domingo, 29 de junho de 2014

Com pouca comida e reprimida, população ainda enfrenta apagão em quase toda a Venezuela




Quase sem comida, sem dinheiro, reprimida e sem perspectivas positivas para o futuro, a população da Venezuela está enfrentando a maior crise da história da América Latina nas mãos do megalomaníaco Bolivariano Nicolás Maduro.
*Uma falha na subestação de La Arenosa, no estado de Carabobo, deixou 15 Estados da Venezuela com problemas no abastecimento de luz. De acordo com o jornal do país El Universal, o problema deixou partes de Caracas, além de regiões no centro e oeste, sem energia elétrica.
De acordo com o El Universal, 60% do país ficou sem luz — informação que não foi confirmada pelas autoridades. (Com informações de Zero Hora)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Não queremos choros e lamúrias, não queremos arrependimentos e anistias...Preparem-se e não digam que não foram exaustivamente avisados! O recado está dado!" -TEMOS A OBRIGAÇÃO DE EVITAR UMA GUERRA CIVIL SANGRENTA, O QUE MANCHARIA NOSSA HISTÓRIA.




SE VOCÊ TIVER UM POUCO DE JUÍZO...LEIA TUDO O QUE SE SEGUE E PREPARE-SE PARA O QUE VEM PELA FRENTE !! NÃO VENHAM DIZER MAIS TARDE QUE NÃO SABIAM OU QUE NÃO FORAM AVISADOS. COMPARTILHE AO EXTREMO PARA SE TRANSFORMAR EM MAIS UM AVISO DE ABRANGÊNCIA NACIONAL POIS TEMOS A OBRIGAÇÃO DE EVITAR UMA GUERRA CIVIL SANGRENTA, O QUE MANCHARIA NOSSA HISTÓRIA.
(Roberto Mezian)

"Só para lembrar... que ainda estamos vivos, estamos nas ruas e de olho em tudo! Aos desavisados, aos que desejam o caos, aos que ferem a Constituição Federal, aos que minam por decreto espúrios a democracia brasileira. Lembramos que estamos mais vivos do que em 64 e que nenhuma ideologia é capaz de "fazer as cabeças" dentro das Forças Armadas Brasileiras... O tranco vai ser forte e quem não acreditar é bom começar a orar! Podem se preocupar, podem se desesperar aqueles que, políticos ou não, permitiram que a Nação chegasse ao atual estado de degradação político institucional".

"Não queremos choros e lamúrias, não queremos arrependimentos e anistias...Preparem-se e não digam que não foram exaustivamente avisados! O recado está dado!"

Palavras duras, de alerta e de aviso aos canalhas, corruptos e traidores da pátria. Cuidado, pois os homens dos botões dourados já marcham nas ruas.

FHC passou mais de duas horas em uma reunião de portas fechadas com o linha dura e democrata, o General do Exército do Comando Militar do Sudeste, João Camilo Pires de Campos. FHC saiu de reunião com o semblante nervoso e tenso. O que será que o General linha-dura e de quase dois metros de altura e olhar direto disse para FHC? Seria o Decreto de Dilma que extingue o Congresso nacional o motivo da reunião? Se o Decreto 8.243 for aprovado teremos um governo que governará o país por meio de decretos e através de assembleias bolivarianas. A democracia seria totalmente extinta e a nação inteira estaria sob uma ditadura do proletariado. O clima é o mesmo de 1964, quando o governo de João Goulart exercia um forte domínio sobre os movimentos revolucionários. Quando Jango incentivou as greves e fez ameaças à democracia. Quando Jango espalhou e insuflou o ódio na sociedade no intuito de gerar um conflito de classes. Quando Jango promovia discursos insanos e dementes incentivando a desapropriação e a invasão de terras e empresas.

Dias atrás em um programa de televisão, o apresentador Ratinho disse em bom tom: "Cuidado com os homens de botões dourados!".
Já Fernando Gabeira foi mais objetivo e disse: "Esquerdistas! Cuidado que a Polícia está chegando!" Seriam estes sinais de alerta para aqueles que zombam do povo e da justiça? O que estaria realmente acontecendo por trás das cortinas do poder que ainda não sabemos?

Há exatamente 25 dias Fernando Henrique Cardoso disse que os brasileiros não sabem o risco que correm. A preocupação de FHC com certeza tem algo em relação a uma possível reação militar do Alto Comando do Exército. Não faz muito tempo e um outro General Valmir Fonseca Azevedo disse que o Brasil corria o sério risco de uma guerra civil e que aqueles que não acreditassem em uma ação militar seria melhor se colocarem de joelhos ou irem para Cuba, pois muita gente poderia ser fuzilada em praça pública, um recado direto para os corruptos e traidores da pátria que se escondem por trás da democracia, ou melhor dizendo: Os caras vermelhas do PT. O General Valmir Fonseca Azevedo não está na ativa, mas tem uma grande influência dentro do Alto Comando Militar. Também de linha duríssima, o General não poupa o governo comunista de Dilma Rousseff e inúmeras vezes escreveu artigos contra os desmandos do governo para a Revista Militar. Para Gabeira, um ex-terrorista e ex-comunista dizer o que disse e para FHC pedir uma reunião conjuntamente com o General João Camilo é sinal de que alguma coisa muito séria estaria ocorrendo nos bastidores do país. No curral do PT os porcos já chafurdam suas cabeças entre os próprios excrementos e na falta de coragem passarão à come-los como última refeição. A hora do pau estaria chegando!

