segunda-feira, 6 de julho de 2015

Devassa em contas na Suíça, Panamá e Antígua e quase queda de Levy alvoroçam mercado


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Várias investigações sobre contas no exterior, uma na manjada Suíça e outra na pouco falada Antígua (no Caribe), além de tantas outras no Panamá (outro paraíso fiscal conhecidíssimo) apontam que altos dirigentes do PT deverão ser chamados, em breve, a prestar contas à Força Tarefa da Operação Lava Jato. Só falta escolher se o esclarecimento será prestado por convite, intimação, prisão temporária ou preventiva - dependendo do poderio político-econômico do elemento posto sob suspeita.

Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Antônio Palocci, José Sérgio Gabrielli e companhia estão com as barbas de molho. Tão tensos quanto eles estão os dirigentes da maior empreiteira do Brasil. A Odebrecht já não sabe como conter a negatividade do noticiário internacional sobre investigações contra a empresa no Peru, Equador, Panamá, República Dominicana e Angola. A transnacional, que atua em 18 países, já tinha negócios colocados sob suspeita em Portugal, Itália e Suíça. Em seguidas notas à imprensa, a Odedebrecht nega qualquer irregularidade em seus negócios. Na versão dela, a prisão do presidente Marcelo Odebrecht é absurda e injusta...

Além da Lava Jato, outros dois riscos atormentam a Presidenta Dilma Rousseff. O primeiro é que a Corte de Nova York tem tudo para processar a Petrobras e indiciar seus dirigentes por prejuízos causados aos investidores. Até Dilma teme que possa entrar no rolo. No mercado financeiro, poderosos rentistas já comentam que, na recente viagem aos EUA, Dilma teria recebido uma proposta de salvação ideologicamente indecorosa. Basta fechar as portas para os chineses, e reabrir para os norte-americanos e aliados, que ela será poupada judicialmente. Inclusive, pode ganhar força para não ser saída do poder no Brasil... Realidade ou fofoca de rentista, o tempo e as atitudes próximas revelarão a verdade...

O segundo risco diz respeito à saída do ministro da Fazenda do cargo. Joaquim Levy já manifestou a vontade de não permanecer no governo. O problema é que Dilma ainda não definiu o nome para substituí-lo. Além disso, a Presidenta Porcina sabe muito bem que, em meio a uma crise grega, seria temerário tirar Levy, sem causar um terremoto no mercado financeiro - que dá sustentação ao ex-empregado do Bradesco. Desde sexta-feira, lobistas já consideram Levy como carta fora do baralho da gestão Dilma.  

Releia o artigo de domingo: A próxima Mandiocagem na Petrobras?


Disputa Dura...


E o tempo fechou, Maju...

O hediondo crime de racismo virtual contra a bela moça do tempo do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, ganha um capítulo politicamente perigoso.

Maju é casada com o publicitário Agostinho Paulo Moura, que trabalha para a agencia PEPPER - responsável pela comunicação do PT nas redes sociais e, sobretudo, da gestão da página da Dilma na internet.

A empresa, vasculhada desde 25 de junho pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal, teria ligações com a mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (viria daí o Pepper?) e com o ex-deputado federal André Vargas - atualmente preso pela Operação Lava Jato.

Apimentando o debate

Dois links servem para uma profunda reflexão sobre a "promoção midiática" com este caso que pode ir muito além do imperdoável racismo...

LIGACOES PEPPER /INVESTIGACAO:

CASAMENTO PUBLICATARIO C/ MAJU:


Safadezas no facebook


As montagens caluniosas feitas em imagens puras, e repassadas de forma viral, mostram o quanto um País de ignorantes ainda tem a aprender com o uso responsável do exercício democrático proporcionado pelas redes sociais.

Levy pronto para cair


Time sem raça e abalado psicologicamente. Não tem pegada para vencer. Defesa mal posicionada e frágil. Meio campo incapaz. Ataque inoperante. Goleiro inseguro. Mas, o pior de tudo: o técnico nada tem a ver com o Clube de Regatas do Flamengo...

Não basta ter sido ex-tricolor... Cristóvão Borges não tem personalidade para dirigir o Flamengo. Tudo que ele tentar explicar será injustificável.

Agora, a guerra é para saber quem cai primeiro: Cristóvão Borges ou o Joaquim Levy no Ministério da Fazenda...

