sábado, 19 de julho de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA A CULPA DE PUTIN NA DERRUBADA DO BOEING E PREVÊ QUE OS NÚMEROS DAS PESQUISAS QUE SÃO RUINS PARA DILMA, PODEM PIORAR.


Como não poderia deixar de ser a revista Veja que está sendo desovada nas bancas na madrugada deste sábado vem para colocar a verdade no seu devido lugar, aparando arestas e corrigindo o que o jornalismo bocó publica durante a semana. Todos os dias por dever profissional tenho que analisar o que rola nos jornalões. E só mesmo se o dia tivesse 90 horas, seria capaz de produzir todas as análises e comentários necessários para denunciar a manobra espúria, criminosa mesmo, que o jornalismo vem cometendo. Além da maioria dos textos serem de primarismo atroz, revelam o que se passa no cérebro da maioria dos jornalistas. O danados patinam no pensamento politicamente correto quando não mentem de forma capciosa ou induzem os leitores e telespectadores a uma interpretação enviezada dos fatos em proveito de determinado objetivo político. No caso, os interesses do movimento do já denominado "neo-comunismo", ou "socialismo do século XXI", cuja estragégia de dominação acontece no âmbito da cultura e por isso a mídia é o instrumento principal.

O fato é aquilo que é. O ser e o dever ser pertencem a universos diferentes. Os fatos são objetivamente o que está ocorrendo num fluir continuo de acontecimentos e suas conexões dentro de uma grande malha que interliga ações relações sociais. Extrair a conexão de sentidode determinada ação social é dever da sociologia verdadeira e do jornalismo comprometido com a verdade. O contrário disso chama-se ideologia. 

Nestes últimos ocorreram uma sucessão de acontecimentos significativos que comprovam o que acabei de afirmar. Refiro-me por exemplo, à reação de Israel ao ataque dos psicopatas do Hamas, o grupo terrorista islâmico que pretende varrer Israel do mapa. Toda a grande imprensa faz, de forma criminosa e impune sob o manto dos vagabundos da ONU, a lavagem cerebral de leitores e telespectadores ao imputar aos judeus a culpa de todos os infortúnios, quando na verdade o Estado de Israel é a vítima sob o assédio constante de foguetes e, mais recentemente, até de drones lançados pelo Hamas contra civis.

O outro evento significativo é que um míssil russo abateu um avião matando quase 300 pessoas, na totalidade civis inocentes, muitos deles cientistas e pesquisadores que buscavam a solução para o problema da Aids e se dirigiam para um evento com esse objetivo. Se analisarmos bem, não são atos isolados!
A CULPA DE PUTIN, BRICS E DILMA
O brutal ato terrorista que derrubou a aeronave é o tema da reportagem-bomba desta edição de Veja que chega às bancas neste sábado. Sem qualquer rodeio vai diretamente ao ponto: A Culpa de Putin, o psicopata herdeiro de Lenin, Stalin et caterva que nesta semana esteve em Cuba anunciando a reativação de uma velha base militar da extinta URSS na Ilha. Trocou afagos com Fidel Castro e seu irmão Raúl, que dominam na base do terror comunista o povo cubano. 

Ao mesmo tempo Putin trocou afagos com Dilma Rousseff, que recebeu um ramalhete de flores, do verdugo russo, mostrando-se contente e faceira por estar ao lado do chefete soviético. Sim, porque Putin foi homem forte da KGB, a famigerada política política e de espionagem do regime soviético. A URSS foi desmantelada mas a KGB permanece lá, firme, forte e atuante. E este é um fato simplesmente escamoteado pela patrulha de simpatizantes de Putin e de todos os tiranetes do planeta. Jornalistas adoram russos comunistas, tarados islâmicos, ciclistas pelados, marcha da maconha, liberação de todas as drogas, passeatas gays, bandidos de todos os gêneros, enfim, todos os que conspiram contra a civilização ocidental.

Nota a reportagem-bomba de Veja que na semana passada, enquanto o mundo assistia atônito ao aparecimento das provas de que os russos tinham envolvimento direto na operação que derrubou um avião da Malaysia Airlines e matou quase 300 passageiros inocentes, a taxa de aprovação do presidente Vladimir Putin batia seu recorde: 83%. Adoração interna e desaprovação externa é uma receita desastrosa", sustenta Veja desta semana e explica por que Putin se tornou um perigo para seu povo – e para o mundo, já que separatistas financiados pelo déspota de Moscou derrubaram o Boeing de passageiros nos céus da Ucrânia. Menos para Lula, Dilma, Fidel Castro, Nicolás Maduro e seus sequazes. Aliás, Maduro teve um encontro com Raúl Castro na Granja do Torto, residência do governo brasileiro a que Dilma abriu para hospedar o facínora de Havana e seus sequazes, entre mordomos e guarda-costas.
O PUNHAL CUBANO NO CORAÇÃO DO BRASIL
Maduro chegou ao Torto, conforme noticiei aqui no blog, bem protegido, em carro oficial blindado e cercado de batedores da Polícia Federal. A maioria dos jornalistas que cobrem os atos oficiais do governo da Dilma, foram obsequiosos e devem ter atendido aos apelos do Thomas Traumann, o chefete de imprensa do Palácio do Planalto, já que praticamente ignoraram o fato de que a Granja do Torto se transformara no território avançado de Cuba no Brasil.

