quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

“Comunismo está voltando com outras bandeiras e cores”, afirma herói da derrocada soviética na Checoslováquia

 por Luis Dufaur


Václav Klaus, ex-presidente da República Checa:  “Celebrar o fim do comunismo é um equívoco”
Václav Klaus, ex-presidente da República Checa: “Celebrar o fim do comunismo é um equívoco”.
“Celebrar o fim do comunismo é um equívoco”, pois “algo parecido está voltando, com outras bandeiras e outras cores”, alertou Václav Klaus, o primeiro chefe de governo da República Checa depois do fim da ditadura soviética, segundo artigo de O Estado de S. Paulo.
Klaus voltou a exercer a presidência de seu país entre 2003 e 2013. Ele se tornou internacionalmente conhecido por se opor às novas formas metamorfoseadas do comunismo, em especial a mais extrema delas – a autogestão –, que a URSS tinha como objetivo realizar mas nunca conseguiu.
Um dos heróis nacionais checos pelo papel que teve na chamada “Revolução de Veludo”, que precipitou a queda do comunismo em seu país,
Klaus denunciou o avanço incubado do comunismo no ambientalismo que gera pânicos, como a respeito das “mudanças climáticas”, mas cuja finalidade é derrubar o capitalismo privado no Ocidente.
Klaus não esconde que está “decepcionado” com os rumos do Leste Europeu sob a atual direção da União Europeia, pois esta tende a ser uma URSS dissimulada.
Referindo-se ao projeto nivelador europeu, o ex-presidente disse ao “Estado”: “Eu sinceramente esperava morar em uma sociedade muito mais livre e democrática do que a que existe hoje”.
Para Klaus, ambientalismo radical é uma das formas do comunismo que volta disfarçado
Para Klaus, ambientalismo radical é uma das formas do comunismo que volta disfarçado.
Apoiado em sua experiência de governo, Klaus alerta para a quantidade de regulações do mercado impostas por Bruxelas, que chega a ser superior ao que Moscou impunha a Praga na era soviética, por mais demencial que isso possa parecer.
Mas essa opinião é partilhada por muitos milhões de europeus.
Abaixo, os principais trechos da entrevista, concedida em Genebra:
Respondendo sobre a agressão russa contra a Ucrânia, disse ao jornal paulista:
“Se a Europa esperava que a Rússia ficasse para sempre como nos anos 90, pode esquecer. O que Moscou viveu nos anos 90 era apenas um momento da história que não perduraria.
“Achar que podemos educar a Rússia sobre o caminho que ela deve tomar e como deve se comportar é um grande erro”.
Klaus mostrou que a transição da economia socialista para uma economia de liberdades é realizável, mas árdua, difícil e demorada, pela profunda deformação dos espíritos introduzida pelo sistema totalitário.
A maior dificuldade que se manifestou na República Checa foi quando o sistema de planejamento central da economia de Estado desabou.
“Precisávamos encontrar proprietários privados para assumir setores inteiros. Levamos anos para privatizar todas as estatais.
“No meu país, não existia um só salão de barbeiro que não fosse do Estado.
“Não existia uma padaria privada e nem uma oficina de carro que não fosse do Estado. Mudar isso tudo levou tempo”.
União Europeia é mais dirigista que a União Soviética, diz Klaus. Na foto: tanques soviéticos ocupando Praga.
União Europeia é mais dirigista que a União Soviética, diz Klaus.
Na foto: tanques soviéticos ocupando Praga.
E falando da União Europeia explicou:
“Vivemos hoje uma economia mais regulada e mais subsidiada que antes da queda do Muro de Berlim. Eu jamais imaginaria isso.
“O controle sobre a economia era algo tão desacreditado no início dos anos 90 que eu jamais pensaria que isso tudo voltaria, mas estávamos errados.
“As falhas do governo ao administrar uma economia são muito maiores que as falhas do mercado. A mão invisível do Estado é muito mais perigosa que a do mercado”.
“Há 25 anos, alertei sobre o risco de criar expectativas erradas.
“Lamento dizer, no entanto, que eu sinceramente esperava morar em uma sociedade muito mais livre e democrática do que a que existe hoje.
“Vivemos em uma sociedade altamente regulada, com elevados impostos, fascinada por medidas contra o mercado.
“Isso tudo mostra que não aprendemos com a história e nem com o comunismo.
“Celebrar o fim do comunismo é um equívoco. Algo parecido está voltando, com outras bandeiras e cores”.



fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/comunismo-esta-voltando-com-outras-bandeiras-e-cores-afirma-heroi-da-derrocada-sovietica-na-checoslovaquia#.VLdK0ivF8bQ

sábado, 10 de janeiro de 2015

Maduro fala do plano de Dilma gerar a crise para mudar o sistema político.





Em discurso  na telesur,Maduro fala do plano do Foro de São Paulo/PT
que está sendo executado pela Sra. Dilma e será implementado no segundo
mandato, portanto qualquer invasões de terras,  vandalismo e quebradeiras
nas principais cidades brasileiras com a desculpa de reajuste de passagens
do transporte público não é mera coincidência é armação mesmo,é GOLPE
armado pelo PT e toda a esquerda com os vandalos mascarados contratados por R50,00 a R$150,00 para tocarem o terror cujo objetivo é as pessoas das ruas, com o vandalismo ela DECRETA ESTADO DE SÍTIO, ESTADO DE EMERGENCIA e muda o Regime.

De forma que o discurso de posse do Patrus Ananias sobre quebrar
o direito de propriedade não é mero acaso é fato, bem como o discurso do
Berzoini em calar a Imprensa (Censura) através da tal regulamentação da mídia.

Outro ponto claro do Golpe na Democracia é a tamanha insistência da Sr. Dilma
na tal "reforma política" cujo texto está pronto pelo PT em conlúio com as ONGS/ Movimentos Sociais controlados pelo Lula e seu séquito há mais de dois anos, simplesmente  reuniram entre eles e concluiram qual o melhor texto deveria ser empurrado goela abaixo de todo o povo Brasileiro.

Apesar de muitos terem esperança em uma tomada de poder pelas FFAAS cumprindo assim o artigo 142. da Constituição Federal de 1988 que o PT não assinou, daí a explicação dos últimos 12 anos os petistas, Lula e Dilma estarem vilpendiando e a rasgando, o discurso do novo comandante do Exército ser claro que exército servir ao povo e não ao Governo, joga uma pá de cal ou balde de água fria ao completar que a sociedade tem que aprender por sí própria.

Resumo da ópera é o comunismo será implantado em tupiniquins terras assim como foi na Venezuela e a tal "Patria Grande" -Unasul cuja bandeira é vermelha
- idem somos temos que lamentar e dizê-los benvindos a URSAL -União das Republicas Socialistas da Amércia Latina.

Será que teremos uma resistência???? quem viver verá!!!!




Durante un mensaje a los ciudadanos de su país, el presidente de Venezuela Nicolás Maduro, dijo que acompañó a Dilma Rousseff en su toma de protesta por un nuevo mandato. Y recordó lo que la dignataria señaló, que en 2014 "demostramos ser exitosos frente al neoliberalismo, para distribuir la riqueza y superar la riqueza. Pero ha sido la primera etapa; tenemos que ser igualmente ajustando la economía y manteniendo los beneficios sociales, y ampliando el crecimiento social de Brasil", lo cual fue respaldado por él mismo. teleSUR







FONTE: http://multimedia.telesurtv.net/web/telesur/#!es/video/respalda-maduro-palabras-de-dilma-en-al-distribuimos-la-riqueza

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sistema pluto-clepto-genocidiocrata: vício de origem

Sistema pluto-clepto-genocidiocrata vcio de origem





Os políticos são norteados pelo princípio da próxima eleição. 

Dilma acaba de lotear seu segundo mandato, nomeando 39 ministros (39!). Já temos 32 partidos políticos (28 com cadeiras no Congresso). Todos os governantes do Brasil fizeram (ou fazem) a mesma coisa. É do sistema (veja Oliveiros S. Ferreira: A teoria da “Coisa Noa”: 25 e ssss.). Em ditaduras ou em democracias (sobretudo quando de fachada, como a nossa), ninguém governa sozinho. Os apoiadores das campanhas (blocos fortes da plutocracia: grandes riquezas que interferem na governança e estruturação do Estado) são regidos pelo princípio do próximo contrato (da próxima licitação). Os políticos (na quase totalidade) são norteados pelo princípio da próxima eleição. Tudo passa pelo vil metal (lícito ou ilícito). Para os degenerados morais o importante é o ganho, não a forma de alcançá-lo.
É em torno dos polpudos ganhos ilícitos (como no caso da Petrobras, mensalões do PT e do PSDB etc.) que se formam (em todos os níveis da administração pública) as famosas P6s: Parceria Público-Privada para a Pilhagem do Patrimônio Público. Patrimonialização/privatização do Estado (herança que vem da História de Portugal, mais precisamente da primeira metade do segundo milênio – veja Raymundo Faoro: Os donos do poder: 17 e ss.).


