quarta-feira, 3 de outubro de 2012
13 SENADORES QUE SÃO CONTRA O ENSINO NO BRASIL
OS 13 SENADORES QUE SÃO CONTRA O ENSINO NO BRASIL
Lista dos Senadores
EDUARDO BRAGA - PMDB/AM
ARMANDO MONTEIRO - PTB/PE
ÂNGELA PORTELA - PT/RR
ANTÔNIO CARLOS VALADADES - PSB/SE
ASSIS GURGACZ - PDT/RO
GIM ARGELLO - PTB/DF
ANÍBAL DINIZ - PT/AC
JORGE VIANA - PT/AC
WALTER PINHEIRO - PT/BA
JOSÉ PIMENTEL - PT/CE
LINDBERG FARIAS - PT/RJ
ANA RITA - PT/ES
EDUARDO SUPLICY - PT/SP
Veja a lista de candidatos em todo o Brasil e se é ficha limpa
Eleitor não engula sapo, tenha consciencia.
Verifique aqui os candidatos nas eleições 2012
e
Consulte aqui se o candidato é ficha limpa
bem como não vote em quem não respeita as leis, imaginem se não respeitam as leis, não irá lhe respeitar depois de eleito. você tem o poder, use-o de forma correta.
e não reeleja os atuais vereadores, coloque os para trabalhar, renove em todas as câmaras municipais do pais.
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bem como não vote em quem não respeita as leis, imaginem se não respeitam as leis, não irá lhe respeitar depois de eleito. você tem o poder, use-o de forma correta.
e não reeleja os atuais vereadores, coloque os para trabalhar, renove em todas as câmaras municipais do pais.
Eleições não votem em quem não respeitam as leis.
ATENÇÃO BRASILEIROS!! ATENÇÃO ELEITORES!!! Senadores não respeitam lei,se não respeitam a lei, devem sofrer repúdio dos eleitores e não serem eleitos. Vejam os nomes dos picaretas e leiam a matéria abaixo.
Senadores usam func
Senadores usam func
ionários de gabinete em campanha
Proibida por lei, presença de servidores públicos em atos eleitorais é adotada por cinco parlamentares que disputam prefeituras de capitais
1) senadora Vanessa Grazziotin -candidata do PC do B à prefeitura de Manaus
2) Senador e primeiro-secretário Cícero Lucena (PSDB) -candidato do PSDB à prefeitura de João Pessoa
3) senador Wellington Dias (PT) candidato do PT à prefeitura de Teresina
4) senador Inácio Arruda (PC do B), candidato do PC do B a prefeito de Fortaleza
5) senador Humberto Costa (PT), candidato do PT a prefeito de Recife
Proibida por lei, a iniciativa de utilizar o trabalho de servidores públicos na campanha foi adotada pelos cincos senadores que disputam a eleição para prefeitura de capitais. Eles alegam que os funcionários pagos com dinheiro público, via Senado, só trabalham fora do expediente ou que estariam em férias. Ou seja, os senadores estão sendo generosamente apoiados por "voluntários" que, em comum, dependem deles próprios para manter o emprego. Nenhum dos senadores fala na existência de salário extra para compensar a dupla jornada de trabalho.
Os senadores candidatos mantêm nos Estados 96 ocupantes de cargos de confiança do Senado. O controle das atividades e do expediente desses funcionários depende exclusivamente deles. A "campeã" no deslocamento de comissionados para o Estado é a candidata do PC do B à prefeitura de Manaus, senadora Vanessa Grazziotin. Em março, ela mantinha dez servidores no gabinete no Senado e 28 no estado. Os números mudaram na proximidade da campanha eleitoral, ficando apenas cinco funcionários no gabinete e 33 no Amazonas. A senadora alega que precisava de mais gente para se manter inteirada das atividades do Legislativo que está em recesso branco e só retoma as atividades esporadicamente nos três dias de esforço concentrados, previamente agendados.
A Lei Eleitoral estabelece que o servidor público não pode ser cedido ou usar de seus serviços em favor de candidatos, partidos ou comitês de campanha, no horário de expediente, salvo se ele estiver licenciado ou em gozo de férias.
