sábado, 2 de fevereiro de 2013

“Vale-tudo pelo lucro e falta de fiscalização de autoridades matam impunemente no Brasil”.



“O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), resultou da associação perversa e criminosa da cobiça cega de um capitalismo de vale-tudo, sem código de conduta nem esteio moral, com um Estado estroina, corrupto, incompetente e incapaz de garantir ordem, paz, segurança pública, a vida e a integridade física de seus cidadãos”.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Brasil: Crise Economica ? Inflação, Petrobras em déficit e baixo PIB





A menina dos olhos do Brasil, Petrobras, pode estar com os dias contatos, os lucros obtidos nos últimos 4 anos são menores que os gastos, perante os resultados que vem apresentando a empresa corre sérios riscos. Além disso o Brasileiro está a cada dia mais endividado e o PIB cresceu apenas 1 % em 2012. 

A meta ideal para a inflação é que seja de 4,5 %, porém segundo estimativas para 2013 a inflação será de 5,49 %, fazendo assim subir o preço dos alimentos e produtos no geral. As hortaliças e legumes saltaram de 1,85 % para 15,58%, com as frutas não foi diferente, subiu de 0,55% para 4,60%. Já o trigo aumentou de 5,03% para 8,47%, o aumento do trigo influencia no aumento de diversos produtos que dependem desta matéria prima, dentre eles o pão francês, bolos,doces, pizzas, e outros.

Entre 2009 e 2012 as perdas no caixa da Petrobras giram em torno de US$ 54 bilhões, uma média de US$ 13,5 bilhões por ano de déficit, se continuar como está, a empresa pode ir às ruínas dentro de poucos anos.

Os investimentos na Petrobras são bem maiores que os lucros da empresa, o rendimento anual em 2012 foi de US$ 30 bilhões, e os gastos 42 bilhões, tendo assim um déficit de US$ 12 bilhões por ano.

Apesar do caos financeiro, o governo encontrou uma maneira de supri-lo, quem pagará a conta será o mercado interno, tendo em vista que internacionalmente a empresa não está tendo bons resultados, assim quem pagará somos nós contribuintes com o aumento nos preços da gasolina e diesel. 

A Petrobras e presal são apenas promessas para o futuro, tendo investimentos gigantescos que não são supridos pelos lucros da empresa. Com a megalomania de Lula e Dilma, cegos pela empolgação da descoberta do presal, fez-se investimentos audaciosos, projetos com custos subestimados, que não serão pagos a curto prazo. Enquanto isso a inflação, os impostos e o preço da gasolina apenas sobem para pagar a loucura dos governantes. O governo espreme o contribuinte para sustentar o mercado, mas o contribuinte está com as pernas fracas, parte da população encontra-se endividada, segundo estimativas do Banco central, em 2012 a dívida total das famílias Brasileiras correspondia, naquele ano, a 44,46% da renda acumulada, ou seja, quase metade do salário é destinado ao pagamento de débitos. E quais as medidas que o governo tomou para reduzir estes débitos? Bom, ele reduziu o IPI, fazendo o Brasileiro comprar carros e eletrodomésticos para se endividar ainda mais. 

Se o governo não gerar receita por si só e continuar a depender da arrecadação de impostos do contribuinte, hora ou outra o mercado irá se saturar. Estamos diante da famosa Bolha Econômica, prestes a explodir e assim concretizará a crise. 

Se isso realmente se concretizar, preparem-se para o caos. Recomendo estocar alimentos, aproveitem enquanto a inflação não está tão elevada quanto estará na crise. Prefiro não ser otimista ao ponto de pensar que o Brasil não passará por algo do tipo, se países que tinham muito mais poder monetário que o Brasil passaram, porque não passaremos? Vejam só o exemplo da crise Espanhola, o víes do cenário econômico Brasileiro pelo que tudo indica, trará consequências ainda mais devastadoras. Mas ao contrario da Espanha, não teremos a União Europeia para nos ajudar, enfrentaremos a crise sozinhos, ou com as migalhas do Mercosul.

