terça-feira, 1 de julho de 2014

NÃO ASSINEM NADA PEDINDO REFORMA POLÍTICA E CONSTITUINTE !!! É GOLPE É GOLPE DO PT.

       NÃO ASSINEM NADA É GOLPE

ATENÇÃO!!! ALERTA!!! ALERTA VERMELHO!!!!!

 FIQUEM ATENTOS O PT ATRAVÉS DAS IGREJAS CATÓLICAS, PROTESTANTES, SINDICATOS, OAB,UNE, 
CUT, MST, MTST,VIA CAMPESINA, PASTORAIS DE POLITICA, PASTORAIS DISSO E DAQUILO,MOVIMENTO NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO E PELA DEMOCRACIA, ONGS, MOVIMENTOS VERDES, AVAAZ, CHANGE, PETIÇÃO PÚBLICA, ETC. PEDINDO QUE  ASSINEM PEDINDO A REFORMA POLITICA, CONSTITUINTE, DEMOCRACIA PARTICIPATIVA.. CUIDADO!!!!
NÃO ASSINEM, NÃO ASSINEM NADA QUE OS PADRES, PASTORES, DIRIGENTES SINDICAIS, PSEUDOS LIDERES ESTUDANTIS E OUTROS PEÇAM É GOLPE PARA ACABAR COM A DEMOCRACIA... É GOLPE!!!! NÃO CAIAM NO CONTO DO VIGÁRIO, VIGARISTAS QUE QUEREM IMPLANTAR O COMUNISMO NO BRASIL.

ESTÁ CHEIO DE COMUNISTAS, TERRORISTAS DISFARÇADO DE PADRE, PASTOR,ESTUDANTES, SINDICALISTAS, ADVOGADOS,MÉDICOS, ETC... NÃO ASSINEM NADA...



Folhetos como estes estão sendo distribuídos nas igrejas ao final das missas.

padre da igreja católica de tubarão sc esta entregando folha na missa para levar para casa e assinar (coalizão pela reforma politica democrática eleições limpas ) mandado pela CNBB POR FAVOR NÃO ASSINE . isso é plebiscito golpe do PT,

Este Padre e outros parócos comunistas, a CNBB não estão seguindo o PAPA FRANCISCO, não estão seguindo as orientações papais, eles estão C& A para que o Papa falou sobre o comunismo, sobre os ensinamentos de Jesus, esses padres comunistas da CNBB estão servindo ao PT, ao Comunismo, são agentes socialistas que não representam a verdadeira IGREJA DE CRISTO, A IGREJA DE PEDRO E PAULO. 
O CRISTÃOS EVANGÉLICOS ESTÃO SENDO ENGANADOS POR FALSOS PASTORES, PROFETAS, PELOS SERVIDORES DO DIABO QUE NÃO SEGUEM A PALAVRA DE DEUS.

ACORDEM, NÃO ASSINEM NADA!!!!!


A censura do PT e seus MAVS derrubaram novamente a página do Meu Professor de História mentiu pra mim. -os socialistas, marxistas,comunistas odeiam verdades!!

Em tempos de ditadura socialista, comunista do PT e seus asseclas, verdades não podem ser ditas e divulgadas nas redes sociais que os agentes do PT- MAVs (militantes de Ambiente Virtuais) derrubam as páginas de combate à corrupção, foro de são paulo, comunistas, socialistas e marxismo cultural para que as pessoas não tomem conhecimento da verdade e que são enganadas por esse pessoal que há 20 anos está no poder, disseminando a cultura marxista, seguindo um modelo gramsciano para acabar com a moral judaico cristã em uma verdadeira lavagem cerebral, lobotomizando e levando todos para a idiotia esquizofrênica esquerdopatia.


A esquerda vem tomando as forças do estado de direito do cidadão comum . Pessoas que acreditaram na filosofia comunista , mesmo vendo os exemplos drásticos, em todo o mundo, que sua inteligência "suma" ou "onisciente" fosse superar a deturpação das idéias que o comunismo traz aos comandantes do Poder...assim, integralizaram dentro do sistema de educacional histórias antipatrióticas e desfavoreceram os militares a tal ponto que a população passou a achar que eles eram ruins. Os comunistas , também utilizam a mídia de forma a lançar idéias deturpadas sobre os militares e sobre a Pátria , bandeira, em que o brasileiro passou a esquecer o que era ser brasileiro...bandeira só em dia de jogo.



Nossa página no Facebook foi derrubada, de novo

Atenção seguidores da página "Meu professor de História mentiu pra mim", vejam só o que aconteceu! Ontem (domingo 29 de junho de 2014), o blog publicou um relatório de 14 páginas refutando as mentiras contadas no blog "Socialista Morena", de Cynara Menezes, empregada da Carta Capital, o pardieiro que os petistas chamam de revista. Em uma legitima demonstração de como a esquerda entende a democracia, os leitores lobotomizados da Carta Capital organizaram um ataque em massa, o qual levou o Facebook a apagar nossa página. Já é a segunda vez que eles tentam nos calar por ousarmos revelar as mentiras que eles contam para iludir o povo e criar uma massa de alienados enganados que dão sustentação à ditadura petista que se aplaca no Brasil. Conforme fizemos da primeira vez, estamos tomando providências. Até, nosso canal de comunicação prioritário será o perfil @alunodehistoria, no Twitter. Criem conta nessa rede e nos encontrem lá. Segue o link para o texto que motivou o ataque.


