quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha atingiram na semana passada, a incrível quantia de R$ 1,3 bilhão

Deputada Distrital solicita audiência pública para discutir a questão. Agora só discutir a questão deputada?? não irá investigar, não????

ArtigoSimone de Moraes 
publicação original 19/01/2013 


Crédito : CLDF
As obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha atingiram na semana passada, a incrível quantia de R$ 1,3 bilhão. O montante foi alcançado depois da publicação no Diário Oficial do Distrito Federal um aditivo de R$ 185 milhões para “execução de serviços extras contratuais necessários à perfeita conclusão da obra”. Atenta ao gasto bilionário, a deputada Eliana Pedrosa (PSD) solicitará audiência pública para discutir a questão.
Desde o início das obras, a parlamentar acompanha o aumento de dinheiro público aplicado. Eliana, por exemplo, já alertou a população para o contrato do paisagismo e urbanização do estádio, que vai custar R$ 360 milhões. “A Copa do Mundo vale mesmo essas quantias que não param de crescer? Enquanto a Copa não chega, vemos todos os dias pessoas sem atendimento nos hospitais, alunos em escolas sem estrutura e um transporte público ruim. A população sofre, o estádio chega à sua fase final”, lamentou Eliana.
No site da FIFA, a previsão inicial de entrega das obras do estádio era fim de 2012. Agora, a previsão oficial do governo é abril de 2013, dois meses antes do jogo de abertura da Copa das Confederações entre Brasil e Japão. Até lá, a torcida é para que não haja mais termos aditivos milionários no DODF. “Ninguém sabe ao certo se os aditivos acabaram. Vamos torcer para que sim. Caso contrário, o contribuinte precisa preparar seu bolso”, afirmou a deputada pessedista.
A realização de audiência pública é um mecanismo que pode ajudar a esclarecer o motivo do valor da obra ter dobrado no decorrer de sua execução. Orçada inicialmente em cerca de R$ 700 milhões, hoje alcançou a marca de R$ 1.388.722.942,77

Andréa Neves: A Dama de R$ 2 Bilhões de Reais -QUEM ABAFA TUDO DO IRMÃO EM MG E BRASIL

publicação original em  em 16/01/2013 às 11:25:10

Sem divulgar os beneficiados nem obedecer a qualquer regra, Andréa distribuiu verba de publicidade capaz de construir outra Cidade Administrativa


