segunda-feira, 21 de setembro de 2015

China reforça censura na Internet e bloqueia serviços que contornam firewall do governo


 Visitantes usam computador portátil durante Conferência Global de Internet Móvel em Pequim, vigiados por um segurança na proximidade (AP Photo / Mark Schiefelbein)

No seguimento das celebrações do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, a China lançou uma nova onda de censura online, reprimindo um popular serviço que quebra o bloqueio da grande firewall de Internet.
Clientes do serviço da Rede Privada Virtual (VPN) Astrill receberam uma mensagem de erro durante o primeiro final de semana do mês, afirmando que o “reforço da censura” estava bloqueando os protocolos do serviço, e que a empresa estava trabalhando numa versão atualizada do aplicativo para ultrapassar a restrição.
Os VPNs são usados para contornar a grande firewall do regime chinês, e seu bloqueio à Internet. As VPNs e outras ferramentas anticensura estão sujeitas regularmente a interferências do Partido Comunista Chinês.
Nos dias que antecederam o 70º aniversário, o site dos criadores do software GitHub foi alvo de ataques de negação de serviço (DDoS). Ataques DDoS ocorrem quando múltiplos computadores infiltrados atacam um único alvo, inundando assim o sistema de destino de forma que ele é forçado a encerrar.

Na semana anterior ao GitHub ser atacado, os programadores chineses, sob pressão da polícia, encerraram o ShadowSocks, um projeto de software livre que permitia aos internautas chineses contornar a Grande Firewall.
Os ataques do mês passado não foram os primeiros sofridos pelo GitHub. Em março, o regime atacou e encerrou  temporariamente duas páginas do GitHub, uma delas contendo o GreatFire que permite fazer pesquisas no Google sem censura, e a outra contendo o “Great Cannon” que permite acessar uma versão traduzida em chinês do New York Times.
Estes incidentes fazem parte dos esforços do regime para reforçar o seu controle sobre a Internet. Esta nova forma de censura teve início no final do ano passado, quando os softwares anteriormente usados para acessar ao Gmail (há muito tempo proibido na China), foram bloqueados em dezembro.
Em janeiro, o Diário do Povo reportou que a Grande Firewall foi “atualizada para assegurar a soberania do ciberespaço”. Posteriormente, todos os populares serviços de VPN,  TunnelBear, Strong VPN, e Astrill acusaram problemas de conexão.
A persistente censura da Internet chinesa tem gerado um grande mercado para os serviços que permitem contornar a grande firewall. Algumas das ferramentas mais úteis para este bloqueio, como o Freegate e o Ultra-Surf, foram desenvolvidas por chineses no estrangeiro.
fonte: http://www.epochtimes.com.br/china-reforcar-censura-internet-bloqueia-servicos-contornam-firewall-governo/#.VgAY8tJViko


Em vergonhosa orquestração, os 3 poderes do Brasil tramam para tirar empreiteiros da cadeia

Tudo isso por medo de que os detidos confessem à justiça depósitos feitos no exterior para "campanhas recentes".


A informação foi trazida pelo Painel da Folha durante o fim de semana. Chamada de “articulação” e sem que algum boi seja nomeado, cita esforços de todos os lados: executivo, legislativo e judiciário. Tudo isso para que o STJ conceda habeas corpus para Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez respectivamente. O jornal ao menos citou o nome de dois partidos que emprestaram políticos para essa sabotagem: PT e PMDB. O motivo de tamanha boa vontade? Medo. Medo de que os detidos assinem acordos para delações premiadas e entreguem “depósitos feitos no exterior para campanhas recentes“.





fonte: http://www.implicante.org/blog/em-vergonhosa-orquestracao-os-3-poderes-do-brasil-tramam-para-tirar-empreiteiros-da-cadeia/

‘Tudo foi originado na Casa Civil do governo Lula’, afirma procurador

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira, 21, que ‘não tem dúvida nenhuma’ de que os maiores escândalos de corrupção da história recente do País – Mensalão, Petrolão e Eletronuclear – tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula.

Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19.ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu, preso na Operação Pixuleco 2, em agosto.

“Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclar são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil.”



Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra força-tarefa da Lava Jato, disse que ‘não tem dúvida nenhuma’ de que organização criminosa é a mesma do Mensalão, Petrolão e Eletronuclear



Procurador Carlos Lima. Foto: Gisele Pimenta/Frame
Por Ricardo Brandt, Andreza Matais, Julia Affonso e Fausto Macedo
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira, 21, que ‘não tem dúvida nenhuma’ de que os maiores escândalos de corrupção da história recente do País – Mensalão, Petrolão e Eletronuclear – tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula.
Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19.ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu, preso na Operação Pixuleco 2, em agosto.
“Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclar são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil.”
Nesta segunda-feira, 21, na 19ª fase da Lava Jato, a Nessun Dorma (Ninguém Durma), o executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente em Santa Catarina. O lobista João Henriques, ligado ao PMDB, também é alvo.
José Antunes Sobrinho é suspeito de ter pago propinas em cima de contratos da empreiteira com a Eletronuclear que somavam R$ 140 milhões, entre 2011 e 2013. Os valores teriam sido pagos para a Aratec, empresa controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. José Antunes será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Othon Luiz foi preso em 28 de julho na Operação Radioatividade. Nome de grande prestígio na área, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro.

O alvo desta nova fase são propinas que teriam sido pagas envolvendo a Eletronuclear e a diretoria internacional da Petrobrás. Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.


fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/tudo-foi-originado-na-casa-civil-do-governo-lula-afirma-procurador/

Por que Dilma não sofrerá impeachment e nem renunciará? A politicagem não quer...por Jorge Serrão



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Fenômeno cívico em que o cidadão se esclarece em rede social e exerce seu protagonismo político de forma legítima e o poder de pressão de maneira originária, a Revolução Brasileira em andamento causa grande temor na oligarquia que loteia o Estado Capimunista tupiniquim - centralizador, cartorial, cartelizado e corrupto. Por isso, os ocupantes dos poderes apodrecidos acenam com falsas saídas para nossa crise estrutural, inventando pretensas saídas, meramente conjunturais, como pedir o impeachment ou forçar a renúncia de uma Presidenta da República eleita pelo voto direto - mesmo que o sistema eletrônico de votação, sem auditoria do voto impresso para recontagem, seja inconfiável.

Teremos mais uma semana em que os agentes econômicos vão aloprar, muito em função do desgaste de um desgoverno que se perdeu em sua própria incompetência, ineficiência e desonestidade. Mais uma vez, teremos o noticiário e a pauta da politicagem veiculando problemas que os poderosos de plantão não desejam resolver realmente. O lamentável é que alguns segmentos nas redes sociais da internet, que ajudam a promover grandes mobilizações de massa nas ruas, aceitem embarcar na canoa furada do PTitanic em estágio terminal de afundamento, vendendo "teses" juridicamente complicadas e politicamente frágeis como o impeachment da Dilma...

 

