sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vamos de Sérgio Moro ou seguimos de Al Capone? Por Jorge Serrão (Alerta Total)



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A desqualificada classe política tupiniquim anda tão sem credibilidade, tão caída moralmente, que nem dá para acreditar quando alguém da cúpula do poder, em aberta e autofágica conspiração para permanecer onde está, vem a público afirmar que a Presidente Dilma Rousseff não tem chances de cair. No Brasil, a negação de fatos evidentes costumam ser o prenúncio do que já aconteceu de verdade, e só aguarda a confirmação oficial forçada pela ululante obviedade da realidade.

Quem acreditou no que proclamou ontem o Presidente em Exercício Michel Temer, em visita ao Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, em Dourados, Goiás: "Não precisa segurar a presidente Dilma, ela não cai. Tem capacidade de trabalho e somos aliados. Naturalmente colaboramos com o País". Em recente entrevista à Folha de São Paulo, a própria Dilma também já tinha dito: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política”.

Como diria Karl Marx, no Brasil, as declarações se repetem como farsas... Dilma e Temer podem dizer o que quiserem. Ambos não têm credibilidade moral e perderam a confiança da maioria dos cidadãos-eleitores-contribuintes para continuarem comandando o Brasil. A desconfiança generalizada (sem trocadilho infame) sobre ambos e toda a oligarquia dirigente afronta e inviabiliza a governabilidade.

Dilma e Temer ainda têm ilusória sobrevida porque a politicagem de uma pretensa oposição não os incomoda, de verdade. Acontece que a maioria da sociedade, interligada em rede virtual, está de saco cheio deles. Grandes mudanças históricas costumam acontecer quando o povo perde a paciência com a tríplice crise: econômica, política e moral. Inclusive no Brasil Capimunista, onde tudo é cartorial, corrupto e lento, o jogo pode virar de uma hora para outra. O que pode acontecer é imprevisível...

Os políticos parecem viver em outra dimensão completamente irreal. O bom maçom inglês Michel Temer, que pediu licença da Maçonaria por suposta alegação de que não estava se sentindo seguro para frequentar sessões de sua Loja, tenta vender, publicamente, a absolutamente falsa tese de que o Brasil vive "uma normalidade institucional". Claro e evidente que, para Temer e tantos outros membros de nossa oligarquia da politicagem, não é conveniente jogar mais lenha ainda no conflito aberto entre os três poderes da república que os militares proclamaram em 1889, mas que ainda não foi implantada de verdade.

Um de nossos maiores dramas é, exatamente, essa crise estrutural. O Brasil Capimunista mais parece um grande cartório de corrupção e má gestão, sem transparência e com alto índice de impunidade em favor dos bandidos da oligarquia. O Presidente da República funciona como um "imperador absolutista", centralizador, que conta com a conivência de um parlamento mais focado em promover negociatas que, efetivamente, fazer Política.

Na prática, o Brasil é uma nação confederada de mentira, onde cada ente (Estado e Município) faz o que quer, embora se submeta às vontades totalitárias de uma União - acionista majoritária de grandes estatais de economia mista, que comanda bilhões em negócios para favorecer os amigos, aliados e até os adversários e inimigos transformados em politiqueiros profissionais. A equivocada estrutura de poder no Brasil existe para assassinar nossa capacidade de se tornar uma Potência Mundial de verdade.

A novidade no processo histórico, graças à mobilização das pessoas em redes sociais, é que os brasileiros começam a perceber que são feitos de otários pelos "donos do poder". Ninguém aguenta mais pagar tanto imposto elevado, tanto juro extorsivo e tanta corrupção com o dinheiro público, enquanto o desgoverno Capimunista da União e seus entes da federação de mentirinha nos sonegam os benefícios mais elementares de bem estar: ensino de qualidade, saúde eficiente e infraestrutura eficaz. Chega de rentismo improdutivo! Só a politicagem profissional finge não perceber a demanda básica da sociedade por trabalho, produtividade, renda e consumo.