Essa criminalidade organizada (político-empresarial) dissemina no país a corrupção endêmica, que alimenta a cleptocracia: Estado cogovernado por ladrões. As desigualdades extremas geradas pela plutocracia e pela cleptocracia constituem o germe da violência epidêmica, que constitui a base da genocidiocracia (nosso sistema político-econômico-social, como se vê, é pluto-clepto-genocidiocrata). Marcado por desigualdades extremas, corrupção endêmica e violência epidêmica.
Só por milagre se ganha eleição no nosso país sem dinheiro (as de 2014 custaram mais de R$ 5 bilhões – isso é o que foi declarado oficialmente). O fisiologismo (troca de favores e benefícios; premiação aos partidos e lideranças fieis), cada vez mais deslavado (escancarado), faz parte do presidencialismo de coalizão (soma de forças para garantir a governabilidade ou multiplicar os ganhos eleitorais). A divisão do bolo orçamentário se chama loteamento do governo. Que sempre gera insatisfação, porque o mundo político e empresarial padece, desde sempre, da “enfermidade das aspirações infinitas” (definição de Durkheim). Governos tisnados pela ausência da meritocracia. Que é substituída, conforme nossa tradição, pelo constante apadrinhamento, amizade, nepotismo, solidariedade grupal. Numa palavra: pela mafialização. Que retrata os métodos do sistema (pluto-clepto-genocidiocrata).
Que se entende por sistema? É o conjunto de elementos interconectados (grupos sociais, indivíduos, partidos, empresas, classes sociais, minorias influentes etc.) que formam um todo organizado. O termo “sistema” (do grego) significa “combinar, ajustar, formar um conjunto”. A relação de dependência entre seus elementos (entre uns e outros) é inerente ao conceito de sistema. Normalmente seus interesses são antagônicos, mas quando o “sistema” é colocado em xeque, a união se faz imediata. Joaquim Levy (ministro da Fazenda), em seu discurso de posse (janeiro/15), deixou claro que pretende priorizar a “impessoalidade” do Estado. Isso significa o fim da sua patrimonialização (que é a privatização da coisa pública; uma das bases do enriquecimento ilícito da elite dominante, elite que domina o sistema). Trata-se de uma herança quase milenar (que vem desde o primeiro rei de Portugal – Afonso Henriques, 1140 – veja Raymundo Faoro: Os donos do poder: 18). O patrimonialismo favorece indivíduos e setores por meio de créditos subsidiados, empréstimos camaradas, proteção e desonerações, violando a igualdade de oportunidade a todos.

Sistema pluto-clepto-genocidiocrata vcio de origem


Vigente a impessoalidade no Estado, aumenta-se a confiança no sistema. Isso faz com que o empreendedor saia da dependência dos cofres públicos. Só assim nasce a percepção social de que vale a pena trabalhar de forma independente. Tremendo reforço ao “ethos” (convicção moral coletiva) do trabalho (que deveria ser o único caminho da riqueza). Isso significaria o fim do “viver à maneira nobre”, que vem da tradição da nobreza portuguesa: consumir para ostentar ou, mais simplesmente, produzir (e se enriquecer) sem trabalhar (Hernán Cortéz, ao chegar no México, teria dito: “estou aqui para enriquecer, não para trabalhar”). Antigamente isso era possível por meio da escravidão (dos índios e os escravos negros). Hoje isso é conseguido por meio da neoescravidão (baixa remuneração salarial), por meios ilícitos (via criminalidade organizada) ou por meio do aparelhamento partidário do Estado, cujos atores manifestam pouco ou nenhum espírito público, voltado para o bem comum ou para zelo da coisa de todos. É do sistema pátrio enfocar a coisa pública como “res” privada (como coisa nossa – veja Oliveiros S. Ferreira, citado). Quem admite essa forma de pensar (forma mentis) não está nunca comprometido com a preservação e evolução do Estado, ao contrário, está preocupado (pré-ocupado) exclusivamente com seus interesses e projetos pessoais. Faz parte da mafialização do país, ou seja, do grupo que podemos denominar La Cosa Nostra.
P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!


Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]

fonte: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/159965273/sistema-pluto-clepto-genocidiocrata-vicio-de-origem?utm_campaign=newsletter-daily_20150109_586&utm_medium=email&utm_source=newsletter

 

















Socialismo Fabiano! Lobos em pele de cordeiro.






















O socialismo fabiano, ou fabianismo, é um movimento político-social britânico nascido no fim do século XIX, encabeçado pela Sociedade Fabiana. Esta associação foi fundada em Londres no dia 4 de janeiro de 1884, e propunha, como finalidade institucional, a elevação da classe operária para tornar-la apta a assumir o controle dos meios de produção.

Desde seus fundadores, o casal britânico Sidney e Beatrice Webb, o fabianismo nunca passou de um instrumento auxiliar da revolução marxista, incumbido de ganhar respeitabilidade nos círculos burgueses para destruir o capitalismo desde dentro. Os conservadores ingleses diziam isso e eram ridicularizados pela mídia, mas a abertura dos Arquivos de Moscou provou que o mais famoso livro do casal não foi escrito pelo marido nem pela esposa, mas veio pronto do governo soviético.

A articulação dos dois socialismos era chamada por Stalin de “estratégia das tesouras”: consiste em fazer com que a ala aparentemente inofensiva do movimento apareça como única alternativa à revolução marxista, ocupando o espaço da direita de modo que esta, picotada entre duas lâminas, acabe por desaparecer. A oposição tradicional de direita e esquerda é então substituída pela divisão interna da esquerda, de modo que a completa homogeneização socialista da opinião pública é obtida sem nenhuma ruptura aparente da normalidade. A discussão da esquerda com a própria esquerda, sendo a única que resta, torna-se um simulacro verossímil da competição democrática e é exibida como prova de que tudo está na mais perfeita ordem. Mas nunca esteve.


Quinto Fábio Máximo, ou como se dizia em latim: Quintus Fabius Maximus; viveu em Roma ca. 275 a.C. — Roma, 203 a.C.), e era chamado de “Cunctator”. Foi um político e militar romano. Foi nomeado cônsul em cinco ocasiões (233 a.C.,215 a.C., 214 a.C. e 208 a.C.), e ditador em outras duas (221 a.C.? - 219 a.C. e 217 a.C. Também ocupou o censorado em 230 a.C.

“Cunctator”, em latim, significa "o que adia", porque era a referência a que se fazia às suas táticas utilizadas durante a Segunda Guerra Púnica para deter Aníbal.

A Sociedade Fabiana constituiu-se como uma agremiação política de cunho socialista, que se opunha à luta de classes, que como já me referi, recebeu esse nome por adotar a tática gradual e temporizada que lembrava, sob alguns aspectos, a política de Quinto Fábio Máximo,

Assim, o Socialismo Fabiano era caracterizado pela lenta e gradual tomada do poder, sem lutas violentas e sangrentas, ou seja, sem a característica revolucionária do tipo cubana ou como pretenderam no passado, os movimentos de guerrilhas no Brasil. Esse movimento rejeitava as idéias utópicas, mas pretendia dar um sentido socialista às instituições que já existiam. Seus ideólogos acreditavam na gradual evolução da sociedade, mediante pequenas e progressivas reformas, ou seja, de maneira "evolucionista", trazendo gradualmente para o socialismo, muito diferente do marxismo que pregava uma passagem abrupta e revolucionária ao socialismo. Inspiravam-se nas ideias de Stuart Mill e sustentavam que o bem-estar da maioria exigia a intervenção do Estado.

A Ideologia Fabiana era a favorável a adoção de uma alternativa no que tange à propriedade dos meios de produção, porque pensava que dessa forma poria um fim à desordem econômica e aos abusos, segundo eles, provocados pelo capitalismo.