Como foi mostrado, a economia dá sinais de desgaste, o PIB mostrou-se desanimador crescendo apenas 1%. A inflação e o endividamento sobem, com isso a economia dá seus últimos suspiros graças ao abuso tributário que mantém o governo de pé. A questão é, até quando?  


‎56 a 18, e Renan, denunciado por três crimes, volta à Presidência do Senado Ou: Quem prometeu voto a Taques e não entregou? Em troca de quê




Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito presidente do Senado com 56 votos.

Era o placar esperado. 

Pedro Taques (PDT-MT) ficou com 18, abaixo do que lhe foi prometido. 

Haviam fechado com o opositor de Renan os 11 do PSDB, os 5 do PDT, os 4 do DEM e 1 do PSOL. 

Só nessa primeira conta, já ficaram faltando três votos.

Na reta final, o PSB também lhe prometeu os 4 votos que tem, elevando o número para 25. 

Além desses, Taques contava também Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Na urna, ficaram faltando nove… 

No texto da manhã, informava que os partidários de Renan apostavam nas traições.

Não foram tantas quantas esperavam, mas houve. 

Seria interessante que se procedesse a uma confirmação de voto — como é secreto, é impossível saber com certeza. 

Os que prometeram ficar com Taques deveriam vir a público para dizer: “Não fui eu”.
No texto desta manhã, escrevi: “Há corações tucanos e democratas que batem por ele [Renan].

No próprio PDT, que está na base do governo, havia quem preferisse que o colega de partido ficasse fora dessa”. 

O apoio do PSB, como se viu, também foi claudicante. 

O senador tem a prerrogativa de votar em quem quiser — até mesmo de se rebelar contra a orientação da bancada. Mas mentir é uma coisa feia. Esconder-se no voto secreto numa questão como esta é evidência de covardia.

O senador Renan Calheiros volta, assim, à Presidência do Senado, arrastando, desta feita, uma denúncia do Ministério Público, que está no STF, de três crimes. É grande a chance de se ter um presidente do Congresso réu num processo criminal. 

Leiam trechos da reportagem de Laryssa Borges, Marcela Mattos e Gabriel Castro, publicado na VEJA. Volto para encerrar. No próximo post, comento uma declaração de Renan, o eleito, segundo quem a ética não é um fim, mas um meio. Daqui a pouco eu volto para destrinchar seu pensamento profundo.
*
O Senado Federal confirmou nesta sexta-feira sua disposição em manter o velho histórico de corporativismo e elegeu o alagoano Renan Calheiros, do PMDB, para presidir a Casa nos próximos dois anos. Ele derrotou com facilidade o novato Pedro Taques (PDT-MT), por 56 votos a 18. Houve dois votos em branco e duas abstenções.
(…)

Para angariar votos, Renan usou da conhecida habilidade em negociar cargos na Mesa Diretora e promessas de arranjos políticos futuros na Casa. Roberto Requião ganhou a presidência do braço brasileiro do Parlamento do Mercosul, e Eduardo Braga virou líder do governo. Também cobrou a “fatura” pela blindagem que ofereceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na naufragada CPI do Cachoeira. 

Denúncias
O arsenal de denúncias contra Renan Calheiros, que motivou seu afastamento do cargo de presidente do Senado em 2007, foi revitalizado com a proximidade das eleições para a presidência da Casa. Em 2007, VEJA revelou que o senador se valia do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar a pensão alimentícia da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Em sua defesa, Renan argumentou que tinha obtido lucro espantoso com a venda de gado. As investigações, entretanto, concluíram que as notas fiscais apresentadas eram falsas. 

Nesta sexta-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou que apresentou denúncia contra Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de falsidade ideológica, peculato e uso de documentos falsos. 