Mas além da reportagem-bomba sobre o trágico atentado cometido com um artefato de guerra da Rússia de Putin, Veja não descuidou de trazer na edição desta semana uma alentada matéria em que analisa as últimas pesquisas eleitorais e descobre, sem tergiversar, que os números divulgados pelas sondagens já muito ruins para Dilma, podem piorar. De fato, as vozes das ruas - não daquelas ocupadas pelos bate-paus do PT - vem adquirindo uma sonoridade cada vez mais forte. O sentimento geral é que está na hora de mudar e o candidato oposicionista Aécio Neves é homem incumbido de operar as necessárias mudanças, segundo os números do DataFolha, Sensus e outros que virão por aí.

De quebra, a revista ainda traz no miolo as escaramuças que vêm ocorrendo no bunker de campanha da Dilma, decorrentes do fato de que cada petista se acha mais comunista do que o companheiro ao lado. Trata-se de um surto agudo de psicopatia generalizada e histerismo coletivo. Haja Rivotril.

Por tudo isso, a edição de Veja desta semana chega às bancas, vamos dizer assim, encorpada. E dá uma lição de jornalismo. Por isso, e como sempre, é imperdível!
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EXTRA! DILMA ESTÁ PREOCUPADA E PROCURA TER CAUTELA SOBRE A DERRUBADA DO AVIÃO POR UM MÍSSIL RUSSO!
Como complemento a esse meu comentário acerca da edição de Veja, decidi trazer aos leitores algumas fotos da intimidade e alegria da Dilma ao lado de Valdimir Putin fato que agora se transformou numa dor de cabeça para a "presidenta".
Aqui as fotos e, abaixo, uma matéria do site do jornal O Globo, constatando que a "presidenta" está cautelosa no que se refere a falar a respeito do brutal assassinato de quase 300 inocentes que viajam no avião derrubado pelos separatistas ucranianos financiados por Putin. 
Como se vê, estas fotos que circulam pelas redes sociais mostram Dilma muito alegre e à vontade com Putin, de quem inclusive recebeu um ramalhete de flores. Destaca-se também um modo pouco recomendável em situação protocolar, quando "presidenta", ao que parece, toca nas costas do potentado russo.
A presidente Dilma Rousseff adotou um tom cauteloso ao comentar, nesta quinta-feira, a queda de um avião da Malaysia Airlines no Leste da Ucrânia. Ela afirmou que alguns segmentos da imprensa dizem que a aeronave foi abatida por um míssil porque estaria na mesma rota do avião que levava o presidente da Rússia Vladimir Putin de volta para Moscou depois da cúpula dos Brics.
- Eu acho que é prudente a gente tomar cuidado porque tem um segmento da imprensa dizendo que o avião estava na rota da volta do avião do presidente Putin. Coincidia com o horário e com o percurso e que o míssil seria dirigido ao avião do presidente - disse Dilma.
A presidente também afirmou ainda que o suposto míssil (que seria do tipo terra-ar) não é de fácil manejo e, por isso, é preciso investigar o que, de fato, aconteceu. O voo da Malaysia Airlines partiu de Amsterdã, na Holanda, em direção a Kuala Lumpur, na Malásia, com 295 pessoas a bordo.
- O governo brasileiro não se posicionará quanto a isso (o acidente) até que fique mais claro, porque isso é uma questão não só de seriedade, mas também de prudência. Não temos todas as informações.
Segundo integrantes do governo, a presidente recebeu a notícia sobre a queda do avião durante o almoço que oferecia para o Conselho Empresarial Brasil China e pediu mais informações sobre o caso. Do site do jornal O Globo

O Correto Uso do Papel Higiênico


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por João Ubaldo Ribeiro

O título acima é meio enganoso, porque não posso considerar-me uma autoridade no uso de papel higiênico, nem o leitor encontrará aqui alguma dica imperdível sobre o assunto. Mas é que estive pensando nos tempos que vivemos e me ocorreu que, dentro em breve, por iniciativa do Executivo ou de algum legislador, podemos esperar que sejam baixadas normas para, em banheiros públicos ou domésticos, ter certeza de que estamos levando em conta não só o que é melhor para nós como para a coletividade e o ambiente. 

Por exemplo, imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3.28 por cento, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, segundo aprendi outro dia, num programa de tevê.

Tudo simples, como em todas as medidas que agora vivem tomando, para nos proteger dos muitos perigos que nos rondam, inclusive nossos próprios hábitos e preferências pessoais. Nos banheiros públicos, como os de aeroportos e rodoviárias, instalarão câmeras de monitoramento, com aplicação de multas imediatas aos infratores.

