segunda-feira, 20 de maio de 2013

Uma aula do que é gramscismo.-alguma semelhança com o que estamos vivendo


Antonio Gramsci
Para quem talvez ainda não conheça a estratégia do doutrinador italiano, ativista político e filósofo Antonio Gramsci, é bom deixar bem claro, pelo menos em poucas palavras, o que ele preconizava. Segundo o líder comunista, falecido em 1937, após passar anos na cadeia elaborando sua estratégia, a instauração de um regime comunista em países com uma democracia e uma economia relativamente consolidadas e estáveis, não podia se dar pela força, como aconteceu na Rússia, país que sequer havia conhecido a revolução industrial quando foi aprisionada pelos bolcheviques. Seria preciso, ao contrário, infiltrar lenta e gradualmente a idéia revolucionária (sem jamais declarar, que isso estava sendo feito), sempre pela via pacífica, legal, constitucional, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, por sinal, representam a grande maioria da população.
O objetivo somente seria atingido pela utilização de dois expedientes distintos: a hegemonia e a ocupação de espaços.
A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela análise de situação, de modo que quando o Comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência. Isso deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo intelectual coletivo (o partido), que as dissemina pelos intelectuais orgânicos (ou, formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população.
É essa hegemonia, já adredemente fabricada, que faz com que todos os brasileiros, independentemente da idade, da condição sócio-econômica e do grau de instrução que tenham atingido, pensem de maneira uniforme sobre todo e qualquer assunto, nacional ou internacional.
O poder de manipulação é tamanho que até mesmo o senso crítico fica completamente imobilizado, incapaz de ajudar o indivíduo a analisar as questões de maneira isenta.
Os exemplos são numerosos: do desarmamento, ao aborto, da eutanásia, do movimento gay às políticas sociais, do racismo ao trabalho escravo, da inculpação social pelos crimes individuais à aceitação do caráter social de movimentos comprovadamente guerrilheiros (FARC, MST, MLST, MIR, ETA, etc.), todos eles visando destruir, por completo, valores que a sociedade tinha entranhados em sua alma, mas que, justamente por isso, não servem aos interesses do partido.
É que esses valores representam um conjunto de virtudes diametralmente opostas aos conceitos que o partido deseja inserir no corpo social e que servirão de embasamento para as transformações que pretende implantar.
Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava superação do senso comum, que outra coisa não é senão a hegemonia do pensamento.
Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer agora estamos prontos para ter realmente uma democracia (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa volta à pseudo-democracia, se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais. Afinal, Hitler, também não foi eleito pelo povo e não passou a ditar normas legais?! É exatamente a superação do senso comum, que fez com que todos acreditassem piamente que a contra revolução de 1964, não passou de um ato impensado dos Militares que, à falta do que fazer, decidiram implantar uma ditadura.
Como uma única palavra não foi dita sobre a ditadura que esses mesmos comunistas estavam praticamente conseguindo implantar naquela época (como haviam tentado em 1935 e como voltariam a tentar entre o final dos anos 60 e meados dos 70), ficou impossível ao brasileiro médio compreender que a intervenção das Forças Armadas veio justamente impedir que aquela desgraça se concretizasse. E, se elas não intervém também agora, é porque o povo, já completamente anestesiado, não tem nem forças para ir às ruas exigir tal providência.
É exatamente essa hegemonia de pensamento, que pôde imprimir nos brasileiros a idéia de que só o Estado pode resolver seus problemas mais comezinhos, o que tem causado um gigantismo antes nunca visto, com o crescente aumento da carga tributária para sustentá-lo.
A cada dia são criadas mais delegacias especializadas, mais conselhos, mais isso e mais aquilo para controlar e fiscalizar as ações de cidadãos, antes livres. É exatamente ela, a hegemonia gramsciana, utilizada pelo PT que inculcou em todos os cidadãos a crença de que os sem-terra foram massacrados pela Polícia Militar em Eldorado do Carajás, no Sul do Pará, quando na verdade a fita de vídeo original, contendo a gravação do episódio, mostrava claramente que eles agiram em legítima defesa diante de um número muito maior de sem-terras que, armados com foices, enxadas e até mesmo revólveres (como aparece naquela fita), avançou para cima dos policiais. É exatamente isso que fez espalhar a crença de que os fazendeiros são todos uns malvados e escravizadores de pobres trabalhadores indefesos, servindo, assim, de embasamento para que, em breve, o direito à propriedade seja eliminada da Constituição, se nela for encontrado algum tipo de trabalho escravo, cuja definição legal nem mesmo existe.
É exatamente isso que autorizou todos os brasileiros a imaginar que o Brasil é um país racista, a despeito de contar com o maior número de mulatos do planeta e de jamais ter sido registrado um único caso de desavença entre negros e brancos por causa da raça, como acontece nos Estados Unidos e na África do Sul. E é também graças à força da hegemonia, que ninguém parou para pensar que todas as desavenças já havidas entre negros e brancos entre nós, iniciaram-se por motivos fúteis, que vão do futebol à briga por ciúmes, muitas vezes regadas a uma boa caninha, nada tendo a ver com a cor da pele, já que também ocorrem da mesmíssima maneira entre indivíduos da mesma raça.
Evidente que, depois do que estou escrevendo, nada impede que se fabrique uma briga por causa da raça, com notícias em todos os jornais, para servir de prova do racismo por aqui. Isso nada mais seria do que o intelectual coletivo, agindo para o bem de sua própria causa.
É exatamente essa superação do senso comum, que fez com que a maioria acreditasse que as armas de fogo matam mais do que os acidentes de trânsito ou a desnutrição crônica infantil, malgrado os índices infinitamente superiores de mortes por estas duas causas, sem que medida alguma seja tomada para eliminá-las ou diminuí-las e sem que nenhuma propaganda incisiva seja feita para alardear tais descalabros.
A maciça propaganda do desarmamento foi, portanto, uma mentira descarada que salta aos olhos dos que realmente os têm. É exatamente isso que fez com que todos odiassem Bush e os norte-americanos e, inversamente, amassem de paixões Fidel Castro – Hugo Chavez, e vissem os terroristas iraquianos como meros resistentes contra o imperialismo americano.
É exatamente isso que fez com que todos pensassem que o Comunismo acabou, com a queda do Muro de Berlim e a desintegração da União Soviética, quando na verdade ele está hoje mais vivo do que nunca, principalmente em nosso continente, é só querer ver.
É exatamente isso que faz com que todo mundo se escandalize com assassinatos de fiscais do trabalho, como ocorrido em Unaí, ou de Irmã Dorothy Stein, no Pará, só para ficar em exemplos mais recentes. Essa escandalização foi sutilmente preparada para que todos os despreparados ficassem indignados com tamanha brutalidade, como se esta tivesse sido o resultado de uma reação iníqua à cândida e legal atuação do Estado ou de ONGs a ele atreladas.