O senador Pedro Simon, dissidente do PMDB e contrário à candidatura de Renan, foi o mais enfático e o primeiro em plenário a escancarar a possibilidade de o futuro presidente do Senado gerir a Casa ao mesmo tempo em que pode se tornar réu na mais alta corte do país. “O ilustre senador Renan Calheiros está sendo processado pelo procurador-geral. Ele se elege hoje e na quarta ou quinta-feira o STF aceita a denúncia e se inicia um processo lá. Se iniciar um processo lá, evidentemente que se inicia um processo aqui. Vai se repetir o filme”, declarou Simon. 

Aliados
Renan Calheiros chegou ao Senado às 9h30 acompanhado do presidente do Senado, José Sarney. Certo da vitória, o político alagoano ironizou, a seu modo, a candidatura alternativa costurada por setores da oposição e por senadores que se intitulam independentes. “Pedro Taques é candidato mesmo?”, questionou. Em seguida, ainda minimizou o risco de traições de senadores que lhe prometeram apoio: “eleição é como mineração. Ninguém sabe onde vai ter ouro”. 

Na sessão que consagrou o nome de Calheiros como novo presidente do Senado, coube ao senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) anunciar em plenário a candidatura do peemedebista à mais alta cadeira do Congresso. Com um discurso torto, Vital teceu elogios ao poderio do PMDB, à forte bancada de 20 dos 81 senadores e resumiu: a continuidade de uma gestão marcada pela “modernidade”, “inovação” e “transparência”, como diz ter sido a de José Sarney, só poderia ser garantida com a presidência de Renan Calheiros. 

“O PMDB é um partido que não pediu favores para estar aqui. É o partido que representa maior liderança do país em termos proporcionais e legislativos, porque foi eleito pela vontade do povo brasileiro”, afirmou Vital do Rêgo. 

Até senadores sem nenhum voto, como os suplentes Sérgio Souza (PMDB-PR) e Lobão Filho (PMDB-MA) – que devem as vagas à nomeação de Gleisi Hoffmann e Edison Lobão como ministros – saíram em defesa de Renan Calheiros em plenário. “Sabemos que existe um processo que se iniciou há poucos dias no STF. São fatos de 2007 e muito mais ligados à vida particular deste senador do que à vida pública desse homem que começou sua vida pública há mais de 30 anos”, disse Souza. 

“Nessa Casa não há nenhuma vestal. A última vestal que tentou ser vestal nessa Casa foi desossado pela imprensa. Não há ninguém a levantar o dedo para o senador Renan Calheiros”, completou Lobão. 

Encerro
O discurso que traduziu melhor o espírito da coisa foi, como veem, o de Lobão Filho (PMDB-MA, filho, como se presume, de Lobão pai. 

O rapaz está lá sem voto nenhum porque era suplente do pápi, que virou ministro. Referindo-se a Demóstenes Torres, que teve o mandato cassado, negou que haja vestais na Casa. 

Pois é… 

Numa Casa em que ninguém é vestal, é preciso tomar cuidado para que não se considere que todos são, então, bandidos. 

Certamente não foi isso o que quis dizer o Lobinho, filho do Lobão. 

01/02/2013
















fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/56-a-18-e-renan-denunciado-por-tres-crimes-volta-a-presidencia-do-senado-ou-quem-prometeu-voto-a-taques-e-nao-entregou-em-troca-de-que/

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mensaleiro e CUT em ato no Rio zombam dos brasileiros honestos e justiça convoca "militança" contra STF para defenderem a corrupção deles( Lula E PT), corruptos e a Impunidade



Mensaleiro condenado Zé Guevara está valente e convoca os militantes do partido para irem as ruas e defenderem a IMPUNIDADE E A ROUBALHEIRA de LULA e seu Partido dos Engandores contra a JUSTIÇA e o POVO. É MUITA CARA DE PAU DESSE CRIMINOSO GUERRILHEIRO. ACORDA BRASIL, OS RATOS ESTÃO SE PREPARANDO PARA INFECTAR TODO O PAÍS.