segunda-feira, 30 de junho de 2014

''O comunismo nos roubou a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã.'' ( Papa Francisco)

''O comunismo nos roubou a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã.''
Entrevista com o Papa Francisco


Segunda, 30 de junho de 2014
O encontro é em Santa Marta, à tarde. Uma rápida verificação, e um guarda suíço me faz sentar em uma pequena sala de estar. A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada no jornal Il Messaggero, 29-06-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Seis poltroninhas verdes de veludo um pouco desgastado, uma mesinha de madeira, um televisor daqueles antigos, com a "barriga". Tudo em perfeita ordem, o mármore polido lucidamente, alguns quadros. Poderia ser uma sala de espera paroquial, uma daquelas a que se vai para pedir um conselho ou para fazer os documentos de casamento.
Francisco entra sorrindo: "Finalmente! Eu a leio e agora a conheço". Eu coro. "Eu, ao contrário, o conheço e agora o escuto". Ele ri. Ri com gosto, o papa, como fará outras vezes no decorrer de mais de uma hora de conversa livre.
Roma, com os seus males de megalópole, a época de mudanças que enfraquecem a política; o esforço para defender o bem comum; a reapropriação por parte da Igreja dos temas da pobreza e da partilha ("Marx não inventou nada"); a desolação diante da degradação das periferias da alma, escorregadio abismo moral em que se abusa da infância, tolera-se a mendicância, o trabalho infantil e, não por último, a exploração de meninas prostitutas com menos de 15 anos. E os clientes que poderiam ser seus avós; "pedófilos": o papa os define justamente assim.
Francisco fala, explica, se interrompe, retorna. Paixão, doçura, ironia. Um fio de voz, parecem ninar as palavras. As mãos acompanham o raciocínio, entrelaça-as, solta-as, parecem desenhar geometrias invisíveis no ar. Está em ótima forma, apesar dos rumores sobre a sua saúde.

Eis a entrevista.
É a hora do jogo entre a Itália e o Uruguai. Santo Padre, por quem o senhor torce?
Ah, eu, por ninguém, de verdade. Prometi à presidente do Brasil (Dilma Rousseff) que me manteria neutro.
Comecemos por Roma?
Mas você sabe que eu não conheço Roma? Pense que eu vi a Capela Sistina pela primeira vez quando participei do conclave que elegeu Bento XVI (2005). Nunca estive nem mesmo nos museus. O fato é que, como cardeal, eu não vinha muitas vezes. Eu conheço Santa Maria Maior, porque sempre ia lá. E depois São Lourenço Fora dos Muros, onde eu fui para crismas, quando estava o padre Giacomo Tantardini. Obviamente, conheço a Praça Navona, porque sempre me hospedei na Via della Scrofa, lá atrás.
Há algo de romano no argentino Bergoglio?
Pouco ou nada. Eu sou mais piemontês, são essas as raízes da minha família de origem. No entanto, estou começando a me sentir romano. Pretendo ir visitar o território, as paróquias. Estou descobrindo pouco a pouco esta cidade. É uma metrópole belíssima, única, com os problemas das grandes metrópoles. Uma cidade pequena possui uma estrutura quase unívoca; uma metrópole, ao contrário, inclui sete ou oito cidades imaginárias, sobrepostas, em vários níveis. Também níveis culturais. Penso, por exemplo, nas tribos urbanas dos jovens. É assim em todas as metrópoles. Em novembro, faremos em Barcelona um congresso dedicado justamente à pastoral das metrópoles. Na Argentina, foram promovidos intercâmbios com o México. Descobrem-se tantas culturas cruzadas, mas não tanto por causa das migrações, mas porque se trata de territórios culturais transversais, feitos de pertencimentos próprios. Cidades nas cidades. A Igreja deve saber responder também a esse fenômeno.
Por que, desde o início, o senhor quis enfatizar tanto a função de bispo de Roma?
O primeiro serviço de Francisco é este: ser o bispo de Roma. Ele só tem todos os títulos do papa, Pastor universal, Vigário de Cristo etc., porque é bispo de Roma. É a escolha primeira. A consequência do primado de Pedro. Se, amanhã, o papa quisesse ser bispo de Tivoli, é claro que me expulsariam.
Há 40 anos, com Paulo VI, o Vicariato promoveu o congresso sobre os males da Roma. Emergiu o quadro de uma cidade em que aqueles que tinham muito levavam a melhor, e aqueles que tinha, pouco, a pior. Hoje, na sua opinião, quais são os males desta cidade?
São os das metrópoles, como Buenos Aires. Quem aumenta os benefícios, e quem é cada vez mais pobre. Eu não estava ciente do congresso sobre os males da Roma. São questões muito romanas, e eu, na época, tinha 38 anos. Sou o primeiro papa que não participou do Concílio e o primeiro que estudou teologia na pós-Concílio,, e nesse tempo, para nós, a grande luz era Paulo VI. Para mim, a Evangelii nuntiandi continua sendo um documento pastoral nunca superado.
Existe uma hierarquia de valores a ser respeitada na gestão da coisa pública?
Certamente. Proteger sempre o bem comum. A vocação para qualquer político é essa. Um conceito amplo que inclui, por exemplo, a proteção da vida humana, a sua dignidade. Paulo VI costumava dizer que a missão da política continua sendo uma das formas mais altas de caridade. Hoje, o problema da política – eu não falo só da Itália, mas de todos os países, o problema é mundial – é que ela se desvalorizou, arruinada pela corrupção, pelo fenômeno dos subornos. Lembro-me de um documento que os bispos franceses publicaram há 15 anos. Era uma carta pastoral que se intitulava "Reabilitar a política" e abordava justamente esse assunto. Se não houver serviço na base, não se pode entender nem mesmo a identidade da política.
O senhor disse que a corrupção tem cheiro de podridão. Também disse que a corrupção social é o fruto do coração doente e não só de condições externas. Não haveria corrupção sem corações corruptos. O corrupto não tem amigos, mas idiotas úteis. Pode nos explicar isso melhor?
Eu falei dois dias seguidos desse assunto, porque eu comentava a leitura da Vinha de Nabot. Gosto de falar sobre as leituras do dia. No primeiro dia, abordei a fenomenologia da corrupção; no segundo dia, de como acabam os corruptos. O corrupto não tem amigos, mas apenas cúmplices.
De acordo com o senhor, fala-se muito da corrupção porque os meios de comunicação insistem demais no assunto ou porque efetivamente se trata de um mal endêmico e grave?
Não, infelizmente, é um fenômeno mundial. Há chefes de Estado na prisão justamente por causa disso. Eu me interroguei muito e cheguei à conclusão de que muitos males crescem principalmente durante as mudanças epocais. Estamos vivendo não tanto uma época de mudanças, mas uma mudança de época. E, portanto, se trata de uma mudança de cultura. Justamente nesta fase, emergem coisas desse tipo. A mudança de época alimenta a decadência moral, não só na política, mas também na vida financeira ou social.




