quarta-feira, 19 de agosto de 2015
A lista de investigados da Lava-Jato no STF
Ao todo, 50 pessoas serão
investigadas, sendo 49 no próprio Supremo. PP é o partido com maior número de
nomes citados.
Sabe de nada mesmo!!! Uso de bancos públicos para ajudar indústria mostra que Dilma persiste nos mesmos erros
Com apenas uma tacada,
governo comete equívoco duplo: se compromete a dar estímulos num momento de
escassez de recursos públicos e volta a selecionar setores específicos como
alvo das benesses.
O anúncio da presidente da Caixa Econômica
Federal, Miriam Belchior, nesta terça-feira, de que reduzirá os juros de linhas
de crédito para o setor automotivo como forma de estimular o emprego no setor,
mostra que o governo persiste nos mesmos erros. Ainda que a orientação da
política econômica tenha dado uma guinada necessária em direção à ortodoxia, a
medida sugere que há restos apodrecidos da 'nova matriz econômica' que ainda
não foram completamente extirpados. Miriam Belchior atribuiu a Dilma a autoria
do projeto que prevê o uso da Caixa e do Banco do Brasil para replicar a mesma
política de redução de juros a outros setores, como o de celulose, o da
construção civil e o de eletroeletrônicos. Com apenas uma tacada, o governo
comete equívoco duplo: se compromete a dar estímulos num momento de escassez de
recursos públicos - e sem que o ajuste fiscal prometido desde o começo do ano
tenha sido concluído - e volta a selecionar setores específicos como alvo das
benesses, criando bolsões artificiais protegidos contra a crise.
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/uso-de-bancos-publicos-para-ajudar-industria-mostra-que-dilma-persiste-nos-mesmos-erros
O anúncio da presidente da Caixa Econômica
Federal, Miriam Belchior, nesta terça-feira, de que reduzirá os juros de linhas
de crédito para o setor automotivo como forma de estimular o emprego no setor,
mostra que o governo persiste nos mesmos erros. Ainda que a orientação da
política econômica tenha dado uma guinada necessária em direção à ortodoxia, a
medida sugere que há restos apodrecidos da 'nova matriz econômica' que ainda
não foram completamente extirpados. Miriam Belchior atribuiu a Dilma a autoria
do projeto que prevê o uso da Caixa e do Banco do Brasil para replicar a mesma
política de redução de juros a outros setores, como o de celulose, o da
construção civil e o de eletroeletrônicos. Com apenas uma tacada, o governo
comete equívoco duplo: se compromete a dar estímulos num momento de escassez de
recursos públicos - e sem que o ajuste fiscal prometido desde o começo do ano
tenha sido concluído - e volta a selecionar setores específicos como alvo das
benesses, criando bolsões artificiais protegidos contra a crise.
A medida se assemelha à que foi anunciada em 2012, quando o
governo forçou a redução dos juros bancários ao consumidor por meio da Caixa e
do Banco do Brasil, com o objetivo de atingir, indiretamente, as taxas
praticadas também pelos bancos privados. À época, a Selic estava em 9% ao ano e
a presidente não se acanhava em dizer publicamente para onde queria que
caminhassem os juros básicos - movimento periogoso tendo em vista que as
decisões do BC são, em teoria, técnicas, não políticas. Neste período,
rompeu-se, entre outras coisas, a confiança do mercado na independência do Banco
Central - confiança que não se recompôs mesmo com a sequência de aumentos na
taxa de juros que já se estende por mais de um ano, na tentativa de conter o
avanço da inflação.
A ideia do governo, ao
forçar juros mais baixos para empresas, é criar condições atrativas para o
investimento privado num momento em que o BNDES não dispõe da musculatura de
outros tempos para sustentar aportes à indústria. Em junho, os financiamentos do
banco de fomento para empresascaíram 0,3%.
Os cortes de gastos atingiram em cheio as operações do banco. Já as
desonerações, que aliviam a carga tributária do setor produtivo, estão prestes
a ser extintas em projeto de lei que pode ser aprovado pelo Senado ainda esta
semana. Os setores da indústria escolhidos a dedo para receber o
"empurrãozinho" tão costumeiro no primeiro governo Dilma obviamente
receberam a notícia com euforia - e para eles tanto faz se o dinheiro vem do
BNDES ou dos bancos públicos.