Em ato no Rio, Dirceu convoca militância do PT em defesa de Lula

O ex-ministro José Dirceu, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo do mensalão, convocou na noite desta quarta-feira (30) a militância petista a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que chamou de "ofensiva da direita" contra sua imagem.

Em ato em defesa da anulação do julgamento do mensalão, promovido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio, Dirceu afirmou que a análise das denúncias de Marcos Valério pelo Ministério Público Federal tem como objetivo enfraquecer Lula e o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele defendeu que petistas se manifestem não só contra a decisão do Supremo, mas também em defesa do ex-presidente.

"A necessidade dessa luta política não é apenas pelo [decidido no] julgamento. É enfrentar a ofensiva que está havendo contra o companheiro Lula e contra o governo da presidenta Dilma. É preciso enfrentar a ofensiva que a direita está fazendo no país contra o nosso projeto político", disse Dirceu, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa lotado, com mais de 600 pessoas.

Na audiência estavam o ex-diretor do Banco do Brasil e também condenado no mensalão, Henrique Pizzolato, o cineasta Luiz Carlos Barreto, o engenheiro Luiz Pinguelli Rosa, o ex-chefe de gabinete Marcelo Sereno e o deputado estadual André Ceciliano.

O ex-ministro disse que a oposição procura "quebrar as alianças" construídas pelo PT. Afirmou também que há a tentativa de "desconstituir a ligação que o Lula tem com o povo". Ele criticou inclusive correligionários, que não se manifestaram contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

"Aonde estão os nossos? Quando o procurador da República diz que vai enviar para os procuradores de primeira instância as denúncias do Marcos Valério sobre as relações com o presidente Lula, quem é que foi para a tribuna denunciar isso?"

Dirceu criticou ainda os ministros do STF e o julgamento, que classificou como "de excessão".

"Quem fala em nome da nação é o Congresso Nacional, o parlamento brasileiro. Ministro do Supremo não fala em nome da nação", disse.

'SOLITÁRIA'

Ele disse que, mesmo cumprindo pena, não deixará de criticar a decisão do Supremo.

"Pode ser regime fechado, pode ser segurança máxima, pode ser solitária. Não vão me calar. Eu vou lutar."

Ele defendeu as manifestações das quais tem participado para criticar a condenação dos envolvidos. O ex-ministro tem atos marcados em Belo Horizonte e Brasília antes do Carnaval.

"Sempre que digo para ir às ruas, dizem que é uma afronta à democracia e ao STF. Pelo contrário, é um serviço que fazemos à democracia e à Suprema Corte. Temos que fazer a disputa do que foi o julgamento, o julgamento do julgamento. Tamos que fazer uma anticampanha. Foi feito uma campanha para criar as condições para que o julgamento se desse como se deu", disse ele.

O petista criticou ainda a mídia por, segundo ele, afirmar que ele enriqueceu no governo.

"Sofri uma devassa da Receita por três anos, de 2006 a 2009. Recebi um atestado de honestidade. Mas toda a imprensa divulga como se eu tivesse me enriquecido no governo e no mensalão. Há uma campanha de tentar nos desmoralizar"

Ele disse que há possibilidade de recorrer a cortes internacionais, caso não tenha sucesso com os recursos do Supremo.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1223271-dirceu-convoca-militancia-do-pt-em-defesa-de-lula-e-dilma.shtml

Defensor da Censura -Presidente do PT acusa Ministério Público de ter "atuação partidária"




O Rui Falcão (defensor da censura) está confirmando o partidarismo do MP. Evidente que está repleto de razão ao dizer isso. Afinal, o MP deveria ter indiciado o LULA no processo e julgamento do Mensalão do PT e não o fez, ao contrário, blindou o ganhador das ALGEMAS DE OURO - o Maior Corrupto do Brasil 2012.


