Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Luiz Inácio Lula da Silva, agindo como Presidente paralelo do Brasil, cria as maiores dificuldades para que a “Presidenta” Dilma Rousseff possa substituir o ministro Guido Mantega – que já manifestou o desejo de deixar a Fazenda. Lula vetou até o nome do economista Ricardo Amorim – que agradava a empresários daqui e do exterior, por ser considerado um grande estrategista global.
O jovem Ricardo Amorim fora indicado pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Economista, formado pela USP, é pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris, Amorim era um nome bem visto até pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso,de quem é amigo. Talvez por tal motivo Lula tenha barrado o nome dele e de outro cogitado entre os empresários: o também economista Armínio Fraga,ex-presidente do BC do B na gestão FHC.
Mantega corre o risco de ficar na Fazenda por falta de um substituto que agrade a Lula – que não deseja a saída do aliado, pressionado pelos ridículos resultados da economia. O grande vencedor do Troféu Algemas de Ouro continua amarrando o governo de sua sucessora. A própria reeleição – que Dilma se viu forçada a anunciar que vai disputar – a tornou ainda mais refém de Lula.
A pressão por mudanças nos rumos da economia é grande. Em quase todas as conversas particulares que Dilma teve com grandes empresários, na última semana, foi discutida a necessidade de uma substituição no Ministério da Fazenda para sinalizar ao mercado que Dilma, em seu terceiro ano de mandato e rumo à reeleição em 2014, implementaria mudanças, principalmente na área fiscal e na ampliação de crédito do BNDES para grandes investimentos em infraestrutura.
O problema de Dilma é que o chefão Lula não colabora, considerando que a saída de Mantega representaria uma derrota pessoal. Nos bastidores, Lula faz questão de deixar claro que é ele quem manda ainda no governo. Tanto que já deixou claro às principais lideranças do PT que vai comandar, pessoalmente, a campanha reeleitoral de Dilma. Brevemente, Lula pretende até dar uma entrevista para assegurar que não disputará o Palácio do Planalto em 2014, para afastar definitivamente especulações sobre o eventual retorno.
Lula vai continuar fazendo o que sabe: cuidar dele mesmo. Por isso, vai reeditar suas caravanas pelo País afora para, na versão marketeira do Instituto Lula, “ressaltar os feitos de seu governo que tem continuidade e progresso com Dilma”. Na verdade, Lula pretende conter o desgaste de sua imagem, no pós-julgamento do mensalão e do ainda vivo escândalo que envolve sua melhor amiga e apadrinhada assessora Rosemary Nóvoa Noronha, na Operação Porto Seguro.
O tempo vai dizer se a estratégia de Lula dará certo. Para 2014, além de apoiar a reeleição da refém Dilma, Lula pode lançar sua candidatura ao Senado por São Paulo – como o Alerta Total já antecipou. Além de ter chances de ser eleito senador, o grande encenador Lula, em campanha pelo estado mais rico da federação, pode ajudar o PT a roubar a jóia da coroa do PSDB. O objetivo político ecológico de Lula é extinguir os tucanos, para sacramentar de vez o projeto petista de 20 anos no poder, principalmente tomando de assalto São Paulo. A capital ele já ganhou com o poste Fernando Haddad...
O problema é que uma vitória do PT em 2014 sacramenta o atraso no desenvolvimento do Brasil. Até agora, nas três gestões de Lula, o País só cresceu (mesmo assim aquém do necessário) graças à conjuntura internacional favorável e não por méritos internos. Como Lula não tratou dos fundamentos da economia – e só fez promessas e bravatas -, investidores internacionais não mais apostam seu dinheiro no Brasil. Assim, o País não vai crescer – até porque não faz poupança interna para isto, com o desperdício da máquina pública.
A gestão econômica de Lula-Dilma tem a incerteza das apostas em um cassino global. O governo baixou os juros, mas continua refém do modelo de especulação, com uma dívida interna trilionária. O crédito (para produção ou consumo) ainda é caro e escasso. Os investimentos em infraestrutura engatinham ou não saem do papel no tempo certo. O câmbio mata os exportadores e não barateia as importações produtivas. Para piorar, a reforma tributária fica apenas na conversa fiada. A alta impostura inviabiliza o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, mas financia o capimunismo do Estado gastador e corrupto.