Candidato à prefeitura de João Pessoa, o primeiro-secretário Cícero Lucena (PSDB) ocupa o segundo posto no total de servidores públicos deslocados para o estado, com 23 deles, o dobro dos onze que mantém no gabinete. Cícero não quis se manifestar. A primeira secretaria vem sendo tocada por servidores da Casa e quando ele comparece diz não saber o que foi tratado nas reuniões da Mesa Diretora. Há seis meses, Cícero mantinha doze ocupantes de cargos de confiança no gabinete e 22 deles na Paraíba.
Já o ex-governador do Piauí senador Wellington Dias (PT) afirma que recebeu a orientação da Mesa Diretora para adotar o horário corrido, de seis horas, no expediente dos quinze comissionados que trabalham no estado. "Como a lei permite, eles trabalham fora do expediente", justifica. A Comunicação Social do Senado nega a existência de orientação para facilitar a campanha dos senadores. E informa sobre a existência de um ato autorizando o horário corrido para os servidores, sem fazer referência às campanhas eleitorais.
Com treze senadores no estado e 11 no gabinete, o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), candidato a prefeito de Fortaleza, mantém inalterada a distribuição dos ocupantes de cargos de confiança no Ceará e no gabinete em março e na véspera da eleição. "Eles cumprem o expediente normal e ficam livre para a campanha no horário noturno, sábado e domingo", adianta. Disputando a prefeitura de Recife, o senador Humberto Costa (PT) disse que optou por demitir do Senado os assessores "mais envolvidos" na sua campanha. "Os demais participam (da campanha) depois do expediente", informa. Humberto diminuiu no estado o total de ocupantes de cargos de confiança nos meses próximos da eleição. Eles eram quinze há seis meses e agora são onze. O total de onze assessores no gabinete não se alterou.
A dias das eleições, a melhor aposta nos senadores candidatos é a possibilidade de disputar o segundo turno. Nenhum deles será eleito no dia sete de outubro. Cícero Lucena, o melhor situado nas pesquisas, em segundo lugar, tem no seu encalço os candidatos do PT, Luciano Cartaxo, e do PMDB, José Maranhão.
Apoiado pelo Planalto, Humberto Costa perdeu a liderança para o candidato do governador Eduardo Campos, Geraldo Júlio (PSB), e para o tucano Daniel Coelho. Ex-líder do PT, o senador deixa claro que sua candidatura foi uma imposição do partido. Agora na disputa, ele defende que a sua vitória será melhor para a população do Recife.
Vanessa Grazziotin tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente em um de seus comícios, e da presidente Dilma Rousseff, que gravou um vídeo defendendo sua eleição. Ambos sinalizam que, além da opção pela candidata, querem mesmo é derrotar o candidato do PSDB, Arthur Virgílio, ex-líder do partido e um dos mais ferrenhos críticos do governo. "A campanha tomou um novo ritmo", comemora a candidata.
Wellington Dias minimiza sua colocação nas pesquisas eleitorais, em terceiro lugar, dizendo ter sido assim em todas as eleições que venceu. "Aqui tem gente que gosta de ganhar nas pesquisas, eu gosto é de ganhar nas urnas", alega. Na lanterna entre os colegas senadores, Inácio Arruda, com apenas 6% nas pesquisas, diz que está "andando descalço", numa referência à falta de apoio político e financeiro. Ainda assim, o senador diz que comemora "o debate positivo" proporcionado pela campanha.
(Com Agência Estado)
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/senadores-usam-funcionarios-de-gabinete-em-campanha
Proibida por lei, presença de servidores públicos em atos eleitorais é adotada por cinco parlamentares que disputam prefeituras de capitais
1) senadora Vanessa Grazziotin -candidata do PC do B à prefeitura de Manaus
2) Senador e primeiro-secretário Cícero Lucena (PSDB) -candidato do PSDB à prefeitura de João Pessoa
3) senador Wellington Dias (PT) candidato do PT à prefeitura de Teresina
4) senador Inácio Arruda (PC do B), candidato do PC do B a prefeito de Fortaleza
5) senador Humberto Costa (PT), candidato do PT a prefeito de Recife
Proibida por lei, a iniciativa de utilizar o trabalho de servidores públicos na campanha foi adotada pelos cincos senadores que disputam a eleição para prefeitura de capitais. Eles alegam que os funcionários pagos com dinheiro público, via Senado, só trabalham fora do expediente ou que estariam em férias. Ou seja, os senadores estão sendo generosamente apoiados por "voluntários" que, em comum, dependem deles próprios para manter o emprego. Nenhum dos senadores fala na existência de salário extra para compensar a dupla jornada de trabalho.
