quarta-feira, 1 de junho de 2016

Venezuela e Ditadura Bolivariana adorada pela esquerda brasileira: Maduro manda processar a cúpula parlamentar venezuelana

Decisão é consequência do anúncio de que a OEA ativará sua Carta Democrática contra o país sul-americano
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que impetrará nesta quarta-feira um mandado de segurança no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) contra a direção da Assembleia Nacional, acusando-a de crimes de usurpação de funções e traição à pátria.
Maduro fez o anúncio nesta terça-feira, durante um comício ao final de uma marcha de transportistas (taxistas, motoristas de ônibus e motociclistas, entre outros) organizada em Caracas pelo Governo, “em apoio à revolução e contra a ingerência da OEA”, como dizia o lema divulgado durante a transmissão do ato pela mídia oficial. O slogan fazia alusão à convocação, feita horas antes pelo secretário-geral da Organização de Estados Americanos(OEA), o uruguaio Luis Almagro, de uma reunião do Conselho Permanente desse organismo para estudar se a situação na Venezuela configura uma ruptura da linha constitucional segundo os termos previstos na Carta Democrática Interamericana de 2001.
Apesar de o próprio Maduro ter antecipado que só comentaria a iniciativa de Almagro em seu programa semanal das terças-feiras à noite, sucumbiu à tentação de reagir no calor dos acontecimentos, e de maneira muito explícita: mandou Almagro “enfiar a carta democrática onde lhe couber”, sob os gritos de seus seguidores diante do Palácio Presidencial de Miraflores, no centro da capital venezuelana.
No que também aparenta ser uma represália pela evocação da Carta Democrática, Maduro ordenou iniciar um “julgamento histórico” da cúpula do Parlamento, dominado pela oposição. O mandatário citou a sua prerrogativa constitucional de conduzir a política externa, acusando o presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, e seus colegas da mesa diretora de usurparem suas funções.
Ramos Allup vem solicitando o direito de palavra perante o Conselho Permanente da OEA para falar da crise política no seu país. Uma delegação formada por seis deputados da oposição se reuniu no final de abril com Almagro em Washington. Segundo Maduro, todas essas gestões representam uma tentativa de promover uma intervenção estrangeira na Venezuela, o que, no seu entender, representa uma “traição à pátria”.
O presidente venezuelano instruiu a Procuradoria Geral (advocacia do Estado) e a Chancelaria a impetrarem o mandado de segurança ainda nesta quarta-feira, dando início a um processo que, espera-se, levará a um julgamento público.
Já em 5 de maio, a bancada chavista na Assembleia Nacional havia promovido uma resolução para pedir uma investigação sobre a reunião dos deputados da oposição com Almagro. Na ocasião, o próprio secretário-geral da OEA emitiu fortes declarações em Washington defendendo o direto dos parlamentares de se reunirem com ele.
É tido como certo que o pedido do Governo será acatado pelo TSJ, controlado por Maduro com rédea curta. Desde que o início da atual legislatura, no começo deste ano, com a oposição dominando mais de dois terços da Assembleia, o Governo vem utilizando sucessivas decisões do tribunal superior como ferramentas para ignorar decisões parlamentares.
Maduro não explicou o alcance do mandado de segurança. Diversas fontes temem que se trate de uma tentativa de suspender os deputados oposicionistas, como primeiro passo para enfraquecer ou dissolver o Poder Legislativo.
Também nesta terça-feira, Ramos Allup denunciou na sua conta no Twitter que, nos bastidores do TSJ, já se prepara uma sentença que impediria a realização de um referendo revogatório contra Maduro neste ano, como quer a oposição e conforme prevê a Constituição.


fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/31/internacional/1464729437_207187.html

 http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1772378-assembleia-nacional-sumira-em-breve-na-venezuela-diz-nicolas-maduro.shtml

terça-feira, 31 de maio de 2016

A Justiça e os decaídos por Sérgio Moro

A Justiça e os decaídos

POR SERGIO MORO*
31/05/2016, 11h36 2

                              Sérgio Moro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Tommaso Buscetta é provalmente o mais notório criminoso que, preso, resolveu colaborar com a Justiça. Um detalhe muitas vezes esquecido é que ele foi preso no Brasil, onde havia se refugiado após mais uma das famosas guerras mafiosas na Sicília. No Brasil, continuou a desenvolver suas atividades criminosas através do tráfico de drogas para a Europa. Por seu poder no Novo e no Velho Mundo, era chamado de “o senhor de dois mundos”.