Não existe perspectiva de mudanças para melhor da conjuntura política no Brasil. O quadro institucional tende, inclusive, a aprofundar a própria crise, com o pior dos cenários: tudo ficar como está, com a mesma ineficiência, incomPTência e corrupção sistêmica. Não existe uma alternativa visível e viável de oposição ao esquema petista no curto e médio prazos. A continuidade deles no poder – bastante possível - dificulta ainda mais qualquer possibilidade de mudança pela atual via institucional.
O Governo do Crime Organizado só é combatido virtualmente nas redes sociais. O Executivo gerencia a roubalheira, o Legislativo tira proveito dos esquemas, e o Judiciário ainda é muito lento e ineficiente para coibir os desmandos e assaltos ao patrimônio público. O fato de o Brasil não ter povo com mentalidade cidadã e focado na moralidade e no interesse público inviabiliza transformações para melhor. Assim, a massa ignara com direito a voto a cada dois anos – facilmente influenciada pelos clientelismos e pela marketagem eleitoreira – tende a dar continuidade ao petismo no poder.
Antipremiar Lula com o Troféu Algemas de Ouro tem o efeito simbólico de apontar que ele lidera, com pleno domínio dos fatos, todo um sistema de corrupção capimunista. No entanto, na verdade, quem fica algemado a Lula e seus esquemas é o próprio Brasil – um país sempre na mais avançada vanguarda do atraso, onde poucos privilegiados tiram o melhor proveito do paraíso, enquanto a maioria se conforma com a vidinha de gado, até o dia do abate final.
Lula segue em frente até o dia em que Deus (talvez Ele) apareça para fazer Justiça de verdade. Até lá, dificilmente, alguma coisa vai mudar para melhor no Brasil – nação condenada a ser a grande e rica colônia de exploração mantida na miséria pelos esquemas globalitários. A não ser que, por pré-condições históricas milagrosas e ainda não viabilizadas, seja formulado um projeto de Nação que defina, claramente, o que o Brasil e os brasileiros realmente querem da vida...
Mais provável é que isso aconteça no dia 30 de fevereiro de algum ano antes do fim do mundo...
Aos amigos tudo
Já vai render dividendos o apoio dado à eleição de Fernando Haddad pelo ex-tucano e fervoroso católico Gabriel Chalita.
Ele deve ser anunciado, na mini-reforma ministerial, como Ministro da Ciência e Tecnologia.
Chalita pode até parar na Educação (como é sua preferência), se o ministro Aloíso Oliva for para o Banco Central (sonho dele) ou para a Fazenda.
O mais provável é que o filho de General Oliva fique onde está, se preparando para disputar a eleição para o Palácio dos Bandeirantes, e Chalita acabe na C&T.
Dis-puta
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
Fonte: Alerta Total
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
SONHO DE UM BRASILEIRO PAULISTA POR UM BRASIL ACIMA DE TUDO. por NELSON PEREIRA BIZERRA
SONHO DE UM BRASILEIRO PAULISTA POR UM BRASIL ACIMA DE TUDO.
Conab emprega filho de Renan e ex-mulher de Henrique Alves
Os dois chegaram à empresa quando Agricultura era chefiada por Wagner Rossi
por Evendro Eboli
Fonte: oglobo
por Evendro Eboli
BRASÍLIA — Conhecido feudo do PMDB, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriga em seus quadros gente muito próxima dos favoritos para comandar o Congresso Nacional a partir de fevereiro. Rodrigo Rodrigues Calheiros, um dos filhos do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), candidato a presidir o Senado, recebe R$ 10,5 mil mensais como assessor de Contratos Especiais da presidência do órgão. Mônica Infante Azambuja, ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que pleiteia a presidência da Câmara, tem salário de R$ 10,1 mil como assessora de diretoria.
