quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Há exatos 80 anos, ele chegou ao poder. Em nome da reparação e da igualdade, exterminou milhões de vidas. E a marcha do terror se fez no silêncio cúmplice






Há exatos 80 anos, Adolf Hitler se tornava o chanceler da Alemanha. O resto é horror, perpetrado, em boa parte, sob o silêncio cúmplice do povo alemão e das demais nações.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia atentado contra a ordem democrática, mas o regime o anistiou. Deram a Hitler em nome dos valores democráticos o que ele jamais concederia a seus adversários em nome dos valores nazistas.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele fundiu a chancelaria com a Presidência da República. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele anexou a Áustria e a Renânia. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia ordenado, em 1933, a conversão de uma antiga fábrica de pólvora, em Dachau, num campo de concentração. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, a França e a Inglaterra aceitaram que anexasse a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. Assinaram com ele um “acordo de paz”. E se fez silêncio. No ano seguinte, ele entrou em Praga e começou a exigir parte da Polônia. Depois vieram Noruega, Dinamarca, Holanda, França… É que haviam feito um excesso de silêncios.
– Silêncio quando, em 1º de abril de 1933, com dois meses de poder, os nazistas organizaram um boicote às lojas de judeus.
– Silêncio quando, no dia 7 de abril deste mesmo ano, os judeus foram proibidos de trabalhar para o governo alemão. Outros decretos se seguiram — foram 400 entre 1933 e 1939.
– Silêncio quando, neste mesmo abril, criam-se cotas nas universidades para alunos não alemães.
– Silêncio quando, em 1934, os atores judeus foram proibidos de atuar no teatro e no cinema.
– Silêncio quando, em 1935, os judeus perdem a cidadania alemã e se estabelecem laços de parentesco para definir essa condição.
– Silêncio quando, neste mesmo ano, tem início a transferência forçada de empresas de judeus para alemães, com preços fixados pelo governo.
– Silêncio quando, entre 1937 e 1938, os médicos judeus foram proibidos de tratar pacientes não judeus, e os advogados, impedidos de trabalhar.
– Silêncio quando os passaportes de judeus passaram a exibir um visível “j” vermelho: para que pudessem sair da Alemanha, mas não voltar.
  – Silêncio quando homens que não tinham um prenome de origem judaica foram obrigados a adotar o nome “Israel”, e as mulheres, “Sara”.
Os milhões de mortos do nazismo, muito especialmente os seis milhões de judeus, morreram foi de… SILÊNCIO. Morreram porque os que defendiam a ordem democrática e os direitos fundamentais do homem mostraram-se incapazes de denunciar com a devida presteza o regime de horror que estava em curso.
Nos nossos diasÉ pouco provável que aquelas barbaridades se repitam. Mas não se enganem. Oitenta anos depois, a democracia ainda é alvo de especulações as mais destrambelhadas. Cometei aqui a tese delinquente de certa senhora, estudiosa do Islã e aboletada na Universidade Harvard, segundo quem os islâmicos estão dando à luz uma nova democracia, que ela classifica de “iliberal”. Pois é… Em 1938, um ano antes do início da Segunda Guerra, cogitou-se o nome de Hitler para o Nobel da Paz. As leis raciais contra os judeus já estavam em vigência…
Aquela tal senhora — Jocelyne Cesari — escreve, como quem diz “Bom dia!”, que essa forma particular de democracia não implica necessariamente o fim da discriminação religiosa ou de gênero. Dona Jocelyne acha possível chamar de “democrático” um regime que segregue as pessoas por sua religião e gênero…
Um “intelectual” como Salavoj Zizek dedica-se a especular sobre as virtudes do moderno terrorismo, conquista admiradores mundo afora, inclusive no Brasil, e passa a ser uma referência do pensamento de esquerda. Reitero: ele não está a falar na tal “redenção dos oprimidos”. Ele empresta valor afirmativo a ações terroristas.
Mundo afora, direitos individuais são solapados pelo Estado — em nome da igualdade ou da reparação —, e a criação de leis que discriminam homens segundo a cor de sua pele ou sua origem é vista como um avanço.
ProgramaNão custa lembrar aqui algumas “exigências” do programa que os nazistas tinham para a Alemanha, que certamente deixam encantados alguns dos nossos esquerdistas ainda hoje — especialmente aqueles que defendem, como é mesmo?, o controle social da mídia. Eis aqui parte do que eles queriam para a Alemanha:
(…)
11. A supressão dos rendimentos a que não corresponda trabalho ou esforço, o fim da escravidão do juro;
12. Levando-se em conta os imensos sacrifícios em bens e em sangue derramado que toda guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal graças à guerra deve ser qualificado de crime contra o povo. Exigimos, portanto, a recuperação total de todos os lucros de guerra;
