quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

NORA de LULA se escondia atrás do NOME de SOLTEIRA no SESI

Para embolsar  R$ 13.500,00 mensais – isto em 2014 (+13º Sal.), NORA de LULA se escondia atrás do NOME de SOLTEIRA no SESI.
Ao passar recibo no pagamento do salário, poder-se-ia comparar este documento a uma daquelas Notas Fiscais de Serviços (genéricas e virtuais) de José Dirceu e outras semelhantes descobertas pela LAVA JATO. O SESI de São Bernardo nada mais é do que um FEUDO de LULA e do companheiro Jair Meneguelli- e ainda não se sabe do resto do país. O salário dele é tão elevado, que só encontra parâmetros nas fortunas pagas pela Petrobras aos seus nem sempre eficazes gerentes. Ou Não.
Leiam com atenção este texto porque o assunto é gravíssimo, vez que o dinheiro que mantém o SESI e todo o “SISTEMA S’, é considerado DINHEIRO PÚBLICO, pois criado como uma extensão dos recolhimento à Previdência Social pelas empresas. E o caso não se limita somente a NORA de LULA, em São Bernardo.
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Aliás por que instalado em SBC e não em São Paulo, se “os objetivos desse braço de SESI” não implica no trato direto com trabalhadores de SBC? E esta foi exatamente a pergunta feita pela CGU – Controladoria Geral da União, por se tratar de DINHEIRO PÚBLICO e não privado.
Aparelhado” sob medida para o companheiro Meneguelli, comandando tudo lá de Brasília – onde também não fica toda a semana (pelo menos não ficava até o Tribunal de Contas da União lhe proibir de ‘retirar passagens aéreas semanais pagas pelo SESI, para retornar ao ABC). Aqui e em todo o Brasil, em sintonia fina com LULA (sem nenhuma interferência da Administração Central) ele colocava e coloca, na Folha de Pagamento do SESI, inúmeros ‘companheiros’ do ex-presidente e também seus, sem nenhuma qualificação, mas com altíssimos salários.
Em valores de julho de 2014 os salários de ‘Gerentes’ (?), chegavam a R$ 36.000,00. Já Meneguelli, só de salários recebia R$ 60.000,00 por mês.
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A obtenção desses recursos é a mesma do RECOLHIMENTO que as empresas fazem ao INSS, e assim considerados RECURSOS PÚBLICOS – por isso a fiscalização da CGU – ou seja: com base nas Folhas de Pagamentos da maioria das empresas e instituição financeiras em todo o Brasil os recursos são recolhidos por elas na mesma guia do INSS, que os repassa ao “Sistema S”, quando do INSS na verdade deveriam ser, pois essas benesses só foram concedidas ao “SistemaS”, para que este exercesse uma das funções do antigo INPS, porém controladas pela iniciativa privada, mas jamais deixando de ser considerado “DINHEIRO PÚBLICO”.
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Não fossem os descarados lobbies e a promiscuidade entre governos e empresários -, que pagam dessa forma asquerosa a ‘manutenção da mamata’, com os astronômicos recursos que chegam a quase 7% de todas as Folhas de Pagamento de pequenas, médias e grandes empresas de todo o país, enquanto o gigante e deficitário INSS fica apenas com 20% – esse sistema já deveria ter acabado há anos, porque por políticos continuam a ser controlados e não pelas Federações e Confederações Patronais, como está mais do que óbvio neste caso do SESI-LULA-MENEGUELLI.
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O “Sistema S” como é conhecido ( SESI, SENAI, SESC, SEBRAE, entre outros), costuma, mesmo recebendo de graça, cobrar pela administração de Cursos e Treinamentos aos trabalhadores, em especial os desempregados.
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O famigerado Sistema ‘queima e torra’, esses recursos em sedes e instalações SUNTUOSAS , e de forma torpe como nos escandalosos exemplos acima da NORA DE LULA e ainda de outra figurinha carimbada, como MÁRCIA a mulher de João Paulo CUNHA – o condenado no Mensalão. Márcia está empregada como ‘gerente de marketing’ desde 2003 – na sede em Brasília, onde ganha R$ 22.000,00 – mas passa a maior parte do tempo em SP. O chefe, Meneguelli, claro, não fala nada, pois ela está lá “PARA NÃO TRABALHAR”, apenas ganhar e pagar – como ele – o dízimo ao PT.
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Outros dois casos mais escandalosos foram detectados pelos “caça-fantasmas” da CGU. Eles também tiveram dificuldade para encontrar o advogado e jornalista Douglas Martins de Souza no Sesi em Brasília. Contratado para ser consultor jurídico, ganha R$ 36 mil. Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no início do governo Lula. Marlene disse que Douglas “fica entre Brasília e São Paulo”.
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Além de atender a pedido de amigos, Meneguelli, o presidente do Sesi, também emprega os seus. Um deles é o petista Osvaldo Bargas. No período em que Meneguelli presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, Bargas era seu número dois. No Sesi, recebe salário de R$ 33 mil. A sindicalista Sandra Cabral, amiga do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também conseguiu emprego lá. Recebe R$ 36 mil por mês.
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Fora esses, além de outros encontrados na “filial do ABC” (antigo escritório político de Meneguelli), são impensáveis os casos que possam ser semelhantes em todo o Brasil.
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A seguir uma matéria feita por MURILO RAMOS para a Revista Época, feita em agosto de 2014 e atualizada no final de julho de 2015.
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Os SALÁRIOS que o SESI PAGA aos APADRINHADOS do PT
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As remunerações a indicados por Lula e pelo partido chegam a R$ 36 mil – e alguns deles nem precisam aparecer para trabalhar.
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Um espectro ronda a casa 787 da Rua José Bonifácio, numa esquina do centro de São Bernardo do Campo, em São Paulo – o espectro do empreguismo. De longe, vê-se apenas uma casa amarela, simples e estreita como as demais da região. De perto, subitamente, tudo o que é sólido se desmancha no ar e – buuu! – sobram somente os fantasmas.
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Naquele endereço, na cidade paulista onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora e fez sua carreira, funciona o “escritório de representação”, em São Paulo, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, o Sesi.
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A casa amarela mal-assombrada fica a 40 metros do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em que Lula se projetou como um dos maiores líderes políticos do Brasil. O sindicato mais famoso do país continua sob o comando de Lula e seus aliados. A casa amarela foi criada por esses aliados no governo de Lula.
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Quem a banca são as indústrias do país (Oopsssss… com licença Murilo Ramos/Época – aqui vai uma observação do site AQUI NÃO: ao que se saiba o SESI é mantido com o dinheiro recolhido por quase todas as empresas de pequeno, médio e grande porte, inclusive as do Sistema Financeiro Nacional e é considerado DINHEIRO PÚBLICO, pois do INSS é considerado uma extensão. Se disserem que o tal Conselho é mantido somente pelas indústrias, perguntem, então, por que ela sofre auditorias da CGU e Processos do TCU). Todo ano, elas são obrigadas a financiar as atividades do Sesi, cuja principal finalidade é qualificar os trabalhadores das indústrias. A casa amarela é um dos melhores lugares do Brasil para (não) trabalhar. O escritório é modesto, mas os salários são inimagináveis – e as jornadas de trabalho, imaginárias. Difícil é entrar. É preciso ser amigo de petistas poderosos.
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Na manhã da última quarta-feira, ÉPOCA reuniu coragem para bater à porta da casa amarela. Estava em busca de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do ex-presidente Lula. No papel e na conta bancária, ela trabalha ali. A reportagem encontrou apenas dois sindicalistas, além da copeira Maria e da secretária Silvana. Dona Maria parece ser a mais produtiva do lugar. Faz um ótimo café. Talvez por medo, não fala sobre as aparições. Assim que ÉPOCA perguntou pela nora de Lula, a secretária Silvana tratou de alertá-la por telefone. Cerca de 45 minutos depois, Marlene finalmente estacionava seu Hyundai Tucson preto na garagem.