Até então acusada pela censura, que vem desde 2003 ocorrendo sobre a imprensa mineira e nacional, evitando que notícias desfavoráveis a imagem de seu irmão, Aécio Neves, sejam publicadas, Andréa é dona de um comportamento considerado por seus críticos como inadequado para função que exerce devido seu temperamento. Andréa Neves vem colhendo críticas por controlar com mão de ferro a distribuição das verbas de publicidade do Governo de Minas.
Segundo defensores da liberdade de imprensa, a distribuição de verba por Andréa Neves tem objetivado apenas à subserviência editorial. Embora jornalista por formação, não é bem vista pela categoria que a identifica como fonte de perseguição sobre seus colegas. A ela é atribuída a queda e demissão de diversos editores e jornalistas após a posse de Aécio no governo de Minas Gerais. Em 2003, o Portal CMI Brasil publicou a seguinte matéria;
“Perseguição política de volta ao Palácio da Liberdade
Por SJPMG 16/08/2003
Denúncias têm sido encaminhadas à diretoria do SJPMG dando conta da interferência direta de auxiliares diretos do governador no dia-a-dia das redações e ingerência nos assuntos internos de empresas de comunicação social.
"A divulgação de informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação pública, independente da natureza de sua propriedade" (Artigo 2.º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros) "O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação". (Artigo 7.º).
Uma prática comum durante a ditadura militar parece estar de volta a Minas Gerais: perseguição política a jornalistas que contrariam os efêmeros detentores do poder.
Apesar de o governador Aécio Neves ter afirmado - na Casa do Jornalista, durante a posse da diretoria do Centro de Cronistas políticos - ter o maior apreço e respeito pela imprensa e seus profissionais a prática vem demonstrando exatamente o contrário.
Denúncias têm sido encaminhadas à diretoria do SJPMG dando conta da interferência direta de auxiliares diretos do governador no dia-a-dia das redações e ingerência nos assuntos internos de empresas de comunicação social.
Exemplos dessa interferência estão na censura, do “Estado de Minas”, em matéria da Vara da Infância que mostrava o descaso do Governo para com a questão da infância no Estado, e censura à coluna de Cláudio Humberto, reproduzida pelo “Hoje em Dia”, e demissões de jornalistas na TV Globo e Rádio Itatiaia.
De acordo com o Juiz da Infância, Dr. Tarcísio Martins Costa, matérias da Vara da Infância, que demonstravam descaso e insensibilidade do Estado não foram publicadas pelo jornal Estado de Minas, porque comprometiam a imagem do governador.
Estas matérias diziam respeito à violência , tráfico de drogas e aos cortes promovidos pelo Estado em convênios com entidades assistenciais, que comprometiam inclusive a alimentação de crianças e adolescentes”.
Vista por alguns como “anjo da guarda” do irmão Aécio Neves, Andréa transformou-se nos últimos meses, diante das denúncias apresentadas pelos deputados estaduais Rogério Correia (PT) e Sávio Souza Cruz (PMDB), em investigada pela Procuradoria Geral da República e Receita Federal. Andréa é acusada de operar um esquema de transferência de verba de publicidade do governo de Minas para empresas pertencentes a ela e a seu irmão.
Matéria do Novojornal"Ocultação de Patrimônio". Laranja complica Aécio e Andréa Neves, demonstra que “seus negócios” já haviam sido detectados e citados anos atrás nas investigações do “Mensalão do PSDB” pela Polícia Federal, após determinação do Ministro Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na elaboração da matéria, “Contrabando de Nióbio estaria financiando Rede Globo Minas”, não foram poucas as vezes que nossa reportagem deparou com sua participação.  Prosseguindo na busca de novos fatos, Novojornal deparou com uma enorme movimentação de verba de publicidade. Andréa Neves, nos últimos 10 anos, administrou um orçamento superior a qualquer investimento em publicidade pela iniciativa privada no País.
Quando comparados os gastos de publicidade da Administração Direta de Minas com os do governo federal se constatam o grande exagero que esse item representa para os cofres públicos de Minas Gerais. Ele chega a representar em torno de 28%.
Os últimos valores disponibilizados pelo TCMG somados aos gastos entre 2003 a 2010 totalizaram a gigantesca quantia de R$ 1, 508 bilhão, se somados ao gasto ainda não oficial de 2012, calculados em R$ 200 milhões, chega-se a R$ 1, 708 bilhões. Levando-se em conta que o governador Anastásia permanecerá no governo até 2014 e que não haja aumento nas despesas de publicidade, serão mais R$ 400 milhões, que totalizam R$ 2, 108 bilhões.
O Relatório Técnico do Tribunal de Contas de Minas Gerais sobre as Contas do Governo do Estado revelou que a despesa com publicidade do governo de Minas Gerais em 2011 totalizou R$ 162.829.249,86 sendo; R$ 96.519.335,48 de responsabilidade da Administração Direta, 59,28%; R$ 4.497.046,47 das Autarquias e Fundações, 2,76%; R$ 5.100.123,72 dos Fundos, 3,13% e R$ 56.712.744,19 das empresas controladas pelo Estado, 34,83%.
Do total das despesas com publicidade apuradas no exercício, R$ 162,829 milhões, 90,97% estão distribuídos entre a Secretaria de Estado de Governo,SEGOV, R$ 79,492 milhões, representando 48,82% do total do exercício; a COPASA e suas subsidiárias, R$ 22,513 milhões (13,83%); a CEMIG e suas subsidiárias, R$ 16,040 milhões (9,85%); a Assembleia Legislativa, R$ 14,675 milhões (9,01%); a CODEMIG, R$ 9,676 milhões (5,94%); e o BDMG, R$ 5,729 milhões (3,52%).
Ressalta o documento “que as despesas realizadas com publicidade pelo governo mineiro estão concentradas na SEGOV por força de suas atividades institucionais”.
Segundo o Tribunal de Contas, “por meio de consultas realizadas no SIAFI, foram apuradas as maiores campanhas publicitárias realizadas por essa Secretaria em 2011" (consideradas maiores as de valor superior a R$ 1.000.000,00). O valor total dessas campanhas, R$ 65.668.690,37, corresponde a 61,88% da despesa com publicidade da Administração Direta, Autarquias e Fundações e Fundos, que totalizou R$ 106.116.505,67 e a 40,33% da despesa total com publicidade no exercício.
Acrescenta o Tribunal de Contas que “das despesas com publicidade realizadas pelo Estado no exercício de 2011, incluindo a Administração Direta, as Autarquias e Fundações, os Fundos e as empresas controladas, 71,39% concentram-se nas Agências Consórcio MPM/POPULUS (32,03%), Consórcio FAZ & BRANEZ (20,31%), e RC Comunicação Ltda. (19,06%)”.
Cabe salientar que, das despesas com publicidades realizadas pelo governo mineiro no exercício de 2010, incluindo a Administração Direta, as Autarquias e as Fundações, os Fundos e as empresas controladas, 60,50% concentraram-se nas Agências RC Comunicação Ltda. (16,57%), Consórcio MPM/POPULUS (16,39%); 18 Comunicações (11,95%), Perfil Prom. e Publicidade Ltda. (8,51%) e Casablanca Com. e Marketing Ltda. (7,09%).
Observa-se, ainda, que somente com a campanha “Balanço 2011”, desenvolvida pelo Consórcio MPM / POPULUS, foram gastos R$ 17.892.000,00, representando 16,86% das despesas com publicidade da Administração Direta, Autarquias e Fundações e Fundos, e 10,99% do total das despesas com publicidade do governo mineiro no exercício.”
Dispõe o art. 17, parágrafo único, da Constituição de Minas Gerais: “A publicidade de ato, programa, projeto, obra, serviço e campanha de órgão público, por qualquer veículo de comunicação, somente pode ter caráter informativo, educativo ou de orientação social, e dela não constarão nome, símbolo ou imagem que caracterizem a promoção pessoal de autoridade, servidor público ou partido político”.
Durante o período de governo Aécio/Anastásia (2003 a 2011) foram gastos com publicidade R$ 1, 508 bilhão, valor esse mais do que suficiente para se construir outra Cidade Administrativa. Para se ter uma idéia mais ampla sobre o que significa esse colossal gasto basta dizer que ele é 21% superior ao patrimônio líquido do BDMG, (instituição que acaba de completar 50 anos de fundação), de R$ 1, 243 bilhão, em 30.06.2012.
Embora sejam despesas públicas, nenhum valor ou nome dos veículos de comunicação emissoras de rádio, TVs, revistas, jornais etc. beneficiados com as faustosas verbas publicitárias do governo mineiro foram divulgados e, muito menos, qual critério usado para a sua distribuição ou definição. Esta é uma caixa preta que algum dia precisará ser aberta e detalhada.
Sem considerar os valores despendidos com apoios e patrocínios em geral, também chama à atenção a exuberância das verbas publicitárias usadas por empresas controladas pelo governo de Minas para divulgar produtos e “suas realizações” que, não raras vezes, superam em muito os valores das suas congêneres do setor privado.
O BDMG, por exemplo, gastou, em dois anos, somente em verbas publicitárias, o montante de R$ 11, 701 milhões; a CODEMIG R$ 20, 938 milhões; a CEMIG R$ 41,178 milhões e a COPASA R$ 44,708 milhões. O valor gasto pelo BDMG R$ 17 milhões equivale a mais de 2/3 de tudo que a instituição desembolsou durante o primeiro semestre de 2012, para atender a 33 empresas inovadoras do Estado.
Embora consultado, o TCMG não revelou os valores, os veículos de comunicação beneficiados nem os critérios adotados com a distribuição desses recursos de publicidade. Enquanto isto repousa na gaveta do Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais pedido de reconsideração apresentado pelos deputados Rogério Correia e Sávio Souza Cruz para que promova as investigações.
Diante destes fatos, somados a outros como o “Caixa 2 da Codemig”, é inevitável chegar-se a conclusão que o patrimônio público mineiro está sendo utilizado para financiar o projeto político de Aécio Neves. Quanto à possível apropriação por Andréa e seu irmão de parte desta verba para suas empresas, só mesmo as investigações da Procuradoria Geral da República e Receita Federal poderão responder.
O Governo de Minas, o senador Aécio Neves e Andréa Neves, consultados através de suas assessorias, não quiseram manifestar-se.