13. Exigimos a nacionalização de todas as empresas (já) estabelecidas como sociedades (trustes);
14. Exigimos participação nos lucros das grandes empresas;
15. Exigimos que se ampliem generosamente as aposentadorias;
16. Exigimos a constituição e a manutenção de uma classe média sadia, a estatização imediata das grandes lojas, e o seu aluguel a preços baixos a pequenos comerciantes, cadastramento sistemático de todos os pequenos comerciantes para atender às encomendas do Estado, dos Länder e das comunas;
17. Exigimos uma reforma agrária apropriada às nossas necessidades nacionais, a elaboração de uma lei sobre a expropriação da terra sem indenização por motivo de utilidade pública, a supressão da renda fundiária e a proibição de qualquer especulação imobiliária;
18. Exigimos uma luta impiedosa contra aqueles cujas atividades prejudicam o interesse geral. Os infames criminosos contra o povo, agiotas, traficantes etc. devem ser punidos com pena de morte, sem consideração de credo ou raça;
19. Exigimos que se substitua o direito romano, que serve à ordem materialista, por um direito alemão;
20. Com o fito de permitir a todo alemão capaz e trabalhador alcançar uma instrução de alto nível e chegar assim ao desempenho de funções executivas, deve o Estado empreender uma reorganização radical de todo o nosso sistema de educação popular. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às exigências da vida prática. A assimilação dos conhecimentos de instrução cívica deve ser feita na escola desde o despertar da inteligência.  Exigimos a educação, custeada pelo Estado, dos filhos – com destacados dotes intelectuais – de pais pobres, sem se levar em conta a posição ou a profissão desses pais;
21. O Estado deve tomar a seu cargo o melhoramento da saúde pública mediante a proteção da mãe e da criança, a proibição do trabalho infantil, uma política de educação física que compreenda a instituição legal da ginástica e do esporte obrigatórios, e o máximo auxílio possível às associações especializadas na educação física dos jovens;
22. Exigimos a abolição do exército de mercenários e a formação de um exército popular;
23. Exigimos que se lute pela lei contra a mentira política deliberada e a sua divulgação através da imprensa. Para que se torne possível a constituição de uma imprensa alemã, exigimos:
a) que todos os redatores e colaboradores de jornais editados em língua alemã sejam obrigatoriamente membros do povo (Volksgenossen); 
b) que os jornais não-alemães sejam submetidos à autorização expressa do Estado para poderem circular. Que eles não possam ser impressos em língua alemã;
c) que toda participação financeira e toda influência de não-alemães sobre os jornais alemães sejam proibidas por lei, e exigimos que se adote como sanção para  toda e qualquer infração o fechamento da empresa jornalística e a expulsão imediata dos não-alemães envolvidos para fora do Reich. 
Os jornais que colidirem com o interesse geral devem ser interditados. Exigimos que a lei combata as tendências artísticas e literárias que exerçam influência debilitante sobre a vida do nosso povo, e o fechamento dos estabelecimentos que se oponham às exigências acima.
(…)
Começando a encerrarNão, senhores! Qualquer semelhança com um programa de esquerda — e me digam quais esquerdistas não endossariam ainda hoje o que vai acima — não é mera coincidência. O fascismo, também na sua vertente nazista, sempre foi de esquerda nos seus fundamentos mais gerais. Erigiu, sim, uma concepção de poder e de organização de estado diferente daquelas estabelecidas pela Internacional Comunista e repudiava o entendimento que tinha esta do “internacionalismo”. Mas o ódio ao liberalismo econômico, à propriedade privada e às liberdades individuais era o mesmo.
Essa cultura da “engenharia social”, que cassa direitos individuais em nome de um estado reparador, ainda está muito presente no mundo. Como se percebe, ela se estabelece oferecendo o paraíso na terra, um verdadeiro reino de justiça e igualdade. Deu no que deu.
Neste ponto, alguém poderia objetar: “O Reinaldo agora acha que a luta por justiça resulta em fascismo…”. Não! O Reinaldo não acha isso. Pensa, isto sim, que as tentações totalitárias manipulam o discurso da igualdade para criar um ente de razão, estado ou partido, que busque substituir a sociedade.
E não se enganem: oitenta anos é quase nada na história humana. Não faz tanto tempo assim. Em 1933, a humanidade já dispunha de boa parte da literatura que vale a pena, de boa parte do pensamento que vale a pena, de boa parte até mesmo do conhecimento científico que ainda hoje serve de referência.
No entanto, o mundo viveu sob o signo da besta.
Por Reinaldo Azevedo