Os cristãos também não parecem brilhar por testemunho...

 É o ambiente que facilita a corrupção. Não digo que todos sejam corruptos, mas acho que é difícil permanecer honesto na política. Falo sobre todos os lugares, não da Itália. Eu também penso em outros casos. Às vezes há pessoas que gostariam de deixar as coisas claras, mas depois se encontram em dificuldades, e é como se fossem fagocitadas por um fenômeno endêmico, em vários níveis, transversal. Não porque seja a natureza da política, mas porque, em uma mudança de época, os estímulos em direção a um certo desvio moral se tornam mais fortes.
O senhor se assusta mais com a pobreza moral ou material de uma cidade?
Ambas me assustam. Por exemplo, eu posso ajudar um faminto para que não tenha mais fome, mas, se ele perdeu o trabalho e não encontra mais um emprego, isso tem a ver com a outra pobreza. Ele não tem mais dignidade. Talvez ele pode ir à Cáritas e levar para casa uma cesta básica, mas experimenta uma pobreza gravíssima que arruína o coração. Um bispo auxiliar de Roma me contou que muitas pessoas vão ao restaurante popular e, às escondidas, cheias de vergonha, levam comida para casa. A sua dignidade progressivamente se empobreceu, vivem em um estado de prostração.
Pelas ruas consulares de Roma, veem-se menininhas de apenas 14 anos muitas vezes forçadas à se prostituir na indiferença geral, enquanto, no metrô, assiste-se à mendicância das crianças. A Igreja ainda é fermento? O senhor se sente impotente como bispo diante dessa degradação moral?
Eu sinto dor. Sinto uma enorme dor. A exploração das crianças me faz sofrer. Na Argentina também é a mesma coisa. Para alguns trabalhos manuais, são usadas as crianças porque têm as mãos menores.Mas as crianças também são exploradas sexualmente em hotéis. Uma vez, avisaram-me que, em uma rua de Buenos Aires, havia menininhas prostitutas de 12 anos. Eu me informei, e efetivamente era assim. Isso me fez mal. Mas ainda mais por ver que eram carros de alta cilindrada dirigidos por idosos que paravam. Podiam ser seus os avós. Faziam com que a menina subisse e lhe pagavam 15 pesos, que depois serviam para comprar os restos da droga, o "pacote". Para mim, essas pessoas que fazem isso às meninas são pedófilos. Isso também acontece em Roma. A Cidade Eterna, que deveria ser um farol no mundo, é espelho da degradação moral da sociedade. Acho que são problemas que são resolvidos com uma boa política social.
O que a política pode fazer?
Responder de modo claro. Por exemplo, com serviços sociais que levam as famílias a entender, acompanhando-as para sair de situações pesadas. O fenômeno indica uma deficiência de serviço social na sociedade.
Mas a Igreja está trabalhando muito...
E deve continuar a fazê-lo. Ela precisa ajudar as famílias em dificuldades, um trabalho em saída que impõe o esforço comum.
Em Roma, cada vez mais jovens não vão à igreja, não batizam os filhos, não sabem nem mesmo fazer o sinal da cruz. Que estratégia é preciso para inverter essta tendência?
A Igreja deve sair pelas ruas, buscar as pessoas, ir às casas, visitar as famílias, ir às periferias. Não ser uma Igreja que só recebe, mas que oferece.
E os párocos não devem ficar penteando as ovelhas...
(Risos) Obviamente. Estamos em um momento de missão há cerca de uma década. Devemos insistir.
O senhor se preocupa com a cultura da desnatalidade na Itália?
Acho que se deve trabalhar mais pelo bem comum da infância. Formar uma família é um compromisso. Às vezes, o salário não é suficiente, não se chega ao fim do mês. Tem-se medo de perder o trabalho ou de não poder mais pagar o aluguel. A política social não ajuda. A Itália tem uma taxa baixíssima de natalidade. Na Espanha é o mesmo. A França vai um pouco melhor, mas ela também é baixa. É como se a Europa tivesse se cansado de ser mãe, preferindo ser avó. Muito depende da crise econômica e não só de um desvio cultural marcado pelo egoísmo e pelo hedonismo. Outro dia, eu lia uma estatística sobre os critérios para as despesas da população em nível mundial. Depois da alimentação, do vestuário e dos medicamentos, três itens necessários, seguem a cosmética e as despesas com animais de estimação.
Os animais importam mais do que as crianças?
Trata-se de outro fenômeno de degradação cultural. Isso porque a relação afetiva com os animais é mais fácil, mais programável. Um animal não é livre, enquanto ter um filho é uma coisa complexa.