Os senadores candidatos mantêm nos Estados 96 ocupantes de cargos de confiança do Senado. O controle das atividades e do expediente desses funcionários depende exclusivamente deles. A "campeã" no deslocamento de comissionados para o Estado é a candidata do PC do B à prefeitura de Manaus, senadora Vanessa Grazziotin. Em março, ela mantinha dez servidores no gabinete no Senado e 28 no estado. Os números mudaram na proximidade da campanha eleitoral, ficando apenas cinco funcionários no gabinete e 33 no Amazonas. A senadora alega que precisava de mais gente para se manter inteirada das atividades do Legislativo que está em recesso branco e só retoma as atividades esporadicamente nos três dias de esforço concentrados, previamente agendados.
A Lei Eleitoral estabelece que o servidor público não pode ser cedido ou usar de seus serviços em favor de candidatos, partidos ou comitês de campanha, no horário de expediente, salvo se ele estiver licenciado ou em gozo de férias.
Candidato à prefeitura de João Pessoa, o primeiro-secretário Cícero Lucena (PSDB) ocupa o segundo posto no total de servidores públicos deslocados para o estado, com 23 deles, o dobro dos onze que mantém no gabinete. Cícero não quis se manifestar. A primeira secretaria vem sendo tocada por servidores da Casa e quando ele comparece diz não saber o que foi tratado nas reuniões da Mesa Diretora. Há seis meses, Cícero mantinha doze ocupantes de cargos de confiança no gabinete e 22 deles na Paraíba.
Já o ex-governador do Piauí senador Wellington Dias (PT) afirma que recebeu a orientação da Mesa Diretora para adotar o horário corrido, de seis horas, no expediente dos quinze comissionados que trabalham no estado. "Como a lei permite, eles trabalham fora do expediente", justifica. A Comunicação Social do Senado nega a existência de orientação para facilitar a campanha dos senadores. E informa sobre a existência de um ato autorizando o horário corrido para os servidores, sem fazer referência às campanhas eleitorais.
Com treze senadores no estado e 11 no gabinete, o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), candidato a prefeito de Fortaleza, mantém inalterada a distribuição dos ocupantes de cargos de confiança no Ceará e no gabinete em março e na véspera da eleição. "Eles cumprem o expediente normal e ficam livre para a campanha no horário noturno, sábado e domingo", adianta. Disputando a prefeitura de Recife, o senador Humberto Costa (PT) disse que optou por demitir do Senado os assessores "mais envolvidos" na sua campanha. "Os demais participam (da campanha) depois do expediente", informa. Humberto diminuiu no estado o total de ocupantes de cargos de confiança nos meses próximos da eleição. Eles eram quinze há seis meses e agora são onze. O total de onze assessores no gabinete não se alterou.
A dias das eleições, a melhor aposta nos senadores candidatos é a possibilidade de disputar o segundo turno. Nenhum deles será eleito no dia sete de outubro. Cícero Lucena, o melhor situado nas pesquisas, em segundo lugar, tem no seu encalço os candidatos do PT, Luciano Cartaxo, e do PMDB, José Maranhão.
Apoiado pelo Planalto, Humberto Costa perdeu a liderança para o candidato do governador Eduardo Campos, Geraldo Júlio (PSB), e para o tucano Daniel Coelho. Ex-líder do PT, o senador deixa claro que sua candidatura foi uma imposição do partido. Agora na disputa, ele defende que a sua vitória será melhor para a população do Recife.
