segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A lei combate o crime?

A eficiente proteção de direitos não depende de novas leis, mas, sim, do resgate dos valores que dignificam o homem.


Publicado por Juciene Souza - 6 dias atrás
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A lei combate o crime
Em matéria de criminalidade, ou melhor, do seu combate, uma questão instigante é saber-se até que ponto a lei penal é suficiente para inibir as condutas ilícitas.
Nos dias de hoje, assiste- se a uma inaudita fúria legiferante de caráter penal. O legislador parece querer transferir para o Direito responsabilidades não cumpridas pela própria sociedade.
Pergunta-se: será que o homem não pode refrear seus impulsos lesivos, independentemente de uma ameaça sancionatória?
A resposta está intima-mente ligada ao maior ou menor grau de formação ética do corpo social. A verdade é que o número de leis penais aumenta na medida em que se esgarça a malha ética e moral da sociedade e se afrouxam os mecanismos de controle.
Cumpre notar que, em face do recrudescimento do crime ou de algum delito de grande repercussão, vozes, credenciadas ou não, a gritas genera-lizadas acabam por formar um coral que entoa melodia imprópria, desafinada, dissonante e distante da partitura.
Os mecanismos penais não podem ser apresentados como panaceias para o mal do crime. Os pregoeiros das soluções penais utilizam o discurso repressivo como verdadeira cortina de fumaça para encobrir as causas reais dos abusos cometidos contra bens, valores e interesses relevantes para a sociedade.
É preciso notar-se que as razões do ilícito não se situam no campo legislativo. As leis penais ou a sua carência são o efeito da sua prática, e não a sua causa.
Questões culturais, éticas, morais e outras relacionadas às carências sociais, à desestruturação do núcleo familiar, à ganância, ao individualismo, ao egoísmo e à insensibilidade das elites formam as bases, as fundações, a estrutura, enfim, de uma criminalidade que avança e atinge quase todos os setores da vida nacional, apresentando-se com mati-zes e características diversas, mas eficiente e capaz de lesar valores fundamentais.
O caminho da delinquência é trilhado, muitas vezes, a partir dos pequenos e apa-rentemente insignificantes desvios de condutas. O levar vantagem, a esperteza e o jeitinho como componentes culturais da nossa gente conduz aos comportamentos desviantes que infringem normas, desrespeitam direitos alheios e quebram a harmonia e a ordem.
Instalou-se no País uma cultura da desobediência. Obedecer a regras, respeitar normas, acatar leis, cumprir preceitos e atender a princípios parecem não ser condizentes com a nossa índole individualista, criativa, ágil e pseudamente de homens livres e desprovidos de preconceitos. Parece que as amarras das regras tolhem, cerceiam, amordaçam.
Ao lado de nossas características e peculiaridades, um fator decisivo a partir de algumas décadas passou a impulsionar a curva ascendente do crime. Trata-se da cobiça. A valorização do ter, como fator de prestígio e de respeito social de um lado e o modelo que superestima o econômico, o financeiro, em detrimento do desenvolvimento humano do outro tornam vulneráveis e frágeis as barreiras entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o lícito e o ilícito. A tênue linha divisória entre a ética e a sua negação passou a ser transposta com grande agilidade em nome da felicidade momentânea e do prazer de fácil alcance.
Tal postura atingiu as relações interpessoais e familiares. Os laços afetivos começaram a se afrouxar, dando lugar ao comodismo e ao egoísmo. O individualismo exacerbado reduziu o sentimento de solidariedade e o respeito pelo próximo.
Daí ao crime, há um passo. Para não me alongar, concluo. Pode parecer uma qui-mera - o que seria de nós sem ela -, mas a eficiente proteção dos nossos direitos e interesses mais caros só ocorrerá quando o homem individualmente e a sociedade como um todo direcionarem o foco de seu empe-nho e de sua atenção para os valores que dignificam o homem e contribuem para o seu desenvolvimento ético. Assim, o crime estará sendo combatido com ou sem leis mais rigorosas.
* Advogado criminalista há 35 anos, é sócio - fundador do escritório Advocacia Mariz de Oliveira, mestre em direito processual pela PUC/SP.