No Brasil dos corruptos e bandidos políticos, ainda há patriotas que ostentam o brasão da justiça, da dignidade, da honra e da moral. Que venha o que vier, pois o povo patriota estará sempre do lado da Lei e da Ordem. O Brasil se cansou de "ismos", comunismo, socialismo, liberalismo, modernismos e "ismos" e mais "ismos". O Brasil se cansou das roubalheiras, se cansou da corrupção, se cansou de politicagem, se cansou de políticos safados, de políticos corruptos, de Juízes vendilhões, de marginais que se escondem por trás da democracia. O Brasil se cansou de comunidades controladas e dominadas por marginais do tráfico, se cansou das drogas, da vagabundagem, se cansou dos bandidos, dos menores infratores, da violência urbana, das invasões de terras, da violência e da destruição familiar.

O Brasil se cansou da pedofilia, dos estupros incentivados pelo governo, da homofobia, do gaysismo, do coitadismo, do racismo. O Brasil se cansou da impunidade política, da corrupção da Justiça vendida, das obras superfaturadas, das obras inacabadas, dos crimes de Lesa pátria, dos rombos nas contas do governo, nos saques bilionários nas estatais, nos escândalos na política, das conspirações, dos crimes cometidos pelo governo contra o povo brasileiro, do inchaço do governo que onera o Estado brasileiro em bilhões de Reais. O Brasil se cansou das maracutaias, das lavagens de dinheiro, dos mensalões, dos propinodutos, dos desvios de verbas, das obras financiadas pelo governo do PT com dinheiro do povo brasileiro para beneficiar países comunistas e então, ligados ao Foro de São Paulo. O Brasil se cansou de traição, de mentiras, das farsas, das pesquisas compradas, da mídia corrompida, da liberdade controlada, da censura velada, das perseguições, do policiamento do Estado, dos projetos empurrados com a barriga, de obras inacabadas e inauguradas oficialmente pela "cara de pau" e pela horda de canalhas que só pensam no poder. O Brasil se cansou de tanto atraso, se cansou da falta de saúde, de hospitais decentes, de escolas decentes, de ensino de qualidade, de segurança pública, de estradas asfaltadas e bem cuidadas, de portos modernos, de aeroportos seguros e eficientes, de saneamento básico em todas as regiões deste país, de qualidade de vida e de projetos que realmente desenvolvam esta nação de milhões de brasileiros. O Brasil está cansado, enojado, furioso, revoltado. O recado está dado, se preparem pois haverá ranger de dentes!




fonte: politicamente irado

DIlma não pode propor constituinte, plebiscito- simplesmente Confirma o GOLPE DO PT em transformar o Brasil em uma Venezuela.

DIlma não pode propor constituinte, plebiscito quem deve propor é o CONGRESSO, qualquer ato que venha da presidência, do seu ParTido  é inconstitucional e deve ser DENUNCIADO EM HAIA, essa Sra, candidata  simplesmente Confirma o GOLPE DO PT em transformar o Brasil em uma Venezuela.


                                (Foto: Romildo de Jesus/Futura Press/Folhapress)
                                          Ao lado de Lula, presidente Dilma diz que é ficha limpa e defende a realização de novo plebiscito para                                                       reforma política.


Dilma se diz ficha limpa e defende novamente plebiscito para reforma

Em discurso realizado em convenção, Lula também defendeu a realização da reforma  Branca Alves, do Blog da Folha


Em evento do PT nesta sexta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a realização de uma reforma política no País precedida de um plebiscito. “Quem não tem durante toda a sua vida pessoal e pública nenhum malfeito a ser registrado, como eu, presidenta da República, tem autoridade para propor [...] uma reforma política com a participação da população, porque só assim reforma política no País irá para a frente. Através de plebiscito”, disse a presidente.
Ao lado do ex-presidente Lula (PT), Dilma participou, em Salvador, da convenção que referendou o nome de Rui Costa (PT) para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner.
A realização de uma reforma política foi um dos cinco pactos propostos pela presidente em rede nacional em resposta aos protestos que ganharam o País em junho do ano passado.