Nos banheiros domésticos, enquanto não passa no Congresso um projeto obrigando todo mundo a instalar uma câmera por banheiro, as recém-criadas Brigadas Sanitárias (milhares de novos empregos em todo o Brasil) farão uma fiscalização por escolha aleatória. Nos casos de reincidência em delitos como esfregada ilegal, colocação imprópria do rolo e usos não autorizados, tais como assoar o nariz ou enrolar um pedacinho para limpar o ouvido, os culpados serão encaminhados para um curso de educação sanitária. Nova reincidência, aí, paciência, só cadeia mesmo.

Agora me contam que, não sei se em algum estado ou no país todo, estão planejando proibir que os fabricantes de gulodices para crianças ofereçam brinquedinhos de brinde, porque isso estimula o consumo de várias substâncias pouco sadias e pode levar a obesidade, diabetes e muitos outros males. Justíssimo, mas vejo um defeito. Por que os brasileiros adultos ficam excluídos dessa proteção?

O certo será, para quem, insensata e desorientadamente, quiser comprar e consumir alimentos industrializados, apresentar atestado médico do SUS, comprovando que não se trata de diabético ou hipertenso e não tem taxas de colesterol altas. O mesmo aconteceria com restaurantes, botecos e similares. 

Depois de algum debate, em que alguns radicais terão proposto o Cardápio Único Nacional, a lei estabelecerá que, em todos os menus, constem, em letras vermelhas e destacadas, as necessárias advertências quanto a possíveis efeitos deletérios dos ingredientes, bem como fotos coloridas de gente passando mal, depois de exagerar em comidas excessivamente calóricas ou bebidas indigestas. O que nós fazemos nesse terreno é um absurdo e, se o estado não nos tomar providências, não sei onde vamos parar.

Ainda é cedo para avaliar a chamada lei da palmada, mas tenho certeza de que, protegendo as nossas crianças, ela se tornará um exemplo para o mundo. Pelo que eu sei, se o pai der umas palmadas no filho, pode ser denunciado à polícia e até preso. Mas, antes disso, é intimado a fazer uma consulta ou tratamento psicológico. Se, ainda assim, persistir em seu comportamento delituoso, não só vai preso mesmo, como a criança é entregue aos cuidados de uma instituição que cuidará dela exemplarmente, livre de um pai cruel e de uma mãe cúmplice. Pai na cadeia e mãe proibida de vê-la, educada por profissionais especializados e dedicados, a criança crescerá para tornar-se um cidadão modelo.

E a lei certamente se aperfeiçoará com a prática, tornando-se mais abrangente. Para citar uma circunstância em que o aperfeiçoamento é indispensável, lembremos que a tortura física, seja lá em que hedionda forma — chinelada, cascudo, beliscão, puxão de orelha, quiçá um piparote —, muitas vezes não é tão séria quanto a tortura psicológica. Que terríveis sensações não terá a criança, ao ver o pai de cara amarrada ou irritado? E os pais discutindo e até brigando? O egoísmo dos pais, prejudicando a criança dessa maneira desumana, tem que ser coibido, nada de aborrecimentos ou brigas em casa, a criança não tem nada a ver com os problemas dos adultos, polícia neles.

Sei que esta descrição do funcionamento da lei da palmada é exagerada, e o que inventei aí não deve ocorrer na prática. Mas é seu resultado lógico e faz parte do espírito desmiolado, arrogante, pretensioso, inconsequente, desrespeitoso, irresponsável e ignorante com que esse tipo de coisa vem prosperando entre nós, com gente estabelecendo regras para o que nos permitem ver nos balcões das farmácias, policiando o que dizemos em voz alta ou publicamos e podendo punir até uma risada que alguém considere hostil ou desrespeitosa para com alguma categoria social.

Não parece estar longe o dia em que a maioria das piadas será clandestina e quem contar piadas vai virar uma espécie de conspirador, reunido com amigos pelos cantos e suspeitando de estranhos. Temos que ser protegidos até da leitura desavisada de livros. Cada livro será acompanhado de um texto especial, uma espécie de bula, que dirá do que devemos gostar e do que devemos discordar e como o livro deverá ser comentado na perspectiva adequada, para não mencionar as ocasiões em que precisará ser reescrito, a fim de garantir o indispensável acesso de pessoas de vocabulário neandertaloide. 

Por enquanto, não baixaram normas para os relacionamentos sexuais, mas é prudente verificar se o que vocês andam aprontando está correto e não resultará na cassação de seus direitos de cama, precatem-se.


João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) continua um imortal escritor, embora tenha morrido ontem. Texto publicado no site de O Globo em 18 de Julho de 2014. Foi o último artigo escrito pelo João, antes de ser convocado por Deus para a Seleção Acadêmica do Céu, ainda jovem, aos 73 anos. Infelizmente, ficaremos sem o livro sobre Histórias de Bar, que ele vinha preparando há dois anos...


fonte: http://www.alertatotal.net/2014/07/o-correto-uso-do-papel-higienico.html?spref=fb

sexta-feira, 18 de julho de 2014

INTERNET COMUNISTA- BRICS CABLE EXPLICA O MARCO CIVIL DA INTERNET..