E se eu lhe disser que a democracia é uma fraude?


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E se eu lhe disser que a democracia uma fraude
E se eu lhe disser que você só pode votar porque seu voto não faz diferença? E se eu lhe disser que, não importa em quem você vote, a mesma elite política, os mesmos lobistas, e os mesmos grupos de interesse sempre estarão no comando? E se eu lhe disser que o conceito de uma pessoa/um voto era apenas uma ficção criada pelo governo e por esses grupos de interesse para induzir a sua complacência?
E se você descobrir que a democracia, em seu formato atual, é extremamente perigosa para as liberdades individuais? E se você descobrir que a democracia desvirtua totalmente o conceito que as pessoas têm de direitos naturais, fazendo com que elas passem a acreditar que tomar a propriedade alheia é um "direito adquirido"? E se você descobrir que a democracia não passa de um verniz capaz de transformar as campanhas políticas em meros concursos de beleza?
E se você descobrir que, se o número de pessoas que for às urnas para votar a favor de uma medida criada pelo governo (como em um referendo) for maior do que o número que for votar contra, a democracia permite que o governo faça tudo o que ele quiser?
E se você descobrir que o propósito da democracia moderna é o de convencer as pessoas de que elas podem prosperar não pelo trabalho e pela criação voluntária de riqueza, mas sim pela apropriação da riqueza de terceiros?
E se eu lhe disser que a única maneira moral de adquirir riqueza é por meio da atividade econômica voluntária? E se eu lhe disser que o governo é capaz de persuadir as pessoas de que é perfeitamente aceitável adquirir riqueza por meio da atividade política? E se eu lhe disser que a atividade política inclui todas as coisas parasíticas e destrutivas que o governo faz? E se eu lhe disser que o governo jamais é capaz de criar riqueza? E se eu lhe disser que tudo o que governo possui adveio do roubo de cidadãos produtivos?
E se você descobrir que a ideia de que precisamos de um governo para tomar conta de nós não passa de uma ficção que foi exitosamente perpetrada para aumentar o tamanho e o poder do estado? E se você descobrir que o objetivo dos políticos e burocratas que ocupam o governo é expandir seu controle sobre a população?
E se eu lhe disser que nossas qualidades individuais e culturais dependem não do poder do governo mas sim do quão livre somos em relação ao governo?
E se você descobrir que essa mistura de governo inchado e democracia gera dependência? E se você descobrir que, tão logo esse tal 'governo democrático' cresce, ele começa a enfraquecer as pessoas, acabando com sua auto-suficiência? E se eu lhe disser que um governo inchado destrói a iniciativa e a motivação das pessoas, e que a democracia as convence de que a única motivação de que precisam é 'votar certo' e aceitar os resultados?
E se eu lhe disser que o homicida Josef Stalin estava certo quando disse que a pessoa mais poderosa do mundo é aquela que conta os votos? E se você descobrir que os votos que realmente contam ocorrem em segredo, atrás dos bastidores?
E se eu lhe disser que a democracia uma fraude
E se eu lhe disser que o problema da democracia é que a maioria se acredita apta a 'consertar o que está errado', a criar qualquer tipo de lei, a tributar qualquer tipo de atividade, a regular qualquer tipo de comportamento, e a se apossar daquilo que mais lhe aprouver? E se o maior tirano da história estiver hoje entre nós? E se esse tirano tiver o apoio da maioria? E se ele chegar ao poder? E se a maioria não reconhecer limites ao seu poder?
E se o governo for astuto o bastante para ludibriar os eleitores, de modo que estes passem a defender e justificar tudo o que o governo quiser fazer? E se o governo comprar o apoio das pessoas por meio de benesses que ele distribui? E se o governo der assistencialismo para os pobres, universidades para a classe média e protecionismo para os empresários ricos, de modo a manter todos dependentes dele?
E se eu lhe disser que uma república vibrante depende não do processo democrático da votação, mas sim de eleitores informados e ativos, que entendem corretamente os princípios da existência humana, dentre eles a posse inalienável de direitos naturais?
E se eu lhe disser que podemos nos libertar do jugo do estado interventor, mas que os defensores do establishment não querem isso? E se eu lhe disser que o governo será o mesmo não importa quem vença as eleições? E se eu lhe disser que existe apenas um grande partido político, o qual é subdividido em duas alas, social-democrática e socialista? E se eu lhe disser que ambas as alas querem impostos, assistencialismo, protecionismo, regulamentações e crescimento contínuo do governo, diferindo apenas muito polidamente quanto aos meios para se alcançar estes objetivos? E se eu lhe disser que este partido único criou leis eleitorais que tornam praticamente impossível o surgimento e o sucesso de uma concorrência política?
E se você descobrir que o sucesso do governo depende de sua habilidade de fingir e enganar? E se eu lhe disser que nossos ancestrais acreditavam que o rei era divino? E se eu lhe disser que eles acreditavam que o rei era infalível? E se eu lhe disser que eles acreditavam que a voz do rei era a voz de Deus?
E se você descobrir que o governo é bom em fazer os outros acreditarem? E se você descobrir que o governo fez o povo acreditar que tem voz? E se você descobrir que o governo fez o povo acreditar que os políticos eleitos são o próprio povo? E se você descobrir que o governo fez o povo acreditar que os políticos são servidores do povo?
E se você descobrir que o governo fez o povo acreditar que a maioria democrática nunca erra? E se eu lhe disser que a tirania da maioria é tão destrutiva para a liberdade humana quanto a tirania de um indivíduo louco?
O que você faria?
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Os crimes cibernéticos e sua relação com os acontecimentos midiáticos