Vanessa Grazziotin tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente em um de seus comícios, e da presidente Dilma Rousseff, que gravou um vídeo defendendo sua eleição. Ambos sinalizam que, além da opção pela candidata, querem mesmo é derrotar o candidato do PSDB, Arthur Virgílio, ex-líder do partido e um dos mais ferrenhos críticos do governo. "A campanha tomou um novo ritmo", comemora a candidata.
Wellington Dias minimiza sua colocação nas pesquisas eleitorais, em terceiro lugar, dizendo ter sido assim em todas as eleições que venceu. "Aqui tem gente que gosta de ganhar nas pesquisas, eu gosto é de ganhar nas urnas", alega. Na lanterna entre os colegas senadores, Inácio Arruda, com apenas 6% nas pesquisas, diz que está "andando descalço", numa referência à falta de apoio político e financeiro. Ainda assim, o senador diz que comemora "o debate positivo" proporcionado pela campanha.
(Com Agência Estado)
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/senadores-usam-funcionarios-de-gabinete-em-campanha
Esses políticos no Brasil não prestam mesmo.
ESSES POLITICOS NÃO PRESTAM, NÃO TEM VERGONHA MESMO!!! LUGAR DELES É NA CADEIA E INELIGIBILIDADE TOTAL(PENA DE MORTE POLITICA).
Prefeita de São João da Barra, RJ, é presa em flagrante após comício. Segundo a Polícia Federal, C
Prefeita de São João da Barra, RJ, é presa em flagrante após comício. Segundo a Polícia Federal, C
arla Machado é suspeita de compra de votos. O vereador e candidato a vice-prefeito, Alexandre Rosa, também foi preso.
A prefeita de São João da Barra, RJ,Carla Machado (PMDB), foi presa pela Polícia Federal em flagrante na madrugada desta quarta-feira (3) por ser suspeita de compra de votos, segundo a Polícia Federal.
A prefeita foi presa depois de fazer um comício na cidade, de acordo com a própria assessoria de comunicação da prefeitura. Carla não concorre a reeleição. Além dela, o vereador e candidato a vice-prefeito pela coligação "São João da Barra Não Pode Parar", Alexandre Rosa (PMDB), também foi preso.
A prefeita e o vereador foram levados para a Delegacia da Polícia Federal de Campos dos Goytacazes, também no Norte Fluminense, e os depoimentos começaram por volta das 4h. Por volta das 7h da manhã, Carla Machado foi conduzida para o IML de Campos para realização do exame de corpo de delito. No local chegou a falar com a imprensa e afirmou que a abordagem dos policiais foi "abusiva e truculenta".
Carla Machado e o vice-candidato a prefeito, Alexandre Rosa (PMDB), pagaram fiança de R$ 60 mil e R$ 50 mil respectivamente e foram liberados horas depois. Ela vai responder ao processo em liberdade.
A operação da PF aconteceu durante o período em que a Justiça Eleitoral proíbe prisões, com exceção de flagrantes e crimes inafiançáveis. A determinação está valendo desde terça-feira (2), mas o delegado da PF em Campos dos Goytacazes, Paulo Cassiano, afimou que a prisão foi feita com vigor, porém dentro da lei. Ele também afirmou que o mandado de prisão é dispensável para flagrantes.
fonte: http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2012/10/prefeita-de-sao-joao-da-barra-rj-e-presa-em-flagrante-apos-comicio.html
A prefeita de São João da Barra, RJ,Carla Machado (PMDB), foi presa pela Polícia Federal em flagrante na madrugada desta quarta-feira (3) por ser suspeita de compra de votos, segundo a Polícia Federal.
A prefeita foi presa depois de fazer um comício na cidade, de acordo com a própria assessoria de comunicação da prefeitura. Carla não concorre a reeleição. Além dela, o vereador e candidato a vice-prefeito pela coligação "São João da Barra Não Pode Parar", Alexandre Rosa (PMDB), também foi preso.
A prefeita e o vereador foram levados para a Delegacia da Polícia Federal de Campos dos Goytacazes, também no Norte Fluminense, e os depoimentos começaram por volta das 4h. Por volta das 7h da manhã, Carla Machado foi conduzida para o IML de Campos para realização do exame de corpo de delito. No local chegou a falar com a imprensa e afirmou que a abordagem dos policiais foi "abusiva e truculenta".