brics-cable
Chama-se Brics Cable e se apresenta como uma infraestrutura alternativa em um mundo que se encontra em meio a importantes desafios econômicos. Pois, atualmente, os países Brics estão conectados entre si através de centros de telecomunicações situados na Europa e nos Estados Unidos, o que supõe custos elevados.
Trata-se de um sistema formado por cabos de fibra ótica de 34.000 quilômetros de longitude, com uma capacidade de 12,8 terabits por segundo, que unirá a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul e o Brasil (ou seja, os Brics), com os EUA. Sua finalidade será garantir a milhões de pessoas um acesso a Internet fácil e barato.
Oferecerá também acesso imediato dos países do bloco a 21 países africanos e permitirá que essas nações tenham acesso às economias dos Brics.
As etapas de planejamento e factibilidade começaram em março de 2011, poucos meses depois da admissão da África do Sul no bloco econômico; e se estima que o sistema entrará em funcionamento a partir do segundo semestre de 2014.
“O público em geral não conhece boa parte do plano dos Brics. No entanto, é muito real e extremamente eficaz”, afirma a página web Planet Infowars, que afirma que investidores de todo o mundo já demonstraram interesse nesse projeto sem precedentes.


Após a divulgação de que a NSA (EUA) interceptou comunicações de latino-americanos, espionou a petroleira brasileira Petrobras e aos cidadãos que confiaram seus dados pessoais a companhias como Facebook e Google, a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, ordenou uma série de medidas para combater a espionagem dos EUA. Iniciativas que se somariam a dessa nova infraestrutura.
Um vídeo (em inglês) publicado na página web de Brics Cable explica detalhadamente esse novo sistema.
Com informações de Adital.



BRICS Cable: levando a cabo uma resposta brasileira à espionagem internacional?, por Gills Lopes