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ha-exatos-70-anos-ele-chegou-ao-poder-em-nome-da-reparacao-e-da-igualdade-exterminou-milhoes-de-vidas-e-a-marcha-do-terror-se-fez-no-silencio-cumplice/


Atendendo ao incompetente Tarso Genro, PT deflagra operação para sufocar escândalo em Santa Maria




Operação abafa – Há por trás da tragédia de Santa Maria algo muito mais sério e putrefato do que se imagina. Horas depois do acidente ocorrido em uma casa noturna, na madrugada do último domingo (27), um séquito de petistas “cinco estrelas” já estava na cidade gaúcha para prestar solidariedade às vítimas e às famílias dos que morreram. Encenação da pior qualidade, que não seria aceita nem mesmo em set de filmagem de pornochanchada.
O PT aproveitou o palco da tragédia para mostrar ao Brasil e ao mundo que a inoperância do governo de Dilma Rousseff não passa de invenção da mídia golpista, que se uniu às elites do País. Conversa fiada de quem não tem o que fazer e carece de bom senso para saber a hora exata de a politicagem entrar em cena. Em nenhuma tragédia ocorrida no Brasil até hoje viu-se tantas autoridades chegando de forma tão célere no local dos fatos, como aconteceu em Santa Maria.
Dilma Rousseff, que estava no Chile, carregou a tiracolo um séquito de aduladores, os quais fizeram questão de, mesmo ao fundo, aparecer nas imagens registradas pelas câmeras. Carpideiras desalmadas que pisotearam a dor alheia para exibir uma competência administrativa que jamais subiu a rampa do Palácio do Planalto.
Com o acidente na boate podendo colocar o PT no olho do furacão, desta vez atingindo Tarso Genro e sua horda, o peremptório governador gaúcho pediu ajuda aos companheiros. Dilma, truculenta como sempre, mandou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não sair de Santa Maria sem a sua autorização. Como se a presença do ministro da Saúde na cidade mudasse algo na tragédia consumada. Ora, se o sistema público de saúde do Rio Grande do Sul não tem capacidade para atender duas centenas de vítimas de uma tragédia, Padilha e Tarso Genro devem pedir demissão.
A situação torna-se mais estranha quando o presidente da Câmara dos Deputados,Marco Maia, petista e gaúcho, cria uma comissão parlamentar para acompanhar as investigações, sob a desculpa de que é preciso preservar a transparência no trabalho de investigação. Ora, a polícia gaúcha está sob o comando de Tarso Genro, que é tão petista quanto Maia. Porém, como as farsas da “companheirada” são sempre recheadas de detalhes bisonhos, Marco Maia nomeou o deputado Paulo Pimenta, também petista e gaúcho, como presidente da Comissão que acompanhará os trabalhos investigatórios em Santa Maria.
Pimenta é o mesmo que, em uma madrugada de 2005, encontrou-se às escondidas com Marcos Valério na garagem do Senado federal. À época, acontecia no Congresso Nacional a CPI dos Correios e naquele dia, horas depois, o operador financeiro do Mensalão do PT seria ouvido pelos integrantes da Comissão. Paulo Pimenta está sendo acusado de ser o verdadeiro e oculto dono da boate Kiss, onde ocorreu o trágico acidente que matou 235 pessoas.
Pimenta, como bom petista que é, reagiu com truculência e prometeu processar os caluniadores e entregar o caso à Polícia Federal. O deputado petista precisa pensar bem antes de chamar a PF, pois pode não ser a decisão mais acertada. Até porque, telhado de vidro sempre é o mais vulnerável. Paulo Pimenta esperneou desnecessariamente depois de a notícia ter circulado na internet, quando, na verdade, bastava ele provar que não é dono da tal boate e que sequer conhece os proprietários. Pimenta não sabe, mas à mulher de César não basta ser honesta, é preciso que ela mostre ser como tal.
O cenário em Santa Maria tornou-se mais complexo para Tarso Genro, depois que o governador desautorizou a declaração de um coronel do Corpo de Bombeiros do estado, que se não falou tudo o que sabia, ao menos deixou pistas importantes para quem tem massa cinzenta. O mesmo Corpo de Bombeiros que liberou o funcionamento de uma boate para mais de mil pessoas com apenas uma porta – de entrada e saída – exigiu de um pároco de Santa Maria abrisse duas portas laterais em uma igreja com capacidade para no máximo cem fiéis.
Essa queda de braços está apenas começando e o PT já se prepara para deflagrar uma operação abafa sem precedentes na história. Muita gente deve tombar nesse palco de guerra que se instalou em Santa Maria. Aguardemos!