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Casada com o quarto filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, Marlene raramente aparece no serviço, apesar de ter um salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. Questionada sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, Marlene foi vaga. Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo fora do escritório.
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Tenho uma jornada flexível. Quem me contratou foi o Jair Meneguelli”, afirmou. Meneguelli é o presidente do Sesi. Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. —“Mas por que está fazendo essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que tenho de sobrenome”, disse.
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Marlene é apenas um dos fantasmas vermelhos que, segundo descobriu a Controladoria-Geral da União – a CGU – habitam a casa amarela. No começo do ano, funcionários do Sesi procuraram a CGU para denunciar a existência de fantasmas nos quadros da entidade. Todos indicados por Lula e outros próceres do PT. Os auditores da CGU, como caça-fantasmas, foram a campo. Encontraram apenas ectoplasmas. Estiveram na casa amarela e jamais flagraram a nora de Lula trabalhando.
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Experimentaram ligar em horários alternados, na tentativa de achá-la na labuta. Nenhum vestígio. Por fim, decidiram perguntar ao Sesi que atividades Marlene exercera nos últimos tempos. A resposta foi evasiva. Agora, a CGU trabalha num relatório sobre a caça aos fantasmas.
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A rotina tranquila permitiu que Marlene se lançasse ao mundo corporativo. Em 2009, ela se tornou sócia do marido e de um cunhado, Marcos Luís, numa empresa de tecnologia que se diz especializada na produção de software, a FlexBr. Até hoje a empresa não tem site. Antes escanteada num imóvel da família do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, em São Bernardo do Campo, a FlexBr mudou-se para um belo prédio no bairro dos Jardins, em São Paulo. ÉPOCA também esteve lá na semana passada. As atendentes do prédio disseram que a empresa não funciona mais lá há pelo menos um ano. Nunca viram Marlene ali.
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Por que o emprego de Marlene no Sesi nunca veio à tona? Um servidor do Sesi afirmou que se deve à dificuldade de associar o nome de solteira de Marlene ao sobrenome Lula da Silva. Na relação de funcionários do Sesi, o nome dela é Marlene de Araújo. Sobram fantasmas na família Lula. Em 2005, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Sandro Luís, o marido de Marlene, tinha sido registrado como funcionário do PT paulista, com salário de R$ 1.500. Sandro nem sequer aparecia no partido.
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O assessor Rogério Aurélio Pimentel deveria ser colega de Marlene na casa amarela. Até há pouco, estava lá apenas em espírito. Aurélio foi contratado no começo de 2011, para ser gerente de serviços sociais. Ganha R$ 10 mil por mês. O emprego no Sesi foi arranjado depois que a presidente Dilma Rousseff chegou ao Planalto e o dispensou. Aurélio, amigo de Lula, trabalhou no gabinete pessoal dele nos oito anos de mandato. No Planalto, dividia sala com Freud Godoy, ex-segurança de Lula. Godoy e Aurélio eram conhecidos no Planalto como “dupla dinâmica”.
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Freud se consagrou com o escândalo dos Aloprados, na campanha de Lula em 2006. Foi acusado de usar dinheiro sujo para comprar um dossiê fajuto com denúncias contra o tucano José Serra. ÉPOCA encontrou Aurélio na casa amarela. Ele disse não ter sido indicado por Lula. “Trabalho com Marlene assessorando projetos e também ajudo aqui no escritório”, disse. Não quis dar mais explicações. Desde as visitas dos caça-fantasmas da CGU, Aurélio passou a se apresentar no escritório do Sesi com mais regularidade.
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Na sede do Sesi, em Brasília, os caça-fantasmas entrevistaram funcionários (de verdade) e vasculharam os computadores dos fantasmas em busca de vestígios de que trabalhavam. Nada. Uma das que não entravam no próprio computador chama-se Márcia Regina Cunha. Ela é casada com o ex-deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, condenado no processo do mensalão. Foi Márcia quem buscou os R$ 50 mil, em dinheiro vivo, que João Paulo recebeu de Marcos Valério – ele dizia que ela fora ao banco pagar a conta de TV a cabo. No Sesi, Márcia está empregada como gerente de marketing desde 2003. Recebe R$ 22 mil por mês.
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Na tarde da mesma quarta-feira em que procurou Marlene na casinha amarela, ÉPOCA flagrou Márcia a 1.000 quilômetros da sede do Sesi em Brasília, onde ela deveria estar. Márcia estava em sua casa, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo. A casa de Márcia e do ex-deputado João Paulo Cunha está em reforma. Márcia parecia acompanhar as obras. ÉPOCA quis saber por que ela não estava em Brasília. “Sou gerente de marketing. Trabalho lá (Brasília) e aqui em São Paulo. Tem uma unidade do Sesi aqui”, disse – e logo desapareceu.
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Os caça-fantasmas tiveram dificuldade para encontrar também o advogado e jornalista Douglas Martins de Souza no Sesi em Brasília. Contratado para ser consultor jurídico, ganha R$ 36 mil. Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no início do governo Lula. Marlene disse que Douglas “fica entre Brasília e São Paulo”.
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Além de atender a pedido de amigos, Meneguelli, o presidente do Sesi, também emprega os seus. Um deles é o petista Osvaldo Bargas. No período em que Meneguelli presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, Bargas era seu número dois. No Sesi, recebe salário de R$ 33 mil. A sindicalista Sandra Cabral, amiga do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também conseguiu emprego lá. Recebe R$ 36 mil por mês.
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Se alguém ganha bem no Sesi, é o próprio Meneguelli. Há meses em que ganha quase R$ 60 mil – somando ao salário uma “verba de representação”. Hoje, ocupa uma sala espaçosa num dos prédios mais luxuosos da capital federal. Meneguelli desfila num impecável Ford Fusion preto, modelo 2014, com motorista. Para não ficar a pé no ABC paulista, deu ordens para que um Toyota Corolla zerinho fosse transportado de Brasília a São Bernardo do Campo. Fica a sua disposição, com motorista.
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As despesas com esses e outros três bólidos do Sesi somam mais de R$ 150 mil por ano.
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Meneguelli tem uma mania incorrigível de confundir o patrimônio do Sesi com o dele. Todos os finais de semana, recebia passagens pagas pelo Sesi para ir a sua casa em São Caetano do Sul, em São Paulo. Isso acabou quando uma auditoria do Tribunal de Contas da União, o TCU, vetou o procedimento.
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Outra auditoria da CGU também achou estranho que Meneguelli tenha criado uma representação do Sesi em São Bernardo do Campo – e não na capital paulista. Silvana Aguiar, secretária de Meneguelli em São Bernardo, disse que a casa amarela, antes de ser o escritório do Sesi, já abrigava o escritório político de seu patrão.
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Por meio de sua assessoria, Meneguelli afirmou que Marlene, Márcia, Aurélio, Sandra e Douglas cumprem suas jornadas de trabalho normalmente, que os cargos são de livre provimento e que os carros usados por ele são compatíveis com “padrão executivo, adotado pela instituição desde antes da atual gestão, e a despeito de quem seja gestor”. Afirmou não enxergar conflito de interesses na contratação do amigo Bargas. Lula não quis comentar.


