisaram reduzir o peso dos carros para economizar combustível.

O uso do aço com teores residuais de carbono, aço Interstitial Free, microligado com nióbio e titânio, tornou possível a construção de painéis externos integrados de grande dimensão e peso reduzido, diminuindo os pontos de solda e o número de peças a serem estampadas. Desenvolvidos nos EUA pela Armco Steel, no final da década de 60, os aços Interstitial Free alcançaram produção em larga escala no Japão, no início dos anos 80. Atualmente são amplamente produzidos também na América do Norte, Europa e em alguns países em desenvolvimento, como Coréia do Sul e Brasil.

 
Os produtores de aço têm liberdade na definição da composição química desses aços, desde que atendam às especificações de propriedades exigidas pelas empresas automobilísticas.

Mais de 30 das mais importantes companhias siderúrgicas do mundo estão empenhadas no projeto de desenvolvimento da Carroceria de Aço Ultra-Leve (Ultra Light Steel Autobody, ULSAB). Um protótipo demonstrativo foi construído pela Porsche e, se esse projeto tiver sucesso, uma grande porcentagem de aços usados conterá nióbio.


Produtos Não-Planos


Os produtos não-planos em geral são produzidos pelas siderúr-gicas de menor porte, as miniusinas, em forma de barras, perfis ou fio máquina. Todos podem ter o nível de resistência mecânica elevado pelo nióbio.

Os perfis estruturais, como cantoneiras e vigas I, têm grande emprego na construção civil, que constitui um importante consumidor de aços não-planos. Estão presentes também nas estruturas das torres de transmissão e de vagões ferroviários. O nióbio está cada vez mais ocupando o lugar do vanádio nessas aplicações.

As barras para concreto armado, de resistência mecânica elevada, são produzidas com adição de nióbio ou vanádio. Algumas siderúrgicas modernas aplicam o sistema de resfriamento acelerado com água, dispensando o uso de microligas como forma de aumentar a resistência mecânica. 
 
Diversas peças forjadas para a indústria automobilística, como virabrequins e bielas, são produzidas com as barras para construção mecânica enriquecidas com a tecnologia de microligas, o que dispensa os caros tratamentos térmicos de têmpera e revenido, com redução do custo de processamento. 



Há vários materiais alternativos para ferramentas de corte. No entanto, os aços-ferramenta ainda predominam. Normalmente, esses aços recebem adições de vários elementos de liga para desenvolver características específicas. Dentre os elementos de liga mais comuns estão os formadores de carbonetos – cromo, molibdênio, tungstênio, vanádio e, mais recentemente, nióbio.

 
O fio máquina é a matéria-prima para o fabrico de parafusos, porcas e molas. O nióbio e também o vanádio passaram a ser usados em aços para a fabricação de parafusos de alta resistência mecânica utilizados na indústria automobilística. A aplicação da tecnologia de microliga permite a eliminação de um processamento intermediário (recozimento de esferoidização) e dos tratamentos térmicos de têmpera e revenido na peça final. Nióbio, juntamente com vanádio, é também adição comum em aço para molas, promovendo aumento de resistência mecânica e, com isso, redução no peso da peça acabada.

 
O nióbio encontra aplicação em trilhos de elevada resistência mecânica e ao desgaste, para ferrovias que operem sob condição de alta carga por eixo. Um importante produtor é a Nippon Steel Corporation.

























Aços Inoxidáveis e Resistentes ao Calor


A produção de aço inoxidável, especialmente o aço ferrítico, que não leva adição de níquel, responde por cerca de 10% do consumo mundial de nióbio. No Japão, aproximadamente 25% da demanda por nióbio é destinada aos aços inoxidáveis. A principal aplicação do aço ferrítico contendo nióbio é no sistema de escapamento dos automóveis. Nesse componente, o aço inoxidável com adição de nióbio tem melhor desempenho nas condições de trabalho em temperatura elevada, garantindo maior durabilidade à peça. 
 
Além dos inoxidáveis, os aços resistentes ao calor, utilizados na indústria petroquímica e nas usinas termoelétricas, freqüente-mente são fundidos por centrifugação e enriquecidos com nióbio. A Pont-A-Mousson e a Wisconsin são importantes produtores para a indústria petroquímica.