Em discurso, Lula também defendeu a realização da reforma e afirmou que a política do País vive um momento de “descrédito” e que é preciso “moralizá-la”.
O ex-presidente gravou um vídeo esta semana voltado para a militância do PT no qual dizia que o País precisa fortalecer “mecanismos de participação popular na definição de políticas públicas”.
Antes do início do evento na Bahia, a mestre de cerimônias do evento conclamou os cerca de seis mil presentes a assinar um abaixo-assinado pela realização de uma reforma política. 



ELA VAI PEITAR O POVO




DIGA NÃO!!!  É GOLPE DO PT.




E APRENDA, NÃO SE OMITA E DEIXE OS BANDIDOS TRANSFORMAREM O BRASIL EM UMA NOVA VENEZUELA OU CUBA.



Link permanente da imagem incorporada








Comunistas da CNBB defendem o GOLPE DO PT- Documento nº 91 da CNBB defende "conselhos" e "radicalização da democracia".

"OUVIREMOS OS CONSELHOS!"

Prof. Hermes Nery e Cel. Paes de Lira em ato público em defesa da vida em frente a Catedral da Sé, em São Paulo: "Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os 'conselhos' representam mesmo o 'povo'?"
Documento nº 91 da CNBB defende "conselhos" e "radicalização da democracia"

Por Hermes Rodrigues Nery

Em 2010, por ocasião da 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizada em Brasília (para comemorar o jubileu de ouro da fundação da capital federal, em pleno planalto central do País, o então secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa apresentou o documento nº 91: "Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática", assinado em 11 de março daquele ano, meses antes do pelito que elegeria Dilma Roussef como presidente. Naqueles dias da 48ª Assembléia, estive em Brasília, e procurei vários bispos, inclusive o próprio Dom Dimas, chamando a atenção do Plano Nacional de Direitos Humanos nº 3, que o então presidente Lula havia apresentado nas vésperas do Natal do ano anterior, e que causou grande apreensão em vários setores da sociedade brasileira. Solicitamos que a CNBB tivesse um posicionamento firme sobre o aspecto anticristão do PNDH-3, mas não foi possível tal posição. Os temas da Assembléia vinham das bases, e um deles era o documento nº 91. " - Um tema para entrar aqui em discussão vem das bases, dos conselhos!", ressaltou um dos prelados. Em relação ao PNDH-3, a apreensão inicial foi apenas passageira. Logo as vozes se calaram, e vieram as acomodações conhecidas.  A execução do PNDH-3 continuou como prioridade do governo do PT, legitimado pelo silêncio e conivência de muitos. Depois que passou a chiadeira inicial, o PT se sentiu respaldado a agir com mais celeridade aos propósitos contidos no PNDH3.

Muitos bispos fizeram descaso dos apelos feitos, e quando a voz solitária e heroica de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o Leão de Guaruhos, clamou em defesa dos nascituros, denunciando a agenda abortista do PT em plena campanha eleitoral, muitos outros religiosos e leigos católicos da esquerda se juntaram para assinarem uma carta de apoio a Dilma Roussef, incensada por Leonardo Boff, em evento no Rio de Janeiro. No ano seguinte, estando com Dom Bergonzini em Londrina (PR), conversamos sobre a situação nacional, e ele afirmou que continuaria quantas vezes fosse preciso se posicionando em fidelidade ao Magistério da Igreja e à sã doutrina, denunciando a agenda abortista do PT e o seu projeto de poder totalitário, confirmando assim a valentia que faltava a muitos outros religiosos e leigos católicos. Estivemos juntos novamente num ato público na Praça da Sé, em que saímos em direção ao Forum João Mendes, onde ele protocolou uma ação contra as "Católicas pelo Direito de Decidir". No ano seguinte, nos reencontramos no plenário do Supremo Tribunal Federal, na votação da ADPF nº 54, quando o STF decidiu aceitar o aborto em casos de anencefalia; havíamos feito uma vigília durante a noite antes da votação, em frente o STF, e ainda durante a votação, quando a maioria dos ministros já havia deliberado, Dom Bergonzini saiu da sessão e foi rezar um terço em frente o STF. Ele sabia que naquele momento estava  se abrindo uma brecha pela via judiciária para a legalização do aborto no Brasil, e que a Presidente Dilma Roussef não cumpriria sua promessa de campanha de que não tomaria iniciativa nesse sentido, o que se confirmou, mais tarde, com a sanção da Lei 12.845/2013, de triste memória. A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante, no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um valente combatente em defesa da Igreja.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o "Leão de Guarulhos", reza o terço diante do STF, ainda durante a votação da ADPF-54