Hackers e cibercriminosos se aproveitam de grandes eventos para aplicar golpes que resultam em obtenção de dados importantes


Publicado por Fernanda F. Felena - 6 dias atrás

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Estamos em um mundo cada dia mais conectado onde tudo já faz parte da grande internet e onde a variedade de suportes, as formas de acesso às informações, a explosão das redes sociais ou a mobilidade conseguiram revolucionar nossas vidas. A Internet penetrou em nosso mundo cotidiano, porém, de forma paralela surgiu um fenômeno cada vez mais intenso: O crime cibernético.
É cada vez mais frequente ouvir falar de redes de bots ou de vazamentos de dados de milhões de usuários e temos de ser conscientes de que a segurança de nossa vida digital passa por enfrentar um conjunto de novas ameaças que chegaram para ficar.
As ameaças que assolam a rede são contadas agora em milhares e os ciberataques se diferenciam por serem bem preparados e sofisticados ou por usar ferramentas de engenharia social para conseguir seus fins. Neste contexto, acontecimentos de relevância mundial como grandes eventos esportivos ou mediáticos estão na mira dos delinquentes cibernéticos pois os fãs recorrem mais do que nunca à rede em busca de dados, vídeos, páginas onde realizar apostas, etc. E os riscos para a segurança multiplicam-se.
A internet se nutre de informações e quando ocorrem estes acontecimentos mediáticos relevantes a quantidade de malware que circula pela rede cresce exponencialmente. Spam, falsas páginas de apostas, links que conduzem diretamente a websites perigosos ou arquivos que ao serem baixados podem infectar nossos computadores são apenas algumas das armadilhas habituais. Igualmente no que se refere às redes sociais são os perfis falsos de pessoas ou de empresas relacionadas a outras as ferramentas que podem tornar-se mais efetivas para os hackers.
Grandes eventos como a Copa Mundial de Futebol do Brasil são exemplos do que expomos. As apostas por Internet multiplicaram-se exponencialmente, assim como a venda de ingressos e o acompanhamento nas redes sociais. Para os delinquentes cibernéticos toda esta atividade que cerca eventos de grande relevância é uma oportunidade para multiplicar as armadilhas na rede com um objetivo principal: obter dados e cometer fraudes.
Por isto é essencial não baixar a guarda e não cair no chamariz de visitar websites ou baixar arquivos de fontes pouco confiáveis. Em todas estas circunstâncias de risco para a segurança de nossos dados e dispositivos é mais importante do que nunca voltar ao básico, ou seja aos conselhos para uma navegação inteligente que nos permitirão desfrutar de tudo o que nos permite a Internet sem com isto comprometer nossa segurança. Se tivéssemos que elaborar um decálogo de conselhos, seriam estes:
1. Configurar a rede de forma segura e com senhas habilitadas. Se utilizar um roteador sem fio convém mudar a senha.
2. Utilizar um antivírus com licença e mantê-lo sempre atualizado. Instalar um firewall.
3. Não abrir e-mails sem conhecer a procedência dos remetentes. Evitá-los especialmente se o assunto vem personalizado com nosso nome ou com algum dado pessoal ou que nos levam diretamente para um link.
4. Não baixar arquivos sem comprovar as fontes de procedência.
5. Não visitar páginas web nem certificar-se em nenhum website que não consideremos cem por cento seguro. Se teclarmos em Google “Apostas Mundial Brasil” encontraremos cerca de um milhão de resultados, temos que assumir que muitos destes sites são pouco confiáveis.
6. Atenção aos conteúdos: Após um link com um conteúdo muito chamativo ou surpreendente ou atrás de uma mensagem com um assunto deste tipo pode estar um truque de atração.
7. Considerar os menores como um grupo de alto risco: Ativar e configurar o controle dos pais se for possível. Explicar e supervisionar os hábitos de navegação dos adolescentes e menores que naveguem sozinhos.
8. Se nos conectamos a partir do dispositivo móvel, levar em conta que todos os sistemas operacionais incluindo Android, iOS, Blackberry e Windows consideram seus próprios desafios para a segurança. As ameaças podem vir dos aplicativos móveis, dos navegadores ou de um sistema Bluetooth ou de um ponto de acesso Wi-Fi que não seja suficientemente seguro.
9. As redes sociais: A criação de perfis falsos é uma prática habitual dos delinquentes cibernéticos. Desconfie de perfis com um número de amigos ou seguidores suspeitos ou com nomes fictícios.
10. Se encontrar alguma evidência de uma página falsa ou acreditar ser vítima de qualquer fraude pela Internet recorra às autoridades.
Definitivamente nos devemos manter bastante alerta sobre o auge do crime cibernético, ter precauções e levar em conta que os acontecimentos desta magnitude são sempre uma porta de entrada para os delinquentes cibernéticos.
Claudio Bannwart é country manager da Check Point Brasil.