É exatamente isso que permite que aceitemos, como a coisa mais natural do mundo que se chame chacina a morte de dois ou três sem-terras, enquanto que a morte de dois ou mil fazendeiros continuará sendo chamada de morte, simplesmente.
E tem sido exatamente isso, enfim, que permite várias outras opiniões uniformes que não passariam pelo crivo do juízo crítico caso ele ainda encontrasse forças para entrar em ação.
Mas como encontrar forças com tamanho rolo compressor a aplainar toda e qualquer opinião sobre o que quer que seja?! Daí a facilidade com que chavões do tipo justiça social, cidadania, construção de uma sociedade justa e igualitária, direitos humanos, etc., que só servem para estimular a velha luta de classes proposta por Marx e Engels, em seu Manifesto Comunista – 1848, passaram a habitar o imaginário popular. Afinal, são eles, os comunistas, que não desistem nunca!
A outra técnica Gramsciana, amplamente utilizada pelo PT é denominada de ocupação de espaços. Já dava mostras tão evidentes de visibilidade entre nós, com a nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT, em todo o território nacional (só para cargos federais), que nem mesmo precisaria ser novamente denunciada. O que faltava, entretanto, era fazer a conexão com a primeira técnica – a hegemonia.
Ora, sabendo que a superação do senso comum é tarefa dos intelectuais orgânicos importa reconhecer a necessidade de que eles estivessem em toda parte como erva daninha. Daí a nomeação, pelo intelectual coletivo, para todos os escalões do desgoverno petista (federal, estaduais ou municipais), de pessoas alinhadas com a ideologia do partido. Não foi à toa que o presidente Lula colocou nos ministérios vários derrotados pelo povo nas eleições estaduais e municipais como: Olívio Dutra, Tarso Genro, Humberto Costa, além de outros que de há muito estão comprometidos com o Comunismo, inclusive com vinculações internacionais. Basta ver como e o quê aconteceu e acontece no Foro de São Paulo e no Fórum Social Mundial, bem como quem são os seus patrocinadores e entidades integrantes, sabidamente criminosas.
A conclusão é tão lógica e óbvia, que chega a ser surpreendente que a ela ainda não tenham chegado todos os brasileiros, principalmente muitos daqueles que ostentam diploma de doutor e que têm, por isso mesmo, a obrigação moral de alertar seus compatriotas.
Só se pode entender sua adesão incondicional às táticas gramscistas por uma de duas razões: ou porque, apesar de doutores, são, na verdade, ignorantes da pior espécie, deixando-se levar por uma esparrela dessa, ou porque estão a serviço da engenhoca. Não há outra explicação!
O Brasil talvez seja o País no mundo onde a estratégia gramscista de tomada do poder utilizada pelo PT, mais se encontra avançada. A eleição de Lula foi apenas mais um passo numa estratégia muito mais densa.
O Brasil atualmente não possui uma oposição política onde impere a pluralidade de idéias, estamos atolados na unanimidade dos desesperados, a prova disto é que a esquerda se radicaliza cada vez mais.
O que é ainda mais demonstrativo do atual avanço da Revolução Gramscista, utilizado pelo PT no Brasil, é que a consciência individual está sendo substituída pela idéia do politicamente correto e do relativismo moral, os exemplos são gritantes: Sem-Terras armados invadindo fazendas produtivas e grandes empresas multinacionais de pesquisas são vítimas; fazendeiros ao se defenderem são criminosos; os traficantes que estão incitados numa guerra civil no Rio de Janeiro e São Paulo, são vítimas do sistema, sequer chegam a ser culpados; nós, os cidadãos que respeitamos as Leis, também devemos ser um pouco responsabilizados por estes atos (assim nos diz a mídia, todos os dias); os pastores e padres que falam contra o aborto e o homossexualismo são monstros comedores de crianças, os ditos freis que embalados na teologia da libertação, afirmam que Cuba é o paraíso na terra, não importa os dezessete mil mortos, são expoentes máximos da cristandade.
Analisem agora friamente e com a razão essa afirmativa: Nenhum presidente na História do Brasil, teria se mantido no Poder, se houvesse sido acusado de pelo menos metade das irregularidades e dos crimes cometidos de fato pelo Partido dos Trabalhadores, sob a benemérita liderança do Senhor Luís Inácio Lula da Silva. Ou por exemplo, o caso Waldomiro Diniz que é uma gota d’água no oceano;-muito mais difícil de explicar são as irregularidades no Programa Fome-Zero, ou os abusos totalitários contra o patrimônio público cometidos por diversos membros do desgoverno Lula-Dilma (onde até a cadela do presidente, passeava de carro oficial tranqüilamente),-o caso do Mensalão, amplamente discutido e comprovado em CPI e, devidamente denunciado pelo Procurador Geral da República;-o caso de caixa dois do PT (verbas não contabilizadas) e, que o próprio presidente em entrevista confirmou ser esta, uma prática de rotina no Brasil; envio de dinheiro ao exterior de forma ilícita;-quebra de sigilo bancário, telefônico e postal, de um simples caseiro que ousou denunciar um Ministro do desgoverno Lula e, as alianças sinistras entre o PT e as FARC (Colombianas), MIR (Chileno), PCC (Partido Comunista Cubano), ELN (Exército de Libertação Nacional), FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), PRD (Partido da Revolução Democrática), FMLN (Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional), URNG (União Revolucionária Nacional da Guatemala), dentre outros.
O que me causa estranheza nestas alianças sinistras, é o quase segredo absoluto que impera sobre os fatos ocorridos no Foro de São Paulo, onde não se viu ou vê, nenhum comentário mais acirrado da mídia especializada (ou não), ou até mesmo um ato de repúdio de nossas Forças Armadas, sobre tais acontecimentos no mínimo suspeitos.
Parece até que tudo está cor de rosa, neste mar de lama chamado Brasil!
Qualquer debate hoje no Brasil que envolva a Política Nacional, especialmente após os efeitos da queda do Muro da Vergonha, só pode ser considerado sério se discutido desde o ponto de vista da Revolução Gramscista, não por imposição ideológica, mas por verificação histórica, caso contrário tudo que teremos é um exercício de abstração teórica cujo conteúdo e implicações práticas não terão mais significação que uma discussão acalorada de mesa de bar.
Isto é exatamente em que será resumida a essência da intelligenzia nacional, quando todos os brasileiros se tornarem, sob as graças de Antonio Gramsci, intelectuais orgânicos, cuja única verdade é a mentira do partido. É dogmática ou romantizada a crença de que o homem é um fruto homogêneo de seu meio. Todavia, é deste último que a maioria das pessoas retira seus principais pontos de referência, distinguindo-se como indivíduos em sociedade. Raros são os homens que conseguem olhar dentro de si e não apenas em sua volta.
Por isso, reafirmo que o PT não tem Plano de Governo. Tem é Plano de Poder, adaptado-se ao projeto de instauração da Nova Ordem Mundial!
http://marcelohdornelas.blogspot.com/2011/11/antonio-gramisci.html
“Toda Semelhança não é Mera Coincidência, mas sim “Insights” reveladores de Projetos Estruturados Seculares em Curso sendo levados a termo!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