O Evangelho fala mais aos pobres ou aos ricos para convertê-los?
A pobreza está no centro do Evangelho. Não se pode entender o Evangelho sem entender a pobreza real, levando em conta que também existe uma pobreza belíssima do espírito: ser pobre diante de Deus, porque Deus enche você. O Evangelho se volta indistintamente aos pobres e aos ricos. Ele fala tanto de pobreza quanto de riqueza. De fato, não condena os ricos; no máximo as riquezas, quando se tornam objetos idolatrados. O deus dinheiro, o bezerro de ouro.
O senhor passa a imagem de ser um papa comunista, pauperista, populista. A revista The Economist, que lhe dedicou uma capa, afirma que o senhor fala como Lênin. O senhor se reconhece em tudo isso?
Eu digo apenas que os comunistas nos roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. Os pobres estão no centro do Evangelho. Tomemos Mateus 25, o protocolo pelo do qual seremos julgados: tive fome, tive sede, estive na prisão, estava doente, nu. Ou olhemos para as Bem-aventuranças, outra bandeira. Os comunistas dizem que tudo isso é comunista. Sim, como não, 20 séculos depois... Então, quando eles falam, se poderia dizer a eles: mas vocês são cristãos! (risos)
Se o senhor me permite uma crítica...
Claro...
O senhor talvez fala pouco das mulheres e, quando fala, aborda o assunto apenas do ponto de vista da maternidade, da mulher esposa, da mulher mãe etc. Porém, as mulheres já lideram Estados, multinacionais, exércitos. Na Igreja, na sua opinião, que lugar as mulheres ocupam?
As mulheres são a coisa mais bela que Deus fez. A Igreja é mulher. Igreja é uma palavra feminina. Não se pode fazer teologia sem essa feminilidade. Sobre isso, você tem razão, não se fala o suficiente. Estou de acordo que é preciso trabalhar mais sobre a teologia da mulher. Eu já disse isso, e se está trabalhando nesse sentido.
O senhor não entrevê uma certa misoginia de fundo?
O fato é que a mulher foi tirada de uma costela... (ri com gosto). Estou brincando, é uma piada. Estou de acordo que se deve aprofundar mais a questão feminina, senão não se pode entender a própria Igreja.
Podemos esperar do senhor decisões históricas, tipo uma mulher como chefe de dicastério, não digo do clero...
(Risos) Bem, muitas vezes os padres acabam sob a autoridade das perpétuas...
Em agosto, o senhor vai para a Coreia. É a porta para a China? O senhor está apontando para a Ásia?
Vou ir à Ásia duas vezes em seis meses. À Coreia, em agosto, para encontrar os jovens asiáticos. Em janeiro, ao Sri Lanka e às Filipinas. A Igreja na Ásia é uma promessa. A Coreia representa muito, tem às suas costas uma história belíssima, por dois séculos não teve padres, e o catolicismo avançou graças aos leigos. Também houve mártires. Quanto à China, trata-se de um desafio cultural grande. Grandíssimo. E depois há o exemplo de Matteo Ricci, que fez tanto bem...
Aonde está indo a Igreja de Bergoglio?
Graças a Deus, eu não tenho nenhuma Igreja, eu sigo a Cristo. Não fundei nada. Do ponto de vista do estilo, não mudei de como eu era em Buenos Aires. Sim, talvez alguma coisinha, porque se deve, mas mudar na minha idade teria sido ridículo. Sobre o programa, ao contrário, eu sigo aquilo que os cardeais pediram durante as congregações gerais antes do conclave. Eu vou nessa direção. O Conselho dos oito cardeais, um organismo externo, nasce daí. Havia sido pedido para que ajudasse a reformar a Cúria. O que, aliás, não é fácil, porque se dá um passo, mas depois surge que é preciso fazer isto ou aquilo, e, se antes havia um dicastério, depois se tornam quatro. As minhas decisões são o resultado das reuniões pré-conclave. Não fiz nada sozinho.
Uma abordagem democrática...
Foram decisões dos cardeais. Eu não sei se é uma abordagem democrática, eu diria mais sinodal, mesmo que a palavra não seja apropriada para os cardeais.
O que o senhor deseja aos romanos pelos patronos São Pedro e São Paulo?
Que continuem sendo bravos. São tão simpáticos. Eu vejo isso nas audiências e quando vou às paróquias. Eu lhes desejo que não percam a alegria, a esperança, a confiança, apesar das dificuldades. O romanaccio [dialeto romano] também é bonito.
Wojtyla tinha aprendido a dizer: Volemose bene, damose da fa'. O senhor aprendeu algumas frases em romanesco?
Por enquanto, pouco. Campa e fa' campa'! (risos).

