Decisão tira das mãos do juiz Sérgio Moro e do ministro Teori Zavascki as investigações dos tentáculos da Operação Lava Jato e pode espalhar ações penais pelo país.
DISSIDENTES – Os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello, os únicos que votaram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de retirar os processos da Lava Jato da Justiça Federal do Paraná(Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Divulgação)
Numa decisão que turva o futuro da Operação Lava Jato no Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira desmembrar a investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, hoje concentrada nas mãos do ministro Teori Zavascki. Com o entendimento de que o caso da petista não está diretamente conectado ao petrolão, outro ministro deverá analisar as denúncias - José Dias Toffoli foi o escolhido. Outra parte da apuração, que não envolve políticos com mandato, será remetida para a Justiça de primeira instância, em São Paulo.
A decisão do Supremo abre precedente para que a Lava Jato seja toda fatiada e suas ações penais, hoje nas mãos do juiz Sérgio Moro na primeira instância e do ministro Teori Zavascki em Brasília, acabem espraiadas pelas diferentes cortes do país. Em síntese, o Supremo entendeu que os processos deverão ser analisados por juízes instalados nas Varas onde os crimes foram cometidos.
A primeira consequência da decisão de espalhar pedaços da Lava Jato pela Justiça nos estados será tirar parte considerável das investigações da responsabilidade do juiz Sérgio Moro e da equipe de procuradores do Ministério Público Federal do Paraná. A decisão também mina o pilar central da Lava Jato: de que foi uma mesma quadrilha quem operou um contínuo assalto à República, cujo pano de fundo era um projeto de perpetuação do Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder.
Na segunda-feira, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima resumiu o ponto-chave da investigação: "Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclear são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil". Um dia depois, antevendo os possíveis danos de uma decisão como a que o Supremo tomou, disse ao jornal Folha de S. Paulo que o desmembramento das ações "pode ser o fim da Lava Jato" como ela foi desenhada.
A partir de agora, o caminho está aberto para que uma enxurrada de recursos questione, por exemplo, porque o esquema de corrupção em Angra 3 não está sendo julgado no Rio de Janeiro ou os processos que tratam essencialmente da atuação criminosa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em esquemas anexos ao petrolão não poderiam tramitar na Justiça de São Paulo. Mais: o julgamento de hoje fortalece a tese capenga dos defensores de que quadrilhas autônomas e desconectadas atuaram no roubo à República e que teria havido uma espécie de "encontro fortuito" de casos de corrupção em outros órgãos.
Os votos dos ministros foram comemorados por advogados de presos pela operação da Polícia Federal. Tirar os processos das mãos do juiz Sérgio Moro, considerado irredutível e duro, era uma das principais táticas dos defensores para tentar escapar de condenações.
Dos dez ministros presentes na corte - Luiz Fux não estava -, somente Gilmar Mendes e o decano Celso de Mello votaram contra retirar os processos da Lava Jato da Justiça Federal do Paraná. "No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro", advertiu Mendes.
Em um célebre voto, Celso de Mello afirmou: "O Ministério Público Federal destacou que a investigação penal, não obstante fragmentada em diversos inquéritos e procedimentos de apuração de delito, tem por objeto uma vasta organização criminosa de projeção tentacular com métodos homogêneos de atuação, integrada por diversos atores e protagonistas e operando por intermédio de vários núcleos com idêntico ou semelhante modus operandi na captação, operacionalização e distribuição criminosa de vantagens ilícitas".
A ministra Cármen Lúcia, favorável a retirar o caso Gleisi dos juízes originais da Lava Jato, rebateu a interpretação de que a decisão do Supremo comprometa as investigações do petrolão. "Não está a se cogitar em nenhum momento que alguém queira demorar, retardar, desfazer ou fragilizar o que tem que ser fortalecido", disse. O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, foi além. Para ele, o fatiamento das investigações, ainda que em princípio apenas no caso julgado hoje, tem "caráter eminentemente profilático", já que preveniria possíveis questionamentos futuros sobre a competência de Sergio Moro para julgar todos os casos da Lava Jato.
"Não está se beneficiando quem quer que seja. Está afastando eventuais declarações de nulidade no futuro. Não se trata de querer colocar dificuldades à investigação, mas estamos afastando quaisquerobstáculos que podem surgir no futuro. O comando da operação e o sucesso dessa operação repousa nas mãos do doutor Rodrigo "Janot", disse.
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/supremo-fatia-e-poe-em-risco-a-lava-jato
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Infiltrado na Igreja de Cristo?:ANTICRISTO: PAPA FRANCISCO DIZ QUE É NECESSÁRIO UM “LÍDER MUNDIAL” PARA “SALVAR” A HUMANIDADE
“A mudança climática é real e perigoso. É necessário um novo sistema de governo global para lidar com essa ameaça sem precedentes. Esta nova autoridade política seria responsável pela redução da poluição e o desenvolvimento dos países e regiões pobres” disse o Papa em uma carta dirigida aos bispos católicos, segundo publicou Indepent.
“As recentes cúpulas no mundo sobre o meio ambiente, não conseguiram atender às expectativas, já que, devido à falta de vontade política, não foram capazes de chegar a acordos globais verdadeiramente ambientais significativas e eficazes”, escreveu o Papa na encíclica.