REPUBLICA DOS BANANAS ASSASSINOS!


                            REPUBLICA DOS BANANAS ASSASSINOS




Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro


Em dezembro de 2012, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República baixou uma Resolução, número 8, em que deixava claro e subentendido que todo e qualquer policial, ao trocar tiros com marginais, causar-lhes lesões no cumprimento do dever legal ou matá-los nessa condição ou de legítima defesa, seria tratado como se marginal também fosse. Ou seja EQUIPAROU REGULARMENTE A POLÍCIA COM A MARGINALIDADE.


Passadas as festas de ano novo, o Governo do Estado de São Paulo caiu de joelhos diante da ridícula Resolução Federal e... ainda por cima, para se mostrar "diferente"... inovou na estupidez: acrescentou que vítimas de ocorrências não devem mais ser socorridas pela polícia - instituindo, assim, a OMISSÃO DE SOCORRO REGULAMENTADA...

Por outro lado, "menores de idade" - ou seja, indivíduos plenamente conscientes do ato ilícito que praticam e com maturidade suficiente para  responder pelos delitos, "assumem" delitos praticados em conjunto com "maiores" ou "no lugar" desses, para receber tratamento "leve" de um judiciário manietado e pusilânime,  vinculado a um Estatuto do Menor e do Adolescente absolutamente hipócrita e leniente com elementos pré-conceituados como "vítimas da sociedade" ou "incapazes".

Não é diferente quando marginais de toda ordem, uma vez presos, livram-se soltos para responder seus processos em liberdade ou, uma vez condenados, sair poucos meses depois, devido a umaaplicação burocrática da lei de execuções penais , feita com descaso, por burocratas da justiça, mergulhados nos afazeres cotidianos que desumanizam a aplicação da norma...