fonte: http://www.aquinao.org/nora-de-lula-se-escondia-atras-do-nome-de-solteira-no-sesi/

GOVERNO prepara grande ENGODO. Militar da FAB e Jurista desvenda algumas armadilhas preparadas pelo atual governo.


O Enigma da Estrela VERMELHA x A morte da DEMOCRACIA



 “Não se pode definir como virtude a matança dos próprios concidadãos, a traição aos amigos e a demonstração de falta de lealdade, de piedade, de consciência e de ideal moral: essas práticas podem conquistar poder ao príncipe, nunca a glória”(Maquiavel). 
Todos nós temos assistido, abasbacadamente, o tão solapado e cansado povo, em massa, ir às ruas das mais diversas cidades das capitais desse Brasil, em especial São Paulo em que tivemos mais de um milhão de pessoas na Avenida Paulista, no dia 15.Mar.2015, e também em outras capitais no exterior, como Londres, Roma, Lisboa e Buenos Aires, para manifestar a sua total aversão ao governo petista, clamando pela ética na política, pelo rigor da operação “Lava Jato”, pela transparência da utilização da máquina pública, contra a corrupção, contra as doações secretas do dinheiro público para financiar obras faraônicas em países alienígenas, contra a contratação de médicos cubanos para financiar a ditadura castrista, pela redução de ministérios, por uma educação de qualidade, pelo fim das mentiras oficiais e, inclusive, pela volta dos militares ao “poder”, além de outros anseios. 
Para se tentar entender e decifrar esse enigmático momento político brasileiro, convidamos os amigos leitores a mergulhar conosco na clássica lenda Grega envolvendo Jocasta e seu filho Édipo, que nos servirá como importante ferramenta para a desmistificação do atual imbróglio político. A história é mais ou menos assim: Jocasta, esposa de Laios, Rei de Tebas, queria muito ter um filho do Rei, porém, ao consultarem o Oráculo de Delfos, revelou-se que teriam um filho dentro de pouco tempo, mas que a criança estaria destinado a assassinar o pai e casar-se com a mãe.
 Assustada com a previsão, Jocasta, logo após o nascimento, entregou o bebê a um Pastor, servo fiel do Rei, incumbindo-o da difícil tarefa de matar a criança. No entanto, o bebê foi poupado e entregue a uma família da aldeia, onde Édipo cresceu sem saber que era filho do Rei e da Rainha de Tebas.
 Anos mais tarde, Édipo, sentindo-se diferente dos seus concidadãos resolveu consultar o Oráculo de Delfos quando descobriu que estava destinado a matar o próprio pai e casar-se com a mãe. Para evitar isso, fugiu para Tebas, tentando escapar de sua sina, pois acreditava ser filho legítimo do casal que o criou. Caminhando por uma estreita estrada pelas montanhas, Édipo deparou-se com uma carruagem e quando o cocheiro jogou os cavalos contra ele, revoltou-se com tamanha soberba, partiu para a luta e matou os seus tripulantes.
Seguindo sua peregrinação, Édipo chegou à cidade de Tebas, onde se deparou com dois problemas: a) o rei tinha sido assassinado; b) a cidade estava tomada pelo terror da Esfinge, um monstro que se estabelecera a porta da cidade propondo um enigma. Como ninguém sabia responder, a Esfinge ia matando um por um.
Resume a lenda que Jocasta decidiu oferecer sua mão a quem livrasse a cidade do monstro. Édipo enfrentou e venceu a Esfinge ao decifrar o seu enigma, obtendo o direito de casar-se com Jocasta, tornando-se o rei de Tebas. Anos depois, uma peste assolou a cidade. Édipo decidiu consultar o Oráculo de Delfos, mas foi aconselhado a chamar Tirésias, um velho sábio que vivia em Tebas. Este revelou que a causa daquela peste era o assassino de Laios, que continuava na cidade. Édipo prometeu prendê-lo e matá-lo, mas o sábio revelou que ele já o havia assassino, já que Laios (o rei) era umas das pessoas da carruagem que ele enfrentara. Jocasta, sua mãe, envergonhada, suicidou-se. Édipo furou os próprios olhos e renunciou ao trono.
Essa história possui uma atmosfera macabra, no entanto, ela nos proporciona compreender o complexo funcionamento das coisas no plano político nacional, muito embora, há fases da vida pública em que parece que nada entendemos. Talvez seja por estarmos vivendo dias muito difíceis, ou mesmo porque nada é feito para funcionar mesmo, e aí não entender esse plano se torna algo natural.
Para agravar essa sensação nós temos os noticiários diários, que são úteis, mas nem sempre o suficiente para fazer a sociedade entender essas relações políticas, ao contrário, muitas vezes mais confundem do que esclarecem. Aliás, é realmente difícil compreender, bem como decifrar os “enigmas” de nossas “Esfinges Políticas”.
Daí por que parodiar a referida lenda, com certeza, ajudará a desmistificar os “enigmas vermelhos”. Mas que “enigmas” são esses?
A sua gênese provavelmente esteja na desilusão da sociedade para com os sucessivos governos realizados pelos partidos de esquerda no Brasil. Isso é visível, em especial com a agremiação PT, que nas ruas hoje o nome é sinonímia de venalidade (*), lodaçal, abandalhação etc.. Essa insatisfação é tão grande que cresce o número de pessoas – cerca de 48% dos brasileiros – que desejam uma intervenção militar no país, como forma de se colocar ordem na casa, o que em muito vem preocupando o governo federal.
Esse desejo intervencionista ficou ainda mais patente na última mega passeata ocorrida, haja vista os momentos críticos que atravessamos, com a economia fragilizada, mentiras arquitetadas, escândalos escabrosos de corrupção diários, delações, provas, investigações, prisões e um país dividido eleitoralmente. E, para piorar o quadro, o envolvimento do partido de governo e seus aliados em todas essas bartardias vêm alimentando as desconfianças e descréditos da sociedade no governo, agravando ainda mais a crise.