Os cientistas dizem que as declarações do Papa são cruciais para promover um debate sobre a mudança climática, que não leva em conta as opiniões dos laboratórios e da moralidade. “Hoje a ciência tem provado para além de qualquer dúvida razoável”, disseram.
Alguns céticos do clima, rejeitaram suas declarações, que dizem que uma figura religiosa como o Papa deve ficar de lado para fazer declarações científicas.
Mas o professor Myles Allen, da Universidade de Oxford, disse: “O que eu acho mais desconcertante é a sugestão feita. Não tem porque falar sobre as alterações climáticas. Os críticos estão de acordo, em grande parte, com a corrente principal da ciência do clima.”
Francisco disse que, embora o documento é destinado principalmente a católicos, ele deseja que muitos outros possam ler também. É a primeira vez que uma encíclica é dirigida a todos, e membros de outras religiões se reuniram em torno da mensagem.
Via: http://padom.com.br/papa-francisco-diz-que-e-necessario-um-lider-mundial-para-salvar-a-humanidade/
fonte: http://www.libertar.in/2015/09/anticristo-papa-francisco-diz-que-e.html?m=1
Chefão Assume a Presidencia sem ter sido eleito: LULA… DE VOLTA AO PODER! EM GOVERNO PARALELO COM ANUÊNCIA DE DILMA
É UM RECADO OU UMA CERTEZA? A AGÊNCIA ESTADO ESTAMPA EM SEU CONTEÚDO A INFORMAÇÃO DE QUE LULA VAI COMANDAR “PARTE”DA ARTICULAÇÃO POLÍTICA DO GOVERNO DILMA… O QUE DEVEMOS ESPERAR?
Depois de um período de afastamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, combinaram que o ex passará a ter papel ativo na articulação política do governo. A ideia é que Lula, com aval de Dilma, viaje com mais frequência a Brasília, a exemplo do que fez na semana passada, para conversas com líderes partidários e do Congresso, inclusive do próprio PT, com quem a presidente tem dificuldade de diálogo.
O papel de Lula no apoio ao governo não foi definido e vai depender das demandas apresentadas por Dilma e seus ministros. Segundo um colaborador próximo do ex-presidente, “ele quer ajudar” e deve atuar de forma “paralela” à dos ministros responsáveis pela articulação política (Ricardo Berzoini e Giles Azevedo).
“Ele vai reforçar o governo com sua capacidade de diálogo”, disse um aliado do ex-presidente.
A presença mais constante de Lula é uma das apostas do governo para tentar reverter a crise política e as ameaças de impeachment de Dilma. Segundo um auxiliar de Lula, a presença mais constante do ex-presidente também é objeto de demandas das bancadas do PT na Câmara e no Senado, que se queixam da falta de acesso à presidente e do excesso de poder do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
A periodicidade das idas de Lula à Brasília vai depender da necessidade, do interesse de Dilma e também da agenda do ex-presidente. De acordo com auxiliares, Lula tem dezenas de pedidos de viagens por todo o Brasil. Estas viagens também devem ser usadas como plataformas para a defesa do governo, do PT e de seu próprio legado.
No dia 29 de agosto, durante evento em São Bernardo do Campo, Lula disse que vai “voltar a voar” devido aos ataques que vem sofrendo em função, principalmente, do esquema de desvios de dinheiro da Petrobrás investigado pela Operação Lava Jato. Há 10 dias o ex-presidente foi alvo de um pedido feito ao Supremo Tribunal Federal por um dos delegados da PF que cuidam da operação. O delegado quer que Lula esclareça suspeitas levantadas por alguns delatores de que teria conhecimento do esquema. O ex-presidente nega enfaticamente as suspeitas. (AE E DIÁRIO DO PODER)
fonte: http://cristalvox.com.br/2015/09/22/lula-de-volta-ao-poder-em-governo-paralelo/
Dilma deixou o país de quatro: Veja o resumo da crise por Felipe Moura Brasil
– Dólar ultrapassou a marca de R$ 4,06, a maior cotação da história. Em casas de câmbio, já é encontrado a R$ 4,54(!). Dilma Rousseff deixou o país de quatro.
– Gasto com viagens internacionais apresenta queda de 46% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2014. Ficar no Brasil de Dilma é difícil. Sair é quatro vezes mais.
– Mercado ampliou a expectativa de retração do PIB em 2015 de 2,44% há uma semana para 2,70%. É hora de ampliar a expectativa de impeachment também.
– Confiança da Indústria caiu 2,5% na prévia de setembro, ante o resultado final de agosto, e chegou ao menor índice em 20 anos, segundo a FGV. Ninguém confia em Dilma Rousseff.
– Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,4% entre agosto e setembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com setembro do ano passado, o recuo foi mais intenso, de 34,5%. É o oitavo mês consecutivo de queda e todos os quesitos seguiram nos menores valores da série histórica, iniciada em 2010.
A maneira Dilma de desacelerar a inflação (entre agosto e setembro, de 0,43% para 0,39%) é essa: ninguém compra mais nada.
– Nos 12 meses encerrados em setembro, no entanto, o índice de inflação subiu 9,57% – acima dos 12 meses imediatamente anteriores (9,52%) e o mais elevado resultado em 12 meses desde dezembro de 2003 (9,86%). Assim, a prévia do índice oficial voltou a mostrar inflação acumulada bem acima do teto do intervalo da meta, de 6,5%.
