quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

BEM VINDOS AO COMUNISMO: Propaganda do PT trata o povo como escravo

Ja estão tratando o povo como escravos, alertas foram dados sobre o comunismo escravocrata do PT. 


Nesta terça-feira, último dia de carnaval, o PT mostrou que deve tomado muitas nos dias de folia, pois perdeu totalmente a vergonha na cara em um comercial de um minuto, onde deixaram a entender que o povo brasileiro devia “começar trabalhando”.
Ei, monstros, quem disse que o povo não trabalha? Ao contrário: o povo está perdendo empregos porque o PT escolheu afugentar investidores em nome de seu projeto sádico de poder. O povo brasileiro queria trabalhar muito mais do que está conseguindo. O povo não é escravo do PT, e sabe quando deve trabalhar. Dizer “vá trabalhar” ao povo brasileiro é ofendê-lo.
Este partido deplorável tem um histórico de vagabundagem e mamação nas tetas do estado. Raramente vemos essa gente trabalhando de verdade. Que tenham a cara de pau de sugerir que o povo “deveria trabalhar mais” é sinal de que decididamente se transformaram em um partido inimigo dos trabalhadores.
O truquezinho de “vamos deixar de lado o pessimismo” é outro tapa na cara do povo, pois essa mesma conversinha foi utilizada pelo partido na campanha de 2014 – lembrem-se do Pessimildo – para iludir as pessoas. E agora nós vemos que os “pessimistas” estavam avisando a população, enquanto o PT buscava iludi-la. A conta chegou, monstros petistas!
Como diz Josias de Souza:
O comercial do PT demonstra que o insucesso subiu à cabeça dos seus dirigentes. A impostura é evidente. Uma legenda que, engolfada pelo caos e por escândalos, depois de 13 anos em que o país foi saqueado pelos esquemas que o acompanham no poder, consegue pedir à nação para “deixar de lado o pessimismo” ou é uma agremiação de cínicos ou de lunáticos.
Só uma coisinha: não foi “insucesso”. O PT foi extremamente competente ao destruir intencionalmente nossa economia. Agora querem inovar e se manter no poder a partir do discurso de sadismo e humilhação dos brasileiros. Vamos ver no que dá. Se o povo perceber a dor do tamanho tapa na cara que tomara do partido, eles caem.


Veja o vídeo da provocação:

fonte: http://lucianoayan.com/2016/02/10/propaganda-do-pt-trata-o-povo-como-escravo/


E DEPOIS DO CARNAVAL A CENSURA..

FOICEBOOK CENSURA A FANPAGE DA OCC -12 HORAS FORA DO AR, EM TEMPOS DE DITADURA COMUNISTA É ASSIM.




FOICEBOOK CENSURA A FANPAGE DA OCC MAIS DE 12 HORAS FORA DO AR, EM TEMPOS DE DITADURA COMUNISTA É ASSIM.

A censura do foicebook com as paginas de combate a corrupção ataca novamente a fanpage da OCC -Organziação de Combate à corrupção, em suma a pagina estará fora do ar por mais de 12 horas,
vejam o link.
https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/

As verdades nos tempos da DITADURA COMUNISTA DO PT E SEUS ASSECLAS NÃO PODEM SER DITAS E MOSTRADAS.



https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/


Não se pode informar as demais páginas  sobre a censura.vejam.






EM TEMPOS DE DITADURA É ASSIM




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Argentina denuncia ex-ministro por corrupção na Petrobras


Ex-ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido: político está sendo investigado por negócios com a Petrobras