Não quero desqualificar este ou aquele dirigente - mesmo porque nesse meio, ou não existem dirigentes ou, quando aparecem, não conseguem dar um passo sem carregar uma chusma de pareceristas, procuradores, técnicos, promotores e juízes, etc... servidores que não raro, não servem a ninguém...a não ser a eles mesmos e suas mal formuladas convicções. No entanto, é preciso chamar a atenção ao resultado desse processo absurdo: IDIOTICES que MATAM numa REPÚBLICA DE BANANAS.


Nelson Rodrigues, se estivesse vivo, já teria de há muito conceituado esse fenômeno de infestação de nossa Segurança Pública por burocratas BANANAS ou  IDIOTAS... 


O psicanalista e filósofo André Martins Vilar de Carvalho, em recente entrevista ao Estadão, vaticinou que:

"Há um sentimento geral de que tudo é feito no Brasil hoje apenas para montar uma fachada. É algo muito desanimador. E que, no meu entender, favorece junto a pessoas que têm menos estrutura psíquica a ideia de que o Brasil é terra de ninguém, onde tudo pode ser feito, inclusive crimes hediondos." ("O País do Autoengano", OESP  6.4.2013)

O fato é que o Brasil, em especial nos setores de Segurança Pública e justiça criminal, em que pese avançar no aspecto tecnológico e na preparação dos seus profissionais, sofre uma INVOLUÇÃOsensível no seu corpo dirigente, em especial no estado moral e na estatura administrativa. 

De fato, de há muito deveríamos ter avançado para além dos capitães do mato - sádicos e racistas, dos tempos do Império,  para adiante dos ogros  torturadores do Estado Novo ou mesmo para fora do círculo vicioso integrado pelos militares linha-dura e esquadrões da morte inseridos nas polícias civis do período da ditadura militar - isso no que tange aos nossos muitas vezes caricatos dirigentes do setor de segurança pública. Quanto ao judiciário, a evolução pelo visto se deu na forma de alinhavar os processos, sem que a toga tenha evoluído para além do modelo usado em nossos tribunais no Século XIX.

No entanto, involuimos para a covardia natural do macaco nú, bananão e idiota...amedrontado diante da selvageria pré-histórica no início do holoceno, não raro massacrado ao tentar "dialogar" com baratas de trinta centímetros, mamíferos de quatro metros de tamanho ou répteis insaciáveis, senão vejamos: 


- NOSSOS DIRIGENTES tratam o cidadão de bem como um débil mental que sequer pode portar uma arma legalmente - assim, ao arrepio da própria Lei e da Constituição, é cediço que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal tratam de NEGAR porte indiscriminadamente a todos os chamados "civis", confundindo discriminação em massa com "discricionariedade" (e há magistrado que convalide isso);


- NOSSOS DIRIGENTES tratam a Polícia Militar como uma corporação de marginais, que não hesita lesionar e matar indivíduos que cruzam o caminho de seus agentes, ainda que no cumprimento do seu dever. Para tanto, tratam, por exemplo, de jogar no lixo toda a preparação desses funcionários na prestação de primeiros socorros e pronto-atendimento, impedindo-lhes a prática de um ato de socorro ao qual até mesmo civis estão por lei vinculados e, por conta de algumas ocorrências cuja mídia lhes doeu (aos burocratas) aos sentidos, desconsideram as centenas de milhares de situações em que policiais bancam de parturiente a salva-vidas; 


NOSSOS DIRIGENTES tratam a Polícia Civil como uma corporação de corruptos incorrigíveis,   e esmeram-se em lhes retirar capacidade de investigação de crimes, reduzindo a pó os departamentos de polícia especializada. Fazem isso de três maneiras: 
  • 1 -   fazem tábula rasa do treinamento e da experiência adquirida  pelos agentes lotados no departamento especializado ao permitir que todo delegado TRAGA A SUA PRÓPRIA TURMINHA junto com ele, para formar as equipes que irá comandar; 
  • 2 -  por outro lado, não permitem que os chefes de polícia formem policiais especializados ou eles mesmos se especializem, ao instituir a rotatividade como meio de afirmação da nova liderança na Administração da Segurança;
  • 3 -  temerosos da corrupção ver-se instalada, ao invés de criarem mecanismos de fiscalização mais eficazes, se contentam com a  TROCA sistemática de chefias, não deixando ninguém "esquentar cadeira" Com isso destruem processos inteiros de investigação e abortam estratégias de combate ao crime organizadas para funcionar a médio e longo prazo;

- NOSSOS DIRIGENTES entendem que os direitos do cidadão foram feitos exclusivamente para os "pobres" marginais e bandidos, "de maior" ou "de menor" idade - considerados "vítimas da exploração capitalista", "frutos da miséria nas periferias", "destinatários de preconceitos e segregações", "donos de uma nova estética cultural e meio de vida marginal". Assim, atitudes covardes, organizações obtidas pela coação, pela extorsão e pela violência física, mesmo as originadas nas prisões, a corrupção praticada no relacionamento com a burocracia, sofrem TRATAMENTO processual VIP. Somada à toda fiscalização no respeito aos direitos humanos dos marginais,  esforça-se, ainda, o estamento judiciário em lhes reduzir penas, evitar ou limitar a prisão, desconsiderar punições disciplinares prisionais, livrar do flagrante... etc... etc;


- NOSSOS DIRIGENTES, para piorar o quadro, costumam ser SOLIDÁRIOS entre si, de forma que um burocrata banana e idiota sempre elogiará a hipocrisia do outro... conferindo todas as justificativas ideológicas ou jurídicas para as idiotices praticadas, mormente quando o corporativismo imbecil entra em causa...