IDH do Brasil: vergonha, que falta à classe política


Publicado por Avante Brasil - 6 dias atrás
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O Brasil subiu apenas um degrau, em 2013, no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida das pessoas (educação, expectativa de vida e renda). Ocupamos agora o 79º lugar, dentre 187 países, de acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O portal UOL, didaticamente, produziu o seguinte quadro:
Há um pequeno equívoco (nesses números), que deve ser esclarecido: o baixo desenvolvimento vai de 0,000 a 0,549 (não 0,449, como consta). O Brasilaparece (em 2013) no terceiro grupo (desenvolvimento alto), com índice de 0,744. Em 1980, nosso indicador era de 0,545 (desenvolvimento médio). Avançamos, mas a passos de tartaruga, que deveriam corar de vergonha as elites que governam (ou que já governaram) o Brasil. Foi a vergonha (veja Appiah 2012: 21 e ss.) que historicamente matou o duelo (tão corriqueiro nos séculos XVII-XVIII), que libertou os pés das chinesas do grupo han (pés que antigamente eram cruelmente amarrados), que colocou fim na imoral escravidão (sendo o Brasil o último a fazer isso, em 1888) e é precisamente a vergonha que falta às lideranças nacionais, especialmente as políticas (feitas as devidas ressalvas), que sempre preferiram as disputas e objetivos rasteiros ligados ao exercício do poder, em detrimento dos interesses comuns da nação.
Sabemos produzir riqueza (7ª economia do mundo), mas somos deploravelmente miseráveis na sua distribuição (nos anos 80, nosso aumento médio do IDH foi de apenas 1,16% por ano, ritmo que diminuiu para 1,10% nos anos 90; entre 2000 e 2013, o acréscimo foi de 0,67% e, desde 2008, o Brasil perdeu quatro posições, enquanto a China avançou dez – Globo 25/7/14: 17). Este fenômeno ocorre porque as classes e elites dominantes no Brasil são maravilhosas e operosas para produzirem aquilo que lhes interessa, mas muito pobres em suas crenças, tradições e preceitos éticos e morais. Com uma ou outra ressalva, ao longo da nossa história, o corrente é a produção de administradorespúblicos que não têm a mínima noção do que é a res pública, confundindo-a com os bens e interesses particulares (padecemos da chaga chamada patrimonialismo).
No Brasil, bem explica S. B. De Holanda (1995: 145), “onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal, o desenvolvimento da urbanização – que não resulta unicamente do crescimento das cidades, mas também do crescimento dos meios de comunicação, atraindo vastas áreas rurais para a esfera de influência das cidades – ia acarretar um desequilíbrio social, cujos efeitos permanecem vivos ainda hoje. Não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público. Assim, eles se caracterizam justamente pelo que separa o funcionário ‘patrimonial’ do puro burocrata conforme a definição de Max Weber. Para o funcionário ‘patrimonial’, a própria gestão política apresenta-se como assunto de seu interesse particular; as funções, os empregos e os benefícios que deles aufere relacionam-se a direitos pessoais do funcionário e não a interesses objetivos, como sucede no verdadeiro Estado burocrático”.