Ainda há chances de que Dilma consiga dobrar a meta.
– A agência de classificação de risco Moody’s avalia que, sem a recriação da CPMF no Brasil, o “cenário fica muito ruim”. Ou seja: o cenário é péssimo, porque a CPMF tende a ser rejeitada pelo Congresso.
– Moody’s: “A aprovação ou não [da CPMF] seria um indicativo de quão forte ou quão fraca é a habilidade do governo de alcançar consenso. Não acho que por causa disso mudaríamos o rating, mas levaríamos em consideração em termos de análise.” Que a Moody’s ainda tenha dúvida sobre a inabilidade do governo Dilma de alcançar consenso, é ‘estarrecedor’. A agência merece ser rebaixada também.
– A Volkswagen admitiu que um dispositivo para fraudar resultados de controles de dados de emissões poluentes foi instalado em 11 milhões de veículos em todo o mundo, em várias marcas de seus automóveis. Ainda não se sabe se Dilma emprestou ou pegou emprestado da empresa o dispositivo usado em suas pedaladas fiscais para maquiar as contas públicas de 2014.
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/cultura/dilma-deixou-o-pais-de-quatro/
QUEM É O CHEFE MESMO, QUEM É QUE MANDA!?: Em almoço no Alvorada, Dilma e Lula discutem reforma ministerial
Ex-presidente defende adiamento das mudanças na equipe caso sucessora não consiga satisfazer as facções do PMDB
BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá pedir nesta quarta-feira, 23, à presidente Dilma Rousseff que adie o anúncio da reforma ministerial em mais alguns dias e não deixe insatisfeitos pelo caminho. Para Lula, é preciso cautela para evitar que uma nova revolta na base aliada, neste momento, deteriore de vez o ambiente político.
Lula está almoçando com Dilma, no Palácio da Alvorada. As mudanças no primeiro escalão do governo são consideradas essenciais para atrair aliados –principalmente o PMDB –, frear as tentativas de impeachment no Congresso e aprovar o pacote fiscal.
Na avaliação do ex-presidente, Dilma deve conversar mais com deputados e senadores, ouvir todos os lados e só anunciar a reforma ministerial depois que voltar de sua viagem internacional. Dilma deve embarcar amanhã para Nova York, com o objetivo de participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Impasse. Planejada para unificar a base aliada, a reforma já começa a provocar impasse com o PMDB. Depois de conseguir tirar do PT o Ministério da Saúde, a bancada do PMDB na Câmara insiste agora em controlar a futura pasta da Infraestrutura, que será formada pela fusão de Portos e Aviação Civil.
O grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer, porém, quer que Eliseu Padiha – hoje na Aviação Civil – fique à frente do novo ministério. Além disso, o PMDB no Senado reivindica a Integração Nacional, atualmente com o PP. Dilma chegou a oferecer o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ocupado por Armando Monteiro (PTB), para a bancada do PMDB no Senado, mas não houve acordo.
Em conversas reservadas, ministros admitem que, embora o governo tenha vencido a primeira batalha contra a “pauta-bomba”, mantendo vetos presidenciais importantes para evitar o aumento do rombo nas contas públicas, ainda falta muito para vencer a guerra. O dólar continua subindo e, nas palavras de um auxiliar de Dilma, as próximas pelejas serão tão ou mais difíceis.
FONTE: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,em-almoco-no-alvorada--dilma-e-lula-discutem-reforma-ministerial,1767652
Se venderam de novo por cargos e dane-se o povo: PMDB deve indicar cinco ministros em reforma ministerial
A bancada peemedebista na Câmara deve indicar dois nomes, um para a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura e a bancada do Senado deve indicar outras duas pastas; quinto ministro seria um nome de consenso entre as bancadas das duas Casa
DANIEL CARVALHO E ADRIANO CEOLIN - O ESTADO DE S. PAULO
22 Setembro 2015 | 17h 56
Brasília - As bancadas do PMDB no Congresso devem indicar cinco ministros na reforma ministerial conduzida pela presidente Dilma Rousseff para recompor a base aliada e tentar salvar seu governo.
A bancada peemedebista na Câmara deve indicar dois nomes, um para a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura. A bancada do Senado também deve indicar dois ministros. O quinto ministro seria um nome de consenso entre as bancadas das duas Casas.
Hoje, o partido comanda seis pastas. Na cota do Senado, Pesca, Agricultura e Minas e Energia. Na cota da Câmara, Turismo. Já na cota do vice-presidente Michel Temer estão sob comando do PMDB Portos e Aviação Civil.
O PMDB encontra ao menos dois focos de resistência para fazer as indicações. O primeiro é um grupo minoritário na bancada da Câmara que faz oposição ao governo. O outro vem do próprio Temer, que terá que administrar uma redução de ministérios e, ao mesmo tempo, entregar cinco pastas ao seu partido.
"A maioria dos parlamentares do PMDB é governista, portanto, acho natural que participemos do ministério", disse o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).
No PT, há quem entenda que o partido precisa se sacrificar para garantir apoio a Dilma. "Pela governabilidade, o PT tem que ceder espaço aos aliados", disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).
fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pmdb-deve-indicar-cinco-ministros,1767081
Por que Cuba é pobre por Diogo Costa
Uma dica: não é por causa do bloqueio americano.