No mês de setembro de 2013, em meio às polêmicas causadas pelas revelações feitas por Edward Snowden e o cancelamento da viagem da Presidenta Dilma Rousseff aos EUA, o governo brasileiro assume uma dupla alocução: o País está vulnerável a ataques cibernéticos (Cruvinel e Cavalcanti, 2013; Ministério da Defesa, 2013); e a atual governança da Internet não reflete os interesses das nações, sobretudo das emergentes (ONU, 2013).
Em relação à primeira alocução, vê-se um grande esforço, por parte do Executivo nacional – principalmente, por meio do Ministério da Defesa e de órgãos ligados à Presidência da República –, em difundir debates e soluções em matéria de segurança e defesa cibernéticas. Provas disso são: os investimentos, nessa seara, impulsionados pelos grandes eventos esportivos (Espindula et alli, 2013); e a realização de eventos civis-militares, como o XII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos deste ano, promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e cujo tema é “O Setor Cibernético Brasileiro: Contexto Atual e Perspectivas” (ENEE, 2013).
Já a segundo alocução se baseia principalmente no discurso feito pela presidenta Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em 24 de setembro de 2013, em que ela afirma que o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de umframework multilateral e civil para a governança da Internet, a fim de se assegurar a efetiva proteção dos dados que trafegam através da web (ONU, 2013).
Antes mesmo de tal pronunciamento solene, a imprensa (Adital, 2013; Sarkis, 2013; Washington Post, 2013) já falava no desenvolvimento de uma “nova Internet” – independente dos EUA e da Europa e baseada no chamado BRICS Cable – como represália à espionagem feita contra a Presidenta e a Petrobrás. Todavia, há que se notar que oBRICS Cable, como o próprio nome remonta, é um projeto conjunto dos países que integram o BRICS. Seu principal objetivo é criar uma rede submarina de 34.000 km de fibra óptica –grosso modo, a fibra óptica traz ganhos significativos, se comparada aos chamados cabos metálicos, uma vez que, ao contrário destes, aquela é imune a interferências/ruídos eletromagnéticas (Marin, 2013) – que interligue os países do bloco, os países africanos e os EUA (BRICS Cable, 2013). A Figura 1 apresenta as cidades responsáveis por serem os “nós” do BRICS Cable.
FIGURA 1 – Mapa do sistema lógico do BRICS Cable
 fig 1
BRICS Cable já está sendo implementado e sua conclusão está prevista para meados de 2015 (BRICS Cable, 2013). Portanto, a criação do BRICS Cable é ex-ante às revelações que fizeram a presidenta Dilma cancelar sua ida a Washington, a saber: a divulgação de que ela própria e a Petrobrás tinham sido espionados. Por outro lado, o fato de se utilizar do BRICS Cable como uma forma de consubstanciar a insatisfação brasileira frente às respostas dadas pela Administração Obama quanto ao caso é realmente uma cartada a ser levada em conta pelos EUA, sobretudo por causa da participação chinesa.
Ademais, a proposta brasileira de uma governança da Internet está baseada também numa gerência multistakeholder da Internet. Dentre as discussões sobre governança da Internet – vale lembrar que a ONU possui um fórum específico para tratar dessa questão, o Internet Governance Forum –, tem-se colocado o modelo brasileiro como uma – senão a – dos melhores a ser replicado mundialmente. No território tupiniquim, a Internet é “governada” pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, o CGI.Br, o qual se baseia em princípios como o da neutralidade da rede, ou seja, “todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma e com a mesma velocidade” (Blog do Planalto, 2013). A composição do CGI.Br também é considerada democrática, pois sua Secretaria Executiva é composta por representantes eleitos da sociedade civil e do governo, conforme a Figura 2.
FIGURA 2 – Composição da Secretaria Executiva do CGI.Br
fig 2
Uma rede neutra baseada no BRICS Cable per se não é garantia de que a mesma é segura, pois falta ainda aos países do BRICS o domínio de tecnologias, como as da informação e da comunicação. O Brasil, por exemplo, desde 2008, quando da publicação da Estratégia Nacional de Defesa, inseriu o setor cibernético como um dos três setores estratégicos e imprescindíveis para defesa e o próprio desenvolvimento nacional. O caso Snowden vem apenas reforçar essa necessidade de P&D e C&T nessa área.
Nesse sentido, a ideia da criação de uma rede neutra e desconectada dos principais polos de poder internacional pode até ser tecnologicamente executável (Sarkis, 2013), mas se mostra politicamente inviável, sobretudo num mundo cada vez mais interconectado. Não obstante, pelo discurso da presidenta Dilma, o BRICS Cable pode ser o aspecto pragmático que faltava ao discurso idealista.
Referências
ADITAL (2013). O sistema de Internet dos Brics poderia pôr fim a uma Rede dominada pelos EUA. Disponível em: [http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=77743]. Acesso em: 24/09/2013.
BLOG DO PLANALTO (2013). Na ONU, Dilma propõe governança global para internet. Disponível em: [http://blog.planalto.gov.br/na-onu-dilma-propoe-governanca-global-para-internet]. Acesso em: 25/09/2013.
CRUVINEL, Tereza; CAVALCANTI, Leonardo (2013). Celso Amorim diz que Brasil é vulnerável contra ataques cibernético. Disponível em: [http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,14/2013/09/22/interna_politica,389429/celso-amorim-diz-que-brasil-e-vulneravel-contra-ataques-cibernetico.shtml]. Acesso em: 25/09/2013.
ENEE (2013). XII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos. Disponível em: [http://www.sae.gov.br/enee]. Acesso em: 25/09/2013.
ESPINDULA, Victor M.; GUERREIRO, Tiarajú M.; LOPES, Gills. Análise da Política Cibernética de Defesa brasileira à luz dos Estudos Estratégicos. Disponível em: [http://www.sebreei.eventos.dype.com.br/resources/anais/21/1366050740_ARQUIVO_AnalisedaPoliticaCibernetica.pdf]. Acesso em: 24/09/2013.
MARIN, Paulo S. (2013). Cabeamento estruturado. 4. ed. São Paulo: Érica, 338 p.
MINISTÉRIO DA DEFESA (2013). “O Brasil também quer ser um provedor de paz”, diz ministro Amorim em palestra no Instituto Rio Branco. Disponível em: [http://defesa.gov.br/index.php/ultimas-noticias/8809-20-09-2013-defesa-o-brasil-tambem-quer-ser-um-provedor-de-paz-diz-ministro-amorim-em-palestra-no-instituto-rio-branco]. Acesso em: 24/09/2013.
ONU (2013). Statement by H. E. Dilma Rousseff, President of the Federative Republic of Brazil, at the Opening of the General Debate of the 68th Session of the United Nations General Assembly. Disponível em: [http://gadebate.un.org/sites/default/files/gastatements/68/BR_en.pdf]. Acesso em: 25/09/2013.
SARKIS, Marcelo. Dilma traça plano para emancipar internet brasileira. Disponível em: [http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/tecnologia/noticia/2013/09/dilma-traca-plano-para-emancipar-internet-brasileira-4278878.html]. Acesso em: 24/09/2013.
WASHINGTON POST (2013). Experts see potential perils in Brazil push to break with US-centric Internet over NSA spying. Disponível em: [http://www.washingtonpost.com/world/europe/experts-see-potential-perils-in-brazil-push-to-break-with-us-centric-internet-over-nsa-spying/2013/09/17/c9093f32-1f4e-11e3-9ad0-96244100e647_print.html]. Acesso em: 25/09/2013.

Gills Lopes é Doutorando em Ciência Política – Relações Internacionais – pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Graduando em Redes de Computadores pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB e Bolsista do Pró-Estratégia da Coordenação de Aproveitamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – SAE/PR (gills.lopes@ufpe.br).



Notícia com vídeo relacionadoO sistema de Internet dos Brics poderia pôr fim a uma Rede dominada pelos EUA
RT
Adital
O bloco dos Brics está cada vez mais perto de criar um novo sistema que garanta um acesso a Internet simples e barato para milhões de pessoas. Dessa forma, acabaria a hegemonia dos EUA na Rede.
Tradução: ADITAL

Chama-se Brics Cable e se apresenta como uma infraestrutura alternativa em um mundo que se encontra em meio a importantes desafios econômicos. Pois, atualmente, os países Brics estão conectados entre si através de centros de telecomunicações situados na Europa e nos Estados Unidos, o que supõe custos elevados.