Na administração pública eletiva no Brasil, em lugar de prevalecerem o conhecimento e as especializações assim como o esforço para se assegurarem as garantias jurídicas dos cidadãos igualitariamente, o que vemos (em geral) é a raridade do político genial, exemplar, cumpridor dos seus deveres públicos. Precisamente em razão da escassez, não há como não reconhecer que esses excepcionais jamais conseguiram elevar o nível médio da produção marcada pela vulgaridade e falta de exemplaridade. Enquanto formos regidos por uma elite pouco comprometida com o futuro da nação (em matéria de educação, desde logo), não há como esperar mudanças significativas na nossa qualidade de vida (ou seja: no nosso IDH). Cada país tem sua história e sua realidade, mas enquanto não copiarmos nações hoje prósperas como a Coreia do Sul (15º lugar no IDH) que, na década de 60, mais miserável que o Brasil, fez uma decidida opção pela educação, não vamos deixar para a história a vergonha que nos invade.
Os governantes e políticos brasileiros, em termos de exemplaridade, poucas vezes se destacaram e isso decorre da falta de nobreza de vida (pública e privada). É impressionante a capacidade míope e rasteira das nossas elites, cujo padrão de comportamento muito se assemelha ao que faz a massa, que se caracteriza pela anonimidade (Ortega y Gasset 2014: 122), não pela excelência. A massa (independentemente da classe social que a integra) é anônima, vulgar, pouco dedicada à vida nobre e moralmente reta, que é extremamente exigente (por isso que custa muito adotá-la como estilo de vida).
Seguindo Ortega y Gasset (com as modificações necessárias), basta comparar o conjunto da nossa história (colonialista, teocrática, autoritária, selvagem, ignorante, parasitária e desigualitária) com as histórias dos países nobremente vencedores (os da Escandinávia, por exemplo; alguns asiáticos, como a Coreia do Sul, que ocupam as primeiras posições no ranking do IDH) e veremos que salta à vista o caráter anônimo do nosso passado (e presente) quando contrastado com a fértil visão de avanço comunitário (não patrimonialista, nem patriarcal) de incontáveis personalidades distinguidas que fizeram o progresso das suas nações. É a qualidade das elites governantes que eleva o país, que lhe confere prosperidade e respeito, que faz a melhoria da qualidade de vida de todos, sobretudo a partir de um sistema educacional pujante e invejável. Nada disso está no horizonte das nossas moralmente vulgares autoridades, com raríssimas exceções. A possibilidade de reeleição conta como fator de perpetuação não do exemplar, sim, do vulgar, do corrompido, do nepotista, do clientelista, que passa anos da sua vida pública trampolinando aqui e acolá, para a preservação das suasmordomias e privilégios.