Outros Produtos de Ferro e Aço


No universo das aplicações do nióbio, destaca-se ainda sua presença nos tubos sem costura, em aços-ferramenta, em ferro fundido e em peças de aço fundido.

O tubo sem costura é produzido a partir de tarugos processados por deformação a quente em laminadores. Os tubos produzidos com aços de alta resistência mecânica, microligados ao nióbio, são usados na perfuração e no revestimento de poços de petróleo e de gás. Normalmente, têm diâmetro inferior a 430 mm e sofrem uma certa concorrência dos tubos soldados por resistência elétrica. 
 
O aço-ferramenta é constituído, basicamente, de carbonetos de alta dureza dispersos em uma matriz metálica tenaz. No desenvolvimento de aços-ferramenta de alto desempenho, o nióbio aparece como elemento formador de carbonetos (NbC). Aços-ferramenta contendo nióbio estão também sendo utilizados em produtos como cilindros de laminadores e eletrodos para endurecimento superficial (hard-facing). Böhler, Cartech, National Roll e Villares são alguns dos fabricantes mais conhecidos. 
 
O uso do nióbio em ferros fundidos é mais recente, ocorrendo em peças para uso automotivo, como camisas de cilindros e anéis de segmento, e também em discos de freio de caminhões. Nessas aplicações o nióbio é usado como formador de carbonetos de alta dureza com a função de propiciar maior resistência ao desgaste e de refinar o tamanho da célula eutética (maior resistência mecânica) sem afetar a morfologia da grafita. A Cofap abastece os fabricantes de veículos brasileiros e também exporta para a Europa. A Mercedes-Benz, tanto na Europa quanto no Brasil, produz para uso próprio produtos em ferro fundido contendo nióbio.   


O aço fundido microligado ao nióbio combina resistência mecânica e tenacidade em níveis elevados. Diversas aplicações têm sido desenvolvidas, como em lingoteiras, potes de escória, cilindros de encosto para laminadores, nós fundidos para plataformas marítimas e componentes de maquinaria. Essa é uma área fértil para a tecnologia de microligas. Nos Estados Unidos, Blaw Knox Rolls e Whemco são produtores de destaque.



FONTE:  
niobiodobrasil / 
http://www.cbmm.com.br/portug/capitulos/uses/use&user.htm






Custo de produção no Brasil é o menor do mundo e margem é o triplo dos EUA


– Estudo do Sindipeças revela que o custo de produção no Brasil é de 58% do preço final do carro, contra a média mundial de 79% e chega a 91% nos EUA.
– Fabricantes de autopeças revelem em Audiência Pública que o Lucro Brasil é de 10%, contra 5% no resto do mundo e 3% nos EUA.
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado realizou na semana passada em Brasília audiência pública para discutir os altos preços dos carros no Brasil, com a presença de representantes da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, do Ministério Público Federal, do Sindipeças, o sindicato dos fabricantes de autopeças e deste jornalista.
A série de reportagem falando sobre o Lucro Brasil feita no ano passado – e a repercussão do assunto na mídia – motivou a convocação da audiência, conforme a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, responsável pela iniciativa.
A parlamentar lamentou a ausência da Anfavea, a associação dos fabricantes, que foi convidada, mas não compareceu.
Todos os expositores colocaram a questão dos altos preços do carro praticado no Brasil comparados com outros países: tanto países do primeiro Mundo, Estados Unidos, Europa e Japão – quanto em relação aos nossos vizinhos Paraguai e Argentina.
O exemplo do Corolla foi o mais citado: o carro custa US$ 16,2 mil, nos Estados Unidos, US$ 21,6 mil na Argentina e US$ 28,6 mil no Brasil.




