Presidente do PT acusa Ministério Público de ter "atuação partidária"


"Há setores do Ministério Público que têm tido atuação partidária. Evidente agora com essa manipulação em torno do presidente Lula em uma ação deliberada do setor partidário", afirmou Rui Falcão

No dia seguinte à confirmação de que a Procuradoria Geral da República (PGR) dará seguimento às acusações de suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no escândalo do mensalão, o presidente do PT, Rui Falcão, acusou setores do Ministério Público de atuação partidária. Na reunião da bancada do PT na Câmara, Falcão referiu-se a "altos funcionários de Estado" que, em conluio com setores da mídia, fazem a "real oposição" ao governo.

"Há setores do Ministério Público que têm tido atuação partidária. Evidente agora com essa manipulação em torno do presidente Lula em uma ação deliberada do setor partidário", afirmou Falcão. Ele evitou personalizar a crítica ao procurador-geral, Roberto Gurgel, mas concordou quando o deputado Fernando Ferro (PT-PE) nomeou o procurador como oposição ao governo. Ferro defendeu uma fiscalização do Congresso sobre a atuação de Gurgel.

O procurador confirmou, nesta terça-feira (29), que irá encaminhar as acusações do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza contra o ex-presidente a setores do Ministério Público que atuam na Justiça de primeira instância. Em depoimento prestado em 24 de setembro do ano passado, Valério afirmou que parte do dinheiro do mensalão foi usada para pagar despesas pessoais de Lula. O depoimento à Procuradoria-Geral foi feito poucos dias antes do empresário ser condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do processo do mensalão.

Genoino

Falcão abriu a primeira reunião do ano da bancada do PT na Câmara, com a presença maciça dos deputados. O deputado José Genoino (SP) foi aplaudido ao ter o nome citado entre os que assumiram o mandato em janeiro, com a saída dos parlamentares que assumiram prefeituras. Falcão também fez um agradecimento a Genoino e ao deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidentes do PT, pela ajuda e contribuição ao seu mandato à frente do partido. A reunião foi comandada pelo novo líder da bancada e irmão de Genoino, deputado José Guimarães (CE).

Genoino foi condenado pelo STF no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha a seis anos e 11 meses de prisão. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no mesmo processo a nove anos e quatro meses por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, também estava presente na reunião.

Oposição extrapartidária

O dirigente do PT elegeu entre os principais objetivos do partido o combate à oposição "sem cara, mas com voz", a oposição extrapartidária. "São esses a quem nomeei aqui que tentam interditar a política no Brasil, ao mesmo tempo, desqualificando a política. Quando desqualificamos a política, a gente abre campo para aventuras golpistas. A gente abre campo para experiências que no passado levaram ao nazismo e ao fascismo, que devemos afastar definitivamente de nosso País", disse. Falcão afirmou que essa oposição não se conforma com o governo de um presidente operário e de uma presidente ex-guerrilheira nem com a "perda dos privilégios em favor da população".

Rui Falcão afirmou ser essa oposição mais forte do que a partidária. "É a oposição extrapartidária que se materializa em declaração de Judith Brito (Maria Judith Brito, vice-presidente da Associação Nacional de Jornais - ANJ). 'Como a oposição não cumpre o seu papel, nós temos de fazê-lo'", afirmou o petista.

Para democratizar o acesso à informação, Falcão disse ser necessária a desconcentração do mercado, a valorização de produção independente, o direito de resposta, entre outros pontos. "Para que a democratização dos meios de comunicação e a liberdade de expressão se ampliem, não pode ter monopólio", pregou. Ele convocou a bancada a lutar pela liberdade de expressão, que "se tornou um direito social, um direito coletivo".

Na reunião, Falcão defendeu a reforma política, com ênfase ao financiamento público exclusivo de campanha e o fortalecimento da democracia direta, com facilidades para projetos de iniciativa popular, a realização de plebiscitos e referendos.


fonte: gazetadopovo.com.br

Nova rescisão de contrato de trabalho passa a valer amanhã -Saiba como funcionará


Letícia Moreira/Folhapress
DE SÃO PAULO

 Todas as rescisões de contrato de trabalho deverão utilizar o novo modelo de documento instituído pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) a partir de amanhã, 1º de fevereiro. 

O TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho) deveria passar a valer em novembro do ano passado, mas a obrigatoriedade foi adiada pelo ministério para este ano. Junto com o novo termo deverão ser utilizados o Termo de Quitação (para as rescisões de contrato de trabalho com menos de um ano de serviço) ou o Termo de Homologação (para as rescisões com mais de um ano de serviço). 

Os termos de homologação e o quitação são impressos em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado, sendo que duas delas são utilizadas pelo trabalhador para sacar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e outra para solicitar o recebimento do seguro-desemprego. Com isso, o novo documento passará a ser obrigatório para os pedidos de seguro-desemprego e de liberação do FGTS em caso de demissão. Segundo o MTE, os atuais formulários só serão aceitos até hoje, 31 de janeiro. 

Para elaborar a rescisão, a empresa deve acessar o sistema HomologNet. O ministério disponibiliza um tutorial, com áudio e vídeo, ensinando como preencher os documentos (para visualizar os arquivos, em formato PDF, é necessário ter o programa Adobe Acrobat ). 

Para consultar a rescisão, o ex-empregado deve acessar este link. O ministério disponibiliza uma página com as perguntas mais freqüentes dos trabalhadores. 

MUDANÇAS 

Os documentos que entrarão em vigor, diz o MTE, dão mais transparência ao processo e mais segurança ao trabalhador no momento de receber sua rescisão por detalhar todas as parcelas, devidas e pagas, ao contrário do que ocorre com o atual TRCT.

 As horas extras atualmente são pagas com base em diferentes valores adicionais, conforme prevê a legislação trabalhista, dependendo do momento em que o trabalho foi realizado. 

No antigo TRCT, esses montantes eram somados e lançados, sem discriminação, pelo total das horas trabalhadas em um único campo. No novo formulário, as informações serão detalhadas. 

Nas férias vencidas, cada período vencido e não quitado será informado separadamente, em campos distintos. São informados também a quantidade e o valor de duodécimos devidos, ao contrário do antigo, onde todo o valor total era lançado em um único campo. 

As deduções (pensão alimentícia, adiantamento salarial, de 13º salário, vale-transporte etc.) também serão são informadas discriminadamente em campos específicos, ao invés dos sete campos no TRCT que a empresa tinha para informar os descontos/deduções.

Fonte: Bol

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Há exatos 80 anos, ele chegou ao poder. Em nome da reparação e da igualdade, exterminou milhões de vidas. E a marcha do terror se fez no silêncio cúmplice