Um governo que padece de
uma crise de confiança não poderia se dar ao luxo de usar a Caixa e o Banco do
Brasil como braço executor de políticas de estímulo econômico.
Um governo que propõe
pacotes como o desta terça-feira perde o direito de reclamar da existência de
uma "pauta-bomba" do Congresso para aumentar o gasto público.
Um governo que ainda não
aprovou o ajuste fiscal do qual depende a manutenção do grau de investimento do
Brasil se mostra inconsequente em todos os seus níveis - da presidente, a quem
foi atribuída a autoria da ideia, à ala insensata de sua equipe econômica.
Todos os bancos
brasileiros sofreram, na última semana, corte em sua nota de investimento pela
agência Moody's, e estão cada vez mais próximos do rebaixamento. Por
comportamento pregresso, as agências não deverão fazer vista grossa às
instituições públicas caso o pacote de bondades saia do papel. Sob o pretexto
de ajudar a indústria, alimentando-a com uma ração atualmente insustentável, o
governo coloca todo o Brasil, e não apenas setores escolhidos a dedo, mais
próximo do precipício.
"Palestra" reuniu Lula, empreiteiro e delator by O Antagonista
A Revista Voto, uma das clientes de Lula, fez algo que nem a Lava Jato conseguiu até agora. Colocou Lula e Milton Pascowitch lado a lado na mesma fotografia. As fotos abaixo foram todas tiradas pelo Antagonista da edição sobre o evento empresarial patrocinado pela... Engevix, de Gerson Almada.
Lula foi contratado indiretamente pela Engevix.
Pascowitch, que se tornou um dos principais delatores da Lava Jato, era quem recebia a propina desviada pela Engevix de contratos com a Petrobras e a repassava ao PT e a José Dirceu - que não aparece em nenhuma foto.
Lula proferiu de fato a palestra. Disse coisas como "os empresários poderiam me contratar para falar bem deles no exterior". Também falou o seguinte: "Quando cheguei à Presidência, tive a clareza de que não poderia errar, porque, se errasse, nunca mais um metalúrgico sem diploma se meteria a ser candidato a presidente da República".
Você conseguiu, Lula!
Lula, Pascowitch e Almada. A foto que a Polícia Federal não tirou
FONTE: http://www.oantagonista.com/posts/palestra-reuniu-lula-empreiteiro-e-delatorPlanalto Livra Renan e acerta o desafeto Cunha. e o Lula?: PGR oferecerá denúncia contra Eduardo Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro
Tiro ao alvo – Confirmando notícia do UCHO.INFO, que afirmou que as revelações da alguns delatores da Operação Lava-Jato complicariam a situação do presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Ministério Público Federal oferecerá denúncia contra o parlamentar peemedebista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Caso o Supremo acolha a denúncia que será apresentada pelo MPF, Cunha passará a ser réu em processo decorrente da Lava-Jato e poderá ser afastado temporariamente do cargo, até o final do julgamento. Outro parlamentar que possivelmente será alvo de denúncia é o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do Partido Progressista.
A denúncia, que será apresentada ao Supremo Tribunal Federal nos próximos dias, está embasada principalmente na acusação feita pelo empresário Júlio Camargo, que afirmou à Justiça ter pago a Cunha US$ 5 milhões em propina. O presidente da Câmara nega participação no escândalo de corrupção que acabou batizado como “Petrolão”.
Segundo apurou a força-tarefa da Operação Lava-Jato, Júlio Camargo teria pago a mencionada propina para viabilizar a assinatura de contratos de afretamento de navios-sonda, negócio selado entre a Samsung Heavy Industries e a diretoria de Internacional da Petrobras, à época comandada por Nestor Cerveró. Pela locação dos dois navios, o Sonda Petrobras 100000 e o Vitoria 10000, a estatal desembolsou US$ 1,2 bilhão. O pagamento de propina a Eduardo Cunha e outros envolvidos nas transações criminosas seria de US$ 40 milhões.
O bilionário negócio teria sido intermediado pelo lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, preso na Lava-Jato e em processo de negociação de delação premiada.