O Ministério Público argentino denunciou nesta quarta-feira, 10, um ex-ministro suspeito de pagar propina para que uma empresa da Petrobras Argentina fosse vendida em 2007 a uma companhia alinhada ao kirchnerismo, em um desdobramento internacional da apuração da Operação Lava Jato.
A acusação contra Julio de Vido, titular da pasta de Planejamento no governo deCristina Kirchner (2007-2015), partiu de declarações do delator e ex-diretor da multinacional brasileira Nestor Cerveró à Procuradoria-Geral da República.
Antes de acertar sua delação premiada, ele relatou ter recebido US$ 300 mil em suborno para que a empresa de transmissão elétrica Transener, pertencente então à Petrobras Argentina, fosse vendida à Electroingeniería, ligada ao governo de Cristina. Ela estava a ponto de ser negociada por US$ 54 milhões com um fundo americano, segundo Cerveró.
Segundo o jornal Clarín e o portal Infobae, a medida do promotor argentino Gerardo Pollicita atende à solicitação da deputada Elisa Carrió, que acusou no dia 19 de janeiro o ex-ministro por possível delito de corrupção no esquema investigado pela Lava Jato e pediu uma investigação binacional.
A parlamentar, aliada do presidente Mauricio Macri e porta-voz de algumas das principais acusações de corrupção no governo de Cristina, envolveu também um ex-ministro de Carlos Menem (1989-1999), Roberto Dromi.
Pollicita solicitou ao juiz Sebastián Ramos que reúna provas, incluindo o pedido de acesso às declarações de Cerveró e do lobista Fernando Baiano, que se referiu a uma propina no mesmo valor. O promotor pede que a Justiça formalize o indiciamento do ex-ministro, que hoje goza de imunidade parlamentar como deputado federal.
Em janeiro, De Vido negou as acusações pelo Twitter. "O que fizemos foi cumprir as leis nacionais e evitar a integração de um monopólio e o abuso de poder pela Petrobras", escreveu.
Pollicita ficou conhecido no ano passado por levar adiante a denúncia do promotor Alberto Nisman contra ex-presidente Cristina, acusada de proteger iranianos suspeitos de praticar o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia) em 1994, que matou 85.
Nisman sustentava ter gravações que provavam um pacto comercial entre Argentina e Irã para evitar a condenação dos suspeitos. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça quatro dias depois de fazer a denúncia e na véspera de detalhá-la no Congresso. Sua acusação foi arquivada em maio.
fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/argentina-investigara-ministro-de-cristina-por-corrupcao-em-caso-petrobras

TIM deve demitir 1.000 até março no Brasil, dizem fontes

Loja da TIM: segundo fontes, empresa deve cortar cerca de 1.000 postos de trabalho até o fim de março

Tim Participações pretende eliminar cerca de 8 por cento de sua força de trabalho da unidade brasileira em um primeiro passo para reduzir custos e melhorar a eficiência, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.
A redução de pessoal na Tim envolveria cerca de 1.000 trabalhadores de tempo integral, disseram as pessoas que pediram para não ser identificadas porque a informação não é pública. Os cortes devem ocorrer até o final de março, disse uma das pessoas. 
A Telecom Italia pretende anunciar os detalhes das reduções de custos aos sindicatos até 16 de fevereiro. O plano também inclui a criação de uma unidade de negócios para 180 lojas da Tim, que empregam cerca de 2.000, disse a pessoa.
A reorganização da unidade brasileira será discutida pelo conselho da Telecom Italia em 15 de fevereiro, quando a empresa também analisará os dados financeiros de 2015 e o novo plano de negócios, disseram as pessoas. 
A Tim também está avaliando a terceirização parcial de seus call centers, que empregam 5.000 trabalhadores, disseram as pessoas. Um porta-voz da Telecom Italia se recusou a comentar.
A Tim tem cerca de 13.000 trabalhadores no Brasil, incluindo a equipe de call center. A empresa registrou no ano passado vendas de R$ 17,1 bilhões de reais (US$ 4,4 bilhões).
Em outubro, a LetterOne, empresa de investimentos de Mikhail Fridman, concordou em iniciar negociações com a Oi para injetar até US$ 4 bilhões na empresa para ajudar em uma fusão com a Tim.
A empresa resultante de uma fusão de Tim e Oi teria uma participação de mercado de cerca de 44 por cento no Brasil, de acordo com dados da Anatel. Os concorrentes incluem a Telefônica e a Claro.

fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/tim-deve-demitir-ate-1-000-pessoas-no-brasil-dizem-fontes