Há exatos 80 anos, Adolf Hitler se tornava o chanceler da Alemanha. O resto é horror, perpetrado, em boa parte, sob o silêncio cúmplice do povo alemão e das demais nações.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia atentado contra a ordem democrática, mas o regime o anistiou. Deram a Hitler em nome dos valores democráticos o que ele jamais concederia a seus adversários em nome dos valores nazistas.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele fundiu a chancelaria com a Presidência da República. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele anexou a Áustria e a Renânia. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia ordenado, em 1933, a conversão de uma antiga fábrica de pólvora, em Dachau, num campo de concentração. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, a França e a Inglaterra aceitaram que anexasse a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. Assinaram com ele um “acordo de paz”. E se fez silêncio. No ano seguinte, ele entrou em Praga e começou a exigir parte da Polônia. Depois vieram Noruega, Dinamarca, Holanda, França… É que haviam feito um excesso de silêncios.
– Silêncio quando, em 1º de abril de 1933, com dois meses de poder, os nazistas organizaram um boicote às lojas de judeus.
– Silêncio quando, no dia 7 de abril deste mesmo ano, os judeus foram proibidos de trabalhar para o governo alemão. Outros decretos se seguiram — foram 400 entre 1933 e 1939.
– Silêncio quando, neste mesmo abril, criam-se cotas nas universidades para alunos não alemães.
– Silêncio quando, em 1934, os atores judeus foram proibidos de atuar no teatro e no cinema.
– Silêncio quando, em 1935, os judeus perdem a cidadania alemã e se estabelecem laços de parentesco para definir essa condição.
– Silêncio quando, neste mesmo ano, tem início a transferência forçada de empresas de judeus para alemães, com preços fixados pelo governo.
– Silêncio quando, entre 1937 e 1938, os médicos judeus foram proibidos de tratar pacientes não judeus, e os advogados, impedidos de trabalhar.
– Silêncio quando os passaportes de judeus passaram a exibir um visível “j” vermelho: para que pudessem sair da Alemanha, mas não voltar.
  – Silêncio quando homens que não tinham um prenome de origem judaica foram obrigados a adotar o nome “Israel”, e as mulheres, “Sara”.
Os milhões de mortos do nazismo, muito especialmente os seis milhões de judeus, morreram foi de… SILÊNCIO. Morreram porque os que defendiam a ordem democrática e os direitos fundamentais do homem mostraram-se incapazes de denunciar com a devida presteza o regime de horror que estava em curso.
Nos nossos diasÉ pouco provável que aquelas barbaridades se repitam. Mas não se enganem. Oitenta anos depois, a democracia ainda é alvo de especulações as mais destrambelhadas. Cometei aqui a tese delinquente de certa senhora, estudiosa do Islã e aboletada na Universidade Harvard, segundo quem os islâmicos estão dando à luz uma nova democracia, que ela classifica de “iliberal”. Pois é… Em 1938, um ano antes do início da Segunda Guerra, cogitou-se o nome de Hitler para o Nobel da Paz. As leis raciais contra os judeus já estavam em vigência…
Aquela tal senhora — Jocelyne Cesari — escreve, como quem diz “Bom dia!”, que essa forma particular de democracia não implica necessariamente o fim da discriminação religiosa ou de gênero. Dona Jocelyne acha possível chamar de “democrático” um regime que segregue as pessoas por sua religião e gênero…
Um “intelectual” como Salavoj Zizek dedica-se a especular sobre as virtudes do moderno terrorismo, conquista admiradores mundo afora, inclusive no Brasil, e passa a ser uma referência do pensamento de esquerda. Reitero: ele não está a falar na tal “redenção dos oprimidos”. Ele empresta valor afirmativo a ações terroristas.
Mundo afora, direitos individuais são solapados pelo Estado — em nome da igualdade ou da reparação —, e a criação de leis que discriminam homens segundo a cor de sua pele ou sua origem é vista como um avanço.
ProgramaNão custa lembrar aqui algumas “exigências” do programa que os nazistas tinham para a Alemanha, que certamente deixam encantados alguns dos nossos esquerdistas ainda hoje — especialmente aqueles que defendem, como é mesmo?, o controle social da mídia. Eis aqui parte do que eles queriam para a Alemanha:
(…)
11. A supressão dos rendimentos a que não corresponda trabalho ou esforço, o fim da escravidão do juro;
12. Levando-se em conta os imensos sacrifícios em bens e em sangue derramado que toda guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal graças à guerra deve ser qualificado de crime contra o povo. Exigimos, portanto, a recuperação total de todos os lucros de guerra;
13. Exigimos a nacionalização de todas as empresas (já) estabelecidas como sociedades (trustes);