Quem vai vencer?


Pode, Lula?
Em recente palestra na Federação Única dos Petroleiros, o craque Lula comparou a situação da Petrobras com times de futebol brasileiros:
"Uma empresa desse tamanho é que nem o Flamengo, está ruim agora, mas tem recuperação. Ou que nem meu Vasco, que está ruim, mas pode melhorar".

Deve ser por esta crença em melhora que Lula proclamou:
"A crise no País não é responsabilidade da Dilma. Tenho certeza que Dilma tem obsessão em trazer a inflação para o centro da meta, e ela está tomando as atitudes certas para isso".

Fé perdida


O retorno do Zé



FONTE: http://www.alertatotal.net/2015/07/devassa-em-contas-na-suica-panama-e.html

Uruguai mantém preso político na cadeia a pedido da Bolívia

Após solicitação do governo de Evo Morales, um dissidente boliviano foi preso em Montevidéu há três anos, apesar de não ser procurado pela Interpol, e agora pode ser extraditado



Há um ano, o então presidente uruguaio José Mujica declarou que acolher cinco ex-detentos de Guantánamo era uma questão de princípios, pois o seu país é "historicamente um local de refúgio". Foi acreditando nesta tradição que, em 2009, o advogado boliviano Alejandro Melgar Pereira, que também tem cidadania uruguaia, mudou-se para Montevidéu para viver juntos aos seus pais. Em abril de 2012, porém, Melgar foi preso pela polícia uruguaia a pedido da Bolívia. A ordem de captura era uma solicitação sem valor legal, pois não tinha a chancela da Interpol, a organização internacional de cooperação policial. Três dias depois, a própria secretaria-geral da Interpol enviou um e-mail para Montevidéu negando ter emitido a ordem de prisão e afirmando que a instituição não poderia ser usada para prisões políticas (veja trechos do documento abaixo).

A polícia e a Justiça do Uruguai ignoraram o blefe da Bolívia e mantêm Melgar preso até hoje. Nos últimos três anos, os familiares e defensores do advogado boliviano reuniram um conjunto de provas que colocam sob suspeita o processo legal conduzido pelas autoridades bolivianas. Entre os documentos, há confissões de desertores que revelam que o governo Morales armou um processo judicial para desqualificar e prender opositores políticos.
E-mail enviado sede da Interpol na França atestando não haver ordem de prisão contra o boliviano Alejandro Melgar(VEJA.com/Reprodução)


A trama que resultou em sua prisão teve início em 2009. Naquele ano, Melgar estava na Argentina representando a Bolívia em uma competição internacional de tiro quando o governo de Evo Morales deflagrou uma operação na cidade de Santa Cruz de La Sierra que resultou na morte de três pessoas e na prisão de outras duas, todas acusadas de fazerem parte de uma "célula terrorista" que tinha como objetivo matar o presidente.
Logo após as execuções, grupos de elite do exército invadiram dezenas de casas em busca dos cúmplices da suposta trama. Uma das casas invadidas foi a de Melgar, que por causa da ameaça de ser preso, ou morto, jamais voltou ao seu país. A ação serviu de pretexto para o governo indiciar 39 dissidentes políticos marcados por Evo como líderes dos protestos contra o seu governo em 2008. O responsável pelo indiciamento foi o promotor Marcelo Soza.
No ano passado, Marcelo Soza desembarcou no Brasil e apresentou um pedido de refúgio ao governo brasileiro. Soza entregou ao Ministério da Justiça uma carta em que diz ser perseguido por Evo Morales. O motivo, segundo ele, é o fato de ele ser um arquivo vivo das ações de fachada para perseguir os opositores do governo, entre as quais o processo contra Melgar. Segundo o promotor, a suposta célula terrorista de Santa Cruz de La Sierra não passou de uma armação do governo para justificar as perseguições.