Como escreve João Pereira Coutinho:
O embargo americano existe, sem dúvida, e deve ser condenado pelo seu óbvio anacronismo [...]. Mas é preciso acrescentar a segunda parte da frase: só existe o embargo americano. Que o mesmo é dizer: todo mundo que é mundo mantém relações com Cuba e nem assim a ilha se converteu numa espécie de Suécia do Caribe.
Antes de 1959, o problema de Cuba era a presença de relações econômicas com os Estados Unidos. Depois o problema se tornou a ausência de relações econômicas com os Estados Unidos.
O embargo americano é obsceno, mas não é a raiz da pobreza cubana. De fato, como indica Coutinho, os cubanos podem comprar produtos americanos pelo México. Podem comprar carros do Japão, eletrodomésticos da Alemanha, brinquedos da China ou até cosméticos do Brasil.
Por que não compram? Porque não têm com o que comprar. Não é um problema contábil ou monetário — o governo cubano emite moeda sem lastro nem vergonha. O que falta é oferta. Cuba oferece poucas coisas de valor para o resto do mundo. Cuba é pobre porque o trabalho dos cubanos não é produtivo.
A má notícia para os comunistas é que produtividade é coisa de empresário capitalista. Literalmente. É o capital que deixa o trabalho mais produtivo. E é pelo empreendedorismo que uma sociedade descobre e realiza o melhor emprego para o capital e o trabalho.
Mesmo quando o governo cubano permite um pouco de empreendedorismo, ele restringe a entrada de capital. Desde que assumiu o poder em 2007, Raúl Castro já fez a concessão de quase 170.000 lotes de terra não cultivada para agricultores privados. Só que faltam ferramentas e máquinas para trabalhar a terra. A importação de bens de capital é restrita pelo governo. Faltam caminhões para transportar alimentos. Os poucos que existem estão velhos e passam grande parte do tempo sendo consertados. Em 2009, centenas de toneladas de tomate apodreceram por falta de transporte.
Campanhas internacionais contra a pobreza global se esquecem dos cubanos. Parece que o uniforme dos irmãos Castro tem o poder de camuflar a pobreza em meio a discursos de conquista social. Dizem que Cuba temmedicina e educação de ponta. Ainda que fosse verdade, isso seria bom apenas para o pesquisador de ponta. E triste para o resto da população que vive longe da ponta, sem acesso a informação aberta ou aos medicamentos mais básicos, como analgésicos e antitérmicos. É como na saudosa União Soviética. A engenharia era de ponta. Colocava gente no espaço e tanques na avenida. Só não era capaz de colocar carro nas garagens nem máquina de lavar nas casas.
Cuba vai enriquecer quando a sua população se tornar mais produtiva para trabalhar e mais livre para empreender. Ou seja, quando houver capitalismo para os cubanos.
Diogo Costa é presidente do Instituto Ordem Livre e professor do curso de Relações Internacionais do Ibmec-MG. Trabalhou com pesquisa em políticas públicas para o Cato Institute e para a Atlas Economic Research Foundation em Washington DC. Seus artigos já apareceram em publicações diversas, como O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Diogo é Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e Mestre em Ciência Política pela Columbia University de Nova York. Seu blog: http://www.capitalismoparaospobres.com
fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1792
Prefeito Malddad Sulvinil o pior prefeito do país, ele é do PT:Haddad descumpre meta da saúde e fila da cirurgia vai a 63 mil
Leia Mais:http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-descumpre-meta-da-saude-e-fila-da-cirurgia-vai-a-63-mil,1643129
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A gestão Fernando Haddad (PT) não conseguiu em dois anos cumprir uma de suas principais promessas na área da Saúde: diminuir o número de pacientes que aguardam por uma cirurgia na cidade. Dados da Secretaria Municipal da Saúde mostram que, entre dezembro de 2012, último mês do governo Gilberto Kassab (PSD), e o mês passado, a fila para procedimentos cirúrgicos passou de 56.912 para 63.024, alta de 10,7%
Hoje, o tempo médio de espera pela consulta médica cirúrgica, etapa prévia à realização da operação, é de 289 dias (cerca de nove meses e meio), 33 dias a mais do que o prazo médio de espera registrado em dezembro de 2012. A piora aconteceu mesmo com a inauguração de sete unidades da chamada Rede Hora Certa, equipamento criado pela atual gestão para aumentar a oferta de cirurgias.
Em nota oficial enviada à imprensa, o coordenador da atenção especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Flavius Augusto Albieri, afirma que a fila “se estabilizou” desde 2013 em cerca de 63 mil procedimentos em espera. Ele destaca que com os hospitais Dia em construção e outros equipamentos em obras, como o Hospital de Parelheiros, a tendência é queda.
“Oferecemos mais consultas e exames do que antes, o que naturalmente cria mais demanda de cirurgias, porque aquelas pessoas que não teriam um diagnóstico e um encaminhamento, agora têm”, disse o coordenador da atenção especializada.
Durante a campanha, Haddad prometeu entregar 32 unidades - uma por subprefeitura -, com capacidade para realizar 200 procedimentos cirúrgicos por mês. Mas dados oficiais indicam que a meta não foi cumprida no ano passado. Ao todo, foram feitas 13.374 cirurgias nesses equipamentos, ante as 14.400 estimadas.