Fontes; Tribunal de Contas de Minas Gerais, Revista Mercado Comum, Portal CMI Brasil.

Você já ouviu falar do Aécioduto? -POLITICOS E SEUS PARTIDOS NO BRASIL NÃO SERVEM O POVO, APENAS A SI MESMO. NÃO SALVA UM.

POLITICOS E SEUS PARTIDOS NO BRASIL NÃO SERVEM O POVO, APENAS A SI MESMO. NÃO SALVA UM.


Publicação original  em 23/01/2013 
artigo de Daniela Novais 

Crédito : Reprodução
O NovoJornal, um dos mais atuantes blogs mineiros de denúncias que nadam contra a corrente da grande imprensa, denunciou a existência de um esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam e o objetivo é eleger Aécio Neves em 2014, com a distribuição de um gigantesco volume de recursos. O esquema seria operado através de um pool de agências de publicidade integrado pelas agências RC Comunicação Ltda, MPM-Populus, FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação Integrada Ltda.
Vale lembrar que a primeira tentativa da grande imprensa em emplacar Aécio se deu há exatamente um ano atrás, com a minissérie "O Brado Retumbante". Desde então Fernando Henrique Cardoso defende a candidatura do senador para a presidência em 2014 com unhas e dentes. Também vale ressaltar que o nome de Aécio apareceu em diversos escândalos recentes e nenhum deles foi citado pela mídia: Lista de FurnasNióbio de Araxá e ocultação de patrimônio, para não citarmos oflagrante de embriaguez, porque este episódio é da vida privada. 
Leia abaixo a matéria do NovoJornal na íntegra.