Alagoas, clima eleitoral ou Criminal -vejam o pé de guerra que está as eleições para o Governo do Estado.


Escândalos tem sido uma constante nos diversos partidos que negaram legendas à candidatos fortes e com ficha limpa. Em Alagoas, estão tentando eliminar os concorrentes ao GOVERNO DO ESTADO através da "desistência" ou de calúnias. Abaixo uma candidatura que, se não viesse a público poderia ter sido mais uma a ser destruída.
Que os bons candidatos sigam e não permitam a opressão vermelha que tudo tem comprado!
Vejam a imagem com a nota do Candidato do PTC em Alagoas.



domingo, 3 de agosto de 2014

Desvendando a Ditadura Venezuelana -A Venezuela pede Socorro,o Governo do PT, Aliados, a Oposição Governista aliada a Mídia Brasileira, Latina e Internacional não falam nada, fingem não ver as atrocidades da DITADURA BOLIVARIANA.

DESVENDANDO A DITADURA NA VENEZUELA
A VENEZUELA PEDE SOCORRO, O GOVERNO DO PT, SEUS ALIADOS, A OPOSIÇÃO GOVERNISTA, A MÍDIA BRASILEIRA, LATINA E INTERNACIONAL FINGEM NÃO VER AS ATROCIDADES DA DITADURA BOLIVARIANA COMUNISTA.


¡GRACIAS A MADURO! PIB se contrae brutalmente a -5,5% en primer trimestre del año ...
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¡DESNUDANDO LA DICTADURA! HRW: “Es deplorable” la situación de DDHH en Venezuela

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¡RÉGIMEN APÁTRIDA! Médicos venezolanos ganan menos que los INVASORES CUBANOS
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¡ASÍ DE GRAVE! 7 de cada 10 diez insumos médicos están escasos o deteriorados


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Alguma semelhança com o povo brasileiro?

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O LIXO COMUNISTA DO FORO DE SÃO PAULO QUE ESTÁ NO PODER FAZ O MESMO...
DEFIENDEN HEZBOLLÁ Y HAMÁS, CUANDO PROTESTARÁN POR ESTOS 15 AÑOS DE GENOCIDIO

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Imagens de Cuba, vejam o socialismo que os irmãos CASTRO que o PT e suas filais PSB,PSOL,PSTU, PCO, PCdoB, PCB, PHS,PV, PSDB e os 300 partidos ditos Socialistas querem Implantar no Brasil, morar lá, na Coréia do Norte, China e Rússia esses pilantras não querem, né???

Porque millones de personas dan la vida por salir de Cuba y ninguna por entrar?.














Este es el socialismo que los hermanos Castro le prometieron al pueblo de .


sábado, 2 de agosto de 2014

Governo da China vai retirar cruzes de todas as igrejas Perseguição é uma “prova de força” do Partido Comunista