O representante do Ministério Público, Antonio Fonseca, pediu ao Senado a revogação da lei de Renato Ferrari, que regulamenta a distribuição de veículos. Disse que o setor não precisa de regulamentação que essa lei provoca o oligopólio, prejudica a livre concorrência e cria reserva de mercado em regiões do País, o que contribui para o aumento do preço final do carro.
Mas foi o representante do Sindipeças, Luiz Carlos Mandelli, quem apresentou as informações mais contundentes em relação à formação do preço do carro no Brasil. Segundo o estudo apresentado pelos fabricantes de autopeças aos senadores, a margem de lucro praticada no Brasil é a maior do mundo, 10% sobre o valor ao consumidor, enquanto a margem média mundial é de 5% e nos Estados Unidos o lucro é de 3%.
Segundo a entidade, o custo de produção do veículo no Brasil é menor do que em qualquer parte do mundo. Esse custo, que inclui matéria prima, mão de obra, logística e publicidade, entre outros (que as montadoras chamam de Custo Brasil) é equivalente a 58% do valor final do carro. A média mundial é bem maior, de 79%, e nos Estados Unidos esse custo sobre para uma faixa entre 88% e 91%.
Os impostos seguem na mesma proporção. No Brasil o imposto sobre o carro é de 32%, a média mundial é 16% e nos Estados Unidos varia de 6% a 9%.
As montadoras argumentam que a margem é maior no Brasil por causa no custo do capital. Nenhum empresário vai colocar o seu capital num investimento de risco ou de baixo rendimento para ganhar 6% ao ano, ele deixa aplicado na poupança, disse uma fonte dos fabricantes, acrescentando que, se o custo do capital for levado em conta, a margem de lucro do Brasil e dos Estados Unidos ficaria equivalente.
O estudo indica ainda que a margem de lucro das empresas de autopeças de capital fechado, ao contrário, é menor no Brasil em comparação com o resto do mundo. Neste ano, o lucro foi de 4,8% e de 5,8% das empresas de capital aberto, contra 7,2% das empresas no resto do mundo.
Em estudo que comparou os anos de 2009 a 2012, apenas o primeiro ano registrou que o Brasil superou o resto do mundo no lucro com o setor: 4,2% das empresas com capital fechado e 5,0% com capital aberto, enquanto no resto do mundo foi registrado lucro de apenas 1,3%.
O Senado deve convocar novas reuniões para dar continuidade à discussão do assunto.





























































fonte:omundoemmovimento

Denuncia de Jair Bolsonaro vejam os absurdos -CONHEÇA AS PROPOSTAS PARA O NOVO ESTATUTO PENITENCIÁRIO NACIONAL DO PT.



Jair Bolsonaro (PP-RJ) como a exemplo da proposta do Kit-gay, desta vez deflagra a criação do Estatuto Penitenciário Nacional, que tem como autor o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA). Selecionamos alguns artigos para conhecimento do público. 

Além de todos os absurdos propostos, vale lembrar que o Estado do referido autor da matéria, que hoje tem um dos mais baixos índices de médicos por grupo de 1000 habitantes no Brasil (0,62), com a aprovação da matéria, a proporção seria de 12 vezes menos destes profissionais para atendimento à população do que nas cadeias do Brasil (7,5 médicos/1000 presos) 

Se um sabonete não for entregue ao preso e este denunciar o mau trato, o que vale será sua palavra, logo, a autoridade pegará de 3 a 6 anos de reclusão, multa e perderá o cargo que ocupa, com o suor de seus estudos e sacrifícios, pois tratam-se de pessoas concursadas.

Analisem alguns artigos e tirem suas conclusões comparando com a situação do brasileiro honesto , pai de família e que paga seus impostos. 

PL 2230/2011 – ESTATUTO DO AGENTE PENITENCIÁRIO NACIONAL 

Autor: Dep. Domingos Dutra – PT-MA 

DOS DIREITOS DOS PRESOS 

Art. 8 – Alimentação preparada por nutricionistas. 

Art. 13 – Alojamento individual. Vedado celas metálicas. 

Art. 24 – A liberdade de contratar médico de sua confiança pessoal. 

Art. 26 – Exame preventivo anual de câncer ginecológico para as mulheres com mais de 35 anos. 

Art. 57 – Visita íntima do cônjuge, companheiro ou pessoa designada pelo preso. 

Art. 68 – A não divulgação de sua fotografia ou imagem. 

Art. 72 – Para cada grupo de 400 presos será obrigatório: 

- 5 médicos, sendo 1 psiquiatra e um oftalmologista: 

- 3 enfermeiros: 

- 6 auxiliares de enfermagem: 

- 3 odontológicos: 

- 6 técnicos em higiene dental: 

- 3 psicólogos: 

- 3 assistentes sociais: 

- 3 nutricionistas: 

- 12 professores: 

- 24 instrutores técnicos profissionalizantes. 