Mais uma vez, o economista Delfim Neto, deu um show de malabarismo retórico em defesa do desgoverno da petelândia: "Se houver algum desvio de conduta materialmente provado, o impeachment é um recurso natural dentro da Constituição. Então, não há nenhuma quebra de institucionalidade, não tem nenhum problema. Agora, o Brasil não é nenhuma pastelaria e não é nenhuma passeata cívica de verde e amarelo nem panelaço que decide se vai ter ou não impeachment. Não há recall de presidentes. A sociedade votou, que pague os seus erros para aprender e volte em 2018. Está em segunda época, volte em 2018 para fazer nova prova".
O argumento de Delfim Neto não é cínico. É sincero. Não se trata de uma mera reflexão de um defensor da Dilma - ou até de uma suposta institucionalidade racional - que qualquer bebê de colo sabe que se perdeu no Brasil. O discurso de um dos principais assessores informais dos desgovernos do PT (desde que Lula assumiu em 2003 e não largou mais) é apenas um reflexo do senso comum entre a classe política.
Ninguém quer que Dilma saia... Os papos furados de pedido de "impeachment" são apenas para mantê-la refém, acuada. Na zona de conforto operacional - apesar do desconforto com a impopularidade -, os políticos desejam que nada mude ou, no máximo, seja reformado. Assim, impedimento, afastamento por suposto crime eleitoral ou renúncia (por qual motivo seja) é mais do mesmo, para deixar tudo como sempre esteve...
O Brasil só vai mudar, de verdade, se conseguirmos promover a Intervenção Constitucional, através do originário poder instituinte do povo, que vai implantar a Democracia (Segurança do Direito). Experientes membros da politicagem de Brasília garantem que Dilma não cairá por impeachment. E a renúncia não soa bem no vocabulário dela e nem do PT, por mais acuada que ela esteja.
Portanto, a única saída real é a proposição de medidas concretas, viáveis no tempo certo, que sejam capazes de mudar a estrutura do Brasil. O resto é mera ficção que agrada a politicagem dominante.

Releia o artigo de domingo: Sugestões para a Revolução Brasileira em andamento

Reveja, também, de Carlos Maurício Mantiqueira: Soluções Econômicas para o Dia Seguinte


Comandante responde



Veja a 5a edição do programa "O Comandante responde", produzido pelo Centro de Comunicação do Social do Exército, em uma correta iniciativa do General Eduardo Villas-Bôas, comprovando que é possível estabelecer uma política de transparência e jogo aberto do poder público com a sociedade brasileira.

Não vou pagar o pato


Melhor desconfiar...


Sem Noção




FONTE: http://www.alertatotal.net/2015/09/por-que-dilma-nao-sofrera-impeachment-e.html

Sim, pagaremos o pato: economistas dizem que é impossível fechar contas sem impostos

Apesar de não serem a favor de mais impostos, economistas que acompanham as finanças públicas indicam, porém, ser "impossível" fechar as contas públicas a esta altura sem que parte do rombo seja coberto por tributos.

Para reforçar a oposição ao aumento de tributos, entidades empresariais lançaram nesta segunda-feira, 21, uma campanha contra a criação e o aumento de impostos governo federal, dentro do esforço de ajuste fiscal. A campanha leva o sugestivo nome de "Não vou pagar o pato". Apesar de não serem a favor de mais impostos, economistas que acompanham as finanças públicas indicam, porém, ser "impossível" fechar as contas públicas a esta altura sem que parte do rombo seja coberto por tributos.
O lançamento da campanha "Não vou pagar o pato" ocorre no final da manhã na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Está prevista a participação de representantes de associações, federações e sindicatos da agricultura, do comércio, dos serviços e da indústria. A mobilização incluirá um manifesto com abaixo assinado.

 Elevar impostos tem sido o principal expediente para cobrir o aumento de gastos do governo
com obrigações sociais criadas pela Constituição de 1988, como a universalização da saúde e da educação. De lá; para cá o peso dos tributos passou de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) para quase 36% no final de 2014. Um dos focos do movimento dos empresários é; impedir a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O governo espera arrecada R$ 32 bilhões; com esse tributo.

Entre os especialistas, a opinião é que a CPMF uma das mais nocivas alternativas de tributação. Em entrevista ao Estado, o economista Affonso Celso Pastore lembrou um artigo de Maria Helena Zockun, pesquisadora da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada a Universidade de São Paulo (USP). Ela pesquisou a incidência da CPMF por classe e constatou que é um tributo altamente regressivo, pago muito mais pelas classes de renda baixa que de renda alta. "Dos impostos, é o pior, ainda mais para um governo que quer fazer distribuição de renda. Não é uma coisa sadia piorar o bem- estar e a renda para fazer distribuição de renda", diz Pastore.