Aécioduto. O novo grande negócio da mídia nacional
Ávida por recursos, pois sem faturamento, devido seu ultrapassado formato que não consegue concorrer com as mídias atuais, onde um pequeno blog é lido por um número superior de leitores que o maior jornal impresso que circula na mesma região, a grande imprensa regional e nacional agarra-se como tabua de salvação ao gigantesco volume de recursos distribuído na tentativa de eleger Aécio Neves.

Trata-se de um esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam. Operando através de um pool de agências de publicidade, transformou em insignificante o esquema montado por Marcos Valério, conhecido por Valérioduto. Integram este pool, RC Comunicação Ltda, MPM-Populus, FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação Integrada Ltda.
Ciente da impunidade e diante da imobilidade do Ministério Público imposta pela Procuradoria Geral de Justiça, centralizou-se em Minas, a serviço do Governo de Minas Gerais, os maiores especialistas no desvio de dinheiro público e outras irregularidades praticadas através de agências de propaganda, que operou no Brasil nos últimos 10 anos.

Envolvidas na Operação “Caixa de Pandora”, estão a RC Comunicação Ltda e Branez Comunicação Total Ltda, integrante do consórcio com a mineira FAZ . As duas agências, segundo o Ministério Público, operaram o esquema de lavagem de recursos públicos através de notas frias no Distrito Federal.

A Promotoria do DF informou ao Novojornal que:
“os contratos não especificavam a forma nem o conteúdo dos serviços de publicidade a serem prestados pelas empresas. Essa imprecisão, proibida pela Lei n° 8.666/93, na prática permite que se realize qualquer coisa, a qualquer momento e a qualquer preço. A Lei também exige a apresentação de orçamento detalhado para a licitação de obras e serviços públicos, enquanto nos contratos de publicidade em questão nem mesmo o valor final dos serviços está discriminado de forma clara”.

Baseada nas evidências, a Promotoria argumentou que:
“esses contratos são um meio para o governo manter à sua disposição empresas contratadas para prestar serviços deliberadamente indiscriminados, com valores altíssimos, limitados apenas pela disponibilidade orçamentária. O objetivo final dos contratos seria fazer propaganda ideológica, uma vez que muitas das ações publicitárias realizadas não apresentam caráter de informação, educação ou orientação social”.

A Propulus, integrante do consórcio com a MPM, que empresta apenas seus atestados, nada mais é que a sucessora da Espontânea Comunicação Ltda, envolvida no enorme esquema de corrupção na administração de Antônio Palocci à frente da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP), entre 2001 e 2002.

A agência New, derivação da New Trade, de propriedade do cunhado de Ciro Gomes, envolvida no escândalo do Mensalão, além de atender o Governo de Minas, atende ao Sistema FIEMG, CNI, Sebrae,FAEMG, AngloGold, Egesa , MMX e a Revista Veja BH.

A Lápis Raro, além do Governo de Minas, atende a CBMM, Usiminas e a Rede Globo Minas e a Radio Itatiaia. A Perfil atende a Cemig, BDMG, Prefeitura de Belo Horizonte e o Jornal Estado de Minas, sabidamente todas estas instituições integram o projeto político de Aécio Neves.

Por recusarem participar deste esquema, as tradicionais agências de propaganda mineiras foram alijadas do processo, através de manobras nos procedimentos licitatórios. Informam estas empresas que as irregularidades ocorridas no certame foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual.

Inexplicavelmente, como se a distância entre Brasília, Ribeirão Preto e Belo Horizonte fosse enorme e estivéssemos em Países diferentes, este grupo de empresas operam a luz do dia um esquema que movimenta, segundo especialistas, mais de R$ 65 milhões por mês.

E bem provável que na hora que estourar mais este escândalo as autoridades e grande parte da mídia nacional façam cara de assustados, como se não soubessem de nada. Foi criado a República Independente de Minas Gerais.
O Governo de Minas e as empresas citadas foram consultadas e optaram por não falar, transferindo para o cliente tal tarefa.

Leia também:
Documentos que fundamentam esta matéria
Link das agências de propagandas citadas



Dez mudanças que mexem com a sua vida


Saiba do que tratam e veja a íntegra de uma dezena de leis sancionadas em 2012 que afetam o cotidiano do brasileiro
POR EDSON SARDINHA E EDUARDO MILITÃO | 23/01/2013 07:30 