Rodrigo, de 28 anos, está na companhia desde abril de 2011, mas não é assíduo no trabalho, segundo servidores. Ontem à tarde, a secretária da Diretoria de Gestão de Pessoas, onde Rodrigo deveria despachar, informou que o servidor não estava:
— Não sei se ele está de férias. Não está vindo nesses dias.
Mas no site oficial da Conab, no relatório onde aparece a situação funcional dos servidores, Rodrigo aparece como “trabalhando”.
Mônica é designer gráfica e chegou à Conab em julho de 2011. Ambos ingressaram no órgão quando o ministro da Agricultura, pasta a qual a Conab é subordinada, era Wagner Rossi, um político do PMDB, com vínculos com o vice-presidente da República, Michel Temer. Denúncias de irregularidades afastaram Rossi da pasta.
Em 2002, quando Alves surgiu como vice de José Serra (PSDB) na coligação que disputaria a Presidência, Mônica acusou o ex-marido de ter dinheiro depositado em paraísos fiscais. O caso derrubou Alves da dobradinha com Serra. Foi substituído por Rita Camata (PMDB-ES). Mônica passou pela Infraero e entrou numa lista de demissionários da empresa. Alves brigou para mantê-la no cargo.
Rodrigo é lotado na presidência da Conab, mas sua mesa está instalada na diretoria de Gestão de Pessoas, cujo diretor é Rogério Abdalla, homem do PMDB, que está na companhia pelas mãos de Wagner Rossi. Abdalla é ligado à cúpula do PMDB. Foi ele quem se encarregou de levar Mônica e Rodrigo à Conab. Mônica trabalha na diretoria de Operações e Abastecimento, cujo diretor é Marcelo de Araújo Melo, candidato derrotado em Goiás como vice de Iris Rezende. Mônica chegou a ser assessora da presidência, na gestão de Evangevaldo dos Santos, ligado ao PTB, mas que obedecia aos pedidos do PMDB.
A Conab informou, por sua assessoria, que há cargos na assessoria da presidência e diretorias da Conab que são de livre nomeação, e que “tais indicações são políticas”. A companhia informou ainda que não só o PMDB indica pessoas, mas que, apesar do componente político, são competentes. “Os partidos da base aliada e outras legendas indicam pessoas qualificadas para o cargo, e o governo promove as nomeações. Tanto Rodrigo quanto Mônica foram contratados na época de Rossi (como ministro), e foram mantidos pela continuidade do cumprimento de suas funções”.
Alves informou, pela assessoria, que não comentaria o assunto. A assessoria de Renan não retornou os contatos.
O presidente da Associação dos Servidores da Conab, Sérgio Camelo, criticou indicações políticas:
— O critério de escolha sempre deveria ser técnico.
Fonte: oglobo
Desemprego deve voltar a crescer no Brasil, alerta OIT
Para a Organização Internacional do Trabalho, nos próximos cinco anos será a vez de os emergentes serem contaminados pela crise
21 de janeiro de 2013 | 21h 04
Jamil Chade, correspondente de O Estado de S.Paulo
GENEBRA - Nos próximos dois anos, o Brasil terá mais 500 mil pessoas sem trabalho e a tendência de queda da taxa de desemprego dos últimos anos será invertida. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que publicou nesta segunda-feira, 21, novas estimativas sobre o desemprego no mundo e revelou que, depois de atingir os países ricos nos últimos anos, será a vez de os emergentes serem contaminados pela crise nos próximos cinco anos.
Para a entidade com sede em Genebra, os anos de blindagem dos mercados emergentes em relação à crise acabaram, pelo menos em relação aos empregos. A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,3% no fim de 2012, segundo os dados da OIT. Subirá para 6,5% em 2013 e, em 2014, atingirá 6,6%, a maior desde 2009 e acima da média mundial. Ao final de 2012, o País somava 6,5 milhões de desempregados. Neste ano, chegará a 6,9 milhões. Já em 2014, vai superar a marca de 7 milhões de brasileiros.
Tanto em números absolutos quanto em porcentual, os dados de 2014 ainda são inferiores a 2007. Mas esses anos marcariam, segundo os dados, uma virada. Os números da OIT sobre o Brasil são acompanhados por uma avaliação detalhada da situação latino-americana. A constatação é clara: as economias da região já não crescerão de forma suficiente para absorver a mão de obra até 2017.