Na divisão de pacientes pela cidade, a alta de 10,7% foi mais sentida na zona sul, onde o número de pessoas na fila dobrou nos últimos dois anos - passou de 11,2 mil para 22,2 mil. Já quando se leva em conta o tempo de espera, as áreas mais críticas são pediatria e ginecologia, onde se aguarda até 479 dias pela marcação de cirurgia - é o caso das mulheres da zona leste.
Especialidades
No geral, a fila da saúde caiu 17% na cidade. A espera por consultas médicas especializadas diminuiu nos últimos dois anos, no patamar de 9% em toda a capital. Enquanto, no fim de 2012, 353.181 consultas aguardavam a realização, em fevereiro de 2015, o número caiu para 321.338.
Mas o tempo de espera por alguns procedimentos ainda passa de um ano. O morador da zona leste que precisar passar pelo proctologista, por exemplo, fica até 514 dias aguardando pelo atendimento. Na mesma região, a consulta com um psiquiatra pode demorar 404 dias.
Mesmo em especialidades consideradas básicas, há dificuldade para agendamento. Com a visão comprometida por uma catarata, a aposentada Judite Alves da Silva, de 86 anos, aguarda há três meses para se consultar com um oftalmologista. “Ela passou pelo clínico no posto de saúde, que deu o encaminhamento para o especialista, mas, até agora, não temos nem ideia de quando vão marcar a consulta. Ela não consegue mais andar sozinha, não enxerga”, conta a filha de Judite, Célia de Fátima Silva Soares, de 45 anos.
Exames
No caso dos exames, a queda geral foi mais significativa: a quantidade de pacientes na fila passou de 260.394 para 127.472 mil. O resultado é reflexo dos mutirões no início da gestão Haddad.
No total, 108.948 ultrassonografias deixaram a fila. De todos os tipos ofertados, só a espera pelo exame das glândulas salivares aumentou, e chega a 374 dias na zona leste. Já em relação aos sete exames de diagnose e terapia, a queda foi de 29,8%, passando de 80.224 em espera para 56.250.
‘Município deve priorizar pacientes com urgência’
Para o professor doutor Oswaldo Yoshimi Tanaka, da Faculdade de Saúde Pública da USP, a demora na realização de consultas e exames deveria levar o Município a debater a criação de uma fila prioritária da saúde, onde os pacientes com mais urgência fossem automaticamente transferidos para o topo da fila. Um modelo semelhante já é praticado hoje para seleção das crianças nas creches municipais.
Mas, para que um novo formato de fila fosse criado na saúde, Tanaka alerta que seria preciso terminar a digitalização da rede, que trabalha com fichas de papel. Depois, deve-se investir na qualidade da consulta. “Só com tempo é que o médico pode examinar o paciente, solicitar seu histórico e fazer um diagnóstico.”
FONTE: http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-descumpre-meta-da-saude-e-fila-da-cirurgia-vai-a-63-mil,1643129
Leia Mais:http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-descumpre-meta-da-saude-e-fila-da-cirurgia-vai-a-63-mil,1643129
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Durante a campanha, Haddad prometeu entregar 32 unidades, com capacidade para realizar 200 procedimentos cirúrgicos por mês, mas dados oficiais indicam que a meta não foi cumprida
A gestão Fernando Haddad (PT) não conseguiu em dois anos cumprir uma de suas principais promessas na área da Saúde: diminuir o número de pacientes que aguardam por uma cirurgia na cidade. Dados da Secretaria Municipal da Saúde mostram que, entre dezembro de 2012, último mês do governo Gilberto Kassab (PSD), e o mês passado, a fila para procedimentos cirúrgicos passou de 56.912 para 63.024, alta de 10,7%
Hoje, o tempo médio de espera pela consulta médica cirúrgica, etapa prévia à realização da operação, é de 289 dias (cerca de nove meses e meio), 33 dias a mais do que o prazo médio de espera registrado em dezembro de 2012. A piora aconteceu mesmo com a inauguração de sete unidades da chamada Rede Hora Certa, equipamento criado pela atual gestão para aumentar a oferta de cirurgias.
Em nota oficial enviada à imprensa, o coordenador da atenção especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Flavius Augusto Albieri, afirma que a fila “se estabilizou” desde 2013 em cerca de 63 mil procedimentos em espera. Ele destaca que com os hospitais Dia em construção e outros equipamentos em obras, como o Hospital de Parelheiros, a tendência é queda.
“Oferecemos mais consultas e exames do que antes, o que naturalmente cria mais demanda de cirurgias, porque aquelas pessoas que não teriam um diagnóstico e um encaminhamento, agora têm”, disse o coordenador da atenção especializada.
Durante a campanha, Haddad prometeu entregar 32 unidades - uma por subprefeitura -, com capacidade para realizar 200 procedimentos cirúrgicos por mês. Mas dados oficiais indicam que a meta não foi cumprida no ano passado. Ao todo, foram feitas 13.374 cirurgias nesses equipamentos, ante as 14.400 estimadas.
Na divisão de pacientes pela cidade, a alta de 10,7% foi mais sentida na zona sul, onde o número de pessoas na fila dobrou nos últimos dois anos - passou de 11,2 mil para 22,2 mil. Já quando se leva em conta o tempo de espera, as áreas mais críticas são pediatria e ginecologia, onde se aguarda até 479 dias pela marcação de cirurgia - é o caso das mulheres da zona leste.