As acusações referentes a Eduardo Cunha foram enviadas a Procuradoria-Geral da República, resultando em abertura de inquérito contra o deputado fluminense no STF no início deste ano. Cinco meses após a investigação, o grupo de trabalho que auxilia o procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, concluiu a apuração, como antecipou este site semanas atrás.
fonte: http://ucho.info/lava-jato-pgr-oferecera-denuncia-contra-eduardo-cunha-por-corrupcao-e-lavagem-de-dinheiro
Pixuleco II: advogado da petista Gleisi Hoffmann recebeu 7,2 milhões sem prestar serviço by Ucho
Inferno astral – O outrora “casal 20” Gleisi Helena Hoffmann e Paulo Bernardo da Silva ficou ainda mais cercado na Operação Lava-Jato, principalmente depois da deflagração da Operação Pixuleco II. O ex-vereador Alexandre Romano, do PT, operador dos contratos entre a Consist e o Ministério do Planejamento em um esquema criminoso de empréstimos consignados, afirmou que o advogado de Gleisi e Paulo Bernardo, Guilherme Gonçalves receberam R$ 7,2 milhões do esquema, a título de honorários, sem ter prestado qualquer serviço.
Por outro lado, o portal “Campo Grande News” revela que a empresa Consist Software teve contratos por mais de 10 anos com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. O contrato da Consist com o governo sul-mato-grossense começou quando Paulo Bernardo era secretário do governador Zeca do PT, em 1999. A empresa é investigada por desviar R$ 52 milhões em contratos firmados com o Ministério do Planejamento.
A Consist teria ligações com o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e com a senadora pelo Paraná, Gleisi Hofmann (PT). A empresa teria realizado pagamento sem justificativa aparente ao advogado Guilherme Gonçalves, de acordo com a Polícia Federal. A Consist passou a prestar serviços ao governo federal depois que Paulo Bernardo foi nomeado ministro do Planejamento, em 2005.
O “Campo Grande News” apurou que a empresa firmou contrato com o Governo de Mato Grosso do Sul no início do primeiro Governo de Zeca do PT. Na época, Paulo Bernardo era secretário estadual de Fazenda, e Gleisi comandava a secretaria de Reestruturação Administrativa.
A Consist Software atua na área de sistema de gestão de crédito consignado, previdência e assistência técnica. A empresa também tinha contratos com a Petrobras e firmou contrato com o Ministério do Planejamento em 2010, quando Paulo Bernardo era o titular.
Conforme o Diário Oficial do Estado, o último contrato entre a Consist e o Governo do Mato Grosso do Sul foi firmado em agosto de 2007, no valor de R$ 3,7 milhões. Este contrato foi prorrogado por um ano em janeiro de 2010, conforme mostra o segundo termo aditivo publicado também no Diário Oficial do Estado.
Conforme a denúncia investigada pela Polícia Federal, a empresa abasteceu ilegalmente o caixa do PT, que era controlado pelo tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, que está preso desde abril.
fonte: http://ucho.info/pixuleco-ii-advogado-da-petista-gleisi-hoffmann-recebeu-72-milhoes-sem-prestar-servico
PARADOXOS – Na véspera de o PT ir à rua em defesa de Dilma e contra a pauta de Dilma, o que avançou em Brasília foi o impeachment de Dilma
O PSDB afinou o seu discurso para um eventual pós-Dilma e, se querem saber, isso é uma boa notícia, embora seja necessário dizer que, dada a realidade, com a Operação Lava-Jato em curso, todo equilíbrio alternativo já nasce precário. Por enquanto, costumo dizer, só a esperança continua no fundo daquela caixa de Pandora. Os monstros todos estão à solta. Tudo pode acontecer. Vamos ver.
Ainda que o PT tenha convocado as esquerdas a sair às ruas na quinta em defesa do governo Dilma e contra a pauta do governo Dilma (!!!), a verdade é que ninguém acredita, nem entre petistas, que a presidente conclua o mandato. E essa sensação vai se generalizando entre os atores políticos e, para ser genérico, os atores sociais. Em algum lugar, tem de estar o eixo da governabilidade. Onde?
FHC reuniu os líderes tucanos para propor essa questão e tentar achar uma resposta. Já afirmei aqui que considero remota a possibilidade de que o TSE casse a chapa que elegeu Dilma — e, pois, junto com ela, Michel Temer, o vice — sem uma prova material, além de testemunhos, de que houve recursos ilegais na campanha. De toda sorte, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, fez bem em alertar que os tribunais não podem estar sujeitos à pressão do Planalto. Já chego lá.