Conclusão, manifestações em todo o país: “Fora PT, e leve a Dilma com você”; “Dilma, vá prá CUba que pariu”, etc.. Sem credibilidade e vendo seu projeto hegemônico em ruínas, a “Esfinge Vermelho-Palaciana”, rapidamente, por seus ministros trotskismistas (doutrina marxista baseada nos escritos do político e revolucionário ucraniano Leon Trótski), lançou seus enigmas para conter a revoltada sociedade brasileira: “Pacote Anti-Corrupção”; concretização do “Imposto sobre Grandes Fortunas” e “Reforma Política”. Lembrando aos leitores que, como na lenda de Jocasta e Édipo, se não decifrarmos o enigma petista estaremos mortos para sempre.
Ante a brevidade que o tema requer, nos ocuparemos apenas com a “Reforma Política”, tema que, pela sua importância para a nação e massificação por parte do governo federal sugere, além de cautela consulta ao “Oráculo Fernando Gabeira”, escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro (1998-2010), que fez a seguinte contundente previsão, em seu site pessoal e no jornal “O Estado de São Paulo”: “O discurso do governo (leia-se PT) é 80% mentira e 20% malandragem”.
 Ei! Psiu! Se liga nessa dica do “oráculo-gabeiramavel”: não se pode definir como virtude a matança dos próprios concidadãos, a traição a nação e a demonstração de falta de lealdade, de ideal moral: essas práticas, meus amigos, podem até franquear poder ao governo, nunca a glória. Eis o nosso grande desafio: qual é o pano de fundo da tão querida reforma política? O que pretende o governo federal e seus aliados com ela? O que realmente está em jogo nesse no instrumento reformador?
 É isso que precisamos decifrar, sob pena de ver nossa “esfinge governamental” assassinar para sempre a solapada democracia. Diante da previsão do oráculo já se pode adiantar que temas como redução de ministérios, redução de membros da Câmara de Deputados e Senado Federal, redução de benefícios parlamentares, redução da carga tributária, redução do fundo partidário, fim do financiamento público de campanha, fim do sistema de urnas eletrônicas que possibilita a instalação de softwares para programas fraudados (o “Inserator CPT”) e meritocracia passam ao largo da reforma política pretendida pelo PT e aliados. Aliás, com o governo e o PT acuados pela crise política e pelas revelações da Operação Lava-Jato, o PMDB, malandramente, tomou a dianteira e apresentou o seu projeto de reforma política que contraria as pretensões de seus parceiros de governo. Entre as bandeiras estão o fim da reeleição presidencial, bem como das eleições majoritárias e também propõe a alteração, mas não extingue, das doações de campanhas por empresas.
 Bom, vamos encurtar o desvendamento do enigma. O que o PT realmente quer, dentre suas bandeiras reformista, é a convocação de um “plebiscito” para implementação de sua proposta de reforma política, com o “engodo” (lembre das previsões do oráculo) de estar delegando aos eleitores brasileiros o poder de definir os rumos da reforma política. Em sentido contrário, os dirigentes da Câmara e do Senado preferem que os eleitores participem da reforma por meio de um “referendo”.
 Plebiscito e referendo são consultas ao povo para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta, e o referendo é convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta. Amigos, um ou outro instrumento não funciona com um povo analfabeto. Isso é engodo, um golpe a nossa fragilizada democracia. Um povo mal educado, um grande rebanho de gados alienados para decidir o futuro da nação? O oráculo disse que 80% do que o governo fala ou promete é mentira e os outros 20% é malandragem. E qual é a malandragem aqui?
 O fortalecimento dos conselhos populares e dos movimentos sociais por meio do Decreto nº 8.243/2014, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). O engodo é bem sedutor, a nossa “esfinge palaciana” alega que com esses “truculentos-democráticos” conselhos e movimentos – sindicatos, ONGs, associações variadas e movimentos sociais de rua (CUT, UNE, MST, FUP, etc.) – irá definitivamente “fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas”. Isso é uma mistura de mentira com malandragem, ou no mínimo uma porta escancarada para se golpear mortalmente nossa democracia.
 Um decreto publicado em silêncio com o rótulo de “Política Nacional de Participação Social”, inserida em um tal “Sistema Nacional de Participação Nacional”. Bonito, pomposo, porém o “enigma” não é tão simples e democrático quanto parece, a questão vai muito além da inconstitucionalidade do estabelecimento de um Sistema de Gestão Pública impulsionado por decisões tomadas por truculentos movimentos sociais como CUT, UNE, MST, FUP e tantos outros, pelo menos é o que o texto do decreto faz parecer.
 O grande perigo, ou seja, o engodo desse decreto presidencial é a possibilidade de que seja instituída uma nova Assembleia Constituinte, assim como ocorreu na Venezuela, com base na exclusiva vontade desses truculentos movimentos sociais que sempre estiveram concentrados na ideia fixa de promover uma ruptura do atual sistema democrático, com o nítido interesse de rasgar a Constituição Federal de 1988 para estabelecer definitivamente no Brasil um novo sistema político ao molde bolivariano. Decifrado o enigma da “reforma política”.
 Resume Aldous Leonard Huxley, litteris:  “A DEMOCRACIA PERMITE QUE CRIATURAS ABOMINÁVEIS CONQUISTEM O PODER”.
o enigma da estrela vermelha
QUE as mãos  poderosas do eterno JEOVÁ-RAFAH salvem o BRASIL DO CAOS !!!
Gerson Paulo é SUBOFICIAL da Aeronáutica e Mestre em Direito.
Esse material foi recebido por e-mail e publicado inicialmente em Partido Militar – RJ – Revista Sociedade Militar.
(*) Nota do editor: Sinonímia de venalidade =  Sinônimo de corruptível.