Outra novidade no processo histórico, também gerada pela interconexão entre as pessoas comuns via internet, é a demanda por Justiça. Ninguém suporta mais tanta impunidade ampla, geral e irrestrita. Também não aguenta mais o famoso "rigor seletivo" (punição leve de uns bodes expiatórios inimigos do Estado ou do governo de plantão e a punição rigorosa para quem não tem as benesses do poder político e econômico).

Por isso, um servidor público como o Juiz Sérgio Fernando Moro, que apenas cumpre seu dever ético, moral e profissional, se transformou em um "Super Herói Nacional". Mais uma novidade excelente? Apesar da falha estrutural de um judiciário que funciona sob a lógica da estrutura capimunista tupiniquim, vários "Moros" começam a se multiplicar, silenciosamente, compreendendo que o clamor da sociedade por Direito e Justiça não é uma mera demanda conjuntural, mas uma pressão que tem de ser atendida imediatamente, sob risco de o País mergulhar em completa ruptura institucional.

Todos esses fatores políticos, econômicos e psicossociais que exigem uma mudança estrutural do sistema de poder brasileiro tornam obsoleto, inútil e completamente caído qualquer desgoverno. Por isso, nem adianta discutir se Dilma vai sair ou ser saída, por renúncia presidencial, impeachment ou intervenção constitucional (art.142 da CF). Dilma (ou qualquer um que sentar no trono dela) já era, sem nunca ter sido. Nossa falha estrutural nos impõe presidentes de mentira, sem legitimidade, apesar das centenas de milhares de normas legais em vigor.

O Brasil não tem Democracia, porque não tem Segurança do Direito! Se aqui houvesse um mínimo de Justiça e judiciário operantes (roubamos aqui a tese do advogado e sociólogo Sérgio Alves de Oliveira, no artigo "Constituição para Inglês ver"), Dilma e Temer já teriam caído por força de cassação de mandados prevista no artigo 14, parágrafo 10º, da Constituição, por crimes que os processos da Lava Jato e suas "colaborações premiadas" demonstram, com provas objetivas: abuso do poder econômico, corrupção e fraude.

Vale repetir, por 13 vezes 13, até que produza o remédio institucional que impeça Bois e Vacas de tossirem e nos ferrar. A Elite Moral, que andava adormecida e perdida no Brasil, começa a despertar, a partir do clamor e da pressão popular. Começam a ser criadas as efetivas pré-condições históricas para profundas transformações.

A grande dúvida ainda é se teremos capacidade de agir na velocidade correta para que as mudanças estruturais sejam realmente benéficas, e não apenas mais um arranjo promovido pela oligarquia de sempre para deixar tudo como dantes no prostíbulo do cafetão Abrantes...

O tempo ruge: Vamos no estilo Republicano de um Sérgio Moro? Ou seguiremos no modelo Capimunista Al Capone?

Com a palavra, a Elite Moral do Brasil... Quem escolher o lado errado tem tudo para se dar muito mal na hora do juízo final...

Corrupção Nunca Mais


A campanha maçônica "Corrupção Nunca Mais - Por um Brasil Honesto" será oficialmente lançada no Estado de São Paulo, no dia 22 de agosto, em evento público no Monumento da Independência.

O anúncio foi feito na noite de 9 de julho pelo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, Ronaldo Fernandes, na solenidade de abertura da 44a Assembleia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, no Espaço das Américas, com a presença do governador Geraldo Alckmin.

A CMSB 2015 reúne, até dia 13, na capital paulista, representes de 27 Grandes Lojas Maçônicas estaduais do Brasil, congregando 2765 lojas maçônicas e 126 mil maçons ativos em todo o País.

Verdades Secretas?


Abaixo o golpe português da Dilma analisado pela turma do Antagonista.



Para o mês do desgosto


Por onde anda?


FONTE: http://www.alertatotal.net/2015/07/vamos-de-sergio-moro-ou-seguimos-de-al.html

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