Lojas de eletrodomésticos sofrem o maior tombo da década


                        Loja da Casas Bahia em São Paulo: modelo em xeque no mundo

São Paulo — A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do país, anunciou no início de janeiro a troca de seu presidente. Até aí, coisa da vida: em momentos de crise, é até esperado que acionistas troquem o comando, na esperança de que um chacoalhão melhore os resultados.
Mas o que está acontecendo na Máquina de Vendas é tudo, menos normal — essa, afinal, é a sexta troca de presidente em menos de dois anos. Criada em 2010, com a união da rede mineira Ricardo Eletro com a baiana Insinuante, a empresa nasceu para se tornar uma amea­ça concreta à arquilíder Via Varejo, que reúne as marcas Casas Bahia e Ponto Frio.
Mas nada — nada mesmo — saiu como o planejado e, em 2014, os sócios concluíram que a solução seria afastar Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, da presidência do grupo.
Além dos maus resultados, pesava contra ele uma condenação, em 2011, por pagar propina a um fiscal da Receita — ele foi absolvido em agosto após um recurso ser julgado. Mas, depois da troca, tudo piorou em vez de melhorar. O prejuízo aumentou, a dívida chegou perto de 1,5 bilhão de reais, e a cadeira mais quente do varejo brasileiro teve mais três trocas de presidente.
Há sete meses, a Máquina de Vendas contratou o consultor Enéas Pestana, ex-presidente do Pão de Açúcar, para dar um jeito na rede. Mas Pestana pulou fora em janeiro, e Nunes volta ao comando com a missão de evitar um cenário extremo — em que a Máquina de Vendas se prove inviável e se dissolva novamente em vários pedaços.
Nos seis anos do grupo, bancos e fornecedores dizem que a empresa só deu lucro em um ano — em 2015, perdeu estimados 80 milhões de reais. Embora bem mais dramática do que a de seus concorrentes, a situação da Máquina de Vendas retrata um setor que aproveitou como poucos a forte expansão de consumo da última década e que agora sofre como nenhum outro.
As três maiores varejistas do país — Via Varejo, Magazine Luiza e Máquina de Vendas — venderam no ano passado 6 bilhões de reais menos do que em 2014. Isso equivale, na prática, a 4 milhões de aspiradores de pó, 1,4 milhão de aparelhos de televisão, 800 000 lavadoras de roupa, 1,2 milhão de sofás e 200 000 fogões. Foi o pior ano do varejo na década, voltando aos volumes de quatro anos atrás.
A mineira Eletrosom e a capixaba Dadalto, ambas redes regionais de peso, sucumbiram às dívidas e tiveram de pedir recuperação judicial no fim do ano passado. Com a acelerada queda nas vendas, os donos da gaúcha Lojas Colombo demitiram o presidente em 2015.
A vida não está fácil para nenhum segmento do varejo, é verdade — mas a retração no segmento de móveis e eletro foi a mais severa, com queda de 14% nas vendas. Após um tombo de 84% no preço de suas ações em 12 meses, a Via Varejo vale na bolsa menos do que o dinheiro que tem em caixa. É como se as lojas e os estoques não valessem nada.
Já o Magazine Luiza tem 10% do valor de mercado da época de sua oferta de ações, em 2011 — pouco mais de 280 milhões de reais. O cenário de desemprego, inflação e inadimplência em alta seria dramático em qualquer situação — e está sendo para qualquer setor da economia que depende do mercado interno. A venda de carros, por exemplo, caiu 25% de um ano para cá.
Mas a crise pegou parte das varejistas com estruturas inchadas e no meio de uma transição de modelo de negócios: o crescimento das vendas na internet, como se sabe, é um desafio à perenidade de redes de lojas “físicas”.
Nos últimos cinco anos, as vendas de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis aumentaram num ritmo muito mais acelerado do que a economia ou a renda — um salto de 56% nas vendas, ou 50 bilhões de reais, enquanto a economia brasileira viveu anos de pibinho.
O crédito fácil impulsionou o consumo, e as varejistas saíram comprando os concorrentes pequenos para ganhar escala, reduzir preços e despesas com ganhos de sinergia. Nesse processo, a crise pegou algumas cheias de dívidas (caso da Máquina de Vendas e do Magazine Luiza), outras com estoques cheios e dificuldade de gestão das marcas sob o mesmo grupo (caso da Via Varejo). 
Quando o crédito crescia, as vendas de bens duráveis subiam muito mais do que as de outros segmentos do comércio. Quando o crédito seca, acontece o inverso. E, na atual situação brasileira, ninguém consegue imaginar quando o financiamento voltará aos padrões anteriores. O jeito, então, tem sido reduzir preços, cortar custos e repensar a cara das lojas.
A Via Varejo apertou a negociação com fornecedores graças à escala da rede e às dificuldades de pagamento de varejistas menores — em algumas categorias de eletrodomésticos, o preço nas lojas caiu 10%.
Também aumentou, em áreas que considera mais importantes, o volume de produtos e serviços — a rede abriu lojas dedicadas à venda de celulares e tablets e passou a vender planos pós-pagos (antes só vendia os pré-pagos) e começou a fazer móveis planejados.
No fim do ano, o Magazine Luiza contratou a consultoria McKinsey para identificar — cidade a cidade, bairro a bairro — a participação de mercado potencial da rede e aumentar ou diminuir o número de lojas em cada região. Fechou contrato com a financeira Losango para dar crédito aos clientes de maior risco, que estavam sendo vetados por sua financeira, a Luizacred.
Nos últimos dois anos, a rede foi agressiva em publicidade e marketing, com opatrocínio na transmissão da Copa do Mundo, em 2014, e do Campeonato Brasileiro de Futebol, em 2015 (mas não vai repetir a estratégia neste ano). Como todos sabem que a crise não vai embora tão cedo, está em curso uma batalha para ganhar eficiência.
A Via Varejo fechou 31 lojas no ano passado, converteu bandeiras do Ponto Frio em Casas Bahia (que vende mais) e demitiu mais de 11 000 funcionários, 15% do total. Na Máquina de Vendas, o sistema de negociação com fornecedores só tinha sido unificado para as redes Ricardo Eletro e Insinuante, e em janeiro, as outras três redes estão sendo integradas para que o grupo — finalmente — tenha ganhos de escala.
O estoque foi reduzido de 70 para 55 dias. O Magazine Luiza contratou a consultoria Galeazzi para reduzir despesas a partir deste ano — está renegociando mais de 300 contratos de aluguel de lojas e centros de distribuição. Também deve transformar mais de 2 000 funcionários que trabalham no caixa em vendedores.
“Não há corte de custos que compense uma queda de vendas de 10%. Por isso trabalhamos para ganhar eficiência e mercado”, diz Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza.
No fim do ano, o Magazine antecipou a negociação com a seguradora Cardiff para a venda de seguros nas lojas, recebendo um pagamento de 330 milhões de reais — assim diminui o endividamento, que vinha pressionando as ações em bolsa. Também para aliviar a pressão de caixa a Máquina de Vendas contratou a assessoria financeira G5 e quer emitir debêntures até maio.