Após sua extradição para Itália, o célebre magistrado italiano Giovanni Falcone logrou convencê-lo a se tornar um colaborador da Justiça. Suas revelações foram fundamentais para basear, com provas de corroboração, a acusação e a condenação, pela primeira vez, de chefes da Cosa Nostra siciliana. No famoso maxiprocesso, com sentença prolatada em 16/12/1987, trezentos e quarenta e quatro mafiosos foram condenados, entre eles membros da cúpula criminosa e o poderoso chefão Salvatore Riina, que, pela violência de seus métodos, havia ganho o apelido de “a besta”. Para ilustrar a importância das informações de Tommaso Buscetta, os magistrados italianos admitiram que, até então, sequer conheciam o verdadeiro nome da organização criminosa. Chamavam-na de Máfia, enquanto os próprios criminosos a denominavam, entre si, de Cosa Nostra.

Sammy “Bull” Gravano era o braço direito de John Gotti, chefe da Família Gambino, uma das quais dominava o crime organizado em Nova York até os anos oitenta. John Gotti foi processado criminalmente diversas vezes, mas sempre foi absolvido, obtendo, em decorrência, o apelido, na imprensa, de “Don Teflon”, no sentido de que nenhuma acusação “grudava” nele. Porém, através de uma escuta ambiental instalada em seu local de negócios e da colaboração de seu braço direito, foi finalmente condenado à prisão perpétua nas Cortes Federais norte-americanas, o que levou ao desmantelamento do grupo criminoso que comandava.

Mario Chiesa era um político de médio escalão, responsável pela direção de um instituto público e filantrópico em Milão. Foi preso em flagrante, em 17/02/1992, por extorsão de um empresário italiano. Cerca de um mês depois, resolveu confessar e colaborar com o Ministério Público Italiano. Sua prisão e colaboração constituem o ponto de partida da famosa Operação Mãos Limpas, que revelou, progressivamente, a existência de um esquema de corrupção sistêmica que alimentava, em detrimento dos cofres públicos, a riqueza de agentes públicos e políticos e o financiamento criminoso de partidos políticos na Segunda República italiana.

Nenhum desses três indivíduos foi preso ou processado para se obter confissão ou colaboração. Foram presos porque faziam do crime a sua profissão. Tommaso Buscetta foi preso pois era um mafioso e traficante. Sammy Bull Gravano, um mafioso e homicida. Mario Chiesa, um agente político envolvido em um esquema de corrupção sistêmica, no qual a prática do crime de corrupção ou de extorsão havia se transformado na regra do jogo.

Presos na forma da lei, as suas colaborações foram essenciais para o desenvolvimento de casos criminais que alteraram histórias de impunidade dos crimes de poderosos nos seus respectivos países.
Pode-se imaginar como a história seria diferente se não tivessem colaborado ou se, mesmo querendo colaborar, tivessem sido impedidos por uma regra legal que proibisse que criminosos presos na forma da lei pudessem confessar os seus crimes e colaborar com a Justiça.

É certo que a sua colaboração interessava aos agentes da lei e a própria sociedade, vitimada por grupos criminosos organizados. Essa é, aliás, a essência da colaboração premiada. Por vezes, somente podem servir como testemunhas de crimes os próprios criminosos, então uma técnica de investigação imemorial é utilizar um criminoso contra seus pares. Como já decidiu a Suprema Corte norte-americana, “a sociedade não pode dar-se ao luxo de jogar fora a prova produzida pelos decaídos, ciumentos e dissidentes daqueles que vivem da violação da lei” (On Lee v. US, 1952).

Mas é igualmente certo que os três criminosos não resolveram colaborar com a Justiça por sincero arrependimento. O que os motivou foi uma estratégia de defesa. Compreenderam que a colaboração era o melhor meio de defesa e que, somente através dela, lograriam obter da Justiça um tratamento menos severo, poupando-os de longos anos de prisão.

A colaboração premiada deve ser vista por essas duas perspectivas. De um lado, é um importante meio de investigação. Doutro, um meio de defesa para criminosos contra os quais a Justiça reuniu provas categóricas.

Preocupa a proposição de projetos de lei que, sem reflexão, buscam proibir que criminosos presos, cautelar ou definitivamente, possam confessar seus crimes e colaborar com a Justiça. A experiência histórica não recomenda essa vedação, salvo em benefício de organizações criminosas. Não há dúvida de que o êxito da Justiça contra elas depende, em muitos casos, da traição entre criminosos, ou seja, do rompimento da reprovável regra do silêncio. Além disso, parece bastante difícil justificar a consistência de vedação da espécie com a garantia da ampla defesa prevista em nossa Constituição e que constitui uma conquista em qualquer Estado de Direito. Solto, pode confessar e colaborar. Preso, quando a necessidade do direito de defesa é ainda maior, não. Nada mais estranho. Acima de tudo, proposições da espécie parecem fundadas em estereótipos equivocados em relação ao que acontece na prática, pois muitos criminosos, mesmo em liberdade, decidem, como melhor estratégia da defesa, colaborar, não havendo relação necessária entre prisão e colaboração.