Carla Machado e o vice-candidato a prefeito, Alexandre Rosa (PMDB), pagaram fiança de R$ 60 mil e R$ 50 mil respectivamente e foram liberados horas depois. Ela vai responder ao processo em liberdade.
A operação da PF aconteceu durante o período em que a Justiça Eleitoral proíbe prisões, com exceção de flagrantes e crimes inafiançáveis. A determinação está valendo desde terça-feira (2), mas o delegado da PF em Campos dos Goytacazes, Paulo Cassiano, afimou que a prisão foi feita com vigor, porém dentro da lei. Ele também afirmou que o mandado de prisão é dispensável para flagrantes.
fonte: http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2012/10/prefeita-de-sao-joao-da-barra-rj-e-presa-em-flagrante-apos-comicio.html
Min.Celso de Mello Defende a República dos Bandidos Corruptos -trechos do voto do Ministro
Imperdível !
Trechos do voto do ministro CELSO DE MELLO.
* Quero registrar que o STF está julgando a presente causa da mesma forma que sempre julgou os demais processos que foram submetidos sua apreciação. Sempre respeitando os direitos e g
arantias fundamentais que a Constituição assegura a qualquer acusado, observando ainda, nesse julgamento, além do postulado, os parâmetros jurídicos, muito me
nos flexibilizando direitos fundamentais a quaisquer que sejam os réus e quaisquer que sejam os delitos.
* E isso é o que entre nós prevalece porque se impõe a todos os cidadãos dessa República um dever muito claro: a de que o Estado brasileiro não tolera o poder que corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper.
* (...) Este processo criminal, senhor presidente, revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais ou desígnios pessoais
* (...). A conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam ou ostentaram funções de governo, maculou o próprio espírito republicano. Em assuntos de Estado ou de governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético e nem o oportunismo podem justificar práticas criminosas, como as ações de corrupção do alto poder executivo ou de agremiações partidárias. (...)
* É nesse contexto que se pode dizer que a motivação ética é de natureza republicana. Isso passa pela virtude civil do desejo de viver com dignidade. E pressupõe-se que ninguém poderá viver com dignidade em uma República corrompida (...). Diz o professor Celso Laffer "numa República, o primeiro dever do governante é o senso de Estado, vale dizer, o dever de buscar o bem comum e não o individual ou de grupos. E o primeiro dever do cidadão é de respeitar os outros. (...)"
* O conceito de República aponta para o consenso jurídico do governo das leis e não do governo dos homens, ou seja aponta para o valor do Estado de Direito. O governo das leis obstaculiza o efeito corruptor do abuso de poder, das preferências pessoais dos governantes por meio da função equalizadora das normas gerais, que assegura a previsibilidade das ações pessoais e, por tabela, o exercício da liberdade (...).
* E numa República as boas leis devem ser conjugadas com os bons costumes dos governantes e dos governados que a elas dão vigência e eficácia. A ausência de bons costumes por parte dos governantes leva à corrupção, que significa destruição (...). O espírito público da postura republicana é o antídoto do efeito deletério da corrupção (...).
* Nós sabemos que o cidadão tem o direito de exigir que o estado seja dirigido por administradores íntegros e por juízes incorruptíveis. O fato é que quem tem o poder e a força do estado em suas mãos não tem o direto de exercer em seu próprio proveito.
* É importante destacar as gravíssimas consequências que resultam do ato indigno e criminoso do parlamentar que comprovadamente vende o seu voto, comercializa a sua atuação legislativa em troca de dinheiro ou outras vantagens. Só vale destacar, de passagem, senhor presidente, a gravidade das consequências do ato do parlamentar que se deixa corromper. Consequências de natureza penal, constitucional e também institucional. Mas vale pensar sobre a validade ou não do ato legislativo decorrente de corrupção parlamentar (...) Essa é uma situação que se aplica, claramente, às sentenças quando proferidas por juízes corruptos. O eminente ministro Fux aí está para confirmar este aspecto que é muito delicado. Alguns autores sustentam que haveria inconstitucionalidade no ato legislativo decorrente de corrupção parlamentar...
* Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar profundamente levianos quanto à dignidade e à respeitabilidade do Congresso Nacional, atos de corrupção alimentados por transações obscuras, devem ser condenados e punidos com o peso e o rigor das leis dessa república porque esses vergonhosos atos que afetam o cidadão comum privando-o de serviços essenciais, colocando-os à margem da vida, esses atos significam tentativa imoral e ilícita de manipular criminosamente à margem do sistema funcional do processo democrático e comprometendo-o.
Trechos do voto do ministro CELSO DE MELLO.
* Quero registrar que o STF está julgando a presente causa da mesma forma que sempre julgou os demais processos que foram submetidos sua apreciação. Sempre respeitando os direitos e g
arantias fundamentais que a Constituição assegura a qualquer acusado, observando ainda, nesse julgamento, além do postulado, os parâmetros jurídicos, muito me
nos flexibilizando direitos fundamentais a quaisquer que sejam os réus e quaisquer que sejam os delitos.
* E isso é o que entre nós prevalece porque se impõe a todos os cidadãos dessa República um dever muito claro: a de que o Estado brasileiro não tolera o poder que corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper.
* (...) Este processo criminal, senhor presidente, revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais ou desígnios pessoais
* (...). A conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam ou ostentaram funções de governo, maculou o próprio espírito republicano. Em assuntos de Estado ou de governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético e nem o oportunismo podem justificar práticas criminosas, como as ações de corrupção do alto poder executivo ou de agremiações partidárias. (...)
* É nesse contexto que se pode dizer que a motivação ética é de natureza republicana. Isso passa pela virtude civil do desejo de viver com dignidade. E pressupõe-se que ninguém poderá viver com dignidade em uma República corrompida (...). Diz o professor Celso Laffer "numa República, o primeiro dever do governante é o senso de Estado, vale dizer, o dever de buscar o bem comum e não o individual ou de grupos. E o primeiro dever do cidadão é de respeitar os outros. (...)"
* O conceito de República aponta para o consenso jurídico do governo das leis e não do governo dos homens, ou seja aponta para o valor do Estado de Direito. O governo das leis obstaculiza o efeito corruptor do abuso de poder, das preferências pessoais dos governantes por meio da função equalizadora das normas gerais, que assegura a previsibilidade das ações pessoais e, por tabela, o exercício da liberdade (...).
* E numa República as boas leis devem ser conjugadas com os bons costumes dos governantes e dos governados que a elas dão vigência e eficácia. A ausência de bons costumes por parte dos governantes leva à corrupção, que significa destruição (...). O espírito público da postura republicana é o antídoto do efeito deletério da corrupção (...).
* Nós sabemos que o cidadão tem o direito de exigir que o estado seja dirigido por administradores íntegros e por juízes incorruptíveis. O fato é que quem tem o poder e a força do estado em suas mãos não tem o direto de exercer em seu próprio proveito.
* É importante destacar as gravíssimas consequências que resultam do ato indigno e criminoso do parlamentar que comprovadamente vende o seu voto, comercializa a sua atuação legislativa em troca de dinheiro ou outras vantagens. Só vale destacar, de passagem, senhor presidente, a gravidade das consequências do ato do parlamentar que se deixa corromper. Consequências de natureza penal, constitucional e também institucional. Mas vale pensar sobre a validade ou não do ato legislativo decorrente de corrupção parlamentar (...) Essa é uma situação que se aplica, claramente, às sentenças quando proferidas por juízes corruptos. O eminente ministro Fux aí está para confirmar este aspecto que é muito delicado. Alguns autores sustentam que haveria inconstitucionalidade no ato legislativo decorrente de corrupção parlamentar...
* Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar profundamente levianos quanto à dignidade e à respeitabilidade do Congresso Nacional, atos de corrupção alimentados por transações obscuras, devem ser condenados e punidos com o peso e o rigor das leis dessa república porque esses vergonhosos atos que afetam o cidadão comum privando-o de serviços essenciais, colocando-os à margem da vida, esses atos significam tentativa imoral e ilícita de manipular criminosamente à margem do sistema funcional do processo democrático e comprometendo-o.
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