Minha fé é política porque ela não suporta separação entre o corpo de Jesus e o corpo de um irmão. 
Minha fé é política porque crê que a economia pode mudar um dia e ser toda solidária.
Minha fé é política porque acredito na juventude, na sua força e inquietude, no seu poder de diferença
e na força da velhice que com sua sabedoria e experiencia ainda tem muito a colaborar, para um país justo,  igualitário sem tantas injustiças sociais. 

PapaFrancisco1

Facebook filtra e manipula o Feed de Noticias dos Usuários, agora vem com desculpa que era uma pesquisa.

Absolutamente assustador e escandaloso! O Facebook permitiu que centenas de milhares de usuários fossem utilizados como cobaias de uma experiência científica sem qualquer autorização ou comunicado prévios.
Resumindo a ópera da pesquisa: 'A Rede Social' filtrou e manipulou o Feed de Notícias dos usuários — fluxo de vídeos, fotos, links e comentários de amigos — para observar a reação das pessoas. Parte dos usuários teve exposição reduzida e limitada, pelo próprio Facebook, apenas aos conteúdos negativos gerados pelos amigos.
Imagine esse 'método' utilizado para fins políticos?
‪#‎Bizarro! Totalmente bizarro!
Helder Caldeira.


Eles manipularam notícias no feed com único intuito de forçar páginas a pagarem por publicidade. Receberam enxurrada de críticas dos usuários e agora vieram com essa história pra boi dormir q era uma experiência científica pra testar reação das pessoas. 

Ah,  facebook, conta outra, por que essa ninguém acredita, essa não cola, não venham com conversinha pra boi dormir,  mas parece que essa manipulação foi armada para abafarem as criticas, as manifestações patriotas que não eram manipuladas pelos agentes dos Governantes do país, para que o povo não saiba da verdade sobre as roubalheiras dos integrantes do DesGoverno Dilama Du Cheff e seus asseclas.

Facebook conduziu estudo com usuários sem alertá-los

Confira a íntegra da matéria na Folha de S.Paulo: http://folha.com/no1478490



Projeto golpista de constituinte “popular” continua vivo

Quem pensa que os petistas e companhia desistiram do projeto golpista de uma constituinte para instaurar uma “democracia direta” está muito enganado. A ideia segue bem viva na mente autoritária dos bolivarianos, como pudemos ver no Decreto 8.243.
E há ainda este site oficial, que faz campanha e prega um “Plebiscito Constituinte”. Basta ver aturma que participa para ter calafrios. O primeiro nome é em homenagem a Marighella, o terrorista comunista. Depois vem um bando de sindicatos e partidos comunistas, gente que até hoje sonha em transformar o Brasil em uma grande Cuba. A mensagem não poderia ser mais golpista:
Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não esperamos que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros problemas que afligem nosso povo.
Vejam o vídeo tosco, porém perigoso, que o canal divulga:
À época das manifestações de junho de 2013, quando o PT tirou da gaveta mofada o projeto de nova constituinte sob o pretexto de que era uma resposta espontânea à “voz das ruas”, gravei este vídeo denunciando o golpe:
Todo cuidado é pouco. O PT está com muito medo de perder as eleições e, com elas, as boquinhas fartas nas tetas estatais. Essa gente faz tudo pelo poder. A Venezuela é motivo de inveja para muitos ali. O Brasil corre sérios riscos. Nossa democracia está ameaçada. É preciso reagir!
Divulguem isso. Vamos salvar nossa democracia representativa, que precisa de reformas, não de ser substituída por “militantes organizados” a soldo dos comunistas.


Rodrigo Constantino

Por quais motivos são assassinadas 57 mil pessoas no Brasil? por Luiz Flávio Gomes