NOSSOS DIRIGENTES, com isso, INCENTIVAM a marginalidade... a tal ponto que o criminoso,  hoje, não teme o cidadão (e tem a certeza de que sempre o encontrará desarmado e desamparado), não teme a polícia (se não estiver amarrada à burocracia idiota...estará "no bolso") e não teme qualquer reação ou reprovação à sua crescente covardia - a "onda", agora, é "atirar na cabeça" de homens, velhos, mulheres e crianças - executar indefesos com requintes de covardia, pois estão cientes da sua impunidade.


ENQUANTO ISSO, civis morrem à centenas nas ruas de nossas cidades e policiais continuam sendo assassinados a sangue frio.  Para piorar, marginais dos países em crise e "hermanos" de todos os matizes, importam suas práticas usuais de furtos e fraudes em aeroportos, pontos turísticos, bancos e restaurantes, sabedouros que, no máximo, caso sejam pegos, ficarão poucos dias na prisão...


Trata-se de verdadeiro processo de SUBVERSÃO DA ORDEM PÚBLICA, subversão essa completamente ignorada por dirigentes BANANÕES ou IDIOTAS, talvez por temor ideológico inconfessável de ver-se confundido pelos "politicamente corretos" da hipocrisia dominante, fato decorrente da confusão conceitual praticada no Brasil, entre subversão atual e resistência civil - anteriormente experimentada e praticada por muitos  cidadãos (incluso alguns desses atuais idiotas)...


O fato é que esses confusos dirigentes BANANAS  procuram ocultar a atual  subversão da Ordem Pública, apresentando dúzias de dados estatísticos hipócritas, sem qualquer serventia, a não ser a de "revelar o sugestivo e esconder o essencial" (como num biquíni proselitista).


A conclusão é uma só: Estamos sob a égide da República dos Bananas Assassinos!


Para mitigar toda essa canalhice institucionalizada, deveríamos EXIGIR que todo burocrata, ao assumir cargo no setor de Segurança Pública, além de passar por exames psico-técnicos e avaliação psicológica (reduziria com certeza o número de idiotas), deveria se submeter às permissões e vedações da Lei Federal de Controle, Registro e Porte de Armas de Fogo


Na verdade, deveríamos  conferir poder a um conselho de cidadãos de bem, para, discricionariamente,  permitir ou NEGAR ao candidato a dirigente, ainda que aprovado nos exames acima sugeridos, o direito de portar a pior e mais letal de todas as armas em nosso ambiente político nacional

A CANETA...