Em documento protocolado junto ao Ministério da Justiça no Brasil, Soza diz que toda trama foi comandada diretamente pelo presidente Evo Morales e pelo vice-presidente Alvaro Linera, que designou o seu irmão Raúl para comandar as fraudes. "A organização da investigação, a infiltração entre os supostos terroristas, o atentado contra a casa do arcebispo e a própria operação que resultou na morte de três pessoas foram coordenadas pelo irmão do vicepresidente", escreveu Soza.
Carta em que o procurador boliviano Marcelo Soza revela como o governo da Bolívia usa a Justiça para perseguir opositores(VEJA.com/Reprodução)






Mesmo com a confissão de que o processo contra Melgar foi uma armação, o governo uruguaio não se se moveu no sentido de contrariar o pedido de Evo Morales. Melgar permaneceu preso e sem julgamento. Somente em abril deste ano, um mês após a posse do presidente Tabaré Vázquez, um tribunal de primeira instância decidiu pela extradição de Melgar. Melgar recorreu. VEJA procurou a Presidência da República e a Suprema Corte de Justiça do Uruguai para comentar sobre o caso, mas não obteve resposta.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/uruguai-mantem-por-tres-anos-preso-politico-a-pedido-da-bolivia

Poupança tem maior saída de recursos em 20 anos



.."A quantia de saques da poupança superou a de depósitos em junho em 6,26 bilhões reais, informou o Banco Central nesta segunda-feira. Na primeira metade de 2015, o total resgatado dessa aplicação foi de 38,54 bilhões de reais. Nos dois casos,são os maiores volumes dos últimos 20 anos para os períodos (mês de junho e primeira metade do ano), desde quando a instituição começou a compilar as informações disponíveis até hoje, em janeiro de 1995.Até então, o pior junho para a caderneta havia sido em 1999. Na ocasião, o resultado ficou negativo em 1,4 bilhão de reais. O resultado do primeiro semestre também é significativo, já que há 10 anos, desde 2005, não se via um volume de resgates maior do que o de aplicações em todos os meses da primeira metade de um ano. Em janeiro, o resultado ficou negativo em 5,5 bilhões de reais e, em fevereiro, em 6,3 bilhões de reais.


Caderneta da poupança perdeu 38,5 bilhões de reais no primeiro semestre de 2015, o maior volume da série histórica iniciada em 1995
A quantia de saques da poupança superou a de depósitos em junho em 6,26 bilhões reais, informou o Banco Central nesta segunda-feira. Na primeira metade de 2015, o total resgatado dessa aplicação foi de 38,54 bilhões de reais. Nos dois casos, são os maiores volumes dos últimos vinte anos para os períodos (mês de junho e primeira metade do ano), desde quando a instituição começou a compilar as informações disponíveis até hoje, em janeiro de 1995.
Até então, o pior junho para a caderneta havia sido em 1999. Na ocasião, o resultado ficou negativo em 1,4 bilhão de reais. O resultado do primeiro semestre também é significativo, já que há dez anos, desde 2005, não se via um volume de resgates maior do que o de aplicações em todos os meses da primeira metade de um ano. Em janeiro, o resultado ficou negativo em 5,5 bilhões de reais e, em fevereiro, em 6,3 bilhões de reais.

Em março, os resgates superaram os depósitos em 11,4 bilhões de reais e, em abril, em 5,8 bilhões de reais. Em maio, o saldo ficou no vermelho em 3,2 bilhões de reais. O resultado de março foi, portanto, o pior da série histórica do BC para um mês e o de junho, o terceiro pior, atrás também do de fevereiro.
Com o resultado de junho, o saldo total da poupança ficou em 646,56 bilhões de reais, já incluindo os rendimentos do período, no valor de 4,05 bilhões de reais. Os depósitos na caderneta somaram 162,85 bilhões de reais no mês passado, enquanto as retiradas foram de 169,11 bilhões de reais.
A situação de junho só não foi pior porque, no último dia do mês, a quantidade de aplicações foi 3,84 bilhões de reais maior do que o das retiradas. Até o dia 29, o saldo da caderneta estava no vermelho em 10,10 bilhões de reais em junho. É comum ocorrer um aumento dos depósitos no último dia de cada mês por conta de aplicações automáticas e de sobras de salários.
Remuneração - O que tem ocorrido nos últimos meses, no entanto, é que essa sobra tem sido cada vez menor. Além disso, com o atual ciclo de alta dos juros básicos e do dólar, outros investimentos mais atrativos acabam ofuscando o desempenho da caderneta. Soma-se a isso o fato de há três anos a forma de remuneração da aplicação ter mudado. Pela regra de maio de 2012, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 13,75% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano, passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais a TR.
Compulsório - Devido à sangria na poupança vista desde o início do ano, o setor imobiliário passou a reclamar de falta de recursos para financiamentos de casas e apartamentos. Para minimizar esse quadro, o BC decidiu liberar os bancos para usar 25 bilhões de reais dos depósitos da poupança que são obrigados a manter na instituição para desembolsos nas operações de financiamento habitacional e rural. A decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão que reúne o BC e os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Foi reduzida a obrigatoriedade de guardar uma parte dos depósitos da caderneta no BC desde que os recursos fossem usados para financiamento habitacional (até 22,5 bilhões de reais) e empréstimos a produtores rurais (outros 2,5 bilhões de reais).