Via crucis de uma campanha contra o aborto

No mesmo período, percorríamos as paróquias de algumas dioceses do estado de São Paulo coletando assinaturas para a "Campanha São Paulo pela Vida", com o objetivo de incluir na constituição estadual paulista o direito a vida, desde a concepção, via iniciativa popular. Foi então que comecei a perceber uma realidade mais terrível, que ainda não tinha me dado conta. Ao apresentar a campanha aos padres, nas reuniões diocesanas de presbíteros, muitos deles disseram: " - a proposta é boa, mas temos primeiro ouvir "os conselhos" paroquiais" ou " - Pessoalmente sou a favor da campanha, acho bonita esta iniciativa, mas temos que ouvir "os conselhos"". E de outro pároco: " - Não posso simplesmente apresentar um projeto bonito desses como se fosse coisa minha, ou pior ainda, como se fosse coisa do bispo, você entende? Tudo será decidido nos conselhos." .
E então, a coisa emperrou. Algo aconteceu que não entendíamos. Só funcionou quando o pároco, com a sua prerrogativa de decisão, autorizou que fôssemos ao final da missa falar sobre a campanha e, em seguida, fizéssemos a coleta de assinaturas. Em muitos casos, o pároco disse que colocaria à disposição agentes pastorais. mas quando chegávamos lá, para o mutirão pela vida, nem mesa, nem canetas, nada de estrutura mínima. Tínhamos que levar tudo por nossa conta; em certos casos, nem mesmo o pároco lá estava. A missa era rezada por um vigário, que nem sabia do que estava acontecendo, porque ninguém havia avisado nada. " - Acho que vocês estão sendo boicotados", nos disse uma senhora que veio assinar o formulário contra o aborto. 

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o "Leão de Guarulhos", não se abateria, dando o exemplo de um combatente, enquanto Igreja militante.
A campanha contra o aborto no estado de São Paulo se tornou um calvário, porque nos deu a constatação de que boa parte das paróquias visitadas estão dominadas por "conselhos" imbuídos de ideologia marxista, que não consideravam relevante a causa da defesa da vida, desde a concepção. " - Vocês estão obcecados pela questão do aborto", nos disseram. " - Se for um abaixo-assinado para dar moradia aos sem teto, terras para o morador de rua e direitos sociais aos afrodescendentes, então contem com a gente". Mais tarde tivemos que ouvir de um dos líderes dos conselhos: " - Até o papa já disse que vocês estão obcecados pela questão do aborto!" Um deles foi mais longe: " - Direito primeiro ao já nascido!". Mesmo assim, continuamos percorrendo as dioceses, algumas nos acolhendo muito bem, abrindo as portas, com o bispo de Campinas. Então fui pessoalmente falar com Dom Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Ele foi bem receptivo e acolhedor, abrindo as portas da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde fizemos um mutirão de coleta de assinaturas lá. E também Dom Beni, que telefonou autorizando um dia de coleta na Canção Nova. Mas foi apenas um único dia de mutirão. Depois, tínhamos que voltar às paróquias, e submeter o abaixo-assinado à vontade dos "conselhos". E quando isso acontecia, emperrava de novo. 

Bispos conservadores e fiéis ao Magistério da Igreja nos recebiam, ouviam e acolhiam, anuindo com a proposta. Quando os formulários eram encaminhados para as bases, meses decorriam sem que houvesse algum retorno.  No Regional Sul 1 da CNBB, graças ao Pe. Berardo Graz, dando apoio, conseguimos mobilizar outras comissões em defesa da vida, e obter juntos, mais de cento e cinquenta mil assinaturas. Porém, precisávamos chegar a trezentas e trinta mil! Tivemos então que fazer um mapeamento de paróquia por paróquia, identificar qual padre acolheria, e mesmo assim, qual tomaria a decisão dele mesmo fazer acontecer, mas quando ia para os "conselhos", tudo de novo estancava. Mesmo assim, chegamos a mais da metade do número de assinaturas exigidas pela legislação, e como desejávamos fazer a ação vir do seio da Igreja Católica, o trabalho demorou mais para fluir. " - Chamem os evangélicos, vocês precisam dos evangélicos!", mas queríamos muito a iniciativa dos católicos. A grande lição da campanha foi a de constatar o aparelhamento ideológico da Igreja Católica no Brasil. A maior parte dos "conselhos" foram criados para serem voz do esquerdismo dentro da Igreja, minando-a por dentro, corroendo a sã doutrina, fazendo com que muitos padres fiquem de mãos atadas, imobilizados, sem saber o que fazer, reféns dos mesmos. " - A fidelidade dos sacerdotes católicos deve ser com a sã doutrina", disse uma vez, numa reunião de um desses "conselhos". E uma das lideranças, com voz num tom de saltar as veias, respondeu: " -Esta sã doutrina é eurocêntrica. Mais saiba que a experiência da América Latina, que veio das CEBs, do protagonismo dos "conselhos populares", fará emergir a Igreja que queremos, a Igreja como "povo de Deus", e não a imposta pela hierarquia" . E completou: " - A questão do aborto é um obsessão desta igreja reacionária"" - O povo quer pão na mesa e terra, esse sim é o direito a vida por qual temos que lutar. E conseguiremos isso com participação popular, com democracia radical, efetivamente participativa.