Especialidades
No geral, a fila da saúde caiu 17% na cidade. A espera por consultas médicas especializadas diminuiu nos últimos dois anos, no patamar de 9% em toda a capital. Enquanto, no fim de 2012, 353.181 consultas aguardavam a realização, em fevereiro de 2015, o número caiu para 321.338.
Mas o tempo de espera por alguns procedimentos ainda passa de um ano. O morador da zona leste que precisar passar pelo proctologista, por exemplo, fica até 514 dias aguardando pelo atendimento. Na mesma região, a consulta com um psiquiatra pode demorar 404 dias.
Mesmo em especialidades consideradas básicas, há dificuldade para agendamento. Com a visão comprometida por uma catarata, a aposentada Judite Alves da Silva, de 86 anos, aguarda há três meses para se consultar com um oftalmologista. “Ela passou pelo clínico no posto de saúde, que deu o encaminhamento para o especialista, mas, até agora, não temos nem ideia de quando vão marcar a consulta. Ela não consegue mais andar sozinha, não enxerga”, conta a filha de Judite, Célia de Fátima Silva Soares, de 45 anos.
Exames
No caso dos exames, a queda geral foi mais significativa: a quantidade de pacientes na fila passou de 260.394 para 127.472 mil. O resultado é reflexo dos mutirões no início da gestão Haddad.
No total, 108.948 ultrassonografias deixaram a fila. De todos os tipos ofertados, só a espera pelo exame das glândulas salivares aumentou, e chega a 374 dias na zona leste. Já em relação aos sete exames de diagnose e terapia, a queda foi de 29,8%, passando de 80.224 em espera para 56.250.
‘Município deve priorizar pacientes com urgência’
Para o professor doutor Oswaldo Yoshimi Tanaka, da Faculdade de Saúde Pública da USP, a demora na realização de consultas e exames deveria levar o Município a debater a criação de uma fila prioritária da saúde, onde os pacientes com mais urgência fossem automaticamente transferidos para o topo da fila. Um modelo semelhante já é praticado hoje para seleção das crianças nas creches municipais.
Mas, para que um novo formato de fila fosse criado na saúde, Tanaka alerta que seria preciso terminar a digitalização da rede, que trabalha com fichas de papel. Depois, deve-se investir na qualidade da consulta. “Só com tempo é que o médico pode examinar o paciente, solicitar seu histórico e fazer um diagnóstico.”
FONTE: http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-descumpre-meta-da-saude-e-fila-da-cirurgia-vai-a-63-mil,1643129
Leia Mais:http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-descumpre-meta-da-saude-e-fila-da-cirurgia-vai-a-63-mil,1643129
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LEMBRAM QUANDO O CONDENADO ANDRÉ VARGAS ZOMBOU DO JOAQUIM BARBOSA?: Justiça condena primeiro político no esquema Lava Jato
Ex-deputado André Vargas (ex-PT/PR), ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, pegou 14 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro supostamente desviado de contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal
Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso, Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Valmar Hupsel Filho
A Justiça Federal condenou o ex-deputado André Vargas (ex-PT/PR) a 14 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro supostamente desviado de contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal. É o primeiro político condenado na Operação Lava Jato. Segundo sentença do juiz federal Sérgio Moro, o ex-parlamentar ‘recebeu propina não só no exercício do mandato de deputado federal, mas também da função de vice-presidente da Câmara dos Deputados, entre os anos de 2011 a 2014, período em que praticou a maior parte dos fatos criminosos’.
Também foram condenados o publicitário Ricardo Hoffmann 12 anos e dez meses – e o irmão do ex-deputado , Leon Denis Vargas Ilário, 11 anos e quaro meses.
Moro avalia a ‘personalidade desfavorável’ de Vargas e cita, na sentença, uma passagem marcante do ex-deputado relativo ao Supremo Tribunal Federal. “A responsabilidade de um vice-presidente da Câmara é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. A vetorial personalidade também lhe é desfavorável. Rememoro aqui o gesto de afronta do condenado ao erguer o punho cerrado ao lado do então Presidente do Supremo Tribunal Federal, o eminente Ministro Joaquim Barbosa, na abertura do ano legislativo de 2014, em 4 de fevereiro de 2014, e que foi registrado em diversas fotos.”
“O parlamentar, como outros e talvez até mais do que outros, tem plena liberdade de manifestação”, prosseguiu o juiz. “Protestar contra o julgamento do Plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470 é algo, portanto, que pode e poderia ter sido feito por ele ou por qualquer um, muito embora aquela Suprema Corte tenha agido com o costumeiro acerto. Entretanto, retrospectivamente, constata-se que o condenado, ao tempo do gesto, recebia concomitantemente propina em contratos públicos por intermédio da Borghi Lowe. Nesse caso, o gesto de protesto não passa de hipocrisia e mostra-se retrospectivamente revelador de uma personalidade não só permeável ao crime, mas também desrespeitosa às instituições da Justiça. Conduta social, motivos e comportamento da vítima são elementos neutros. Circunstâncias devem ser valoradas negativamente. A prática dos crimes de corrupção envolveu o pagamento de propinas de pelo menos R$ 1.103.950,12 por intermédio de contratos de publicidade firmados com a Caixa e o Ministério da Saúde, um valor expressivo. As consequências também devem ser valoradas negativamente, uma vez que o custo das propinas foi arcado pelas entidades públicas, prejudicando-as no mínimo em igual medida do benefício ao condenado. Considerando quatro vetoriais negativas, de especial reprovação, fixo, para o crime de corrupção passiva, pena de quatro anos e seis meses de reclusão.”