fonte: http://ucho.info/atendendo-ao-incompetente-tarso-genro-pt-deflagra-operacao-para-sufocar-escandalo-em-santa-maria

Petistas do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre denunciam perseguição promovida por petistas de Tarso Genro em banco estadual


29/01/2013
 às 20:19


Pois é… Se é verdade ou não, isso não posso assegurar, mas algo se passa por lá. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região é filiado à CUT — e isso quer dizer que é comandado pelos “companheiros”. Também são os “companheiros” que estão na chefia do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, o Banrisul. No momento, quem manda lá é o governador Tarso Genro, do PT — que é o partido que manda na CUT, o que fecha o círculo.
Pois bem. O sindicato denuncia em sua página na Internet a suposta prática de caça às bruxas no banco. Funcionários que recorreram à Justiça em busca da reparação de direitos que consideram agravados estariam sendo perseguidos. O presidente do Sindbancários, que assina a denúncia, é o petista Mauro Salles Machado, ligado à corrente Democracia Socialista, a mesma do deputado estadual gaúcho Raul Pont e do deputado federal Pepe Vargas (RS), que é hoje ministro do Desenvolvimento Agrário.
Leiam a nota que está na página do sindicato. Volto para encerrar.
Banrisul persegue e descomissiona bancários com ações na Justiça                                  
O Banrisul adotou uma postura de perseguir trabalhadores que buscam a reparação de direitos na Justiça. Funcionários que têm ações na Justiça estão sendo perseguidos, sofrem ameaças e estão sendo descomissionados.
A prática demonstra que o Banrisul age de modo a desvalorizar os bancários e as bancárias que trabalham para que o banco lucre. “Entrar com ação na Justiça é direito do trabalhador. O Banrisul tem que respeitar quem está todo o dia nas agências fazendo o banco cada vez mais forte e não ameaçar ou descomissionar quem busca na justiça a reparação de direitos que o banco nega”, diz o presidente do SindBancários, Mauro Salles.
O dirigente acrescenta que algumas denúncias dão conta de que a prática tem sido aplicada em todo o Estado. Em vez de utilizar o diálogo para buscar soluções que contemplem a todos, o banco parte para a intimidação, abrindo precende para ampliar o passivo trabalhista.
O Sindicato acionou o Departamento Jurídico e acompanha os desdobramentos da perseguição aos trabalhadores que exercem seu direito de buscar a Justiça caso sintam que tiveram perdas de direitos e que o banco não reconhece.
“O trabalhador não pode ser constrangido e ameaçado de perder direitos adquiridos para retirar ações judiciais”, acrescenta Mauro Salles. Ele pede que os banrisulneses atingidos denunciem os caso, apresentando elementos e provas para eventuais ações e medidas judiciais que venham a ser adotadas contra o banco. 
Você pode fazer denúncias utilizando o Tudo tem Limite, seja pelos fones (51) 3433-1225, 3433-1200. As queixas também podem ser encaminhadas para tudotemlimite@sindbancarios.org.br.
Assembleia na quinta
O SindBancários convoca os barisulenses para assembleia na próxima quinta, dia 31 de janeiro, às 18h, na Casa dos Bancários. Na oportunidade, vamos debater e discutir os  descomissionamento. Os critérios que vem sendo adotados para novos comisssionamentos também estarão debatidos. Participe!
EncerroSabem quem já foi a um só tempo tanto funcionário do Banrisul como presidente do sindicato? Olívio Dutra, o homem de Bossoroca, que chegou, como se sabe, ao governo do Estado. Hoje, ele é membro do Conselho de Administração do banco que está sendo acusado pelos próprios petistas de perseguir funcionários. No comando do governo está o autor de “Lênin, Coração e Mente”, Tarso Genro. A obra significou uma revolução nos meios acadêmicos mundiais. Tarso foi o único homem que encontrou um coração em Lênin…
Por Reinaldo Azevedo
fonte:blogdoreinaldoazevedo