Outro aspecto percebido foi a constatação de que houve uma crescente tomada de posição dos progressistas, em todos os níveis, nas paróquias, nas escolas e universidades, nas editoras, empresas e muitas instituições hoje apenas ditas católicas. Os progressistas assumiram postos de comando, tornaram-se ordenadores de despesa, formaram seus "conselhos" e os doutrinaram, na ideologia marxista, para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários, sem poder algum de decisão. Boa parte se acomodou, evitando criar problemas, e preferiu tocar a rotina em serviços burocráticos de atendimentos, sem intervir nas decisões, aceitando se tornar reféns dos "conselhos". Alguns celebram a missa diária, como se fosse apena suma obrigação profisisonal e nada mais. Fazem os atendimentos necessários e somem. Vários são os casos de depressão e alcoolismo, que sofrem sem saber o que fazer debaixo do mando de tais "conselhos", com a conivência do progressista ordenador de despesa. Presenciei casos assim, nas minhas andanças em defesa da campanha contra o aborto, nas muitas visitas feitas em paróquias, de padres cerceados de suas atividades, vigiados, boicotados, que sofrem calados padecimentos incontáveis.

" - O que acontece com a nossa Igreja?", queixou-me um deles. E lembrou-me uma frase de Bento XVI, em seu livro "Jesus de Nazaré": " - E como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam". E me contou: " - Não apenas padres sofrem com isso, mas também bispos, e mais ainda  bispos eméritos conservadores, que padecem privações sob a dependência de religiosos progressistas, idosos, muitas vezes, sem família, á mercê da vontade dos progressistas. Tudo isso causa grande dor e sofrimento no seio da Igreja, que foi tomada por dentro pela implacabilidade dos progressistas, muitos deles, que recorrem aos "conselhos" para dar legitimidade a este cerco aos conservadores, por dentro da instituição. Eles sabem que ninguém vai falar nada, ninguém tem coragem de falar, e assim, aos poucos, eles avançam e ocupam mais postos de decisão."

E então nos indagamos: o que esperar, mais para a frente, em termos de defesa da sã doutrina católica, quando o próprio documento nº 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma "educação popular" capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a "democracia representativa", e advogando a necessidade de dar poder a "novos sujeitos históricos" (os tais "conselhos populares" defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Roussef?), propondo inclusive no referido documento, "radicalizar a democracia", dizendo que "a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática", "rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental"? Está no documento nº 91 a defesa dos "conselhos", de modo explícito: "os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular", propondo "a institucionalização das estruturas de participação popular", para "uma nova forma de viver a democracia". 

O fato é que o documento nº 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº 8243/2014 da presidente Dilma Roussef. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão a vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais, pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das conseqüências disso, para o País, e para a Igreja Católica no Brasil. Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não tem lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não têm mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembléia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lênin: "todo poder aos sovietes!"

Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas, ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: "ouviremos primeiro os conselhos". E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os "conselhos" decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os "conselhos" representam mesmo o "povo"?

Presos petistas que roubam o erário podem tudo, os demais presos não podem nada. OAB, cadê voce, está aparelhada mesmo???

Já estamos com um SUPREMO VENEZUELANO, AGORA SÓ FALTA O TAL PLEBISCITO PARA CONSOLIDAR DE VEZ A DITADURA COMUNISTA DO PT.Decisão de Barroso sobre não petistas é vergonhosa, preconceituosa e escandalosa. Que se declare logo que os petistas estão acima da lei. Seria mais honesto intelectualment
e

Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Se Romeu Queiroz e Rogério Tolentino quiserem trabalhar fora, vão ter de fazer como José Dirceu e Delúbio Soares: inventar um emprego para enganar a Corte. Aí o ministro Barroso topa. O ministro, que já confessou curtir Taiguara e Ana Carolina, certamente conhece Cazuza… Deve cantarolar por aí: “Mentiras sinceras me interessam/ me interessam…”. Até lamento associar um roquinho bacana da década de 80 a Barroso, que vem de décadas muito anteriores, do tempo em que o direito servia mais a um pensamento, a uma ideologia, do que ao império do texto legal.
Então vamos ver: com base na decisão tomada ontem por expressiva maioria do Supremo — 9 a 1 —, ele liberou para o trabalho externo também Delúbio Soares, aquele que sabidamente gozava de privilégios na cadeia, o que está fartamente demonstrado, desrespeitando um dos requisitos para o trabalho externo, que é justamente o bom comportamento do “apenado”, como diria o ministro, que gosta de rasgos poéticos.
Certo! Mas Romeu Queiroz e Rogério Tolentino, ah, esses não! O primeiro queria trabalhar na própria empresa e contratar o outro. É esquisito? É, sim. Mas é muito mais esquisito do que Delúbio trabalhar na CUT??? Ora, tenham a santa paciência! Na central, Delúbo é chefe, com direto a motorista particular e tudo. Ocupa-se lá exatamente do quê? Quem tem condições de vigiar as suas tarefas? Está fazendo na central o que sempre fez: política. E Dirceu como contínuo interno de um advogado estrelado, ganhando R$ 2,1 mil por mês — o que, dados os seus padrões, digamos, de consumo social não serve nem para cobrir a cova do dente. Desculpo-me por usar uma metáfora pré-programa Brasil Sorridente… Hoje, como a gente sabe, não há mais desdentados no Brasil, certo? Sumiram por um decreto político do PT.
É interessante a forma, digamos, combativa como Barroso entende as leis. Por alguma razão, desde a raiz do seu raciocínio, os petistas acabam sempre beneficiados. “Ah, e no caso de Genoino?” Bem, no caso de Genoino, ele sabia que iria perder e não quis agasalhar a derrota. Afinal, depois do escândalo protagonizado pelo advogado Luiz Fernando Pacheco, não havia chance de o pleito ser aprovado. Mas não se esqueçam de que, mais uma vez, Barroso transformou Genoino num herói. Com a negativa para o trabalho externo de Queiroz e Tolentino, o ministro só demonstra preconceito contra a inciativa privada.
Em suma, às respectivas defesas desses dois não petistas, só resta apelar mais uma vez, inventando, desta feita, um trabalho externo à moda Delúbio e Dirceu. Se o tribunal tivesse negado o pleito dos petistas, a esta altura, a crônica política livre como um táxi estaria escandalizada. Pelos outros dois, não se vai derramar um miserável adjetivo. Ou vocês viram alguém com peninha de Roberto Jefferson, por exemplo? Ao contrário: fez-se blague de suas restrições alimentares. Ninguém liga para a suas entranhas. Já o sistema circulatório do ex-presidente do PT parece assunto de segurança nacional.
Por que os petistas não propõem logo uma emenda constitucional deixando claro que os membros do partido não são pessoas comuns, como as outras, como nós? E olhem que haverá juízes, também fora do Supremo, que iriam concordar, não é? Jamais me esquecerei de um manifesto da tal Associação Juízes para a Democracia, que escreveu para escândalo da história:“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais”.
Ora, os petistas, como sabemos, sempre estão lutando por direitos, não é mesmo? Que sejam declarados logo homens acima da lei. E ponto e basta!
Por Reinaldo Azevedo


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/decisao-de-barroso-sobre-nao-petistas-e-vergonhosa-preconceituosa-e-escandalosa-que-se-declare-logo-que-os-petistas-estao-acima-da-lei-seria-mais-honesto-intelectualmente/

Lula, o maior 171, de toda a história política brasileira. Quem é esse vigarista, para julgar qualquer coisa??