O caminho mais curto continua a ser a renúncia, mas esse é um gesto unilateral. Há pouco a dizer a respeito. Não combina com a mística que Dilma criou para si mesma. O impeachment, no confronto com a eventual cassação pelo TSE — o que ensejaria novas eleições, se ocorrida nos dois primeiros anos de mandato, ou eleições indiretas, se nos dois finais —, é um caminho mais curto e sujeito a menos recursos do que o do tribunal eleitoral. O período de “sursis” seria abreviado.
E é evidente que essa saída não vai se construir se o PSDB não passar a conversar de forma mais clara e determinada com o PMDB. É simples assim: o maior partido da oposição terá de dialogar com o maior partido da atual base aliada, que pode herdar a cadeira presidencial, para ver o que vem depois. Em certa medida, algo semelhante se deu nós pós-Collor — embora, com efeito, para o bem e para o mal, Michel Temer não seja Itamar Franco.
Não o é para o bem: tem muito mais articulação política do que aquele e jamais proporia a volta do Fusca, para ficar nos símbolos. Mas não o é para o mal: Itamar não tinha de prestar contas a partido nenhum. À época, estava filiado a um inexistente PRN. O vice atual tem de se haver com a máquina peemedebista, o que não é fácil.
Aécio decidiu entabular conversações com peemedebistas que também não creem na sobrevivência do mandato de Dilma. Como me disse nesta terça uma liderança do partido que anda muito perto dessas articulações, “tudo fica velho muito depressa”. Segundo ele, a tentativa de fazer de Renan Calheiros o novo homem forte do PMDB, isolando Eduardo Cunha e Michel Temer a um só tempo, “foi tão desastrada que acabou caindo no ridículo”. Indaguei, em tom de pilhéria, se, num eventual governo Temer, talvez com apoio tucano, Renan ficaria de fora. Ele respondeu: “Só se for por causa da Lava-Jato. Ele estaria onde sempre esteve: com o poder”.
Vamos conjecturar mais um pouco. E o PT? Bem, meus caros, se vocês querem esse partido definitivamente fora do jogo em 2018, então lutem para que Dilma fique por aí. O problema é o que a gente faria depois com este grande Haiti, quando ela deixasse o que teria restado do país. Qualquer outra solução terá o PT na oposição, com meia dúzia de esquerdistas berrando permanentemente na rua, e com Lula candidato em 2018.
Lava-Jato
Mas é preciso ser prudente com os equilíbrios alternativos, também instáveis. A Lava-Jato tem o que se sabe porque oficial, o que se vaza, o que se fofoca e o que, de fato, pode estar guardado a sete chaves. Nas três primeiras categorias (a outra é incógnita), não consta que esteja o nome de Michel Temer. E, vamos ser claros, não pode estar. Ou solução não é.
Mas é preciso ser prudente com os equilíbrios alternativos, também instáveis. A Lava-Jato tem o que se sabe porque oficial, o que se vaza, o que se fofoca e o que, de fato, pode estar guardado a sete chaves. Nas três primeiras categorias (a outra é incógnita), não consta que esteja o nome de Michel Temer. E, vamos ser claros, não pode estar. Ou solução não é.
Vigília
Nesta terça, o senador Aécio Neves advertiu para a necessidade de blindar os tribunais — referia-se ao TSE e ao TCU — das pressões oficiais. Elas existem, e todos sabemos disso. No primeiro, Luiz Fux pediu vista e retardou a decisão do tribunal sobre abrir ou não um processo para investigar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma.
Nesta terça, o senador Aécio Neves advertiu para a necessidade de blindar os tribunais — referia-se ao TSE e ao TCU — das pressões oficiais. Elas existem, e todos sabemos disso. No primeiro, Luiz Fux pediu vista e retardou a decisão do tribunal sobre abrir ou não um processo para investigar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma.
No TCU, ministros estão sob assédio para mudar o seu voto. Aviso: ainda hoje, a despeito de acordões e arranjões, o placar é contrário ao governo. Por enquanto, os que anunciaram uma vitória ao Planalto não estão podendo entregar o que prometeram.
Em síntese, tem-se o seguinte: um dia antes de as esquerdas irem às ruas em defesa do governo Dilma e contra a pauta do governo Dilma, o que é esquizofrênico, o que avançou um pouco em Brasília foi a possibilidade do impeachment de Dilma.
fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/paradoxos-na-vespera-de-o-pt-ir-a-rua-em-defesa-de-dilma-e-contra-a-pauta-de-dilma-o-que-avancou-em-brasilia-foi-o-impeachment-de-dilma/
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