Clique aqui para ver a íntegra de todas as leis de 2012
Poupança
Lei 12.703/12
(7 de agosto de 2012)
Para baixar juros e controlar a inflação, o governo alterou as regras da caderneta de poupança. A Lei 12.703/12 mudou a rentabilidade da caderneta toda vez que a taxa Selic for fixada em 8,5% ou abaixo disso por ano. Desde 4 de maio do ano passado, quando isso ocorre, a caderneta é remunerada com a variação da Taxa Referencial (TR) mais 70% da Selic. Até então, a poupança tinha rendimento anual de 6,17% mais TR. A taxa básica de juros terminou 2012 em 7,25%. Com isso, a remuneração da caderneta ficou em 5,075% ao ano, mais a TR. A nova regra não alcançou os depósitos feitos até 4 de maio, que continuam com o rendimento antigo. A mesma norma, que tramitou no Congresso na forma de medida provisória, também facilitou a migração de financiamentos imobiliários entre os bancos. Foi simplificada a transação quando o mutuário decidir transferir sua dívida para outra instituição que ofereça melhores condições.
Beber e dirigir ficou ainda mais arriscado com o endurecimento da Lei Seca. Fora os riscos da combinação perigosa entre volante e bebida, uma mudança na legislação permite a utilização de outras provas além do bafômetro para comprovar que um motorista bebeu mais do que devia. O texto, que entrou em vigor no dia 21 de dezembro, também aumentou a pena e os valores das multas cobradas dos infratores. De acordo com a nova lei, provas testemunhais, vídeos e fotografias podem ser utilizados para comprovar que um motorista dirige sob efeito de álcool. Até então, apenas o teste do bafômetro e o exame de sangue podiam ser utilizados como comprovação da embriaguez, e o motorista podia recusar a se submeter a esses procedimentos. A lei elevou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 o valor da multa de quem é pego embriagado ao volante. Caso o motorista seja reincidente no mesmo ano, a multa dobra, passando a R$ 3.830,80, e a carteira de habilitação e os documentos do carro são apreendidos.
Lavagem de dinheiro
Lei 12.683/12
(10 de julho de 2012)
Uma lei sancionada em julho pela presidenta Dilma aumentou o rigor no combate ao crime delavagem de dinheiro. A Lei 12.683/12 permite que seja configurada como crime a dissimulação ou ocultação da origem de valores advindos de qualquer outro crime ou contravenção penal, como, por exemplo, o jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níqueis. O texto adapta a legislação brasileira a tratados internacionais sobre corrupção, financiamento do terrorismo e criminalidade transnacional organizada. Em resumo, a lavagem de dinheiro torna-se crime independentemente de qualquer outro. Pela legislação anterior, precisava ocorrer em paralelo a outros oito tipos de crimes, como tráfico de drogas e sequestro. Agora é totalmente independente. Outra novidade é a possibilidade do juiz responsável por um caso que investiga o crime determinar a penhora dos bens apreendidos antes do julgamento da ação. A nova lei também prevê o afastamento da função do servidor público em caso de indiciamento pela Justiça. Não haverá, no entanto, prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize seu retorno.
Veja a íntegra da Lei 12.683/12
Nova previdência para servidores
Lei 12.618/12
(2 de maio de 2012)
Quem for aprovado em concurso público não terá mais direito a aposentadoria integral. Uma mudança proposta pelo Executivo e aprovada pelo Congresso estabeleceu um teto para a aposentadoria no serviço público – os mesmos R$ 3.916,20 previstos para funcionários da iniciativa privada. Além de igualar o teto da aposentadoria ao da iniciativa privada, a nova lei estabeleceu a criação de três fundos de pensão – um para cada poder da República. A proposta cria a Fundação de Previdência Complementar do Serviço Público Federal (Funpresp). O órgão terá a missão de gerenciar o fundo de aposentadoria dos servidores do Executivo. Outros dois fundos serão criados para os poderes Judiciário e Legislativo. O sistema será obrigatório para os futuros servidores públicos. Os atuais podem optar por entrar na Funpresp. Na visão governista, o déficit da Previdência é insustentável e era necessário fazer mudanças no sistema. Para 2012, o prejuízo estimado era de R$ 61 bilhões. No entanto, para entidades que representam servidores e categorias envolvidas, a proposta tem falhas. O argumento do déficit é considerado como falacioso, já que o novo modelo não vai atingir militares da reserva e funcionários públicos do governo do Distrito Federal.
Crimes cibernéticos
Lei 12.737/12 – Lei “Carolina Dieckmann”
(30 de novembro de 2012)
Lei 12.735/12
(30 de novembro de 2012)
Sancionada no dia 30 de novembro de 2012, a lei que tipifica delitos de informática, como o roubo de senhas e o uso de dados bancários obtidos de forma indevida ou sem autorização, só começa a valer em março, quando completará 120 dias de sua vigência. Originária do Projeto de Lei 2793/11, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), a Lei 12.737/12 estabelece a tipificação criminal de delitos informáticos e prevê prisão de seis meses a dois anos e multa para quem obtiver segredos comerciais e industriais ou conteúdos privados por meio da violação de mecanismo de segurança de equipamentos de informática. Hackers que invadirem sistemas ou computadores podem ficar na cadeia por esse tempo, por exemplo. A punição aumenta em até dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro dos dados obtidos. A norma foi apelidada como “Lei Carolina Dieckmann”, em referência ao caso protagonizado pela atriz em maio. Fotos íntimas dela foram publicadas na internet após invasão do seu computador. Outra norma sancionada na mesma data também tipifica como falsificação de documento o uso de dados obtidos pela internet para a falsificação de cartão de crédito ou débito. A pena, nesse caso, é de reclusão de um a cinco anos e multa.
Veja a íntegra da Lei 12.737/12Veja a íntegra da Lei 12.735/12
Redução de imposto para empresas
Lei 12.715/12
(18 de setembro de 2012)