FONTE: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/justica-condena-primeiro-politico-no-esquema-lava-jato/
Próximo passo do PT, acabar com a ‘Operação Lava-Jato’ e transformar de vez o Brasil em Cuba ..O diabo da Mutreta ataca novamente no STF e a Lava Jato como a conhecemos pode ter chegado ao fim, infelizmente
Integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima manifestou preocupação de que a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso ameace o futuro da investigação. “Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”, disse Lima. Na semana passada, o ministro Teori Zavascki dividiu parte da investigação no STF.
Responsável pelos inquéritos do caso no tribunal, Zavascki entendeu que os fatos da última etapa da Lava Jato, que envolvem suspeitas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por desvios no Ministério do Planejamento não têm conexão com o resto da operação, que trata de corrupção na Petrobras. Por isso, podem ser julgados por outro ministro -o caso foi redistribuído para Dias Toffoli.
O temor de Lima é que, a partir daí, a investigação sobre essa etapa (e inclusive outras, que não tratem da Petrobras) seja remetida para outra vara federal, até mesmo fora do Paraná, e deixe de ser conduzida pela força-tarefa e pelos policiais federais da operação.
Para o procurador, o momento é um “turning point” (ponto de virada), e vai definir o escopo da investigação: se ela tratará apenas da corrupção na Petrobras, como entendeu Teori, ou se vai abranger desvios em qualquer estatal. “O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela”, afirma Lima. “Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema.” O assunto virou a primeira divergência entre o ministro do STF e a Procuradoria Geral da República.
PRESSÃO DOS INFERNOS
Nos bastidores, alguns investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política, com o objetivo de refrear a operação.
Lima afirma que a força-tarefa está em compasso de espera desde então. Fazia mais de um mês que os policiais da Lava Jato não saíam em nova operação. Nesta segunda-feira (21), foi deflagrada nova fase, mas num “rescaldo” de etapas anteriores.
Além de retardar novas etapas, os integrantes da Lava Jato receiam que a medida do STF levante questionamentos sobre a competência da força-tarefa e do juiz federal Sergio Moro, em relação aos desvios que não tenham ocorrido na Petrobras.
As suspeitas contra o ex-deputado André Vargas, por exemplo, envolvem contratos do Ministério da Saúde e da CEF (Caixa Econômica Federal). Também há inquéritos sobre propinas da Eletronuclear e da BR Distribuidora. “Eu não vejo por que restringir. A conexão é probatória e evolui conforme as provas são apresentadas. Se um operador atuou na Petrobras e em outra estatal, não tem por que eu não investigar”, diz Lima.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) recorreu da decisão, mas ainda não conseguiu revertê-la. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, negou um primeiro recurso, na semana passada.
A intenção da Procuradoria é que o caso permaneça sob os cuidados do ministro Teori, como parte integrante da Lava Jato. ***(Com informações de Gazeta do Povo)
E NADA DE JANOT ”AUTORIZAR’ A IDA DE LULA NA PF, COMO SE PRECISASSE DE TUDO ISSO! #PELAMORDEDEUS!!!!
(via FCS Brasil)
fonte: http://pensabrasil.com/proximo-passo-do-pt-acabar-com-a-operacao-lava-jato-e-transformar-de-vez-o-brasil-em-cuba/#
DESEJO DE 200 MILHÕES DE BRASILEIROS
Delator do Petrolão diz que recebia R$ 100 mil de mesada para calar a boca
Indicado por Dirceu, Fernando Moura deixou o país durante o estouro do Mensalão.
E quem indiretamente pagava era a própria estatal, ou seja, o cidadão brasileiro. A quantia era repassada no exterior com ajuda de fornecedores da Petrobras. Envolvido no Petrolão por José Dirceu, Fernando Moura conta que chegou a deixar o país durante o Mensalão ao seguir dica – “cai fora” – do ex-ministro da Casa Civil de Lula. Desde então, foram pagamentos mensais de R$ 100 mil para não contar o que sabia. Entre 2010 e 2012, no entanto, a quantia caiu para R$ 60 mil.fonte: http://www.implicante.org/noticias/delator-do-petrolao-diz-que-recebia-r-100-mil-de-mesada-para-calar-a-boca/
Querem melar a Lava Jato:Ministros do STF defendem tirar de Moro e Teori braços da Lava Jato
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e Cármen Lúcia defenderam nesta terça-feira (22) tirar das relatorias do ministro Teori Zavascki e do juiz federal do Paraná Sérgio Moro provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por não terem ligação direta com o esquema de corrupção da Petrobras.
A discussão ocorreu na segunda turma do STF, que é responsável pelos casos da Lava Jato envolvendo políticos com mandato. O colegiado, no entanto, decidiu deixar para o plenário do Supremo a decisão final sobre o caso.