O Brasil, em plena era da globalização do conhecimento/informação e da renovação energética (Terceira Revolução Industrial), vem se destacando como uma das potências emergentes mais ignorantes do planeta (3/4 da população são analfabetos funcionais – veja Inaf). É, também, uma das sociedades mais doentes do mundo (fisicamente, psicologicamente e mentalmente). Um forte indício disso é que somos o 13º país mais violento e ainda contamos com 16 das 50 cidades mais homicidas do mundo. São 57 mil assassinatos por ano, ou seja, 29 mortes para cada 100 mil pessoas (Mapa da Violência, dados de 2012). Os países altamente civilizados (os vinte melhores IDH possuem a média de 1 assassinato para cada 100 mil pessoas). Se a OMS-ONU diz que a violência é epidêmica quando alcança mais de 10 mortes para cada 100 mil pessoas, pode-se dizer que o Brasil é duas vezes mais que isso (isto é, tri-epidêmico). Somos 29 vezes mais violentos que a cúpula dos países mais civilizados. São mais de 2 milhões de óbitos intencionais e no trânsito, desde 1980 – veja o delitômetro do Instituto Avante Brasil.
Quem já se escandaliza com a violência (tri) epidêmica ficará mais horrorizado ainda quando começar a perceber os motivos desse genocídio indiscriminado: ao menos um terço dos homicídios registrados no Estado de São Paulo durante 2012 e nos quatro primeiros meses de 2013 (perto de 7 mil mortes) foram causados por motivos fúteis, assim classificadas as brigas de trânsito, brigas domésticas e discussões entre pessoas alcoolizadas e munidas de armas (http://noticias.uol.com.br/). Um desses episódios, de grande repercussão, foi o brutal assassinato de um casal em um condomínio de luxo de São Paulo, morto a tiros por um vizinho supostamente irritado com o barulho do apartamento das vítimas. Isso revela mais um indício do quanto anda elevado o nível de enfermidade mental e psicológica da nossa sociedade. Mata-se muito por coisas pequenas. Mesmo em condomínios fechados, onde moram as classes mais altas.
A mídia, inteiramente viciada nos estereótipos, procura sempre vincular a violência na sociedade com “eles”, com os de sempre (marginalizados, negros, pardos, jovens etc.). Diante desse bombardeio descomunal de imagens (veja o exemplo abaixo), o leigo fica com a impressão de que o risco de morrer só é o representado mesmo por esses “eles”. Vejamos: Onda de crimes no Estado de São Paulo
14. Mai.2013 – Homens armados fizeram dentistas reféns, após a tentativa de roubo em um consultório odontológico na região da Lapa, zona oeste de São Paulo (SP). Os suspeitos foram presos Leia mais
Por quais motivos so assassinadas 57 mil pessoas no Brasil
Paulo Preto/Futura Press
No espectro da violência também temos que computar o seguinte: a cada 2 dias, 3 são mortos em briga de família em SP (Folha 13/6/14: C1). Estudo verificou conflito de parentes/casais em 12,5% das vítimas de homicídios (ele analisou os homicídios de janeiro a abril de 2014, em São Paulo, que levaram a óbito 1606 pessoas). O número pode ser maior porque 28% dos boletins de ocorrência não apontam o motivo da morte. Desordem familiar e crise econômica são fatores de influência no quadro, afirma professor da USP. Doze mulheres são assassinadas no Brasil diariamente (perto de 80% por namorados ou ex-namorados, noivos ou ex-noivos ou maridos ou ex-maridos).
O psicólogo e professor da USP Sérgio Kodato diz que há uma série de fatores que influenciam esse quadro –que vão de crise econômica a desorganização familiar. Ele atribui esse problema das famílias, em parte, à ausência da figura da autoridade paterna que impunha respeito e disciplina aos filhos. “É a mesma coisa que ocorre no Brasil e na escola, que é a falta da figura da autoridade. Então, nesse clima de caos, a tendência é isso afetar parte das famílias”, disse. O especialista em segurança pública Luís Sapori diz ver esse problema “como crônico e cultural do país”. Para ele, é uma “anomia moral”. ”Os indivíduos não estão respeitando as regras de Estado, de convivência civilizada, e passam a usar da força física para fazer prevalecer seus interesses”, disse Sapori (Folha 13/6/14: C1).
homo videns contemporâneo (de todas as classes sociais) imagina que o risco de ser morto provém somente dos marginalizados desconhecidos. Muitos, no entanto, dormem, moram, vivem ou convivem com seu carrasco final, que faz parte da sociedade tendencialmente demente e doente que vivenciamos. Zaffaroni (2012: 308) explica o seguinte: “O único perigo que espreita nossas vidas e nossa tranquilidade são os adolescentes do bairro marginal, eles. Não há outros perigos, ou são menores, distantes, isso não vai acontecer comigo. A tal ponto isso está certo que a criminologia midiática constrói um conceito de segurança totalmente particular: abarca apenas a prevenção da violência do roubo. Quando um homicídio ocorreu por ciúme, paixão, inimizade, briga entre sócios ou o que quer que seja, para a mídia, não se trata de uma questão de segurança, o que as próprias autoridades também costumam afirmar, em tom de alívio, em suas declarações públicas. O homicídio da mulher espancada dentro do santo lar familiar não produz pânico moral, não é um risco visível. Mais ainda: quase são ignorados e se algum destes homicídios tiver ampla cobertura jornalística é por seu ângulo de morbidade sexual”.
Luiz Flávio Gomes
Publicado por Luiz Flávio Gomes

fonte: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/124130183/por-quais-motivos-sao-assassinadas-57-mil-pessoas-no-brasil?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

MPF obtém retirada de vídeos com intolerância religiosa do Youtube

Que o Ministério Público também atua nos casos que determinados movimentos usem de imagens religiosas
e perseguição contra outras religiões, e não apenas uma.