Art. 88 – Salão de beleza para presas. 

Art. 99 – Indenização por acidente de trabalho e doenças profissionais. 

Art. 104 – Assegurado todos os direitos políticos aos que não tenham sentença transitada e julgado. 

DOS CRIMES CONTRA OS PRESOS 

Art.105 – Deixar o agente penitenciário de fornecer ao preso, entre outros, xampu, creme hidratante, condicionador, sabonete. 

- Pena: 3 a 6 anos de reclusão, multa e perda do cargo. 

Art. 108 - Manter o preso em delegacia de policia civil, federal ou superintendência da PF, após lavratura do flagrante. 

- Pena: 3 a 6 anos de reclusão, multa e perda de cargo. 

Art. 113 – Alojar o preso além da capacidade máxima do estabelecimento. 

- Pena: 3 a 6 anos de reclusão, multa e perda do cargo. 

Art. 117 - É instituído o dia 25 de junho como o DIA NACIONAL DO ENCARCERADO. 


O QUADRO COMPARATIVO ABAIXO NÃO FAZ PARTE DO PROJETO 2230/11
 FONTE: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.
Clique na imagem para ampliar e analisar os quadros comparativos.
fonte:Familia Bolsonaro

ALERTA!!!ATENÇÃO ESTÃO ROUBANDO ATÉ NAS URNAS -Fraudes nas urnas eletronicas!!!!

O Wikileaks alertou sobre isso, e ninguem questionou, estamos alertando sobre as fraudes nas urnas eletronicas unindo ao coro de brasileiros que vem denunciando isso e nenhuma medida foi tomada pelo MP e TSE. Estão roubando os brasileiros até nos votos e fica tudo por isso mesmo. é preciso alguma medida urgente pelo MPF.

não é a urna, é o sistema: hacker mostra como mudar resultado da eleição, e
diz que mudou em 2012.