Defendia a idéia de que o Estado deveria proporcionar a saúde pública e o ensino gratuito para todos os cidadãos. Além disso, propugnavam pela normatização das condições de trabalho, inclusive para diminuir o emprego da mão-de-obra infantil e os acidentes de trabalho nas fábricas e canteiros de obra. Já naquela época a Sociedade Fabiana pregava os princípios da justiça social com a adoção de um salário mínimo, em 1906, e a criação de um sistema de saúde universal em 1911.

Uma metástase lenta, como uma bolha assassina que segue englobando tudo. Essa pode ser a melhor definição para as estratégias do socialismo fabiano. O próprio símbolo da ordem, um lobo saindo de dentro da pele de um carneiro, já descreve bem o caráter traiçoeiro de suas doutrinas. Os fabianistas são a elite dos comunistas que fazem parte do Club de Bilderberg, estão espalhados por todo o mundo, se infiltrando em cada setor político, econômico e social de países estrategicamente definidos. A meta é destruir o sistema conservador, a família, a sociedade, o cristianismo, as crenças, o caráter e a personalidade de homens e de mulheres, criar uma nova sociedade sem as crenças religiosas e familiares e implementar o regime socialista escravizador, controlador e manipulador. Enfraquecem o homem, arrancam-lhes as esperanças e a vontade de reagir, minam qualquer vestígio de patriotismo e o golpeiam pelas costas.


Os fabianos e sua ordem maldita funciona também como uma espécie de seita co-irmã dos Illuminatis. Diversas organizações, ONGs, Fundações, empresas e instituições são financiadas, controladas e administradas pelos socialistas fabianos e principalmente pelos Illuminatis. A trama e os objetivos é controlar os principais países do mundo, infiltrar políticas e ações administrativas e fazer um minucioso trabalho de engenharia social. Empregam doutrinas de manipulação em um primeiro estágio, o Gramscismo. Em um segundo estágio implementam uma revolução cultural e disseminam o marxismo de forma visceral na cultura, ensino, artes e na mídia em geral. Em um terceiro estágio implementam a destruição do sistema do Estado, mudam leis, medidas, estatutos, decretos e até mesmo a Constituição Civil, alterando suas leis para que facilitem as manobras políticas de destruição do conservadorismo político e social. Em um quarto estágio destroem o poder central de uma nação, Suas Forças Armadas. O plano seguinte é exterminar com outras ideologias que ameacem o socialismo. Neste aspecto destroem a Direita política e suas bases ideológicas.

Hoje os socialistas fabianos estão infiltrados em diversos países da Europa, Ásia, Africa, América do Sul e do Norte, controlam a mídia, imprensa, a informação, a contra informação e a desinformação. Estão na ONU, nas Organização Mundial de Saúde, (OMS), na OIT (trabalho), OPEP (Petróleo), UNESCO (ensino), OPEC (exportações), FMI e em outras diversas organizações internacionais e mundiais. As principais decisões, políticas e ações partem dos grupos infiltrados pelos fabianos nas principais ações globais. Eles dominam tudo, a vida, a saúde, a política, as doenças, os programas assistenciais, o ensino, o petróleo, as políticas ambientais, o dinheiro, o mercado e o mundo. A meta dos fabianos Illuminatis é exterminar 80% da raça humana para criarem uma nova sociedade sobre a face da terra. Usam a Agenda 21, uma agenda de controle e ações ambientais para controlar o mercado de alimentos, extração mineral, remédios e a água. Fomentam a destruição do eco sistema para poderem manipula-lo e ao mesmo tempo monopolizar ações de controle mundial.

Os EUA vem há 23 anos sofrendo ações dos socialistas fabianos em sua política interna, externa, em sua sociedade e nas ações econômicas do maior país do mundo. É o mesmo tempo de dominação socialista que tem o Brasil quando este regime de governo foi implementado por Fernando Henrique Cardoso e seu partido socialista fabiano, o PSDB. A sociedade americana vem sendo destruída de dentro para fora, vem sendo corrompida, doutrinada e alienada. A maior parte do Congresso Americano está dominado pela infiltração dos fabianos. Obama é fabiano e um dos que fazem parte da seita dos Illuminatis, assim como FHC e grande parte dos políticos do PSDB, entre eles Serra, Aécio Neves, Alckimim e Tasso Jereissati.

O gramscismo disseminado pelos fabianos destruiu a América cristã, destruiu a família, o conservadorismo americano, acirrou o racismo, a homofobia, a prostituição e o consumo de drogas. A violência se espalha na sociedade americana como um tufão fora de controle e os valores éticos e morais quase não existem mais. Poucos americanos ainda sentem orgulho do país e ostentam uma bandeira americana no quintal de suas casas. A destruição corroeu todo o patriotismo americano e o senso moral e cívico de seu povo. Políticas assistencialistas criaram uma geração de dependentes do Estado, aceleraram a violência, a vagabundagem e o consumo de drogas. Uma parte da sociedade americana não trabalha e não produz, geram filhos e mais filhos para terem ajuda do governo. Se alimentam e vivem dos programas de assistência e partem para um mercado paralelo de trabalho como tráfico de drogas, armas, muambas e todo o tipo de ação ilegal.

Há um documentário intitulado "AGENDA" em que descreve bem o que acontece no EUA. A dominação, as conspirações, os golpes e a infiltração socialista nas raízes americanas, agora apodrecidas e contaminadas pela evolução comunista, são abordadas de forma minuciosa. O Diálogo Interamericano e a ONU, são as principais organizações que infiltraram ações fabianas no Brasil. FHC teve sua campanha política presidencial bancada pelos Illuminatis, pelos fabianos e por grupos poderosos da Nova Ordem Mundial. FHC não concorreu as eleições, ele foi colocado no poder por estas organizações. Há até uma tese sobre a derrubada de Collor, um político que representava o conservadorismo e a direita política e que foi arrancado do governo pelos Illuminatis e pelos fabianos. Collor poderia ficar anos no governo e isso interromperia o processo mundial imposto pela Nova Ordem Mundial, pelos Illuminatis e pelos socialistas e comunistas fabianos.

Em 2002 o jornalista e escritor "Olavo de Carvalho" escreveu um artigo sobre a dominação socialista dos fabianos no Brasil. O título da matéria é: "A mão de Stalin está sobre nós". Leia parte deste artigo logo abaixo e depois na integra nas fontes no fim do texto:

Neste país (BRASIL) há três e não mais de três correntes políticas organizadas: o socialismo fabiano PSDB o socialismo marxista (PT) que nos governa e o velho nacional-esquerdismo janguista.

No poder, os fabianos dão uma maquiada na economia capitalista enquanto fomentam por canais aparentemente neutros a disseminação de idéias socialistas, promovem a intromissão da burocracia em todos os setores da vida (não necessariamente os econômicos) e subsidiam a recuperação do socialismo revolucionário. Quando este está de novo pronto para a briga, eles saem de cena envergando o rótulo de “direitistas”, que lhes permitirá um eventual retorno ao poder como salvadores da pátria se os capitalistas voltarem a achar que precisam deles para deter a ascensão do marxismo revolucionário. Então novamente eles fingirão salvar a pátria enquanto salvam, por baixo do pano, o socialismo.

No governo, nossos fabianos seguiram sua receita de praxe: administraram o capitalismo como se fossem capitalistas, ao mesmo tempo que espalhavam a doutrinação marxista nas escolas, demoliam as Forças Armadas, instituíam novas regras de moralidade pública inspiradas no marxismo cultural da Escola de Frankfurt, neutralizavam por meio da difamação midiática as lideranças direitistas, criavam um aparato de repressão fiscal destinado a colocar praticamente fora da lei a atividade capitalista e, last not least, subsidiavam com dinheiro público o crescimento do MST, a maior organização revolucionária que já existiu na América Latina. Em suma: fingiam cuidar da saúde do capitalismo enquanto destruíam suas bases políticas, ideológicas, culturais, morais, administrativas e militares, deixando o leito preparado para o advento do socialismo. Fizeram tudo isso sob o aplauso de uma classe capitalista idiota, incapaz de enxergar no capitalismo nada além da sua superfície econômica e ignorante de tudo o que é preciso para sustentá-la. Agora podem ir para casa, seguros de ter um lugar ao sol no socialismo, se ele vier amanhã, assim como no capitalismo, se ele durar mais um pouco.
Se o socialismo marxista tinha sua encarnação oficial no Estado soviético, enquanto o fabianismo era o braço “light” da estratégia stalinista, o nacional-esquerdismo que brotou na década de 30 também foi substancialmente uma invenção de Stalin. A grande especialidade de “tio Josef” era justamente o problema das nacionalidades, ao qual ele dedicou um livro que se tornou clássico. Foi ele que criou a estratégia de fomentar ambições nacionalistas, quando podia usá-las contra as potências ocidentais, ou freá-las, quando se opunham ao “internacionalismo proletário”. É verdade que falhou em aplicá-la com os nazistas, que se voltaram contra a URSS, mas obteve sucesso nas nações atrasadas, onde xenófobos de todos os naipes -- getulistas, nasseristas, peronistas, africanistas e aiatolás variados -- acabaram se integrando nas tropas da revolução mundial, varrendo suas divergências ideológicas para baixo do tapete e transmitindo uma impressão de unidade a seus adeptos nos países ricos (donde o milagre de feministas e gays marcharem contra os EUA ao lado de machistas islâmicos). A multidão dos nacionalistas revoltados dá um reforço externo à estratégia das tesouras, seja como massa de manobra ou, quando fardada, como arma de guerra.