Trata-se de um sistema formado por cabos de fibra ótica de 34.000 quilômetros de longitude, com uma capacidade de 12,8 terabits por segundo, que unirá a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul e o Brasil (ou seja, os Brics), com os EUA. Sua finalidade será garantir a milhões de pessoas um acesso a Internet fácil e barato.

www.bricscable.com

Oferecerá também acesso imediato dos países do bloco a 21 países africanos e permitirá que essas nações tenham acesso às economias dos Brics.
As etapas de planejamento e factibilidade começaram em março de 2011, poucos meses depois da admissão da África do Sul no bloco econômico; e se estima que o sistema entrará em funcionamento a partir do segundo semestre de 2014.
"O público em geral não conhece boa parte do plano dos Brics. No entanto, é muito real e extremamente eficaz”, afirma a página web Planet Infowars, que afirma que investidores de todo o mundo já demonstraram interesse nesse projeto sem precedentes.
Após a divulgação de que a NSA (EUA) interceptou comunicações de latino-americanos, espionou a petroleira brasileira Petrobras e aos cidadãos que confiaram seus dados pessoais a companhias como Facebook e Google, a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, ordenou uma série de medidas para combater a espionagem dos EUA. Iniciativas que se somariam a dessa nova infraestrutura.
Um vídeo (em inglês) publicado na página web de Brics Cable explica detalhadamente esse novo sistema.
"Na arena internacional, a ordem tradicional, que estava liderada pelo denominado Norte e Ocidente, já não domina”, afirma-se no início da gravação.

RT

Organização Autônoma sem fins lucrativos TV-Novosti

DITADOR CUBANO FIDEL CASTRO CULPA GOVERNO UCRANIANO POR DERRUBADA DE AVIÃO.

Fidel Castro culpa governo ucraniano por derrubada de avião

REUTERS
18 Julho 2014 | 11h 44

O ex-presidente cubano Fidel Castro culpou o governo ucraniano do presidente Petro Poroshenko pela derrubada de um avião malaio com 298 pessoas a bordo no leste da Ucrânia.
Líderes mundiais estão exigindo uma investigação internacional sobre a tragédia de quinta-feira, o que poderia marcar um momento de definição na pior crise entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria.
AP Photo/Alex Castro
"Cuba não pode ficar sem expressar seu repúdio sobre a ação de um governo tão anti-Rússia, anti-Ucrânia e pró-imperialista", declarou o ex-presidente
As autoridades dos Estados Unidos suspeitam que o avião tenha sido abatido por um sofisticado míssil terra-ar disparado por separatistas ucranianos apoiados por Moscou. Fidel culpou o outro lado no conflito na Ucrânia.
“Cuba… não pode ficar sem expressar seu repúdio sobre a ação de um governo tão anti-Rússia, anti-Ucrânia e pró-imperialista”, disse o ex-líder revolucionário em um artigo de 270 palavras publicado pela imprensa oficial cubana nesta sexta-feira.
Em seu artigo intitulado "Provocação insólita", Fidel chama de "belicista"o governo do presidente Poroshenko.
Fidel, de 87 anos, se aposentou por motivos de saúde em 2008, após 49 anos como líder de Cuba, país comunista que era aliado estreito da ex-União Soviética durante a Guerra Fria.
Houve uma cisão nas relações entre Havana e Moscou após o colapso da União Soviética, mas Cuba aproximou-se novamente da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, visitou Fidel na última sexta-feira, durante uma visita de Estado à ilha.
Fidel, que ocasionalmente escreve sobre o mundo e sobre eventos locais, também criticou a ofensiva terrestre de Israel sobre Gaza por conta do conflito com o Hamas, particularmente o crescente número de mortos civis.
“O presidente dos Estados Unidos apoia tal ação, chamando este repugnante crime de um ato de legítima defesa”, escreveu Fidel no mesmo artigo. “Obama não apoia David Contra Golias, mas sim Golias contra David."
(Por Daniel Trotta)

Dilma Rousseff oficializó el Estado paralelo socialista en Brasil - por Elisa Vasquez

Con un decreto presidencial que evadió al Congreso, aprobó la intromisión de los movimientos sociales en el aparato del Estado; el Congreso exigió la derogatoria.

Dilma Rousseff recibe el apoyo del partido PMDB para sus reelección. Los líderes de ese partido en el congreso le pidieron que derogara el decreto
Dilma Rousseff recibe el apoyo del partido PMDB para su reelección. Los líderes de ese partido en el congreso le pidieron que derogara el decreto. (Fabio Rodrigues Pozzebom)
EnglishEl pasado 23 de mayo la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, firmó por cuenta propia el Decreto 8.243 para instituir la Política Nacional de Participación Social (PNPS), en el cual otorga poderes estatales a movimientos sociales que legitima en el documento como “sociedad civil”.
El documento levantó críticas inmediatas por haber sido aprobado sin pasar por el Congreso nacional y por privilegiar a los movimientos organizados —que en su mayoría son vistos como adeptos al oficialista Partido de los Trabajadores— como líderes de la sociedad civil.
El decreto tiene el “objetivo de fortalecer y promover los mecanismos democráticos y foros para el diálogo y la acción conjunta entre el gobierno federal y la sociedad civil”.
Algunas de sus metas incluyen la ampliación de los mecanismos de control social sobre el Estado y la consolidación de la participación social como forma de gobierno. Las dependencias y entidades del gobierno federal deben tener en cuenta a estas instancias y mecanismos de participación en la formulación, ejecución, seguimiento y evaluación de sus programas y políticas. También se prevén procedimiento para la participación social en las etapas del ciclo de planificación y presupuesto.
Además, el decreto crea el Comité Gubernamental para la Participación Social (CGPS) para asesorar a la Secretaría General de la Presidencia en el seguimiento e implementación de la PNPS, integrados por representantes de la sociedad civil elegidos a través de “mecanismos transparentes”, pero no aclara los procedimientos.