Pressão na líder

Nesse cenário, nenhuma rede tem sido mais cobrada do que a Via Varejo. A empresa, afinal, é líder e, além disso, sua dívida é menor do que a quantidade de dinheiro que tem em caixa. A empresa poderia aproveitar a crise para deixar as concorrentes ainda mais para trás. Mas não é o que está acontecendo.
Em dois anos, sua participação de mercado foi de 30% para 31%, segundo a consultoria Euromonitor, enquanto a do Magazine Luiza aumentou de 8% para 11%. A Via Varejo sofre por um vaivém de gestão. Nos últimos dois anos e meio, a empresa teve pelo menos sete trocas em postos estratégicos, como presidência e diretoria financeira.
Também ficou mais acanhada na estratégia de marketing, cedendo espaço para a concorrência. O ex-dono da Casas Bahia e hoje acionista da Via Varejo (com 27% de participação), Michael Klein, tem reclamado.
Para ele, a rede deveria aproveitar o poder de barganha para espremer fornecedores e baixar preços ainda mais, aumentar a publicidade e ter uma diretoria mais próxima do dia a dia das lojas — que, segundo tem dito a amigos, estão com vendedores desanimados e até iluminação pouco atraente.
Por e-mail, a Via Varejo disse que as medidas tomadas já começaram a fazer efeito e, “no quarto trimestre, verificou uma tendência de retomada de participação de mercado.” Os resultados serão divulgados em fevereiro. Klein e a Máquina de Vendas não deram entrevista.
A crise pode ter um efeito benéfico: forçar as varejistas brasileiras a antecipar mudanças necessárias.
As companhias já começaram suas iniciativas na internet, mas que ainda são consideradas tímidas. “Com o mercado em franca expansão, as lojas pouco mudaram em 20 anos. Agora a dependência do crédito e o crescimento da internet se tornam problemas agudos”, diz Eugênio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria de varejo.
Na Via Varejo, por exemplo, os clientes podem comprar pela internet e retirar o produto em qualquer loja da rede — assim podem conferi-lo e economizar o tempo de entrega em casa.
O problema é que a venda online fica a cargo de outra empresa, a Cnova, da qual a Via Varejo é apenas acionista minoritária e o Grupo Pão de Açúcar, que controla ambas, tem participação acionária maior — o que já gerou reclamações dos minoritários da Via Varejo, que julgaram estar sendo prejudicados pelos preços baixos da Cnova.
As vendas pela internet respondem por 22% do faturamento do Magazine Luiza e a empresa vai abrir neste ano seu site para que milhares de pequenos varejistas ofereçam seus produtos. A meta de Trajano é disponibilizar 500 000 itens em dois anos, dez vezes o volume atual. A Máquina de Vendas também começou a fechar parcerias com outras lojas para venda em seu site, o que também é feito pela Cnova.
No mundo todo, varejistas tradicionais estão sendo obrigadas a repensar seus negócios. A Circuit City, que chegou a ser a maior rede de eletrônicos dos Estados Unidos, foi à falência em 2009, quando fracassou na tentativa de encontrar um sócio investidor. A Radio Shack quebrou no ano passado, com mais de 4 000 lojas e tradição de 94 anos no varejo americano.
As francesas Duty e Fnac, maiores redes de eletrônicos do país, anunciaram uma fusão em novembro para ganhar escala e negociar preços melhores com fornecedores. A americana Best Buy encolheu até encontrar um caminho que, por enquanto, está trazendo os clientes de volta — a prestação de serviços nas lojas.
A Best Buy virou especialista em automatização de casas e seus vendedores passam boa parte do tempo ensinando o consumidor a usar o que comprou. Lá, sobreviver à base do “quer pagar quanto” é coisa do passado. Logo será assim aqui também.
fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1106/noticias/lojas-de-eletrodomesticos-sofrem-o-maior-tombo-da-decada