Na assim denominada Operação Lava Jato, considerando os casos já julgados, é possível afirmar que foi identificado um quadro de corrupção sistêmica, no qual o pagamento de propina tornou-se regra na relação entre o público e o privado. No contexto, importante aproveitar a oportunidade das revelações e da consequente indignação popular para iniciar um ciclo virtuoso, com aprovação de leis que incrementem a eficiência da Justiça e a transparência e a integridade dos contratos públicos, como as chamadas dez medidas contra a corrupção apresentadas pelo Ministério Público ou outras a serem apresentadas pelo novo Governo. Leis que visem limitar a ação da Justiça ou restringir o direito de defesa, a fim de atender interesses especiais, não se enquadram nessa categoria.

Sergio Fernando Moro, Juiz Federal*


fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-justica-e-os-decaidos/

GOLPE É FAZER UM POVO ACREDITAR QUE SAIU DA POBREZA, ISSO É ESTUPRO COLETIVO, O LULA E O PT FIZERAM ISSO COM O POVO BRASILEIRO.


O INIMIGO NUMERO UM DO BRASIL: LULA O CHEFÃO DA CORRUPÇÃO





DELATOR APENAS CONFIRMA AQUILO QUE O BRAISL SABE,MAS CLARO QUE LULA SABIA. LULA SABIA DAS PROPINAS. DELATOR ENTREGA TUDO À JUSTIÇA EM DETALHES E CONFIRMA A TESE DA OPERAÇÃO LAVA JATO.



A delação premiada do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobrás e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão - primeiro grande escândalo da era PT no governo federal. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Dirceu e Corrêa foram condenados no mensalão, em 2012, em processo final no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram presos em 2013 e acabaram novamente detidos e condenados no escândalo da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro aplicou a Dirceu a mais longeva pena, nesses dois anos de operação: 23 anos de reclusão.
Corrêa relata as reuniões em que participava do Conselho Político criado por pelo ex-presidente da República, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada".
Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o Petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras.”
Corrêa afirmou que nos encontros com Lula e seus ministro do "Conselhão" os presidentes ou líderes dos partidos da base aliada "faziam queixas relacionadas às dificuldades que estavam tendo junto aos dirigentes indicados para os cargos federais do governo, os quais não estavam se empenhando em atender às reivindicações dos parlamentares".
"O presidente Lula encarregava o ministro José Dirceu de fazer as cobranças sobre os dirigentes para que atendessem, com mais presteza às solicitações dos partidos". disse. "Em alguns setores as reivindicações eram de arrecadação de propina e, em outros, de interesses políticos, visando o favorecimento dos estados e municípios dos parlamentares", continuou Corrêa em seu depoimento.
Cassado em 2006 na Câmara dos Deputados, a quarentena imposta a Corrêa pela cassação terminou no ano em que foi deflagrada a Lava Jato. Depois de condenado e preso em 2013, o delator cumpria pena em regime semiaberto, em Pernambuco, quando foi detido pela Lava Jato, em abril de 2015 - alvo da 11ª etapa denominada "A Origem".
Para o juiz Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Lava Jato "a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública".
"(Corrêa) é recorrente em escândalos políticos criminais e traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou", escreveu Moro. "Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito."
Outros alvos da Procuradoria no escândalo mensalão estão no radar da Lava Jato. Entre eles o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira e o publicitário Marcos Valério. Do site Diário do Poder


FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/lula-sabia-das-propinas-delator-entrega.html


                                                   LAGRIMAS DE CROCODILO


COMUNISTAS, SOCIALITAS EM BAIXA NA UNIÃO EUROPEIA AFRONTAM O BRASIL. NÃO PRECISAMOS DE VOCÊS. FORA! FORA LIXO COMNUISTA! FORA COMUNISTAS!

Acabo de ler na Folha de S. Paulo, um jornal que conspira sem qualquer pudor contra o Brasil e a maioria dos brasileiros, dando destaque ao fato de que meia dúzia de deputados psicopatas da União Europeia pediram para embargar os negócios com o Mercosul alegando que o Brasil vive um regime de exceção.

Sem comentários. Trata-se de orquestração do movimento comunista internacional para tentar desgastar o Governo de Michel Temer que é legítimo e perfeitamente de acordo com a Constituição do Brasil. 

Mas isso é o de menos. Que rompam com o Mercosul, esta porcaria que só prejudica o Brasil. Está aí a deixa para que o chanceler José Serra encaminhe os trâmites para que o Brasil estabeleça acordo bilateral com os Estados Unidos. Se fossemos depender da Europa escravizada por meia dúzia de burocratas comunistas chefetes da União Européia, estaríamos na pior. 