De la democracia representativa al socialismo marxista

Medios brasileños han descrito este decreto como “bolivariano”, por asemejarse al Estado Comunal instaurado por Hugo Chávez en Venezuela y que permitió la conformación de un Estado paralelo en el cual resulta fácil privilegiar —incluso con dinero— de forma discrecional, y sin contraloría, a las organizaciones sociales que favorecen al Chavismo. Como resultado, las formas espontáneas de participación ciudadana se ven perseguidas y cooptadas por el Estado.
Erick Vizolli, abogado brasileño y columnista del portal Liberzone, comparó este decreto con el poder que se entregó a los soviets de la Unión Soviética en 1917 con la finalidad de legitimar al gobierno que sucedió al zar Nicolás II.
El peligro detrás de esto, detalla el articulista, es la toma de decisiones por parte de unos pocos dirigentes de los movimientos sociales, los cuales no tienen generalmente mecanismos fijos y transparentes de elección. “Las decisiones del Estado solo entrarán en vigor cuando estén legitimadas por los órganos paralelos, por los que nadie votó o dio su palabra de aprobación, y cuyo único “mérito” es el hecho de que están alineados con la ideología del partido que ocupa el Ejecutivo”, reclamó.
Roberto Chiocca, director del Instituto Ludwig Von Mises de Brasil, tiene la misma preocupación. Cree que para que un ciudadano pueda participar hará falta atravesar los mecanismos impuestos por el Estado (estos movimientos sociales) que tienen por lo general pensamientos colectivistas, en un acto que no permite la libertad y el pluralismo.
“Muchas de las críticas que se verán de los brasileños a este decreto están en la característica de los movimientos sociales, que son todos socialistas y la mayor parte financiados por el propio Estado. No se hace un movimiento ‘social’ con gente que trabaja, porque no podemos salir en la mitad del día para reuniones de diálogo o para hacer una manifestación. Las manifestaciones en Brasil se hacen siempre profesionalmente, pagando algo a los ‘manifestantes’ o prometiéndoles privilegios directos”, denunció en declaraciones al PanAm Post.
Chiocca alerta que la medida es además una expansión del Estado, ya que estos grupos se creerán impunes o poderosos por el hecho de recibir atribuciones de parte del gobierno.
Vizolli y Chiocca coinciden en que aunque la democracia representativa no es perfecta, brinda mejores oportunidades de elegir a la población votante. “Mientras más movimientos exijan la ampliación del Estado, y participen con poderes especiales en las decisiones del Estado, mas Estado habrá. Las intrusiones estatales podrán crecer rápidamente, ya que no serán solo los políticos quienes quieran más intrusiones, sino la ‘sociedad’”, dijo.

El Congreso dio ultimátum al gobierno

Alves, Rousseff y Calheiros en el Congreso
Alves, Rousseff y Calheiros en el Congreso. (Wikimedia)
Este martes, los diputados del Congreso sepronunciaron en contra del decreto por considerarlo un ataque a la democracia representativa.
Para quienes se distancian de los movimientos sociales oficialistas, este conjunto de medidas implica el control tendencioso de grupos de amigos del gobierno sobre las políticas Estatales, ya que el decreto pasa por encima del poder Legislativo electo, tanto en su contenido como en su forma de aprobación.
En su columna, Vizolli destaca que el decreto es inconstitucional porque dicta la creación de un organismo de administración pública, algo prohibido constitucionalmente al Ejecutivo y que debe ser llevado al Legislativo.
Tras la presión de los diputados por pedir la derogatoria del decreto, el presidente de la Cámara de Diputados, Henrique Eduardo Alves, y el presidente de la Senado, Renan Calheiros, pidieron a Rousseff que derogara la medida. “Si mañana el gobierno no responde, vamos a votar a favor del derrocamiento del decreto”, dijo Alves ayer. Sin embargo, se espera que la próxima sesión deliberativa de los diputados ocurra a finales de junio.
El Ministro de la Secretaría General de la Presidencia, Gilberto Carvalho,aseguró que iría al Congreso a explicar el contenido del decreto presidencial y señaló que el Palacio Presidencial no está dispuesto a revocar la decisión de Rousseff. “Es un decreto que tiene como objetivo fortalecer los canales de representación de la sociedad”, dijo.
La situación pinta grave para la presidenta, ya que Alves y Calheiros pertenecen al Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB). Este martes, el mismo día que Alves dio al gobierno un ultimátum sobre el decreto, el PMDB decidió apoyar a Rousseff en una votación estrecha en la cual contó con el apoyo de 59% de los 673 delegados.
“Necesito del PMDB. Seamos cada vez más socios y hermanos en esta lucha que se avecina”, dijo la presidenta durante la convención del partido.
La última encuesta de Datafolha mostró que a principios de junio la popularidad de la presidenta cayó de 37% a 34%, aunque sigue siendo la preferida de los electores.