Stalin foi o maior estrategista revolucionário de todos os tempos. Os efeitos de sua ação criadora chegaram às terras tupiniquins e ainda estão entre nós.Todo o panorama político nacional está hoje montado segundo o esquema delineado por ele nos anos 30. Mas, dos poucos que têm envergadura intelectual para enxergar isso, quantos têm interesse de discuti-lo em público?

(Olavo de Carvalho)
O "fabianismo" está por trás da criação das novas vertentes do comunismo. As ditas nomenclaturas criadas para camuflar a ideologia marxista que alimenta partidos e organizações de esquerda. Qualquer origem que contenha as palavras "progressistas, social e reformistas, são na verdade o comunismo disfarçado. Se infiltram na condição de mensageiros de uma revolução política de cunho democrático, quando na verdade, são os lobos travestidos na pele de ovelhas. Lênin já dizia que para se implementar o comunismo puro e ideológico, seria necessário em primeiro lugar, difundir o socialismo. O PSDB de FHC fez justamente isto aqui no Brasil, abriu os caminhos para o socialismo, difundiu o socialismo na política e na sociedade, enraizou a ideologia marxista e fundamentou uma revolução silenciosa, por meio de políticas assistencialistas. Aprovou medidas arbitrárias na economia e nas leis, realizou diversas intervenções no Estado e em todos os setores públicos. Criou agências de controle de imprensa e regulação do Estado. FHC fez tudo o que fez Lênin e Stalin na URSS. O PSDB criou mecanismo engenhosos para implementar as mudanças na sociedade, criou os PNDH 1 e 2, os projetos Nacionais de Direitos Humanos e por meio deles, fundamentou as metas dos fabianos e da Nova Ordem Mundial no Brasil.

Sucateamento, desmoralização e redução do contingente militar. Corte de verbas de programas militares, corte no orçamento de manutenção das Forças Armadas, congelamento de salários de comandantes, oficiais e soldados. Fechamento de postos militares nas fronteiras, demonização do Regime Militar e fim dos Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica. Criação do Ministério da Defesa, criação de leis de indenização para bandidos, terroristas e guerrilheiros que formaram quadrilhas e institucionalizaram o crime organizado nos anos 60 e 70. Incentivaram o casamento gay, o homossexualismo, o racismo, a prostituição infantil, a destruição da família e o uso de drogas. Desestabilizaram a "direita política", criando vários partidos de esquerda e implementando um sistema eleitoral eletrônico e manipulável para que a esquerda não fosse ameaçada por outra ideologia. Criaram a lei do desarmamento, o estatuto da criança que originou a Lei do Menor, as bolsas assistencialistas, criaram o "indulto para bandidos", criaram a Lei para o consumo de pequenas frações de drogas, abriram caminho para a legalização de drogas, financiaram invasões e desapropriações de terras, criaram a política das Cidades, criaram 38 movimentos sociais e financiaram centenas de ONGS de esquerda. Implementaram a questão de distribuição e demarcação de terras indígenas, acirrando conflitos que originaram a criação da OIT-169 que hoje está em poder da ONU e que desmembra a Amazônia em 216 micro nações indígenas. Fortificaram movimentos contrários a religião, aboliram o ensino religioso nas escolas, difundiram a revolução cultural marxista, inflacionaram a violência urbana e rural, criaram o medo, o caos e a anarquia social. Por último criaram a possibilidade da aprovação do aborto e da desmilitarização das polícias militares, hoje nas mãos dos comunistas do PT.
George Soros

Mas não foi só no campo ideológico que o PSDB difundiu sua política marxista golpista. Os tucanos comunistas criaram a impunidade parlamentar para sustentar a corrupção e imunizar a roubalheira do dinheiro público. Criaram esquemas de desvios de verbas, venderam estatais à preços de banana e engordaram as contas bancárias de seus políticos, de seu partido e de seus agentes que participaram dos golpes da privatização. Todos os envolvidos levaram comissões milionárias. Um terço do dinheiro da venda das estatais foi para alimentar a corrupção, bancar as campanhas de políticos tucanos e para a lavagem de dinheiro. Formação de quadrilha, crimes de Lesa pátria, corrupção e desvios de verbas, são apenas um dos crimes mais conhecidos e que foram rotina no governo de FHC. Inclusive FHC teve suas contas particulares e viagens, pagas com dinheiro da corrupção e da farsa das privatizações. As privatizações foram uma ORDEM e uma determinação dos Iluminatis e dos fabianos através do FMI e da ONU, e que serviu de pretexto para que os agentes de Soros penetrassem suas garras no mercado brasileiro. Tudo uma grande farsa que iludiu o mercado e também os idiotas úteis.

O PT é um partido que representa a esquerda marxista, Já foi meio fabiano pelas influências de
FHC, mas adotou o radicalismo para compor a "Estrategia das Tesouras" de Lênin e dividir o poder com o PSDB. Lula não é um Illuminati, não foi aceito na seita por ser um apedeuta revolucionário, mas é bancado e manipulado por George Soros, pelos Rothschilds, pelos Onassis, pelos Ford, pelos Rockeffelers, pelos socialistas fabianos da seita Illuminatis e pelos demais agentes da Nova Ordem Mundial. Tanto Lula, quanto FHC recebem somas milionárias em "dólar" dessa gente controladora e manipuladora. FHC faz viagens de luxo pela Europa e quem banca tudo isso é a Open Society de George Soros. Soros, segundo a CIA e a KGB, é um dos maiores traficantes de drogas do mundo e um dos articuladores mundiais para a liberação das drogas e de políticas que monopolizem e estatizem o tráfico de drogas. Por isso Soros injeta bilhões de dólares na conta de FHC e sustenta a sua Comissão de Políticas de Drogas, um órgão que FHC dirige e que implementa a progressão do uso de drogas, incentivando a criação de Leis que monopolizem o comércio de drogas e sua liberação controlada. Querem se tornar os "traficantes legalizados" e os principais beneficiados pelos trilhões de dólares que movimenta o mercado ilegal das drogas no planeta.

Hoje no Brasil o PSDB fez o que os socialistas fabianos fizeram e ainda estão fazendo no mundo inteiro. São os agentes do comunismo. Abrem as portas do inferno para que os satanistas comunistas possam fazer o restante do trabalho sujo. PSDB e PT são a dupla perfeita, as criações de FHC e de Lula para institucionalizarem o comunismo no Brasil e em toda a América Latina. O PT já pegou todo o processo pronto e implementado pelos fabianos e pelos Illuminatis, a URSAL, União das Repúblicas Socialistas da América Latina já não é mais uma utopia dos livros escritos por FHC e nem é mais uma das utopias descritas nas resoluções e nas atas do Foro de SP. A URSAL, a república comunista ridicularizada pelos idiotas úteis e pelos agentes da desinformação que alimentam o sistema, hoje é uma realidade concreta e uma grande ameaça ao Brasil.

O Brasil já é um país comunista, uma pátria e um regime que não foram escolhidos pelos brasileiros e nem pelos conservadores. Meia dúzia de comunistas e de conspiradores decidiram o futuro do país. Hoje apenas 38 milhões de pessoas não compactuaram com o sistema, não apoiaram o sistema e não fizeram parte do sistema. 51 milhões votaram no socialismo fabiano e outros 54 milhões no socialismo marxista. Dos 51 milhões que apoiaram os fabianos, boa parte não se interessa por políticas e certamente, foram na onda vermelha que subia a maré. Outra grande parte é de idiotas úteis, a sociedade de manipulados criados por Gramsci e que alimentam o sistema. Do outro lado estão os 54 milhões que apoiaram o marxismo radical. Uma pequena parte destes alienados que votaram no PT, são de fato representantes da esquerda. São os militantes e fanáticos do marxismo. Outra parte constituem os bolsistas e dependentes do governo. Há ainda os idiotas úteis, os manipulados e os desorientados pelo sistema.