O entendimento do STF deve fixar se Teori e Moro, que comandam as investigações do esquema de corrupção da Petrobras, são ou não competentes para analisar casos ligados à Lava Jato, mas que não têm relação direta com os desvios na estatal e são considerados pelo Ministério Público Federal braços do esquema de corrupção.
A ideia conta com aval do próprio Teori. O ministro Marco Aurélio Mello e o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, também indicaram que podem apoiar a medida. O ministro Gilmar Mendes, porém, mostrou resistência diante de ter que se avaliar a atuação de uma organização criminosa.
"Isso [desdobramentos da investigação central] está se alastrando como ondas. A rigor tudo isso deveria ser objeto de novas cisões [divisões]. Está acontecendo de ter novos inquéritos sobre matéria que só perifericamente dizem respeito àquele núcleo central sobre o qual nos debruçamos naquela oportunidade. É uma questão muito importante", disse Teori.
Dias Toffoli argumentou que embora fatos tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou que casos tenham conexão, não significa que precisam estar atrelado ao mesmo juiz.
"Colaboração premiada não constitui critério de concentração de competência. A competência para processar crimes relatados pelo delator dependerá do local em que consumado", disse.
O ministro afirmou que "não pode se dizer que a Justiça Federal em um estado é mais eficiente e correta do que de outro estado". "É o que parece que se prenunciou em pronunciamentos feitos pela imprensa", completou.
Gilmar Mendes mostrou resistência e disse que isso pode colocar em risco as apurações da Lava Jato, uma vez que está em análise a atuação de uma organização criminosa.
"Nós temos que ter muito cuidado para exatamente para não fragilizarmos essa discussão [organização criminosa]", disse. "É a mesa forma de agir, procedimento, atores e autores que participam das negociações. Temos um método de atuar que se revela em todos os casos. Qual diferença entre o petrolão e o eletroão?", questionou o ministro.
PREOCUPAÇÃO
O julgamento pode provocar o fatiamento das investigações da operação pelo país. Isso tem preocupado integrantes da força-tarefa da Lava Jato que atuam no Paraná.
O procurador República Carlos Fernando dos Santos Lima disse à Folha que a divisão de parte da investigação pode ameaçar o futuro da operação, significando "o fim da Lava Jato tal qual conhecemos". O receio é de que seja remetida para outra vara federal, até mesmo fora do Paraná. Nos bastidores, investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política.
O debate começou após Sérgio Moro enviar ao STF provas contra Gleisi Hoffmann e outros envolvidos nos desvios do Fundo Consist.
Como os fatos teriam ocorrido em São Paulo, Toffoli e Cármen Lúcia defenderam que o processo seja enviado de Sérgio Moro para a Justiça de São Paulo.
Esse fundo era operado por uma empresa que teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, que era comandado pelo marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo. Ao menos R$ 50 mil desse fundo, segundo as investigações, teriam sido repassados em favor da senadora e de pessoas ligadas a ela.
Como parte das acusações envolve o ex-vereador petista Alexandre Romano, a PGR pediu ao STF para dividir o caso para ele responder no Paraná sobre a tentativa de ocultação de provas, conforme denúncia, e o Supremo continuar a avaliar a situação de Gleisi.
Teori entendeu que o caso não tem relação ligação direta com os desvios da Estatal. O Ministério Público Federal recorreu, mas Lewandowski não admitiu o recurso. Para a Procuradoria, as acusações contra Gleisi têm relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o Fundo Consist passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado na operação, e teria se misturado com o esquema da Petrobras.
fonte: http://m.folha.uol.com.br/poder/2015/09/1685075-ministros-do-stf-defendem-tirar-de-moro-e-teori-bracos-da-lava-jato.shtmlSTF dá golpe na Lava Jato
Enquanto O Antagonista alertava aqui sobre o fatiamento da Lava Jato e o envio do caso de Gleisi Hoffmann para o plenário do Supremo, o ministro Celso de Mello autorizou a abertura de outros dois inquéritos, contra Aloizio Mercadante e Aloysio Nunes, consolidando a tese do desmembramento.
Celso de Mello também autorizou o envio para a Justiça de São Paulo das investigações sobre José De Fillipi Jr, ex-tesoureiro das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010), e sobre Valdemar da Costa Neto. Ele encaminhou ainda à Justiça de Minas Gerais a parte relativa ao ex-senador Hélio Costa.
O STF acaba de decretar o início do fim da Lava Jato.
fonte: http://www.oantagonista.com/posts/stf-da-golpe-branco-na-lava-jato
URGENTE: FATIAMENTO DA LAVA JATO VAI A PLENÁRIO
O Antagonista informa em primeira mão que a votação pelo fatiamento da Lava Jato teve apoio quase unânime na segunda turma. Dias Tóffoli, como era de se esperar, votou pelo desmembramento do caso de Gleisi Hoffmann (Pixuleco II) com envio dos autos para São Paulo.
Teori Zavascki e Carmen Lúcia se posicionaram a favor. Gilmar Mendes pediu vista, alegando que os crimes, embora distintos, foram cometidos pela mesma organização criminosa.
Diante do impasse, Carmen pediu que o caso vá a plenário. Agora o fatiamento da Lava Jato será discutido aos olhos da sociedade, mas a tendência dos ministros é perigosamente favorável à tese da redistribuição.
Será que o resto da imprensa vai cobrir o assunto?
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