Segundo a entidade, enquanto os países ricos sofreram com a crise, países latino-americanos mantiveram a expansão das economias graças aos preços de commodities e políticas anticíclicas que tiveram sucesso.
Agora, a OIT alerta que a região vai "sofrer com a desaceleração do comércio global e a queda nos preços de commodities". As projeções da entidade indicam que a região crescerá menos que a média mundial nos próximos cinco anos e isso terá um impacto no mercado de trabalho.
Depois de quatro anos de queda, a taxa de desemprego na América Latina vai voltar a subir nos próximos cinco anos, passando dos atuais 6,6% em 2012 para 6,7% em 2013 e chegando a 6,8% entre 2014 e 2017. Em uma década, a região terá mais 3 milhões de desempregados que em 2007, com 21,6 milhões no total.
A OIT aponta que a volatilidade de fluxos de capital para a América Latina afetou as economias da região já em 2012. A queda do desemprego que se via desde 2009, portanto, perdeu força.
Ao contrário dos primeiros anos da crise, quando o desemprego foi concentrado nos países ricos, a pressão começa a ser sentida nos mercados emergentes. Em 2012, 75% das demissões já ocorreram em países em desenvolvimento, principalmente na Ásia e América Latina. "Subestimamos o impacto da crise nos países emergentes", declarou Guy Ryder, diretor da OIT.
Enquanto a taxa de desemprego cairá 8,7% em 2013 para 8% em 2017 nos países ricos, as economias emergentes terão uma elevação de suas taxas, principalmente no Sudeste Asiático, no Sul da Ásia e na América Latina. A taxa média do desemprego no mundo, que era de 5,4% em 2007, chegou a 5,9% em 2012 e irá a 6% em 2013. Esse nível não deve cair até pelo menos 2017.
Produtividade. Mas o aumento do desemprego não é o único desafio para o Brasil. Para a OIT, o maior obstáculo ao desenvolvimento e redução da pobreza hoje na América Latina é a baixa produtividade. Se as atuais taxas na região forem mantidas até 2017, o continente terá índice de produtividade inferior à média mundial. "O ponto fraco é a produtividade", diz José Manuel Salazar, da OIT.
Em 2012, cada trabalhador da região produzia o equivalente a US$ 22 mil por ano, pouco acima da média internacional. No caso do Brasil, a produtividade é ainda mais baixa, de apenas US$ 20,9 mil por ano. Em 2013, deve subir para US$ 21,4 mil e, em 2014, chegará à média latino-americana, de US$ 22 mil. Mas a OIT insiste que, mesmo assim, a região vem perdendo terreno. Há cinco anos, foi superada pelo Leste Europeu e, em breve, será superada pela Ásia.
fonte:O Estado de S/ao Paulo
ONU alerta para nova recessão mundial
Publicado 17/01/2013 em Visão
A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego"
Fonte: http://visao.sapo.pt/onu-alerta-para-nova-recessao-mundial=f707054#ixzz2IhzcnsjM
A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego"
A ONU alertou hoje para o "grave risco de uma nova recessão" se não forem adotadas medidas de combate ao aumento do desemprego no mundo e manteve a sua revisão em baixa das previsões de crescimento económico.
O diretor do relatório da ONU sobre a "Situação e Perspetivas da Economia Mundial 2013", Rob Vos, afirmou que o "agravamento da crise na zona euro, o abismo orçamental nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma nova recessão global" e salientou que "cada um desses riscos poderá causar perdas produtivas globais entre 1 e 3 %".
A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego".
"Apesar de os esforços terem sido significativos, especialmente na zona euro, a combinação de austeridade orçamental e de políticas monetárias expansivas teve um êxito desigual na hora de acalmar os mercados financeiros e menor êxito teve na hora de fortalecer o crescimento económico e a criação de emprego", refere o relatório.
A ONU defende então a alteração da estratégia em prol de políticas de consolidação orçamental a médio prazo, e não a curto prazo, num "esforço que deve ser coordenado a nível internacional e alinhado com políticas de criação de emprego e de crescimento sustentável".