A batalha começou quando o governo chinês retirou uma cruz de metal no topo de uma igreja cristã na pequena aldeia de Wuxi, cerca de 480 quilômetros ao sul de Xangai. No dia seguinte, um membro da igreja usou sua própria máquina para soldar uma nova em seu lugar. Ele foi detido e interrogado por 10 horas, acusado de operar uma solda sem licença.
Uma semana depois, funcionários contratados voltaram a remover a cruz. Pouco tempo depois, os membros da igreja colocaram outra no lugar, embora fosse um pouco menor.
Como retaliação, a igreja teve a água e a energia elétrica cortada. Funcionários tentaram instalar câmeras de vigilância no templo. Começaram a interrogar vários dos membros da igreja sobre o local onde trabalhavam e que escola seus filhos estudavam. Na China essa é uma forma comum de avisar que as famílias estão sendo vigiadas de perto.
Mas a congregação não está desistindo. “Eu não vou deixá-los tirar a cruz, mesmo que isso signifique que irão me matar”, declarou Fan Liang’an, 73, cujo avô ajudou a construir a igreja em 1924.
Em toda a província de Zhejiang, as autoridades já retiraram cruzes em mais de 130 igrejas. Em alguns casos, o governo derrubou os templos, classificados como “irregulares”, embora muitos tenham toda a documentação necessária para operar. As autoridades negam que eles estão perseguindo os cristãos, e alegam que milhares de outros prédios no país foram demolidos por irregularidades nas construções, embora elas nunca sejam especificadas.
Mas os líderes da igreja da província afirmam que existe uma clara campanha para reprimir o cristianismo, que tem crescido ali de maneira especialmente rápida nos últimos anos. Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, no início de 2013, Pequim tem colocando mais restrições à imprensa, aos advogados de direitos humanos e ativistas políticos (categoria que inserem muitos pastores).
A provável razão dessa perseguição ter começado na província de Zhejiang é seu alto índice de templos, são cerca de quatro mil. Sua principal cidade, Wenzhou, com 8 milhões de habitantes, possui tantas igrejas que é chamado de “a Jerusalém da China”. Mais de um décimo de seus moradores são evangélicos. Segundo Cao Nanlai, antropólogo que estudou e escreveu um livro sobre o cristianismo na região, trata-se da maior proporção de qualquer grande cidade chinesa.
Durante muito tempo o governo até incentivou as igrejas da região a aumentarem seus templos, como uma maneira de chamar a atenção e investimento de cristãos chineses no exterior. Grandes templos foram erguidos e um deles tem uma cruz de 63 metros de altura.
Mas desde o ano passado, as autoridades começaram a pedir as igrejas para não iluminar suas cruzes à noite. Os pastores locais afirmam que foram alertados por funcionários do governo que o objetivo é eliminar todas as cruzes do país. As autoridades deixam em paz os templos que aceitaram a remoção, mas tem ameaçado aqueles que resistem.
Yang Fenggang, professor de sociologia da Purdue University é especialista em assuntos religiosos na China acredita que trata-se de uma “prova de força” do Partido Comunista. “As autoridades pretendem humilhar os cristãos derrubando o seu símbolo mais sagrado”, afirmou.
“A cruz é a glória dos cristãos”, explica Cai Tingxu, que deixou sua loja de cosméticos em Xangai para proteger a igreja de cidade natal na província de Zhejiang. “Jesus foi pregado na cruz por nós. Meu coração doeu ao saber que o governo quer retirar a cruz”. Ele é uma das centenas de pessoas que se revezam em frente ao templo tentando evitar que a cruz seja removida e a igreja destruída.
“A cruz é a nossa vida, e não há espaço para concessões”, disse o pastor Xie Zuokua. Ele e os membros de sua igreja também querem impedir que seu templo seja afetado pela resolução do governo.
As estimativas sobre o número de cristãos na China variam muito, pois o governo comunista alega que o país é ateu e não contabiliza oficialmente a afiliação religiosa. Segundo dados de 2010, seriam 23 milhões de cristãos (evangélicos e católicos). Esses são apenas os membros registrados das igrejas sancionadas pelo estado, que são acompanhados de perto pelo governo.
O Centro de Pesquisas Pew estima que havia 58 milhões de evangélicos e 9 milhões de católicos na China em 2011. Eles são membros das chamadas igrejas subterrâneas, que não possuem templo e se reúnem em segredo nas casas ou ao ar livre. Missionários que trabalham no país acreditam que esse número seria de, no mínimo, 100 milhões. Com informações Huffington Post.