Os Estados Unidos produzem tudo o que precisamos. Os Estados Unidos são autossuficientes em tudo e, além do mais, produzem com qualidade excepcional. Os Estados Unidos são imbatíveis. Sim, também produzem sobremesa de primeira qualidade. Portanto não precisamos de bolachinhas e brioches da União das Repúblicas Socialistas da Europa. Eles que fiquem comendo quibes com seus amigos islâmicos que já dominam boa parte do território europeu. Aqueles estilistas desvairados da França já estão criando a moda da burka. Em Londres, o premiê David Cameron deixou que a prefeitura dessa que é uma das principais cidades do mundo caísse nas mãos de um prefeito muçulmano. 

Enfim, a União das Repúblicas Socialistas da Europa é bananeira que já deu cacho há muito tempo. Que fiquem por lá os europeus sob o chicote da bandalha comunista da União Europeia que atualmente já legisla com poder sobre todos os países do bloco. Há muito que a soberania das nações europeias foi para o vinagre. Meia dúzia de burocratas pagos a peso de ouro é que mandam em toda a UE.

Eles agora querem fazer a mesma coisa aqui na América do Sul. Não conseguirão. Os vagabundos inclusive estão ajudando o tiranete assassino da Venezuela. E falam em cláusula democrática. Cínicos, vagabundos, picaretas, safados e mentirosos.

Vou iniciar aqui neste blog uma série de matérias para revelar aos brasileiros o que é a Europa, o que é a União Europeia. Não é à toa que até hoje a Europa é a maior vertente do antissemitismo. Não é estranho que tenha aberto suas fronteiras para a invasão árabe islâmica. Não é estranho que a Europa tenha produzido o fascismo, o nazismo. Atualmente é uma usina ideológica do neo-comunismo do século XXI, por meio de seus delirantes hipsters de academia. É lixo. É um lixão que contamina. Os brasileiros precisam ficar bem cientes do que estou apontando aqui e agora.

Estamos à mercê de um complô internacional que deseja impedir que a nossa Nação se livre do lixo comunista. O Presidente Michel Temer e o chanceler José Serra têm o dever de assumir a defesa da nossa Nação. Fechem as embaixadas da União Europeia. Expulsem esses diplomatas mentirosos e subservientes aos seus patrões da União Européia. Nós não precisamos dessa gentalha.


BUMLAI CONFESSA AO JUIZ SERGIO MORO QUE ASSINOU EMPRÉSTIMO FRAUDULENDO DE CERCA DE R$ 12 MILHÕES PARA O PT TEMENDO INVASÃO DE SUAS PROPRIEDADES por Aluizio Amorim

                               Bumlai abraça Lula em foto antiga apreendida pela polícia

O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai disse nesta segunda-feira ao juiz federal Sergio Moro que assinou um empréstimo fraudulento de cerca de 12 milhões de reais para o PT por medo de ser alvo de invasão de terras. Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai foi o avalista de um empréstimo fictício junto ao Banco Schahin usado para pagar despesas eleitorais de 2004 e para repassar dinheiro de uma suposta chantagem feita pelo empresário Ronan Maria Pinto, em Santo André (SP).
Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, o empresário integrou um esquema de corrupção envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10000. A transação só ocorreu após o pagamento de propina a dirigentes da Petrobras e ao PT. A exemplo do escândalo do mensalão, o pagamento de dinheiro sujo foi camuflado a partir da simulação de um empréstimo no valor de 12,17 milhões de reais do Banco Schahin, com a contratação indevida da Schahin pela Petrobras para operar o navio sonda Vitoria 10000 e na simulação do pagamento do suposto empréstimo com a entrega inexistente de embriões de gado.
"Eu cometi um grande erro. Levado pela minha situação à época, que era proprietário de 210 mil hectares de terra, tudo produtivo, o PT assumindo o governo federal, nós éramos um grande alvo para invasões. Não falei 'não' até por uma questão de receio, mas também achei que o empréstimo não ia sair", disse ele ao juiz Sergio Moro. Em depoimento à Polícia Federal, Bumlai já havia admitido que o empréstimo era fictício.
Segundo a versão apresentada pelo pecuarista, que é réu na Operação Lava Jato, o pedido para a consolidação do empréstimo partiu do então tesoureiro do PT Delúbio Soares, embora o tema tenha sido tratado também pelo ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e pelo lobista Fernando Baiano. "Quando eu cheguei no banco, o empréstimo já estava totalmente aprovado. Só precisava de um trouxa que nem eu para assinar e ficar responsável por ele", relatou Bumlai. No depoimento, o empresário, que enfrenta um tratamento de câncer, pediu que o juiz Sergio Moro seja "misericordioso" com ele em seu julgamento. Do site de Veja
FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/bumlai-confessa-ao-juiz-sergio-moro-que.html