Os especialistas das Nações Unidas consideram que a "economia mundial debilitou-se consideravelmente em 2012" e que a expectativa é que continue "deprimida nos próximos dois anos", mantendo a previsão de crescimento de 2,4 % para 2013 e de 3,2 % para 2014.
O relatório destaca que estas taxas de crescimento estão muito longe de contrariar a crise laboral que vários países enfrentam e alerta que, com as atuais políticas económicas, a "Europa e os Estados Unidos poderão demorar outros cinco anos a recuperar os empregos perdidos por causa da 'grande recessão' de 2008 e 2009".
A ONU considera que a debilidade das economias dos países desenvolvidos é a principal causa do abrandamento económico, principalmente dos países europeus, que enfrentam um "círculo vicioso de altas taxas de desemprego, fragilidade do setor financeiro, riscos soberanos crescentes, austeridade fiscal e baixo crescimento".
A recessão em várias economias da zona euro, o abrandamento económico dos Estados Unidos e a deflação no Japão "estão a afetar os países em desenvolvimento, através de uma procura mais débil das suas exportações e de uma maior volatilidade nos fluxos de capital e nos preços das matérias-primas", aponta o relatório.
A ONU manifestou a sua preocupação com a situação das principais economias em desenvolvimento, como a China, que "enfrentam um enfraquecimento da procura de investimento por causa das limitações financeiras em alguns setores da economia e de um excesso de capacidade de produção noutros".
A ONU prevê um crescimento na zona euro de 0,3 % em 2013 e de 1,4 % em 2014, nos Estados Unidos de 1,7 % em 2013 e de 2,7 % em 2014, no Japão de 0,6 % este ano e de 0,8 % no próximo e na China de 7,9 % em 2013 e de 8 % em 2014.
Fonte: http://visao.sapo.pt/onu-alerta-para-nova-recessao-mundial=f707054#ixzz2IhzcnsjM
Para Aneel, há risco de faltar luz em cidades brasileiras durante a Copa do Mundo
RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA
O fornecimento de luz para a Copa do Mundo de 2014 está ameaçado em boa parte das cidades-sede, diferentemente do que vem sustentando o governo. É o que mostra um relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), finalizado em dezembro e obtido pela Folha.
A menos de um ano e meio da abertura dos jogos, mais da metade dos 163 empreendimentos necessários para garantir o fornecimento de energia está atrasada, segundo o documento.
Apenas 2 das 12 capitais que receberão partidas estão com as obras totalmente em dia: Fortaleza e Recife. Em todas as demais --Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Cuiabá, Natal e Curitiba-- há atrasos em relação ao cronograma definido pelo governo.
Na lista de empreendimentos há novas linhas de transmissão e de distribuição, além da ampliação e da modernização de subestações de energia.
As obras visam evitar apagões tanto nos estádios quanto nos aeroportos e nas ruas das cidades.
As capitais que mais preocupam são Porto Alegre, onde 25 das 26 obras, conduzidas pela concessionária CEEE, estão fora do prazo, e Brasília, que apresenta atraso em 10 dos 11 empreendimentos exigidos da CEB. No caso da capital do país, o risco é que haja problemas já na Copa das Confederações, em junho deste ano.
Uma das linhas de distribuição que levarão luz ao Estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, que deveria ser concluída em março deste ano, está prometida agora apenas para junho.
O estádio sediará a primeira partida do torneio, entre Brasil e Japão, no dia 15 de junho. Em Porto Alegre, cidade com o maior número de obras atrasadas, a Aneel afirma que é "conveniente tomar medidas junto à concessionária".
Também merecem "especial atenção", segundo os técnicos da agência, Manaus, da concessionária Ame (50% de atraso); Rio, servida pela Light (41% de atraso); e Belo Horizonte, atendida pela Cemig (41% de atraso). As obras necessárias para evitar apagões durante a Copa e os prazos de entrega foram definidos pelo grupo de trabalho "GT Copa 2014", em julho de 2011.