Original/Completo em http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2016/01/militar-da-aeronautica-diz-que-governo-prepara-grande-engodo.html

fonte:  http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2016/01/militar-da-aeronautica-diz-que-governo-prepara-grande-engodo.html

BEM VINDOS AO COMUNISMO: Propaganda do PT trata o povo como escravo

Ja estão tratando o povo como escravos, alertas foram dados sobre o comunismo escravocrata do PT. 


Nesta terça-feira, último dia de carnaval, o PT mostrou que deve tomado muitas nos dias de folia, pois perdeu totalmente a vergonha na cara em um comercial de um minuto, onde deixaram a entender que o povo brasileiro devia “começar trabalhando”.
Ei, monstros, quem disse que o povo não trabalha? Ao contrário: o povo está perdendo empregos porque o PT escolheu afugentar investidores em nome de seu projeto sádico de poder. O povo brasileiro queria trabalhar muito mais do que está conseguindo. O povo não é escravo do PT, e sabe quando deve trabalhar. Dizer “vá trabalhar” ao povo brasileiro é ofendê-lo.
Este partido deplorável tem um histórico de vagabundagem e mamação nas tetas do estado. Raramente vemos essa gente trabalhando de verdade. Que tenham a cara de pau de sugerir que o povo “deveria trabalhar mais” é sinal de que decididamente se transformaram em um partido inimigo dos trabalhadores.
O truquezinho de “vamos deixar de lado o pessimismo” é outro tapa na cara do povo, pois essa mesma conversinha foi utilizada pelo partido na campanha de 2014 – lembrem-se do Pessimildo – para iludir as pessoas. E agora nós vemos que os “pessimistas” estavam avisando a população, enquanto o PT buscava iludi-la. A conta chegou, monstros petistas!
Como diz Josias de Souza:
O comercial do PT demonstra que o insucesso subiu à cabeça dos seus dirigentes. A impostura é evidente. Uma legenda que, engolfada pelo caos e por escândalos, depois de 13 anos em que o país foi saqueado pelos esquemas que o acompanham no poder, consegue pedir à nação para “deixar de lado o pessimismo” ou é uma agremiação de cínicos ou de lunáticos.
Só uma coisinha: não foi “insucesso”. O PT foi extremamente competente ao destruir intencionalmente nossa economia. Agora querem inovar e se manter no poder a partir do discurso de sadismo e humilhação dos brasileiros. Vamos ver no que dá. Se o povo perceber a dor do tamanho tapa na cara que tomara do partido, eles caem.