Pragmatismo

A grande maioria dos economistas concorda que a carga tributária passou da conta, mas destaca que, no curto prazo, ficou "impossível" fazer o ajuste sem elevar impostos. "A maior parte das despesas é rígida: 90% do orçamento é obrigatório e, para mexer nessa parte que é rígida, vamos precisar de reformas estruturais, que dependem de discussão e apoio no Congresso", diz Fabio Klein, analista da Tendências Consultoria. "No curto prazo é preciso aumento de impostos."

Klein, porém, destaca que essa via também tem restrições de ordem prática. "A queda arrecadação vai limitar o retorno dos aumentos de impostos", diz. Para fechar as contas de 2016, o governo ainda vai precisar ampliar as chamadas receitas extraordinárias, principalmente com concessões, privatizações e venda de participações acionárias em estatais.

Na avaliação de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) José Luis Oreiro, o governo já cortou o que dava. "Eu posso falar das universidades federais: os cortes são visíveis. O governo também cortou 37% dos investimentos em termos reais.É absoluta injustiça dizer que não está cortando, mas é fato que não conseguiu fazer os cortes com a mesma velocidade em que as receitas caíra, pois a economia entrou em queda livre", diz.

Agora, avalia, o País precisa entender que a prioridade É sair do déficit primário. "Tudo indica que vamos ter outro déficit em 2015 - serão dois anos de déficit. Então, precisamos voltar ao superavit em 2016 e não vejo como fazer isso sem elevar impostos. É impossível", diz Oreiro. Ele não gosta da CPMF, mas lembra que, "sendo pragmático", ela arrecada muito com baixo impacto sobre a inflação. A Cide, outra alternativa que ele considera, arrecada menos e teria impacto sobre o preços dos combustíveis.

A pesquisadora Vilma da Conceição Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), também acredita que não há como fazer ajuste de curto prazo sem mais impostos, mas reforçaa a importância de pensar o País no longo prazo. "A questão que tem de ser levantada é não só fazer o ajuste de curto prazo, mas também o de longo prazo - ou o problema vai voltar lá na frente", diz Vilma.

Confira o vídeo de divulgação da Fiesp






fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4296728/sim-pagaremos-pato-economistas-dizem-que-impossivel-fechar-contas-sem

POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA NOVA FASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO E PRENDE UM DOS DONOS DA ENGEVIX EM FLORIANÓPOLIS


José Antunes Sobrinho, o Turco, um dos donos da Engevix, foi preso nesta segunda-feira em Florianópolis na 19a. fase da Operação Lava Jato




Neste vídeo a entrevista coletiva à Imprensa do diretor da PF no Paraná, o delegado que comanda a Lava Jato e o Procurador Federal, realizada na manhã desta segunda-feira em Curitiba.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a 19ª fase da Operação Lava Jato. Ao todo 35 policiais cumprem onze mandatos judiciais: sete de busca e apreensão, um de prisão preventiva, um de prisão temporária, e dois de condução coercitiva nas cidades de Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. O alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma ("ninguém dorme") - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras. Entre os presos está um dos donos da construtora Engevix José Antunes Sobrinho, o Turco.
Na semana passada o juiz Sergio Moro já havia transformado o executivo em réu após indícios de que ele atuou no esquema de pagamento de propina ao grupo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O nome de Sobrinho também apareceu na fase da Lava Jato que chegou ao setor elétrico e descobriu o pagamento de propinas ao vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal Eletronuclear. Apenas no propinoduto envolvendo o setor elétrico, o executivo da Engevix é suspeito de ter desembolsado até 140 milhões de reais em dinheiro sujo entre 2011 e 2013, por meio da empresa Aratec, de Pinheiro da Silva.
Segundo a PF, uma das empresas sediadas no Brasil e alvo da operação teria recebido cerca de 20 milhões de reais em propina entre 2007 e 2013 de empreiteiras já investigadas na operação para fraudar contratos com a Petrobras e favorecer os corruptores. A nova fase também pode ampliar o desgaste político da base aliada ao governo porque coloca na mira dos investigadores pessoas ligadas ao PMDB que podem ter levado dinheiro sujo para o exterior e que intermediavam propina movimentada na diretoria da internacional da Petrobras, comandada por Jorge Zelada, executivo que já responde a processo na Lava Jato. Do site de Veja