Parte da comunidade de informática brasileira interessada em eleições e voto eletrônico passou anos tentando mostrar ao TSE, autoridade eleitoral nacional, que havia uma [isso, uma] coisa errada no sistema eleitoral brasileiro e que esta “coisa” era o sistema como um todo, e não somente a urna eletrônica brasileira.
um comitê multidisciplinar independente enfrentou o problema ao analisar o sistema eleitoral brasileiro e concluiu, em 2009, que… 1. além do sistema de apuração rápida, que oferece aos brasileiros, o TSE deveria propiciar uma sistema eleitoral de apuração conferível pela sociedade civil; 2. há exageradaconcentração de poderes no processo eleitoral brasileiro e 3. no atual sistema eleitoral brasileiro é impossível para os representantes da sociedade conferirauditar o resultado da apuração eletrônica dos votos.
o comitê recomendou que se tomasse providências para 1. Propiciarseparação mais clara de responsabilidades nas tarefas de normatizar, administrar e auditar o processo eleitoral brasileiro, deixando à Justiça Eleitoral apenas a tarefa de julgar o contencioso; 2. Possibilitar auditoria dos resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na sua administração, e 3. Regulamentar detalhadamente o Princípio de Independência do Software em Sistemas Eleitorais, expresso na Lei 12.034/09definindo claramente as regras de auditoria com o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor. detalhes e mais links sobre o assunto neste link.
de 2009 pra cá, como antes das recomendações do comitê, nada de significativo foi feito para mudar o processo eleitoral. o mantra repetido pelo TSE, que confia na sua informática, é que as eleições brasileiras estão acima de qualquer suspeita.
antes das últimas eleições, um grupo de pesquisadores liderado por diego aranha, da UnB, descobriu como quebrar o sigilo da urna. para minimizar o problema, o TSE afirmou que nada havia sido “quebrado” e que era apenas mais um aspecto da urna que deveria ser melhorado. para o presidente do TSE, a quebra do sigilo da urna… “Foi dentro de um ambiente controlado. Isto numa situação real seria absolutamente impossível porque ele não teria acesso à fonte”.
em outubro passado, o blog fez uma só pergunta diego aranha: quais são suas principais críticas à segurança da urna eletrônica do TSE? e a resposta que ele nos enviou por emeio e publicada na íntegra, em outubro, é repetida a seguir em itálico, com negritos nossos.
Os principais problemas de segurança da urna eletrônica estão exatamente ligados aos dois requisitos fundamentais para a lisura das  eleições: sigilo e integridade dos votos. Durante os testes de segurança, encontramos uma vulnerabilidade que nos permitiu derrotar o único mecanismo de segurança implementado na software da urna para proteção do sigilo do voto. Utilizando essa vulnerabilidade, minha equipe conseguiu recuperar a lista ordenada dos votos em eleições simuladas com até 475 eleitores a partir unicamente de informação pública, com impacto potencial até em eleições passadas. Além disso, detectamos outras fragilidades que abrem a possibilidade de adulteração ou substituição do software de votação por uma versão que conta os votos de forma desonesta. Todas as urnas eletrônicas do país compartilham uma mesma chave criptográfica que protege os seus dados mais críticos e esta chave está ainda disponível na porção desprotegida dos cartões de memória. Mesmo que corrigidas pontualmente, este conjunto de vulnerabilidades denuncia umprocesso de projeto e desenvolvimento de software defeituoso, incapaz de detectar trechos de código inseguros inseridos no software por acidente ou sabotagem e que descarta  completamente a possibilidade de fraude promovida por agentes internos.
É certo que sistemas de votação puramente eletrônicos, como o adotado no Brasil, permitem apuração rápida, mas criam simultaneamente um cenário ideal para fraudes indetectáveis em larga escala. A velocidade de apuração nunca deve ter prioridade sobre a integridade do que é apurado. Para mitigar esse perigo, sugere-se aumentar a transparência atualmente insuficiente do nosso sistema por meio da reintrodução do voto impresso conferível pelo eleitor. Esse recurso consiste em apresentar uma versão materializada do voto para conferência dentro da cabine de votação e depósito automático em urna convencional. Assim, uma contagem manual posterior dos votos conferidos pode determinar se a contagem eletrônica foi feita corretamente, sem no entanto fornecer um comprovante que possa ser utilizado para violar o caráter secreto do voto. Além da verificação independente de resultados, é possível ainda realizar auditoria externa por fiscais eleitorais e recontagem de votos para resolver disputas. O Brasil é o único país do mundo que permanece utilizando significativamente sistemas de votação eletrônica que não fornecem um nível desejável de transparência.
o grupo de diego foi um dos que testou a urna, que é só uma parte do sistema.
qual foi uma das constatações do comitê independente? de que no atualsistema eleitoral brasileiro é impossível para os representantes da sociedadeconferir e auditar o resultado da apuração eletrônica dos votos. sistema, e não só urna.
em um sistema opaco, sem auditoria independente, que se tornou parte essencial dos mecanismos de poder da nação e, com o passar do tempo, com cada vez mais gente sabendo cada vez mais sobre as mais variadas partes dos métodos, processos e do software que as implementam, e com muita gente, em eleições cada vez mais caras, interessadas em obter votos de forma mais, digamos, “efetiva”, era questão de tempo rolar um evento eu-não-disse, comoparece que acaba de acontecer.
leia: um hacker, através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro… interceptou os dados alimentadores do sistemade totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos emdetrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
o texto em itálico vermelho acima é do site do PDT, sobre seminário realizado no dia 10/12 pelos institutos de estudos políticos do PR e PDT do rio de janeiro.
a notícia continua, citando o hacker, que estaria sob proteção policial: genteentra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e, depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada. um ataque, portanto, à integridade do voto. você votou em X? o voto será de Y.
o “gente” poderia ser um só, na fala do dia a dia. mas o “modificamos”… preocupa. o “gente” são quantos, vindos de onde, que adquiriram conhecimento de quem e como, que atuaram em que eleições em 2012 [foram mais de 5.500 eleições…] e fizeram o que, a soldo de quem, com que resultado? se tiveram sucesso, quantos “eleitos”, diplomados pelos TREs, tiveram votos vitaminados pela “gente” amiga do hacker? mais: em um sistema em que é impossível para os representantes da sociedade conferir e auditar o resultado da apuraçãoeletrônica dos votos, se o TSE nos disser que que não houve nenhuma fraude, vamos acreditar? agora que parece que temos um agente confessando que perpetrou uma, e das graves?…
segundo o hacker do rio, a atuação da “gente” era em prol de clientes da região dos lagos, lá. só isso já merece ampla e profunda investigação, que deveria ocorrer da forma mais aberta e transparente possível. estamos chegando a um ponto em que não dá mais para sustentar que um sistema do porte e importância do que elege os brasileiros que vão nos representar e administrar o país esteja sob qualquer tipo de suspeita. e também já não dá mais para sustentar, na base da crença e discursos, que o sistema não tem furos, é à prova da “gente” lá do hacker, os do rio ou outros, talvez mais contidos, que estão escondidos pelo brasil afora.
o sistema eleitoral brasileiro, todo ele, das regras e atribuições dos agentes até os componentes de hardware, software, logística, segurança… precisa de uma real e urgente revisão, com toda transparência do mundo, para que se ache as falhas que for possível achar e as corrijamos pela raiz. ou para que, todos juntos e ao mesmo tempo, em um processo aberto a todos, comemoremos que verdadeiramente não há falhas. e que este menino do rio não passa de um calor que provoca arrepio. no verão, na praia. e não na democracia brasileira.