Gurgel: acusação contra Lula vai ao MP esta semana


29/01/2013
 às 22:19
Na VEJA.com:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça que poderá remeter ainda nesta semana para o Ministério Público que atua na Justiça de Primeira Instância as acusações do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Acredito que isso será feito nos próximos dias”, afirmou. “Estou apenas concluindo a análise para que possa efetivamente verificar se não há qualquer pessoa com prerrogativa de foro envolvida e, em não havendo, como o ex-presidente já não detém essa prerrogativa, a hipótese será de envio à Procuradoria da República em primeiro grau”, disse. No Brasil, autoridades têm direito à prerrogativa de foro e somente podem ser denunciadas pelo procurador-geral e julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em depoimento prestado em setembro do ano passado, Marcos Valério afirmou que Lula sabia do esquema do mensalão. Na ocasião, o STF estava julgando os acusados de envolvimento com o esquema. Lula não estava entre os réus. Em dezembro, o tribunal concluiu o julgamento e condenou 25 pessoas, entre as quais Marcos Valério e o ex-ministro José Dirceu.
A remessa para a primeira instância do Ministério Público confirma informação publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que Gurgel decidira, ainda em dezembro, enviar o caso para investigação. Como o próprio Gurgel identificou novidades no depoimento, uma investigação preliminar será aberta.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: blogdoreinaldoazevedo

A propaganda de alimentos, a patrulha estupidamente incorreta e meu desafio aos petistas, especialmente ao Supercoxinha. Ou: Não, eu não cuido do caixa da Globo!


Resolvi manter este texto no alto da homepage. A produção da madrugada está abaixo dele

Supercoxinha, no traço de Rubão
Se eu sei mais ou menos como funcionam as coisas, e eu sei, a esta altura, o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP), presidente do PT, e a tal ONG Alana — a quem pode faltar cultura democrática, mas não dinheiro — já mobilizaram as suas franjas na imprensa para torrar a paciência do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vetou projeto de lei de autoria de Falcão, aprovado na Assembleia, que criava severas restrições à publicidade de alimentos no estado de São Paulo. O objetivo oficial era proteger as criancinhas… Guardai, Senhor, os infantes dos molestadores! Mas os guardai também dos protetores!!!
Uns idiotas com os dois pés no chão e as duas mãos também — e a crina despenteada, como convém a livres ruminantes — mandaram insultos para cá, afirmando que eu estaria defendendo os interesses da Abril. Uau! A lei restringia propaganda em televisão, não em meios impressos ou eletrônicos. Não sei a percentagem da receita publicitária da Abril que deriva da indústria de alimentos. De toda sorte, não estaria ao alcance da nova Lei Falcão de censura. Assim, acho bom essa gente trocar o capim que anda comendo. De resto, eu defendo o faturamento de todas as empresas de comunicação, não só da Abril. Já escrevi e reitero: a diversidade de fontes publicitárias resulta na diversidade de opiniões. Quem depende de dois ou três anunciantes, especialmente se estatais — a exemplo do subjornalismo de aluguel — tem necessariamente o nariz marrom.
Ora, Rui Falcão quer proibir a propaganda de alimentos? Por que os governos estaduais petistas não implementam essa medida? Ele é presidente do partido. Jaques Wagner, por exemplo, domina a Assembleia baiana. Um petista propõe, e o governador acata. Que tal? E não só lá.
SupercoxinhaFernando Haddad pode vestir o seu uniforme de super-herói — o Supercoxinha — e fazer a Câmara votar uma lei (tem maioria esmagadora por lá) que proíba a propaganda na cidade de São Paulo, ué. É o maior mercado consumidor do país. O que lhes parece?
Aí os cascudos vão dizer: “Um prefeito não tem competência para tomar essa decisão, e a Câmara dos Vereadores não pode votar uma lei assim. Seria tudo inconstitucional!”. Ora, o projeto de lei de Rui Falcão também era. E, no entanto, encontrou defensores entusiasmados.
A mais enfática era Fabíola Cidral, que tem programa na CBN, a rádio mais ouvida do país, que pertence ao grupo Globo. Vejam que coisa bonita é a imprensa desinteressada, né? Eu, que tenho um blog hospedado na Abril — que não seria atingida pela medida —, me opus ferrenhamente à proposta porque AUTORITÁRIA E INCONSTITUCIONAL. Já o grupo Globo, que seria, sim, prejudicado por essa lei (caso ela pudesse vingar), abriga fanáticos proibicionistas… É claro que é preciso ir além do simples contraste: eu sou contra o mérito da medida, sim; outros podem ser a favor. Mas numa coisa os dois lados têm de concordar porque não é matéria de opinião: trata-se de uma INCONSTITUCIONALIDADE.  Pergunto: defender que a Constituição seja arrombada por um projeto de lei é simples matéria de opinião, seja no meu blog ou na CBN? Eu acho que não! Cada um na sua. Assim como não aceito que me ensinem a fazer blog, não vou ensinar ninguém a fazer rádio. Mas posso dar algumas aulinhas sobre a Constituição da República Federativa do Brasil. 
Tentação cínicaÉ claro que, ao longo desse debate, até me vi tentado a sugerir, cinicamente, que o governador Geraldo Alckmin não vetasse o projeto de lei de Falcão. Alckmin viraria herói da CBN, suponho, e das ONGs. Como o texto seria mesmo declarado inconstitucional, ele ficaria de bem com todo mundo, e o resto seria irrelevante. Mas, nessa profissão, é preciso levar em conta também o caráter formador e educativo. EU ACHO QUE UM JORNALISTA NÃO TEM O DIREITO DE DEFENDER QUE UMA LEI ESTADUAL SE SOBREPONHA A UM DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. Reitero: não ensino ninguém a fazer rádio. Falo sobre o Estado de Direito. Assim, deixei a minha tentação cínica de lado.
De volta ao SupercoxinhaFaço, assim, o meu desafio ao Supercoxinha e aos governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Tarso Genro (RS), Tião Viana (AC) e Marcelo Déda (SE): proíbam a propaganda de alimentos! O STF vai declarar a lei inconstitucional mesmo, mas, assim, vocês marcam uma corajosa posição. Que tal??? E também vão contribuir para elucidar o compromisso do PT com o reino da liberdade, certo? Sempre que o PT se revela além das aparências, meu coração sorri.
Texto originalmente publicado às 21h17 desta quarta
Por Reinaldo Azevedo