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/policia-federal-deflagra-nova-fase-da.html

PARECE FICÇÃO MAS É A DURA REALIDADE: COMO DILMA QUEBROU SUA LOJINHA R$1,99 E O BRASIL.


O jornalista Sérgio Pardellas, da revista IstoÉ, escreveu uma ótima matéria que resgata da história da lojinha de bugigangas 1,99, que Dilma, como sócia, foi incumbida de cuidar da contabilidade. Na verdade foram duas lojinhas, uma no centro de Porto Alegre e outra num bairro. Em 17 meses as duas lojas foram para o vinagre. Faliram. Pardellas estabelece então um paralelo entre a falência das lojinhas e a falência do Brasil. Lula Pixuleco reputava Dilma como uma ‘gerentona’ de alta competência. É um troço incrível, surrealista mesmo o fato de Dilma ter chegado à Presidência da República. E mais surrealista é o fato de mega banqueiros e empresários estarem fazendo de tudo para impedir o impeachment da suposta "gerentona". Mas claro, a gente entende, né? Esses ladravazes intitulados empresários têm de ser presos e mofar um bom tempo na cadeia. Quem defende bandido, falsário e mentiroso é comparsa e portanto criminoso também. 
Como o Brasil é o país da piada pronta, daria para gargalhar se o final dessa história burlesca não tivesse um epílogo trágico. Valeu, Pardellas. Jornalismo é isso aí.
Vale a pena ler o texto que transcrevo na íntegra. Um estimado leitor deixou o link dessa reportagem nos comentários. Leiam:
Pão & Circo. Com esse nome sugestivo, alusivo à estratégia romana destinada a entreter e ludibriar a massa insatisfeita com os excessos do Império, a presidente Dilma Rousseff abriu em fevereiro de 1995 uma lojinha de bugigangas, nos moldes das populares casas de R$ 1,99. O negócio em gestação cumpriu a liturgia comercial habitual. Ao registro do CNPJ na Junta Comercial seguiu-se o aluguel de um imóvel em Porto Alegre, onde funcionava a matriz. Quatro meses depois, uma filial foi erguida no centro comercial Olaria, também na capital gaúcha. O problema, para Dilma e seus três sócios, é que a presidente cuidou da contabilidade da empresa como lida hoje com as finanças do País – recém-rebaixado pela agência de risco Standard & Poors por falta de confiabilidade. Em apenas 17 meses, a loja quebrou. Em julho de 1996, já não existia mais.
Tocar uma lojinha de quinquilharias baratas deveria ser algo trivial, principalmente para alguém que 15 anos depois se apresentaria aos eleitores como a “gerentona” capaz de manter o Brasil no rumo do desenvolvimento. Mas, ao administrar a Pão & Circo, Dilma cometeu erros banais e em sequência. Qualquer semelhança com a barafunda administrativa do País atual e os equívocos cometidos na área econômica de 2010 para cá, levando ao desequilíbrio completo das contas públicas e à irresponsabilidade fiscal, é mera coincidência. Ou não.
Para começar, a loja foi aberta sem que os donos soubessem bem ao certo o que seria comercializado ali. Às favas o planejamento, primeiro passo para criação de qualquer negócio que se pretenda lucrativo. A empresa foi registrada para vender de tudo um pouco a preços módicos, entre bijuterias, confecções, eletrônicos, tapeçaria, livros, bebidas, tabaco e até flores naturais e artificiais. Mas a loja acabou apostando no comércio de brinquedos para crianças, em especial os do “Cavaleiros do Zodíaco”, série japonesa sucesso entre a meninada dos anos 90. Os artigos revendidos pela Pão & Circo eram importados de um bazar localizado no Panamá, para onde Dilma e uma das sócias, a ex-cunhada Sirlei Araújo, viajaram três vezes para comprar os produtos. As mercadorias eram despachadas de navio até Imbituba (SC) e seguiam de caminhão até a capital gaúcha.