Publicado por Procuradoria Regional da República da 2ª Região - 3 dias atrás
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MPF obtm retirada de vdeos com intolerncia religiosa do Youtube
A partir de uma ação do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou que a Google Brasil retire 15 vídeos do YouTube que disseminam o preconceito, intolerância e discriminação a religiões de matriz africana. Após uma decisão desfavorável na 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o MPF tinha recorrido ao Tribunal para que ele reconhecesse a gravidade e a urgência do combate a essas ofensas à lei. Ao atender ao MPF, o TRF2 determinou a retirada da internet dos vídeos listados pelo MPF, em até 72 horas, fixando multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da ordem judicial.
Clique aqui e leia a íntegra da decisão do TRF-2
Na ação civil pública, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/RJ) alegou que a Constituição garante aos cidadãos não apenas a obrigação do Estado em respeitar as liberdades como a obrigação de zelar para que elas sejam respeitadas pelas pessoas em suas relações recíprocas.
Para a PRDC/RJ, somente a imediata exclusão dos vídeos da internet restauraria a dignidade de tratamento que nesse caso foi negada às religiões de matrizes africanas. Corroborando visão do MPF, o Tribunal entendeu que a veiculação de vídeos potencialmente ofensivos e fomentadores do ódio, da discriminação e da intolerância contra religiões de matrizes africanas não corresponde ao legítimo exercício do direito à liberdade de expressão.
"A liberdade de expressão não pode constituir (e, de fato, não constitui) autorização irrestrita para ofender, injuriar, denegrir, difamar e/ou caluniar outrem", afirmou, na liminar, o desembargador federal Reis Friede, para quem a intolerância e as tendências autoritárias perpassam com vigor a sociedade brasileira. "Vale dizer, liberdade de expressão não pode se traduzir em desrespeito às diferentes manifestações dessa mesma liberdade, sendo correto dizer que a liberdade de expressão encontra limites no próprio exercício de outros direitos fundamentais."
Para o desembargador federal, o direito de praticar livremente uma religião não inclui a liberdade para expor indivíduos de outras religiões a ofensas: "O reconhecimento da liberdade religiosa decerto que contribui para prevenir tensões sociais, na medida em que, por ela, o pluralismo se instala e se neutralizam rancores e desavenças decorrentes do veto oficial a crenças quaisquer."
Na decisão, o TRF2 lembra que a liberdade de expressão, não apenas no Direito brasileiro, encontra limites na dignidade da pessoa humana de todos os indivíduos do grupo afetado por manifestações de teor discriminatório e destinadas a incitar o ódio e até a violência. A ordem judicial se baseou no direito internacional, constitucional e na lei nº 12.288/2010.
Novo recurso do MPF – A ordem para a retirada dos vídeos ofensivos no YouTube foi bem recebida pela Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), que, no entanto, entrou com um recurso para o Tribunal acolher outro pedido de liminar do MPF: o armazenamento de informações sobre data, hora, local e número do IP (Internet Protocol) dos usuários responsáveis pela divulgação dos vídeos. No recurso, a PRR2 reforça a "extrema necessidade" de guarda desses dados para os divulgadores de vídeos ilegais não ficarem impunes. O pedido dessa armazenagem acompanha o que foi recém-estabelecido pelo Marco Civil da Internet - Lei nº12.965/2014, art. 10.



FONTE: http://mpf-prr02.jusbrasil.com.br/noticias/125331241/mpf-obtem-retirada-de-videos-com-intolerancia-religiosa-do-youtube?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

Brasil: de 20º para 12º mais violento do mundo em dois anos

As eleições estão se aproximando e nenhum candidato, até agora (ao menos publicamente) está dando a devida atenção para a violência epidêmica que está corroendo as bases do tecido social nem tampouco para o genocídio estatal macabro (que mata, por razões étnicas, raciais ou socioeconômicas, entre 5 e 20 mil jovens por ano, por meio de execuções sumárias, atingindo prioritariamente os de cor negra ou parda, favelizados ou periferizados). Esse mesmo genocídio massivo, que é fruto de uma política estatal nunca oficializada, também vitimiza centenas de policiais anualmente.

O Brasil, em 2010, conforme levantamento do Instituto Avante Brasil (baseado em dados do UNODC-ONU e Datasus do Ministério da Saúde), somava 52.260 homicídios (27,3 mortes para cada 100 mil habitantes); em 2012 apresentou crescimento de 7,8%, em números absolutos, registrando 56.337 mortes (29 para cada grupo de 100 mil habitantes). Levando-se em conta exclusivamente os países que atualizaram seus números em 2012, o Brasil passou da 20ª posição (em 2010) para a 12ª (em apenas dois anos e depois de feitos os ajustes numéricos pelo Unodc).

Interessante notar que, em números absolutos, o Brasil continua sendo o campeão mundial (56.337 assassinatos), deixando para trás Índia (43.355), Nigéria (33.817), México (26.037) etc. Para o ano de 2014, segundo projeção feita pelo Instituto Avante Brasil, estima-se que o número de mortes absolutas possa chegar a mais de 58 mil. Tudo isso significa que, no Brasil, são registradas mais de 10% das mortes de todo o planeta. Em onze anos (2002-2012) foram assassinadas no nosso país 555.884 pessoas (perto de 50 mil por ano). Jamais, no entanto, tínhamos batido a casa dos 56 mil. E mais: “o dado por até estar subestimado. Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o volume de homicídios é maior e já teria ultrapassado a marca de 60 mil anuais. O aumento das mortes classificadas como “causa indeterminada”, desconfia-se, seria na verdade um subterfúgio de autoridades estaduais para maquiar a realidade” (Carta Capital 25/6/14: 30).

Quem levanta e estuda todos esses números é a criminologia, que deve ganhar autonomia absoluta frente ao direito penal, ou seja, aos seus conceitos legais e normas (profunda alteração epistemológica, consoante Ferrajoli: 2014/1: 83 e ss.). O penalista (com sua visão normativista) não consegue ver no cipoal de homicídios no Brasil uma grande fatia que é, na verdade, um genocídio massivo de responsabilidade direta do Estado (que mata muito no nosso país, por intermédio dos seus agentes e ainda provoca centenas de mortes destes mesmos agentes). Ferrajoli diz: “A criminologia deve ler e estigmatizar como crimes – crimes de massa contra a humanidade [destacando-se, dentre eles, o genocídio estatal] as agressões aos direitos humanos e aos bens comuns realizados pelos Estados e pelos mercados” (2014/1: 84). Os Estados e os mercados (frequentemente em conjunto) geram danos sociais imensos e já não podem ficar obscurecidos em termos de responsabilidade. Para que isso ocorra, necessário se faz “dar autonomia à criminologia, frente ao direito penal dos nossos ordenamentos assim como diante dos filtros seletivos formulados por ele mesmo” (Ferrajoli). Compete, em suma, aos criminólogos a denúncia de todos os “crimes” que geram danos sociais, ainda que não descritos, por ora, como tais, nas leis. O direito penal não pode limitar o estudo da criminologia, que tem diante de si a tarefa de ir até às últimas consequências pelo menos no que diz respeito ao genocídio massivo estatal (de jovens, negros, pardos ou brancos, favelizados ou periferizados).