Um pacote de incentivos às empresas reduziu o pagamento da contribuição patronal à Previdência Social em 25 setores da economia. Por ele, o patrão optar por deixa de pagar 20% ao INSS sobre os salários dos funcionários. Em vez disso, vai contribuir com um valor de 1% a 2% do faturamento da empresa. A ideia é desonerar a folha de pagamento e incentivar as contratações. Os ramos de atividade beneficiados com a medida são calçados, imóveis e software (desde 2011) e mais 42 setores desde o ano passado. A presidenta Dilma já sinalizou que pretende ampliar a possibilidade de usar o mecanismo para outros setores da economia em 2013. A lei faz parte do Plano Brasil Maior.
Lei das Cotas Sociais
Lei 12.711/12
(30 de agosto de 2012)
A política de cotas no Brasil ganhou novo capítulo com a sanção da Lei 12.711, em agosto. A norma, também conhecida como Lei das Cotas Sociais, reserva metade das vagas nas universidades federais e escolas técnicas do país para alunos que cursaram todo o ensino médio na rede pública. As cotas devem ser preenchidas prioritariamente por negros, pardos e índicos, de acordo com a proporção das etnias em cada estado, conforme os indicadores do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. O texto prevê, ainda, que metade das vagas reservadas deve ser destinada a alunos com renda familiar de até um salário mínio e meio por pessoa (R$ 933, em valores atuais). Dilma vetou apenas um artigo, o que estabelecia que o ingresso por meio das cotas deveria se dar pelas notas do ensino médio, sem a necessidade do vestibular.  O governo defende que o critério adotado seja a nota do Enem. As universidades têm até 2016 para se adequar às novas regras. O texto, que causou polêmica no Congresso, tramitou durante 13 anos na Câmara e no Senado.
Fim do cheque-caução nos hospitais
Lei 12.653/12
(28 de maio de 2012)
Uma exigência corriqueira nos hospitais virou prática criminosa: condicionar o atendimento médico-hospitalar emergencial a qualquer garantia, como cheque-caução ou nota promissória. Desde a sanção da Lei 12.653, em maio do ano passado, quem sujeitar o paciente em situação de emergência à obrigatoriedade de garantia financeira pode ser punido com prisão de três meses a um ano, além de multa. Essa punição pode ser dobrada caso a recusa de atendimento resulte em lesão grave de qualquer natureza, e triplicada se resultar em óbito. De autoria do Executivo, a proposta incluiu dispositivo no artigo 135 do Código Penal, criando tipo específico de crime no texto que versa sobre omissão de socorro. A legislação, até então, não fazia referência expressa ao atendimento de urgência. A apresentação da proposta decorreu de uma morte: o projeto foi apresentado depois de o então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morrer após dois hospitais lhe terem negado atendimento em razão de seus familiares não terem em mãos um talão de cheques. Duvanier havia sofrido infarto em casa, em Brasília, e só conseguiu ser atendido pelo terceiro hospital procurado. No entanto, o caso já era grave e piorou durante a busca por hospitais, a ponto de os médicos não conseguirem mais reverter a situação.
Veja a íntegra da Lei 12.653/12Minha Casa, Minha Vida
Lei 12.693/12

(25 de julho de 2012)
O governo recorreu a uma medida provisória para mudar as regras do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” e permitir a transferência da propriedade de imóveis financiados para a mulher em caso de separação, divórcio ou dissolução de união estável. A nova regra vale apenas para a faixa de beneficiários com renda de até três salários mínimos. Esse grupo, que tem a compra subsidiada integralmente pelo governo federal, é a parcela da população que mais depende de dinheiro público para ter acesso à moradia própria, já que não dispõe de renda suficiente para fazer um financiamento bancário. Em 2011, o governo havia determinado que a casa ficasse preferencialmente no nome da mulher. Ficam de fora da nova regra imóveis adquiridos antes do casamento ou com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os casos em que o homem tiver a guarda exclusiva dos filhos.
Código Florestal
Lei 12.727/12