Liberdade de imprensa ainda está ameaçada no Brasil by Ucho.info


Mordaça em ação – Apesar de viverem numa democracia há mais 28 anos, os jornalistas brasileiros ainda encontram dificuldades para exercer livremente a profissão. Somente em 2013, quatro profissionais da imprensa foram assassinados no Brasil.
Segundo ONGs especializadas no assunto, outros problemas enfrentados pelos jornalistas brasileiros são a proibição de vincular notícias sobre determinadas pessoas, a alta concentração da propriedade dos meios de comunicação e a relação próxima entre donos de veículos de comunicação e políticos.
Em 2013, o Brasil caiu nove posições no ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ficando em 108º lugar numa lista que conta com 179 países.
O Brasil também ficou em décimo lugar no Índice de Impunidade de 2013, organizado pelo Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) e divulgado nesta quinta-feira (02/05), véspera do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. O índice aponta os países onde jornalistas são assassinados com regularidade e onde esses casos permanecem sem solução. Quanto mais elevada a colocação, pior a situação no país.
O índice é baseado em crimes cometidos entre os anos de 2003 e 2012 e que permanecem na impunidade. Nesse período, há nove casos de assassinatos de jornalistas ainda não resolvidos no Brasil. Segundo o CPJ, desde 2010 o país não registrou nenhuma nova condenação. Repórteres do interior do país estão em situação especialmente vulnerável.
Em 2012, com quatro jornalistas assassinados por causa do seu trabalho e dois obrigados a deixar o país após receber ameaças por investigarem casos envolvendo policiais, o Brasil ficou na quinta posição na lista dos países mais perigosos para se exercer a profissão de jornalista, segundo a RSF.
Exílio para proteção
Depois de 22 anos de profissão, o jornalista Mauri König, da Gazeta do Povo de Curitiba, foi um dos dois profissionais da área obrigados a deixar o país no final do ano passado depois de receber ameaças. König é um jornalista investigativo que recebeu o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa do CPJ, em 2012.
As ameaças contra o jornalista, que também é diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), ocorreram em dezembro, após a publicação de uma série de reportagens intitulada Polícia Fora da Lei, na qual König denuncia abusos cometidos por policiais, como o uso privado de viaturas por chefes da corporação para ir a bordéis.
Após as ameaças, König contou com o apoio do CPJ, do Instituto Imprensa e Sociedade (do Peru) e do jornal onde trabalha para conseguir deixar o país. O jornalista ficou dois meses escondido no Peru e, em fevereiro deste ano, voltou para o Brasil e retomou o trabalho. Ele contou à DW Brasil que as investigações não descobriram os autores das ameaças.
O jornalista foi obrigado a alterar a sua rotina para evitar que algo de ruim aconteça. “Aparentemente está tudo tranquilo, mas não se pode relaxar. Estou sempre atento a qualquer coisa estranha”, afirma König.
O jornalista atribuiu duas razões principais ao aumento das ameaças feitas contra jornalistas: a crescente quantidade de reportagens investigativas e a impunidade. “Mais gente vai ter os seus negócios obscuros revelados e mais gente, portanto, estaria disposta a ameaçar, a agredir ou até matar jornalista para não ter essa situação exposta”, ressalta König.
Com relação à impunidade, König diz que, de modo geral, os crimes não costumam ser resolvidos no país, e isso gera a sensação de que os autores não serão descobertos. “A polícia brasileira costuma se empenhar mais em crimes que têm grande repercussão na imprensa, e nem sempre os crimes contra jornalistas ganham destaque na mídia. Parece uma coisa paradoxal, mas é que, nesses casos, não existe corporativismo entre os jornalistas. Por isso, boa parte esses crimes acaba caindo no esquecimento.”
Outros problemas
Além da impunidade, o diretor do escritório para as Américas da Repórteres Sem Fronteiras, Benoît Hervieu, cita outros fatores que contribuem para o enfraquecimento da liberdade de imprensa no Brasil, como o modelo econômico do setor de comunicação. Frequentemente donos de jornais estão envolvidos com a política ou dependem da publicidade oficial.
“Quando o dono de um meio também é político ou depende da publicidade oficial, o jornalista sofre pressão política e econômica e tem a obrigação de falar o que o proprietário desse meio determina. Essa dependência econômica faz com que a imprensa não seja independente politicamente”, ressalta Hervieu.
Ele afirma ainda que a censura prévia é também um grande problema no Brasil e cita o exemplo do jornal O Estado de S. Paulo, que há três anos está proibido de publicar assuntos que incomodem a família Sarney. “Um jornal como o Estadão pode assumir os custos de processos judiciais, mas isso pode ser a morte para um veículo médio ou para um blogueiro. No Brasil, existe um risco para a liberdade de informação, porque a ofensiva judicial é impressionante”, relata.
Além disso, para o especialista, há um conflito de interesses quando os donos de meios de comunicação são, na condição de legisladores, os mesmos que estabelecem as regras para esse setor, o que pode limitar a entrada de novos veículos no mercado, impedindo a ampla participação da sociedade.
Mas, segundo Hervieu, apesar de o Brasil ter ficado pela primeira vez antes do México no número de jornalistas mortos, ainda há no país um esforço para tentar resolver esses crimes, e isso não acontece em outros locais.
Soluções práticas
Apesar de ser apenas um começo para melhorar a situação da imprensa, algumas medidas já estão sendo tomadas no Brasil. Em outubro de 2012, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República criou o Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação, composto por representantes do governo e de entidades do setor.
O grupo analisará e encaminhará denúncias de violência contra profissionais de comunicação no exercício da função aos órgãos competentes, além de acompanhar os desdobramentos do caso. Outra função do grupo é propor ações e políticas públicas para garantir a proteção de jornalistas.
König participou da primeira reunião do grupo e avalia positivamente a iniciativa. Além do grupo, há uma proposta de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que pretende reservar à Polícia Federal a investigação de crimes cometidos contra profissionais de imprensa.
“Com a federalização da investigação desses crimes, grupos locais teriam uma dificuldade muito maior de pressionar para arquivar as investigações. Acho o grupo de trabalho e a proposta de lei bem práticos. Eles podem ajudar muito”, declara König. (DW)

Secretário usou estrutura da prefeitura para campanha e disse que "povo tem que se f..."

Vinícius Segalla e Guilherme Balza 
Do UOL, em Blumenau (SC) e em São Paulo

O ex-secretário municipal de Obras de Blumenau (139 km de Florianópolis) Alexandre Brollo utilizou a estrutura da pasta e as prerrogativas do cargo para fazer campanha eleitoral para o candidato a vereador Fábio Fiedler (PSD), segundo investigação do MPE (Ministério Público Estadual), em Santa Catarina.
Brollo foi o coordenador da campanha de Fiedler, que se reelegeu com 5.542 votos, o segundo melhor desempenho dos candidatos a vereador do município. Escutas feitas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Itajaí --subordinado ao MPE--, com autorização judicial, mostram que a participação dele na campanha começou antes mesmo do seu afastamento do cargo para por 80 dias, para concorrer nas eleições, iniciado em 13 de julho de 2012.
Procurado pela reportagem, Brollo pediu para que as perguntas sobre as investigações do MP fossem encaminhadas por e-mail. Os questionamentos foram enviados ao ex-secretário, mas ele não os respondeu até o fechamento da reportagem.