(Com Estadão Conteúdo)
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/poupanca-tem-maior-saida-de-recursos-em-20-anos

Indústria automotiva demitiu 7,6 mil somente no primeiro semestre

O desastre da gestão petista atinge a classe trabalhadora.



Seguem trecho de reportagem do Estadão, por Igor Gadelha:
A indústria automobilística brasileira eliminou 7,6 mil vagas no primeiro semestre deste ano, divulgou nesta segunda-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, foram cortados 1,271 mil postos de trabalho. Após as recentes medidas de ajuste da produção à baixa demanda, o setor encerrou o sexto mês de 2015 com 136.929 empregados, 0,9% a menos do que em maio e 9,6% inferior ao contingente de trabalhadores de junho do ano passado.”
Ao contrário do que Dilma Rousseff falou em campanha, o país está sim em crise. E é o povo quem paga a parcela mais cara do desastre petista.

fonte: http://www.implicante.org/noticias/industria-automotiva-demitiu-76-mil-somente-no-primeiro-semestre/

NO AR O INDEFECTÍVEL CHEIRO DE RENÚNCIA OU IMPEACHMENT. A BOMBA-RELÓGIO FOI ACIONADA.

Enquanto os jornalistas penas alugadas do PT cuidam de transmitir o que diz Lula, o indigitado ex-presidente que não dá entrevista há cerca de dois anos, desde que explodiu o escândalo envolvendo sua amante Rosemary Noronha, a rádio-corredor com sucursais em todas as esferas federais vaza o que rola no breu das tocas. Dizem que Lula está arregimentando os MSTs, os black blocs e até os agitadores comandados pelo famigerado colunista da Folha de S. Paulo nas derradeira de salvar o PT. Espuma.

Segundo, o jornalista Reinaldo Azevedo, cresce o bochicho sobre a renúncia ou impeachment da Dilma. No caso presente, a crise política, econômica, moral e ética que já detonou o PT de fato caminha célere em direção ao âmago do poder.

Se for a renúncia, ato volitivo unilateral e que prescinde de processos e delongas jurídicas desgastantes, seria uma bênção para o Brasil. Um sopro de ânimo poderoso com influência imediata nos humores do mercado com o retorno da confiança dos agentes econômicos nacionais e internacionais e do próprio povo brasileiro.

Seja como for, uma coisa é certa: não dá para continuar como está nem a pau. O desfecho se aproxima.




ONGs querem que Brasil receba detentos de Guantánamo

 Os ex-presos de Guantánamo Adel bin Muhammad El Ouerghi e Omar Mahmoud Faraj foram reassentandos em Montevidéu, no Uruguai

A ONG britânica Reprieve acredita que o Brasil pode ajudar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a cumprir uma de suas principais promessas de campanha, feitas ainda na disputa por seu primeiro mandato (2008-12): fechar a notória prisão de Guantánamo, usada pelas autoridades americanas desde 2002 para conter suspeitos de terrorismo e alvo de intensas campanhas de entidades de defesa dos direitos humanos, por conta de evidências de tortura e outros maus-tratos.

Para isso, Brasília teria que aceitar receber parte dos 52 prisioneiros já inocentados pelas autoridades americanas - no total, 116 prisioneiros ainda estão em Guantánamo.

A Reprieve encabeça um grupo de entidades que enviou recentemente uma carta a Obama pedindo que tocasse no assunto com a presidente Dilma Rousseff durante sua visita aos Estados Unidos.

Oficialmente, a posição brasileira tem sido de não aceitar detentos, mas ONGs como a Reprieve acreditam que a reaproximação entre Brasília e Washington, marcada pela visita de Dilma, possa marcar uma mudança de pensamento.