Lula tenta recuar, mas se enrola todo feito uma moreia

Lula lingua
Não sei se o leitor é pescador, mas quem pesca sabe: quando uma moreia é fisgada no anzol, é um Deus nos acuda. A bicha vai se enroscando cada vez mais na tentativa de escapar, e se o pescador deixar a vara presa e for fazer outra coisa qualquer, quando voltar haverá um emaranhado de linha misturada com o peixe murenídeo, que mais parece uma cobra. Lula é uma moreia.
Não estou demonstrando ignorância biológica ao confundir o molusco com o peixe. Falo, claro, de nosso ex-presidente, que deu uma entrevista ao SBT ontem para tentar justificar o injustificável. Não tinha como não se enrolar todo. Defender o legado do PT e ainda tocar no assunto corrupção ao mesmo tempo é algo impossível, a menos que a cara seja realmente de pau maciço. Vejam o que Lula disse sobre o mensalão, por exemplo:
A minha tese é de que, possivelmente, esse tenha sido o processo que tenha sido julgado com a maior pressão de determinados setores dos meios de comunicação da história da humanidade. Nunca as pessoas envolvidas num processo foram condenadas com tanta antecedência. Não estou julgando os ministros e não vou julgá-los, mesmo que uma decisão ou outra não me agrade. Não é meu papel julgar a Suprema Corte. Agora, o que temos que fazer é recontar essa história. As penas desses companheiros já foram dadas. O que esses companheiros agora precisam conquistar é o direito de andar de cabeça erguida nas ruas desse país.
A “tese” de Lula já mudou muito com o tempo e a ocasião. Já foi a tese de traição, sem que ele jamais citasse quem era o Judas. Já foi a tese de que aquilo nunca existiu, e que ele iria dedicar sua “aposentadoria” para provar isso (não deu). Agora é a tese de que houve muita pressão da imprensa. Ah, a imprensa, sempre ela a culpada!
Nunca foram condenados com tanta antecedência, diz Lula. Foram “apenas” sete anos de espera, e a coisa só andou por conta da determinação de certo ministro, aquele de tez mais morena que vive sendo alvo do ódio petista. Não fosse Joaquim Barbosa para fazer a diferença e teríamos mais um caso de julgamento se arrastando ad infinitum.
Mas vejam bem! Lula não vai “julgar os ministros” (como se tivesse estatura e poder para tanto). Ele é muito benevolente. Ele quer apenas “recontar essa história”. Tudo pela narrativa. Pergunte se Lula se sente ainda traído por algum companheiro. Nada disso. Ele quer apenas que esses companheiros conquistem “o direito de andar de cabeça erguida nas ruas desse país”.
Já os milhões de brasileiros querem apenas que os criminosos cumpram suas penas como todos os criminosos, sem regalias (Dirceu já conseguiu mais uma agora que saiu Barbosa e entrou Barroso no processo). Os milhões de brasileiros não chamam os criminosos de “companheiros”. Aliás, diga-me com quem andas que te direi quem és…
Sobre as vaias e os xingamentos que Dilma sofreu na abertura da Copa, Lula tentou amenizar o ataque às “elites brancas”, que não pegou nada bem. O ministro Gilberto Carvalho já havia dado novo tom ao perceber que o tiro saíra pela culatra. Agora foi a vez de Lula, mas novamente se enrolando feito uma moreia:
As pessoas mais humildes, as pessoas que trabalham neste país, não têm a cultura de ofender as autoridades. Aqueles palavrões me cheirou a coisa organizada, o preconceito, a raiva demonstrada, possivelmente a gente tenha culpa de não ter cuidado disso com carinho. O PT não pode fazer uma campanha sem discutir o tema da corrupção, não podemos fazer como avestruz e enfiar a cabeça na areia e falar que este tema não podemos debater.
Em primeiro lugar, o preconceito não vai embora: quer dizer que para Lula só as pessoas mais “humildes”, isto é, pobres em sua concepção, é que trabalham neste país? Lula está afirmando que a classe média e alta é formada por vagabundos? Lula acha que rico não trabalha? Nem todos são petistas ou vivem de esmolas estatais, Lula! Vamos parar com esse discurso ridículo e ofensivo aos trabalhadores brasileiros de todas as classes sociais!
Dito isso, e sem retirar a “tese” de vaia orquestrada, Lula admite que há parcela de culpa do PT por “não ter cuidado disso com carinho”. Sim, é uma mensagem cifrada, estranha, obscura, mas é um claro indício de que a pura vitimização não colou e Lula sabe disso. A narrativa de vítima tem algum apelo, mas não é suficiente para ganhar eleição.
Aliás, gostaria de ser um mosquito para ver a reação dos “jornalistas” chapas-brancas lendo isso, depois que endossaram com veemência a “tese” da culpa absoluta da tal “elite branca”. O próprio Lula e o ministro Gilbertinho assumem que o PT é culpado! A turma da ESPN, “emissora estadunidense” (como ironiza Reinaldo Azevedo), virá soltar alguma nota de arrependimento? Juca Kfouri? José Trajano?
avestruz_cabeca_enterrada
Voltemos à corrupção, que parece infindável quando se trata do PT. Lula afirma que os petistas não podem fazer como um avestruz e enfiar a cabeça na areia. É bicho demais, eu sei, mas vamos lá: o que o PT vai fazer então? O que significa isso? Que vai discutir os escândalos todos de corrupção que vieram à tona nos últimos 12 anos?
Que piada! Não faria outra coisa da vida, e sabemos que um petista nunca assume de verdade seus erros ou “malfeitos”. O que Lula pretende é culpar o “sistema”, ou seja, jogar a responsabilidade para o modelo político e debater “reformas” para resolver o problema. Falar da Petrobras transformada em “padaria” cujo caixa vaza bilhões por todo lado? Isso o PT vai fazer no dia de São Nunca!
Por fim, Lula volta a falar de economia, outro tema indefensável para o PT. Após criticar a equipe de Dilma, eis o que ele diz agora:
Tivemos uma crise econômica mundial. Se compararmos o Brasil de 2013, de 2014 com o de 2010, a gente estava crescendo a 7,5% e estamos crescendo a 2%. Não temos que comparar com 2010. Tem que comparar com 2002, como a gente pegou o país porque o processo é o projeto de construção que está em vigor neste país.
Que piada! Ele quer comparar o quadro medíocre de hoje com 2002, o ano em que o “risco Lula” afetou profundamente nossa economia e o mercado financeiro, justamente porque o PT era o favorito para chegar ao poder. Já 2010 foi um ponto totalmente fora da curva, pois o governo abriu as comportas dos estímulos para eleger Dilma, e foi isso justamente que colaborou para produzir o quadro de inflação hoje existente.
A economia deve ser avaliada como uma tendência sim, não pontualmente, e sempre comparada com o cenário mundial. O fato inegável é que o PT pegou a era de ventos externos mais favoráveis das últimas décadas. Os países emergentes todos cresceram bastante, muito mais do que o Brasil na média. Na América Latina mesmo, para não falar da Ásia que seria covardia, temos os países mais responsáveis, como Chile, Colômbia e Peru, crescendo bem mais do que a gente e com inflação bem menor.
Tentar retirar a responsabilidade do governo desse resultado econômico patético é algo que só um petista teria a cara de pau de fazer. A estagflação é 100% “made in Brazil”, é produto caseiro, fermentado pelo próprio governo. Seria menos constrangedor se Lula fizesse como um avestruz e simplesmente escondesse a cabeça na areia, em vez de fazer como uma moreia e se enrolar todo na linha…
Rodrigo Constantino