(18 de outubro de 2012)
Lei 12.651/12
(25 de maio de 2012)
Um dos assuntos mais explosivos debatidos pelo Congresso nos últimos anos, as mudanças na legislação das florestas foram votadas duas vezes pelos parlamentares em 2012. A presidenta Dilma vetou diversos artigos da Lei 12.651/12 e reincluiu outros numa medida provisória, convertida na Lei 12.727/12. O novo Código Florestal determina a suspensão imediata nas reservas legais de atividades em áreas desmatadas irregularmente após 22 de julho de 2008. Os percentuais de reserva legal continuam os mesmos: 80% em florestas da Amazônia, 35% em cerrados da Amazônia e 20% nos demais casos. A principal disputa ocorreu em torno do reflorestamento das áreas de preservação permanente. Dilma vetou uma das mudanças introduzidas pelos deputados: a possibilidade de produtores com áreas maiores (entre dez e 15 módulos) recuperarem menos (15 metros em vez de 20) no entorno de rios com até dez metros de largura.


fonte:Congresso em foco













quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Lula: 60 dias de silêncio sobre Rosemary


Lula: 60 dias de silêncio sobre Rosemary

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gosta muito de falar. Acostumado aos palanques e microfones, ele  costuma dar opinião sobre os temas mais diversos, além da política – como futebol, por exemplo. Nos tempos de Palácio do Planalto, também era comum responder aos repórteres que o cercavam em eventos, com raras exceções em tempos de crise política.
Há exatos dois meses, entretanto, Lula tem evitado contato direto com a imprensa. Nesse período, duas notícias mexeram com o humor e acuaram Lula. A primeira delas ocorreu no dia 23 de novembro do ano passado, com a revelação de que Rosemary Noronha, sua mulher de confiança, estava envolvida no esquema de fraudes e desvios desmontado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
Em seguida, 20 dias depois, Lula teve seu nome mais uma vez arrastado para o noticiário: o jornal O Estado de S. Paulo revelou o teor do depoimento de  Marcos Valério, o operador do mensalão, ao Ministério Público. Segundo o publicitário, o dinheiro do esquema criminoso foi usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente.
Desde que os casos vieram à tona, o ex-presidente não concedeu nenhuma entrevista para tratar dos temas, apesar de manter intensa agenda de palestras, premiações, reuniões com aliados políticos e até jogos de futebol – ele estava na tribuna da partida entre São Bernardo e Santos, pelo Campeonato Paulista, no último final de semana. A exceção foi a entrevista (“chapa branca”) à TV dos Trabalhadores,controlada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Além dos eventos montados para manter a imprensa longe do ex-presidente, Lula tem embarcado em uma série de viagens para receber homenagens. Numa dessas viagens, à Alemanha, jornalistas conseguiram furar o cerco dos assessores e questionaram o ex-presidente sobre os escândalos. ”Não, não fiquei surpreso”, disse Lula, no dia 7 de dezembro, ao ser questionado sobre a operação da Polícia Federal. E foi só. Quatro dias depois, em Paris, ele foi novamente questionado por jornalistas, dessa vez sobre as declarações de Marcos Valério. “Não posso acreditar em mentiras, não posso responder mentiras”. E novamente foi só.
No próximo dia 29, Lula visitará o colega Raúl Castro em Cuba, lugar bastante propício para manter o silêncio.
(Jean-Philip Struck, de São Paulo)
fonte: /veja