Veja o vídeo da provocação:

fonte: http://lucianoayan.com/2016/02/10/propaganda-do-pt-trata-o-povo-como-escravo/


E DEPOIS DO CARNAVAL A CENSURA..

FOICEBOOK CENSURA A FANPAGE DA OCC -12 HORAS FORA DO AR, EM TEMPOS DE DITADURA COMUNISTA É ASSIM.




FOICEBOOK CENSURA A FANPAGE DA OCC MAIS DE 12 HORAS FORA DO AR, EM TEMPOS DE DITADURA COMUNISTA É ASSIM.

A censura do foicebook com as paginas de combate a corrupção ataca novamente a fanpage da OCC -Organziação de Combate à corrupção, em suma a pagina estará fora do ar por mais de 12 horas,
vejam o link.
https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/

As verdades nos tempos da DITADURA COMUNISTA DO PT E SEUS ASSECLAS NÃO PODEM SER DITAS E MOSTRADAS.



https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/


Não se pode informar as demais páginas  sobre a censura.vejam.






EM TEMPOS DE DITADURA É ASSIM




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Argentina denuncia ex-ministro por corrupção na Petrobras


Ex-ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido: político está sendo investigado por negócios com a Petrobras

O Ministério Público argentino denunciou nesta quarta-feira, 10, um ex-ministro suspeito de pagar propina para que uma empresa da Petrobras Argentina fosse vendida em 2007 a uma companhia alinhada ao kirchnerismo, em um desdobramento internacional da apuração da Operação Lava Jato.
A acusação contra Julio de Vido, titular da pasta de Planejamento no governo deCristina Kirchner (2007-2015), partiu de declarações do delator e ex-diretor da multinacional brasileira Nestor Cerveró à Procuradoria-Geral da República.
Antes de acertar sua delação premiada, ele relatou ter recebido US$ 300 mil em suborno para que a empresa de transmissão elétrica Transener, pertencente então à Petrobras Argentina, fosse vendida à Electroingeniería, ligada ao governo de Cristina. Ela estava a ponto de ser negociada por US$ 54 milhões com um fundo americano, segundo Cerveró.
Segundo o jornal Clarín e o portal Infobae, a medida do promotor argentino Gerardo Pollicita atende à solicitação da deputada Elisa Carrió, que acusou no dia 19 de janeiro o ex-ministro por possível delito de corrupção no esquema investigado pela Lava Jato e pediu uma investigação binacional.
A parlamentar, aliada do presidente Mauricio Macri e porta-voz de algumas das principais acusações de corrupção no governo de Cristina, envolveu também um ex-ministro de Carlos Menem (1989-1999), Roberto Dromi.
Pollicita solicitou ao juiz Sebastián Ramos que reúna provas, incluindo o pedido de acesso às declarações de Cerveró e do lobista Fernando Baiano, que se referiu a uma propina no mesmo valor. O promotor pede que a Justiça formalize o indiciamento do ex-ministro, que hoje goza de imunidade parlamentar como deputado federal.
Em janeiro, De Vido negou as acusações pelo Twitter. "O que fizemos foi cumprir as leis nacionais e evitar a integração de um monopólio e o abuso de poder pela Petrobras", escreveu.
Pollicita ficou conhecido no ano passado por levar adiante a denúncia do promotor Alberto Nisman contra ex-presidente Cristina, acusada de proteger iranianos suspeitos de praticar o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia) em 1994, que matou 85.
Nisman sustentava ter gravações que provavam um pacto comercial entre Argentina e Irã para evitar a condenação dos suspeitos. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça quatro dias depois de fazer a denúncia e na véspera de detalhá-la no Congresso. Sua acusação foi arquivada em maio.
fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/argentina-investigara-ministro-de-cristina-por-corrupcao-em-caso-petrobras

TIM deve demitir 1.000 até março no Brasil, dizem fontes

Loja da TIM: segundo fontes, empresa deve cortar cerca de 1.000 postos de trabalho até o fim de março

Tim Participações pretende eliminar cerca de 8 por cento de sua força de trabalho da unidade brasileira em um primeiro passo para reduzir custos e melhorar a eficiência, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.
A redução de pessoal na Tim envolveria cerca de 1.000 trabalhadores de tempo integral, disseram as pessoas que pediram para não ser identificadas porque a informação não é pública. Os cortes devem ocorrer até o final de março, disse uma das pessoas. 
A Telecom Italia pretende anunciar os detalhes das reduções de custos aos sindicatos até 16 de fevereiro. O plano também inclui a criação de uma unidade de negócios para 180 lojas da Tim, que empregam cerca de 2.000, disse a pessoa.
A reorganização da unidade brasileira será discutida pelo conselho da Telecom Italia em 15 de fevereiro, quando a empresa também analisará os dados financeiros de 2015 e o novo plano de negócios, disseram as pessoas. 
A Tim também está avaliando a terceirização parcial de seus call centers, que empregam 5.000 trabalhadores, disseram as pessoas. Um porta-voz da Telecom Italia se recusou a comentar.
A Tim tem cerca de 13.000 trabalhadores no Brasil, incluindo a equipe de call center. A empresa registrou no ano passado vendas de R$ 17,1 bilhões de reais (US$ 4,4 bilhões).
Em outubro, a LetterOne, empresa de investimentos de Mikhail Fridman, concordou em iniciar negociações com a Oi para injetar até US$ 4 bilhões na empresa para ajudar em uma fusão com a Tim.
A empresa resultante de uma fusão de Tim e Oi teria uma participação de mercado de cerca de 44 por cento no Brasil, de acordo com dados da Anatel. Os concorrentes incluem a Telefônica e a Claro.

fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/tim-deve-demitir-ate-1-000-pessoas-no-brasil-dizem-fontes

Lojas de eletrodomésticos sofrem o maior tombo da década


                        Loja da Casas Bahia em São Paulo: modelo em xeque no mundo

São Paulo — A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do país, anunciou no início de janeiro a troca de seu presidente. Até aí, coisa da vida: em momentos de crise, é até esperado que acionistas troquem o comando, na esperança de que um chacoalhão melhore os resultados.
Mas o que está acontecendo na Máquina de Vendas é tudo, menos normal — essa, afinal, é a sexta troca de presidente em menos de dois anos. Criada em 2010, com a união da rede mineira Ricardo Eletro com a baiana Insinuante, a empresa nasceu para se tornar uma amea­ça concreta à arquilíder Via Varejo, que reúne as marcas Casas Bahia e Ponto Frio.
Mas nada — nada mesmo — saiu como o planejado e, em 2014, os sócios concluíram que a solução seria afastar Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, da presidência do grupo.
Além dos maus resultados, pesava contra ele uma condenação, em 2011, por pagar propina a um fiscal da Receita — ele foi absolvido em agosto após um recurso ser julgado. Mas, depois da troca, tudo piorou em vez de melhorar. O prejuízo aumentou, a dívida chegou perto de 1,5 bilhão de reais, e a cadeira mais quente do varejo brasileiro teve mais três trocas de presidente.
Há sete meses, a Máquina de Vendas contratou o consultor Enéas Pestana, ex-presidente do Pão de Açúcar, para dar um jeito na rede. Mas Pestana pulou fora em janeiro, e Nunes volta ao comando com a missão de evitar um cenário extremo — em que a Máquina de Vendas se prove inviável e se dissolva novamente em vários pedaços.
Nos seis anos do grupo, bancos e fornecedores dizem que a empresa só deu lucro em um ano — em 2015, perdeu estimados 80 milhões de reais. Embora bem mais dramática do que a de seus concorrentes, a situação da Máquina de Vendas retrata um setor que aproveitou como poucos a forte expansão de consumo da última década e que agora sofre como nenhum outro.
As três maiores varejistas do país — Via Varejo, Magazine Luiza e Máquina de Vendas — venderam no ano passado 6 bilhões de reais menos do que em 2014. Isso equivale, na prática, a 4 milhões de aspiradores de pó, 1,4 milhão de aparelhos de televisão, 800 000 lavadoras de roupa, 1,2 milhão de sofás e 200 000 fogões. Foi o pior ano do varejo na década, voltando aos volumes de quatro anos atrás.
A mineira Eletrosom e a capixaba Dadalto, ambas redes regionais de peso, sucumbiram às dívidas e tiveram de pedir recuperação judicial no fim do ano passado. Com a acelerada queda nas vendas, os donos da gaúcha Lojas Colombo demitiram o presidente em 2015.
A vida não está fácil para nenhum segmento do varejo, é verdade — mas a retração no segmento de móveis e eletro foi a mais severa, com queda de 14% nas vendas. Após um tombo de 84% no preço de suas ações em 12 meses, a Via Varejo vale na bolsa menos do que o dinheiro que tem em caixa. É como se as lojas e os estoques não valessem nada.
Já o Magazine Luiza tem 10% do valor de mercado da época de sua oferta de ações, em 2011 — pouco mais de 280 milhões de reais. O cenário de desemprego, inflação e inadimplência em alta seria dramático em qualquer situação — e está sendo para qualquer setor da economia que depende do mercado interno. A venda de carros, por exemplo, caiu 25% de um ano para cá.
Mas a crise pegou parte das varejistas com estruturas inchadas e no meio de uma transição de modelo de negócios: o crescimento das vendas na internet, como se sabe, é um desafio à perenidade de redes de lojas “físicas”.
Nos últimos cinco anos, as vendas de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis aumentaram num ritmo muito mais acelerado do que a economia ou a renda — um salto de 56% nas vendas, ou 50 bilhões de reais, enquanto a economia brasileira viveu anos de pibinho.
O crédito fácil impulsionou o consumo, e as varejistas saíram comprando os concorrentes pequenos para ganhar escala, reduzir preços e despesas com ganhos de sinergia. Nesse processo, a crise pegou algumas cheias de dívidas (caso da Máquina de Vendas e do Magazine Luiza), outras com estoques cheios e dificuldade de gestão das marcas sob o mesmo grupo (caso da Via Varejo). 
Quando o crédito crescia, as vendas de bens duráveis subiam muito mais do que as de outros segmentos do comércio. Quando o crédito seca, acontece o inverso. E, na atual situação brasileira, ninguém consegue imaginar quando o financiamento voltará aos padrões anteriores. O jeito, então, tem sido reduzir preços, cortar custos e repensar a cara das lojas.
A Via Varejo apertou a negociação com fornecedores graças à escala da rede e às dificuldades de pagamento de varejistas menores — em algumas categorias de eletrodomésticos, o preço nas lojas caiu 10%.
Também aumentou, em áreas que considera mais importantes, o volume de produtos e serviços — a rede abriu lojas dedicadas à venda de celulares e tablets e passou a vender planos pós-pagos (antes só vendia os pré-pagos) e começou a fazer móveis planejados.
No fim do ano, o Magazine Luiza contratou a consultoria McKinsey para identificar — cidade a cidade, bairro a bairro — a participação de mercado potencial da rede e aumentar ou diminuir o número de lojas em cada região. Fechou contrato com a financeira Losango para dar crédito aos clientes de maior risco, que estavam sendo vetados por sua financeira, a Luizacred.
Nos últimos dois anos, a rede foi agressiva em publicidade e marketing, com opatrocínio na transmissão da Copa do Mundo, em 2014, e do Campeonato Brasileiro de Futebol, em 2015 (mas não vai repetir a estratégia neste ano). Como todos sabem que a crise não vai embora tão cedo, está em curso uma batalha para ganhar eficiência.
A Via Varejo fechou 31 lojas no ano passado, converteu bandeiras do Ponto Frio em Casas Bahia (que vende mais) e demitiu mais de 11 000 funcionários, 15% do total. Na Máquina de Vendas, o sistema de negociação com fornecedores só tinha sido unificado para as redes Ricardo Eletro e Insinuante, e em janeiro, as outras três redes estão sendo integradas para que o grupo — finalmente — tenha ganhos de escala.
O estoque foi reduzido de 70 para 55 dias. O Magazine Luiza contratou a consultoria Galeazzi para reduzir despesas a partir deste ano — está renegociando mais de 300 contratos de aluguel de lojas e centros de distribuição. Também deve transformar mais de 2 000 funcionários que trabalham no caixa em vendedores.
“Não há corte de custos que compense uma queda de vendas de 10%. Por isso trabalhamos para ganhar eficiência e mercado”, diz Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza.
No fim do ano, o Magazine antecipou a negociação com a seguradora Cardiff para a venda de seguros nas lojas, recebendo um pagamento de 330 milhões de reais — assim diminui o endividamento, que vinha pressionando as ações em bolsa. Também para aliviar a pressão de caixa a Máquina de Vendas contratou a assessoria financeira G5 e quer emitir debêntures até maio.

