A bancada peemedebista na Câmara deve indicar dois nomes, um para a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura e a bancada do Senado deve indicar outras duas pastas; quinto ministro seria um nome de consenso entre as bancadas das duas Casa
DANIEL CARVALHO E ADRIANO CEOLIN - O ESTADO DE S. PAULO
22 Setembro 2015 | 17h 56
Brasília - As bancadas do PMDB no Congresso devem indicar cinco ministros na reforma ministerial conduzida pela presidente Dilma Rousseff para recompor a base aliada e tentar salvar seu governo.
A bancada peemedebista na Câmara deve indicar dois nomes, um para a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura. A bancada do Senado também deve indicar dois ministros. O quinto ministro seria um nome de consenso entre as bancadas das duas Casas.
Hoje, o partido comanda seis pastas. Na cota do Senado, Pesca, Agricultura e Minas e Energia. Na cota da Câmara, Turismo. Já na cota do vice-presidente Michel Temer estão sob comando do PMDB Portos e Aviação Civil.
O PMDB encontra ao menos dois focos de resistência para fazer as indicações. O primeiro é um grupo minoritário na bancada da Câmara que faz oposição ao governo. O outro vem do próprio Temer, que terá que administrar uma redução de ministérios e, ao mesmo tempo, entregar cinco pastas ao seu partido.
"A maioria dos parlamentares do PMDB é governista, portanto, acho natural que participemos do ministério", disse o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).
No PT, há quem entenda que o partido precisa se sacrificar para garantir apoio a Dilma. "Pela governabilidade, o PT tem que ceder espaço aos aliados", disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).
fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pmdb-deve-indicar-cinco-ministros,1767081
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