Para sabotar decisões do PMDB, Dilma brinca com o zika e o sofrimento do povo

Há quem diga que Dilma é uma “coitadinha incompetente”. Na verdade, é uma presidente capaz de se manter no poder pela via de alguns procedimentos mentais, entre eles o sadismo, algo que apenas alguns cérebros misturando maquiavelismo extremo e agilidade mental surpreendente conseguem. Agora, ela pode chegar ao cúmulo de brincar com o cargo de ministro da saúde para interferir nas eleições internas do PMDB.
É como eu digo: ela dá tapas na cara dos caciques do PMDB o tempo todo, e eles se ajoelham. Isso é algo que Lula não tinha a habilidade de fazer. Leia a matéria do Radar Online:
Larga um minuto a zika pra votar
O grupo que defende o nome de Hugo Motta para a liderança do PMDB na Câmara fez duras críticas à presidente Dilma Rousseff devido à possibilidade de ela exonerar temporariamente o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para que ele vote na recondução de Leonardo Picciani.
Nas palavras de Lúcio Vieira Lima, um dos articuladores da candidatura de Motta, “Dilma mostra que não tem responsabilidade com o país” e que “está brincando com a zica”, num trocadilho com a epidemia do vírus zika.
O título da matéria é “Dilma está brincando com a zica”. Mas sádicos fazem isso mesmo. E todos estão se ajoelhando e ninguém está reagindo.
Claro que o ministro Marcelo Castro é um fanfarrão, mas ficar com “entra e sai” só vai piorar a situação em um momento de extrema criticidade para saúde brasileira. Ao usar o cargo de ministro da saúde para a politicagem fecal, Dilma mostra mais uma vez o quanto é desumana. O sofrimento do povo é apenas um jogo em suas mãos.
Chamá-la apenas de “incompetente e desastrada” nesse momento é menosprezar como ela usa o sadismo para se manter no cargo.

fonte: http://lucianoayan.com/2016/02/10/para-sabotar-decisoes-do-pmdb-dilma-brinca-com-o-zika-e-o-sofrimento-do-povo/