Cabe então uma pergunta? O que poderia ser feito pelos militares em um país com tantos comunistas, socialistas e idiotas úteis que alimentam e idolatram o sistema? será que vale à pena uma guerra civil para salvar um país que já é comunista à partir da vontade de seu próprio povo? Há 38 milhões de pessoas que aclamam por uma mudança e que não fizeram parte do sistema. Será que seria válido uma ação militar para defender essa minoria?
Agenda:

Há milhões de pessoas ainda dominadas e manipuladas pelo sistema. O mesmo sistema hoje vigente no Brasil, e que foi implantado pelos fabianos, pelos Illuminatis e pelos marxistas radicais. É essa gente que está indo às ruas pedir a continuidade do sistema, que querem o impeachment da Presidenta atual do sistema para colocarem outra peça do sistema no lugar. Essa gente não tem noção ou ideia do que estão fazendo. O Brasil está perdido e nada vai mudar isso... Essa é a grande verdade... Levaria-se anos para se reconstruir a capacidade mental de milhões de pessoas que ainda estão alienadas e dopadas pelas doutrinas gramscistas e que continuam persuadidas e doutrinadas à alimentarem este sistema gramscista. A grande parede do sistema ainda está entre o que é real, puro e verdadeiro e o grande mal.
Mas esta não é a questão, não há como se mudar os rumos do país e nem os rumos impostos pela UNASUL que decretou a unificação da América Latina, um sonho do ditador psicopata Fidel Castro, de Lula e de FHC. Mas há uma maneira sim, de se derrubar o sistema no Brasil, de quebrar as pernas do Foro de SP, de paralisar ou adiar as pretensões dos Illuminatis e dos fabianos da Nova Ordem Mundial. A Intervenção militar.



FONTE: http://www.spectareveritas.blogspot.com.br/2014/12/socialismo-fabiano-lobos-em-pele-de.html


FONTE: http://politicospartidoseideologia.blogspot.com.br/…/social…

FONTE: http://www.olavodecarvalho.org/semana/08032002globo.htm




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Surpresas boas na economia?! por Ricardo Amorim

2014-12-Surpresas-boas-na-economia

Há anos, publico nesta época do ano, um artigo sobre as perspectivas para o ano seguinte. Nos últimos quatro anos, alertei que as expectativas de crescimento do PIB, que oscilaram entre 4% e 5%, decepcionariam e, infelizmente, o crescimento efetivamente ficou aquém das expectativas, em alguns anos até mesmo das minhas. Crescemos apenas 1,6% a.a., nestes quatro anos, menos que todos os países latinoamericanos.

Pasme, mas para os próximos quatro anos, as probabilidades de surpresas positivas são maiores do que de más surpresas.

Não, as boas surpresas não começarão em 2015. As expectativas  de crescimento de 0,7% parecem relativamente realistas. Realistas, mas muito ruins. Por que cresceremos tão pouco?

Além de baixíssimo crescimento, a política econômica do primeiro mandato da Presidenta Dilma geroudesequilíbrios macroeconômicos que agora têm de ser corrigidos às custas de desaceleração econômica.

Altas de preços controlados pelo governo e do dólar pressionarão a inflação e exigirão que o Banco Central continue a subir a taxa de juros, encarecendo o crédito e limitando assim consumo e investimentos em expansão da capacidade de produção.

O péssimo estado das contas públicas exigirá um duro ajuste fiscal, retirando recursos da economia.

cenário político estará conturbado, com o avanço da Operação Lava-Jato. As incertezas colaborarão para deprimir ainda mais a confiança de empresários e consumidores, limitando investimentos e consumo.

Assim, novas quedas do PIB na primeira metade do ano são bastante possíveis. Dois riscos adicionais podem até fazer com que o PIB caia no ano como um todo: um eventual racionamento de energia elétrica na região sudeste e uma possível nova crise externa. Porém, este não é o ponto deste artigo.

O ponto é que as atuais expectativas de crescimento de menos de 2% em 2016 e menos de 2,5% em 2017 e 2018 são muito ruins, criando uma boa chance de surpresas positivas, o que chamo de “efeito Copa do Mundo”. A maioria dos brasileiros considerou a Copa um sucesso, não porque nossa organização foi impecável – lembra-se da ponte que caiu em Belo Horizonte? – mas porque a expectativa de caos da maioria não se concretizou.

O mesmo fenômeno aconteceu com a economia brasileira em 2009 e 2010. Em 2009, o PIB caiu e, com ele, as expectativas para 2010. No entanto, em 2010 o Brasil acabou registrando a maior taxa de crescimento em um quarto de século, 7,5%.

Joaquim Levy, conhecido em Brasília como Joaquim Mãos de Tesoura, é o homem certo no lugar certo. Se a Presidenta deixá-lo ajustar as contas públicas reduzindo gastos públicos, ao invés de aumentando impostos, poderemos ter um choque positivo de confiança, gerando uma recuperação inesperadamente robusta. Cortes sistemáticos e profundos dos gastos públicos abririam espaço a seguir para elevação dos investimentos em infraestrutura, redução dos impostos e da necessidade de financiamento do governo, permitindo que os juros caíssem a  partir do de 2016, o que por sua vez reduziria a atração de capital especulativo, permitindo que o país tivesse uma taxa de câmbio mais competitiva.

Antes que o novo ministro tenha sequer tomado posse, é cedo demais para garantir que isto vá acontecer, mas pela primeira vez em muito tempo, a probabilidade de boas surpresas econômicas é maior do que as das más. Aí é que mora a oportunidade.

Ricardo Amorim
 
Economista, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews e presidente da Ricam Consultoria.





FONTE: http://ricamconsultoria.com.br/news/artigos/palestra_surpresas_boas_economia

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Por que empresas estatais tendem à corrupção e à ineficiência

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O político se aproxima do empreiteiro.
Político: “Estou no comando de uma grande estatal do setor petrolífero e vamos fazer uma vultosa obra para expandir as operações. Vamos construir uma refinaria.”
Empreiteiro: “Ótimo, sou o homem certo para o serviço. Minha empresa é conceituada e, como o senhor deve se lembrar, fez generosas doações de campanha para o seu partido.”
Político: “Não me esqueci dessa bondade. E, exatamente por isso, farei com que a sua empreiteira vença a licitação para fazer o serviço. E a estatal irá pagar a vocês um preço bem acima do de mercado para a construção da refinaria. Porém, como vou ter de me esforçar para fazer com que a sua empreiteira vença a licitação, quero ganhar algo nesse meu trabalho.”
Empreiteiro: “Estou ouvindo.”
Político: “Pensei em um arranjo que será excelente para nós dois.”
Empreiteiro: “Continuo ouvindo ansioso.”
Político: “Eis o esquema: sua empreiteira ganha a licitação para a obra, a estatal que eu comando irá lhe pagar um valor bem acima do de mercado por essa obra e, em troca dessa minha gentileza, você coloca um "troquinho" no meu bolso, uma pequena porcentagem do valor total da obra. Como todo o dinheiro está saindo da estatal, você não arcará com absolutamente nada. Apenas uma pequena porcentagem do que iria para a sua empreiteira vai parar no meu bolso.”
Empreiteiro: “Acho justo. Mas isso não vai afetar o caixa da estatal, seu patrimônio líquido e, consequentemente, prejudicar o superfaturamento de obras futuras?”
Político: “Não se preocupe. Qualquer zebra, o Tesouro cobre. Afinal, as estatais são do povo — no caso, apenas os passivos.”
Empreiteiro: “kkk!”
Político: “kkk!”
Empreiteiro: “Magnífico. Quando começamos?”
Político: “Já começamos.”
Esse esquema entre estatais e empreiteiras, envolvendo superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de recursos das estatais para o pagamento de propina a políticos é tão antigo e tão básico, que é impressionante que apenas agora as pessoas demonstrem surpresa com ele.
Toda a esquisitice já começa em um ponto: por que os políticos disputam acirradamente o comando das estatais? Por que políticos reivindicam a diretoria de operações de uma estatal? Que políticos comandem ministérios, vá lá. Mas a diretoria de operações de estatais é um corpo teoricamente técnico. Qual a justificativa?
Quando políticos e sindicalistas gritam "o petróleo é nosso", "o minério de ferro é nosso", "a telefonia é nossa", "a Caixa é nossa", aquele pronome possessivo "nosso" se refere exclusivamente a "eles", os únicos que ganham com todo esse arranjo.