ENTENDA O ESQUEMA:

Investigadores do Gaeco flagraram, em 2 de julho de 2012, Brollo e Fiedler juntos, no horário de expediente da secretaria, visitando supostos eleitores. Na visita, o ex-secretário utilizara um carro da prefeitura, de placa MHZ 3385.
Depois de se afastar temporariamente, Brollo continuou utilizando funcionários e a estrutura da pasta, além de fazer reuniões da campanha ao vereador dentro da secretaria, segundo o MPE.

A atuação de Brollo está ligada a um megaesquema de corrupção instalado em Blumenau, com o objetivo de desviar dinheiro público. Segundo o MPE, o esquema já teria sido responsável por um prejuízo de pelo menos R$ 100 milhões aos cofres públicos, o equivalente a 7% do orçamento de 2012 da cidade catarinense.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, que constam na apuração de pelo menos 3.500 páginas, mostram indícios de práticas criminosas como fraudes em licitações, contratação de funcionários fantasmas, desvio de recursos e equipamentos do poder municipal e uso de cargo público para o favorecimento de particulares. Em 2012, o esquema teria alimentado o caixa de campanhas eleitorais.

Direcionamento de obras

De acordo com o MPE, Brollo determinava os locais das obras de asfaltamento que poderiam trazer mais votos para Fiedler. Em três ligações interceptadas no dia 2 de maio de 2012, Brollo conversa com um interlocutor não identificado e pede a indicação de ruas para asfaltar que possam beneficiar a candidatura do vereador.
  • Reprodução
    Na transcrição acima, Alexandre Brollo e um interlocutor listam uma série de ruas que, se asfaltadas, podem gerar votos para o candidato a vereador Fábio Fiedler
Na conversa, Brollo afirma que várias vias que serão asfaltadas irão beneficiar candidatos do grupo político de Fiedler --o mesmo do então prefeito João Paulo Kleinubing (PSD)--, mas que é necessário escolher uma rua que beneficia diretamente o candidato a vereador.

"E uma pontual nossa, que nós queremos ser 'pai da criança', porque isso tudo que a gente tá falando vai ter um monte de pai. Um tiro pequeno que a gente possa fazer para a comunidade, dá para fazer a continuação do rancho ali, do lado da creche", disse.
Segundo as investigações, várias vias asfaltadas em troca de votos não tinham autorização dos órgãos competentes, nem projeto, e foram mal executadas.

As escutas indicam ainda que Brollo repassava material de construção da prefeitura para terceiros, também de modo a angariar votos ao vereador.

Fraudes em medições

A Promotoria sustenta ainda que Brollo ajudava a fraudar medições de obras. Em uma das conversas transcritas, com data de 26 de abril de 2012, Brollo e Eduardo Jacomel, diretor-presidente da URB (Companhia de Urbanização de Blumenau), conversam sobre uma obra de asfaltamento na rua Dois de Setembro, à qual foi feito um aditivo de R$ 86 mil para a conclusão dos serviços.
Para o recebimento do valor adicional, seria necessário adulterar a medição do que já havia sido feito na obra, mas o responsável havia feito a medição correta. Na conversa, Brollo se prontificou a falar com o engenheiro que mediu a obra para que ele refizesse e medição de modo a permitir o desvio de parte dos recursos.

SAIBA MAIS SOBRE BLUMENAU

"Povo tem que se foder"

Em outra conversa, em 26 de junho de 2012, um interlocutor não identificado faz uma reclamação a Brollo a respeito de uma declaração de Fiedler, que questionou a aprovação, na Câmara Municipal, de R$ 1,4 milhão para a compra de vacinas para a gripe A. Na ocasião, o vereador disse que não haveria logística para distribuir as vacinas. Em resposta ao interlocutor, Brollo disse que "o povo tem que se foder."
O interlocutor afirmou que Fiedler "às vezes peca pelas besteiras que fala".

Interlocutor: "Ele não pode falar essas coisas... A população tá morrendo, já tão tudo revoltado e o Fábio fala um negócio desses. Ele tem que mentir um pouco de vez em quando."

Brollo: "Ele sabe que não vão comprar."

Interlocutor: "Dá um toque pra ele mentir um pouco mais... Ver um pouco mais o lado humano, do povo..."

Brollo: "O povo tem que se foder. Vão se fuder, vão pagar R$ 60 pila pra fazer as coisas (tomar a vacina)."

Para o Ministério Público Estadual, há indícios de que Brollo praticou os crimes de peculato apropriação (pelo uso do celular funcional e de carro oficial em campanha), compra de votos, além de improbidade administrativa.  
fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/05/01/secretario-usou-estrutura-da-prefeitura-para-campanha-e-disse-que-povo-tem-que-se-f.htm



Discurso do PT 10 anos, em colisão com as falências dos micro-empresários, já havíamos postado no mês de Janeiro essa matéria.

Situação dos empreendedores piora em um mês e crescem falências e pedidos de ajuda na Justiça!
Houve um aumento significativo de pedidos de falências e socorro a micro-empreendedores.
Resumindo! O mercado de produtos e serviços está PARADO!

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FONTE: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,situacao-dos-empreendedores-piora-em-um-mes-e-crescem-numero-de-falencias-e-pedidos-de-ajuda,2946,0.htm

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Presidente Dilma e a Comissão da Verdade Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar?