O Quádruplo X por Fernando Gabeira


Fernando Gabeira: O Quádruplo X

Publicado no Globo
Durante a semana, falou-se muito da operação Triplo X. O centro das operações foi o edifício Solaris, no Guarujá, onde Lula tem um triplex, teria um triplex, ou acha que teve um triplex, ou possivelmente só contemplava um triplex. Não é esse Triplo X que me interessa tanto. O prédio caiu nas malhas da Operação Lava Jato e o triplex com suas múltiplas explicações continuará em cartaz.
Traduzindo o X por uma incógnita, gostaria de acrescentar mais um, que escapa da rede da Lava Jato, mas foi brandamente recebido. É o fato de os dirigentes da Bancoop terem seus apartamentos e deixarem centenas de famílias ao relento. Era um projeto comum, que eles lideravam, no entanto abandonaram o navio como aquele comandante do Costa Concordia, transatlântico que afundou na costa da Itália. Ele foi condenado a 16 anos de prisão. Ali no Costa Concordia havia vida em jogo. No Bancoop, apenas sonhos e economias para a casa própria.
Nada mais corrosivo para uma proposta política que se pretende igualitária: em caso de naufrágio, salvam-se os líderes, a galera que se dane. Surgiram inúmeras defesas de Lula para livrá-lo das garras da Lava Jato. Como sempre, algumas falam de um suposto apartamento de Fernando Henrique. Ele é o norte moral: se fez, podemos fazer também.
O advogado de Lula, Nilo Batista, busca uma outra linha: o apartamento é pequeno, um Minha Casa Minha Vida, as obras de R$ 770 mil no sítio de Atibaia, apenas um puxadinho. Até que ponto tudo isso não é um preconceito? Com tantos blogs por aí, defensores ardorosos, o PT não encontra uma única versão para esse quarto X: a deslealdade da cúpula com os mutuários. Tudo por um apartamento diante da praia de Guarujá. Na verdade era um futuro melancólico que foi abortado pelas denúncias.
Vaccari era o presidente da Bancoop e tem um triplex no Solaris. Ele está preso. Mas por outros motivos. O silêncio do PT diante da Bancoop revela um pouco como o respeito, o medo, ou mesmo uma vontade de proteger a cúpula a qualquer custo minaram seus fundamentos. Se não fosse triplex mas um simples quarto e sala, se a empresa não fosse envolvida no Petrolão, a cúpula do Bancoop, os seletos donos de apartamentos escapariam das malhas do Lava Jato, mas não das malhas da decência comum, negadas por comandantes que se salvam enquanto os outros se ferram.
Embora exista um processo na Justiça, a oposição deu pouca importância ao episódio. Mais um esqueleto num armário tão grande como a sala de um museu de história natural. Existe um outro X para mim. Houve grande empenho para soltar o empresário Leo Pinheiro. O objetivo era afastá-lo da delação premiada. Zavascki, Lewandowski, Lebowski, alguém o soltou no Supremo. Quando tudo parecia resolvido, surgem as mensagens de Pinheiro. Seu telefone contava em mensagens parte do que contaria em delação premiada.
O Triplo X traz de novo Pinheiro à cena. O Solaris foi comprado pela OAS. O triplex que Lula ocuparia foi reformado pela OAS. Tanto esforço para soltar o homem e ele reaparece em cena. Seus tornozelos devem estar ardendo em regime de prisão domiciliar. O que adiantou soltar Pinheiro? O volume de informações sendo processado é muito grande e talvez a Lava Jato não dependa tanto de novas delações.
O fluxo de dados vai desvendando a Operação Triplo X e se ela se aproximar de Lula através desses dois fatos secundários, um triplex e um sítio, repetirá outras ocasiões em que a Justiça acabou chegando por atalhos a estradas mais largas. De qualquer forma, sítio e triplex são presenças concretas. No imaginário popular pesam mais do que abstratas contas na Suíça. Maluf ou Cunha podem dizer que não têm conta no exterior, e o mundo segue seu curso. Não há imagens.
Quando não são meras montagens, as fotos tendem a reaparecer com mais nitidez e frequência quanto mais nebulosas forem as explicações. Só a verdade pode devolvê-las, no seu tempo, ao silêncio dos arquivos.
Se o edifício é Solaris, que se faça luz. Por enquanto, as sombras o cobrem, desde a origem quando os bancários foram passados para trás.
Curioso é que Solaris também é nome de um oráculo cuja função é exatamente fazer perguntas. E com a seguinte advertência: perguntas irrelevantes, do tipo “Vai chover hoje?”, não serão consideradas. Infelizmente, a consulta se faz num tempo difícil, dominado por uma pergunta que o próprio oráculo não sabe responder: como sair dessa maré?





fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/fernando-gabeira-o-quadruplo-x/