fonte: blogdoreinaldoazevedo

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Da ´Serie Recordar é viver, o Renan foi eleito por você -Presidência do Senado de novo NÃO!!





Nos meados do ano de 2007, a revista Veja denunciou que a jornalista Mônica Veloso, com quem o presidente do Senado Renan Calheiros teve uma filha, recebeu da empreiteira Mendes Junior, uma pensão de 16.500 reais, o que ele rebateu dizendo que o dinheiro usado no pagamento das contas era de rendimentos agropecuários, apresentando notas fiscais contraditórias sobre as quais a perícia da Polícia Federal não pode assegurar a legitimidade. Em discurso, Calheiros admitiu ter pedido ao lobista de empreiteira para intermediar os pagamentos da pensão e na tentativa de comprovar que o dinheiro em questão, não era da construtora, apresentou novos documentos que somente agravaram sua situação deixando claro que teria usado empresas de fachada para justificar seus rendimentos com venda de gado. Com novas denúncias de participação em veículos de comunicação alagoanos, adquiridas por meio de “laranjas”, o senador acusou a revista Veja de não ter ética ou “qualquer critério jornalístico” e que estaria tentando desonrar o seu mandato. Cada vez mais enrolado e insistindo em se manter no cargo a qualquer custo, o Senador fez por alguns meses, a festa de cartunistas, chargistas, humoristas e fotopiadistas do Brasil, até renunciar à Presidência do Senado. Reproduzo para reaviviar nossa memória, alguma charges que fiz na época, ilustrando hoje, um artigo publicado por Carlos Chagas e que fazem parte do livro “POR ISSO PEÇO SEU VOTO” que você pode baixar gratuitamente aqui no meu site (por que quando digo que a verdadeira História do Brasil a partir da era LULA, está nos meus livros, ninguém leva a sério?):


“Mal completados vinte anos, chegou a Paris François Marie Arouet, que ainda não se assinava Voltaire. Logo escandalizava a capital francesa com acres comentários a respeito dos costumes e da política.
Naqueles idos, a França era governada por um Regente, Felipe D`Orleans, tendo em vista a morte de Luis XIV e o fato de que Luis XV, seu bisneto, era ainda uma criança.
Cioso das dificuldades que envolviam o tesouro real, o Regente determinou que fosse posta em leilão metade das cavalariças a seu serviço, quase mil cavalos.

O irreverente jovem escreveu que melhor faria o governante se tivesse dispensado não a metade, mas a totalidade dos jumentos que povoavam a corte.
Pouco depois, passeando no Bois de Boulogne, o Regente defrontou-se com o detrator e foi sutil: “Monsieur Arouet, vou proporcionar-lhe uma visão de Paris que o senhor jamais imaginou pudesse existir.” E despachou Voltaire para uma cela na Bastilha, onde ele ficou por nove meses.

Depois, arrependido, o Regente mandou soltá-lo e, como compensação, deu-lhe uma pensão vitalícia. Por carta, o jovem agradeceu porque sua alimentação estaria garantida até o fim da vida, mas disse ao Regente que não mais se preocupasse com sua hospedagem, que ele mesmo proveria.
Perdeu a pensão e teve de exilar-se na Inglaterra, para não voltar à Bastilha.