Leia a Pílula para Alma do dia: http://migre.me/kbAHB

Pílulas para a alma (17) O mar nos convida a nos transformarmos em marinheiros
Luiz Flávio Gomes
Publicado por Luiz Flávio Gomes

Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz...

FONTE: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/125507901/brasil-de-20-para-12-mais-violento-do-mundo-em-dois-anos?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

SAINDO DO FORNO: A MÚSICA DE LOBÃO PARA A LISTA NEGRA DE JORNALISTAS CRIADA PELO PT. DIVULGUEM!


EM PRIMEIRA MÃO: A MÚSICA DE LOBÃO PARA A LISTA NEGRA DE JORNALISTAS CRIADA PELO PT. DIVULGUEM!

Manterei este post no alto da homepage durante todo o dia. As atualizações estarão sempre abaixo dele.
O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
Vamos lá. O cantor e compositor Lobão, também colunista da VEJA, é um dos nove “malditos” que foram parar na lista negra do PT, assinada por Alberto Cantalice, vice-presidente do partido, divulgada no site oficial da legenda e propagada pelos blogs sujos, financiados por estatais. É a verticalização da infâmia, que os fascistoides costumam promover quando chegam ao poder: o estado, o partido e as milícias atuam como ordem unida. Só para lembrar: os outros oito da lista somos eu, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Guilherme Fiuza, Marcelo Madureira e Danilo Gentilli. Essa é apenas a fornada inicial do nacional-socialismo petista. Se o partido vencer a eleição, certamente a lista será ampliada. A “Repórteres Sem Fronteiras”, a mais importante entidade internacional de defesa da independência jornalística, expressou o seu repúdio. Janio de Freitas, por sua vez, preferiu repudiar a… “Repórteres Sem Fronteiras”. Entenderam?
Adiante! Lobão fez uma música retratando, digamos assim, a alma profunda dos “companheiros” e evidenciando o espírito destes tempos. Chama-se “A Marcha dos Infames”. Ouçam e divulguem. Na sequência, publico a letra e um breve comentário a respeito.




A MARCHA DOS INFAMESAqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.
Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor
Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?
Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.
E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.
E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.
RetomoAdequando o comentário a estes dias, gol de placa de Lobão, na letra e na melodia! Reparem que o autor recorre a uma marcha propriamente, de caráter marcial mesmo, evidenciando o espírito da soldadesca sem uniforme do petismo — afinal, essa gente é uniformizada por dentro, não é mesmo?
Na letra — que, é claro!, faz uma denúncia da maior gravidade —, Lobão apela a um tom a um só tempo grandiloquente e meio farsesco, como a evidenciar a truculência cafona e vigarista dos fascistoides de plantão.
Há dois trechos que chamam particularmente a minha atenção:
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.Na mosca! O poder, hoje, no Brasil mistura o sangue do velho patriomonialismo — que forjou ao menos uns dois séculos de atraso — com o do novo patrimonialismo, que pretende liderar o atraso dos séculos vindouros. E gosto particularmente da última estrofe:Mas o dia chegaráEm que o chão da Pátria irá tremer,E O-QUE-NÃO-É não mais seráEm nome do povo, o Poder.
Tomei a liberdade de escrever em maiúsculas e usando hífen “O-QUE-NÃO-É”. É preciso que se entendam essas palavras como uma unidade semântica para que se perceba o seu caráter de sujeito do verbo “será”. “O-QUE-NÃO-É” dispensa predicativos; trata-se do falso, do engodo, da trapaça histórica, da vigarice, da mentira em si.
Divulguem por todos os meios a música de Lobão. Aí está o retrato de uma era. É uma canção de protesto destes tempos. Afinal, os “protestadores” de carteirinha do passado — Chico & Seus Miquinhos Amestrados” — estão calados diante de listas negras. Eles criavam metáforas contra a ditadura militar no passado não porque fossem, por princípio, contra ditaduras e perseguições. Opunham-se àquela ditadura em particular, mas não a outras. E julgavam que o regime não podia perseguir “as pessoas erradas”. Quando persegue “as certas”, tudo bem!
Não por acaso, nunca se opuseram a ditadura cubana. No fim das contas, foi Cuba que os pariu. A música de Lobão expõe farsantes do presente e do passado.
Por Reinaldo Azevedo

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-primeira-mao-a-musica-de-lobao-para-a-lista-negra-de-jornalistas-criada-pelo-pt-divulguem/#.U7GvvpbHJLc.twitter




Se fosse no Brasil OS ESQUERDOPATAS dos Direitos dos Manos estaria gritando, como é na Venezuela que eles apoiam a DITADURA SOCIALISTA DO MADURO, simplesmente se Calam- ISSO É O PT e a esquerda comunista, socialista Brasileira.

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