Por que empresas estatais tendem à corrupção e à ineficiência


Suponha que você é um grande empreiteiro.  Sua maior fonte de lucro advém das obras que você faz para o governo.  São obras de grande porte e a fonte pagadora não utiliza o dinheiro próprio, mas sim o dinheiro que confiscou de terceiros via impostos.  Trata-se de um arranjo que já começa propenso ao descuido e ao desperdício por parte do contratante. 
Você, como contratado, sabe disso e irá se esforçar para encarecer ao máximo o preço de seus serviços oferecidos ao governo.  Por que não?  Além de o governo não trabalhar com dinheiro próprio, ele também não opera dentro do mercado, o que significa que ele não tem de se preocupar com o sistema de lucros e prejuízos.  Tampouco ele é capaz de precificar corretamente o valor que deve pagar por suas obras.
Suponha agora que você é um político que está no comando de uma grande estatal do setor petrolífero.  Trata-se de um setor que está constantemente fazendo obras vultosas para sua expansão, seja para construir novas plataformas marítimas, seja para desenvolver novos maquinários ou construir novas refinarias.  Você tem de contratar empreiteiras para fazer esses serviços.
E aí acontece o casamento perfeito.
O político irá se aproximar do empreiteiro e ocorrerá o seguinte diálogo:
Político: Estou no comando de uma grande estatal do setor petrolífero e vamos fazer uma vultosa obra para expandir as operações.  Vamos construir uma refinaria.
Empreiteiro: Ótimo, sou o homem certo para o serviço.  Minha empresa é conceituada e, como o senhor deve se lembrar, fez generosas doações de campanha para o seu partido.
Político: Não me esqueci dessa bondade.  E, exatamente por isso, farei com que a sua empreiteira vença a licitação para fazer o serviço.  E a estatal irá pagar a vocês um preço bem acima do de mercado para a construção da refinaria.  Porém, como vou ter de me esforçar para fazer com que a sua empreiteira vença a licitação, quero ganhar algo nesse meu trabalho.
Empreiteiro: Estou ouvindo.
Político: Pensei em um arranjo que será excelente para nós dois; um arranjo em que nós dois ganharemos e muito.
Empreiteiro: Continuo ouvindo ansioso.
Político: Eis o esquema: vou utilizar meu tráfico de influência para fazer com que sua empreiteira ganhe a licitação para a obra, a estatal que eu comando irá lhe pagar um valor bem acima do de mercado por essa obra (aquilo que a mídia golpista chama de 'superfaturamento') e, em troca dessa minha gentileza, você coloca um "troquinho" no meu bolso, uma pequena porcentagem do valor total da obra.  Como todo o dinheiro está saindo da estatal, você não arcará com absolutamente nada.  Apenas uma pequena fatia que iria para a sua empreiteira vai parar no meu bolso.
Empreiteiro: Acho justo.  Mas isso não vai afetar o caixa da estatal, seu patrimônio líquido e, consequentemente, prejudicar o superfaturamento de obras futuras?
Político: Não se preocupe.  Qualquer zebra, o Tesouro cobre.  Afinal, as estatais são do povo — no caso, apenas os passivos.
Empreiteiro: kkk!
Político: kkk!
Empreiteiro: Magnífico.  Quando começamos?
Político: Já começamos.
Esse esquema entre estatais e empreiteiras, envolvendo superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de recursos das estatais para o pagamento de propina a políticos é tão antigo e tão básico, que é impressionante que apenas agora as pessoas demonstrem surpresa com ele.
Toda a esquisitice já começa em um ponto: por que os políticos disputam acirradamente o comando das estatais?  Por que políticos reivindicam a diretoria de operações de uma estatal?  Que políticos comandem ministérios, vá lá.  Mas a diretoria de operações de estatais é um corpo teoricamente técnico.  Por que políticos?  Qual a justificativa?
Quem acompanha o jornalismo político já deve ter percebido que os partidos políticos que compõem o governo federal não se engalfinham tanto na disputa de ministérios quanto se engalfinham na disputa para a diretoria de estatais.  É óbvio.  É nas estatais que está o butim.  As obras contratadas por estatais são mais vultosas do que obras contratadas por ministérios.  O dinheiro de uma estatal é muito mais farto.  E, quanto mais farto, maior a facilidade para se fazer "pequenos" desvios.
Isso, e apenas isso, já é o suficiente para entender por que políticos e sindicalistas são contra a privatização de estatais.  Estatais fornecem uma mamata nababesca. 
Quando políticos e sindicalistas gritam "o petróleo é nosso", "o minério de ferro é nosso", "a telefonia é nossa", "a Caixa é nossa", saiba que eles estão sendo particularmente honestos: aquele pronome possessivo "nosso" se refere exclusivamente a "eles", os únicos que ganham com todo esse arranjo.
Por que estatais são ineficientes
Mas a necessidade de privatização das estatais não está apenas no campo ético.  Há também argumentos técnicos e econômicos.
Em primeiro lugar, em qualquer empresa que tenha como seu maior acionista o Tesouro nacional, a rede de incentivos funciona de maneiras um tanto distintas.  Eventuais maus negócios e seus subsequentes prejuízos ou descapitalizações serão prontamente cobertos pela viúva — ou seja, por nós, pagadores de impostos, ainda que de modos rocambolescos e indiretos.
Os problemas de haver empresas nas mãos do estado são óbvios demais: além de o arranjo — como explicado acima — gerar muito dinheiro para políticos, burocratas, empreiteiras ligadas a políticos, sindicatos e demais apaniguados, a teoria também diz que uma empresa ser gerida pelo governo significa apenas que ela opera sem precisar se sujeitar ao mecanismo de lucros e prejuízos.
Todos os déficits operacionais serão cobertos pelo Tesouro, que vai utilizar o dinheiro confiscado via impostos dos desafortunados cidadãos. Uma estatal não precisa de incentivos, pois não sofre concorrência financeira — seus fundos, oriundos do Tesouro, em tese são infinitos.
Por que se esforçar para ser eficiente se você sabe que, se algo der errado, o Tesouro irá fazer aportes?
Uma empresa que não é gerida privadamente, que não está sujeita a uma concorrência direta, nunca terá de enfrentar riscos genuínos e nunca terá de lidar com a possibilidade de prejuízos reais. Logo, é como se ela operasse fora do mercado, em uma dimensão paralela.
O interesse do consumidor — e até mesmo de seus acionistas, caso a estatal tenha capital aberto — é a última variável a ser considerada.
Como mostram os esquemas de propinas em licitações, estatais não operam de acordo com os sinais de preços emitidos pelo mercado.  Elas não operam segundo a lógica do sistema de lucros e prejuízos.  Se uma empresa genuinamente privada se dispusesse a pagar um preço mais alto que o de mercado para contratar empreiteiras para fazer obras, seu capital (patrimônio líquido) seria destruído, seus acionistas se desfariam de suas ações, o valor de mercado da empresa despencaria e, na melhor das hipóteses, ela teria de ser vendida para outros controladores "a preço de banana".
Por não ter uma racionalidade, uma preocupação com lucros e prejuízos, as estatais sempre acabam seguindo os caprichos do governo do momento, cujos políticos do partido estão em seu comando.  Consequentemente, estatais sempre estarão sob os auspícios de uma gente cujo horizonte temporal é de no máximo quatro anos, e inevitavelmente se transformarão em fábricas de desperdício, ineficiência, confusão e ressentimento.
Já nas empresas privadas que operam em ambiente de livre concorrência a situação é diferente.  Os sinais de preços emitidos pelo mercado, bem como a preocupação em ter lucros e evitar prejuízos, comandam as decisões.  O sistema de lucros e prejuízos mostra como os recursos escassos estão sendo empregados.  Se corretamente, os consumidores recompensam as empresas propiciando-lhes grandes lucros; se erroneamente, os consumidores punem as empresas impondo-lhes prejuízos. 
Uma expansão ou um corte nos investimentos é algo que será guiado pelo balancete das empresas.  Não interessa se a empresa é grande ou micro: ela estará sempre em busca da lucratividade.  E a lucratividade sempre será, em última instância, determinada pela decisão voluntária dos consumidores.
Por que as estatais devem ser privatizadas
Empresas privadas obtêm seus fundos por meio de investidores que estão atrás de lucro (inclusive bancos) e de consumidores que voluntariamente optam por consumir seus bens e serviços.  É essa alocação de fundos feita por consumidores e investidores, guiados por sua presciência e preferência temporal, que vai direcionar os recursos para as mais lucrativas — e, portanto, mais úteis — aplicações. 
Empresas privadas podem adquirir seus fundos somente por meio de consumidores e investidores; em outras palavras, elas podem arrecadar fundos somente daquelas pessoas que valorizam e compram seus serviços, e daqueles investidores que estão dispostos a arriscar seu capital poupado investindo-o em algo que acreditam poder gerar algum lucro futuro. 
Ou seja: no mercado, pagamento e serviços são coisas indissoluvelmente complementares. 
Já uma estatal, que tem como principal acionista o governo, pode conseguir o tanto de dinheiro que quiser.  O governo não possui rédeas sobre si mesmo; ele não está sob a exigência de satisfazer o teste de lucros e prejuízos que mede a qualidade do serviço ofertado a seus consumidores, algo que, no mercado, é o que permite a uma empresa obter fundos.  
Empresas privadas — aquelas que operam em um ambiente de genuína livre concorrência, sem receber subsídios, benefícios e proteções do governo — podem adquirir seus fundos apenas de consumidores satisfeitos e de investidores guiados pelo mecanismo de lucro e prejuízo. 
Já uma estatal pode adquirir seus fundos de acordo com a vontade dos políticos que estão no governo.
Uma vez que não há rédeas, deixa de haver também qualquer chance de o governo alocar recursos racionalmente.  Assim como o governo não é capaz de saber se deve construir a estrada A ou a estrada B, ou se deve "investir" em uma estrada ou em uma escola, ele também não sabe se deve produzir mais eletricidade, ou se deve prospectar mais petróleo, ou se deve alterar seu serviço de entrega de cartas.
Com efeito, não há como o governo saber o quanto deve gastar em todas as suas atividades em que está envolvido.  Simplesmente não há maneira racional de o governo alocar fundos ou mesmo decidir o quanto ele deve ter. 
O sistema de lucros e prejuízos serve como guia crítico para direcionar o fluxo de recursos produtivos.  Tal guia não existe para o governo, que não possui uma maneira racional de decidir o quanto de dinheiro ele deve gastar, seja no total ou em algum setor em específico. 
Defensores de empresas estatais podem contra-argumentar dizendo que o governo poderia simplesmente dizer a seus burocratas para agirem como se estivessem em uma empresa em busca de lucros e que operassem da mesma maneira que uma empresa privada.  Mas há dois defeitos nessa teoria.  
Primeiro, é impossível brincar de empresa.  Empreender significa arriscar o próprio dinheiro em um investimento.  Burocratas e políticos não têm incentivo real em desenvolver habilidades empreendedoriais, em se ajustar de fato às demandas do consumidor.  Eles não arriscam a perda do próprio dinheiro no empreendimento. 
Segundo, fora a questão dos incentivos, mesmo os mais ávidos administradores estatais não poderiam operar como se fossem empreendedores privados.  Independente do tratamento concedido ao empreendimento após ela já ter se estabelecido, a criação da empresa é feita com dinheiro de impostos — portanto, por meio da tributação coerciva.  Essa empresa estatal já nasceu com um grave defeito "enraizado" em seus órgãos vitais. 
Ademais, quaisquer gastos futuros poderão ser feitos utilizando-se de novos aportes do Tesouro ou de receitas tributárias, o que faz com que as decisões dos administradores estejam sujeitas aos mesmos vícios.  A facilidade de se obter dinheiro irá inevitavelmente distorcer as operações da empresa estatal.
Conclusão
Por tudo isso, investimentos feitos por uma estatal nunca poderão ser feitos da maneira correta, seus serviços nunca serão prestados de maneira satisfatória, e sempre haverá desperdício de recursos, gritante ineficiência e corrupção.  Esta é uma realidade inevitável.  Não se trata de ideologia; é pura ciência econômica. 
A solução?  Privatize tudo.