Conta-se essa história não apenas em homenagem ao extraordinário Voltaire, que viveu até quase os noventa anos polemizando e batendo de frente com o poder e os poderosos, mas porque, na política brasileira, através da História, sempre encontramos seus discípulos.
Falamos daqueles que não se curvam nem perdem oportunidade para opor-se aos detentores do poder, mesmo às custas da própria tranquilidade e bem-estar.
Seria perigoso começar a citá-los, sob o risco de graves esquecimentos, mas do padre Antônio Vieira a Evaristo da Veiga, nos primórdios da nação, até o Barão de Itararé, Carlos Mariguela, Luis Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Agildo Barata, João Amazonas e mesmo Carlos Lacerda e Leonel Brizola, nos tempos modernos, algum erudito poderia dedicar-se à sua exegese.
Seria excepcional contribuição apontar quantos se insurgiram contra a prepotência, cada um à sua maneira, tanto faz se pelo humor, pela agressividade, a veemência e até a violência.
Todo esse preâmbulo se faz para uma conclusão: no Brasil de hoje desapareceram quase por completo os Voltaires caboclos. Usando uma lupa, pode-se citar os irmãos Millor e Hélio Fernandes.
Porque instalou-se no país uma pasmaceira, de alguns anos para cá, a ponto de transformar até mesmo os líderes do PT em dóceis beneficiários de pensões concedidas pelo Regente.

Não se encontra quem se insurja, ainda que através do humor, contra a verdade absoluta da globalização e do neoliberalismo que assolam o país e o planeta, transformando o cidadão comum em mero apêndice dos ditames das elites. Substituíram a liberdade pela competição.
O trabalho pela prevalência do capital.

O livre arbítrio pela acomodação. A independência pela submissão.

Convenhamos, tanto faz se o Regente tenha vindo da realeza ou dos porões. Desde que ele se acomode e dite as regras dessa nova escravidão, todos o reverenciam.


Uns por interesse, outros por falta de coragem”. Por Carlos Chagas.
PETIÇÃO FORA RENAN
Precisamos da assinatura de todos na petição FORA RENAN, faz uns 4 dias que está na net e tem somente 15.000 assinaturas. Quem sabe assim poderemos mostrar aos babacas que nos governam e se aliam as REDES DE TV para não mostrarem a REALIDADE DO BRASIL que queremos um país serio, com governantes ficha LIMPA, DEMONSTRE TODA SUA INDIGNAÇÃO ASSINE A PETIÇÃO E COMPARTILHE COM SEUS CONTATOS. #PRONTO FALE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O PT de Rosemary - Jornal começa a abrir os 25 mil grampos feitos pela PF. Saiba mais sobre a máfia do gabinete do presidente. Entenda por que Lula está tão calado.

DEVIDO A TRAGÉDIA OCORRIDA EM SANTA MARIA, A ATENÇÃO DA MÍDIA ESTÁ TODA VOLTADA PARA AQUELA REGIÃO E NÃO FALAM DA CORRUPÇÃO E ESQUEMA DO LULA, SUA AMANTE E SEU SÉQUITO DE CORRUPTOS NO PODER.

Íntegra de áudios mostra intimidade de acusados na Porto Seguro com o poder -Coleção de 25.012 telefonemas capturados pela PF em 9 meses de investigação revela desenvoltura e laços de amizade de grupo denunciado sob acusação de se infiltrar no governo para vender pareceres técnicos



Vazamento da Operação Porto Seguro coloca em poder do jornal Estado de S. Paulo todos os grampos captados pela Polícia Federal. Dali emergem um corruptor (o ex-senador Gilberto Miranda), dois corruptos (Paulo Vieira, da Anac, e José Weber Holanda, da AGU), um ministro titubeante (Luís Inácio Adams), uma secretária que fala demais (Rosemary Noronha) e até mesmo algumas ligações do ex-prefeito Gilberto Kassab. Sobre Lula, existem apenas citações indiretas nesta primeira fase de revelações (o jornal prosseguirá com as reportagens na segunda-feira) mas como se sabe Rosemary é amante do ex-presidente e foi sua chefe de gabinete no escritório da presidência em SP, o que por si só demonstra o que existe de explosivo nos telefonemas grampeados. Lula sabe de tudo isto - dos grampos - e é isto que o tem mantido tão calado nos últimos 60 dias. 