14. Exigimos participação nos lucros das grandes empresas;
15. Exigimos que se ampliem generosamente as aposentadorias;
16. Exigimos a constituição e a manutenção de uma classe média sadia, a estatização imediata das grandes lojas, e o seu aluguel a preços baixos a pequenos comerciantes, cadastramento sistemático de todos os pequenos comerciantes para atender às encomendas do Estado, dos Länder e das comunas;
17. Exigimos uma reforma agrária apropriada às nossas necessidades nacionais, a elaboração de uma lei sobre a expropriação da terra sem indenização por motivo de utilidade pública, a supressão da renda fundiária e a proibição de qualquer especulação imobiliária;
18. Exigimos uma luta impiedosa contra aqueles cujas atividades prejudicam o interesse geral. Os infames criminosos contra o povo, agiotas, traficantes etc. devem ser punidos com pena de morte, sem consideração de credo ou raça;
19. Exigimos que se substitua o direito romano, que serve à ordem materialista, por um direito alemão;
20. Com o fito de permitir a todo alemão capaz e trabalhador alcançar uma instrução de alto nível e chegar assim ao desempenho de funções executivas, deve o Estado empreender uma reorganização radical de todo o nosso sistema de educação popular. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às exigências da vida prática. A assimilação dos conhecimentos de instrução cívica deve ser feita na escola desde o despertar da inteligência.  Exigimos a educação, custeada pelo Estado, dos filhos – com destacados dotes intelectuais – de pais pobres, sem se levar em conta a posição ou a profissão desses pais;
21. O Estado deve tomar a seu cargo o melhoramento da saúde pública mediante a proteção da mãe e da criança, a proibição do trabalho infantil, uma política de educação física que compreenda a instituição legal da ginástica e do esporte obrigatórios, e o máximo auxílio possível às associações especializadas na educação física dos jovens;
22. Exigimos a abolição do exército de mercenários e a formação de um exército popular;
23. Exigimos que se lute pela lei contra a mentira política deliberada e a sua divulgação através da imprensa. Para que se torne possível a constituição de uma imprensa alemã, exigimos:
a) que todos os redatores e colaboradores de jornais editados em língua alemã sejam obrigatoriamente membros do povo (Volksgenossen); 
b) que os jornais não-alemães sejam submetidos à autorização expressa do Estado para poderem circular. Que eles não possam ser impressos em língua alemã;
c) que toda participação financeira e toda influência de não-alemães sobre os jornais alemães sejam proibidas por lei, e exigimos que se adote como sanção para  toda e qualquer infração o fechamento da empresa jornalística e a expulsão imediata dos não-alemães envolvidos para fora do Reich. 
Os jornais que colidirem com o interesse geral devem ser interditados. Exigimos que a lei combata as tendências artísticas e literárias que exerçam influência debilitante sobre a vida do nosso povo, e o fechamento dos estabelecimentos que se oponham às exigências acima.
(…)
Começando a encerrarNão, senhores! Qualquer semelhança com um programa de esquerda — e me digam quais esquerdistas não endossariam ainda hoje o que vai acima — não é mera coincidência. O fascismo, também na sua vertente nazista, sempre foi de esquerda nos seus fundamentos mais gerais. Erigiu, sim, uma concepção de poder e de organização de estado diferente daquelas estabelecidas pela Internacional Comunista e repudiava o entendimento que tinha esta do “internacionalismo”. Mas o ódio ao liberalismo econômico, à propriedade privada e às liberdades individuais era o mesmo.
Essa cultura da “engenharia social”, que cassa direitos individuais em nome de um estado reparador, ainda está muito presente no mundo. Como se percebe, ela se estabelece oferecendo o paraíso na terra, um verdadeiro reino de justiça e igualdade. Deu no que deu.
Neste ponto, alguém poderia objetar: “O Reinaldo agora acha que a luta por justiça resulta em fascismo…”. Não! O Reinaldo não acha isso. Pensa, isto sim, que as tentações totalitárias manipulam o discurso da igualdade para criar um ente de razão, estado ou partido, que busque substituir a sociedade.
E não se enganem: oitenta anos é quase nada na história humana. Não faz tanto tempo assim. Em 1933, a humanidade já dispunha de boa parte da literatura que vale a pena, de boa parte do pensamento que vale a pena, de boa parte até mesmo do conhecimento científico que ainda hoje serve de referência.
No entanto, o mundo viveu sob o signo da besta.
Por Reinaldo Azevedo


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ha-exatos-70-anos-ele-chegou-ao-poder-em-nome-da-reparacao-e-da-igualdade-exterminou-milhoes-de-vidas-e-a-marcha-do-terror-se-fez-no-silencio-cumplice/