Em uma hora e meia de entrevista concedida em sua casa, em Pompeia, zona oeste de São Paulo, Lobão ampliou os ataques de seu livro.
Entre diversos assuntos, disse que o país se encaminha para um novo golpe de Estado, criticou o passado da presidente Dilma Rousseff e a postura da líder brasileira na Comissão da Verdade.

Sobre o meio artístico, reclamou de nomes consagrados captarem recursos via Lei Rouanet, e disse se orgulhar de ter recusado a autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 2 milhões. Procuradas pela Folha, as pessoas citadas por Lobão não se pronunciaram até o fechamento desta edição.
Leia os principais trechos da entrevista. (LUCAS NOBILE)
*
Presidente Dilma e a Comissão da Verdade
Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar? Deveria ser a primeira pessoa a ser averiguada. Você vai aniquilar a história do Brasil? Vai contar uma coisa totalmente a favor com esse argumento nojento? Porque eles mataram, esquartejaram pessoas vivas, deram coronhadas, cometeram crimes.
O estopim, a causa da ditadura militar foram eles. Desde 1935, desde a coluna Prestes, começaram a dar golpes de Estado. Em 1961, começaram a luta armada. Era bomba estourando, eu estava lá. Minha mãe falava: você vai ser roubado da gente, o comunismo não tem família.
Quase um milhão de pessoas saíram às ruas pedindo para o Exército tomar o poder.
Acham que a junta militar estava a fim de dominar o Brasil? Não vejo nenhum desses presidentes militares milionário. E massacram os caras.
Regime militar
Não acredito em vítima da ditadura, quero que eles se fodam. Eu fui perseguido, passei quatro anos perseguido por agentes do Estado. Por que eu tinha um galho de maconha? Me botaram por três meses na cadeia. Nem por isso eu pedi indenização ao Estado. Devo ter sofrido muito mais do que 90% desses caras que dizem que foram torturados.
Editoria de Arte/Folhapress
PT
Esses que estão no poder, Dilma, Emir Sader, Franklin Martins, Genoíno, estavam na luta armada. Todos esses guerrilheiros estão no poder. Porra, alguma coisa está acontecendo! Em 1991, só tinha um país socialista na América Latina, hoje são 18. São neoditaduras pífias. A Argentina é uma caricatura, o Evo Morales, o Maduro. Vão deixar o comunismo entrar aqui? É a mesma coisa que botar o nazismo. A América do Sul está se tornando uma Cortina de Ferro tropical. Existe uma censura poderosíssima perpetrada por uma militância de toupeiras. Quem está dando golpe na democracia são eles, o PT está há dez anos no governo.
Golpe de Estado
Todo mundo fala da ditadura, do golpe militar, isso nunca esteve tão vivo. Os militares estão cada vez mais humilhados. As pessoas têm que entender que nenhum país civilizado conseguiu ser um país com suas Forças Armadas no Estado em que está a brasileira. Eles fizeram a Força Nacional, uma milícia armada, uma polícia política. Está tudo pronto para vir um golpe e as pessoas não estão vendo.
Ministério da Cultura
Se você tirar o Ministério da Cultura, o que não é sertanejo universitário morre. Eu recusei R$ 2 milhões do Ministério da Cultura para fazer uma turnê. O ministério libera tudo, e impressionam as temáticas: bandas mortas se ressuscitam para comemorar um aniversário de vida que não tem!
O próprio Barão Vermelho! Todos pediram grana [via lei de incentivo]: Barão, Paralamas.
O Gilberto Gil é o rei, um dos que mais pedem [recurso via Lei Rouanet]!
O cara foi ministro! Como é que as pessoas podem aturar isso? A Paula Lavigne é a rainha [da Lei Rouanet].
Por que os intelectuais brasileiros, diante de uma situação asquerosa como esta, ficam calados?
Tropicália
Todos esses mitos da Semana de 22 foram perpetuados por movimentos como o concretismo, o cinema novo, a Tropicália.
Sempre tive muito desinteresse pela Tropicália. Tom Zé, Jards Macalé e João Donato sempre foram melhores do que os que estão aí hoje representando o movimento, tanto o da bossa nova quanto o da Tropicália. João Donato dá de mil no João Gilberto porque ele é um puta compositor e pianista. Mas nunca tem o mérito, é tudo o pistolão, quem tem amigo, é da máfia. É conchavo o tempo todo. O Gilberto Gil, a Preta Gil, é um absurdo. Ganhou um império atrás dos benefícios do pai.
Rap
Os Racionais são o braço armado do governo, são os anseios dos intelectuais petistas, propaganda de um comportamento seminal do PT. Não acredito em cara ressentido.
Emicida, Criolo, todos têm essa postura, neguinho não olha, não te cumprimenta. Vai criar uma cizânia que nunca teve, ódios [raciais] estão sendo recrudescidos de razões históricas que nunca aconteceram aqui.
Estão importando Black Panthers, Ku Klux Klan. Tem essa coisa de "branquinho, perdeu, vamos tomar seu lugar". Como permitem esse discurso?
MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA
AUTOR Lobão
EDITORA Editora Nova Fronteira
QUANTO R$ 39,90 (248 págs.)

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1271788-tudo-passa-na-lei-rouanet-diz-lobao-em-entrevista.shtml

Pregação com Dr. Damares Alves