O Brasil é governado por uma organização criminosa?

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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que não perdeu a eleição para um partido político, sim, para uma “organização criminosa” (falou isso sob o calor e o impacto gerado pela estrondosa corrupção na Petrobra$). O PT seria, então, uma organização criminosa? Aécio lançou um “factoide” e o PT reagiu com outro, seja porque levou o tema ao Judiciário, seja porque continua falando em “golpe” e “terceiro turno”. Chegou a hora de pensarmos no Brasil, na nação, nos seus mais graves e profundos problemas: gestão/governança, corrupção, violência e desigualdade. A casa está pegando fogo e seus moradores estão discutindo quem esqueceu o feijão no fogão! O país permanece em clima eleitoral (sublinha Marco Aurélio Nogueira, Estadão-Aliás 7/12/14): “Os protagonistas das urnas de 2014 não retocaram a maquiagem. Continuam lambendo as próprias crias e as próprias feridas, a mastigar a mesma ração insossa que ofereceram aos eleitores. Nenhuma manobra diferente, nenhuma análise prospectiva, nenhum realinhamento de forças, nenhuma atitude de grandeza. O diálogo anunciado pela presidente ficou no terreno protocolar, as oposições nem sequer estão pagando para influenciar o que virá pela frente. Todos parecem encantados, à espera dos frutos que virão do escândalo da Petrobras (…) O parafuso espanou e quanto mais petistas e tucanos insistirem em forçar a chave de fenda maior será o estrago”.
02. O Brasil constitui desde sempre (de 1500 até hoje) um dos paraísos mundiais da cleptocracia (Estado governado por ladrões: para o período colonial leia-se Padre Antonio Vieira, O sermão do bom ladrão, e Padre Manuel da Costa, suposto autor do livro A arte de furtar). Ainda vivemos “a transição do estilo mafioso de manter a ordem para o institucional que nosso País ainda não concluiu” (H. Schwartsman). No plano legal (formal, institucional), muita coisa já foi feita (criação de um poder jurídico para o controle da corrupção e dos ladrões do dinheiro público, leis anticorrupção, lei da transparência etc.); o problema continua residindo na eficácia concreta de todos esses mecanismos de controle e de transparência, que funcionam muito precariamente, fomentando desse modo, dentro do Estado, a roubalheira, a gatunagem, a rapinagem, o patrimonialismo (confusão do patrimônio público com o privado) etc. A cleptocracia (como regime político-econômico que sufoca a democracia), sem sombra de dúvida, tem como combustível as organizações criminosas. Para se saber o quanto a cleptocracia já usurpou da democracia brasileira, portanto, vale a pena passar os olhos nas nossas organizações criminosas, especialmente a dedicada à pilhagem do patrimônio público, comandada pela plutocracia (Estado governado pelo poder das grandes riquezas) que, com certa frequência, usa seu poder não só para promover a concentração da riqueza (gerando desigualdade extrema e muita pobreza), senão também para a prática de ilícitos penais (inserindo-se assim na constelação das várias organizações criminosas).
03. Hoje estão operando (no território brasileiro) quatro grandes organizações criminosas: (1ª) o crime organizado dos poderes privados, que exploram particularmente a venda de drogas e se caracterizam pelo uso constante da violência (PCC, PGC, CV, Alcaeda, Narcotráfico dos morros do RJ etc.); (2ª) o crime organizado das milícias (que exploram favelas e bairros pobres de muitas cidades); (3ª) o crime (mais ou menos) organizado que emerge de dentro das bandas podres das polícias (que praticam assassinatos, desaparecimentos, extorsão, roubos, sequestros e que também morrem amiúde) e (4ª) o crime organizado multibilionário, composto por poderosos bandidos do colarinho branco (membros da plutocracia, da política e dos altos escalões administrativos), que eram chamados (nos EUA) no século XIX de “barões ladrões”; por meio de fraudes, proteções, monopólios e conluios licitatórios (carteis), como nos casos da Petrobra$ e do metrô$P, o crime organizado multibilionário está estruturado sobre a base de uma troyka maligna (partidos, políticos, e outros agentes públicos + intermediários (brokers) + agentes econômicos e financeiros) que se unem em Parceria Público/Privada para a Pilhagem do Patrimônio Público (P6).
04. Os crimes organizados são protagonizados, evidentemente, por ladrões (cujos escopos consistem em fazer do alheio o próprio), que se valem da trapaça e do engodo, da corrupção e da violência, para alcançarem suas vantagens (normalmente econômicas) em prejuízo de terceiras pessoas ou de toda sociedade. O Estado brasileiro, como um dos paraísos da cleptocracia, vem provando a experiência de compartilhar suas funções com as organizações criminosas citadas, que exercem ou comandam várias das suas funções (ou seja: os ladrões “estão governando” porções consideráveis do Estado). Vejamos: o crime organizado privado como o PCC governa os presídios (mais de 90%, conforme Camila Dias, “PCC – Hegemonia nas Prisões e Monopólio da Violência”, Editora Saraiva); as milícias substituem o Estado prestando ajudas sociais às favelas e aos bairros pobres; os policiais da banda podre organizada são representantes diretos do Estado (e governam a segurança pública); por fim, o crime organizado multibilionário (incluindo o da Petrobra$, do metrô$P etc.) é comandado por integrantes da plutocracianacional ou estrangeira (que governa o Estado por meio do poder do dinheiro das grandes riquezas, que cooptam o poder político mediante o “financiamento” das caríssimas campanhas eleitorais, “comprando-o” dessa maneira).
05. O Brasil, como era de se esperar, sendo um dos mais pujantes paraísos da cleptocracia mundial, não ocupa boa posição no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional – 69º colocado. Já com cinco séculos de tradição, não é governado apenas por gente bem intencionada, senão também por várias organizações criminosas (repita-se: cada uma cumprindo ou comandando parcelas das funções estatais). No que diz respeito ao papel desempenhado pelos político$ e partido$ políticos, sabe-se que (a quase totalidade deles, com raríssimas exceções), desde que foram constituídos (na época do Império), são useiros e vezeiros no desvio do dinheiro público de seus fins legítimos (o PT e o PSDB, claro, com seus respectivos mensalões bem como com os escândalos da Petrobra$ e do metrô$P, dão evidências exuberantes do que acaba de ser afirmado). É por meio dessas formas criminosas de exercício do poder que os políticos e os partidos (feitas as ressalvas devidas) forjam os famosos “fundos de campanha”, que pagam os serviços eleitorais, que arranjam afilhados e asseclas e que remuneram as custosíssimas campanhas marqueteiras (que transformam os candidatos e os partidos em verdadeira mercadoria de consumo).