Elisa Vásquez

Elisa Vásquez es periodista venezolana con experiencia en las fuentes sociales y comunitarias. Está especializada en Educación para los Derechos Humanos y Acción Solidaria Internacional, y reporta desde la Ciudad de Panamá. Síguela en Twitter a través de la cuenta @elisavasquez88.

FONTE: http://es.panampost.com/elisa-vasquez/2014/06/11/dilma-rousseff-oficializo-el-estado-paralelo-socialista-en-brasil/

O PLANO B DO PT para São Paulo -Skaf usa a FIESP para tratar de temas eleitorais de maneira disfarçada e fustigar Alckmin

O PLANO B DO PT!!!

paulo_skaf_07Pegando carona – Exigir postura republicana dos políticos brasileiros é tarefa mais difícil do que abocanhar aqueles gordos e sonhados prêmios das loterias de final de ano. Fosse o Brasil um país sério e de homens responsáveis, campanhas eleitorais serviriam apenas para a apresentação de propostas ao eleitorado, jamais seriam ringues onde os candidatos se engalfinham para conquistar ou manter interesses pessoais e partidários.
Candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf tem usado a poderosa FIESP como extensão de sua campanha rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Skaf licenciou-se da presidência da entidade, o que não significa que não a use de forma indiscriminada e oportunista. Não bastasse a milionária campanha publicitária veiculada em diversos veículos de comunicação regionais para incensar a FIESP e, ato contínuo, turbinar sua campanha, Skaf tem usado a entidade para promover debates e pesquisas sobre temas atuais e que, de alguma forma, consigam colocar o empresariado paulista contra o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que tenta a reeleição.
A mais recente pesquisa da FIESP mostra que um eventual racionamento de água no estado preocupa duas em cada três empresas filiadas. De acordo com o levantamento, 64,9% das 413 empresas consultadas pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) afirmam que o racionamento de água pode causar impacto negativo no faturamento.
Não há como negar a crise no sistema de abastecimento de água na cidade de São Paulo, afetado pela estiagem que castiga o chamado sistema Cantareira, mas é preciso entender que o cenário não pode ser utilizado eleitoralmente, uma vez que as causas do problema são climáticas, muito longe de serem meteorológicas, como muitos atestam.
Esse rapapé eleitoral foi utilizado inicialmente pelo petista Alexandre Padilha, cuja candidatura continua empacada. Padilha chegou a usar a crise no abastecimento hídrico como lança para estocar o tucano Alckmin, mas acabou recuando quando percebeu – quem sabe tenha sido avisado pelo Palácio do Planalto – que a estiagem que domina parte do território nacional também provoca estragos na geração de energia elétrica. Em suma, esse discurso chicaneiro e oportunista seria armadilha fácil para a companheira Dilma Rousseff.
Porém, causa espécie o fato de Geraldo Alckmin manter-se calado diante dos fatos, quando na verdade sua postura deveria ser de reação, como forma de colocar seus opositores nos respectivos lugares. É bom lembrar que o PMDB de Skaf lidera a chamada base aliada no âmbito federal e tem no vice-presidente Michel Temer a poita da legenda no desgoverno petista de Dilma Rousseff.
O erro de Alckmin foi ter se calado diante da insana decisão do então presidente Luiz Inácio da Silva de estimular a economia por meio do consumismo, o que aconteceu da noite para o dia e sem qualquer planejamento. Quando o ucho.info afirma que os integrantes do governo do PT são ignorantes em termos de planejamento, os palacianos entram em polvorosa, mas não é preciso massa cinzenta de primeira qualidade para perceber o óbvio.
No momento em que Lula entendeu que estimular a economia era tão simples quanto acionar um interruptor, o Brasil deu o primeiro passo na direção do caos. Esses falsos gênios que frequentam a Esplanada dos Ministérios sequer pensaram em detalhes básicos antes de qualquer ação, como, por exemplo, logística reversa, consumo excessivo de água, combustíveis e energia, entre tantos outros itens.
Aproveitando o ensejo, se o objetivo de Paulo Skaf é causar polêmicas, quando deveria ser a apresentação de propostas, que ele explique como alguém que não é industrial consegue presidir a Federação das Indústrias do mais importante estado brasileiro. O Brasil está a anos-luz de ser um país sério, é verdade, mas alguns candidatos deveriam se ater à boa política, não à politicagem, onde, segundo o também peemedebista Ulysses Guimarães, sobram velhacos.

fonte: http://ucho.info/skaf-usa-a-fiesp-para-tratar-de-temas-eleitorais-de-maneira-disfarcada-e-fustigar-geraldo-alckmin