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Estado brasileiro é genocida e faz isso por ação e omissão. -NOVO CONCEITO DE GENOCÍDIO E OS ASSASSINATOS MASSIVOS DO ESTADO BRASILEIRO

“Fingi de morto, conta jovem que sobreviveu a ataque de PMs no Rio; M., 15 anos, levou tiros de fuzil e pistola e foi socorrido numa igreja; outro garoto, de 14 anos, não resistiu e morreu; dois cabos da PM foram presos; fatos ocorreram em 11/6/14, num matagal do morro do Sumaré (RJ), para onde os menores foram levados; os meninos foram baleados 4 vezes; os comerciantes da região disseram que o local é ponto de desova (ocultação de cadáveres produzidos pela PM); Aline dos Santos, tia do garoto morto, já perdera o marido e um tio assassinados; o pai reconheceu o garoto abandonado no matagal e disse: “se tivesse feito algo errado, deveria ser levado para a delegacia, não assassinado”; M. disse que estava tranquilo nas mãos dos policiais, até chegar ao morro do Sumaré; “ali vimos que iam fazer maldade” (Folha 21/6/14: C4). No Brasil a polícia executa sumariamente os jovens negros, pardos ou brancos pobres (sobretudo da periferia) e isso é feito cotidianamente. Também diariamente um ou mais de um policial é assassinado. Faz parte do pacote genocida a morte de policiais. Como não são fatos isolados, sim, corriqueiros, frequentes, parece não haver nenhuma dúvida de que as execuções sumárias dos agentes do Estado fazem parte de uma política pública genocida.
A tese que estamos desenvolvendo é esta: o Estado brasileiro é genocida e faz isso por ação e omissão. Um dia tem que ser responsabilizado por esse genocídio massivo nos tribunais internacionais. Espera-se pela mobilização das entidades de defesa dos direitos humanos de todos (das vítimas dos policiais bem como dos policiais-vítimas). Basta que se compreenda o verdadeiro conceito de genocídio (que é um crime contra a humanidade e imprescritível). Morrison, com seu livro Criminología, civilización y nuevo orden mundial (Barcelona: Anthropos, 2012), não apenas reivindica uma nova criminologia, de natureza global, como sustenta a necessidade de um novo conceito de genocídio (tendo estudado no livro incontáveis massacres humanos, desde 1885). De minha parte acredito que o melhor caminho epistemológico seria reconhecer como genocídio todos os massacres massivos contra qualquer agrupamento humano por razões de raça (assassinatos massivos dos afrodescendentes, por exemplo), cor (massacre dos jovens negros e pardos pobres),etnia (massacre dos índios), religiãosexo (massacre dos homossexuais), origemsocioeconômicas(massacre dos pobres), machistas (massacre das mulheres em razão do gênero) etc. Zaffaroni (na apresentação do livro citado, p. XV e ss.) sublinha que deveríamos (pelo menos) prestar mais atenção e tentar estancar os massacres (genocidas) provocados pelo Estado.
Particular interesse científico apresenta, nesse novo contexto epistemológico, o genocídio no Estado brasileiro. Não somente por razões históricas (ele se formou dessa maneira, massacrando massivamente os índios e os negros). Entendido de forma ampla, o novo conceito de genocídio permite o seu reconhecimento no seio da política pública de segurança instituída no nosso país (desde 1822). Trucida-se diariamente não apenas os jovens negros, pardos e brancos pobres (das periferias), como também os próprios policiais (em 2012, somente no Estado de São Paulo, mais de 100 deles foram mortos em razão das suas atividades). Anualmente, milhares são as vítimas dos policiais e centenas são os policiais-vítimas.
São incontáveis as implicações jurídicas desse novo enfoque, visto que o crime de genocídio, repita-se, é crime contra a humanidade e imprescritível. Mais ainda: se se trata de crime contra a humanidade, o Brasil poderá ser demandado nas Cortes Internacionais por esses crimes jushumanitários. Ademais: se o crime é imprescritível, também o seria a reparação desses danos (consoante a doutrina de Zaffaroni, na apresentação do livro acima citado, p. XV).