06. É mais que visível, depois de 514 anos, o desmoronamento de todo nosso edifício social, político e moral, que não passa de efeito funesto e deplorável do engodo, da corrupção e das maledicências impingidos a toda sociedade pelos acelerados ladrões, egoístas e gananciosos, que buscam o lucro com os nossos males, dissabores, misérias e discórdias (reais e virtuais). O que mais nos causa estupefação, na contemplação deste desonroso quadro de monstruosidades morais, é ver como que muitos brasileiros (direta e diariamente afetados pelas nefastas consequências da cleptocracia, que é uma das formas mais anômalas de democracia) ainda se comprazem em persistir na sua indiferença e cegueira, como se o horizonte tosco e deletério desenhado para nosso país fosse decorrência de uma lei implacável e irremovível da natureza ou algo despejado sobre os ombros dos compatriotas como punição de um raivoso ser sobrenatural (um daqueles deuses embrutecidos da imaginosa mitologia grega).
O Brasil governado por uma organizao criminosa
Saiba mais
07. Desde Heródoto, na Grécia Antiga (como sublinha Antonio Gasparetto Júnior, texto-net acessado em 6/12/14), o humano sonha com um governo cristalinamente democrático. Sonho nunca realizado integralmente. Para quem ostenta a fama de ser um cobiçado paraíso da cleptocracia (de sobra, autoritário e violento), um governo eficiente e honesto, desgraçadamente, nunca passou de uma utopia. Somente na literatura (ver A Cidade do Sol, de Tomasso Campanhella e Utopia, de Tomas Morus) é que vemos sociedades bem geridas onde não teríamos problemas sociais, morais e políticos. “Mas é claro que lugares assim são, se não impossíveis, pelo menos muito improváveis, já que homens possuem interesses que, mesquinhos ou não, são suficientes para causar grandes desavenças e romper com qualquer possibilidade de equilíbrio em uma sociedade” (Gasparetto, citado).
08. Infelizmente, para nós e para toda a humanidade desde a época de Heródoto, passando pela Idade Média (séculos V-XV), pré-modernismo (séculos XVI-XVII) e modernismo (séculos XVIII-XX), até chegar ao contemporâneo pós-modernismo, a utopia do governo democrático honesto possui uma expressão bem real e tangível de seu oposto, o governo cleptocrático, onde o Estado cumpre a tarefa de uma “máquina de extração e concentração de renda e, ainda por cima, também por meios ilegais”. Isso quer dizer que, “além da arrecadação de impostos, taxas e tributos que os Estados cobram para acúmulo legal de renda, muitos dos indivíduos que formam a máquina administrativa, insuflados normalmente por gente da plutocracia, ainda fazem uso benéfico de suas posições para enriquecimento próprio”. Não é por menos que o significado literal do termo cleptocracia seja a de um Estado governado por ladrões.
09. A ciência política nos explica (continua Gasparetto, citado) “que todos os Estados tendem a se tornar cleptocratas na ausência de manifestação da sociedade”. Os economistas e filósofos argumentam “que o capital social da sociedade é forte elemento para impedir a instauração de tal governo cleptocrático”. Não encontrando obstáculos sociais (reação enérgica da sociedade civil, que continua inerte e indiferente), a cleptocracia avança e o resultado mais nefasto acontece quando ela “substitui ao Estado de Direito” ou, pior, o utiliza indevidamente (ver Ugo Mattei e Laura Nader, Pilhagem), para se apropriar do poder e do dinheiro público, como se fosse patrimônio privado (patrimonialismo). O estágio último (já alcançando píncaros inimagináveis) dessa degenerada construção societal e estatal se aperfeiçoa quando se concretiza a captura do sistema público governamental pela junção da corrupção política com a econômica (empresarial).
10. Um dos executivos da Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, disse (24/11/14) que parte da propina que pagou ao PT, entre 2008 e 2011, foi por meio de doações legais, que se transformaram, como se vê, em instrumento de lavagem de dinheiro sujo. Quem garante que os demais partidos políticos não receberam as mesmas propinas por meio dessas doações declaradas ao TSE? Isso é o que significa o uso indevido do Estado de Direito para a pilhagem do patrimônio público (uma pilhagemdentro da lei). Outro executivo da mesma empresa, Júlio Camargo, afirmou que o dinheiro sujo teria circulado por dutos paralelos (caixa 2), sendo parte dele depositada em contas no exterior. Pior ainda: tanto Paulo Roberto Costa como Youssef estão declarando que o escândalo da Petrobra$ era apenas uma das pontas do monstruoso iceberg, a comprovar a nossa qualidade degradante de paraíso da cleptocrática, onde os partidos políticos indicam diretores para as grandes empresas públicas, com o fito de forjarem os abjetos “fundos de campanha”. Como devemos ler a notícia de que Sérgio Machado vai deixar a presidência da Transpetro, mas que o cargo continuará sendo de indicação de Renan Calheiro$?
11. Bem poucos são (parafraseando João Francisco Lisboa, Jornal de Timon) os que confidencialmente e nas conversações particulares (reservadas) não reconhecem e confessam a situação deplorável a que chegou nosso paraíso da cleptocracia, governado não só por gente de bem, senão também por ladrões e organizações criminosas de todas as estirpes e colorações ideológicas e partidárias. Mesmo assim, muitos ainda continuam a se prestar de instrumento (por ação ou por omissão, que nesse caso significa conivência) para a perpetuação do exercício dessa infernal política falaz e perniciosa praticada diuturnamente por ladrões sem consciência e amor à pátria, à nação. É bem provável que o despotismo de uma causa tão mesquinha acabe por amortecer nos corações dos que o sofrem o brio da independência, da luta, do grito de libertação, que emergiria inconteste e retumbante de todas as gargantas se elas fossem alimentadas pelo fogo do patriotismo e do amor pela construção de uma verdadeira e decente nação. Nosso grito de libertação (se acontecer) tem que ter destino certo: (a) tolerância zero com os políticos corruptos (cassação imediata dos que comprovadamente praticaram corrupção); (b) rígido controle da coisa pública, que inclui punições severas (dentro do Estado de Direito) a todos os bandidos do colarinho branco; (c) o fim da reeleição para cargos no executivo e (d) o fim do político profissional (limitação de mandatos no legislativo).
P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]