Desde então, cabe à Aneel fiscalizar o cumprimento das determinações. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) chegou a dizer que o grupo foi criado apenas como uma "precaução a mais". O documento da Aneel afirma que é necessária a "urgente aceleração do ritmo de implantação das obras". E prevê, aliás, a adoção de "soluções de engenharia alternativas" caso os empreendimentos não fiquem prontos. Elas não são especificadas.
O Ministério de Minas e Energia afirmou, por meio de nota, que "monitora a implantação das obras de distribuição" e que elas "estarão concluídas antes da Copa".
OUTRO LADO
As distribuidoras que atendem as cidades-sede da Copa do Mundo refutam o documento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e defendem que as obras estarão prontas a tempo de atender a maior demanda que virá durante o torneio.
Nenhuma delas diz ser necessário um "esforço urgente" para compensar esses atrasos, conforme aconselhou a agência reguladora.
A CEEE, por exemplo, que atende moradores de Porto Alegre, diz trabalhar com prazo de conclusão maior que as demais empresas.
Apesar de aparecer descumprindo prazos, segundo a Aneel, a empresa diz que a cidade não irá sediar a Copa das Confederações, portanto concluirá as obras a tempo para a Copa, entre dezembro de 2013 e abril de 2014.
A Light (RJ) informou que já concluiu 3 das 5 obras que aparecem em atraso no relatório da Aneel. As duas obras em atraso, diz a empresa, também estão sob controle.
A Eletropaulo nega que haja atraso. "Das 23 obras, 12 estão concluídas, 9, em andamento, e 2, em processo final, no prazo estabelecido."
A Cosern (RN) informou que conseguiu concluir os projetos das obras e não irá prejudicar o cronograma.
Após adiar datas de 11 de suas obras, a mineira Cemig diz que concluirá todos os projetos em 2013.
Ao assumir atraso no cronograma inicial, a baiana Coelba diz que as obras serão concluídas com a do estádio --a previsão é fevereiro.
CEB, Cemat e Copel dizem ter encontrado dificuldades para conseguir o licenciamento ambiental. Esse seria um dos motivos para o atraso.
As empresas defenderam que o problema não atrapalhará o fornecimento na Copa. A Ame (AM) não comentou os atrasos.
Colaborou JULIA BORBA, de Brasília
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2013/01/22/para-aneel-ha-risco-de-faltar-luz-em-cidades-brasileiras-durante-a-copa-do-mundo.jhtm
DE BRASÍLIA
O fornecimento de luz para a Copa do Mundo de 2014 está ameaçado em boa parte das cidades-sede, diferentemente do que vem sustentando o governo. É o que mostra um relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), finalizado em dezembro e obtido pela Folha.
A menos de um ano e meio da abertura dos jogos, mais da metade dos 163 empreendimentos necessários para garantir o fornecimento de energia está atrasada, segundo o documento.
Apenas 2 das 12 capitais que receberão partidas estão com as obras totalmente em dia: Fortaleza e Recife. Em todas as demais --Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Cuiabá, Natal e Curitiba-- há atrasos em relação ao cronograma definido pelo governo.
Na lista de empreendimentos há novas linhas de transmissão e de distribuição, além da ampliação e da modernização de subestações de energia.
As obras visam evitar apagões tanto nos estádios quanto nos aeroportos e nas ruas das cidades.
As capitais que mais preocupam são Porto Alegre, onde 25 das 26 obras, conduzidas pela concessionária CEEE, estão fora do prazo, e Brasília, que apresenta atraso em 10 dos 11 empreendimentos exigidos da CEB. No caso da capital do país, o risco é que haja problemas já na Copa das Confederações, em junho deste ano.
Uma das linhas de distribuição que levarão luz ao Estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, que deveria ser concluída em março deste ano, está prometida agora apenas para junho.
O estádio sediará a primeira partida do torneio, entre Brasil e Japão, no dia 15 de junho. Em Porto Alegre, cidade com o maior número de obras atrasadas, a Aneel afirma que é "conveniente tomar medidas junto à concessionária".
Também merecem "especial atenção", segundo os técnicos da agência, Manaus, da concessionária Ame (50% de atraso); Rio, servida pela Light (41% de atraso); e Belo Horizonte, atendida pela Cemig (41% de atraso). As obras necessárias para evitar apagões durante a Copa e os prazos de entrega foram definidos pelo grupo de trabalho "GT Copa 2014", em julho de 2011.