INCOMPETÊNCIA TOTAL
Apesar de os produtos ali vendidos custarem bem pouco, o negócio de Dilma era impopular – como a presidente hoje, que ostenta míseros 7% de aprovação. Os potenciais clientes e até mesmo os comerciantes vizinhos reparavam na apresentação mal-acabada da loja, com divisórias de tábua de madeira. “Não entrava ninguém ali”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo Ênio da Costa Teixeira, dono de uma pizzaria próxima. Ao abrir a vendinha de importados, a presidente também não levou em conta um ensinamento básico do bom comerciante: “o olho do dono é que engorda o gado”. Segundo relato dos próprios sócios, Dilma aparecia na loja “eventualmente”. Preferia dar ordens e terceirizar as tarefas do dia a dia, situação bem semelhante ao contexto atual, em que delegou a economia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy e a política ao vice Michel Temer, até este desistir da função dizendo-se boicotado pelo ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil.
Na sociedade da Pão&Circo, o equivalente ao Mercadante era Carlos Araújo, o ex-marido. Era Araújo quem aconselhava Dilma sobre como ela poderia turbinar as vendas. Mas o ex-conjuge se revelou tão inepto quanto o titular da Casa Civil. “Acho que ela não era do ramo”, afirmou o comerciante, André Onofre, dono de um café ao lado. Depois de tantas trapalhadas comerciais, não restou outro destino à lojinha de R$ 1,99 de Dilma senão a bancarrota.
Questionada sobre a mal sucedida experiência no mundo dos negócios, a Dilma comerciante lembrou mais uma vez a Dilma presidente. 
DESCULPA ESFARRAPADA
Há duas semanas, numa espécie de negação da realidade, a presidente rechaçou a “catástrofe” econômica vivida atualmente pelo Brasil. Ao se referir à lojinha, cinco anos atrás, a Dilma comerciante saiu-se com a seguinte pérola: “Quando o dólar está 1 por 1 e passa para 2 ou 3 por 1, o microempresário quebra. É isso que acontece com o microempresário, ele fecha. A minha experiência é essa e de muitos microempresários desse País”. Ou seja, como boa petista, a presidente jogou a culpa em FHC pela malfadada experiência administrativa – que hoje, sabe-se, seria apenas a primeira. Com a agravante que a crise atual, também de sua inteira responsabilidade, atinge milhões de brasileiros. A outra teve alcance bem restrito, afetando somente o seu bolso e as economias de seus sócios. Bem, de todo modo, se Dilma atribui a falência à relação dólar/Real no período em que o negócio esteve em funcionamento, com todo respeito, ela comete um grave erro matemático. Dilma administrou seu comércio de quinquilharias importadas no melhor momento da história do Brasil para se gerir esse tipo de negócio — quando o Real estava valorizado em relação ao dólar. No ano e mês em que a Pão&Circo foi criada – fevereiro de 1995 – o dólar valia R$ 0,8. Quando quebrou, a moeda americana ainda não passava de R$ 1.
O negócio tocado pela então política filiada ao PDT fechou as portas em julho de 1996. Três anos depois ao encerramento da casa de bugigangas em Porto Alegre, Dilma assumiria o cargo de secretária de Minas e Energia na gestão Olívio Dutra (1999-2002). O resto da história, todos sabem. Do site da revista IstoÉ

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/parece-ficcao-mas-e-dura-realidade-como.html