Fotomontagem que circula pelas redes sociais. Tudo a ver como que realmente está acontecendo no Brasil. O resto é delírio do esquerdismo boçal. |
Há pouco recebi do querido amigo Sponholz, um chargista brasileiro dos mais prolíficos e que há quase um década colabora diariamente com este blog uma breve mensagem. Escreveu-me para compartilhar o destaque (merecido) que lhe conferiu o Augusto Nunes, incluindo-o no seleto rol dos chargistas que jamais produzem humor a favor, aliás uma praga que cresceu ao longo desses anos em que o Brasil padece nas mãos de psicopatas sob a direção de Lula, hoje praticamente homiziados no Palácio do Planalto e adjacências restritas. Por enquanto...
Transcrevo o excelente texto do Augusto me reservando o direito de ilustrar o post com uma das charges mais criativas de Sponholz nos últimos tempos. Pelo menos é aquela charge que quando vi pela primeira vez gargalhei: "O bebum de Rosemary". O Augusto recheia o seu texto com diversos cartoons de vários autores e algumas fotomontagens. Uma delas também achei sensacional e faço a publicação aqui na abertura do post.
Vale a pena ler o artigo de Augusto Nunes espinafrando os bobalhões do "humor a favor", uma coisa impossível e, por isso mesmo, grotesca e que nos causa engulhos. Essas coisas ridículas podem ser encontradas, por exemplo, na Folha de S. Paulo, para ficar apenas nas publicações circunscritas ao mainstream. Humor a favor não existe de jeito nenhum. Leiam:
A ressurreição dos chargistas sem medo antecipa a agonia do humorismo a favor
Um dos mais repulsivos filhotes da era lulopetista, o humorismo a favor só não chegou aos 100% de adesão porque havia no meio do caminho um gênio indomável. A epidemia de vassalagem atingiu tais dimensões que, durante muitos anos, Millôr Fernandes pareceu o único a obedecer ao primeiro mandamento da imprensa independente, que ele próprio concebera ─ e vale para charges, cartuns, fotomontagem e demais ramificações do humor sem cabresto: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Por covardia, vigarice ideológica ou dinheiro, o resto decidiu que Lula e Dilma mereciam o tratamento respeitoso, reverente ou submisso negado a todos os governantes desde o Descobrimento. Em qualquer país democrático, nenhum presidente diria que sua mãe nascera analfabeta sem que lhe desabasse sobre a cabeça uma tempestade de sarcasmos, ironias, deboches e outros castigos desenhados. Sempre impunemente, Lula fez isso e muito mais. E qualquer presidente que enxergasse cachorros ocultos por trás de uma criança seria afogada pela onda de desenhos inspirados em quem implora por camisas de força. Dilma fez isso e muito mais.
Faria mais ainda se não fosse surpreendida pela ressurreição dos chargistas livres como um táxi. Os chargistas estatizados, convém ressalvar, continuam amplamente majoritários. Mas os discípulos de Millôr estão de volta à paisagem brasileira e são cada vez mais numerosos. É o que atestam os 13 exemplos extraídos da amostra reunida pela jornalista e escritora Vera Japiassu e repassada à coluna por Moacir Japiassu, grande jornalista e escritor do primeiríssimo time.
O renascimento do humor sem medo nem patrão é outra luminosa evidência de que ─ apesar de tudo, apesar de tantos ─ existe vida inteligente na terra destruída pelo estadista que não lê e arrasada pela sumidade que não sabe o que diz. Da coluna de Augusto Nunes onde você poderá conferir outros cartoons.
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/08/a-ditadura-do-pensamento-politicamente.html
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