O BNDES perdeu o rumo


O Estado de S.Paulo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continua perdendo dinheiro em projetos fracassados e - pior que isso - sem significado estratégico para a economia brasileira. Depois de maus negócios no setor de carnes, a direção do banco resolveu arriscar-se no ramo de laticínios. O maior e mais perigoso lance nessa área foi a aplicação de R$ 700 milhões, em janeiro de 2011, na formação da empresa LBR - Lácteos Brasil, resultante da fusão do laticínio gaúcho Bom Gosto e da LeitBom, controlada pela Monticiano Participações. Recém-criada, a gigante já deu prejuízo no primeiro ano de operação, continuou em dificuldades em 2012, suspendeu pelo menos 5 de 16 marcas de leite e fechou 11 de 31 fábricas, segundo reportagem publicada na quinta-feira pelo jornal Valor. De acordo com o jornal, os planos do grupo incluem o fechamento de mais cinco fábricas. Parte do dinheiro aplicado pelo BNDES - R$ 250 milhões - foi destinada à compra de debêntures. Pelo contrato, a empresa deveria ter antecipado o resgate desses papéis, depois do resultado muito ruim de 2011, mas houve um pedido de waiver e o assunto ainda está em exame.
O BNDES, por meio de sua subsidiária BNDESPar, tornou-se acionista da empresa Bom Gosto em 2007 e, ao apoiar a fusão, poucos anos depois, ficou com 30,28% do capital da LBR. Para quê? A diretoria do banco parece entender a criação de gigantes, em qualquer setor, como parte de sua missão. Deixa, no entanto, de levar em conta as necessidades e possibilidades financeiras dos grupos envolvidos e de avaliar cuidadosamente o valor estratégico de sua participação.
É muito difícil justificar o envolvimento do BNDES, como emprestador ou como investidor, em operações de fusão de empresas capazes de mobilizar recursos no mercado financeiro. Além disso, bem mais difícil é explicar a importância dessas operações na estratégia de desenvolvimento do Brasil.
Em outros tempos, o BNDES contribuiu para a ampliação da base industrial, para a eliminação de gargalos no sistema produtivo e para a consolidação de atividades estratégicas. Favoreceu a exploração e o processamento de insumos, como celulose, cobre e alumínio, a implantação da indústria petroquímica e a produção de bens de capital.
Durante décadas, sua política foi orientada por planos de desenvolvimento e, portanto, pela identificação de carências e pontos vulneráveis da economia nacional. O banco distinguiu-se também como a fonte principal de financiamentos de longo prazo. Tornou-se uma referência internacional, tanto pelo alcance de sua atuação quanto pela dimensão de suas operações, muito maiores que as de qualquer instituição similar nos países em desenvolvimento.
Esse estilo de trabalho, preservado em diferentes momentos da história política, foi abandonado há alguns anos. Depois de uma tentativa desastrada de aparelhamento e ideologização, no começo da gestão petista, o banco nunca recuperou a velha capacidade de ação estratégica.
A perda de rumo tornou-se mais evidente há alguns anos, especialmente a partir da crise de 2008. Os financiamentos concentraram-se em grandes clientes, alguns estatais, e o BNDES tornou-se mais do que nunca um instrumento de apoio a grupos selecionados para vencer.
Com a mudança de rumo, o banco resolveu problemas de grandes empresários engasgados com maus negócios. Privilegiou a clientela dos grandes com uma fatia desproporcional dos empréstimos e envolveu-se cada vez mais em aventuras claramente estranhas à sua missão. Por muito pouco deixou de financiar a fusão do Grupo Pão de Açúcar com a filial brasileira do Carrefour. Dirigentes do banco só reconheceram o inconveniente do negócio alguns dias depois dos alertas publicados na imprensa. Com esse recuo, conseguiu evitar, em cima da hora, o envolvimento grotesco numa confusão jurídica.
A perda de R$ 700 milhões, ou de qualquer parcela desse investimento, é certamente um fato grave. Muito mais graves, no entanto, são a perda de rumo e o desvirtuamento de uma instituição com um belíssimo histórico de contribuições ao desenvolvimento brasileiro.
19 de janeiro de 2013 | 2h 09

Dinheiro do povo não vale nada...INTEGRAÇÃO ALUGA NOVA SEDE POR 5 ANOS A R$ 50 MILHÕES



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Fernando Bezerra muda para novo prédio por cinco anos, alugado por R$ 50 milhões

INTEGRAÇÃO ALUGA NOVA SEDE POR 5 ANOS A R$ 50 MILHÕES

O NOVO ENDEREÇO DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO É UM LUXUOSO EDIFÍCIO ESPELHADO, DE TRÊS ANDARES, A 4KM DO BLOCO E DA ESPLANADA, ONDE A EQUIPE DEIXOU TRÊS ANDARES VAZIOS

por Leandro Mazzini - 17 de janeiro, 2013
Enquanto centenas de cidades esperam mais verbas de prevenção contra chuvas, o Ministério da Integração alugou nova sede por cinco anos a R$ 50 milhões, com dispensa de licitação. É um luxuoso edifício espelhado, de três andares, a 4km do Bloco E na Esplanada, onde a equipe deixou três andares vazios. O contrato foi assinado em Outubro de 2011, mas a mudança gradativa começou após 120 dias e se finalizou há dois meses, com a chegada do ministro Fernando Bezerra. São R$ 750 mil mensais, mais tarifas de água, luz e IPTU. O prédio é da Base, conhecida empreiteira de Brasília.
Abandono
O ministério mantém três seguranças (um para cada andar) no Bloco E da Esplanada. Informa que eles serão ‘reformados e readequados’ para a volta do ministro e equipe.
Mistério
Pelos dados, a reforma de três andares vai demorar cinco anos. Todo o Palácio do Planalto foi reformado em dois anos.
Tá bom..
O MI avaliou 14 edifício e a escolha foi do ministro Bezerra. A Superintendência do Patrimônio da União e laudo da Caixa avalizaram o prédio para aluguel.
Logo ali
O pagamento do aluguel começou após os 120 dias do contrato assinado. O MI avaliou critérios como localização (4km da Esplanada!?) e preço do metro quadrado.
Laudo ministerial
O MI justifica a nova sede porque a equipe cresceu, com novas secretarias, e que o Bloco E ‘não oferecia segurança física e conforto mínimo aos servidores’, que agora têm melhor infraestrutura. No mesmo Bloco na Esplanada, em três andares funciona a Ciência e Tecnologia, ao que se saiba sem problemas notificados.