Desde então, cabe à Aneel fiscalizar o cumprimento das determinações. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) chegou a dizer que o grupo foi criado apenas como uma "precaução a mais". O documento da Aneel afirma que é necessária a "urgente aceleração do ritmo de implantação das obras". E prevê, aliás, a adoção de "soluções de engenharia alternativas" caso os empreendimentos não fiquem prontos. Elas não são especificadas.
O Ministério de Minas e Energia afirmou, por meio de nota, que "monitora a implantação das obras de distribuição" e que elas "estarão concluídas antes da Copa".
OUTRO LADO
As distribuidoras que atendem as cidades-sede da Copa do Mundo refutam o documento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e defendem que as obras estarão prontas a tempo de atender a maior demanda que virá durante o torneio.
Nenhuma delas diz ser necessário um "esforço urgente" para compensar esses atrasos, conforme aconselhou a agência reguladora.
A CEEE, por exemplo, que atende moradores de Porto Alegre, diz trabalhar com prazo de conclusão maior que as demais empresas.
Apesar de aparecer descumprindo prazos, segundo a Aneel, a empresa diz que a cidade não irá sediar a Copa das Confederações, portanto concluirá as obras a tempo para a Copa, entre dezembro de 2013 e abril de 2014.
A Light (RJ) informou que já concluiu 3 das 5 obras que aparecem em atraso no relatório da Aneel. As duas obras em atraso, diz a empresa, também estão sob controle.
A Eletropaulo nega que haja atraso. "Das 23 obras, 12 estão concluídas, 9, em andamento, e 2, em processo final, no prazo estabelecido."
A Cosern (RN) informou que conseguiu concluir os projetos das obras e não irá prejudicar o cronograma.
Após adiar datas de 11 de suas obras, a mineira Cemig diz que concluirá todos os projetos em 2013.
Ao assumir atraso no cronograma inicial, a baiana Coelba diz que as obras serão concluídas com a do estádio --a previsão é fevereiro.
CEB, Cemat e Copel dizem ter encontrado dificuldades para conseguir o licenciamento ambiental. Esse seria um dos motivos para o atraso.
As empresas defenderam que o problema não atrapalhará o fornecimento na Copa. A Ame (AM) não comentou os atrasos.
Colaborou JULIA BORBA, de Brasília
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2013/01/22/para-aneel-ha-risco-de-faltar-luz-em-cidades-brasileiras-durante-a-copa-do-mundo.jhtm
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
O MOVIMENTO QUE A OCC ALERTA BRASIL APOIA SAI NA REVISTA VEJA - CHAMADA PARA 24/FEVEREIRO/15H00 NO MASP
O MOVIMENTO QUE A OCC ALERTA BRASIL APOIA SAI NA REVISTA VEJA - CHAMADA PARA 24/FEVEREIRO/15H00 NO MASP - ORGANIZE O EVENTO MEXEU COM O BRASIL, MEXEU COMIGO / FORA LULA / PT EM SUA CIDADE, NÓS APOIAREMOS. Leia a matéria na veja e faça parte da OCC Alerta Brasil -->>https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao
Grupo organiza novo protesto contra Lula e PT
Grupo organiza novo protesto contra Lula e PT
O grupo que organizou um protesto contra o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 13 já marcou data para um novo ato na Avenida Paulista: 24 de fevereiro, um domingo.
Na primeira manifestação, duas dezenas de pessoas apareceram. Agora, o movimento se intitula “Os 20 do MASP” – uma referência aos Dezoito do Forte de Copacabana.
O grupo promete colocar mais gente na rua para pedir que o ex-presidente seja investigado e punido por sua ligação com esquemas de corrupção – especialmente nos episódios do mensalão e do tráfico de influência praticado por Rosemary de Noronha, intimamente ligada a Lula. Até agora, nenhum partido oposicionista aderiu à marcha.
(Gabriel Castro)
fonte:Veja
Assinar:
Postagens (Atom)