Pressão na líder

Nesse cenário, nenhuma rede tem sido mais cobrada do que a Via Varejo. A empresa, afinal, é líder e, além disso, sua dívida é menor do que a quantidade de dinheiro que tem em caixa. A empresa poderia aproveitar a crise para deixar as concorrentes ainda mais para trás. Mas não é o que está acontecendo.
Em dois anos, sua participação de mercado foi de 30% para 31%, segundo a consultoria Euromonitor, enquanto a do Magazine Luiza aumentou de 8% para 11%. A Via Varejo sofre por um vaivém de gestão. Nos últimos dois anos e meio, a empresa teve pelo menos sete trocas em postos estratégicos, como presidência e diretoria financeira.
Também ficou mais acanhada na estratégia de marketing, cedendo espaço para a concorrência. O ex-dono da Casas Bahia e hoje acionista da Via Varejo (com 27% de participação), Michael Klein, tem reclamado.
Para ele, a rede deveria aproveitar o poder de barganha para espremer fornecedores e baixar preços ainda mais, aumentar a publicidade e ter uma diretoria mais próxima do dia a dia das lojas — que, segundo tem dito a amigos, estão com vendedores desanimados e até iluminação pouco atraente.
Por e-mail, a Via Varejo disse que as medidas tomadas já começaram a fazer efeito e, “no quarto trimestre, verificou uma tendência de retomada de participação de mercado.” Os resultados serão divulgados em fevereiro. Klein e a Máquina de Vendas não deram entrevista.
A crise pode ter um efeito benéfico: forçar as varejistas brasileiras a antecipar mudanças necessárias.
As companhias já começaram suas iniciativas na internet, mas que ainda são consideradas tímidas. “Com o mercado em franca expansão, as lojas pouco mudaram em 20 anos. Agora a dependência do crédito e o crescimento da internet se tornam problemas agudos”, diz Eugênio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria de varejo.
Na Via Varejo, por exemplo, os clientes podem comprar pela internet e retirar o produto em qualquer loja da rede — assim podem conferi-lo e economizar o tempo de entrega em casa.
O problema é que a venda online fica a cargo de outra empresa, a Cnova, da qual a Via Varejo é apenas acionista minoritária e o Grupo Pão de Açúcar, que controla ambas, tem participação acionária maior — o que já gerou reclamações dos minoritários da Via Varejo, que julgaram estar sendo prejudicados pelos preços baixos da Cnova.
As vendas pela internet respondem por 22% do faturamento do Magazine Luiza e a empresa vai abrir neste ano seu site para que milhares de pequenos varejistas ofereçam seus produtos. A meta de Trajano é disponibilizar 500 000 itens em dois anos, dez vezes o volume atual. A Máquina de Vendas também começou a fechar parcerias com outras lojas para venda em seu site, o que também é feito pela Cnova.
No mundo todo, varejistas tradicionais estão sendo obrigadas a repensar seus negócios. A Circuit City, que chegou a ser a maior rede de eletrônicos dos Estados Unidos, foi à falência em 2009, quando fracassou na tentativa de encontrar um sócio investidor. A Radio Shack quebrou no ano passado, com mais de 4 000 lojas e tradição de 94 anos no varejo americano.
As francesas Duty e Fnac, maiores redes de eletrônicos do país, anunciaram uma fusão em novembro para ganhar escala e negociar preços melhores com fornecedores. A americana Best Buy encolheu até encontrar um caminho que, por enquanto, está trazendo os clientes de volta — a prestação de serviços nas lojas.
A Best Buy virou especialista em automatização de casas e seus vendedores passam boa parte do tempo ensinando o consumidor a usar o que comprou. Lá, sobreviver à base do “quer pagar quanto” é coisa do passado. Logo será assim aqui também.
fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1106/noticias/lojas-de-eletrodomesticos-sofrem-o-maior-tombo-da-decada