O site Governista petista petralha www.brasil247.com.br  publicou este resumo do que viu na reportagem do Estadão:  "O jornal Estado de S. Paulo publica, neste domingo, seu último tiro contra o ex-presidente Lula relacionado à Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Numa reportagem assinada pelos jornalistas Fausto Macedo e Bruno Boghossian, o jornal revela ter tido acesso a 25.012 telefonemas captados pela PF durante a ação e disponibiliza, em seu portal, a seleção dos melhores trechos. Apesar do furo jornalístico, a reportagem vale pela mais quantidade de informações do que, propriamente, pela revelação de algo inédito sobre o ex-presidente Lula. Na capa, há a chamada "Áudios mostram ligação entre máfia dos pareceres e o poder" e um trecho de uma conversa entre Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil e pivô da quadrilha, com a secretária Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência. Na conversa, Paulo e Rose citam o nome de Lula. Os grampos confirmam que Paulo dava expediente no escritório da Presidência em São Paulo até para fazer favores ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Em 4 de junho, às 16h50, o deputado liga para Paulo e diz que um amigo precisa "de um negócio seu". Valdemar diz que o amigo "precisa falar pessoalmente". "Eu vou atender ele lá no escritório da Presidência onde geralmente o pessoal do governo despacha", responde Paulo".

Segue a reportagem (o material completo, inclusive áudios dos grampos, está no link a seguir):

O universo de grampos da Operação Porto Seguro revela as relações de amizade e os bastidores das negociações conduzidas pela organização acusada de se infiltrar no governo federal para comprar pareceres técnicos. É uma coleção de 25.012 telefonemas capturados pela Polícia Federal em nove meses de investigação que levou 24 suspeitos à Justiça, denunciados por formação de quadrilha, corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica.
As escutas da PF apontam conluios e troca de favores envolvendo autoridades, inclusive nomeações de parentes e apadrinhados. Os diálogos telefônicos também deixam transparecer relações próximas entre políticos, empresários e servidores públicos. Parceiros de negócios que estão na mira da investigação.
A partir deste sábado, 26, estão disponíveis no site estadão.com.br áudios de diálogos da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha - que chegou ao cargo pelas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, e do ex-senador Gilberto Miranda. As conversas que sustentam o inquérito da PF indicam os passos do grupo nas entranhas do poder.
Até o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi gravado. A Polícia Federal o pegou indiretamente, porque monitorava Miranda naquele 1.º de novembro de 2012. Sarney ligou para o ex-senador. Combinaram um jantar - à mesa, o vinho francês Château Haut Brion 1989, mais de 1.000 a garrafa. "Querido presidente, seja bem-vindo a São Paulo", saúda Miranda, a quem a PF atribui o papel de principal beneficiário da trama dos laudos forjados.
Tão frequentes eram os contatos entre Rose e Paulo que a PF juntou os diálogos em pastas e formou um dossiê. Uma ligação foi a 15 de maio. Rose diz a Paulo que vai entregar um documento de interesse dele ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Paulo é dono de uma faculdade em Cruzeiro (SP) que buscava recredenciamento no ministério.
Os dois tratavam com frequência de assuntos do interesse da cúpula do PT. Em 29 de maio, às 12h25, a dupla conversa sobre a notícia de que Lula teria se reunido com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir o adiamento do julgamento do mensalão.
"O presidente pode ter falado assim: ‘Olha, eu acho que se você... manter (sic) o julgamento agora em setembro, agosto... você vai prejudicar as eleições do PT’. O Lula pode falar isso", ela diz. Paulo sugere "parar o Brasil", que o PT faça protestos contra o julgamento, que bloqueie a Avenida Paulista e tome a Sé. "Tinha que fazer um protesto nacional pela transparência na Justiça", insiste Paulo. "Quantos processos tem no Supremo muito anteriores a esse que está lá parado já 20 anos, há 15 anos? Por que é que esse tem que furar a fila?". Rose diz que levará as sugestões a Lula.
Na Presidência. Os grampos confirmam que Paulo dava expediente no escritório da Presidência em São Paulo até para fazer favores ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Em 4 de junho, às 16h50, o deputado liga para Paulo e diz que um amigo precisa "de um negócio seu". Valdemar diz que o amigo "precisa falar pessoalmente". "Eu vou atender ele lá no escritório da Presidência onde geralmente o pessoal do governo despacha", responde Paulo.
Dois dias antes do estouro da operação, às 23h31, Paulo diz a seu irmão Rubens, ex-diretor da Anac, que Rose lhe pediu R$ 650 mil em dinheiro emprestados porque "comprou um apartamento novo em Higienópolis".
No dia da operação, em 23 de novembro, às 19h07, Miranda telefona para o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e diz que precisa avisá-lo sobre um tema de "repercussão nacional", relacionado a "más amizades". Kassab chama Miranda de "meu senador" e este o chama de "querido amigo".
Dezoito autoridades - governadores, prefeitos e ministros - foram flagradas em grampos ou citados pela quadrilha. O Congresso, a Procuradoria-Geral da República e o STF decidirão se essas pessoas serão investigadas.