"Estamos falando de pessoas que simplesmente querem tentar reencontrar algum tipo de normalidade, começar uma vida nova. E que continuam presas mesmo sem terem cometido crime algum", afirma a advogada americana Corrie Crider, uma das diretoras da Reprieve e que tem 10 clientes na notória prisão.

Greve de fome

A inocência de 52 dos 116 prisioneiros de Guantánamo foi estabelecida após um processo que exigiu pareceres unânimes das seis agências federais de segurança do país, mas tanto autoridades americanas quanto ONGs consideram que os prisioneiros, a maioria deles de nacionalidade iemenita e síria, correm risco de vida se repatriados para seus países de origem.

Diversos países do mundo já receberam detentos inocentados, mas na América do Sul apenas o Uruguai aceitou dar abrigo.

Embora Guantánamo seja um problema criado pelas autoridades americanas (e ela cita especificamente a administração do ex-presidente George W. Bush, sob cujas ordens o centro de detenção foi criado), sua resolução é de interesse mundial.

"O Brasil não tem culpa pela existência de Guantánamo, mas além de poder ajudar por uma questão de unanimidade, o país tem de pensar em como a existência de Guantánamo é usada para alimentar o extremismo ao redor do mundo", explicou Crider, em entrevista por telefone à BBC Brasil.

"Além disso, o Brasil tem recebido refugiados do Haiti e de outros países nos últimos anos. Não estamos falando de uma grande quantidade de ex-detentos, mas sim de um grupo de indivíduos que passou por coisas horríveis, foi inocentado e ainda segue no cárcere".

Ela cita o caso de Samir Mukbel, um iemenita preso em Guantánamo há 12 anos e que desde 2013 faz greve de fome.

"Se o Uruguai, com território e população bem menores que o Brasil, pode aceitar detentos, por que não o Brasil? Seria um gesto humanitário e bastante simbólico", completa a advogada.

Crider diz não estar preocupada com as recentes manifestações de intolerância a imigrantes e refugiados no Brasil, como os protestos contra vinda de médicos cubanos e as críticas à chegada dos haitianos em mídias sociais. Advogada confia no trabalho que a Reprieve realiza com apoio da ONU para realocar ex-detentos, e que inclui acompanhamento psicológico.

fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/06/30/ongs-querem-que-brasil-receba-detentos-de-guantanamo.htm?cmpid=fb-uolnot

Zé Dirceu vai colaborar com a justiça? A Brahma vai pro engradado?

Segundo Monica Bergamo, da Folha de São Paulo, que possui as melhores informações dos bastidores de José Dirceu, há esse risco. Ou seria apenas ameaça, recadinho?


Ameaça, recadinho ou um risco concreto? Segue trecho da coluna de Monica Bergamo de hoje, na Folha. Cumpre destacar que, quando o tema são os bastidores de José Dirceu, ninguém tem informações mais precisas que essa coluna:
NERVOS DE AÇO
Dirceu disse a amigos também que, embora poucos acreditem, sua empresa tem hoje cerca de R$ 3 milhões de dívidas de impostos e bancárias, entre outras. E que está se desfazendo de patrimônio para quitá-las.
NERVOS 2

Nos tempos áureos, o petista chegou a ter, entre seus clientes, a Ambev, a Hypermarcas, o grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, os bilionários Carlos Slim e Ricardo Salinas, do México, e Gustavo Cisneros, da Venezuela. E também praticamente todas as grandes empreiteiras do país, hoje envolvidas na Lava Jato.
NERVOS 3

Em prisão domiciliar, ele afirmava que agora se dedica a cuidar de Maria Antonia, a filha de cinco anos. Acabou também de gravar entrevistas para um livro em que relatará seus tempos de prisão na Papuda.


NERVOS – 4 Dirceu admitia a interlocutores também que a tensão que já estava vivendo havia quatro meses, com os boatos de que poderia ser preso a qualquer momento, o deixava “mal”. Amigos afirmam que a depressão seria tal que o petista poderia, caso preso, no limite, aderir a um acordo de colaboração com a Justiça. No fim da semana passada, no entanto, o ex-ministro afirmava: “Eu enfrento qualquer situação”.”
Conta tudo, Dirceu! Ponha a Brahma no engradado!



fonte:http://www.implicante.org/blog/ze-dirceu-vai-colaborar-com-a-justica-a-brahma-vai-pro-engradado/