por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
Papa Leão XIII, Dall’alto, #2, 15 de Outubro de 1890: “É
desnecessário agora julgar as seitas maçónicas. Elas já
estão julgadas; os seus fins, os seus meios, as suas doutrinas, e as suas
acções, são por todos conhecidos com certeza indiscutível. Possuídas
pelo espírito de Satanás, do qual são instrumento, ardem como ele de ódio
mortal e implacável a Jesus Cristo e à sua obra; e esforçam-se por todos os
meios em derrubá-la e eliminá-la.”1
É um facto conhecido que os comunistas
e os maçons fizeram um esforço organizado para infiltrarem-se na Igreja
Católica. Eles designaram um grande número de seus homens para entrar no
sacerdócio e colocá-los em altos cargos com o fim de debilitar e atacar a
Igreja.
Antipapa Bento XVI com o comunista e fundador do Foro de São Paulo, Lula
da Silva
O Irmão Joseph relata que Bella Dodd
também havia dito: “A ideia era destruir, não a instituição da Igreja, mas a
fé das pessoas, e inclusive utilizar a instituição da Igreja, se possível, para
destruir a fé mediante a promoção de uma pseudo-religião: algo que
separecesse com o catolicismo, mas que não o fosse realmente. Assim que a fé
fosse destruída, explicou, haveria um complexo de culpa introduzido na Igreja…
para rotular a ‘Igreja do passado’ de opressiva, autoritária, cheia de
preconceitos, arrogante em afirmar ser a única possuidora da verdade, e
responsável pelas divisões das entidades religiosas ao longo dos séculos. Isto
seria necessário para produzir um sentimento de vergonha entre os líderes da
Igreja e conduzi-los para uma ‘abertura ao mundo,’ e para uma atitude mais
flexível perante todas as religiões e filosofias. Os comunistas então se
aproveitariam desta brecha com o fim de debilitar a Igreja.”4
Os maçons fizeram tentativas similares
de infiltração na Igreja Católica e elevar os seus homens aos
níveis mais elevados. A sociedade secreta luciferiana, os carbonários,
conhecida como a Alta Vendita, publicou uma série de Instruções Permanentes,
ou Código de Regras, que apareceram em Itália em 1818. Nesta era dito o
seguinte:
“… É um dever das sociedades secretas fazer o primeiro ataque à Igreja e
ao Papa, com o objetivo de conquistá-los aos dois. A obra a que nos propomos
não é uma obra de um dia, nem de um mês, nem de um ano. Poderá demorar
muitos anos, talvez um século…O que devemos pedir, o que devemos buscar e
esperar, assim como os judeus esperam pelo Messias, é um papa de acordo com a
nossas necessidades. Precisamos de um papa para nós, se tal Papa
fosse possível. Com esse papa marcharemos mais seguramente ao assalto
à Igreja do que com todos os livrinhos de nossos irmãos franceses e ingleses.”5
O mesmo documento maçónico fez esta
predição assombrosa:
“Num espaço de cem anos… os bispos e sacerdotes crerão estar a
marchar atrás da bandeira das chaves de Pedro, quando na realidade estarão
seguindo a nossa bandeira… As reformas terão de ser introduzidas em nome da
obediência.”6
Estas organizações e os indivíduos que
pertencem a elas são agentes utilizados pelo diabo para atacar a verdadeira
Igreja de Cristo.
Efésios 6:12: “Porque nós não temos que lutar contra a carne e o sangue,
mas sim contra os principados e potestades, contra os governadores destas
trevas do mundo, contra os espíritos de malícia espalhados por esses ares.”
Em 3 de Abril de 1844, um líder da Alta
Vendita chamado Nubius escreveu uma carta a outro maçom de alta
posição. O plano de infiltração da Igreja Católica, e a tentativa de instalar
um “papa” maçónico que promoverá a religião da Maçonaria, é mais
uma vez discutido nesta carta. “Agora então, a fim de garantir um papa às
nossas medidas que se encaixe no perfil que queremos, devemos em primeiro lugar
preparar uma geração digna do reino com o qual sonhamos… Deixe que o
clero avance sob a sua bandeira (a bandeira maçónica) sempre na crença de que
estão avançando sob a bandeira das chaves apostólicas. Lance a rede
como Simão Barjonas; estendendo-a até ao fundo das sacristias, dos seminários e
conventos… Haverás realizado uma revolução vestido com a tríplice coroa e a
capa do papa, levando a cruz e a bandeira, uma revolução que só necessita de um
pequeno estímulo para que as suas chamas se alastrem pelos quatro cantos da
terra.”7
O maçom Eliphas Lévi disse em 1862: “O
dia chegará em que o papa… declarará que todas as excomunhões estão
levantadas e todos os anátemas retirados, em que todos os cristãos
estarão unidos dentro da Igreja, em que os judeus e os muçulmanos serão
abençoados e chamados de novo a ela… ela permitirá que todas as seitas se aproximem pouco
a pouco e abarcará a toda a humanidade na comunhão do seu amor e orações. E assim os
protestantes já não existirão. Contra o que irão protestar? O Sumo Pontífice
será então verdadeiramente o rei do mundo religioso, e fará o que ele quiser
com todas as nações da terra.”8
Um sacerdote apóstata e ex-canonista,9 chamado
Pe. Roca (1830-1893), depois de ter sido excomungado, disse: “O papado
cairá; morrerá pela faca sagrada que os padres do último concílio forjarão.”10 Roca
também disse: “Devemos ter um novo dogma, uma nova religião, um novo
ministério, e novos rituais que sejam muito parecidos aos da Igreja que se
haverá rendido. O culto divino dirigido pela liturgia, o cerimonial, o ritual
e os regulamentos da Igreja Católica Romana submeter-se-ão em breve a uma
transformação num concílio ecuménico.”11
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Notas finais:
1 The Papal
Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 2
(1878-1903), pág. 226.
3  Declaração
do Ir. Joseph Natale relatando o que disse a ex-comunista.
4  Declaração
do Ir. Joseph Natale relatando o que disse a ex-comunista.
5 The Permanent
Instruction of the Alta Vendita.
6 The Permanent
Instruction of the Alta Vendita.
7  NUBIUS,
Instruções Secretas sobre a Conquista da Igreja, em Emmanuel Barbier, Les
infiltrations maconiques dans l’Eglise, Paris/Brussels: Desclée de Brouwer,
1901, pág. 5; parte disto também em Piers Compton, The Broken Cross, Cranbrook,
Western Australia: Veritas Pub. Co. Ptd Ltd,
1984, pp. 15-16.
8 Dr. Rara
Coomaraswamy,The Destruction of the Christian Tradition, pág. 133.
9  Piers Compton, The
Broken Cross, Cranbrook, Western Australia: Veritas Pub. Co. Ptd Ltd, 1984,
pág. 42.
10  Dr. Rudolf
Graber, Athanasius and the Church of Our Time.
11  Piers Compton, The
Broken Cross, pág. 42.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica
depois do Vaticano II
 


 
 
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