Valério diz que entregou provas à Procuradoria -diz Folha

Se ele entregou os documentos, então não mentiu.. quem está mentindo é quem quer calar a imprensa, internet, blogs.


CATIA SEABRA 
ANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA
 REYNALDO TUROLLO JR. ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE 

Operador do mensalão e condenado a mais de 40 anos pelo caso, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse à Folha que entregou ao Ministério Público Federal documentos comprovando acusações feitas em seu novo depoimento, que envolvem o ex-presidente Lula no escândalo. Em resposta aos que desqualificam suas acusações, Valério afirmou que os documentos foram entregues em setembro, quando falou à Procuradoria. Numa breve declaração, queixou-se: "Os procuradores não tocaram nos papéis que deixei lá". A Folha apurou que, entre os documentos, está o registro de depósito dos R$ 98,5 mil que, diz Valério, foram usados para pagamento de despesas pessoais do ex-presidente Lula na posse e no primeiro mês de seu primeiro governo. O cheque foi destinado à empresa de segurança Caso, de Freud Godoy, ex-assessor pessoal de Lula. Esse depósito já havia sido identificado pela CPI dos Correios, aberta para apurar o caso em 2005, mas na época Valério nada disse. Segundo a Folha apurou, não há registro do que foi comprado com o dinheiro repassado. Em depoimento, Freud alegou que o recurso foi empregado em gastos com segurança da posse. Procurada, a defesa do empresário não detalhou que outros papéis foram entregues.



FORO 
Condenado a 40 anos e quatro meses de prisão por ter operado o esquema, Valério responsabiliza o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha pelo desfecho do processo, com 25 condenações. A interlocutores, Marcos Valério afirma que o processo não teria o mesmo resultado caso fosse julgado em primeira instância, com possibilidade de recursos. Advogado de Valério, o criminalista Marcelo Leonardo conta que chegou a articular no Congresso a aprovação de emenda constitucional que dava fim ao foro privilegiado, que define o STF como tribunal para o julgamento de parlamentares. Liderados por Dirceu, os petistas, no entanto, orientaram a bancada do partido a não dar quorum para votação do texto. A defesa pediu cinco vezes desmembramento do processo para que Valério fosse julgado em primeira instância, sem sucesso.


fonte: BOL

O contrabando do nióbio


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Entrevista DR. Ribas Paiva
Esta é a entrevista do Dr Antônio José Ribas Paiva que denuncia não só o sub-faturamento do nosso Nióbio como também seu contrabando.
Todos os brasileiros deveriam saber que são donos desse minério que o mundo inteiro precisa mas, curiosamente, quase não se fala no assunto.
A entrevista foi feita imediatamente após a vitória de Lula em dez/2002, sendo que no fim de semana seguinte ele retornou à fazenda do grupo Moreira Sales (primeiro fim de semana de dezembro/02) e reuniu-se com todos os governadores do PSDB. A noticia está na FSP, não se trata de imaginação.
Façam vocês mesmos sua análise ouvindo as gravações na ordem correta!
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